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CARTILHA DA RECICLAGEM

Como trabalhar esta temática na escola


CARTILHA DA RECICLAGEM
Como trabalhar esta temática na escola

Esta cartilha foi construída com o objetivo de

auxiliar os/as professores/as que possuem interesse

em trabalhar com tema da reciclagem, alinhado aos

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a

Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Além de sugestões práticas, o manual segue uma

abordagem teórica para embasar as atividades a

serem realizadas em sala de aula com diferentes

áreas e adaptável para todos os anos da Educação

Básica.

Corpo técnico:

Daiana Schwengber

Kellen Cristine Pasqualeto

Thamara Santos de Almeida

Caroline Nectoux Culau

Bianca Ramos de Oliveira

Apoena Consultoria e Treinamento Socioambiental LTDA

Nos siga em @apoenasocioambiental


CARTILHA DA RECICLAGEM
Como trabalhar esta temática na escola
Sumário

Introdução 01

Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 02

ODS 6 03

ODS 12 12

Gestão de resíduos nas escolas 17

Separação tríade 19

Reciclável 20

Orgânico 23

Rejeito 26

Alternativas sustentáveis 29

Atividades 31

Referências 44
Introdução
A Educação Ambiental é um dos temas transversais a serem

trabalhados na educação básica. Assim, ela deve ser abordada em

diferentes disciplinas, não só dentro da área de Ciências da Natureza

e Biologia.

A Conferência de Estocolmo, em 1972, foi um dos primeiros

estímulos ao Brasil para a consciência ambiental, uma vez que, trouxe

temas e enfoques direcionado às problemáticas ambientais motivadas

pelo subdesenvolvimento. Desta maneira, foi desenvolvida uma

legislação pensando na melhoria da realidade ambiental brasileira.

Uma das preocupações dentro do artigo 225 da Constituição da

República Federativa no Brasil, de 1988 e na Lei 9.795, de 27 de abril

de 1999, fala sobre a Educação Ambiental e Política Nacional de

Educação Ambiental (BORTOLON & MENDES, 2014).

A Política Nacional de Educação Ambiental (1999), afirma, no Art.

º
2 :
A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da

educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em

todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter

formal e não-formal.

Ao pensarmos que a Educação Ambiental deve ser trabalhada de

forma interdisciplinar, isso possibilita que os educadores possam ser os

mediadores das relações entre a sociedade humana, natureza e suas

atividades econômicas, sociais, culturais e políticas (GUIMARÃES,

2004).

O desenvolvimento do pensamento sustentável trará como

consequência soluções de problemas de gestões ineficientes, a

inaplicabilidade de busca de fontes alternativas de matéria prima,

posicionamento frente a falta de leis sobre o assunto. Além da

destinação de resíduos e tratamento de água e esgoto (RIBEIRO &

MORELLI, 2009).

A Educação Ambiental é ampla, e deve ser desenvolvida muito além

da teoria abstrata. É necessário integrar com o mundo externo da

criança, e principalmente relacionar com a realidade local de cada um

(TAMAIO, 2002). Nesse sentido, ela auxilia na formação da

consciência ecológica, valorizando e preservando a natureza

(LANFREDI, 2002).

As práticas coletivas auxiliam na mudança das percepções e das

atitudes entre o ser humano e o ambiente natural (BORTOLON &

MENDES, 2014).

Vamos colocar em prática ações de Educação Ambiental e

Sustentabilidade?
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SD O
OBJETIVOS DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS - 2015) surgem

a partir dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM-2000),

onde estabeleceu-se alguns objetivos, em que diferentes países,

junto à ONU, buscaram melhoria na qualidade de vida da população

com a erradicação da pobreza extrema e ações de combate à AIDS.

Alguns resultados foram fundamentais, como o aumento dos jovens

na escola, redução da pobreza em diferentes países do mundo e

campanhas de orientação do vírus HIV. Porém, outros objetivos

necessitavam de atenção e novas metas foram construídas com o

comprometimento de 193 países.

Em 2015, os ODM chegaram ao fim. Assim sendo, a agenda 2030

foi aprovada com um plano de ação focada em três pontos:

Erradicar a pobreza extrema;

Combater a desigualdade e as injustiças;

Conter as mudanças climáticas.

Dentro destes pontos principais, ampliaram para 17 objetivos e 169

metas a serem atingidas com temas que englobam o ambiente, a

sociedade, a economia e as instituições .

Nesta cartilha, vamos dar ênfase para dois ODS: 6 - Água Potável
e Saneamento e 12 - Consumo e Produção Sustentáveis .

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6 SD O
OBJETIVO 6
Garantir disponibilidade e manejo
sustentável da água e saneamento
para todos

São oito objetivos, que percorrem o uso da água, o tratamento de

esgoto e as políticas governamentais a respeito dos recursos

hídricos.

Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para

melhorar a gestão da água e do saneamento.

Até 2020:

Proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água,

incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e

lagos;

Até 2030:

Alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura

para todos;

Alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e

equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto,

com especial atenção para as necessidades das mulheres e

meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade;

Melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando

despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e

materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas

residuais não tratadas e aumentando substancialmente a

reciclagem e reutilização segura globalmente;

Aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos

os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento

de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir

substancialmente o número de pessoas que sofrem com a

escassez de água;

Implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos

os níveis, inclusive via cooperação transfronteiriça, conforme

apropriado;

Ampliar a cooperação internacional e o apoio à capacitação

para os países em desenvolvimento em atividades e programas

relacionados à água e saneamento, incluindo a coleta de água, a

dessalinização, a eficiência no uso da água, o tratamento de

efluentes, a reciclagem e as tecnologias de reuso.

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6 SD O
OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos
CICLO DA ÁGUA

O ciclo da água ou ciclo hidrológico ocorre na natureza

constantemente. Consiste na transformação do estado físico da

água, ou seja, migrar entre os estados físico, líquido e gasoso.

O primeiro processo desse ciclo, é a evaporação , onde o calor do

sol, ao aquecer as águas dos oceanos, lagos e rios, transforma a

água, no estado líquido, para gasoso, deslocando-se o vapor para a

atmosfera.

Ao chegar na atmosfera, o vapor de água se condensa

(condensação: gasoso para líquido) na forma de gotículas, que se

acumulam formando as nuvens e nevoeiros.

Com uma grande quantidade de nuvens formadas, ou seja,

gotículas de água acumuladas, elas se tornam pesadas, e com isso,

inicia-se a precipitação , onde as gotículas passam do estado

gasoso para o líquido. Em regiões mais frias, possuem uma terceira

mudança, passando para o estado sólido: granizo ou neve.

Quando a água cai na terra, há uma absorção de uma parte dessa

água para a irrigação e abastecimento do lençol freático.

