Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
-
憨
LIMITE'S
-DO
ESTADO DA BAHIA
I VOLUME
BAHIA--SERGIPE
STADO DA BAY
BRAZILS
BAHIA
IMPRENSA OFFICIAL DO ESTADO
Run de Misericordia, n. 1
1916
за
da
F Vireja de Alon
D
I VOLUME
1
LIMITES
- DO
ESTADO DA BAHIA
I VOLUME
BAHIA-- SERGIPE
y nd
Bra Ama !
ESTADO DABAHIA
FLAGBRUILO
BAHIA
IMPRENSA OFFICIAL DO ESTADO
Rua da Misericordia, n. 1
1916
PRESERVATION
COPY ADDED
ORIGINAL TO BE
RETAINED
"
OCT 1 5 1992 1
黉
F2551
A62
450
MENSAGEM
Geral do Estado :
J. J. SEABRA .
1
II
Documentos
ASSUMPTOS
Pags.
N. 11 Memorial do Prof. Braz do Amaral sobre a
questão de limites da Bahia com o Es
tado de Sergipe ……….
83
N, 12 Telegramma do deputado Moniz Sodré affir
mando não seria objecto de delibera
ção o projecto do Sr. Moreira Guimarães 106
N, 13 Telegramma do deputado O. Mangabeira
considerando morto o projecto M. Gui
marães ..
106
N, 14 Aviso do Prof. B. Amaral ao Governador de
haver chegado ao Rio e de haver tra
vado conhecimento com a bancada ser
gipana.....
107
N. 15 Telegramma do Commissario B. Amaral ao
Governador da Bahia solicitando au
thorisação para tratar com o represen
tante do Governo de Sergipe...
107
N. 16 Telegramma do Sr. M. Guimarães leader da
bancada sergipana ao Commissario B.
Amaral marcando uma conferencia ....
107
N. 17 Telegramma do Governador da Bahia ao
Commissario B. Amaral para tratar com
o Governo de Sergipe ...
108
N. 18 Telegramma do Commissario bahiano ao Go
vernador sobre a falta de poderes do
leader sergipano . 108
N. 19 Telegramma do deputado M. Guimarães ao
. Commissario B. Amaral marcando uma
conferencia ...
108
N. 20 Telegramma do commissario bahiano ao Go
vernador communicando haver conferen
ciado com o senador Ruy Barbosa ..... 109
N. 21 Telegramma do Commissario bahiano pe
dindo instrucções ao Governador da
Bahia.....
109
N. 22 Telegramma do Commissario bahiano ao se
cretario do Estado Dr. Arlindo Fragoso
explicando um seu despacho anterior .. 109
N. 23 Telegramma do commissario bahiano dando
ao Governo as opiniões dos Srs . Ruy
Barbosa e Alexandre Souza .... 110
N. 24 Telegramma do Dr. A. Fragoso, secretario do
Estado ao commissario bahiano manifes
tando o pensamento do Governo ... 110
III
N. 1
DECRETO
N. 2
DECRETO
N. 3
6 LIMITES
gislativa .
DA BAHIA COM SERGIPE 9
-
N. 4
N. 5
PROJECTO
penosa situação . »
mente cumprimentado . )
O Sr. Presidente -O nobre Deputado ficará ins
cripto para fallar na proxima sessão .
Vem á mesa e é lido o seguinte
PROJECTO
(Continúa a ler) :
«A Commissão considerando
coração .
Pois bem , Sr. Presidente , o quadro da bancada
de Sergipe é magnifica , excellente , com essas figuras
de valor, com essas figuras de espiritos cultos que se
destacam no seio da nacionalidade brazileira .
Mas, para que essa bancada tivesse o relevo
necessario , para que essas figuras surgissem mais e
mais no quadro em que ellas se nos deparam , tornou
se mistér que houvesse muita sombra e esta sombra é
representada pelo orador que falla neste momento .
O Sr. Dias de Barros - Não apoiado ! V. Ex . é
um dos mais dignos representantes da Nação , nesta
Camara . (Apoiados ) .
O Sr. Felisbello Freire . - V . Ex . é um membro
respeitavel e de grande valor da representação de
Sergipe . (Apoiados ) .
O Sr. Moreira Guimarães -Agradecido a Vs.
