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RESUMO - Efetuou-se um estudo comparativo de vários métodos para atenuar a cor-


rosão dos tetos dos tanques de óleo combustível da Refinaria de Paulínia. Est~s co-
meçaram a apresentar perfurações por cOrrosão interna, atribuída princip;ohnente à
presença de H2S, 02 e H20 no espaço el\tre o nível de produto e o teto. Três alterna-
tivas receberam atenção especial, sob os pontos de vista técnico e econômico:
1.a) troca pura e simples do teto quando corroído; 2.a) pintura interna periódica a
partir da montagem; 3.a) pintura interna periódica a partir do quinto ano de vida do
tanque. Concluiu-se que. se a durabilidade da pintura interna for maior que 3,4 anos,
a terceira alternativa será a mais econômica.

Os autores
ith the
, condi- CYRO COSTA JÚNIOR, Engenheirn Mecânico formado em 1974 pela Universidade Estadual de
y 1975 Campinas, ingressou na PETROBRÁS em 1975, onde fez o Curso de EngenhariLl de Equipamentos
(CENEQ). Atualmente está latada no Setor de Inspeção de Equipamentos da Refinaria de Paulínia,
.'eal the onde responde pelo UnifiJde de Craqueamento Catalítico e pela Área de Testes e Pesquisas do setor.
by the
able of HOV ANNES ISRAELlAN, Engenheiro Químico formado em 1948 pela Escola Politécnica da Uni-
:;ersidade de São Paulo, possui os cursos de: Administração de Empresas (intensivo), ministrado pela
on the Fundação GetÚlio Vargas, Análise Econômica de Investimentos, pelo Setor de Estudos Econômicos
omplete do Depãrtamento Industrial (DEPIN), e Orçamento Avançado, pela Divisão de Ensino do Serviço de
Pessoal (SEPES). Foi admitido na PETROBRÁS em 1955. Ocupa, atualmente, o cargo de Chefe Ime-
;.8-1-80.) diato do Setor de Anólises Econômicas e Orçamento da Refinaria de Paulínia.

B. téc. PETROBRÁS, Rio de Janeiro, 23 (3): 183-195, jul./set. 1980


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° oLjdivodestetrabJIlid:, j-'Ull to, c' 'i, os ,
tados obtidos nesse estudo.
Após seis anos e meio de °i :oração,os tetos dos tan-
ques de óleo combustível da Refrnaria de Paulínia (RE-
PLAN) apresentaram furos devido à corrosão interna. Em
virtude dos altos custos envolvidos, foram pesquisadas 2 -- DESCHÇAo DOS EQUIPAMENTOS
modificações de projeto que permitissem reduzir o desgas-
te dos tetos. Das alternativas estudadas, a mais convenien- ° parque de tancagem de óleo combustível lia RE-
te na atual situação foi a de revestir com pintura sua su- PLAN é composto de catorze tanques aquecidos (através
perfície interna. de aquecedores de tubos aletados) de teto fixo, com capa-
Decidiu-se, então, analisar economicamente esta solu- cidade total de annazenamento para 399.60Om3.

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Dados
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Início
Tanque
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03-79 I03-78
Operação
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Diâmetro (m) 45,72 54,86

Capacidade 24.000 34.600


(m3)

Altura (m) 14,63

Projeto API-65 O Básico API-650 Ap. D


--
Material- ASTM-A-283 Gr C
Chapas
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Os tanques 4801 a 4807, que operam desde a partida H2S + Fe ~ FeS + H2


