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TÓPICO 1 Introdução
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As informações fornecidas pela vigilância epidemiológica têm como propósito orientar
técnica e permanentemente os responsáveis quanto a decisão e execução de ações de
controle de doenças e agravos. Para que esse objetivo seja alcançado, as informações
precisam ser atualizadas em relação à existência de agravos, à área de ocorrência, quando
está acontecendo, quais às pessoas acometidas e os fatores condicionantes. Essas
informações são também um importante instrumento para planejar, organizar, operacionalizar
e normatizar atividades técnicas nos serviços de saúde.
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TÓPICO 2 Doenças de Notificação Compulsória
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Considerando esses critérios, um estado da Federação ou um município podem incluir
doenças, agravos ou eventos na lista de notificação desde que sejam de interesse da saúde
pública estadual ou municipal e definam com clareza, o motivo, o objetivo, os instrumentos, os
fluxos e as ações que devem ser realizadas. Por exemplo, o estado do Ceará incluiu a
melioidose como doença de notificação compulsória estadual e Ribeirão Preto incluiu
cisticercose como de notificação municipal.
No Anexo III, estão os agravos que devem ser notificados nas unidades sentinelas, entre eles
a influenza humana. Vigilância sentinela é uma alternativa à vigilância de caso populacional,
aumentando a capacidade de obter informações mais detalhadas e válidas, porém a
representatividade populacional dos dados gerados pode ser prejudicada, uma vez em geral
este tipo de vigilância capta apenas um subconjunto das fontes de dados possíveis. (Braga,
JUB, 2009).
Vigilância Sentinela
Como nem sempre o processo decisão-ação necessita da totalidade dos casos (notificação
universal) para o desencadeamento das atividades de intervenção, para determinados
problemas de saúde pública pode-se fazer uso dos sistemas sentinelas de informação capazes
de monitorar indicadores chaves na população geral ou em grupos específicos. Desse modo, a
vigilância sentinela tem sido adotada pela maioria dos países do mundo para a vigilância de
influenza.
Veja alguns anexos da portaria de notificação compulsória clicando nas abas abaixo:
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Anexo I Lista de Notificação Compulsória - LNC
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39. Síndrome do Corrimento Uretral Masculino;
40. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-CoV);
41. Tétano;
42. Tuberculose;
43. Tularemia;
44. Varíola; e
45. Violência doméstica, sexual e/ou outras violências.
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3. Doença Transmitida por Alimentos (DTA) em embarcações ou aeronaves;
4. Influenza Humana;
5. Meningites Virais;
6. Outros eventos de potencial relevância em saúde pública, após a avaliação de
risco de acordo com o Anexo II do RSI 2005, destacando-se:
g. Alteração no padrão epidemiológico de doença conhecida, independente de constar no
Anexo I desta Portaria;
h. Doença de origem desconhecida;
i. Exposição a contaminantes químicos;
j. Exposição à água para consumo humano fora dos padrões preconizados pela SVS;
k. Exposição ao ar contaminado, fora dos padrões preconizados pela Resolução do
CONAMA;
l. Acidentes envolvendo radiações ionizantes e não ionizantes por fontes não
controladas, por fontes utilizadas nas atividades industriais ou médicas e acidentes de
transporte com produtos radioativos da classe 7 da ONU.
m. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver desalojados ou
desabrigados;
n. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver comprometimento da
capacidade de funcionamento e infraestrutura das unidades de saúde locais em conseqüência
evento.
III. Doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que podem acarretar a
ocorrência de doenças em humanos, destaca-se entre outras classes de animais:
1. Primatas não humanos
2. Eqüinos
3. Aves
4. Morcegos Raiva: Morcego morto sem causa definida ou encontrado em
situação não usual, tais como: vôos diurnos, atividade alimentar diurna, incoordenação de
movimentos, agressividade, contrações musculares, paralisias, encontrado durante o dia no
chão ou em paredes.
5. Canídeos Raiva: canídeos domésticos ou silvestres que apresentaram doença
com sintomatologia neurológica e evoluíram para morte num período de até 10 dias ou
confirmado laboratorialmente para raiva.
Leishmaniose visceral: primeiro registro de canídeo doméstico em área indene,
confirmado por meio da identificação laboratorial da espécie Leishmania chagasi.
6. Roedores silvestres Peste: Roedores silvestres mortos em áreas de focos
naturais de peste.
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Anexo III Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas – LNCS
Como nem sempre o processo decisão-ação necessita da totalidade dos casos (notificação
universal) para o desencadeamento das atividades de intervenção, para determinados
problemas de saúde pública pode-se fazer uso dos sistemas sentinelas de informação capazes
de monitorar indicadores chaves na população geral ou em grupos específicos. Desse modo, a
vigilância sentinela tem sido adotada pela maioria dos países do mundo para a vigilância de
influenza.
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