Exs . Pois bem; neste momento eu me encontro em
harmonia de vistas tão grande com os dignos represen
tantes de Sergipe , com a bancada de minha terra
amada , que eu aqui não fallo tão só em meu nome
nem no do benemerito Presidente do nosso Estado ;
fallo em nome de toda a bancada , em nome de toda
a minha terra . E, fallando , em nome , da bancada de
Sergipe , declaro á Camara , e conseguintemente ao
paiz , que nesta questão nós estamos empenhados pela
victoria de nosso projecto ; mas , lutaremos inspirados
pelo sentimento de paz , de fraternidade , de verdadeira
cordialidade , de legitima amizade que os sergipanos
votam aos bahianos , porquanto , nós de Sergipe , nos
sentimos inteiramente convencidos de que , filhos da
DA BAHIA COM SERGIPE 49
INDICAÇÃO -- N . 8—1913
Mangabeira.
O Sr. Presidente - Não ha mais oradores inscriptos .
O Sr. Pedro Lago - Peço a palavra.
O Sr. Presidente - Tem a palavra o Sr. Deputado
Pedro Lago .
expediente .
N. 6
Telegramma do Governador da
Bahia ao Presidente de Sergipe ma
nifestando receio de invasão á mão
armada .
N. 7
N. 8
N. 9
N. 10
N. 11
* ) Sergipanos.
** ) Da Bahia.
DA BAHIA COM SERGIPE 105
N. 12
N. 13
Telegramma do Deputado bahiano Oc
tavio Mangabeira sobre o projecto Mo
reira Guimarães.
N. 14
N. 15
N. 16
N. 17
Telegramma do Governador da Bahia
dando ao Dr. Braz Amaral poderes para tratar
sobre os limites ad referendum do Congresso
Estadual
N. 18
Telegramma do commissario bahiano di
zendo que o chefe da bancada sergipana não tem
poderes do Presidente do seu Estado
N. 19
Telegramma do Deputado sergipano Mo
reira Guimarães ao delegado da Bahia Dr.
Braz Amaral communicando uma conferencia
da bancada sergipana em a residencia do
segundo
N. 20
N. 21
N. 22
Saudações Amaral.
N. 23
N. 24
N. 25
Telegramma do commissario bahiano in
formando .
N. 26
N. 27
N. 28
Saudações.---Amaral.
112 LIMITES
N. 29
N. 30
N. 31
N. 32
N. 33
N. 34
N. 35
Telegramma do Preparador do Coité con
firmando a noticia da invasão.
N. 36
Telegramma do intendente e concelho mu
nicipal do Coité confirmando estender-se a
invasão.
N. 37
Telegramma do Governador da Bahia ao
Presidente de Sergipe noticiando ter investido o
Dr. Braz Amaral de poderes para se entender
com elle sobre a questão dos limites.
N. 38
N. 39
N. 40
N. 41
N. 42
N. 43
Officio mandado pelo Governo da Bahia
aos Intendentes de Coité e Geremoabo.
N. 44
N. ( 1" . secção ) .
N. 45
N. 46
N. 47
N. 48
N. 49
N. 50
·0 ...
134 LIMITES
N. 51
N. 52
Saudações .-Amaral.
DA BAHIA COM SERGIPE 135
can be mad
N. 53
N. 54
N. 55
N. 56
N. 57
N. 58
(
) Exmo . Sr. Presidente de Sergipe estabeleceu
commigo a pretenção de que as palavras Revogam-se as
disposições em contrario querem dizer que a Provincia da
Bahia abandonou o territorio que fica entre a estrada
velha do Sacco das Candeias, a lagoa do Genipapo e uma
estrada nova que passa hoje ao norte dos dois referidos
pontos que a lei geral de demarcação de 1817 mencionou
e que a lei provincial de 1871 não menciona , tirando a
conclusão tambem que este territorio , hoje chamado Sacco,
deve pertencer a Sergipe, embora não tenha sobre elle
titulo nenhum de posse !!!
Saudações . Amaral.
Em Geremoabo.
DA BAHIA COM SERGIPE 191
N. 59
LIMITES 28
218 LIMITES
dhe jeta e
N. 60
N. 61
N. 62
N. 63
N. 64
N. 65
N. 66
N. 67
N. 68
N. 69
N. 70
N. 71
N. 72
N. 73
N. 74
N. 75
N. 76
LIMITES 30
234 LIMITES
N. 77
N. 78
Limites da Bahia
N. 79
N. 80
LIMITES
258 LIMITES
N. 81
João de Sepulveda
Joseph de Faria Serra
Conde de Alvor
Bernardim Freire de Andrade
João de Sepulveda
A' margem está escripto :
Vendo- se os dous pareceres que com esta consulta
baixam interporá o Concelho e responderá novamente.