da refinaria, compõem a chamada FASE I. Os da FASE 11 6 FeS + 02 + 6 H20 -- 2 Fe304 + 6 H2S
(tanques 4808 a 4812) entraram em operação em setem- 4 FC304 + °2 + 18 H20 ~ 6 F"203 . 3 H20
bro de 1974. Esses equipamentos não foram pintados in-
ternamente. Os tanques da FASE III (4813 e 4814), ope- ° H2S reage com o Fe, formando o sulfeto de ferro.
rando há pouco tempo, tiveram pintados internamente a Este FeS é fortemente catódico em relação ao aço e bas-
chaparia do teto e um metro da estrutura e do costado na tante reativo com o oxigênio. Durante o ciclo de oxida.
região superior. Essa pintura foi feita após a montagem da ção, o FeS é oxidado a Fe304, o qual também é forte-
chaparia do leto. mente catódico em relação ao aço. Posteriormente, o
Fe304 (óxido negro de ferro) é convertido em óxido fér-
3 - PROCESSOCORROSIVO rico (vermelho).
Resumindo, a corrosão de superfícies metálicas de t3...'1-
3.1 - MECANISMO ques de óleo combustível é uma combinação da reativida-
de química do H2S com o metal, a ação galvânica do FeS
As principais substâncias corrosivas contidas no espaço sob condições redutoras e a ação galvânica do Fe304 du-
acima do nível líquido dos tanques de óleo combustível rante a fase de oxidação.
são gás sulfídrico (H2S), oxigênio e água. I
° H2S provém do próprio petróleo, de onde pode ter 3.2 - LOCAUZAÇA-O .
vindo dissolvido ou na forma de compostos orgânicos sul- t
furosos que se decompuseram durante o processamento. O ataque corrosivo no espaço de vapor desenvolve-se, '!
° oxigênio e a umidade provêm da atmosfera e penetram principalmente na chaparia do teto, no último anel do
pelas aberturas do teto. costado e na região superior da estrutura de sustentação
Quando a temperatura do teto cai abaixo do ponto de do teto.
orvalho, dá-se, em sua superfície interna, a condensação
da umidade, a qual, dissolvendo o gás sulfídrico, forma 3.2.1 - REGIÃO DE SOBREPOSIÇÃODAS CHAPAS
ácidos que promovem a corrosão.
A taxa de desgaste aumenta à medida que aumentam as Como as chapas são unidas por juntas sobrepostas,
concentrações dos três componentes corrosivos da mis- forma-se uma fresta que fica sujeita ao meio agressivo.
tura.
Esperava-seque esta região sofresse corrosão mais intensa,
° mecanismo do processo corrosivo pode ser descrito devido à retenção de umidade. Esta expectativa funda-
pelas seguintes reações: mentava-setambém na experiência de outras unidades. Tal

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ÚLTIMO ANEL DO -, ~ -
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COSTADO

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1//"///////.1 REGIÃO CORROtOA

Fig. 1 - Croquis mostrando as regiões preferenciais de corrosão da chaparia


do teto e no último anel do costado.

fato, porém, não ocorreu, tendo sido constatada, inclusi-


ve, uma taxa de corrosão inferior nesta região, como pode
ser visto na figura 2. A foto I mostra o perfil da 'Corrosão
nestas regiões.
Com a constatação deste fato, elin1inou-sea preocupa-
:s ção com a ineficiência da pintura nestas regiões, pois pare-
O cem estar protegidas naturalmente pela sobreposição.

, ferro. 3.2.2 - CHAPARIA DO TETO NA REGIÃO DE APOIO SO-


e bas- BRE AS VIGAS
oxida-
: forte- Como no problema acima descrito, um ataque corrosi-
.nte, o vo mais intenso nessas regiões era também esperado. Tal
,do fér- fato não ocorreu, como pode mostrar a foto 2. A figura 3
mostra a baixa taxa de corrosão nestas regiões.
de ta:1-
ativida-
do FeS
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anel do
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repostas,
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: ades.Tal Foto 1 -Aspecto da corrosão na região de sobreposição das chapas.

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Esp. Nom. Esp. Atual !:,Esp. Taxa de Corro


(mm/ano)
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1 4,76 1,70 3,06 0,48

2 4,76 4,60 0,16 0,02

3 4,76 2,30 2,46 0,38

4 4,76 1,10 3,66 0,57

JUNTA 2

Pontos Esp. Nom. Esp. Atual !:,Esp. Taxa de Corro


(mm) (mm) (mm) (mm/ano)

1 4,76 1,40 3,36 0,52

2 4,76 4,60 0,16 0,02

3 4,76 4,80 - O

4 4,76 1,40 3,36 0,52

5 4,76 4,60 0,16 0,02

Fig. 2 - Taxa de corrosão na região sobreposta em comparação ao restante


da chaparia.

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Foto 2 - Corrosão da chaparia do teto nas regiões sobrepostas
às vigas.

