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Professor:
Pr. Clovis Gonçalves Ricardo
1. A PREOCUPAÇÃO MISSIONÁRIA
Robert Coleman escreveu que o Senhor Jesus, “pretendia salvar do
mundo um povo para si mesmo e edificar uma igreja do Espírito Santo,
que nuca perecesse.”
A igreja primitiva continuou espontaneamente este processo
enquanto as províncias do Império Romano e os territórios para
alem dele recebiam o testemunho das Boas Novas.
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2) A Preocupação: Um Desafio ao Engenho
A. O Ciclo Paulino
David Hesselgrave (Plantar Igrejas) chama a nossa atenção para “os Elementos
Lógicos no Plano Mestre de Evangelização de Paulo. São:
1. Missionários Comissionados – At 13.1-4; 15.39,40
2. Auditório Contatado – At 13.14-16; 14.1; 16.13-15
3. Evangelho Comunicado – At 13.17; 16.31
4. Ouvintes Convertidos – At 13.48; 16.14-15
5. Crentes Congregados – At 13.43
6. Fé Confirmada – At 14.21, 22; 15.41
7. Liderança Consagrada – At 14.23
8. Crentes Recomendados – At 14.23; 16.40
9. Relacionamentos Continuados – At 15.36; 18.23
10. Igrejas que Enviam, Reunidas – At 14.26,27; 15.1-4
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Hesselgrave caracteriza o seu Ciclo Paulino por quatro importantes aspectos:
1º. Ele dá direção à operação de estabelecimento de igrejas – há um principio e
um fim.
2º. Embora começassem e avançassem na direção do fim do Ciclo numa
determinada localidade, Paulo e a sua equipe estavam envolvidos em novos
começos noutros lugares.
3º. O ciclo tem de ser apreciado sincronicamente, bem como diacronicamente.
Enquanto um novo trabalho avança ao longo do ciclo, tem de,
necessariamente, se repetir elementos.
4º. O ciclo tem um ministério de análise nas igrejas que já existem, quanto aos
pontos em que poderão “decair no trabalho!”
B. Sete Passos
O Especialista em Missões Donald McGavran sugere sete passos para a plantação
de novas igrejas. Ele escreveu:
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Estes sete passos fundamentais são os seguintes
1. Orar e planejar
2. Alistar auxiliares (10% dos membros da igreja que envia devem ser
envolvidos)
3. Apreciar as áreas acessíveis não muito distantes da igreja que envia
(proximidade, tendências da população, contatos congregacionais na área,
relacionamento no seio das famílias, interesse das famílias em estudos bíblicos,
etc.)
4. Focar a necessidade de ganhar famílias inteiras. (Mc 1.29-31; Mt 9.9-13; Lc
10.38; 11.37; At 16.34-35; 20.20)
5. Encontrar um lugar para reuniões. Começando com os lares, há varias
possibilidades
6. Começar logicamente em reuniões, congregando os crentes para adoração,
prática e obediência à Palavra, enfatizando a leitura da Bíblia.
7. Reconhecer a necessidade de liderança preparada, alguém que o grupo respeita
e que está disposto a dar as muitas horas necessárias.
Gão há nada de novo em relação a estes passos. Eles são, todavia, parte
do verdadeiro cerne do ministério reprodutivo na plantação de igrejas.
2. PERT
PERT (Programa Evaluation and Review Technique - Avaliação do Programa e
Técnica de Revisão) teve seu inicio em 1958, no Programa Polaris (Polaris Missile
System) do Departamento de Defesa dos EUA, tornando-se um dos mais usados
instrumentos de administração.
1) Definições
1. "Administração é o ato ou a ciência de conseguir que as coisas sejam feitas através de outras pessoas."
(Dayton e Frazier)
2. "Administração... é o uso efetivo de recursos limitados para atingir os resultados desejados." (Morrisey)
3. Alien disse que, "administração é trabalho". O administrador deve:
1) Planejar
2) Organizar
3) Dirigir
4) Controlar
4. Tudo que está envolvido em qualquer situação administrativa pode ser colocado sob um destes quatro
principais títulos.
GEGÉRICO 1 2 3 4 5 6 ESPECÍFICO
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O Trabalho administrativo envolve três coisas que nós não queremos fazer:
a. Temos de pensar, usar o cérebro;
b. Temos de fazer trabalho de escrita e critica; e
c. Temos de usar métodos ordenados.
