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Aula 3 – Liderança Sistêmica(continuação)

O líder precisa desenvolver a capacidade de gerir pessoas.

Existem 3 atribuições de um líder, essas atribuições chamamos de tríade de influência

1)liderar a si.

2)lidera as pessoas

3) liderar o ambiente em que ele se encontra

A ausência de atribuições faz com que a igreja não avance na formação da igreja.

A igreja é influência do céu na terra, precisa estar ordenada de forma correta para que exerça
de forma correta na terra como organismo sobre a terra.

Liderar a si

Para que o líder possa liderar a si ele precisa desenvolver a inteligência emocional, pontuados
da seguinte forma:

 Conhecer a si, as suas limitações,


 Conhecer o que te move,
 Conhecer as crenças,
 Conhecer os seus valores,
 Conhecer o que te faz decidir,
 Dar um novo sentido ao que acontece

Só o líder de si mesmo pode avançar para liderar pessoas. Só o líder que vivencia suas
experiências sem sucumbir pode entender o que viveu, fazendo a autoanálise do cenário
estando assim pronto para o próximo passo.

Podemos definir diretamente que os pilares da liderança emocional são:

1- Conhecer suas limitações


2- Entender suas experiencias
3- Dar um novo sentido ao que viveu
4- Agir com equilíbrio

Com esses 4 pilares interligados o líder tem inteligência emocional.

Gestão de Pessoas

Quando o líder assume o papel de gestor de pessoas, o líder precisa desenvolver 3 papeis:

1)Papel de inspirador

2)Papel de desafiador

3)Papel de treinador

Obs.: Para treinar, é necessário conhecer as pessoas.


O gestor de pessoas na igreja precisa fazer uma autoanalise que precisa constar os
questionamentos abaixo.

1- O quanto você é resiliente? R:8


2- O quanto você motivado e motiva? R:8
3- O quanto você consegue dar e receber feedback? R:9
4- O quanto você é comprometido e se comprometer: R:8
5- O quanto você consegue trabalhar em equipe? R:10
6- O quanto você consegue ter resultado? R:7
7- O quanto vc consegue estabelecer empatia R:9
8- O quanto você consegue ouvir e ser ouvido? R:9
9- O quanto você possui de inteligência emocional? R:7
10- O quanto você consegue ser congruente? R:7
11- O quanto você consegue ensinar o que sabe? R: 6

A parte da organização da igreja fala de competência, competência é um conjunto de 3


palavras:

C – Conhecimento -> Fala do Saber

H – Habilidade -> É o saber fazer.

A – Atitude -> Querer fazer.

Alguém é competente quando possui os requisitos necessários para cumprir o que lhe foi
designado.

O saber fazer vem da experiencia, a habilidade pode vir da experiencia quanto da capacidade,
a atitude pode acontecer da vontade de querer fazer ou da atribuição dada.

Processo – É estabelecer um fluxo contínuo, é desmembrar uma ação em etapas. O processo


serve para identificar e medir o que precisa ser alterado.

A cultura organizacional é importante para a maturidade da igreja, para que também


entendam. Para que possa construir uma cultura organizacional forte é necessário 4 pilares.

1- Cultura onde as pessoas no centro, toda decisão é baseada nas pessoas.


2- Ter um propósito forte, sem um proposito forte, é impossível avançar com a cultura.
3- Ter resultado.
4- Aprendizado contínuo
Aula 4 - Gestão do tempo 06/04

Estabelecer a diferenciação daquilo que é urgente do que é importante, para entender o nível
de prioridade.

Métodos

1) coletar - > colocar no papel tudo que precisa ser feito.

2)processar-> analisar o grau de prioridade e ordem de que cada tarefa será feita.

3) organizar- > separar a tarefas de acordo com as semelhanças entre elas para montar um
plano de ação.

4)executar - > fazer o que precisa ser feito.

5)revisar -> Rever o que foi feito buscando sempre melhorar os processos.

Escalonar sempre de 0 a 10 o que é importante, dentre os métodos utilizados.

Foco é a capacidade de dizer não para tudo aquilo que te distanciar do seu objetivo, pre

Principio da inovação

A inovação é importante para o processo de gestão do tempo., é importante buscar inovação


no processo e no gerenciamento das pessoas, para melhorar o resultado obtido. Dentro da
inovação a comunicação precisa haver um nivelamento no marketing e comunicação ou seja
simplificar a mensagem e replicar a mensagem.

LEI DE PARETO
O princípio de Pareto (também conhecido como regra do 80/20, lei dos poucos
vitais ou princípio de escassez do fator)[1] afirma que, para muitos eventos,
aproximadamente 80% dos efeitos vêm de 20% das causas.[2] O consultor de
negócios Joseph Moses Juran sugeriu o princípio e o nomeou em homenagem ao
economista italiano Vilfredo Pareto, que notou a conexão 80/20 em sua passagem
pela Universidade de Lausanne em 1892, como publicado em seu primeiro artigo "Cours
d'économie politique". Essencialmente, Pareto mostrou que aproximadamente 80% da
terra na Itália pertencia a 20% da população. Pareto desenvolveu o princípio ao observar
que, em seu jardim, 20% das vagens continham 80% das ervilhas.[3]

Ou seja 20% do que você faz interefe diretamente em 80% do seu resultado através de ações
preparatórias e tarefas de resultado.

- Agende suas tarefas

- Planeje suas tarefas

- Manter o foco

- Saber quanto tempo cada coisa vai demandar.

- Encontrar o melhor horário para executar a tarefa.


