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Em função do número finito de pás do rotor e também da espessura destas, ocorre uma redução de
potência no rotor em relação ao valor teórico.
De uma forma geral, deve-se considerar apenas a redução de potência na extremidade de saída da pá,
ou seja, na aresta de pressão em bombas, e na aresta de sucção em turbinas.
A redução de potência ocorre em função da modificação de dois fatores: a altura de Euler e a vazão
volumétrica.
1
a=
µ
ψ R 52
a = 1+ (3.1)
Z Sf
Z R5
Sf = r dx (3.2)
R4
24 Capítulo 3. Condições reais de escoamento
w5
c0
c5
5
w5
0
β5
β05
u5
0
c u,5
c u,5
b5
B
dx b
R5
A R
b4
R4
Para um rotor radial em que a aresta de entrada e saída se encontram no mesmo plano, o eixo x é
coincide ao eixo r .
R5 R 52 − R 42
Z
Sf = r dr = (3.3)
R4 2
Para um rotor radial cônico o momento estático pode ser calculado por:
b4 R5 − R4 R 5 − R 4 2b 4 + b 5
µ ¶µ ¶µ ¶
Sf = 1+ R5 + (3.4)
b5 2 3 b4 + b5
Para um rotor axial: R 4 = R 5 = R, portanto:
S f = Re (3.5)
β
³ ´
sistema difusor com aletas (difusor de pás) ψ = 0, 6 1 + 605◦
Rotor radial β
³ ´
uma caixa espiral ou voluta como único sistema ψ = (0, 65 a 0, 85) 1 + 605◦
diretor (difusor de caixa espiral ou voluta)
β
³ ´
com um anel diretor liso como único sistema ψ = (0, 85 a 1, 0) 1 + 605◦
diretor (difusor anular liso)
β
³ ´
rotores semi- ψ = (1, 0 a 1, 2) 1 + 605◦
axiais e axiais
β5
µ ¶
ψ = 0, 5 1, 5 + 1, 1 ◦ (3.6)
90
Casos especiais
No caso de um rotor radial em que a aresta de entrada e saída se encontram no mesmo plano
ψ 1
a = 1+2 (3.7)
Z 1 − (R 4 /R 5 )2
£ ¤
fazendo R 4 = 0, 5R 5 tem-se:
8ψ
a = 1+ (3.8)
3Z
Espressão que pode ser utilizada para todas as pás radiais com R 4 /R 5 ≤ 0, 5, pois dentro dos limites
desstes comprimentos de pás as mudançãs de R 4 /R 5 fazem pouca diferença.
πD
t= (3.9)
Z
e τ é a espessura das pás medida na direção tangencial, ou seja:
t σ
Figura 5 – Correção da vazão em função da espessura da pá.
26 Capítulo 3. Condições reais de escoamento
s
σ= (3.10)
senβ
Onde s é a espessura das paredes das pás, então pode-se definir um coeficiente de estrangulamento
tal que,
t −σ
τ= (3.11)
t
e
Q = πDbC m τ (3.12)
P 1 α1 V12 P 4 α4 V42
à ! à !
+ + Z1 − + + Z4 = H p,t ,e (3.13)
γ 2g γ 2g
p
c 4,t eo = 2g Hm (3.15)
A velocidade real,c 4 , pode ser calculada pela definição de eficiência isentrópica de um boca.
c 42
ηs = 2 (3.16)
2
c 4,t eo
2
isolando c 4 fica:
p
η s c 4,t eo = 2η s g Hm
p
c4 = (3.17)
p
Normalmente pode-se utilizar o valor de η s sendo igual a 0, 98, portanto:
p
c 4 = 0, 98 2g Hm (3.18)
u 4 c u,4 − u 5 c u,5
Ht = (3.19)
g
A trajetória de uma partícula de água na concha é tangencial, de maneira que:
u4 = u5 (3.20)
Portanto
u¡ ¢
Ht = c u,4 − c u,5 (3.21)
g
c u,4 = c 4 (3.22)
27
w4
c4
u
β5 w 5
u
c5
w 5 = ψw 4 (3.24)
u£
c 4 − u + ψ (c 4 − u) cos β5
¤
Ht = (3.27)
g
u
(c 4 − u) 1 + ψ cos β5
¡ ¢
Ht = (3.28)
g
A potência teórica:
P t = ρQN R (c 4 − N R) 1 + ψ cos β5
¡ ¢
(3.29)
P t ρgQN R (c 4 − N R) 1 + ψ cos β5
¡ ¢
Tt = = (3.30)
N Ng
T t = ρQR (c 4 − N R) 1 + ψ cos β5
¡ ¢
(3.31)
A eficiência da turbina:
¡p
η i so 2g Hm − N R 1 + ψ cos β5
p ¢¡ ¢
Ht NR
ηh = = (3.32)
Hm g Hm
Considerando φ igual a:
NR
φ= p (3.33)
2g H
¡p
φ 2g Hm η i so 2g Hm − φ 2g Hm 1 + ψ cos β5
p p p ¢¡ ¢
ηh = (3.34)
g Hm
28 Capítulo 3. Condições reais de escoamento
¡p
φ η i so 2g Hm − φ2g Hm 1 + ψ cos β5
¢¡ ¢
ηh = (3.35)
g Hm
¡p
η h = 2φ η i so − φ 1 + ψ cos β5
¢¡ ¢
(3.36)
∂η h ¢ £¡p
= 2 1 + ψ cos β5 η i so − φ + φ (−1) = 0
¡ ¢ ¤
(3.37)
∂φ
p
η i so − 2φ = 0 (3.38)
p
η i so
φ= (3.39)
2
Pode-se demostrar que, idealmente, a turbina Pelton alcança o seu máximo rendimento quando u 4 =
0, 5c 4 . Na prática, o rendimento ótimo acontece para uma velocidade mais baixa u 4 = (0, 45 a 0, 48) c 4 .
Idealmente o ângulo α4 = 0◦ e o ângulo β4 = 180◦ . Na prática o ângulo α4 deve ser maior, (embora
ainda pequeno) α4 ≈ 17◦ .
A turbina Pelton não tem tubo de sucção. Portanto, não se pode aproveitar a velocidade de saída.
Assim, como a energia cinética não é aproveitada na saída, é conveniente que ela seja zero.