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Avaliação de Calor para Atendimento a NHO 06

Nome do Trabalhador Avaliado Função Setor GHE/GSE


IGOR SOUZA ALVES CHEFE DE COZINHA COZINHA Chef de Cozinha / Cozinheiro
IBUTG Médio Ponderado: 27,54 ºC
Tipo de Roupa para Incremento de Ajuste do IBUTG
Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida)
Médio conforme Quadro 2 da NHO 06:
Vestimentas com capuz? Não
Número do CA da Vestimenta (Caso possua): Não evidenciado
Adição de Temperatura ao IBUTG Médio Ponderado: 0 ºC
IBUTG Médio Ponderado Corrigido: 27,54 ºC
Taxa de Metabolismo Médio Ponderado: 232,5 W
Nível de Ação Nível de Ação Ultrapassado? IBUTG Méd. Pond. Máx (LEO): LEO Ultrapassado?
26,5 ºC Sim 29,4 ºC Não
Local onde foi realizada a avaliação: IBUTG deste Local: Valor Teto: Valor Teto Ultrapassado?
Em frente a parrilha 39,83 ºC 38 ºC Sim
Proximo a bancada 24,1 ºC 37,9 ºC Não
Em frente ao Fogão 27,37 ºC 37,9 ºC Não

Consideração técnica: Atuação Recomendada: É necessário Plano de Aclimatização? Risco Grave e Iminente?
No mínimo, adoção de medidas
Acima do nível de ação Sim Sim
preventivas

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Segundo determinado pela metodologia da NHO 06, para valores encontrados de Taxa Metabólica e Taxa Metabólica Média Ponderada, intermediários aos valores constantes nas
Tabelas para definição dos Limites (NA, Região de Incerteza, LEO e VT), será considerado o IBUTG ou IBUTG Médio Ponderado (conforme o caso) relativo a Taxa Metabólica ou
Taxa Metabólica Média Ponderada (conforme o caso) imediatamente mais elevada.

Segundo determinado pela NHO 06, o Valor Teto (V.T.) é um valor de IBUTG relacionado a uma taxa metabólica que define condições extremas nas quais o trabalhador não é mais
capaz de manter o equilíbrio térmico, implicando aumento da temperatura central de 1ºC em menos de 15 minutos. Isto significa que, o trabalhador exposto a uma condição
caracterizada como Valor Teto, sem nenhum tipo de proteção, expõem o trabalhador a uma condição de Risco Grave e Iminente e conforme determinado pela NR 3, tal situação
poderá acarretar em Embargo ou Interdição da empresa ou setor de trabalho, além de multas, encargos trabalhistas em caso de processos e na pior das hipóteses, dano severo ou
irreversível a saúde do trabalhador. Nesta situação, recomenda-se a paralização das atividades e a adoção de medidas corretivas de forma emergencial, permitindo o retorno dos
trabalhadores a esta atividade após a adoção das medidas corretivas e comprovado que o Valor Teto deixou de ser alcançado.

O Resultado da Medição de Calor se encontra ACIMA do Nível de Ação, porém, abaixo do Limite de Exposição Ocupacional (LEO). Vale lembrar que, para a NHO 06, exclusivamente,
o Nível de Ação é o LEO dos trabalhadores Não Aclimatizados.

O Resultado da Medição de Calor se encontra acima do Nível de Ação, neste caso a adoção de Medidas Preventivas se fazem necessárias. Recomenda-se que a organização
elabore o Plano de Aclimatização, Procedimentos de Emergência e Treinamento com os Trabalhadores quanto ao Agente Físico Calor, pois, segundo a NHO 06 e o Anexo 3 da NR 9
tais medidas preventivas são obrigatórias, passível a multa caso não seja cumprido.

Como o resultado da medição de Calor se encontra acima do Nível de Ação, ficou caracterizado que o Calor é um risco para o trabalhador avaliado, neste caso, se faz necessário
contemplar o Calor como Risco no PGR.

Como o resultado da medição de Calor se encontra acima do Nível de Ação conforme determinação do § 7º do Art. 284 da IN 128/2022, a informação do Agente Físico Calor no
LTCAT é obrigatória.

Como o resultado da medição de Calor se encontra acima do Nível de Ação é necessário incluir tal risco no Laudo de Insalubridade da organização.

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