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Norma:

Norma de Empréstimos
Processo: Código: Edição: Folha nº:
Tesouraria GAF.TE.N01 1 1/14

CONTROLE DE APROVAÇÃO

REVISADO PELO ÓRGÃO


ELABORADO APROVADO
NORMATIVO
Antônio Henrique Alexsandro Santana Conselho Deliberativo

HISTÓRICO DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO

EDIÇÃO DATA ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À REVISÃO ANTERIOR


Revisão do Item 4.1 no campo de limite máximo para
1 29/03/2022 endividamento; Revisão do item 4.9, tópico 4.9.6 sobre a
opção de postergação.

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Norma de Empréstimos
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ÍNDICE

1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 3
2. RESPONSABILIDADES .................................................................................................... 3
3. CONCEITUAÇÃO.............................................................................................................. 3
4. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................. 4
4.1. MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO OFERECIDA ........................................................ 4
4.2. LIMITE DE CONTRATOS ............................................................................................ 5
4.3. TAXAS E ENCARGOS ................................................................................................ 5
4.4. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF ............................................. 5
4.5. FORMAS DE CONCESSÃO ....................................................................................... 5
4.6. MARGEM CONSIGNÁVEL .......................................................................................... 6
4.7. GARANTIA DE RESERVA INDIVIDUAL ..................................................................... 7
4.8. LIBERAÇÃO DO CRÉDITO ......................................................................................... 7
4.9. AMORTIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR .................................................................... 8
4.10. ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO ......................................................................... 9
4.11. UTILIZAÇÃO DO SALDO DO FUNDO DE COBERTURA DE RISCO ................... 10
4.12. INADIMPLÊNCIA ................................................................................................... 10
4.13. LIQUIDAÇÃO OBRIGATÓRIA ............................................................................... 10
4.14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ............................................................................... 11
5. CONTROLE DE REGISTROS......................................................................................... 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 12

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1. OBJETIVO

A presente Norma tem por objetivo estabelecer os critérios, regras e procedimentos a serem
observados para concessão de empréstimos financeiros aos seus participantes ativos,
assistidos, pensionistas, autopatrocinados e em Benefício Proporcional Diferido - BPD, aqui
denominados mutuários, observando-se o disposto na legislação e na política de investimentos
determinada pela Entidade.

2. RESPONSABILIDADES

Cabe a Diretoria Administrativa e Financeira, através da Gerência Administrativa Financeira,


fazer cumprir o estabelecido nesta norma.

3. CONCEITUAÇÃO

3.1. Entidade – Será a NÉOS Previdência Complementar

3.2. Patrocinadora - Pessoa jurídica admitida como Patrocinadora nos termos do Estatuto
da Entidade e em consonância com a legislação e com o convênio de adesão em relação ao
Plano de Contribuição Definida NÉOS.

3.3. Plano Contribuição Definida Neós ou Plano CD Néos – Conjunto de Benefícios e de


institutos e os respectivos requisitos para sua obtenção, conforme previsto no Regulamento do
Plano CD Néos, com as alterações que lhe forem introduzidas posteriormente.

3.4. Plano de Benefícios Definido ou Plano BD - Plano de caráter mutualista, onde


participantes e Patrocinadora contribuem para uma única reserva. Atualmente fechado para
novas adesões.

3.5. Participante – Pessoa física que ingressa nos Planos administrados pela Entidade, e
que mantiver essa qualidade nos termos dos Regulamentos aplicáveis.

3.6. Assistido – Participante dos Planos administrados pela Entidade, ou seu Beneficiário
Indicado, que estiver recebendo Benefício de renda mensal previsto no Regulamento dos
Planos administrados pela Entidade.

3.7. Beneficiário Indicado – Pessoa física inscrita pelo Participante, em conformidade com
o disposto no Regulamento dos planos administrados pela Entidade.

3.8. Benefício – É o benefício devido aos Participantes ou aos Beneficiários Indicados, na


forma prevista no Regulamento dos planos administrados pela Entidade.

3.9. Salário Real de Contribuição SRC – É a composição de valores que servirá de base
para apuração das Contribuições de Participante, conforme definido no Regulamento dos
Planos administrados pela Entidade.

3.10. Contribuição – É a contribuição efetuada para os planos administrados pela Entidade


nos termos dos Regulamentos em vigor.