Lixboa 17 de Setembro de 1695.
Assignatura Real.
N. 82
N. 83
N. 84
N. 85
N. 86
N. 87
Senhor
A ordem inserta na enformaçam, foi expedida ao
Provedor desta Cappitania, para enformar sobre o aludido.
na petisam do supplicante o Padre Pedro de Abreu de
Lima a respeito de dizer na mesma que a Matrix de Nossa
Senhora da Abbadia de que he Vigario , está na jurisdiçam
desta ditta capittania o que não está, por estar na da Bahia,
e distante ainda daquella Villa de minha jurisdiçam donde
you para a ditta parte de anno a anno a fazer o que me
pertence e ao meu cargo .
N. 88
N. 89
N. 90
280 LIMITES
N. 91
N. 92
N. 93
N. 94
N. 95
N. 96
N. 97
N. 98
N. 99
N. 100
N. 101
N. 102
Assignaturas.
A margem está escripto-Como parece -Lisboa occi
dental, vinte e cinco de Março de mil setecentos e trinta e
sete.-Principe.
302 LIMITES
N. 103
N. 104
N. 105
LIMITES 39
306 LIMITES
N. 106
N. 107
N. 108
N. 109
N. 110
N. 111
"Illmo. e Exmo . Sr .:
"Foi V. Ex. servido mandar-me a ordem cuja cópia
remetto ; em reverente observancia fiz distribuir pelas ca
maras desta comarca cópias da mesma, logo que a recebi ,
como consta dos recibos que ficam em meu poder ; em vir
tude della se procedeu as descripções topographicas desta
capitania que remetto a V. Ex. entre as quais vai fechada
a de Villa Nova do rio S. Francisco , que me dizem os
officiaes da Camara da mesma villa que a remettem fe
chada pela razão de darem tambem conta a Sua Mages
tade que Deus Guarde de certas duvidas que tem na con
finação do districto com a Camara da Villa do Penedo que
he do districto de Pernambuco ; não a remetti mais anteci
padamente pela razão de não ter chegado a da Villa de
Santo Amaro desta comarca que já neste mez me foi neces
sario fazer notificar aos officiaes da Camara desta villa para
que a remettessem logo por estarem juntas as das outras
villas, aliás a mandava fazer, a sua custa, e foram com
effeito notificados como consta da certidão que fica tambem
em meu poder e então a remetto .
N. 112
N. 113
Descripção feita pela Camara de Villa Nova
d'El- Rey que declara separar-se o termo da
referida villa da Capitania da Bahia pelo rio
Mochotósinho, hoje Xingó .
N. 114
N. 115
N. 116
N. 117
N. 118
N. 119
N. 120
2- S. João de Geremoabo ;
3- Santa Anna, e Santo Antonio dos Tucanos ;
N. 121
N. 122
N. 123
N. 124
N. 125
N. 126
N. 127
Resolução creando a freguezia de Bom
Conselho, desmembrando-a da de Geremoabo , e
dando-lhe a demarcação indicada pelo ca
pellão que é o limite legal da Bahia com Ser
gipe.
N. 128
N. 129
N. 130
N. 131
N. 132
N. 133
N. 134
Į
DA BAHIA COM SERGIPE 371
N. 135
N. 136
Officio do Presidente da Bahia Joaquim Pi
nheiro de Vasconcellos sobre a pretenção do
Governo de Sergipe de annexar parte do terri
torio da Bahia .
―
S. P. Imperio- N . 37. Illm . Exm . Snr. Tem
sido em verdade retardada a informação que foi exigida
a esta Presidencia em aviso de 29 de Agosto do anno
DA BAHIA COM SERGIPE 373
N. 137
N. 136
Officio do Presidente da Bahia Joaquim Pi
nheiro de Vasconcellos sobre a pretenção do
Governo de Sergipe de annexar parte do terri
torio da Bahia.
N. 137
N. 138
Officio do Presidente da Bahia Francisco
de Souza Paraiso sobre a necessidade de manter
illesa a Provincia da usurpação e invasão do
territorio pelas auctoridades de Sergipe.
N. 139
N. 140
N. 141
N. 142
N. 143
N. 144
N. 145
N. 146
1
DA BAHIA COM SERGIPE 391
N. 147
LIMITES 50
394 LIMITES
N. 148
N. 149
N. 150
N. 151
N. 152
N. 153
N. 154
N. 155
N. 156
N. 157
N. 158
N. 159
Lei bahiana de 1 de Maio de 1886.
