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“Juízo estético não deve ser confundido com juízo da adoração.

A estética, além de
ser parte do ser criado, o homem, é necessária para a devida identificação e
comunicação na cultura. Pensemos que ela, a estética, muda com o desenrolar da
história e também se adapta a cada geração e cultura. O que não deve ser mutável
são os princípios das Escrituras.” (“Da coerência entre sacro e profano em música”
In:Fides Ref. Vol.20 n.2 p.95-96 / Silas Palermo)

“A Palavra de Cristo é una, eterna e norteadora do culto, porém a expressão


humana, o fazer cultural, é uma atividade dinâmica, mutável. Imaginemos se a
arquitetura não evoluísse ao longo dos tempos: viveríamos em construções do
primeiro século ou da época renascentista? O mesmo para a agricultura e a
demanda moderna por alimento. O princípio da semeadura é imutável, porém as
técnicas utilizadas pelo homem mudaram. O que dizer da linguagem: acaso não tem
sua dinâmica por motivos óbvios?” (“Da coerência entre sacro e profano em música”
In:Fides Ref. Vol.20 n.2 p.96 / Silas Palermo)

“Fervor espiritual não é sinônimo de qualidade musical. Igualmente, boa poética não
implica em boa música, e vice-versa. São esferas diferentes: música, letra, piedade.
É possível ser medíocre ou excelente em qualquer uma das esferas citadas.” (“ Da
coerência entre sacro e profano em música” In:Fides Ref. Vol.20 n.2 p.96 / Silas
Palermo)

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