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“Me Conta Uma Historinha”

Gênero: Podcast infantil.

Número de episódios: 60 (sessenta)

Minutagem: 10’’ - 15’’

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O podcast criado para crianças, feito com crianças e ouvido por crianças.

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Há um ponto em comum entre todos os seres humanos na Terra: todos já foram


crianças. Se não é, já foi! Ninguém nasce velho (por mais que alguns aparentam e
ajam assim). Todos já tiveram ou ainda possuem a infância como fase de vida.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018 estimou que


temos, no Brasil, 35,5 milhões de crianças (de até 12 anos de idade), o que
corresponde a 17,1% da população estimada no ano, de cerca de 207 milhões.
Atualmente, esse número cresceu. E consideravelmente…

Pensando nisso, neste fato, criamos um podcast infantil para que esses demôni//
hump, hump // anjinhos, possam se divertir e deixar os adultos em paz um
pouquinho se sentir representados. Afinal, eles merecem nossa atenção (já que
ocupam uma parcela importante e expressiva do mercado, né?)! Vide uma boneca
da Barbie e um Lego do Batman… Já viu quanto custa? Nem queira saber…

A cada episódio do podcast “Me Conta Uma Historinha” vamos ouvir uma
história de conto de fadas sendo reinventada por crianças e adultos que encarnam
arquétipos presentes na literatura infantil (desde Irmãos Grimm até Maria Clara
Machado).

Esse elenco, formado por atores e atrizes, novatos e experientes, pequeninos e


grandes, vai ajudar a construir uma nova história e trazer uma nova (e mais
importante!) visão para o público alvo: a própria visão deles, de criança.

Argumento

O escritor italiano Italo Calvino, autor de “As Cidades Invisíveis” (Companhia das
Letras, 1990), definiu que os livros clássicos são aqueles que “servem para
entender quem somos e aonde chegamos (...) portanto, ocupar a cabeça de uma
criança com contos é cuidar do mundo (...) de qual mundo? Depende do livro que
elas lerem (...)”

Histórias infantis sempre chamaram a atenção dos pequenos, não importa a época
e nem a plataforma. Foi assim em 1910 com contos de jovens autores ganhando
mais espaço na literatura; foi assim no teatro, em meados de 1950, com
espetáculos destinados a eles como público alvo; foi assim em 1970 com a “babá
eletrônica”, como dizia Walter Clark, ao se referir à televisão brasileira; foi assim
com Xuxa, Angélica, Mr. Rogers, Cocoricó, Tv Colosso, Tv Globinho, Yudi e os
Playstations; enfim, há centenas de referências bem sucedidas de plataformas que
destinaram seu veículo de comunicação ao futuro do planeta: crianças.

Atualmente, canais de tv à cabo, canais de streaming e canais de Youtube estão


repletos de programas de conteúdo infantil, principalmente de contos. Mas são
sempre as mesmas histórias, com o mesmo texto e o final batido de sempre. Já
reparou nisso? Se é chato para você, adulto, que tem a oportunidade e o
conhecimento para procurar outro conteúdo, imagine para a criança! E não pense
que, por ela ter ouvido menos vezes a mesma historinha que você, que ela não irá
se cansar! Criança gosta de novidade; de ser desafiada sem que ela perceba! E o
que a gente mais vê por aí é o pessoal entregando o básico do básico…

O “Me Conta Uma Historinha" quer mudar isso! Um projeto inovador em que as
histórias clássicas se transformam em novas, atualizadas e de maior e melhor
alcance! Um projeto elaborado e criado através de um propósito único, o tornando
especial e eficaz para o entendimento e o entretenimento dos públicos alvos.
Atiçando a criançada e os pais, é claro, a ouvir atentamente esse antigo conto
repaginado de uma maneira divertida!

Reinventar uma história sem que ela perca a essência, que fique engraçada,
que divirta e que ensine os pais e filhos: é o que o “Me Conta Uma Historinha”
deseja e irá fazer. O NARRADOR (que é quem guia a história) e os CONTADORES
(que interpretam os personagens), usam um linguajar informal, mais pop, presente
na atualidade e sempre deixando em evidência o bom humor, que é a ferramenta
principal para cativar tanto crianças quanto adultos.

Essa linguagem foi escolhida justamente para que os pais possam se divertir junto
de seus filhos e filhas, assistindo ao mesmo conteúdo; se tornando fãs assíduos do
produto.

Se eu fizer uma lista com os dez maiores produtos do mercado infantil de


diferentes épocas e plataformas, os dez irão possuir “humor diagonal”. O que é
isso? Um humor que possui força para transcender a idade do público alvo. Duvida?
"Shrek" (e suas infinitas e justíssimas “sequels”). Você consegue ter piadas para os
dois telespectadores: pais e filhos.

“Os Trapalhões”. Não precisis nem de argumentis, né, cacildis?

“Branca De Neve E Os Sete Anões”. Primeiro longa-metragem animado, estreia do


Waltinho e de sua companhia nas telonas. E tem uma cena do Dunga bêbado. E
essa cena é fenomenal.