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CORROíõ~A

SUSTENTACÃO
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Chapa 1 Chapa 2
Pontos Esp. Nom.
(mm) Esp. Atual 11Esp. Taxa Corro . Esp. Atual 11Esp. Taxa Corro
(mm) (mm) (mm/ano) (mm) (mm) (mm/ano)

1 4,76 2,70 2,06 0,06 2,80 1,96 0,28

2 4,76 2,60 2,16 0,31 2,90 1,86 0,27

3 4,76 4,30 0,46 0,07 4,40 0,36 0,05


4 4,76 4,60 0,16 0,02 4,20 0,56 0,08
5 4,76 3,90 0,86 0.12 2,60 2,16 0,31
6 4,76 3,00 1,76 0,25 2,90 1,86 0,27

Fig. 3 - Taxa de corrosão nas regiões sobrepostas às vigas.

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uma rrgião de empoçamentc junto ')0 cost:Jdo. 't" h.
Aparentemente, o acúmulo de água sobre a chaparia mente mais corroída que StkS rcgiões cire '1\ iLinh " A fi-
do teto mantém temperaturas m,Üs baixas nestas regiões, gura 4 fornece a localização destas egiões, lil0str. 'Ido a
pennitindo maior condensação de ácido na superfície in- área preferencialmente corroída.
terna, e, portanto, maior desgaste. Estas regiões encon-
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Foto 3 - Conosão preferencial na região de empoçamento de ~

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TETO

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3.2.

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ÚLTIMO ANEL
4.1
DO COSTADO
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ção ,
Fig. 4 - Desgaste mais acentuado na região de empoçamento. anéis
ta ano
tível.

3.2.4 - CHAPARIA DO TETO NAS REGIÕES JUNTO ÀS BO. 3.2.5 - ÚLTIMO ANEL DO-COSTADO 4.2 -
CAS DE MEDIÇÕESE AOS RESPIROS
A corrosão no costado ocorre preferencialmente na re- Fo
Estas regiões estão expostas a maiores concentrações gião superior do último anel, onde se nota acentuada mu- das v
de oxigênio e vapor d'água, bem como a menores tempera- dança na taxa de corrosão a aproximadamente um metro todas
turas, quando ocorrer a aspirayão de ar devido a envio de da extremidade superior do costado. mas ,
produto. O quadro I fornece a média das taxas de corrosão, refe- sido n
A foto 4 mostra uma região de chaparia, próxima a rente aos tanques da FASE I, de óleo combustível, nas O
uma das bocas de medições, severamente atacada. metades superior e inferior do último anel do costado. abas c:

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Foto 4 - Aspecto da corrosão na região próxima a uma das


bocas de medições.

QUADRO I taxa de 0,135 mm/a. Como a sobreespcssura é de 5,5 mm,


obtemos uma vida média de aproximadamente quarenta
TAXA DE CORROSÃO MÉDIA DO ÚLTIMO ANEL anos. As almas possuem sobreespessuras menores, porém,
DOS TANQUES DE OLEO ~OMBUSTíVEL DA FASE I como suas taxas de desgaste são inferiores, temos aproxi-
madamente a mesma vida.
Concluímos que a vida útil da estrutura está próxima
Taxa de Corrosão Média à do valor do costado (quarenta anos), sendo, portanto,
Localização
(mm/ano) desnecessário qualquer tipo de proteção anticorrosiva na
mesma.
Metade Superior 0,230
Último anel 4.3 - CHAPARIA DO TETO
Metade Inferior 0,009
Como os primeiros tetos foram substituídos aos sete
anos de vida e como se espera completar esta substituição
3.2.6 - ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO DO TETO aos nove anos, consideramos uma vida útil média de oito
anos para a chaparia do teto.
A corrosão ocorre principalmente na aba superior das
vigas radiais, porém em taxas menores do que na diaparia, 4.4 - METADE SUPERIOR DO ÚLTIMO ANEL DO
não ocasionando preocupações. COSTADO