1. Um Modelo Circular
Dayton e Frazier apresentam a administração para uma missão crista em termos dum processo que envolve
dez passos consecutivos:
a. Definir a missão
b. Descrever as pessoas
c. Descrever a forca para o Evangelismo
d. Examinar meios e métodos
e. Definir uma abordagem
f. Antecipar resultados
g. Definir o nosso papel
h. Fazer planos
i. Agir
j. Avaliar
Estes passos podem ser resumidos numa abordagem básica de quatro.
a. Definir a missão em termos de necessidade
b. Planejar a missão
c. Tentar realizar a missão no poder do Espírito
d. Avaliar a missão com a mente do Espírito
2. Aplicação
No trabalho de administração o pensar é básico. Não há administradores inatos. A administração é um dom
aprendido. Um pensar correto, banhado em sincera oração dependência da direção do Espírito, assinala muitas
vezes a diferença entre o fracasso e o êxito, num esforço de plantação de igrejas.
Como é que o plantador de igrejas deve começar a pensar a respeito do seu ministério?
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Para garantir essa clareza, todos os alvos devem ser bem escritos:
a. Devem focar resultados finais
b. Devem apresentar um tempo limite
c. Devem ser específicos
d. Devem ser práticos e exeqüíveis
e. Devem ser mensuráveis
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4) Estratégia de Planejamento: Como Avançar Usando PERT
1. A Estratégia
Hesselgrave comenta, "Talvez uma das coisas mais difíceis para todos nós seja sair de velhos trilhos e abrir
novos caminhos."
Richard Cook (Paul, the Organizer - Missiology 9) escreve a respeito de Paulo que era "o estrategista
disciplinado e intencional." A literatura missionária moderna apresenta uma riqueza de ajuda para plantadores de
igrejas que trabalham com base em estratégias.
Uma estratégia é uma abordagem global, um plano, ou uma maneira de descrever como iremos atingir o
nosso alvo, ou resolver o nosso problema.
a. A Palavra de Deus é a nossa fonte de valores e absolutos como Cristãos.
b. A estratégia, seguindo o sistema AOR, deve concentrar a sua atenção nos resultados.
Três níveis de estratégia são evidentes:
a. A grande estratégia na plantação de uma igreja - como atingir o resultado de uma igreja adulta,
capacitada e motivada para reproduzir-se.
b. A estratégia intermediária - métodos que atingirão as partes do resultado final desejado.
c. A Estratégia a curto prazo - uma nova divisão das estratégias intermediárias que assegura objetivos
ou componentes ainda mais exatos.
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3) No estremo esquerdo coloquei o evento O que representa os corações (seja de uma igreja, de uma
equipe, ou dum indivíduo) preparados pelo Espírito Santo com uma vontade de evangelizar e de se
envolverem na plantação de igrejas.
b. Quatro cadeias PERT no nosso plano
1) Cadeia I - Eventos 0 a 12. Evento 12 representa uma igreja que acaba de organizar-se - uma igreja bebê.
Gota As cadeias a seguir, II, III e IV, não são consecutivas, mas sim, simultâneas e podem ser vistas como
sincrônicas e diacrônicas.
2) Cadeia II - Eventos 13 a 18. É dirigida no sentido a atingir um alvo maior - uma igreja que existe para
outros. Duas sub-cadeias terminam com os eventos 15 e 18. Cuidam para as necessidades sociais da
comunidade e para um evangelismo agressivo na área.
3) Cadeia III - Eventos 19 a 35. (composta de cinco sub-cadeias). É dirigida no sentido a atingir uma igreja
que cuida de si própria. Estes cinco são dirigidos no sentido a atingir o culto, a administração, vida
espiritual, finanças, e identidade própria.
4) Cadeia IV - Eventos 36 a 40. (composta de duas sub-cadeias). Dirigida no sentido a atingir uma igreja
relevante a sua cultura.
3. Possíveis objeções
Cada situação que enfrentamos é diferente. Isto simplesmente significa que o plano PERT apresentado aqui
será muito naturalmente ajustado, alterado e ampliado, onde necessário, para fixar a "estratégia de solução única"
considerada sábia e necessária em cada situação de plantação de igrejas.
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O Período Preparatório
A. Pré-requisitos para a Plantação de Igrejas
a. Atividade 00 (Alvo: Evento 0)
O Espírito Santo desperta a vida da igreja, individual e
coletivamente, resultando num amor profundo ao Senhor, uns aos
outros e ao mundo perdido sem Cristo.