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3.11. Saldo de Conta Total – Valor total do saldo das Contribuições acumuladas
individualmente em nome de cada Participante nas Contas de Participante e de Patrocinadora,
inclusive os recursos portados, se houver, acrescido do retorno de investimentos, conforme
definido no regulamento dos Planos de contribuição definida administrados pela Entidade.

3.12. Margem Consignável – Valor máximo da renda do participante que pode ser
comprometida com a prestação mensal do empréstimo pessoal, apurada no mês da concessão.

3.13. Empréstimo – Contrato Financeiro mutualista, firmado entre as partes, com fins
econômicos, de forma onerosa e amortizável a prazo certo, na qual uma é ofertante do capital
e a outra é a demandante.

3.14. Empréstimo pós-fixado – Modalidade na qual o empréstimo é corrigido mensalmente


por um determinado índice econômico.

3.15. Nota Promissória – Instrumento formal de pagamento, que constitui uma promessa
incondicional de pagamento, onde o subscritor (Emissor), compromete-se a pagar a uma
segunda pessoa (Beneficiário) uma certa quantia de dinheiro num determinado prazo.

3.16. Mutuário – Participante ativo, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em Benefício


Proporcional Diferido - BPD que contrata empréstimo com a Entidade.

3.17. Data da concessão - Data em que o empréstimo é liberado para crédito na conta
bancária do mutuário.

3.18. IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido mensalmente pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

3.19. Tabela Price – sistema de amortização de uma dívida em prestações periódicas, iguais
e sucessivas, dentro do conceito de termos vencidos, em que o valor de cada prestação, ou
pagamento, é composto por duas parcelas distintas: uma financeira (composta de juros, taxa
administrativa e atualização monetária) e uma de capital (chamada amortização).

4. DISPOSIÇÕES GERAIS
4.1. MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO OFERECIDA
Características Pós-Fixado
Valor líquido liberado igual a ½ (meio) salário base ou
Limite mínimo de concessão
benefício do assistido.
Plano BD - 50 vezes o valor do benefício mensal do
participante limitado à margem consignável.
Limite máximo de
Plano CD - 80% da reserva individual do participante,
endividamento
progressivo até 90%, alcançados após 5 anos de vínculo ao
plano, e limitado à margem consignável.

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Características Pós-Fixado
Poderá ser renovado a qualquer época desde que o valor
Carência para renovação disponível para liberação seja, no mínimo, o estabelecido
nesta norma.
Plano BD - até 60 meses
Prazo para amortização
Plano CD - até 72 meses
4.2. LIMITE DE CONTRATOS

4.1.1. O participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em Benefício Proporcional


Diferido -BPD poderá firmar até o máximo de 1 (um) contrato de empréstimo financeiro com a
Néos, podendo a qualquer momento ser renovado, desde que atenda aos limites definidos
nesta Norma.

4.1.2. Caso o participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em Benefício


Proporcional Diferido - BPD solicite a renovação do empréstimo, a nova concessão fica
condicionada à liquidação do empréstimo anterior, sujeitando-se integralmente às regras do
novo contrato.

4.3. TAXAS E ENCARGOS

4.1.3. Taxa de Juros – A taxa de juros será progressiva por prazo, conforme tabelas constantes
nos anexos I e II.

4.1.4. Atualização Monetária – a atualização monetária será efetuada pelo IPCA, adotado com
dois meses de defasagem. Na ausência da divulgação do referido índice, será utilizado em
substituição o índice oficial de correção da inflação adotado pelo Governo Federal.

4.1.5. Taxa de Administração – a taxa será cobrada mensalmente sobre as parcelas do


empréstimo.

4.1.6. Taxa de Risco – taxa cobrada para a constituição de fundo com a finalidade específica
de liquidar o saldo devedor do mutuário nos casos de débitos não recuperáveis e de óbito.

4.4. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF

As concessões e renovações de empréstimos estão sujeitos à incidência de IOF. Ou seja, será


deduzido do valor a creditar, no ato da concessão ou renovação, o valor resultante da aplicação
da alíquota vigente do IOF sobre o montante do empréstimo.

4.5. FORMAS DE CONCESSÃO

A Néos oferece aos seus participantes, aqui denominados MUTUÁRIO, concessão de


empréstimo financeiro através dos sistemas de concessão online, do recebimento dos
documentos de solicitação digitalizados ou na forma presencial.