4 - CÁLCULOSDE VIDA lJTIL Devido às diferenças marcantes na taxa de corrosão do


último anel, obtidas a partir de medições de espessura, fo-
4.1 - COSTADO ram calculadas separadamente as vidas da metade superior
e inferior.
Baseados nas taxas de corrosão determinadas a partir A taxa !nédia de corrosão registrada nos oito tanques
das medições de espessura efetuadas ao longo desses anos de óleo combustível da FASE I foi de 0,230 mm/ano, en-
nos tanques da FASE I (tanques 4801 a 4807) e em fun- quanto na metade inferior apenas 0,009 mm/ano. Ba-
ção de espessuras mínimas calculadas para os diversos seados na sobreespessura para a corrosão existente, a vida
anéis do costado, estabelecemos uma vida útil de quaren- estimada foi de dezenove anos para a metade superior do
ta anos para nossos tanques que armazenam óleo combus- último anel do costado. Como é problemática a substi-
tível. tuição do último anel com o teto instalado, esta
operação deverá ser feita por ocasião da segunda tro-
4.2 - ESTR UTURA DO TETO ca da chaparia do teto, isto é, antes do final de sua vida
útil. Portanto, para efeito de análise econômica, conside-
~nte na re- Foi calculada a espessura mínima da alma e das abas ramos uma vida de dezesseisanos.
tuada mu- das vigas radiais e realizadas medições de espessura em
ummetro todas as vigas dos tanques 4803 e 4804, nas regiõespróxi- 4.5 - PINTURA EXTERNA DO TETO
mas ao costado e à coroa ceRtral, onde a corrosão tem
osão, refe- sido mais severa. A pintura externa dos tanques de óleo combustível
'stível, nas O maior desgaste observado nas medições feitas nas apresenta-se em perfeito estado, após oito anos de vida.
)stado. abas das vigas radiais foi de 1,0 mm, donde se obtém uma Devido a esse motivo e à pouca agressividade da corrosão