O último processo é a absorção dessa água que se infiltrou, por

parte dos vegetais, que após a fotossíntese, liberam água pelo

processo de transpiração , voltando ao ciclo.

Fonte: ABIAM 4
6 SD O
OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos
DESPERDÍCIO DE ÁGUA
O Brasil possui uma grande parcela da água doce do mundo,

porém, pela falta de fiscalização e conscientização de seu uso,

ainda há muito desperdício. Por consequência, parte da população

fica em escassez ou passa por racionamentos. Esta escassez

normalmente, é direcionada às populações mais vulneráveis, que não

possuem saneamento básico ou capacidade de armazenamento.

Quando se trabalha em sala de aula o tema da água e seus

desperdícios, é fundamental que seja debatido sobre as diferentes

maneiras de conscientização de uso. Não podemos apenas

responsabilizar os cidadãos, mas também precisamos dar enfoque

para desperdício que não vemos, conhecida como água invisível .


Vejamos alguns dados que podem ser amplamente discutidos e

debatidos em sala de aula:

5.196 L 2.400 L 3L 14.800 L


por calça jeans por hamburguer por copo plástico por carro
Fonte: Menos 1 lixo e REBOB

Esses são apenas alguns dos dados da água invisível. Podemos

entrar em problemáticas ainda maiores como a agropecuária,

agronegócio, consumismo, obsolescência programada e outros que

estão sempre em alta por serem problemas atuais. Segundo a FAO

(Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura),

70% de toda a água consumida no mundo é usada na irrigação das

lavouras, na pecuária e na aquicultura.

Quando pensamos no desperdício visível , como aquele que

temos em casa, na vizinha e no dia a dia, é possível propor

mudanças e alternativas viáveis e imediatas. Dessa forma, é

necessário estar sempre atento a realidade do local que se discutirá

sobre esse assunto, principalmente por termos uma grande

desigualdade no quesito disponibilidade de água. É importante

conhecer a realidade do consumo dos alunos, da escola e da

consciência coletiva.
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OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos

ESCOVAR OS DENTES
12 L de água são gastos ao escovar os dentes

com a torneira aberta . Já , se ela for aberta

somente para enxágue : menos de 500 .


ml

TOMAR BANHO
Reduzir de 135 L para 45 L o banho é possível , apenas diminuindo

o tempo para 5 min e fechando a torneira para ensaboar .

LAVAR A LOUÇA
As máquinas de lavar são as responsáveis pela maior

economia , mas lembre de usar sempre com ela cheia .

VARRER A CALÇADA
Lavar a calçada com mangueira gera um desperdício enorme ,
sendo que a função pode ser substituída pela vassoura e um balde

com água , se necessário .

REGAR AS PLANTAS
Evite regá - las com alta incidência de sol , assim a

água evapora mais rápido . Regue somente quando

necessário .

LAVAR A ROUPA
Dê sempre preferência para fazer a lavagem quando a

máquina estiver na capacidade máxima , assim , é possível

economizar até 10 . L

LAVAR O CARRO
É possível economizar até 150 L de água só

substituindo a mangueira pelo balde na hora

da lavagem .

Fonte : Viva mais verde

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OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos

POLUIÇÃO AQUÁTICA
A poluição do ambiente aquático vem aumentando a cada ano.

Em 2019, a WWF apresentou um dado assustador, anualmente

chegam aos oceanos, a quantia de 10 milhões de toneladas de


plástico . D e s s a f o r m a , e l e s c o m p a r a r a m e f i z e r a m u m a e s t i m a t i v a d e
q u e e m 2030 haverá em torno de 26 mil 2 garrafas plásticas por
km no mar .
O plástico é uma invenção extremamente recente, produzido por

volta dos anos 50, e que em torno de 75% do que foi produzido até

hoje, não foi reciclado. Essa criação trouxe inúmeros benefícios,

entretanto, a sua má gestão e utilização trouxe um colapso

ambiental.

O Brasil é o 4º maior produtor de plástico do mundo, alguns

dados informam que já foi produzido em torno de 11,3 milhões de

toneladas, apenas 10,3 foram coletadas e 145 mil foram recicladas.

Estes dados nos mostram que, em torno de 7,7 milhões de toneladas

vão parar em aterros sanitários, enquanto 2,4 milhões em lixões a

céu aberto.

Há também uma grande problemática ambiental em relação à

saúde humana, já que a incineração do plástico pode gerar gases

tóxicos e o descarte ao ar livre polui os ambientes aquáticos. Além

destas problemáticas, existe o nanoplástico e microplástico , que

são praticamente invisíveis e já estão fazendo parte de cosméticos e

dos nossos alimentos diários. Não se sabe ainda o impacto dessas

ingestões, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) já deixou

como alerta e registrou como grande importância o estudo sobre os

danos à saúde da exposição a longo tempo aos microplásticos.

Alguns estudos mostram que desde os anos 50, houve mais de 160

milhões de toneladas de plástico depositadas nos oceanos em todo

mundo. Paralelamente a esse dado, a poluição terrestre pode chegar

a QUATRO vezes mais que nos oceanos.

Os danos aos animais já é bastante conhecido, como por exemplo,

a ingestão, que acarreta numa falsa saciedade e desnutrição,

causando a morte. Além do estrangulamento, em diferentes níveis

que também pode levar a morte.

Fonte: WWF Brasil

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OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos

SACOLA CANUDO COPO ISOPOR GARRAFA


20 anos 200 anos 50 anos 450 anos

LINHA DE PESCA
600 anos
FRALDA
450 anos Fonte: Ecycle

A problemática dos esgotos à céu aberto ainda é impactante.

Segundo a OMS, crianças menores de 5 anos são as mais atingidas

pelas doenças relacionadas à falta de saneamento básico, chegando

a alcançar 1,5 milhão de crianças mortas ao ano.

O número de internação por causa de diarreia é muito alto, o que

pode impactar também a economia, gerando gastos para o governo.

Isso poderia ser solucionado com um tratamento de esgoto e

saneamento eficiente.
Fonte: Trata Brasil

Fonte: BBC
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OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos

Alguns dados alertam que, em 2025, as grandes cidades serão

impactadas no abastecimento de água pelo lançamento

indiscriminado de resíduos sem tratamento ou parcialmente tratados

nos rios (esgotos).

Há diferentes fontes de contaminação, como mostrado na imagem

abaixo. Dentre elas é possível citar a fonte natural, através da

lixiviação e dissolução de minerais, além do escoamento superficial e

das queimadas, como erupções vulcânicas.

Além disso, há as atividades antropogênicas, que poluem o ar

atmosférico e o ambiente, através das águas agrícolas que contém

fertilizantes e agrotóxicos, e as águas de esgotos, tanto residenciais

quanto industriais.