N. 160
N. 161
Officio da Camara de Geremoabo transmit
tindo o pedido que lhe havia sido feito pelos
habitantes do districto do Coité sobre uma es
cola e informando a favor, por pertencer o
districto ao termo da citada villa ( vide lei da
Regencia de 1831 nos documentos ) .
N. 162
Lei de 22 de Maio de 1871 creando a freguesia
do Patrocino do Coité, desmembrada da do
Bom Conselho , conservando na sua parte ori
ental a demarcação estabelecida pela ordem con
tida no Alvará de 21 de Novembro 1817.
N. 163
N. 164
N. 165
N. 166
N. 167
N. 168
N. 169
N. 170
N. 171
N. 172
N. 173
N. 174
N. 175
N. 176
N. 177
N. 178
gueiredo.
Sendo-me apresentados pelo possuidor Lourenço
Justiniano de Souza os dois exemplares de que trata o
Art . 101 da Lei de Setembro de 1850 passei a conferil-os
e achando-os iguaes e em regra fiz esta nota para constar
de sua apresentação e registrei á folha primeira do livro.
primeiro , recebendo do possuidor mil e quinhentos ,
correspondente ao numero de lettras que continha hum
dos exemplares , segundo o Art . 103 .
Freguesia do Bom Conselho , 10 de Desembro de
1856. - O Vigario , Caetano Dias da Silva:
N. 3. O abaixo assignado de conformidade com a
Lei vem registrar hum pedaço de terra no logar deno
minado Cavaquinho , nesta Freguesia por compra que
fez a João Campos de Jesus e sua mulher Rosa Angelica ,
e suas demarcações são as seguintes: Pegará do Varão
de José Francisco para o Poente onde se achar hum
marco de pedra infincado e deste passará pela parte do
Norte onde chegar com terras do mesmo dito com
prador , e dividindo com este pela parte do Nascente ,
athé o caminho do Rio Vasabarris e descerá pela parte
do Sul athé onde principiou .
430 LIMITES
principiou.
Sua extensão é de 10 tarefas pouco mais ou menos .
-Arogo de Ignacio Felix de Oliveira, Mauricio José
de Carvalho.
N. 179
1
498 LIMITES
DO
ESTADO DA BAHIA
VOLUME
BAHIA-ESPIRITO SANTO
BAHIA
ESTADO DA
124
PPB BRAZILS
BAHIA
IMPRENSA OFFICIAL DO ESTADO
Rua da Misericordia , n. 1
1917
LIMITES DO ESTADO DA BAHIA
II VOLUME
}
n
2
i
2
l
6
p
-
u
1
a
1
-
1
1
LIMITES
5
Jo
-DOpo
ESTADO DA BAHIA
II VOLUME
BAHIA---ESPIRITO SANTO
l
y sal
Bra Gmu
O HIA
ESTAD DA BA
SURGO
BRAZILS
BAHIA
IMPRENSA OFFICIAL DO ESTADO
Rua da Misericordia, n. 1
1917
1
Sendo Governador do Estado o Exm. Sr.
Dr. Antonio Ferrão Moniz de Aragão
PELO
Braz do Amaral.
SUMMARIO
Documentos ASSUMPTOS
1"Pags.
N. 19Conflicto de jurisdicção pelo qual se verifica
haver sido sempre reconhecido o districto de
S. Matheus como parte integrante da Capitania
de Porto Seguro e portanto da Bahia. Reco
nhecimento de tal facto como legal pelo mais
antigo Tribunal Superior do Brasil ....... 179
N. 20 Extracto do Livro de Registro das Cartas e
Informações mandadas para o Conselho Ultra
marino, mostrando que a Capitania de Porto
Seguro fazia parte da comarca da Bahia ……….. 186
N. 21 Carta do Provedor mór da Fazenda na Bahia
dirigida ao ministro Sebastião de Carvalho,
(marquez de Pombal ) capeando uma informa
ção que lhe havia sido ordenada, pela qual se vê
que a povoação de S. Matheus sempre perten
ceu a Capitania de Porto Seguro ..... 187
N. 22 Creeação da ouvidoria de Porto Seguro, com o
fim de fundar villas naquella capitania, fomen
tar o seu desenvolvimento e progresso, cultivo e
colonisação como centro de vida administra
ctiva e judiciaria .... 189
N. 23 Instrucções dadas pelo Marquez de Pmbal ao
magistrado que foi por elle encarregado da
creação da ouvidoria de Porto Seguro, Thomé
Couceiro de Abreu . Neste documento se vè a
clarividencia do preclaro estadista, como atten