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ül\nsf~rica na Rf:PL'\N, tiJii<i.'lOS 'I na viGa Útil de 3) PinlUIa externa da c11 p~lia 00 teto
vinte anos para a pintura é:xt.'rna.
. M'io-de-obra: Cr$ 122.000
. Material de consumo: Cr$ 22.000
4.6 - PiNTURA iNTERNA DO TETO - Equipamentos: Cr$ 57.000
- Material: Cr$ 74.000
Quando a pintura interna do teto for feita ainda com - Total: Cr$ 275.000
as chapas desmontadas, seu desempenho prov2Jelmente Obs.: Procedimento de pintura:
será superior à pintura executada com o teto já montado. - jatcamcnto ao metal quase branco;
Nossos tanques de diesel da FASE II (cujo processo de de- - duas demãos de 35 mícrons cada de ep6x.i zar-
terioração do teto é similar ao de óleo com bustíveI) foram cão-óxido de ferro curado com poliamina;
pintados internamente após estarem prontos. Estes tan- - duas demãos de 25 mícrons cada de alumínio
ques foram recentemente inspeciona dos, mostrando que a fenólico.
pintura, de maneira geral, ainda está em bom estado. Por-
tanto, podemos concluir que a pintura feita com o teto 4) Pintura interna da chaparia do teto e I m do costado
montado dura, seguramente, mais quatro ou cinco anos. antes do teto instalado
- Mão-de-obra: Cr$ 180.000
-- Material de consumo: Cr$ 24.000
Observações: - Equipamentos: Cr$ 70.000
- Material: Cr$ 113.000
a) HUME (') .cita a seguinte pesquisa, feita entre nove - Total: Cr$ 387.000
companhias americanas: Obs.: a) Neste caso, as chapas deverão ser pintadas in ter-
- Número de tanques de teto fIxo analisados: 250. namente, antes de soldadas e posteriormente
- Produto armazenado: cru e derivados com teores
retocadas na região das soldas.
de enxofre que variavam de
0,02 a 3%. b) Procedimento de pintura:
- Material do teto: diversos. - jateamento ao metal quase branco;
- duas demãos de 35 mícrons cada de epóxi zar-
- Capacidade: variando de 500 a 210.000 bbl. cão-óxido de ferro curado com poliarnina.
- Conclusão: as vidas variavam muito de um tanque - duas demãos de 125 mícrons cada de alcatrão
para outro, resultando na seguinte mé- de hulha epóxi.
dia: 1
Teto: 7 anos.
Último anel do costado: 25 anos. 5) Pintura interna da chaparia do teto e 1 m do costado I
com o teto instalado
Estrutura: 20 anos. - Mão-de-obra:Cr$ 207.000
- Material de consumo: Cr$ 24.000
b) CAMPe) cita a seguinte vida média para o teto (fIxo) - Equipamentos: Cr$ 76.000
de tanques fabricados em aço: - Material: Cr$ 110.000
- Tanques de cru: 5,3 a 11,6 anos. - Total: Cr$ 417.000
- Tanques de derivados: 3,8 a 14,3 anos.
Obs.: a) Devido à maior difIculdade de execução da pintu-
ra com o teto instalado, em relação à parte 4 des-
5 - CUSTOS DE MANUTENÇÃO(*) te item,há um acréscimode Cr$ 30.000 ao custo p
total.
A maior parte dos custos de manutenção foram estima- b) O desempenho da pintura aplicada, conforme a
dos a partir de serviços similares já executados na RE- parte 4 deste item, deverá ser superior.
PLAN, e outros a partir de dados estimado~ em planeja- 7
mento para execução dos mesmos. Levaram-se em conta, 6 - ALTERNATIVAS E DADOS PARA O ESTUDO
para elaboração dos custos, dados de fevereiro de 79: ECONÔMICO ?
A partir dos dados listados no quadro II e descritos
1) Troca de chaparia do teto nos itens4 e 5, três alternativas foram estudadas:
- Mão-de-obra: Cr$ 700.000 - Alternativa 1- troca do teto e pintura externa do ).
- Material de consumo: Cr$ 40.000 mesmo a cada oito anos; ,1, d
- Equipamentos: Cr$ 240.000 troca da metade superior do último
- Material: Cr$ 800.000
-
anel do costado e pintura externa do
I ti
o
- Total: Cr$ 1.780.000 mesmo a cada dezesseis anos. .
vi
- Alternativa 2 - pintura interna periódica do teto e da
2) Troca da metade superior do último anel parte superior do último anel do costa-
- Mão-de-obra: Cr$ 200.000 do;
Material de consumo: Cr$ 4.000 pintura externa do teto no vigésimo i
Equipamentos: Cr$ 316.000 ano de vida do tanque. ,
- Material: Cr$ 150.000 Alternativa 3 - pintura interna periódica do teto e da ' v
- Total: Cr$ 670.000 parte superior do último anel do costa- V
do, a partir do quinto ano de vida do V.
(*) Os cálculos dos custos de manUtenção foram elaborados pelo
Eng.o Henrique Andreoli Filho, do Setor de Programação de tanque; i
Manutenção da DiI'isão de Manutenção da Refinaria de pintura externa do teto no vigésimo N
Pau/ínia. ano de vida do tanque.

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A Taxa de D(>como 1(h\L.b fOl a r \X.\ i;\ '\ IIL
,Obs.: A alternaÚa 3 ,eL-re-sl? .ll5 t 'qucs Ja [ ,SE Il, ATRATlVIDADE (rMA). Apesar dos aspectos CChjU iu-
que atualmente estão em opcrai;ão há cinco anos.
rais, existe um valor tradicional para a TMA na i'LTRO-
BRÁS/DEPIN, que é de 15% ao ano.
Com os valores do quadro Il foram compostos os dife-
QUADRO 11 rentes fluxos de caixa, vistos no quadro IV.