Por último, há fontes diversas, como a mineração, as áreas de

influência dos aterros sanitários e as problemáticas de eutrofização

através de reservatórios (Aqua Solution).

Fonte: Acqua Solution

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OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos

TRATAMENTO DA ÁGUA
Antes de chegar às nossas casas, a água precisa passar por um

sistema de tratamento, tornando-a potável e pronta para consumo.

Em torno de 83,5% dos brasileiros possuem água tratada. Porém, em

torno de 35 milhões de brasileiros não acessam este serviço básico.

A água é captada de rios, lagos e represas, suprindo a demanda

da população, passando pelo primeiro estágio do tratamento, que é

para a retirada de elementos sólidos, como folhas. Ela fica

armazenada na Estação de Tratamento de Água (ETA), que é o local

onde será purificada e tratada para ser passível de consumo ao

chegar nas residências.

O segundo passo do tratamento é a retirada por coagulação das

partículas que não sedimentaram naturalmente para o fundo do

reservatório.

Em seguida, inicia o processo de decantação, onde as partículas

decantam para o fundo e são removidas com o lodo. A água é

decantada pelo vertedouro para outro tanque.

Depois, a água passa pelo processo de filtragem e por fim, pela

desinfecção, com uso de cloro. A água já potável, fica armazenada

para ser reposta conforme necessidade.

1- Captação 5- Decantação

2- Adução 6- Filtragem

3- Coagulação 7- Desinfecção

4- Floculação 8- Reservação

Fonte: BRK Ambiental

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OBJETIVO 6- NA SALA DE AULA
Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos

O QUE DIZ NA BNCC


(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para

responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua

conservação.

(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque

para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação,

higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais

provocados por esses usos.

(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida,

identificando seus diferentes usos (plantação e extração de

materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no

cotidiano da cidade e do campo.

(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado

físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas

implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica,

no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas

regionais (ou locais)

(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros

materiais nas atividades cotidianas para discutir e propor formas

sustentáveis de utilização desses recursos.

(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem

propriedades físicas dos materiais – como densidade,

condutibilidade térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas,

solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidade

etc.), entre outras.

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OBJETIVO 12
Assegurar padrões de produção e de

consumo sustentáveis

São onze objetivos, que focam o uso de recursos naturais e o

consumo sustentável.

Implementar o Plano Decenal de Programas sobre Produção e

Consumo Sustentáveis, com todos os países tomando medidas, e

os países desenvolvidos assumindo a liderança, tendo em conta o

desenvolvimento e as capacidades dos países em

desenvolvimento;

Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e

transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar

informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios;

Promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo

com as políticas e prioridades nacionais;

Apoiar países em desenvolvimento a fortalecer suas capacidades

científicas e tecnológicas para mudar para padrões mais

sustentáveis de produção e consumo;

Até 2020:

Alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos

químicos e todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida

destes, de acordo com os marcos internacionais acordados, e

reduzir significativamente a liberação destes para o ar, água e

solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde

humana e o meio ambiente;

Até 2030:

Alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos

naturais;

Reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita

mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas

de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento,

incluindo as perdas pós-colheita;

Reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da

prevenção, redução, reciclagem e reuso;

Garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação

relevante e conscientização para o desenvolvimento sustentável e

estilos de vida em harmonia com a natureza.

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OBJETIVO 12- NA SALA DE AULA
Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

Desenvolver e implementar ferramentas para monitorar os

impactos do desenvolvimento sustentável para o turismo

sustentável, que gera empregos, promove a cultura e os produtos

locais;

Racionalizar subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis, que

encorajam o consumo exagerado, eliminando as distorções de

mercado, de acordo com as circunstâncias nacionais, inclusive

por meio da reestruturação fiscal e a eliminação gradual desses

subsídios prejudiciais, caso existam, para refletir os seus

impactos ambientais, tendo plenamente em conta as

necessidades específicas e condições dos países em

desenvolvimento e minimizando os possíveis impactos adversos

sobre o seu desenvolvimento de uma forma que proteja os pobres

e as comunidades afetadas.

DESPERDÍCIO DE ALIMENTO

Há uma diferença entre a perda e o desperdício de alimentos. A

perda de alimentos é relacionada ao descarte no meio de produção,

armazenamento e transporte. Por outro lado, o desperdício

corresponde ao final da cadeia produtiva, ou seja, quando o

alimento ainda pode ser consumido mas é descartado (em casa,

restaurantes, escolas).

Os dados apresentados pelos relatórios e pesquisas feitas ao

redor do mundo são bastante preocupantes. Em 2019, em torno de

17% d e t o d o s os alimentos produzidos no mundo foram

desperdiçados , indo para o lixo. De acordo com o Índice de

Desperdício de Alimentos 2021, este número é equivalendo a 931


milhões de toneladas de alimentos (BBC).

Do número de desperdício, 61% corresponde aos desperdícios

domésticos, 26% de restaurantes, hotéis e escolas e 13% de

supermercados e pequenas lojas (BBC).

O desperdício de alimento influencia diretamente no meio

ambiente, no uso de recursos naturais e na preservação da

biodiversidade. Isso por que durante todo o processo, das plantações

até o prato, há gastos de recursos energéticos, água e espaço no

ambiente. No destino final, há desperdício que se aproxima de 1/3 do

que se é consumido, segundo a WWF.


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OBJETIVO 12- NA SALA DE AULA
Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

GERAÇÃO DE RESÍDUOS
A porcentagem do crescimento da geração de resíduos é maior

do que a porcentagem de crescimento da população. Abramovay

(2013) comparou esses crescimentos em 2009 e viu que a população


cresceu 1%, enquanto a geração de resíduos: 6% .
O Brasil é um dos maiores geradores de resíduos sólidos do mundo

e que deveria, como destino final, oferecer uma solução

economicamente viável. Entretanto, muitos resíduos são descartados

nas redes de esgoto, passam por queimas ou ainda são despejados à

céu aberto (IPEA, 2020).

Em 2018 as cidades brasileiras produziram em torno de 79 milhões

de toneladas de resíduos sólidos, onde a coleta chegou em 92%.

Desses, 43,3 milhões de toneladas foram destinadas para aterros

sanitários e 29,5 milhões de toneladas foram destinados

incorretamente, para lixões ou aterros controlados (ABRELPE, 2019).

Os resíduos não devem ser considerados como um resto e muito

menos como algo inútil. Resíduo tem valor econômico e é fonte de

renda de muitas pessoas. No Brasil, mais de 1,5 milhão de catadores

e catadoras (MNCR) realizam cerca de 90% da reciclagem. E para

além do econômico, o resíduo pode se transformar em matéria-prima

para produção de outro produto. A coleta seletiva garante que a

embalagem retorne para o ciclo produtivo (Ministério do Meio

Ambiente, 2005). Porém, quando analisado a quantidade de resíduo

que é aproveitado, o número é muito baixo, podendo ser considerado

irrisório: menos de 4% (ABRELPE, 2020).