Os Tipos de Governo da Igreja
Apesar de a Igreja ser uma assembleia de fiéis onde quer
que esteja e de o Novo Testamento não definir exatamente a
organização da igreja local, desde o início as igrejas tiveram
um sistema organizado e uma liderança (At
14.23; 20.17; 21.18; Fp 1.1; Tt 1.5).

Mesmo demonstrando claramente a existência e função dos


líderes na igreja e de sua organização, a Bíblia não
especifica como isso deve ser nos mínimos detalhes,
fazendo com que diversos tipos de organização eclesiástica
existem atualmente. Vamos analisar alguns tipos de governo eclesiástico:

1 – GOVERNO MÍNIMO

Trata-se de igrejas lideradas por um pequeno grupo de presbíteros, que enfatizam os dons
espirituais e minimizam o conceito de membresia. São propensos a um sistema federalista de
governo. Na história encontramos exemplos como os quacres e os irmãos de Plymouth. É
normalmente o sistema de governo adotado nas atuais “comunidades” e igrejas
“neopentecostais”.

2 – GOVERNO NACIONAL

É um grupo de igrejas organizadas sob a liderança do Estado ou limitada às fronteiras de um


país. O Estado pode ou não permitir a existência de outras igrejas no país e sua influência
sobre a igreja estatal varia de Estado para Estado. Exemplos são as igrejas Anglicana
(Inglaterra) e luterana (Alemanha e alguns países escandinavos).

Os argumentos em favor da separação entre igreja e Estado são:

a) Cristo fez distinção entre eles (Mt 22.21);

b) Os cristãos têm responsabilidades para com o Estado (Rm 13.1-7; 1Pe 2.13-17;
e Tt 3.1);

c) Havendo conflitos entre o povo de Deus e o Estado, há exemplos bíblicos de


desobediência civil (Dn 3.6; At 5.29) e resistência pacífica a fim de evidenciar uma
injustiça (At 16.37);
d) A ausência absoluta do Estado nos processos de disciplina dentro da igreja (Mt
18.17; 1Co 5; e 2Ts 3.11-15).

3 – GOVERNO HIERÁRQUICO

Nesse sistema, o clero que toma as decisões está dividido em ordens ou classes, cada uma
subordinada a seu superior. Na Igreja Metodista, a hierarquia é menos absolutista. Na Igreja
Episcopal, a hierarquia da autoridade é mais destacada. Enquanto na Igreja Católica Romana,
a autoridade baseia-se totalmente na hierarquia tendo como autoridade máxima o papa, a
Igreja Anglicana combina elementos dos governos nacional e hierárquico.

A ideia se baseia na suposta linha ininterrupta de sucessão dos apóstolos. Entretanto,


a Bíblia ensina que os apóstolos tiveram lugar apenas na “fundação” da igreja (Ef 2.20), não
existindo mais apóstolos hoje, nem sucessão apostólica. No NT os oficiais da Igreja são
apresentados como “bispos” e “diáconos” e fica nítido o fato de as palavras “bispo” e
“presbítero” apontarem para a mesma pessoa. Apenas no 2º século o bispo surge como um
pastor que supervisiona outros pastores e igrejas. O Didaquê, manual de doutrinas da igreja
antiga, instruía cada congregação a escolher seus próprios “bispos” e “diáconos” (Didaquê 5.1).

4 – GOVERNO FEDERATIVO

O governo federativo ou conciliar se refere a uma unidade que “entrega sua soberania
individual a uma autoridade central, mas retém poderes residuais de governo”. Em outras
palavras, os membros delegam parte do seu poder aos líderes. Em relação às igrejas locais
dentro de uma denominação, significa que elas abrem mão de alguns aspectos da sua
autonomia em favor de uma estrutura. O melhor exemplo desses sistemas de governo é a
Igreja Presbiteriana, além de alguns grupos reformados que adotam esse sistema.
Normalmente envolvem presbitérios, sínodos e assembleias gerais. Na prática da igreja local,
as igrejas com governo federativo e congregacional são muito parecidas.

5 – GOVERNO CONGREGACIONAL

Basicamente, no governo congregacional, a autoridade maior de governo da igreja está sobre


os próprios membros. Além disso, cada igreja local é autônoma. Portanto, além de Cristo, não
há nenhuma autoridade acima da assembleia da igreja local formada por seus próprios
membros. A responsabilidade de cada decisão não precisa ser da assembleia. Ela delega
responsabilidades a seus oficiais e líderes, embora eles possuam apenas um voto nas
decisões da congregação. Apesar da autonomia, as igrejas podem se unir a fim de cooperarem
com um objetivo comum. Exemplo de igrejas de governo congregacional são as igrejas Batista
e Congregacional.

Os argumentos de apoio para essa visão são:

a) Embora os apóstolos e seus auxiliares exercessem autoridade sobre mais de uma


igreja local, o mesmo não acontecia com os presbíteros e diáconos. Na
inexistência atual de apóstolos, cada igreja local é autônoma;
b) A igreja inteira recebeu o poder de exercer a disciplina e não somente os líderes
(Mt 18.17; 1Co 5.4,5; 2Co 2.6,7; 2Ts 3.14,15);

c) A igreja inteira estava envolvida na escolha dos líderes (At


1.23,26; 6.3,5; 15.22,30; 2Co 8.19);

d) Várias passagens comissionam a igreja toda e não apenas os líderes (Mt


28.19,20 [1]; 1Co 11.2,20);

e) O sacerdócio de todos os cristãos colabora para o conceito de um governo


democrático e congregacional (1Pe 2.5,9).

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