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Instituto Federal Baiano.

Docente: Edilaine Melo;

Turma: 3 ano E;

Discentes: Ada Suélly, Ana Beatriz e Mirian Keilla;

Data: 06 de dezembro de 2022.

Sinopse: Em algum lugar do espaço, sob a poeira interestelar e raios cósmicos, onde o vácuo
parece ocupar tudo que existe, estrelas buscam entender os fragmentos que geraram cada
parte da história, parte essa que ressignifica quem são e exploram cada pequeno segredo
desse vasto e antigo vácuo. Contado de geração á geração, as estrelas ficam cientes da
evolução da terra e de suas próprias histórias através dos mais velhos. Até que uma pequena
estrela resolve ir além, perguntando ao Astro Rei, o maior de todos, sobre a história da
humanidade. Afinal, quem melhor para ter conhecimento de toda história, do que quem pôde
acompanhar de pertinho?

Trabalho apresentado a professora Edilaine Melo, como


requisito para obtenção de nota na disciplina de Biologia do
Curso de Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia Baiano, Campus Santa

Inês.

Santa Inês-BA

06 de novembro de 2022.
A longevidade do vácuo do vasto espaço é uma graça e verdade eminente. Sobre órbitas, se
encontra cada pequena fração do universo. Tanta luz, tanta cor, tanta glória; tão diverso e tão
cheio de história que a estrelinha achou tolice não questionar. Afinal, estrelas não conseguem
viver por muito tempo no espaço. Por isso, antes de virarem fragmentos da memória, deixam
história para as próximas estrelas que ocuparem o céu.

Sob o espaço, ressoava o riso de uma estrela sorridente. Sua luz era extraordinária e dava jus
ao conhecimento alcançado por todo o espaço, o chamado pai de toda cor. O astro Rei,
descansava depois de um dia de trabalho quando avistou uma estrelinha curiosa.

- Sol, como tudo isso aqui surgiu?

- Tudo isso data há 3,5 bilhões de anos – a pequena estrelinha estendeu dez meteoritos sobre
os olhos do Astro Rei, que explodiu em uma gargalhada. – vamos precisar de um pouco mais
do que esse tempo.

- Tenho tudo isso – a estrelinha voltou a mostrar todos os dez meteoritos – Conta rapidinho.

O Sol suspirou com um quê de graça, começando a contar a história para a pequena estrelinha.

-Tudo era poeira, e da junção dela formou- se o projétil desse planeta. Em anos, tudo virou
lava. Até que, traída pelo quente espécime de planeta, Theia se jogou sobre ele e juntos
tiveram a Lua – o Sol deu um suspiro. A estrelinha sorriu, sugestiva. – Alguns meteoritos,
travessos como são, começaram a atacar a terra, formando a água, que, com outros
elementos, criam as bactérias unicelulares. Esses estromatólitos utilizam o sol para fazer
fotossíntese e produzir oxigênio e contribuem para que as crostas se juntem e gerem dióxido
de carbono, deixando a terra toxica. Com um tempo, a terra entra em era glacial e, juntamente
com o dióxido de carbono e vulcões originários do núcleo terrestre, o efeito estufa se alastra
na terra. Os vulcões e todo calor vão derretendo o gelo, que forma oxigênio com o peroxido de
hidrogênio liberado. Plantas e microrganismos pluricelulares começam a surgir, e o aumento
do oxigênio faz com que os seres vivos sobreviventes dessa era se desenvolvam. – O sol se viu
corado de repente, isso não foi desapercebido pela pequenina - Eu segui com o plano desde o
início, porém a Lua fez umas gracinhas. Ah, sabe como ela é! Ri e acabei trazendo mais calor e
radiação pra terra, que com o oxigênio, criou a camada de ozônio, impedindo que a radiação
ataque mais a terra. Devagarzinho, o verde começou a trazer cor a terra, juntamente com
pequenos seres (o primeiro anfíbio), pequenas sementes e insetos enormes. Os animais se
desenvolvem até que no período Triássico os animais morrem pelo calor do solo, pelas cinzas,
chuva ácida e outros compostos tóxicos. Com o tempo, outros dinossauros surgem. Após isso,
ocorre a deriva continental e assim, a pangeia, e isso auxilia para que o oceano Atlântico se
forme, os animais se adaptem e outros sejam extintos. A terra se reinventa novamente e novas
vidas chegam, os dinossauros. Incansáveis e invencíveis por qualquer ser terrestre, porém o
ataque vem do céu, onde meteoros acabam com tudo, extinguindo os dinossauros. Em anos,
os mamíferos evoluem, o Darwinius masillae, o que seriam os macacos. As placas tectônicas se
movimentam e disso se origina a Cordilheira do Himalaia. Os macacos evoluem e isso ocasiona
a postura ereta, braços mais curtos que as pernas e cérebros pensantes. Por fim: seres
humanos.

-Puxa! Que história! Tudo ajudou para que a terra ficasse assim... Até tu ajudou! – O sol sorriu
satisfeito, vendo a pequenina se afastar lentamente, até que gritou – Eu vi o suspiro! Eu vi!

- Isso é história para outro capítulo, Estrelinha! – gritou o sol, ruborizado – Para outro capítulo!

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