Essa visão em relação à geração de resíduos é bastante

individual, partindo da vivência e experiência de cada indivíduo. As

percepções mudam de acordo com o ambiente que vivem e crescem,

ou como cita Bauman (2011), o ambiente da sua comunidade, da

cultura, da relação com o ambiente e com a natureza, e sobretudo,

qual a importância da natureza para o seu dia a dia (ISHIMARHO,

2007).
As ações individuais e coletivas acabam agindo

junto com a percepção ambiental. Com o intuito de

compreender as inter-relações ambiente e homem e

tudo que os envolve (PACHECO & SILVA, 2007).

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OBJETIVO 12- NA SALA DE AULA
Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

CONSUMO CONSCIENTE
O ato de consumir faz parte da nossa

rotina. Entretanto, o consumo vem agregado

de pontos positivos e negativos, que na

maioria das vezes, não é de conhecimento

por parte de quem consome. CONSUMIR

IMPACTA!

Consumir pensando na real necessidade de cada item ou escolha,

praticar o poder de escolha e crítica frente aos produtos oferecidos

são fundamentais.

Uma das práticas que fazem parte do consumo consciente é

saber a origem e os processos de fabricação, reconhecer os

impactos que causam, seja durante a sua produção, desde a matéria

prima, até o seu destino final (Ecycle).

A prática dos 3 ou 5 R's da reciclagem podem ser aplicados para

o consumo, praticando o ato de repensar e refletir sobre a real

necessidade de determinado produto. Se a partir do pensamento, a

resposta for positiva, pensar sobre a origem do mesmo, sobre as

formas de produção, os envolvidos na fabricação, como irá

descartar, para onde irá, e mais tantas reflexões que permeiam toda

a vida útil do produto que irá adquirir.

Uma ação prática dessas reflexões é ler as etiquetas de roupas e

rótulos das embalagens, para conhecer onde foram produzidas,

pesquisar e entender os modos de produção, e a partir disso, partir

para a tomada de decisão sobre qual mercado irá apoiar.

Novos consumidores estão chegando a cada dia, isso porque cada

vez mais cedo o consumismo vem fazendo parte da vida das

crianças. Por isso é necessário trabalhar esses temas e fazê-las

refletir sobre os impactos das suas escolhas.

Outra problemática dentro desse tema é a obsolescência


programada e outras ações do marketing para induzir a comprar

mais e mais.

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OBJETIVO 12- NA SALA DE AULA
Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

O QUE DIZ NA BNCC


(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais

presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os

modos como são descartados e como podem ser usados de forma

mais consciente.

(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.)

são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses

objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no

passado.

(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção

de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades

desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.).

(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais

consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado

e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola

e/ou na vida cotidiana.

(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais,

agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os

impactos ambientais.

(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção

(transformação de matérias-primas), circulação e consumo de

diferentes produtos.

(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas

relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em

diferentes lugares.

(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola

aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir

propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de

hábitos de redução, reúso e reciclagem/ descarte de materiais

consumidos em casa, na escola e/ou no entorno. 16


GESTÃO DE RESÍDUOS NA ESCOLA
Os centros urbanos são grandes geradores de resíduos sólidos,

dos mais variados, possibilitando considerar as instituições escolares

como pequenos centros, que produzem resíduos alimentícios,

oriundos de limpeza, resíduos da sala de aula e dos setores

administrativos (KLIPPEL, 2015).

Os resíduos produzidos devem ser separados na fonte geradora,

seja ela qual for, mas neste caso, a escola, e para isso, é necessário

que se tenha uma conscientização da comunidade escolar e

intensivos ensinamentos (FERNANDES et al, 2013).

Pessoa (2018), diz que

Escolas precisam construir pessoas ativas e

comprometidas com todas as dimensões da vida

humana, associando-as às questões sociais, políticas,

econômicas, culturais e ambientais.

Pensando no reflexo que os educadores tem para os estudantes,

é necessário praticar o que se ensina e na prática. Essa prática deve

ser estimulada nas instituições escolares que devem criar

planejamentos estratégicos para uma melhor gestão dos seus

resíduos, aplicando a sustentabilidade debatida nas salas de aula

(CARETO & VENDEIRINHO, 2003).

É necessário ressaltar a importância dessa conscientização

ambiental, e sobretudo da Educação Ambiental em suas diferentes

aplicações, uma vez que a preservação e o cuidado com o ambiente

depende diretamente de como as gerações presentes e futuras agem

e como pensam em agir para reduzir o impacto ambiental dessas

ações (PESSOA, 2018).

A escola tem papel fundamental na transformação das

comunidades e por isso, contamos com ela e seus/as educadores/as

para uma sociedade mais Sustentável.

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alocse an soudíser ed oãtseG
GESTÃO DE RESÍDUOS NA ESCOLA
O QUE DIZ NA BNCC

(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais

presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo suas origens, o

modo como são descartados e como podem ser usados de forma

mais consciente.

(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola

aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir

propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de

hábitos de redução, reuso e reciclagem/ descarte de materiais

consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais

consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado

e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola

e/ou na vida cotidiana.

18
e d aír t o ã ç ar a p e S
SEPARAÇÃO TRÍADE
A separação tríade é a separação dos resíduos na fonte em três

frações: recicláveis, orgânicos e rejeito.

Os resíduos recicláveis vão para a coleta seletiva, chegando nas

cooperativas de triagem onde são separados por tipo de material e

depois são encaminhados para a indústria. Os resíduos orgânicos


são indicados que vão para as composteiras, transformando-se em

adubo. E os rejeitos vão para o aterro sanitário, que como já se

sabe, estão sobrecarregados, principalmente pela quantidade de

descarte incorreto.

É importante salientar que, RESÍDUO é a q u i l o q u e t e m v a l o r e p o d e


ser transformado em outro p r o d u t o . LIXO é a q u i l o q u e n ã o p o d e s e r

reciclado ou compostado, logo, vai direto para aterro sanitário.

Também chamamos LIXO de REJEITO.