deu a todos os ramos de serviço publico, á jus
tiça e civilização do povo , á economia como á
defeza e ás futuras fontes de trabalho e de
renda. Tambem se vê que o magistrado trouxe
a incumbencia expressa de fundar villas, demar
car os seus termos, etc, pelo Directorio de 3 de
Março de 1755, assim como que o territorio de
S. Matheus está terminantemente indicado para
nelle ser fundada uma dessas villas, o que é a
mais decisiva prova de ser tal territorio da Ca
pitania de Porto Seguro ... . 193
N. 24 Cartas do ouvidor Thomé Couceiro de Abreu
que provam a legitimidade da sua jurisdicção
sobre todo o territorio ao sul do rio Mucury, de
accordo com as instrucções que lhe haviam sido
dadas pelo Marquez de Pombal. Veja- se o n. 23,
V
N. 1
N. 2
N. 3
nem tenha vigor algum por quanto se vio que não podia
haver a metade de dizima por ser da Ordem , e em satis
fação della me praz de lhe fazer mercê como de feito
por esta presente Faço doação e mercê de juro e herdade
para sempre de outra metade da disima do mesmo pes
cado, que ordenei que se mais pagasse além da dizima
inteira segundo é declarado no foral da dita Capitania ,
a qual metade de dizima do dito pescado o dito Capitão
e todos seus herdeiros e successores a que a dita Capi
pitania vier haverão e arrecadarão para si , no modo e
maneira conteudo no dito foral , e segundo a fórma delle ,
e esta postilla passará pela Chancellaria , e será regis
trada ao pé do registro desta doação . Manoel da Costa a
fez em Evora 25 dias de Setembro de 1534. »
L 5
34 LIMITES
N. 4
怎
ENTRE A BAHIA E O ESPIRITO SANTO 43
BRAZ DO AMARAL .
N. 5
Accrescentava em seguida:
PRIMEIRA PARTE
Na de 1774 lemos:
Eis a sentença :
Eis a sentença:
SEGUNDA PARTE
1.º
2.°
Lê-se em Dernburg :
128 LIMITES
Em Windscheid :
Diz Planiol :
Identicamente Chironi:
17
130 LIMITES C
EDUARDO ESPINOLA.
N. 6
CAPITULO XXXVII
CAPITULO XXXVIII
CAPITULO XL
CAPITULO XLI
CAPITULO XLII
N. 7
N. 8
N. 9
· N. 10
tania, inda que, por sua parte se alegue rezão para que
se deixe de faser, e a proverey em quem for servido, por
não ser justo, que por este modo se haja de ficar preju
dicando aos successores que havião de ter a Capitania e
que hão de succeder no juro que se ha de comprar de toda
a quantia que por elle se dá . Lisboa 21 de Junho de 674.
-Principe.
N. 11
COPIA
N. 12
N. 13
N. 14
N. 15
N. 16
haver por de
volutas e se darem a quem as denunciar ; com
declaração que havendo nas ditas terras aldeas de Indios ,
não ficará sendo senhor dellas nem das terras que os ditos
Indios occuparem o ditto Thenente General Antonio Fer
rão Castel Branco E será obrigado a mandar confirmar
por S. Magestade esta sesmaria , dentro de hu anno se
guinte a data della , na forma das ordens do dito Senhor.
Pelo que ordeno aos ministros e officiaes de justiça a que
o conhecimento desta pertencer , que fasendo o supplicante
citar primeiro aos hereos confinantes das ditas terras , lhe
deem fação e dar posse real , effectiva e actual , demarcan
doce logo ao mesmo tempo do que enviará certidão á casa
da fasenda real , donde se registará . Para firmesa do que
mandey passar a presente , sob meu signal e sello de minhas
armas , o que se registará nos livros da secretaria do Estado ,
fasenda real delle e nos do Escrivão das sesmarias desta
cidade , e nos mais a que tocar ; e se cumprirá , tão pontual
e inteiramente como nelle se contem , sem duvida , embargo
nem contradição algua . João de Sousa de Mattos a fez
nesta do Salvador , Bahia de Todos os Santos , em os sete
dias do mez de Abril , anno de mil settecentos e vinte e oito .