De acordo com a Legislação vigente, nas operações de Empréstimos online (processo


eletrônico), a relação contratual existe segundo os mesmos parâmetros dos métodos de

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solicitações físicas ou presenciais, os documentos eletrônicos gerados nessas operações têm


valor incontestável, e oferecem ao contrato todas as garantias à relação Jurídica ora pactuada,
assim o MUTUÁRIO contraente do empréstimo declara ser o legitimo devedor e responsável
pela operação realizada, ainda que de forma remota.

4.5.1. No site da Néos, https://www.neosprevidencia.com.br, o participante, assistido,


pensionista, autopatrocinado ou em Benefício Proporcional Diferido - BPD poderá realizar a
operação de solicitação online ou efetuar a impressão dos documentos para serem enviados à
Néos na forma digitalizada.

4.5.2. Para a concessão online o participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em


Benefício Proporcional Diferido - BPD deverá criar uma senha secundária, para tanto o número
de celular e e-mails do participante deverão estar atualizados no cadastro da Fundação, não
estando, o participante só poderá efetuar o seu acesso e criar a senha após essas atualizações.

4.5.3. A criação da senha secundária, assim como a sua guarda, é de responsabilidade,


exclusiva, do participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em Benefício Proporcional
Diferido – BPD, conforme o caso.

4.5.4. A Fundação não se responsabiliza no caso em que o código, para definição da senha
secundária, seja encaminhada à endereço eletrônico ou número de celular que não seja do
participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em Benefício Proporcional Diferido -
BPD, pela utilização da senha por outro usuário, pela sua perda, pelo conhecimento por
terceiros, ou ainda pela sua alteração.

4.5.5. Para a efetivação da concessão o participante, assistido, pensionista, autopatrocinado


ou em Benefício Proporcional Diferido - BPD deverá anexar as cópias dos documentos de
identidade, o ultimo contracheque/aviso de crédito, e o Contrato do Empréstimo solicitado.

4.5.6. Após estes procedimentos o participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em


Benefício Proporcional Diferido - BPD declara conhecer e ser responsável pela operação de
crédito efetuada, em seu nome e pelo total pagamento da dívida, não podendo, em nenhuma
hipótese, alegar desconhecer o saldo de empréstimo existente.

4.5.7. A cada nova solicitação de empréstimo será necessário anexar as copias do documento
de identidade, contracheque/aviso de crédito.

4.5.8. Durante o tempo de vigências das regras previstas nesta Norma não será necessário a
emissão de um novo contrato, ocorrendo alterações este será exigido.

4.6. MARGEM CONSIGNÁVEL

A margem consignável do participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em Benefício


Proporcional Diferido - BPD estabelecida para concessão do empréstimo financeiro é de 30%
(trinta por cento) do seu salário ou suplementação líquidos, calculados de acordo com os
critérios abaixo:

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4.6.1 Para o participante ativo da Néos a margem será informada à Entidade pela
Patrocinadora.

Nos casos em que o último contracheque do participante, seja de férias e não apresente valor
de margem consignável, poderá ser utilizada a margem do contracheque anterior, limitado a
dois meses de defasagem.

4.6.2 Para o Participante assistido ou pensionista a renda líquida é o valor do benefício de


aposentadoria ou pensão, abatido os descontos fixos mensais.

4.6.3 Para os participantes que não se encontrem vinculados ao Patrocinadora e nem em


recebimento de benefícios na Fundação à renda líquida é o valor dos proventos abatidos os
descontos fixos mensais, apresentados:

✓ No aviso de crédito da empresa onde trabalha;


✓ No comprovante de recebimento do INSS;
✓ No recibo de pró-labore conforme modelo do Conselho Regional de Contabilidade;
✓ Na declaração do IR.

4.6.4 Não são considerados para cálculo da renda líquida, proventos esporádicos não
incorporáveis a remuneração e as verbas referentes ao 13º salário.

4.6.5 Documentos diferentes dos acima citados, apresentados para comprovação da


capacidade de pagamento dos participantes, só poderão ser aceitos com aprovação da
Diretoria Administrativa Financeira.

4.7. GARANTIA DE RESERVA INDIVIDUAL

4.7.1. Para garantia do empréstimo concedido. O MUTUÁRIO oferece, em caráter irrevogável


e irretratável, o saldo de sua RESERVA INDIVIDUAL, ou valor do benefício de aposentadoria
ou pensão a ser concedido, em plano CD ou BD, respectivamente, que poderá ser utilizada
para a quitação do débito, em caso de inadimplência superior a 90 (noventa) dias.