SEPARAÇÃO TRÍADE NA FONTE

PAPEL, PLÁSTICO
VIDRO, ALUMÍNIO RECICLAVEL
ISOPOR
EMBALAGENS EM GERAL

CASCAS DE FRUTAS, VERDURAS E


LEGUMES
BORRA DE CAFÉ, ERVA MATE, ORGÂNICO
SACO DE CHÁ

PAPEL HIGIÊNICO, FRALDAS E


ABSORVENTES DESCARTÁVEIS,
COTONETES, ALGODÃO REJEITO

19
RECICLÁVEL

e d aír t o ã ç ar a p e S
RECICLÁVEL X RECICLADO
Para entendermos estes conceitos, primeiro vamos à definição de

cada palavra. Segundo o dicionário Oxford, “ reciclado ” é: aquilo

que passou por diversos processos de mudança ou tratamento para

nova utilização. Por outro lado, o dicionário Priberam nos diz que

“ reciclável ” é tudo aquilo passível de ser submetido à reciclagem.

Para um produto ser reciclável, é necessário que ele tenha sido

feito de uma matéria prima com o propósito de ser reciclado e para

isso, necessita de um sistema que consiga reciclar tal produto. Ou

seja, é necessário haver a separação na casa, o encaminhamento

correto, os catadores e as cooperativas trabalhando juntos para a

reciclagem ser efetiva e chegar na indústria.

O que podemos entender disso?

Grande parte do que consumimos vem de um processo industrial,

onde as matérias primas de diferentes fontes se somam em bens de

consumo. Ao final da utilização, diversas formas de descarte são

possíveis, mas aqui queremos ressaltar uma em específico: o resíduo

reciclável (seco). Cerca de 95% dos resíduos que geramos no país

vão parar em um caminhão de lixo, e o que acontece com os

resíduos?

Bom, é aí que entra a reciclagem. Principalmente, através das

mãos de trabalhadores de cooperativas e associações, todo resíduo

com potencial de transformação é separado.

Garrafas PET, alumínio e papel são os mais comuns e estão entre

os itens mais reciclados no Brasil.

ISOPOR DE CARNE
RECICLÁVEL MAS
NÃO RECICLADO

20
RECICLÁVEL

e d aír t o ã ç ar a p e S
5 Rs
Diante das rotinas movimentadas, a necessidade por praticidade

movimenta nossas ações e com o consumo não é diferente. Delivery,

embalagens, produtos supérfluos e em excesso. Mas você já reparou

o quanto de resíduo gera ao longo de uma semana? E em um mês?

Os 5 Rs da sustentabilidade são ferramentas práticas para

entendermos como pode ser eficiente a relação do nosso consumo

com a geração de resíduos e a preservação do meio ambiente.

As palavras funcionam como engrenagens de uma grande máquina,

que para funcionar, todas precisam estar em pleno funcionamento.

Vamos ver peça por peça!

O início da mudança deve sempre partir do indivíduo e isso

acontece quando repensamos nossas atitudes diante dos meios de

produção e destinação. Diante da oferta de tantos bens e meios de

consumo ao nosso redor, um grande passo é quando recusamos


incentivar ações, organizações e produtos que sejam provenientes de

exploração indevida do ambiente natural e que gerem grande volume

de resíduos. Nem sempre a recusa é fácil, mas a transição pode

ocorrer pela redução de determinado bem! Isso vai ajudar bastante

o funcionamento da nossa máquina. Em muitas vezes acabamos por

descartar itens que podem nos ajudar em casa! Você já reutilizou

uma garrafa PET como vasinho de plantas? Ou ainda uma caixinha

de leite para armazenar pequenos objetos? Mas agora, quando já

passou do limite da reutilização, o item já cumpriu o seu papel

conosco é hora dele seguir seu próprio caminho e ser reciclado ,


virando outro material!

Quando colocamos em prática

essas palavras, também

economizamos água, energia e

combustível! Os meios de

produção utilizam muita água

para trazer produtos novos a todo

momento e com os 5 Rs,

poupamos até 35% do que seria


utilizado.

Fonte: Ecoplásticos
21
RECICLÁVEL

e d aír t o ã ç ar a p e S
PARA ONDE VAI
Em uma cidade com coleta seletiva implementada, o resíduo

reciclável segue para unidades de triagem, ou ainda cooperativas.

Como já vimos, os trabalhadores desses locais são essenciais para

a destinação final e realizam os últimos 2 Rs: reutilização e

reciclagem, lembra?

A rota dos resíduos varia de cada cidade, mas inevitavelmente o

resíduo passa por algum catador. Inclusive, os dados apontam que

90% dos resíduos recicláveis são por conta dos catadores (ecycle,

2018).

No Brasil, há 1.829 cooperativas de triagem, sendo São Paulo o

estado com mais cooperativas registradas: 374. Após a análise de

408 cooperativas, totalizando apenas 22,31% do total, há 10.413

catadores associados, prevalecendo a presença de mulheres

(anuário da reciclagem, 2020).

354.649,08 toneladas
Esse foi o total de resíduos recuperados por 607 cooperativas,

sendo o resíduo principal o papel (7.383,20 ton), seguido de plástico

(644,27 ton) e alumínio (4,36 ton). Os resíduos recuperados são

vendidos para as indústrias, revertendo em faturamento para a

cooperativa, que divide entre todos os catadores o valor, variando

de R$ 383,00 até R$1.196,00 mensal. No Brasil, apenas 10% dos

catadores estão organizados em cooperativas ou associações.

O projeto Pimp my carroça

prevê retirar os catadores

individuais da invisibilidade.

Um dos projetis

desenvolvido é a

transformação das carroças

em obras de arte ambulante

(Pimp my carroça).

Buscar na cidade onde


mora o local para entrega
de resíduos recicláveis é
algo primordial, além do
contato com as
cooperativas, caso não
Fonte: Pimp my carroça
tenha coleta seletiva.

22
ORGÂNICO

e d aír t o ã ç ar a p e S
TIPOS DE COMPOSTAGENS
A compostagem é um método que nos auxilia a desviar de aterro

sanitário, cerca de 50% dos nossos resíduos. Separe seus orgânicos

e composte.

Existem dois tipos de compostagem: a vermicompostagem e a

compostagem seca. A diferença entre as duas é o tempo de

decomposição da matéria orgânica.

Levar em consideração o espaço que tem para a criação da

composteira é essencial, e se engana quem pensa que em

apartamento não se pode ter. As vermicompostagens ou minhocário

são as mais indicadas para os locais menores, pondendo variar de

tamanho conforme a necessidade do local e quantas pessoas usam.

O processo total de degradação da matéria orgânica leva em

torno de 2 meses, produzindo um líquido, chamado chorume que é

usado como um biofertilizante.

Já a composteira seca não tem o uso de minhocas e conta apenas

com o trabalho de fungos e bactérias naturais da terra para a

decomposição. Por causa disso, é necessário que haja uma

movimentação manual

da terra para

oxigená-la. O ideal é

que durante a

primeira semana seja

feito essa mistura na

terra diariamente,

depois disso, pode

passar a ser semanal.

O adubo produzido

neste caso será um

pouco mais demorado.

