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6 para a Grande Loja de Nova York, que toma por base os capítulos em que se dividem as
Constituições de Anderson;
9 para J. G. Findel;
25 para Albert G. Mackey e Charles Paton e ainda a Grande Loja de Massachussets, a qual,
embora só admitindo 8 Landmarks, estes são iguais aos enunciados por Mackey;
O famoso Albert Pike fez passar por uma crítica histórica severa os Landmarks de
Mackey e admitiu, finalmente, que daquela relação apenas dois ou três poderiam ser
considerados como verdadeiros Landmarks, sendo os demais posteriores à criação da
Grande Loja da Inglaterra, em 1717, faltando-lhes, portanto, a origem “de tempos
imemoriais” para serem autênticos (Ver Direito Consuetudinário).
Os Landmarks são invenção moderna e os seus partidários nunca puderam chegar a um acordo
quanto à sua fixação. Isto não impede aos anglo-saxões proclamarem sagrados estes limites
essencialmente flutuantes, que eles decretam ao sabor do seu particularismo. Cada Grande Loja os
fixa segundo a sua maneira de compreender a Maçonaria, e sendo esta mui diversamente
compreendida, resultam daí definições contraditórias, destrutivas da unidade no seio de uma
instituição que buscaórdia universal.
Talvez por isto mesmo é que os Landmarks nunca foram oficialmente definidos, e
desde Mackey tem sido matéria de especulação para muitos, tanto assim ser o seu
número extremamente variado.
A promulgação da Constituição foi uma grandiosa etapa da História dos Estados Unidos da
América;
Efetivamente, raros são os que não citam os Landmarks até mesmo para justificarem
os excessos, a desvirtuação e a quebra da harmonia entre os irmãos. Muitos não os
leram; outros, interpretam-nos à sua maneira. . .
O fato mais curioso que se conhece em relação aos Landmarks é a exigência da
Grande Loja Unida da Inglaterra, para que dentro e fora da sua jurisdição todos
observem, mau grado a sua abstenção de pronunciar-se a respeito deles.
Classificação de Mackey
Albert Mackey
1º – Os processos de reconhecimento são os mais legítimos e inquestionáveis de
todos os Landmarks. Não admitem mudança de qualquer espécie, pois sempre que
isto se deu, funestas consequências vieram demonstrar o erro cometido.
7º – A prerrogativa que tem o Grão Mestre de dar autorização para fundar e manter
Lojas é outro importante Landmark. Em virtude dele, pode o Grão Mestre conceder o
número suficiente de Mestres Maçons o privilegio de se reunirem e conferirem Graus.
As Lojas assim constituídas chamam-se “Lojas Licenciadas”. Criadas pelo Grão Mestre,
só existem enquanto ele não resolva o contrário, podendo ser dissolvidas por ato seu.
Podem viver um dia, um mês ou seis meses. Qualquer, porém, que seja o tempo de
sua existência, devem-na, exclusivamente, à graça do Grão Mestre.
13º – O direito de recurso de cada Maçon das decisões dos seus Irmãos, em Loja, para
a Grande Loja ou Assembleia Geral dos Irmãos, é um Landmark essencial para a
preservação da justiça e para prevenir a opressão.
15º – Nenhum visitante, desconhecido dos Irmãos de uma Loja, pode ser admitido à
visita sem que, antes de tudo, seja examinado conforme os antigos costumes. Este
exame só pode ser dispensado se o Maçom for conhecido de algum Irmão do Quadro,
que por ele se responsabilize.
16º – Nenhuma Loja se pode intrometer em assuntos que digam respeito a outras
nem conferir Graus a Irmãos de outros Quadros.
17º – Todo Maçon está sujeito as Leis e aos Regulamentos da Jurisdição Maçônica em
que residir, mesmo não sendo membro de qualquer Loja. A não filiação é já em si uma
falta maçônica.
18º – Por este Landmark os candidatos à iniciação devem ser isentos de defeitos ou
mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher, uma pessoa com deficiência
ou um escravo não pode ingressar na Fraternidade.
22º – Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro de uma Loja, sem distinções
de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade confere. A Maçonaria a
todos nivela nas reuniões maçônicas.
Classificação de Findel
4º – Para ser iniciado é necessário ser homem livre e de bons costumes, Ter liberdade
espiritual, cultura geral e ser maior de idade.
Classificação de Pound
1º – Crença em Deus.
7º – Que o Maçom seja homem livre e de idade viril. Mais dois devem ser anexados.
Classificação de Grant
13º – O dia de São João Batista, 24 de Junho, e o dia de São João Evangelista, 27 de
Dezembro, são festas maçônicas. Numa delas efetua-se a eleição anual dos oficiais.
15º – Uma Loja é uma corporação de maçons regularmente organizada, com Carta
Constitutiva que a autoriza a trabalhar segundo as leis e costumes da Ordem.
16º – Cada Grande Loja ou subordinada, quando se reúne em sessão, deve estar
devidamente ornamentada, coberta e aberta antes de começar os trabalhos.
18º – Uma Loja devidamente instalada tem o direito de instruir os seus representantes
na Assembleia.
19º – Não se podem discutir, nem tratar em Loja, questões sectárias de política ou
religião.