A. A Iniciativa - De Onde?
a. Atividade 0 (Alvo: Evento 1)
Existe um Espírito
de Avivamento e Decisão de Plantar
00 uma Paixão pelos 0 uma Igreja
Perdidos
0 1
Se aceitarmos a direção do Espírito na sua Palavra inspirada, não pode haver dúvida
sobre a vontade de Deus acerca do evangelismo.
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B. A Equipe de Plantação de Igrejas
a. Atividade 1 (Alvo: Evento 2)
De preferência, toda a igreja deve tomar a decisão de fundar uma nova igreja
embora que o peso deste ministério cairá sobre alguns deles.
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Segundo os relatos do NT o plantador de igrejas por excelência foi
o Apostolo Paulo. 2 Co 6. 1-10 revela algumas características
fundamentais ao seu sucesso.
a.Era um colaborador (um membro de equipe) e, ao mesmo tempo, um servo de
Deus.
b. Tinha o cuidado de não ofender e desacreditar o ministério.
c. Em face de uma grande variedade de experiências adversas e perseguições, ele
conseguiu agüentar.
d. O fruto do Espírito estava patente na sua vida (pureza, paciência, bondade,
amor).
b. Atividade 2 (Evento 3)
Estudantes do NT concluem
facilmente, pelo conteúdo de Atos e
Epístolas de Paulo que "ele era um
líder de uma equipe de organizadores
missionários. Eles viajavam juntos e
viviam juntos numa comunidade
enquanto moviam de lugar a lugar.
Cada um com sua tarefa, operando de
forma ordenada.
c. Atividade 3 (Evento 4)
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Hesselgrave aponta dois tipos de treinamento na Bíblia:
a. O líder, ou lideres, da equipe precisará de preparação especial com
estudos e oração com o pastor. (Paulo com Timóteo e Tito)
b. Os leigos, membros da equipe, podem ser muito ajudados através de
cursos de extensão. (Os crentes de Bereia e Tessalônica eram
estudantes sérios da Palavra de Deus.)
Uma vez que o Evento 3 já tenha sido alcançado, deve ser determinada uma lista de
tarefas iniciais essenciais. Estas incluirão:
a. Evangelização pessoal
b. Trabalho de prospecção da área
c. Ministérios de discipulado
d. Evangelização de crianças
e. Evangelização de jovens
f. Outra evangelização especifica
É aconselhável aproveitar a cooperação das organizações paralelas que são experientes
em ministérios tais como na evangelização de crianças.
A primeira vez é sempre a mais difícil!
C. A Área em Vista
a. Atividade 4 (Alvo: Evento 5)
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c. Atividade 6 (Alvo: Evento 7)
Elaborar a estratégia evangelística inicial para a
área em vista.
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b. O que é importante lembrar é que todos os contatos devem ser amparados e seguidos de
evangelização pessoal competente. Por esta razão, é imprudente colher contatos a mais.
Pode facilmente resultar na pessoa ser escandalizado.
c. O aluguel de edifícios para reuniões, na opinião de muitos, é mais um obstáculo do que
uma ajuda no princípio.
Reuniões em Casas
a. Um estudioso da Austrália, na base dos seus estudos da igreja nos primeiros séculos, até o
ano A.D. 190, afirma que as igrejas não tinham edifícios no Império Romano.
b. O lar tem sido o centro da evangelização desde os tempos do NT Igrejas-casas resultaram
desta prática. Como todos sabem tem sido o segredo da grande expansão do evangelho na
China até agora.
c. Certamente, do ponto da vista financeiro, evangelizar por meio de igrejas-casas faz sentido
para muitos no mundo fora.
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O Período Pioneiro
A. Evangelização na Área Visada
a. Atividade 7 (Alvo: Evento 8)
Executar a estratégia evangelística inicial na área visada.
Participação da igreja
a. Geralmente por esta altura a igreja inteira
espera que Deus atue, e anseia ver bênçãos na
área visada. O Espírito Santo gera este
entusiasmo e expectativa na congregação.
b. No entanto, diversos fatores tenderão a
determinar quantos dos membros de uma igreja
local participarão de fato no esforço inicial.
1) Os horários do emprego facilitam ou dificultam a cooperação.
2) Se a área visada não se encontra dentro do alcance fácil da congregação-
mãe, também isso tenderá a eliminar participantes que não tem transporte.
3) Falta de um esforço determinado para envolver o maior número de
membros da igreja. O peso do trabalho ficará com a equipe.
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b. Atividade 8 (Alvo: Evento 8)
Tomar boa nota do processo de decisão espiritual enquanto se esta
evangelizando.