Composteira seca feita com paletes reciclados na sede da Apoena

Socioambiental

23
e d aír t o ã ç ar a p e S
ORGÂNICO
O QUE PODE SER COLOCADO NA COMPOSTEIRA?
Restos de alimentos: restos, talos e casca de verduras e frutas

(menos as cítricas), cascas de ovo, borra de café podem se converter

em excelentes fontes de nitrogênio;

Resíduos frescos: podas de grama e folhas possuem alta

concentração de nitrogênio;

Serragem e folhas secas: a serragem não tratada, ou seja, sem

verniz e as folhas secas ajudam no equilíbrio, são ricos em carbono e

evitam o aparecimento de animais indesejados e do mau cheiro;

Alimentos cozidos ou assados: podem ser usados desde que em

pequenas quantidades. É preciso evitar o excesso de sal e

conservantes dos alimentos processados. Esse tipo de material não

pode estar úmido, por isso se deve adicionar bastante pó de serra

em cima dos restos. Observação: nos minhocários, não vão alimentos

temperados;

Filtros de café, saquinhos de chá.

Composteira feita com baldes - vídeo no Canal do Youtube

24
e d aír t o ã ç ar a p e S
ORGÂNICO
COMO USAR BIOFERTILIZANTE

O adubo líquido orgânico é resultado do processo de

decomposição da materia orgânica por fermentação anaeróbica,

sendo complementar à adubação do solo. Auxilia no combate aos

ácaros e bactérias das plantas, tornando-se um combatente natural.

É indicado o uso pulverizado do biofertilizante nas folhas, como

forma de absorção mais efetiva.

Compreendendo o impacto positivo do biofertilizante nas

plantas, é importante ressaltar a forma de diluição do chorume para

uso. Lembrando que o chorume é o líquido produzido oriundo da

decomposição de resíduos orgânicos, normalmente em composteiras.

É um líquido extremamente ácido, e por isso, deve ser diluído.

Geralmente a proporção segue de 1 litro de chorume para 10 litros


de água , mas a aplicação só deverá acontecer 24 horas após a

diluição.

COMO USAR ADUBO NA HORTA


A adubação é essencial para repor os nutrientes que os vegetais

precisam e assim, propiciar o desenvolvimento pleno. Duas opções de

adubo orgânico que são facilmente encontrado nas nossas casas e

escolas são as cascas de banana e cascas de ovos.

Muitas vezes encontramos siglas como NPK na hora de buscar um

adubo ou fertilizante, ela indica três nutrientes essenciais:

- Nitrogênio: crescimento de galhos, caules e folhas

- Fósforo: auxilia na produção de clorofila

- Potássio: formação de raízes e impede a desidratação

Sabendo da importância desses três nutrientes, é importante

saber onde encontrá-los no dia a dia.

- Cascas de banana: rica em potássio, deve ser triturada e

enterrada no entorno da planta.

- Casca de ovo: rica em cálcio e potássio, deve ser triturada e

aplicada na terra.

- Cenoura, abóbora, batata e chuchu: ricos em nutrientes e

vitaminas, devem ser picados em cubos e misturados com a terra.

- Borra de café: rica em fósforo e potássio, deve ser colocada fria

por cima da terra e depois regada.

25
REJEITO

e d aír t o ã ç ar a p e S
O rejeito é considerado todo o lixo que não possui nenhuma

tecnologia ou possibilidade de reaproveitamento e reciclagem. Ou

seja, se fizermos ajustes nas escolhas cotidianas e uma separação

eficiente dos resíduos no ambiente de trabalho e em casa, é possível

reduzir a produção de rejeito.

Alguns exemplos de rejeitos são: os lixos de banheiro, que ainda

não possuem uma opção viável de reciclagem, itens de higiene como

fralda e absorvente, restos de alimentos que não podem ser

descartados na composteira, e alguns tipos de fitas adesivas.

Lei n° 12.305, que foi sancionada em 2010, instituiu a Política

Nacional de Resíduos Sólidos, sendo regulamentada pelo decreto

7.404/10. A PNRS inclui na Lei uma responsabilidade compartilhada

entre a sociedade civil, poder público e iniciativa privada.

Um dos seus objetivos fala sobre a eliminação dos lixões a céu

aberto, bem como da inclusão social dos catadores e independência

econômica dos mesmos.


Fonte: ecycle

Fonte: O Eco

26
REJEITO

e d aír t o ã ç ar a p e S
ATERRO CONTROLADO E LIXÃO
Estas são duas formas de destinação final dos resíduos das

cidades que não são consideradas adequadas. Apesar do nome, são

bem parecidas!

O lixão é formado pelo transbordo dos caminhões e despejo pela

população em uma área, sem nenhum controle ou preparação do

local. Já nos aterros controlados, os rejeito é descartado no solo e

recebe cobertura de terra. Porém, não há tratamento de chorume e

nem dos gases.

Mas qual o problema com estes métodos? Não há

impermeabilização em sua base, fazendo com que o chorume

consiga passar pelo solo até atingir o lençol freático e outros

recursos hídricos.

Desde 2010, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos firma o

compromisso de que os lixões devem ser extintos e recuperados,

enquanto a destinação deve ser substituída por aterros sanitários.

Até 2021, novos esforços foram feitos para erradicar essa forma

de destinação, mas ainda é vista em diversas regiões do país. Hoje,

sabemos que existem mais de 3 mil lixões no Brasil (ABRELPE, 2020).

27
REJEITO

e d aír t o ã ç ar a p e S
ATERRO SANITÁRIO
É uma das técnicas mais eficientes para o descarte dos rejeitos,

uma obra de engenharia seguindo critérios para garantir que não

haja prejuízos à saúde pública e nem ao meio ambiente.

Há dois tipos de aterros:

- Aterro convencional: fica acima do nível convencional do terreno,

onde são depositados os resíduos compactados.

- Aterro em valas: fica abaixo do nível do terreno, tendo sido

projetado para enterrar os resíduos após o preenchimento das

trincheiras.

Independente de qual dos dois tipos de aterro escolhidos, existem

subprodutos. Alguns deles são chamados de biogás (metano) e o

chorume (lixiviado de aterro sanitário, rico em matéria orgânica e

metais pesados), que precisam ser tratados. Para esse tratamento

eficiente, há a instalação de elementos para captar, armazenar e

tratar esses subprodutos.

Para que não haja contaminação do lençol freático pelo chorume,

há uma camada de impermeabilização, além de um sistema de

drenagem. O lixiviado passa pelo tratamento exigido pela Legislação

Ambiental, e pode variar entre:

- Tratamento aeróbico/anaeróbico (lodos ativados, lagoas, filtros

biológicos)

- Tratamento por processos físico-químicos (diluição, filtração,

coagulação, floculação, precipitação, sedimentação, adsorção,

troca iônica, oxidação química).

