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ODS
Mestrado de Logística
Docente:
Filipe Carvalho
Data: 09/12/2022
Escola Superior de Ciências Empresariais
Índice
1. Introdução ______________________________________________________________ 3
3.2. ODS 10: Reduzir as desigualdades no interior dos países e entre países ____ 13
4. Conclusão _____________________________________________________________ 18
5. Bibliografia ____________________________________________________________ 19
6. Anexos _______________________________________________________________ 20
Índice de Figuras
Figura 1: Taxa de pobreza dos idosos __________________________________________ 9
1. Introdução
São vários os autores que atribuem uma conexão entre estes três aspetos. O
triângulo de Bourguignon (Pobreza-Desenvolvimento-Desigualdade), por exemplo, foca
a interação entre estes três fenómenos, permitindo concluir que tanto maior será o nível
de pobreza quanto maior for o nível de desigualdade. Por isso, a estratégia para o
desenvolvimento deve, entre outros fatores, focar-se na diminuição das desigualdades
(Bourguignon, 2004; Michalek & Výbošťok, 2019).
Este trabalho irá focar-se, particularmente, em dois dos objetivos dos ODS: “1-
Erradicar a pobreza em todas as suas formas e lugares; 10 – Reduzir as Desigualdades
no interior dos países e entre países”.
1
A lista geral dos 17 ODS encontra-se na Figura 12 nos Anexos
A meta para este objetivo na UE, até 2030, é: o número de pessoas em risco de
pobreza ou exclusão social deve ser reduzido em pelo menos 15 milhões, incluindo pelo
menos 5 milhões de crianças.
Como se pode observar, o rácio apresentado pela Dinamarca tem uma taxa
reduzida comparativamente com Portugal e Estónia.
É de notar que ao longo dos anos analisados (2015 a 2021), a taxa de pobreza e
exclusão social apresentada pela Dinamarca exibiu poucas oscilações 18,6% em 2015;
17,3% em 2021, sendo 2020 o melhor ano (16,3%).
Destaca-se também que, neste ano, a taxa subiu o que se tinha reduzido em 2 anos e
meio.
Nos anos de 2014 e 2015, Portugal atingiu a pior taxa dos anos em estudo
(19.5%). Em 2020 expôs a taxa mais baixa, 16,2%.
No último ano analisado (2021), verificamos que a Dinamarca assinalava uma taxa
de 12,3% enquanto Portugal detinha 18,4% e Estónia 20,6%.
Este rácio mostra em que países há maior e menor percentagem de pessoas que,
mesmo trabalhando, têm rendimentos inferiores ao limiar do risco de pobreza, já tendo
em conta as transferências sociais recebidas.
O indicador reflete a taxa de pobreza dos idosos e a UE definiu 6,1% como valor
objetivo.
Neste gráfico facilmente notamos que a Taxa de Pobreza dos idosos com mais de
66 anos na Dinamarca se encontra próximo do objetivo da UE.
Nesta tabela observamos que nos últimos 21 anos as taxas dos 3 países pouco
evoluíram.
Por fim, o desvio padrão indica uma medida de dispersão dos dados em torno
da média amostral, ou seja, é a margem de erro que os dados podem tomar em relação
à sua média.
35
30
25
20
15
10
0
Portugal (2015)
Dinamarca(2011)
Dinamarca(2012)
Dinamarca(2013)
Dinamarca(2014)
Dinamarca(2015)
Dinamarca(2016)
Dinamarca(2017)
Dinamarca(2018)
Portugal (2011)
Portugal (2012)
Portugal (2013)
Portugal (2014)
Portugal (2016)
Portugal (2017)
Portugal (2018)
Estonia (2011)
Estonia (2012)
Estonia (2013)
Estonia (2014)
Estonia (2015)
Estonia (2016)
Estonia (2017)
Estonia (2018)
ODS1 ODS10
Podemos ainda verificar que ao longo dos anos, Portugal aproximou os valores
da pobreza aos da desigualdade.
De acordo com a base de dados, a Dinamarca é o único país que está dentro
dos objetivos impostos pela ONU.
4. Conclusão
Neste Trabalho pretendemos estudar de que forma os ODS, desenvolvidos pela
Organização das Nações Unidas, podem ser um motor de redução das Desigualdades
e Pobreza na Europa. Para tal, foi realizada uma análise do progresso de alguns
indicadores, bem como a avaliação da relevância e adequabilidade das metas
estabelecidas para os países em análise: Dinamarca, Estónia e Portugal.
Neste sentido, como recomendação para trabalhos futuros, seria relevante que
se realizassem estudos de impacto, tendo em conta as alterações provocadas pela
pandemia e pelo conflito Rússia-Ucrânia. Desta forma, poderíamos analisar quais os
impactos destas duas situações na eficácia e eficiência no seguimento dos Objetivos,
bem como nos indicadores que levam ao progresso ou retrocesso dos mesmos.
5. Bibliografia
http://hdl.handle.net/10400.5/21014
https://repositorio.ipl.pt/handle/10400.21/12318
6. Anexos