Dr. Luiz Moreira o fiz escrever .-Vasco Fernandes Cesar
de Menezes . Alvará porque V. Exa . teve por bem conce
der de sesmaria em nome de S. Magestade que Deus
guarde ao Thenente General Antonio Ferrão Castel
Branco , para elles e seus descendentes hua legoa de terra
de largo e tres de comprido neste Rio de S. Matheus , da
parte do Norte onde chamão os Oiteirinhos ; assim como
a pede , e confronta em sua petição neste incerta , não pre
judicando a terceyro , com as mais clausulas de estillo e a
de não ficar sendo senhor das minas de qualquer genero de
metal que nas ditas terras ouver , pelos respeitos acima de
clarados . Para V. Exa . ver .
(Arch. Publ . da Bahia, livro das sesmarias ) .
I, 22
170 LIMITES
N. 17
N. 18
N. 19
Sentença da Relação
N. 20
COMARCAS
Comarca da Jacobina
N. 21
Porto Seguro
Povoação de S. Matheus
N. 22
N. 23
INSTRUCÇAO
N. 24
N. 25
N. 26
N. 27
EDITAL
Paragrapho nono
Não deve paçar a vce. nem pela imaginação
Paragrapho desacete
Ordena tambem Sua Magestade, asim naquellas Po
voaçõens chamadas Aldeias , que estão domesticadas , como
nas que de novo se estabelecerem, com Indios decidos , que
logo que estes se descerem no competente numero se vão
ENTRE A BAHIA E O ESPIRITO SANTO 269.
CONCLUSAO
Despacho
Visto como da Certidam do escrivão consta haver,
se publicado os Editaes , de que se fez mensão nestes au
tos , com as Reaes Ordens de Sua Magestade , e acharem -se
afixados no lugar mais publico desta Povoação, pace o
escrivão outro Edital, que mandará afixar no mesmo
lugar, para que todos os moradores desta mesma Po
voação venham á minha presença , no dia vinte e seis do
corrente, para serta deligencia do serviço de Sua Ma
gestade, tendente a creação desta Povoação em villa do
Rio de Sam Matheus. Vinte e dois de Setembro de mil
setecentos e secenta e quatro. -Couceiro .
Termo de data
L 35
282 LIMITES
Conclusam
(*) Foi por esta carta a que Thomé Couceiro devia obe
decer, segundo as clausulas 3" .. 4. e 5. das suas Instrucções,
vide pag. 195 , que teve o 1 ° . ouvidor de Porto Seguro authori
ENTRE A BAHIA E O ESPIRITO SANTO 293
Conclusam
CONCLUSOS :
Sentença
Termo de data
N. 28
N. 29
N. 30
N. 31
Snr.
De Obras Publicas
A respeito de villas
N. 32
N. 33
600$000
Soma a finta seiscentos mil réis advertindo que
para ficar mais suave ha de ser paga em dois annos , me
tade em um, metade em outro e que supposto este di
nheiro não chegue para a obra, Contudo pelo tempo adi
ante se poderá hir acabando pellos rendimentos do con
selho em alguma parte della que admitta demora .
E a vista deste arbitramento chamando V. M.cês.
logo as pessoas da governança lhes leão esta carta fa
sendo-lhes porem ver que respondão por escripto se:
está bem regulado .
Porto Seguro, 12 de Fevereiro de 1770.- O Desem
bargador Ouvidor Geral, José Xavier Machado Monteiro.
N. 34
Senhor.
Não pomos duvida a concorrer para a obra men
320 LIMITES
N. 35
Copia
Illm.º e Exm .° Snr.
Com esta remetto a V. Ex.ª a Relação das dez vil
as e hua povoação que contem esta Comarca ; todas
citas na costa do Mar, excepto Sam Matheus e Villa
Verde, que distam da dita Costa ; aquella cinco legoas e
esta seis e pello Rio abaixo ; a vista da quella que fiz
com pessoas que tem experiencia deste negocio, man
dará V. Ex. o que for servido. Porto Se guro 9 de Junho
de 1789.- O Ouvidor da Comarca de Porto Seguro.
Relação das Villas e Povoações desta Comarca de
Porto Seguro e da distancia que vae de huas as outras .
Tem dez Villas e hua povoação á saber :
A Vila de Belmonte
A Povoação de Santa Cruz
A Villa de Porto Seguro
A Villa de Villa Verde
A Villa de Trancozo
A Villa do Prado
A Villa de Alcobaça
A Villa de Caravellas
A Villa de Villa Viçoza
A Villa de Porto Alegre
A Villa de Sam Matheus
N. 36
1.° Ponto
(* ) O grypho do auctor.