Embora seja um local mais adequado que os lixões para receber

os rejeitos, ainda assim produz alguns impactos. Entre eles a própria

produção de chorume (rico em metais pesados e se há infiltração no

solo, há desequilíbrio biológico) e biogás (metano que influencia

diretamente no aumento do efeito estufa). A instalação do aterro

acarreta a eliminação de cobertura vegetal natural e o impacto

social de pessoas que moram no entorno, assim como dos catadores

que ainda trabalham em condições insalubres e precárias.

28
e d aír t o ã ç ar a p e S
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS
no banheiro

discos de algodão discos de crochê

escova plástica escova de bambu

absorvente
absorvente de pano,
descartável e O.B
calcinhas menstruais e
coletor

fralda descartável fralda de pano

29
e d aír t o ã ç ar a p e S
ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS
na rua

copo descartável copo reutilizável

canudo de inox, vidro ou


canudo descartável bambu

garrafa PET garrafa de vidro ou inox

sacola plástica ecobag

talheres de madeira,
talheres descartáveis inox ou bambu 30
ATIVIDADES

31
20IC50FE ,90EG30FE ,11EG20FE :sedadilibaH
TERRÁRIO FECHADO
Terrários fechados reproduzem um ecossistema semelhante ao da

Mata Atlântica que é uma floresta úmida. Com essa atividade é

possível trabalhar o ciclo da água.

MATERIAIS:

- Musgo;

- Terra ou substrato;

- Pote de vidro higienizado;

- Pedras e/ou pedriscos;

- Pedaço de pano.

COMO FAZER:

- Adicione as pedras ou pedriscos no fundo, criando uma camada de

drenagem (1 - 2 cm);

- Coloque um pedaço de pano em cima da primeira camada;

- Adicione a terra em uma quantidade suficiente para as raízes das

tuas plantas;

- Plante as plantas e/ou musgos;

- Regue com cuidado, evitando molhar diretamente as plantas,

despejando a água pelo vidro, até que apareça nas pedras, sem ser

em excesso;

- Deixe em local com incidência de luz, mas nunca em sol direto.

6 SDO

Fonte: a casa que minha vó queria


PODE ACONTECER:

- Uma planta crescer demais e ser necessário abrir o terrário para

retirá-la ou podá-la;

- Ter colocado água demais e ser necessário deixar o terrário aberto

por um tempo;

- Ser necessário adicionar mais água, ao observarmos a terra seca,

dessa forma, regue sempre pelo vidro, sem molhar a planta

diretamente.
32
60PL21FE ,90EG30FE ,11EG20FE ,30TE30IE :sedadilibaH
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
O importante desta atividade é promover o trabalho coletivo,

buscando identificar as problemáticas relacionadas ao uso da água

e encontrar soluções para as práticas. O professor pode trazer

vídeos, reportagens e notícias acerca dos usos da água,

promovendo reflexão e debate por parte dos estudantes. Uma

sugestão é a confecção de uma tabela junto dos alunos.

MATERIAIS PARA MANUAL FEITO À MÃO:

- Papel;

- Caneta hidrocor;

- Lápis de cor;

- Caneta hidrográfica.

6SDO
MATERIAIS PARA MANUAL FEITO ELETRONICAMENTE:

- Sala de informática;

- Computador.

33
50IC50FE ,40IC50FE :sedadilibaH
EXPERIMENTO: FILTRAGEM DE ÁGUA
Tendo em vista os locais que não possuem água tratada para

ingestão ou uso, as sementes de moringa tem se apresentando

bastante eficazes na limpeza da água. A proposta nesta atividade é

fazer com que os estudantes observem esse processo de limpeza da

água através da decantação das partículas de matéria orgânica.

MATERIAIS PARA MANUAL FEITO À MÃO:

- Sementes de moringa;

- Água "suja";

- Recipientes de vidro transparente;

- Colher para agitar;

- Objeto pesado para triturar/macerar as sementes.

COMO FAZER:

- Separe um recipiente com água "suja" e outro com água limpa;

6 SDO
- Adicione 5 sementes trituradas para cada litro de água;

- Agite bem por dois minutos;

- Aguarde em torno de 1h 30min para ver o resultado.

Semente de Moringa

Fonte: ciclo vivo

34
50IC50FE ,10IC20FE ,80EG40FE :sedadilibaH
PAPEL RECICLADO
Terrários fechados reproduzem um ecossistema como o da Mata

Atlântica, por exemplo, que é uma floresta umida. Com essa

atividade é possível trabalhar o ciclo da água.

MATERIAIS:

- Papel usado (mas não sujo e nem higiênico);

- Duas bacias (rasa e funda);

- Liquidificador;

- Água;

- Colher;

- Peneira fina com borda de madeira.

COMO FAZER:

- Pique o papel;

- Insira no liquidificador os papeis picados;

- Coloque água até que todos os papeis estejam cobertos;

- Bata essa mistura;

- Derrame na peneira fina todo o conteúdo (deixe uma bacia

embaixo desta peneira para receber o excesso);

- Espalhe o conteúdo com uma colher;

6SDO
- Deixe secando por 1 ou 2 dias no sol;

- Desenforme.

Para fazer papel colorido, insira papeis de outras cores ou corantes

naturais, como beterraba, cúrcuma, entre outros.

Semente de Moringa

Fonte: ecycle
35
40RA51FE ,50IC50FE ,80EG40FE :sedadilibaH
VASOS AUTOIRRIGÁVEIS
Habilidades: EF04GE08, EF05CI05, EF15AR04

Vasos autorrigáveis possuem um reservatório de água que é

conectado com um cordão até a terra. Dessa forma, a utilização de

água pela planta é apenas o necessário para ela, sem que haja

desperdício na hora de regar.

MATERIAIS:

- Garrafa PET;

- Barbante;

- Tesoura;
Planta
- Estilete;

- Terra;
Água
- Mudas ou sementes;

- Pedras.

COMO FAZER:
Barbante
- Corte ao meio a garrafa;

- Corte 5 pedaços de barbante e dê um nó em uma das pontas de

cada um;

- Faça um furo na tampa da garrafa;

- Passe os barbantes pelo furo, deixando o nó em cima;

- Coloque as pedras, terra e mudas ou sementes;

- Encha a base da garrafa com água.

6SDO
.

Fonte: ecycle

Fonte: Viva decora 36


10IC10FE ,90EG30FE :sedadilibaH
AVISOS DE DESPERDÍCIO
Os avisos espalhados nos mais diferentes ambientes escolares são

sempre positivos, pois trazem a conscientização e informações

acessíveis e rápidas para mais pessoas.

MATERIAIS:

- Papel;

- Material para plastificação;

- Computador ou materiais para colorir.