4.7.2. A execução da garantia mencionada no item anterior poderá implicar revisão dos valores
dos benefícios junto ao plano.

4.8. LIBERAÇÃO DO CRÉDITO

4.8.1. Os empréstimos serão liberados em 48 horas após a solicitação, desde que validadas
todas as informações para efetivação da concessão.

4.8.2 O mutuário não deve assumir quaisquer compromissos antes da comprovação do crédito
em conta corrente referente ao empréstimo solicitado. A concessão está sujeita à análise de
acordo com os critérios previstos nesta Norma e a Fundação não se responsabiliza por
compromissos assumidos pelo mutuário, antes da confirmação efetiva do crédito na referida
conta.

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4.8.3. Após efetivação da concessão do empréstimo, em nenhuma hipótese, o mesmo pode ser
cancelado ou devolvido, sendo possível apenas a liquidação por antecipação ou renovação,
desde que observados todos os critérios estabelecidos nesta Norma.

4.9. AMORTIZAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

O empréstimo deve ser amortizado através de prestações mensais e sucessivas a partir do mês
seguinte ao da concessão, ou mês subsequente a este quando a concessão ocorrer após a
data de aniversário do empréstimo, aqui definida para todas as modalidades como sendo o dia
25 de cada mês, da seguinte forma:

4.9.1. Participante ativo - através de consignação na folha de pagamento da Patrocinadora;

4.9.1.1 Nos casos em que ocorrer o afastamento do participante do quadro de ativos da


Patrocinadora, impossibilitando a consignação das parcelas em folha de pagamento, será
encaminhado, mensalmente, boletos para a continuidade nos pagamentos.

4.9.1.2 Ocorrendo o retorno do Participante ao quadro de ativos da Patrocinadora e estando


seus pagamentos em atraso, para a regularização do saldo devedor será feito o recálculo do
empréstimo com a incorporação das parcelas em atraso ao valor principal da divida com a
retomada da consignação das novas parcelas em folha de pagamento da Patrocinadora, ou
poderá ser consignado duas parcelas, sendo uma vincenda e uma em atraso, durante o período
necessário para a regularização da dívida.

4.9.2 Participante assistido e pensionista - através de consignação na folha de pagamento de


benefício da Entidade;

4.9.3. Participantes que não estejam vinculados a Patrocinadora e nem em recebimento de


benefícios - através de boleto bancário ou outro meio adotado conforme critério da Entidade
com vencimento na data de aniversário do empréstimo.

4.9.4 O Mutuário pode optar pela amortização do empréstimo em apenas 10 parcelas no


intervalo de 12 parcelas, não cabendo o desconto da parcela do referido empréstimo nos meses
de janeiro e fevereiro de cada ano, sendo denominadas essas modalidades de Empréstimo
Financeiro Pós-Fixado Postergado.

4.9.5 Nesta opção, nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano, nos quais não ocorrerão
amortizações, o saldo devedor do empréstimo é recalculado com a taxa, atual, vigente
aumentando o valor das parcelas e mantendo a quantidade de parcelas restantes.

4.9.6 Na hipótese em que o mutuário optar pela postergação das parcelas do empréstimo nos
meses de janeiro e fevereiro, em nenhuma hipótese o mesmo poderá solicitar o desconto
normal dos doze meses, durante a vigência do referido contrato. Essa opção só pode ser
alterada na renovação ou contratação de um novo empréstimo, após liquidação do saldo
devedor do empréstimo em vigor.

A opção de postergação só será dada aos assistidos e pensionistas do Plano CD, que definiram
o recebimento do seu benefício em renda por prazo certo de tempo, não sendo estendida esta

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opção aos participantes assistidos e pensionistas que programaram sua renda na forma
variável, ou seja, todos aqueles recebimentos que não se tenha como mensurar o prazo final.

O pagamento mensal das parcelas do empréstimo é de inteira responsabilidade do mutuário,


portanto, não ocorrendo o desconto em folha de pagamento ou o recebimento do boleto
bancário até a data de vencimento, o mutuário, se obriga a efetuar os pagamentos das
prestações diretamente a Entidade.

4.9.7 Para o cálculo do valor das prestações mensais e saldo devedor, é utilizado o método
da Tabela Price.

4.9.8 O benefício do participante na Fundação deve garantir a consignação mensal das


parcelas do empréstimo financeiro contratado e não poderá ser concedido em prazo inferior ao
número de parcelas vincendas da referida dívida.