326 LIMITES
3.º
4.º
N. 37
N. 38
N. 39
Editaes
Copia
Certidão
Certidão
Termo da Villa
Logradouro
(*) Foi por esta carta a que Thomé Couceiro devia obe
decer, segundo as clausulas 3" ., 4" . e 5" . das suas Instrucções,
vide pag. 195, que teve o 1 °. ouvidor de Porto Seguro authori
sação para fundar a villa de S. Matheus, como a teve o seu
successor Machado Monteiro, para fundar a de S. José de Porto
Alegre, pelo que fica desfeita a duvida manifestada pelo Go
verno do Estado do Espirito Santo, no seu officio de 13 de
Agosto de 1917, sobre a authorisação que tinham os ouvidores
de Porto Seguro para a creação de villas em sua comarca , de
marcação dos termos dellas, patrimonios e mais actos necessa
rios.-N. do auctor.
358 LIMITES
1
mera da Villa de Caravellas a esta conjunta e ao diante
nomeado fui vindo, a seo chamado, por impedimento do
actual da Correyção e sendo ahi mandou o dito Ministro
vir a sua presença ao arrumador da Agulha Manoel da
Costa do Nascimento e aos dous seus Ajudantes da Corda
João Vieyra e João Dias aos quaes ordenou o dito Mi
nistro que debaixo do juramento que recebido tinhão,
devião em presença delle Ministro hirem medir e demar
car as terras do Aro da mesma villa para se saber do dis
tricto Certo que havia ficar servindo, não só para nelle
edificarem novas ruas quando a Villa se aumentar, mas
tambem para os logradouros publicos della e por cuja
ordem marcharão os ditos Arrumador da Agulha e seus
Ajudantes da Corda, em companhia do dito Ministro ,
para a praia do mar que fica ao Nascente chamado
Leste de cujo Lugar mandou o dito Ministro principiar
a Medição sem que foce necessario conservar o Marco
por lhe ficar servindo para sempre a mesma praia e
Costa do mar, por cuja rezão pondo o dito arrumador
huma baliza nella asentou a Agulha fazendo nella firme :
e apontada a Corda, a mandou estender pello seu Aju
dante pelo rumo do Oeste e pello qual aplumando a dita
Corda se foi caminhando a dita corda digo na medição,
athé o beiral de hum grande brejado que ali existe e
aonde declararão os referidos medidores ficavão comple
tamente medidas seiscentas braças e que senão podia
passar adiante por causa do mesmo brejado, por cujo
motivo mandou o dito Ministro suspender por aquelle
rumo a medição e que tambem não se precisava cravarce
marco, por quanto aquelle brejado lhe ficava servindo de
marco eterno digo certo.
pol Marchando os referidos medidores em companhia
do dito Ministro a parte do Norte no Citio a que cha
mão Picada do Anjo e ahi lhe fes o dito Ministro cravar
ENTRE A BAHIA E O ESPIRITO SANTO 363
N. 40
N. 41
L 48
378 LIMITES
N. 42
N. 43
N. 44
Mappa
Lat, 18°, 50' . Tem esta barra Long. 344°, 45' sua
entrada ao S. SO . e ao ESO , com fundo de 15 palmos
em aguas grandes, e entre os pontaes tem seus bancos
de areia ; depois da entrada corre ao rumo do NO um
quarto de legoa, onde se acha um Presidio da parte do
norte, com 16 casas de palha e nove de telha , sem for
malidade de arruamento e tem Juiz Veterinario ; serve
este Presidio para acodirem ás embarcações na barra
e fazerem pescarias parasustentação da villa ; e do dito
Presidio para cima em distancia de cinco legoas ao SO,
está o logar denominado Pedra d'Agua, da parte do
Sul, e da mesma parte em meio da dita distancia desa
goa num Ribeirão , que corre NS e finda nos brejos da
barra secca dita, e por elle só navegam canôas peque
nas por embaraçados de páos que cahem das margens.
do mesmo ; o terreno de uma e outra parte do rio até o
dito lugar, Pedra d'Agua, sam brejaes de mangues e
goachumas, o seu fundo é mesmo da barra, e largura
30 braças pouco mais ou menos.
Villa de S. Matheus- Deste logar distancia de tres
legoas a rumo de O. está a Villa de S. Matheus , situada
da parte do Sul em um alto aprazivel ; a planta da
mesma Villa corre E-O como duas ruas e quatro tra
vessas ; a rua direita tem cem casas de telha e 11 de
palha por uma e outra parte, e a outra chamada rua
Nova tem 50 de telha e 14 de palha , as travessas, a pri
meira que confronta com a Matriz chamam travessa
Grande, a segunda travessa da Fonte, a terceira da
rua Nova, e a quarta de José Pereira ; tem esta Villa
de comprimento 200 braças e largura de uma a outra
ENTRE A BAHIA E O ESPIRITO SANTO 393
N. 45
N. 46
N. 47
N. 48
Senhor.