Alguns exemplos:

NÃO NÃO
DESPERDICE DESPERDICE

21 SDO e 6 SDO
Feche a torneira para
Desligue a luz ao
ensaboar as mãos e
sair da sala
escovar os dentes

SEPARE CORRETAMENTE
Garrafas de Embalagen
Papel
vidro s plásticas
Papel usado em
Copos de Rótulos de Garrafas
sala
vidro garrafas
Papel cortado

37
60IC40FE ,31IC90FE :sedadilibaH
CONFECÇÃO DE MINHOCÁRIO
Os minhocários são uma forma eficiente de redução de resíduos

orgânicos, além da produção de chorume, que vira adubo para a

horta. Os estudantes criam a responsabilidade ambiental e também

a responsabilidade de cuidar das minhocas.

MATERIAIS:

- Caixas ou baldes plásticas com tampa;

- Kit de torneira;

- Meia calça ou tela fina;

- Minhocas californianas;

- Terra;

- Folhas secas.

COMO FAZER:

- Faça furos na lateral superior de 2 baldes (para aeração);

- Faça furos na base de 2 baldes;

- Abra um círculo em 2 tampas, conforme a imagem 1;

- Faça um furo próximo ao fundo do último balde (sem furo algum) e

21 SDO
instale a torneira;

- Coloque a meia calça ou tela na tampa do último balde (3), para

evitar que a minhoca caia no chorume;

- Para usar, adicione os restos de frutas;

- Coloque a matéria seca e as minhocas;

- Quando o balde 1 encher, trocar com o balde 2 e recomeça o

processo.

Cascas de frutas +
Minhocas + Matéria seca

1
Balde com furo na

lateral e no fundo
Imagem 1

Cascas de frutas +
Minhocas + Matéria seca
Balde com furo na

2
lateral e no fundo e

tampa cortada

Assista o vídeo de confecção


de composteira em balde no
Chorume
canal do Youtube da Apoena
Balde com tampa

cortada e meia calça +


Socioambiental

3
torneira

38
CONSTRUÇÃO DE RESIDUÁRIO

60IC40FE ,31IC90FE :sedadilibaH


Para deixar os resíduos organizados e aos olhos doas alunos,

construa um resíduário com os materiais que a escola tiver.

MATERIAIS:

- Cestos;

- Coletores;

- Caixotes;

- Mesas.

COMO FAZER:

- Escolha um local na escola;

- Instale o residuário;

- Identifique o residuário com cartazes.

21 SDO

EEB Aldo Câmara da Silva

Faça com o material que a


escola tiver e seguindo a
separação tríade Associação Pedagógica Praia do Riso
39
30TE20IE ,90IC50FE ;80IC50FE ,01IC30FE ,60IC20FE

:sedadilibaH
CRIAÇÃO DE HORTA
Hortas propiciam uma melhor relação com o alimento, redução do

uso do agrotóxico, além do desenvolvimento da responsabilidade e

cuidado com os vegetais.

,10IC10FE
MATERIAIS:

- Mudas ou sementes;

- Terra;

- Caixotes, espaço no chão ou garrafas PET.

,50IC10FE
COMO FAZER:

- Prepare o local de plantio com terra;

- Plante a muda ou semente;

- Molhe;

,40IC20FE
- Faça placa indicando o que foi plantado e a data.

,50IC20FE
21 SDO

40
80EG30FE ,10IC10FE ,50IC50FE :sedadilibaH
5 Rs NA PRÁTICA
Aplicar a teoria é parte fundamental para a aprendizagem e

compreensão. Proponha a escolha de um objeto que se possa

comprar e como seria a aplicação dos 5Rs naquele caso. É possível

diversificar os materiais, criar uma loja dentro da sala, estimulando

um consumo consciente e a reflexão sobre o precisar e o querer.

MATERIAIS:

- Objetos de consumo.

21 SDO

41
21 SDO e 6 SDO 40IC20FE ,60IC20FE ,11EG20FE ,30TE30IE ,30TE20IE :sedadilibaH
PLANTIO DE ÁRVORES
Plantar árvores é uma das coisas que não podemos deixar de

fazer. Realizar esta atividade na escola nos permite falar sobre

muitos assuntos, como as plantas nativas e exóticas, sobre ciclo da

água, sobre a curiosidade do mundo dos vegetais, entre outros.

MATERIAIS:

- Mudas de árvores.

COMO FAZER:

- Escolha um local, a partir de estudo e conversa com prefeitura e

comunidade escolar, para o plantio da ou das árvores

(lembre de cuidar os fios, postes, calçadas e etc que tem no entorno,

pensando no tamanho da raíz e que a árvore ficará quando crescer)

42
21EG50FE ,10EG40FE ,80EG30FE ,20EG20FE ,20EG10FE

:sedadilibaH
FEIRA DE TROCAS
Feira de trocas são bons exemplos de sustentabilidade na prática,

uma vez que o que pode não ser mais útil para mim, ser útil para

,10IC10FE
outra pessoa. Promova uma organização por parte dos estudantes e

faça uma feira de trocas na sala de aula ou na escola.

COMO FAZER:

- Cada participante deverá levar itens, de sua escolha, para serem

,10IC20FE
trocados por outros itens;

- Os participantes caminham, em busca de itens que os interesse e

buscam negociar a troca.

,20IC20FE
,50IC50FE
21 SDO

Fonte: REBRINC

43
REFERÊNCIAS
Viva mais verde. Economizar água: 15 dicas para reduzir o consumo
em sua casa. Disponível em:

vivamaisverde.com.br/2016/10/economizar-agua/. Acesso em jun. 2021

WWF. O Brasil é o 4º país do mundo que mais gera lixo plástico.


Disponível em: https://www.wwf.org.br/?70222/Brasil-e-o-4-pais-do-

mundo-que-mais-gera-lixo-plastico. Acesso em jun. 2021.

eCycle. Tempo de decomposição do plástico é incerto e preocupa.


Disponível em: https://www.ecycle.com.br/tempo-de-decomposicao-

do-plastico/. Acesso em jun. 2021.

Trata Brasil. O esgoto à céu aberto é um risco para a saúde da


população. Disponível em:

http://www.tratabrasil.org.br/blog/2017/10/31/esgoto-risco-para-

saude/. Acesso em mai. 2021.

eCycle. Aprenda a fazer reciclagem de papel em casa. Disponível

em: https://www.ecycle.com.br/reciclagem-de-papel/. Acesso em mai.

2021.

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https://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmae/default.php?

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BORTOLON, B. & A importância da Educação


MENDES, M. S. S.

Ambiental para o alcance da sustentabilidade. R e v i s t a e l e t r ô n i c a d e


Iniciação Científica. Itajaí, v. 5, n. 1, p. 118-136, 2014.

GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas.

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LANFREDI, G. F. Política ambiental - busca da efetividade de seus


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