4.9.9 A reprogramação do benefício deverá ser realizada em conformidade com esta norma.

4.9.10 O saldo total das parcelas em atraso deverá ser quitado integralmente através da
consignação em folha de benefício da Entidade, no primeiro mês em que for pago o benefício
ao assistido.

4.9.11 Caso ocorra o descasamento entre o prazo de recebimento do benefício com o número
de parcelas vincendas do empréstimo contratado pelo participante, assistido ou pensionista
este estará obrigado a regularizar a situação de forma a garantir a amortização da dívida até
sua liquidação.

4.9.12 Para regularizar os prazos, mencionados acima, poderá ocorrer por determinação da
Fundação:

a) Consignação mensal de mais de uma parcela;


b) Reprogramação do benefício ou do prazo de amortização do empréstimo;
c) Realização de amortização extra para redução do número de parcelas vincendas;
d) Cancelamento da postergação, das parcelas de janeiro e fevereiro.

4.9.13 Os procedimentos acima relacionados poderão ser realizados individualmente ou em


conjunto.

4.10. ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO

4.10.1 O mutuário pode, a qualquer época, liquidar o saldo devedor do empréstimo ou antecipar
o pagamento das parcelas vincendas obtendo nestes casos desconto de 100% (cem por cento)
nas taxas vigentes na data do pagamento.

4.10.2 Se o pagamento for superior a duas parcelas, o mutuário poderá optar pela redução do
valor da parcela ou pela redução do prazo, considerando neste caso quitada (s) sempre a (s)
parcela (s) final (is).

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4.11. UTILIZAÇÃO DO SALDO DO FUNDO DE COBERTURA DE RISCO

4.11.1 O saldo do Fundo de Cobertura de Risco de Crédito será utilizado nas seguintes
hipóteses:

a) Falecimento do Participante, inclusive do Participante que optou pelo instituto do


Autopatrocínio ou Benefício Proporcional Diferido, ou do Assistido, mediante entrega da
certidão de óbito; e
b) Débitos não recuperáveis;

A Néos ingressará em juízo para recuperação de valor não quitado relacionado às operações
da carteira de empréstimo, devendo o valor líquido reavido ser creditado em favor do Fundo de
Cobertura de Risco de Crédito, caso o mesmo tenha sido utilizado para cobertura do valor
ajuizado.

4.11.2 A Entidade pode a qualquer época adotar as medidas necessárias com relação a taxa
de risco cobrada, caso essa não venha a ser suficiente para constituir, a níveis adequados, o
Fundo de Risco para cobertura dos eventos previstos nesta norma.

4.12. INADIMPLÊNCIA

4.12.1 Após 30 (trinta) dias do vencimento da parcela do empréstimo não paga, o mutuário terá
seu nome inscrito nos cadastros de inadimplentes mantidos pelo SERASA/SPC, sem prejuízo
do protesto do respectivo título no Cartório competente, e demais cominações legais.

4.12.2 O atraso no pagamento de qualquer das parcelas, implicará na cobrança de multa de


2% (dois por cento) sobre o valor da parcela vencida e juros de mora com base na taxa de juros
contratada.

4.12.3 O mutuário que ficar em atraso com o pagamento das parcelas do empréstimo por mais
de 90 (noventa) dias, fica impossibilitado de renovar empréstimo por no mínimo 180 (cento e
oitenta) dias, devendo a nova solicitação, após esse prazo, ser submetida à análise da Diretoria
Executiva.

4.13. LIQUIDAÇÃO OBRIGATÓRIA

Será facultado à Diretoria Administrativa e Financeira, negociar a dívida ou torná-la vencida


antecipadamente em sua totalidade, quando ocorrer com relação ao MUTUÁRIO:

a) Pedido de desligamento do plano de benefícios;


b) Inadimplência por mais de 90 (noventa) dias;
c) Cessação de complementação de aposentadoria;
d) Perder o vínculo empregatício com a Patrocinadora e perder a condição de participante;
e) Se o MUTUÁRIO deixar de cumprir qualquer obrigação constante nesta norma.

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4.14. INFORMAÇÕES ADICIONAIS

4.14.1. A Concessão de empréstimos está condicionada aos limites estabelecidos na


legislação, na Política de Investimentos e à disponibilidade de recursos da Entidade.