Veja o "Processo de uma Decisão Espiritual”.
a. É uma tentativa digna de nota para colocar os ministérios de
comunicação (proclamação, persuasão, e aperfeiçoamento) na
perspectiva do processo da decisão espiritual que é seguido
quando alguém se torna crente em Jesus Cristo e cresce na fé.
b. Ele descreve o papel interativo de Deus e do comunicador
humano neste processo.
c. Todos os envolvidos na evangelização devem conhecer bem
este processo.
1) Papel de Deus
2) Papel do comunicador
3) Processo de resposta por parte da pessoa que esta sendo evangelizada.
d. Assim, o evangelista evitará conclusões superficiais apressadas que poderão de fato
prejudicar todo o processo.
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B. Comunhão Cristã e Células de Nutrição
a. Atividade 10 (Alvo: Evento 10)
Reunir os primeiros convertidos para mutua edificação.
Talvez um dos momentos mais excitantes na plantação de
igrejas seja aquele em que novos crentes são apresentados uns
aos outros e começam a reunir-se. É imperioso que se sintam
parte da família divina. A sua reunião com os crentes deve ser
parte do processo de decisão. Por vezes não será fácil.
Isto, contudo, não nega a relativa urgência de reunir os
primeiros convertidos como em Atos 2-42-47.
Unindo novos cristãos numa comunidade familiar local, nós atingimos diversos
objetivos fundamentais:
a. Eles tornam-se fonte de mútuo encorajamento
b. Eles deixam de estar isolados e solitários na sua nova comunhão
c. Eles edificam-se uns aos outros através da oração, estudo bíblico e comunhão
d. Eles são mais facilmente ensinados como grupo
e. Eles formam gradualmente o núcleo de uma nova igreja.
Não passará muito tempo, contudo, antes que todos os crentes da área
visada necessitem de se congregar regularmente para culto conjunto.
Isto apresenta um grande problema nas localidades urbanas aonde os
alugueis ou compras de propriedade são exorbitantes. A importância de
células, todavia, deve ser enfatizada. Esta se tornando cada vez mais
importante em todo mundo, especialmente nas grandes Igrejas.
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C. Discipulado de Novos Crentes, incluindo a Preparação para o
Batismo
a. Atividade 12 (Alvo, Evento 9)
Iniciar um plano para discipular os novos crentes.
Neste ponto no nosso plano PERT, nós temos uma Cadeia Suplementar de
atividades (12, 13, 14) e alvos (Eventos 9 e 11). Eles se representam paralela ou
simultânea às atividades 10 e 11.
Jesus ordena-nos: "Fazei discípulos de todas as nações" (Mt. 28.19). A
evangelização é um meio para atingir este fim.
Um discípulo não é só um aprendiz que aceita as opiniões do seu
Mestre, mas é igualmente um servo desse Senhor/Mestre, com um
compromisso de lhe obedecer e aos Seus preceitos.
a.O nosso plano para discipular novos crentes implica um compromisso
e um processo.
b. Geste sentido, e ao mesmo tempo um ato inicial e uma experiência
continua.
c. O tipo de vida do discípulo é transformada.
O discípulo de Jesus dedica-se:
1) a Cristo (Lc 14.26,27 e 33)
2) à igreja (At 2.41)
3) à Palavra (Jo 8.31)
4) aos outros membros do corpo (Jo 13.35; At 2.44-45)
5) a reproduzir-se (Jo 15.5)
6) à adoração e aos ministério da igreja (At 20.7)
Fazer discípulos é responsabilidade de cada membro da igreja, que é ele próprio,
também um discípulo. Sempre devemos lembrar o alvo final do nosso sistema PERT -
uma igreja madura, capaz e motivada para reproduzir-se.
Existe abundância de excelente e útil literatura que pode ser adquirida atualmente e
que explora todos os aspectos do ato de discipular e do discipulado.
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b. Atividade 13 (Alvo: Evento 11)
Ensinar cuidadosamente aos novos crentes as doutrinas básicas da fé.