DADOS UTILIZADOS PARA A ELABORAÇÃO DOS 7.2 -- CRITÉRIOS DE COMPARAÇ'ÃO


FLUXOS DE CAIXA E CÁLCULO DO VALOR ATlJAL
!xi zar-
-- -------..---------- Objetivando uma comparação bastante criteriosa entre
Jmínio Vida Útil as diversas alternativas, supusemos a realização periódica
Componente
-------- da pintura interna, com vários intervalos de durabilidade,
40 anos uma vez que não temos idéia precisa sobre sua duração. A
Costado seguir, comparamos os Valores Atuais assim determinados
;os1ado ~- com o obtido se trocássemos o teto a cada oito anos. Com
Estrutura do teto I 40 anos a utilização do gráfico 1, pudemos avaliar o período míni-
mo de durabilidade da pintura interna justificável econo-
Metadesuperiordo últimoancl~~costado~6-;;~~ micamente em relação à alternativa da troca dos te10s.
08 anos Para evitar distorções que pudessem favorecer uma das al-
Chaparia do teto ternativas, partimos de um mesmo evento para todas e
as in ter- 20 anos finalizamos em igualdade de condições.
Pintura externa do teto
)rrnente !
Algumas considerações se fazem ainda necessárias,
levando-se em conta que, na opção da pintura interna, cer-
tas variáveis eliminam, em algumas hipóteses, a periodici-
óxi zar. Custos dade regular para uma comparação matematicamente pre-
'na. Discrimin ação cisa.
(Cr$ 1.000)
1catrão Assim é que, se for de quatro anos a durabilidade da
pintura interna, aquela que fosse realizada no vigésimo
Troca da chaparia e pintura externa do teto I 2.055 oitavo' ano seria a última, de vez que, valendo sua proteção
costado para os quatro anôs seguintes, e acrescidos estes dos oito
Troca da metade su~erior do último anel d~ anos relativos à durabilidade do teto sem pintura, chega-
chaparia do teto e pmtura externa do teto I ~.. ~~
ríamos coincidentemente ao final da vida útil do tanque.
Pintura interna da chaparia do teto e 1m do 417
costado com o teto instalado Os valores assim obtidos foram colocados nas colunas
I e II do quadro m.
Pintura interna da chaparia do teto e 1m do 387 Entretanto, se admitirmos que a pintura interna dure
da pintu- costado antes do teto instalado cinco anos, deveríamos realizar a última no vigésimo quin-
,rte 4 des. to ou no trigésimo ano de vida do tanque. Na primeira hi-
) ao custo Pintura externa do teto 275 pótese, favoreceríamos ligeiramente as alternativas da pin-
tura interna, de vez que, vencido o prazo de durabilidade
.nforme a desta, o teto deveria durar ainda 10 anos sem proteção.
7 - ANÃUSE ECONÔMICA Na segunda hipótese, a pintura estaria ligeiramente desfa.
ESTUDO vorecida, passando-se a usufruir apenas de 5 anos de dura-
7.1 - MÉTODO DE CÁLCULO bilidade do t.eto sem proteção interna.
descritos
Usamos para este estudo comparativo o método Flu- Sempre que isso ocorreu, foram calculados dois valo-
<terna do xo de Caixa Descontado, calculando o Valor Atual de to- res, e na composição do quadro IV, o valor correspon-
dos os dispêndios realizados segundo as diferentes alterna- dente ao maior número de pinturas (hipótese que desfa-
io último tivas, ao longo da vida útil do tanque; elaboramos, assim, vorece a pintura interna) foi colocado na coluna I, ao pas-
xterna do o quadro 111e o gráfico 1, que nos permitem comparar as so que o outro foi colocado na coluna 11.
várias opções: No sentido de obter um resultado mais conservador,
) teto e da O Valor Atual é calculado pela seguinte fórmula: adotamos para a construção das curvas do gráfico 1 os va-
I do costa- '-N lores mais desfavoráveis à pintura interna, isto é, aqueles
VA=Ji; ~ + VR onde das colunas I (segunda e terceira alternativas).
') vigésimo j=O (1 +i~ (1 + i)N
Por outro lado, verificamos que as diferenças entre os
) teto e da VA = Valor Atual valores da coluna I e os da coluna II são desprezíveis em
~ldo costa- VR = Valor Residual (= O para todas as alternativas) sua maior parte e, excepcionalmente em um ou outro
de vida do VJ = Valor Desembolsado no ano j caso, chegam a 1,3%, comprovando, desta forma, que as
i = Taxa anual = 0,15 citadas distorções não modificam significativamente os
;) vigésimo N = Tempoem anos resultados.