Esta Comarca de Porto Seguro por sua prioridade,
pozição , e fertilidade , se torna digna dos Paternaes
Auspicios de V. A. R. e de que mais carece , tanto para
defender- se das correrias, e insultos dos Indios Bote
cudos , como para a Lavoira, são braços : e esta neces
sidade requinta tanto mais, quanto he mister promover
e accelerar a povoação de huma Comarca, que com a
maior celeridade deve enlaçar as duas mais opulentas.
N. 49
N. 50
Senhor
Diz Domingos Gomes Morim capitão Mór das Or
denanças da Villa de S. Matheus Capitania da Bahia,
que a elle supplicante se lhe fas preciso vir a esta
Côrte beijar a mão de V. A. R. e juntamente tratar
de certos particulares do interesse de sua casa e como
não o pode faser sem licença por isso .
Para V. A. R. seja servido conceder-lhe por tempo
de um anno .
E. R. Mercê.
Archivo Publico da Bahia-Cartas do Governo
Livro 38-1814—1817 .
Membros
Para Presidente o Coronel Luiz Manoel de Oliveira
Mendes , 1 ; Para secretario o Capitão mór Joaquim Ig
nacio de SiqueiraBulcão, 1 ; O Dr. Juiz de Fóra da Ca
choeira, 1 ; O Illm." Joaquim Pedro do Couto, 1 ; O Illm."
Coronel Manoel de Lima Pereira, I.
2." Vottos
Membros
3.º Vottos
N. 51
N. 52
N. 53
N. 54
N. 55
Archivo Nacional
N. 56
N. 57
Illm . Snr.
N. 58
N. 59
Certidão
N. 60
N. 61
N. 62
472 LIMITES
1
1
480 LIMITES
N. 63
H
CA
UN
OF
E
L
I
IF
VE
O
R
RN
SI
IA
TY
Berkeley Berkeley
Y IA Y F E TY O Berkeley
IT OF AR O TH
RN SI
RS FO BR ER
LI LI IV
CA UN
LEY
L
O
I
UN
CA
TFH
OF
I
E
BR
LI
VE
R
AR
FO
Y
R
SI
NI
TY
A
Berkeley
Berkeley
Berkeley
Berk
O
Y F E TY OF IA
AR O TH SI RN
BR ER FO
LI IV LI
UN CA
OF TH LI OF CA OF CABerkeley
- LI OF TH UN OF TH UN LI IF
E BR IF L VE L B E I
RA IF VE E I RA B RN O ey
AR O R Y R O R Y R A I Feel
Y
IA
RN
TY
SI
IA
RN
TY
SI Berkeley
O
ид
Y
L RY OF HE TY OF E F Y RAR
OF T HEOFTY B RARY T OF IASI
A N R
IA SI ORVE
THSOIT RB
RN ER - LI BR
I F I ER FO
Y
A
E
L
T
IV
IA
O
OFY
IV I
OF
LIUN
UN
NI
AR
FO
TH
TH F
SI
UN
RN
CA
BR
LI UN CAL
ER
FO
LI
CA Berkeley
IV
LI
Ber
UN
CA
Berkeley
Berke
Y E TY F IA - 1
AR OF TH SI O RN
Y IBR ER FO
U AR EFL IV LI
UN CA
E
OF HO
O
IA
AR
TH F
T
RN
BR
FO
LI
TY C035198875
werkeley
Berkeley
Ber OF TH UN LI OF CA OF TH UN LI
VE E I RA B IF L VE E I RA B
S R Y R RN O SI R Y R
D
U.C. BERKELEY LIBRARIES IA TY
C
L
L
O
LI-
A
CA
UN
CA
LI
UN
I
UN
OF
OF
OF
OF
F
OF
TH
TH
TH
B
E
E
E
LI
IV
LI
IV
IV
BR
BR
E
RA
E
FO
FO
R
AR
AR
RS
OR
R
Y
RS
RY
SI
Y
OF
CA
RN
LIN
SI
TY
IT
NI
BR
IT
IA
A
Y
A
TY
Y
IF
O RN
Beckeler
Y
Berkeley
IA
AR
E
BR
E
IV
Y
OF
UN
TH
OR
IA
AR
OF
Y
IT
OF
RN
S
BR
IF
IT
I
FO
ER
L
AL
RS