AULA 12

TIPOS DE AQUECIMENTO
Para o aquecimento da água na edificação dispõe-se
basicamente de três fontes:

1. Energia solar
De passagem
2. Combustão de Gases (GN, GLP)
De acumulação
De passagem
3. Eletricidade
De acumulação
 TIPOS DE AQUECIMENTO
Energia Solar
O aquecedor solar é um tipo de sistema para aquecimento de
água composto por reservatório térmico (boiler) e placas
coletoras, projetado para aproveitar a energia do Sol, que é
energia inesgotável, limpa e gratuita, ajudando assim a
preservação do nosso meio ambiente.

Funcionamento
Os raios solares incidem sobre os coletores
solares, com isso a água que está no seu interior
fica aquecida; essa água aquecida vai para o
reservatório térmico de onde sairá para todos os
pontos de consumo.
TIPOS DE AQUECIMENTO
Energia Solar
O aquecedor solar é um tipo de sistema para aquecimento de
água composto por reservatório térmico (boiler) e placas
coletoras, projetado para aproveitar a energia do Sol, que é
energia inesgotável, limpa e gratuita, ajudando assim a
preservação do nosso meio ambiente.
TIPOS DE AQUECIMENTO
Energia Solar
 TIPOS DE AQUECIMENTO
Aquecimento Solar Caseiro
O aquecedor solar de garrafa PET, caixas de leite, tinta preta fosca, que
substituem as placas fotovoltaicas, canos e algumas conexões de PVC, foi
desenvolvido pelo aposentado catarinense José Alcino e a ideia ganhou um
prêmio de Ecologia em 2004.
O aquecedor caseiro para aquecimento de
água para tomar banho, pode reduzir a
conta de energia elétrica em torno de 70%.
TIPOS DE AQUECIMENTO
Combustão de Gases
De Passagem
• Ganharam um grande impulso no Brasil durante a crise de energia de 2001
e 2002 - a época do “apagão”-, quando se mostrou uma alternativa de boa
eficiência para reduzir o consumo ao longo do período de racionamento;

• Os aquecedores de passagem são pequenos e aquecem imediatamente a

água que passa por sua alimentação, devolvendo-a quente para a
tubulação. Porém, ao abrir o registro, primeiro vai sair a água fria que ficou
parada cano, entre o aquecedor e a torneira ou chuveiro.

• Tendem a atender um número restrito de pontos de água quente e

precisam de acesso a uma área externa para sua chaminé.
TIPOS DE AQUECIMENTO
Combustão de Gases
De Acumulação
• A vantagem desse tipo de aquecedor é o fato de sempre existir uma
quantidade razoável de água quente em seu interior (em função da
capacidade do aquecedor) e a água quente chegar mais rapidamente até o
ponto de uso;

• Tem capacidade maior do que os de passagem o que permite ao aquecedor

de acumulação atender diversos pontos de consumo, ou um ponto de
grande demanda, como uma banheira;

• Há a possibilidade de união dos sistemas de passagem e acumulação. As

empresas que executam esse tipo de instalação costumam chamar o
sistema conjugado, que consiste basicamente de um aquecedor de
passagem ligado a uma bomba e a uma central de acumulação (com ou
sem possibilidade de ligação elétrica). Essa central garante que sempre haja
água quente disponível.
TIPOS DE AQUECIMENTO
Eletricidade
De Passagem
• Aquecedores elétricos de passagem são os mais comuns. Ex.: Chuveiros
elétricos, aquecedores de torneiras;

• Sua eficácia é menor do que os de acumulação e geralmente são instalados

diretamente no ponto de uso. Suas vantagens são o baixo custo e facilidade
de instalação, visto que dispensam a tubulação de água quente;

• No caso dos chuveiros e das torneiras elétricas há como desvantagem o alto

consumo e, não é incomum, o baixo rendimento. Como consequência, a
água pode não estar suficientemente aquecida nos dias mais frios ou, para
atingir uma temperatura mais alta, pode ser necessário reduzir demais o
volume de água, a ponto de o banho ficar desconfortável.
TIPOS DE AQUECIMENTO
Eletricidade
De Passagem

Funcionamento Vídeo
TIPOS DE AQUECIMENTO
Eletricidade
De Acumulação
• Os aquecedores elétricos de acumulação são usualmente chamados de
boilers;

• A água fica acumulada dentro deste cilindro e permanece aquecida por

resistências elétricas. As vantagens desse sistema são sua eficácia na
produção de água quente, o fato de a água chegar rapidamente ao ponto
de consumo e a possibilidade de atender diversos pontos;

• A desvantagem deste sistema que é o alto consumo de energia, posto que

ele trabalha ininterruptamente para manter a água aquecida;

• Pode-se reduzir o consumo instalando um timer que aciona o sistema em

determinado horário programado (a hora que você costuma chegar em
casa, por exemplo), deixando o boiler desligado o restante do dia.
MATERIAIS UTILIZADOS
Ø Cobre
Ø CPVC - Policloreto de Vinila Clorado
Ø PPR - Polipropileno Copolímero Random
Ø PEX - Polietileno Reticulado

Ordem crescente de preço:

CPVC – PPR – PEX – Cobre

MATERIAIS UTILIZADOS
CPVC
É uma das tubulações mais utilizada no mercado de Instalações Prediais de Água
Quente. A sua facilidade de instalação aliada ao seu custo seduz a maioria dos
instaladores.

v Vantagens:
ü Facilidade de instalação, pois, dispensa equipamentos especiais;
ü Possui um bom isolamento térmico;
ü O menor custo do mercado;
ü Vida útil média de 50 anos;
ü Livre de corrosão.