“Castelo Rá-Tim-Bum”. O encontro do lúdico com o real, da utopia com a


verossimilhança. É quase impossível para uma criança, que cresceu assistindo as
aventuras de Nino e seus amigos, imaginar que tudo não passou de uma produção
audiovisual. E eu nem contei do personagem “jamaicano”... Seria brisa nossa?

“Muppets”. Eles possuem mais humor adulto do que os próprios adultos. E, mesmo
assim, é feito para crianças! E TEM UMA PORCA QUE NAMORA UM SAPO! ISSO
É MUITO INCRÍVEL! AS CRIANÇAS NÃO ENTENDEM, MAS A GENTE ENTENDE!
ELA MANDA NELE!

“Sítio do Pica Pau Amarelo”. Talvez a obra brasileira mais clássica de todos os
tempos. Se você acha que ela não se encaixa no humor diagonal, é porque você
não entendeu nada ao ler “As Aventuras de Pedrinho”. E quando eles encontram
Hércules e os ajudam nos doze trabalhos? Quem nunca pediu ajuda para uma
criança para terminar seu trabalho de adulto, não é mesmo?

“O Pequeno Príncipe”. Este é um exemplo que tanto os adultos quanto as crianças


precisam aprender, sempre. Não importa a idade que você se encontre, você
sempre está aprendendo, evoluindo, crescendo e se tornando responsável por
aquilo que cativa. O humor diagonal da obra está em situações muito específicas e
sutis, assim como na vida. É uma forma de nos lembrarmos que nunca, em hipótese
alguma, deixamos de ser crianças. E nem nunca devemos deixar de ser.

"Xuxa". Acho que se você não quis mandar beijo para toda a sua família, e
"inclusive para você, Xuxa", é porque você viveu errado a vida inteira. Xuxa, a
segunda maior realizadora e produtora de conteúdos infantis no Brasil, ficando
abaixo da “Maurício de Souza Produções'', é uma defensora do humor diagonal.
Todos os seus produtos trazem apelo para os pais e as crianças. É algo obrigatório
em suas obras. E tem o Sérgio Mallandro que foi príncipe dela, né? Isso é muito
uma piada. Só pode ser!

“Home Alone”/”Esqueceram De Mim”. Quem esquece um filho em casa??? John


Hughes mostrou que, sim, pode acontecer. E, para que isto se tornasse uma bela
mensagem do poder e da beleza do amor pela família, uma criança teve que passar
o Natal sozinha e defender sua residência das mãos de dois assaltantes muito
atrapalhados. Se não é uma prova de que o humor pode estar presente em diversos
momentos de aprendizagem para o público infantil, então eu não sei mais como te
convencer!

Sinopse

Todos os 60 episódios do “Me Conta Uma Historinha” seguirão o mesmo padrão


e a mesma estrutura narrativa.

Tudo começa com o NARRADOR, que se apresenta para o público, assim como,
em seguida, os CONTADORES da historinha também o fazem.

Os CONTADORES da historinha são: o faminto “Bocão”, o inteligente “Kidy”, a


serena e carinhosa “Marí Marí”, a megera “Fafifofu” e o engraçado e
estabanado “Catinho”. Todos eles demonstram sua personalidade “diferenciada”,
numa espécie de "apresentação". Após a “apresentação”, o NARRADOR revela
qual será a historinha do dia.

Quando ele começa a contar a história de forma clássica, os CONTADORES o


interrompem debatendo sobre quais mudanças e “melhorias” podem ser feitas para
deixá-la diferente e mais interessante.

Como por exemplo: mudar a cor da “Chapeuzinho Vermelho” para “Chapeuzinho


Laranja”; trocar “João e o Pé de Feijão” por “Joana e o Pé de Banana”; adaptar os
irmãos do clássico conto “João e Maria” para “Júlia e Mário”, os irmãos que odeiam
doce e que carregam um GPS sempre; o flautista que tinha medo de ratos e que
adorava crianças; a “Bela Adormecida” que dormiu demais e que se atrasou para a
escola; os "Três Porquinhos Empreendedores” e as casas parceladas (...); e assim
por diante, até onde a imaginação puder nos levar.

Prosseguindo, o NARRADOR escolhe quais personagens os CONTADORES irão


interpretar no episódio, baseando-se nas personalidades de cada um deles.

Começa o conto e, enquanto o NARRADOR vai desenvolvendo a história, os


CONTADORES dão seus “pitacos”, questionando pontos do conto e mudando a
narrativa, deixando-a mais interessante e mais “pop”.

Quando percebemos, estamos ouvindo o conto da “Chapeuzinho Laranja” e seu


irmão, “Chapeuzinho Branco”, que foram entregar, em vez de doces, remédios e
uma canja para a avó, acompanhados de sua mãe. No trajeto, eles encontram o
“Lobo Mau Que Não É Tããão Mau Assim” e, claro, o “Lenhador”.