20º – Um Maçon em boas relações com alguma Loja regular de Maçons, poderá visitar
outras Lojas. Contanto que não perturbe os trabalhos da Loja visitada.
21º – Um Maçom não pode frequentar uma Loja irregular nem conversar sobre os
segredos da Maçonaria com um Maçon irregular, nem com o que tenha os seus
direitos suspensos ou expulsos da Ordem.
24º – O Grão-Mestre pode suspender do seu cargo o Venerável de uma Loja e reter a
sua Carta Constitutiva.
28º – O Venerável, por força do seu ofício, deve ser um dos representantes da sua
Loja, na Assembleia.
29º – O Venerável de uma Loja passa a ser ex-Venerável no término do seu mandato.
32º – Os oficiais de uma Grande Loja ou subordinada exercerão os seus cargos até
que os seus sucessores sejam eleitos legalmente e se lhes dê posse do cargo.
Também cessará esse direito se forem legalmente destituídos.
34º – O candidato deve ser homem livre, maior de idade, de bons costumes, íntegro
fisicamente e sem defeitos que o impeça de receber e comunicar os Mistérios da
Maçonaria.
35º – A única recomendação que pode ostentar um candidato são as suas qualidades
internas.
37º – Para a elevação aos graus de Companheiro e Mestre é necessário o exame das
qualidades do candidato.
38º – O voto unânime de todos os maçons presentes numa sessão de Loja, expresso
por meio de bolas, é necessário para a admissão de um candidato à Iniciação ou à
Filiação.
39º – Um Maçon deve ser justo e verdadeiro e, de conduta conforme aos princípios
fundamentais da lei moral.
41º – Nenhum Maçom deve reconhecer ninguém como Maçom, sem prévio exame de
trolhamento ou informação legal.
42º – Um Maçom está obrigado a não mostrar nem dar a entender em presença de
profanos ou de maçons de um grau inferior, os sinais, toques e palavras de passe que
não devam conhecer.
43º – Todo Maçom é obrigado a pertencer a uma Loja regular, assistir às suas reuniões
e contribuir para o seu sustento.
44º – Não poderá ser admitido numa Loja um Maçom como membro ativo, se não
apresentar o certificado de “quite-placet” e de informações satisfatórias.
45º – O Maçom deve submeter-se aos acordos de uma Loja, embora possa recorrer à
Assembleia.
46º – Um Maçom deve ser fiel aos seus Irmãos, instruí-los, aconselhá-los, defendê-los
e assisti-los; porém nunca os suplantar ou traí-los.
47º – Um Maçom deve respeitar a mulher, filha, mãe, irmã ou criada de outro Maçom.
48º – O Maçom deve ser diligente nos negócios e pagar rigorosamente as suas dívidas
justas.
51º – Não se poderá sentenciar a nenhum Maçom sem ouvi-lo, a menos que se negue
a comparecer ou se desconheça o seu paradeiro.
52º – Todo Mestre Maçom tem direito a enterro com honras maçónicas.
2º – Os seus princípios são a Moral Universal e a Lei Natural ditadas pela Razão e
definidas pela Ciência: reconhece um Ser Supremo; não admite outra diferença entre
os homens, que não o mérito e o demérito; a ninguém reprova pelas suas crenças ou
opiniões, e não admite debates acerca de religião ou política.
13º – Ninguém pode ser feito Maçom pela autoridade de um irmão, isoladamente, e
sim, por uma Loja.
14º – A Loja tem todos os direitos gerais da sociedade: admitir ou recusar candidatos;
legislar sobre os assuntos da sua competência; administrar os seus negócios e fundos;
ajuizar e punir os seus membros.
18º – O desconhecido deve ser examinado antes de ser tratado como Irmão.
21º – As Lojas são iguais e soberanas; não podem interferir em assuntos umas das
outras, nem dar elevação aos seus membros sem o seu beneplácito.
22º – Têm direito de fixar o tempo das suas sessões e o lugar do seu domicílio; eleger
e instalar os seus funcionários; impor contribuições aos seus membros; apelar do
Mestre para a Grande Loja; ser representado nesta e dar instruções aos seus
representantes,
23º – Devem congregar-se periodicamente e conservar incólumes o espírito e a forma
da Fraternidade nos seus trabalhos.
26º – Todo irmão está subordinado às leis da jurisdição Maçônica em que reside,
mesmo quando não seja membro de nenhuma Loja, ou seja de uma distante.
27º – A iniciação confere o caráter de Maçom; porém, para possuir a plenitude de tal
direito, é mister receber os três graus da Maçonaria.
28º – Só se aceitam novos membros nas Lojas com o consentimento geral; não é
indispensável a unanimidade dos irmãos que as formam.
4º – O recrutamento masculino.
7º – Igualmente um Landmark são as Três Grandes Luzes que devem estar sobre o
Altar, … (suprimido) …
11º – Um Landmark é a condição de que toda Loja deve ter um Cobridor e estar
“coberta”. O Cobridor guarda a porta externa do templo.
Bibliografia consultada:
Don Lorenzo Frau Abrines & Don Rosendo Arús Arderiu – Diccionario Enciclopédico de la
Masonería