v Desvantagens:
ü As juntas de dilatações para instalações em água quente utilizam adesivo plástico
(cola) para a união entre o tubo e a conexão que com o tempo e a exposição a
altas temperaturas pode levar a um ressecamento do adesivo ocasionando pontos
de vazamentos.
MATERIAIS UTILIZADOS
Ø CPVC
 MATERIAIS UTILIZADOS
PPR
Apresentam enorme praticidade de instalação e são isentos de roscas, anéis de
borracha ou adesivo plástico. Sua conexão é feita pelo processo de termofusão, a
uma temperatura aproximada de 260°C, onde o tubo e a conexão são aquecidas e
se fundem tornando-se uma tubulação contínua.

v Vantagens:
ü Operam com temperatura média de até 80°C, suportando picos de até 95°C;
ü Vida útil de 50 anos;
ü Material atóxico;
ü Livre de corrosão;
ü Não requer isolamento térmico.

v Desvantagens:
ü Requer uso de mão de obra especializada;
ü Exige equipamento de instalação apropriado, o processo de instalação é mais
longo.
MATERIAIS UTILIZADOS
Ø PPR
MATERIAIS UTILIZADOS
PEX
A instalação deste sistema oferece benefícios diretos: Obedece aos conceitos de
uma instalação elétrica por meio de conduítes, facilitando a manutenção e
dispensa a necessidade de quebra de paredes.
v Vantagens:
ü Dispensa o uso de conexões;
ü Suporta temperaturas que variam de -100°C a 95°C;
ü São de fácil transporte por serem leves;
ü Rapidez na instalação;
ü Resistente a altas pressões e temperaturas;
ü Não sofrem corrosão.

v Desvantagens:
ü Falta de mão de obra especializada;
ü O desconhecimento por parte dos profissionais;
ü Baixa resistência a impactos;
ü Alto custo.
MATERIAIS UTILIZADOS
Ø PEX
 MATERIAIS UTILIZADOS
Cobre
As instalações de tubos de cobre são feitas por processo de soldagem ou
rosqueamento, podem conduzir água fria, água quente ou gás.

v Vantagens:
ü Um dos materiais mais duráveis;
ü suporta bem altas temperaturas – suportando temperaturas superiores a 100°C;
ü Excelente resistência mecânica a pressão e a corrosão.

v Desvantagens:
ü Em alguns casos requer isolamento térmico;
ü Custo muito elevado;
ü Exige mão de obra especializada;
ü Sofre a ação da corrosão.
Uma instalação de água quente na maioria dos casos não requer uma alta resistência mecânica (resistência do material), pois as pressões
desta instalação geralmente são baixas exigindo pouco das tubulações. Mas se você precisar expor uma instalação de água quente a altas
temperaturas e pressões elevadas, sem dúvida o cobre é o tipo de tubulação ideal para a sua instalação.
MATERIAIS UTILIZADOS
Ø Cobre
ISOLAMENTO TÉRMICO
O calor é transmitido por condução pela parede, do interior das
tubulações de água quente para o meio. A fim de dificultar esta
perda de calor e, com isso, aumentar a eficiência do sistema de
distribuição de água quente, são utilizados isolantes que
constituem-se, basicamente, em materiais com baixa
condutividade térmica.

Em tubulações embutidas, os isolantes mais utilizados são as

canaletas, normalmente de materiais plásticos e a massa de
amianto e nata de cal.

Em tubulações aparentes são frequentemente empregadas as

canaletas de lã de vidro e de silicato de cálcio.
ISOLAMENTO TÉRMICO
DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO
Assemelha-se com o de água fria:
1. Cálculo da população.
2. Cálculo do consumo diário: Cdaq = Cp X n
3. Volume Total = Cdaq + Volume Banheira/2
Consumo Predial Diário de Água Quente
DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Assemelha-se com o de água fria:
1. Soma dos Pesos.
Pesos relativos nos pontos de utilização

2. DN pelo ábaco.
3. Para vazão e velocidades, adotam-se as mesmas regras
de água fria.
VAMOS PRATICAR?!
1) Dimensionar o reservatório de água quente de uma residência que
conta com dois dormitórios mais dependência de empregada.

2) Dimensionar o reservatório de água quente de um edifício de 3

andares, quatro apartamentos por andar, que conta com três
dormitórios mais dependência de empregada e banheira de 200
litros.

3) Numa residência tem-se os seguintes pontos de consumo de água

quente: banheira, chuveiro, lavatório e pia da cozinha. Dimensione
a tubulação de água quente. Ache a vazão e cheque a velocidade
quanto a norma.
 V
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DESENHO ISOMÉTRICO
É o desenho utilizado na execução de obras e é essencial
porque traz uma noção de como ficará o projeto depois
de levantado, tornando-o muito utilizado para as
instalações hidrossanitárias.

São representadas as tubulações e as conexões,

explicitando também as alturas de onde serão instaladas
as peças de utilização.
DESENHO
ISOMÉTRICO
Instalações de água
fria de um banheiro:
DESENHO
ISOMÉTRICO
Instalações de água
fria de uma cozinha
e da área de serviço:
ALTURA MÉDIA DOS DISPOSITIVOS DE
CONTROLE E DE UTILIZAÇÃO
Dispositivo Altura (m)
Registro de Gaveta 2,00
Chuveiro 2,20
Registro de Pressão 1,10
Válvula da Descarga 1,10
Vaso Sanitário 0,30
Bidê 0,30
Lavatório 0,60
Pia da Cozinha 1,00
Filtro 1,20
Tanque 1,20
Máquina de Lavar 1,20