Todas as histórias vão seguindo esse ritmo, em que os CONTADORES dão esses
“toques”, novos e divertidos para a história seguir de uma forma diferente,
engraçada e única. Sempre sem perder a essência da mensagem que transforma o
conto em um ensinamento para a vida.

Personagens

Narrador: Narrador não se apresenta. "Narrador é narrador", como dizem os


contadores. Sua personalidade é de um “sabichão” pacífico que tenta sempre dar
continuidade em seu trabalho: contar a história, do início ao fim. É o mais ”adulto” do
grupo. É o tio que ama estar acompanhado dos sobrinhos, que tem muita paciência
para ensinar a eles, mas que não tem muito tato quando as crianças começam a
metralha-lo de perguntas e de sugestões que não fazem muito sentido!

Bocão: Pense em alguém que come de tudo, sempre com muito prazer,
insaciavelmente! Esse é o Bocão! No almoço em família de domingo, a comida é
dividida em dois, sendo metade para o Bocão e metade para o resto da família. Não
se pode falar nada que lembre comida, senão a fome já bate. Não é à toa que seu
signo é Touro, não é mesmo? Falando em touro, me deu uma vontade de ir na
churrascaria…

Kidy: Quando o assunto é sabedoria, abram espaço para Kidy, o inteligente. Desde
“2+2”, até a data do surgimento da pólvora, ele tem a resposta. O sonho dele é ser
engenheiro aeroespacial quando crescer, para poder contar histórias lá na Lua!
Sabe tudo sobre tudo do mundo. Típica criança que vai ser bilionária e querer
comprar alguma rede social… Kidy é o cérebro do grupo!

Marí Marí: Ela é sonhadora, desbravadora de lugares desconhecidos e ama viajar.


Mas ela tem um coração mole; morre de saudades do papai e da mamãe quando
fica longe. Uma grande brincalhona, ama comer frutas e brincar de pique esconde.
Uma pessoa calma, serena, mas, se pisar em seu calo, ela responde na hora, sem
medo de quem você possa ser e do que você possa fazer! Marí Marí é a alma dos
contadores!

FaFiFoFu: Sabe aqueles países no leste da Europa que ainda possuem uma família
real que ACHAM que são importantes? Essa é a nossa rainha, FaFiFoFu. A mais
velha, com maturidade ímpar. É uma pessoa séria, muito educada, cordial e “vem”
de sangue puro da Família Real. Seu sonho é ser dona de reinos e viver em paz
para contar seus contos da maneira que quiser. Sua personalidade transita em uma
senhora agradável, meiga, de pulso forte, para uma velha fútil, ranzinza, que
reclama de tudo e que nunca está satisfeita com nada. Equilíbrio, né?

Catinho: De longe, é o mais malandro. E de perto também! Inclusive, não fique tão
perto porque ele é capaz de te vender alguma coisa quebrada, que você nem
precisa! Engraçado que só ele, sempre feliz e divertido, Catinho é o personagem
que todos nós gostamos de ver e ouvir nas histórias: o alívio cômico personificado.
Sempre esquecem dele, mas ele sempre se insere na história. Afinal, ele sabe que
é importante e que, mais importante ainda, é mostrar a sua importância! E, com
certeza, Catinho é o que mais interfere no enredo da história. Para ele, as coisas
sempre precisam fazer sentido. Ou, pelo menos, fazer sentir!

Narrativa de Formato

Apresentação: o NARRADOR se apresenta para o público; assim como os


CONTADORES.

A História: o NARRADOR escolhe o conto infantil que será contado no episódio;

Os Personagens: o NARRADOR escolhe quais personagens cada CONTADOR vai


interpretar;

Contando a Historinha: o NARRADOR apresenta a história e os personagens que


fazem parte da história;

Mudança: os CONTADORES pedem para o NARRADOR ouvir a opinião deles


sobre a história;

Mudança Feita: o NARRADOR faz a mudança sugerida pelos CONTADORES e dá


início a uma nova versão do conto infantil;

Continuando a Historinha: no meio da história, o NARRADOR continua adaptando o


conto conforme as sugestões dos CONTADORES;

Fim: o NARRADOR e os CONTADORES chegam ao final da história, com essa


versão diferente e divertida feita pelo “Me Conta Uma Historinha”!

Objetivo

A ideia inicial da primeira temporada do podcast “Me Conta Uma Histórinha” é ter
60 episódios de 10 - 15 minutos de duração cada, com um novo episódio lançado
todos os dias. Crianças consomem diariamente conteúdo feito para elas, o que fará
com que o podcast tenha engajamento e gere um grande crescimento de ouvintes e
assinantes. Queremos dar um novo olhar para as histórias infantis e dar uma nova
opção para o público infantil que também quer explorar novos caminhos!
Isso aguçará o senso crítico para formação de opiniões dos pequenos desde
pequeno. Para os adultos, colocaremos algumas pulgas atrás de suas orelhas, para
que repensem alguns ideais, de certa forma, ultrapassados.

Assim como o menino que foi abandonado pelos pais no Natal e que defendeu
com unhas e dentes a sua casa de invasores, queremos lutar pelas crianças e com
as crianças.

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