B. téc. PETROBRÁS, Rio de Janeiro, 23 (3): 183-195, jul./set. 1980


191
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FLUXOS DE CAIXA - QUADRO IV


ALTERNATIVA I I
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DO iJLI1!~O ~tI,.;_LQ.Q COSTADO-S_AJtL.Ç;:;:~~tls...AtiQ.S

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QUADRO III

V ALOR ATUAL EM FUNÇÃO DA DURAÇÃO DA PINTURA

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Valor Atual dos Custos em Pintura Interna ao Longo da Vida Útil do Tanque
Duração da Pintura Terceira Alternativa
Segunda Alternativa
(em Anos)
I 11 I 11

1 3147 (31) 3147 (31) 1588 (36) 1588 (36)


2
3
1677 (30)
1192 (30)
1677(30)
1186 (27)
858 (35)
616 (35)
858 (35)
613 (32)
c
4 949 (28) 949 (28) 495 (33) 495 (33)
5 810(30) 804 (25) 426 (35) 423 (30)
6
7
717 (30) 710(24) 380 (35) 377 (29)
342 (26)
e
650 (28) 642 (21) 346 (33)
8 599 (24) 599 (24) 321 (29) 321 (29)

OBS.: - Os valores entre parênteses referem-seao ano relativo à última pintura interna. e
- Valores em Cr$ 1.000,00.
- Coluna I: valores correspondentes ao maior número de pinturas internas.
- Coluna 11:valores correspondentes ao menor número de pinturas internas.
- VALOR ATUAL DOS CUSTOS RELATIVOS À TROCA DO TETO, AO LONGO DOS 40 ANOS:
Cr$ 1.066.000.
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B. téc. PETROBRÁS, Rio de Janeiro, 23 (3): ~83-195, jul./set. 1980
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tudo, come) desconhecemos os \ 11')í,'S
1) podemos concluir, através da an,i1jscdo grMico 1;
- se a pintura intema durar 1,55 anos, a primeira reais de duração da pintma, uma compa-
e a terceira alternativas serão equivalentes e a se- ração mais exata não é possível no mo-
mento.
gunda será antieconômica; durando a pintura in-
terna período superior a esse, a terceira alternati- 2) Devido à vida útil da estrutura de sustentação do
va será majs vantajosa do que a primeira; teto sem revestimento de pintura ser aproximada-
- se a durabilidade da pintura interna for 3,45 anos, mente igual à vida útil estimada para o tanque, tur-
a segunda alternativa será equivalente à primeira, na-se desnecessária a apJicaç30 de quaJquer proteção
tomando-se aquela mais econômica acima de anticoífosiva.
3,45 anos; 3) A pintura interna de tetos de tanques é tecnicamen-
- a terceira opção será sempre mais ::trativa do que te viável, tendo em vista que as regiões de sobrcposi-
a segunda, na faixa de durabilidade da pintura in- ção das chapas e das vigas não são pontos críticos do
terna analisada no gráfico 1. processo corrosivo. Eventuais falhas na repintura em
Obs.; Convém ressaltar que a comparação entre pontos de difícil acesso (na coroa central, por exem-
as alternativas dois e três não deve ser pio) poderiam criar a necessidade de pequenos repa-
feita considerando-se vidas iguajs para am- ros, cujo custo será absolutamente irrelevante para
bos os casos, pois, como foi citado no efeito destas conclusões.
item 4.6, a pintura executada pela alter-

CIT AÇÕES

(') BOND, D.e. & MARSH, G.A. Corrosion of wet steel (8) MUNGER, C.G. Sulfides - their effect on coatings
by H2S air mixtures. Corrosion, Houston, Tex., and subtrates. Material Performance, Houston,
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equipamentos. Guia, 9). 1957.

ABSTRACT- A comparative study was made of several methods of attenuating the


co"osion of the roofs of the REPLAN refinery fue/-oi! tanks, which had begun 10
show perforations by internal co"osion, mainly ascribed to the presence of H?S, °2
and H20 in the space between the liquid levei and the roof
Three alternatives received special attention, from a technical and an economic
viewpoints: 1) replacement of the co"oded roof; 2) periodic internal painting since
setting up; and 3) periodic internal painting after the tank's 5th year.
lt is conc/uded that if internal painting lasts more than 3.45 years, the 3rd alter-
native wil/ be the more economic.
(Originais recebidos em 28-1-80.)

B. téc. PETROBRÁS, Rio de Janeiro, 23 (3}: 183-195, jul./set. 1980


195

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