4.14.2. Conforme art. 25 da Resolução 4.661/2018, os encargos financeiros das operações


com mutuários devem ser superiores à taxa mínima atuarial, para planos constituídos na
modalidade de benefício definido, ou ao índice de referência estabelecido na política de
investimentos, para planos constituídos em outras modalidades, acrescidos de taxa referente à
administração das operações. Portanto, as taxas e encargos estabelecidos nesta norma
poderão ser modificados a qualquer época de forma a atender o estabelecido na legislação.

4.14.3. As situações não previstas nesta Norma, assim como os pleitos que não atendam as
regras aqui estabelecidas, serão avaliadas e decididas pela Diretoria Administrativa e
Financeira da Entidade.

4.14.4. A simulação do empréstimo será efetuada através do site da Entidade no endereço


https://www.neosprevidencia.com.br, para que a simulação retrate a real situação do
participante, assistido, pensionista, autopatrocinado ou em benefício proporcional diferido -
BPD é fundamental a informação correta do valor da margem consignável.

4.14.5. Os Mutuários devem manter atualizados os números de telefone, seu endereço


residencial e eletrônico, pois na falta de comunicação, a Entidade considerará como recebidos,
para todos os efeitos, as comunicações, avisos, mensagens eletrônicas e outras
correspondências encaminhadas para o endereço existente no cadastro da Entidade.

4.14.6. Poderá ocorrer o vencimento antecipado do presente contrato de acordo com os itens
relacionados abaixo, e assim ficará de logo autorizado o desconto dos valores que o Mutuário
tenha a receber em decorrência de rescisão do contrato de trabalho com a Patrocinadora, nos
termos da legislação e da regulamentação vigentes na data da rescisão. Porém o desconto não
inibirá a cobrança dos valores não quitados, inclusive por meio extrajudicial ou judicial.

a) Pedido de desligamento do plano de benefícios;


b) Inadimplência por mais de 90 (noventa) dias;
c) Cessação de complementação de aposentadoria, por qualquer motivo;
d) Perder o vínculo empregatício com a Patrocinadora e perder a condição de participante;
e) Se o MUTUÁRIO, deixar de cumprir qualquer obrigação constante do Contrato de Mútuo.

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5. CONTROLE DE REGISTROS

Tipo de Tempo
Armazenamento Proteção Recuperação
Código Identificação Origem Arquivo de Disposição
(área) (suporte)
Indexação Acesso Mag. Fis. Retenção

- - - - - - - - - - -

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Política de Investimentos da Fundação


• Resolução CMN 4.661/2018, e suas alterações.

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ANEXO I

Tabelas de taxas e encargos do PLANO BD

Taxa de
0,096 % a.m.
administração

Prazos em Meses % Taxa de Juros


De 01 a 24 0,395451% a.m. + IPCA
De 25 a 36 0,435261% a.m. + IPCA
De 37 a 48 0,474898% a.m. + IPCA
De 49 a 60 0,514363% a.m. + IPCA

Prazo máximo de
Faixa etária Taxa de risco (*1)
na amortização
Concessão
Valor Avalista Pós-fixado
Até 60 anos 3,01% Não 60 meses
De 61 a 65 anos 6,28% Não 60 meses
De 66 a 70 anos 7,29% Não 48 meses
De 71 a 75 anos 5,37% Não 24 meses
Acima de 75 anos 5,20% Não 12 meses

(*1) Estes coeficientes devem ser reavaliados anualmente

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ANEXO II

Tabelas de taxas e encargos do PLANO CD

Taxa de administração 0,096 %a.m.

Prazos em Meses % Taxa de Juros


De 01 a 24 0,395451% a.m. + IPCA
De 25 a 36 0,435261% a.m. + IPCA
De 37 a 48 0,474898% a.m. + IPCA
De 49 a 60 0,514363% a.m. + IPCA
De 61 a 72 0,553659% a.m. + IPCA

Faixa etária Prazo máximo de


Taxa de risco (*1) amortização
na
Concessão Valor Pós-fixado
Até 60 anos 0,045% a.m. 72 meses
De 61 a 65 anos 0,052% a.m. 60 meses
De 66 a 70 anos 0,064% a.m. 48 meses
De 71 a 75 anos 0,070% a.m. 24 meses
Acima de 75 anos 0,080% a.m. 12 meses

(*1) Estes coeficientes devem ser reavaliados anualmente

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