George Patterson definiu a igreja como "uma comunhão de crentes
dedicados a obedecer ao Senhor Jesus Cristo." Ele insiste em que a
entrega do cristão a Cristo não pode ser real a menos que se apóie
sobre a obediência aos Seus mandamentos básicos.
a. Obedecer a Cristo em fé e arrependimento
b. Obedecer a Cristo em batismo
c. Obedecer a Cristo em amor
d. Obedecer a Cristo em oração
e. Obedecer a Cristo na Ceia do Senhor
f. Obedecer a Cristo nas ofertas
g. Obedecer a Cristo no testemunho
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d. Atividade 11 (Alvo: Evento 12)
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O Periodo de Crescimento e Organização
A. Preocupação Social e Evangelização
O Período de Crescimento e Organização no nosso plano PERT
inclui mais três cadeias de atividades e eventos que nos levam a
atingir as três partes no nosso alvo final - uma igreja madura, capaz
e motivada a reproduzir-se. Note bem que estas três cadeias não
devem ser consideradas em seqüência, fora da sua própria cadeia de
eventos. Em vez disso, neste ponto, a nova igreja deve começar a
crescer simultaneamente de diferentes maneiras. Cada igreja será
diferente, dependendo das circunstancias locais.
As Cadeias II, III e IV fornecem-nos um padrão que é útil para analisar
qualquer igreja e determinar porque não está reproduzindo-se. A principal ênfase é
o equilíbrio no crescimento.
Neste momento consideramos, portanto, a Cadeia II que desenvolverá a nova
igreja na direção de um alvo importante no nosso plano - uma igreja que vive para
outros. No nosso plano PERT isto é o Evento 41.
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a. Atividade 18 (Alvo: Evento 16)
Dar preparação em evangelização pessoal aos membros da
igreja.
Cada membro da igreja, de fato, cada crente, deve saber
como compartilhar a sua fé. Biblicamente e historicamente
tem sido os leigos, mobilizados e motivados para um
ministério espiritual, que tem conseguido a expansão
espontânea da igreja.
Seis bons princípios do crescimento da igreja são
sugeridos por Chaney e Lewis:
a. Prioridade ao estudo bíblico
b. Liderança crescente
c. Ambiente de crescimento
d. Pequenos grupos ou células
e. Uma honesta auto-apreciação ou avaliação
f. Govas unidades ou pessoas, quer sejam convertidas ou vindas de outros lugares.
A liderança da igreja precisa de esforçar-se na preparação de cada membro no
evangelismo pessoal efetivo.
a. Utilizar cursos sobre o evangelismo pessoal publicados por várias entidades
evangélicas.
b. Ensinar como utilizar folhetos e livrinhos como “As Quatro Leis Espirituais” e
“Quatro Passos para Paz com Deus."
c. Uma percepção verdadeira de como o Espírito Santo está trabalhando na vida e
coração de uma pessoa é essencial no processo evangelístico e na conversão
verdadeira.
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Como todos os plantadores de igrejas sabem, vários métodos podem ser utilizados.
Baseando-nos na Grande Comissão, sabemos que:
a. Todas as pessoas da área são importantes para Deus.
b. Todas são o nosso alvo na evangelização.
c. Qualquer método usado tem de nos possibilitar o contato com essas pessoas.
d. Depois de contatado, cada um deve chegar realmente a "ouvir", para poder
arrepender-se e crer.
e. Para efetuar o contato, a igreja tem de querer fazê-lo.
f. O amor e compaixão de Cristo tem de encher os nossos corações.
g. O ideal Bíblico é que todos os membros se envolvam em testemunho pessoal.
Entre os métodos válidos usados para fazer contatos evangelísticos encontramos os
seguintes:
a. Inquéritos de porta em porta
b. Inquéritos por telefone
c. Relações familiares alargadas
d. Inquéritos entre conhecidos (contatos sociais)
e. Projeção de filmes em lugares públicos
f. Contato por assistência social
g. Distribuição de literatura com o endereço da igreja
h. Células de estudo bíblico com os vizinhos
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Ao atingirmos os alvos da Cadeia II (Eventos 15 a 18), chegamos ao
Segundo grande alvo do nosso esforço de plantar igrejas. Temos agora uma
igreja que existe ou vive para os outros.
B. A Vida Espiritual
O Período de Crescimento e Organização do nosso Plano PERT consiste de cinco
sub-cadeias que envolvem (1) liturgia, (2) administração, (3) vida espiritual, (4) finanças, e
(5) auto-imagem ou identidade. Estes cinco objetivos são partes integrantes de um dos
nossos grandes alvos na plantação de igrejas - uma igreja que cuida de si própria. Central
e muito fundamental entre estes objetivos é a Vida Espiritual. O propósito neste momento
é esboçar as atividades necessárias para que a nova igreja atinja e continue a gozar uma
saudável espiritualidade. Uma igreja que é espiritualmente doente nunca se reproduzirá. A
Cadeia II não atingirá os seus alvos com êxito se a Cadeia III falhar em atingir os seus
alvos. Portanto, vemos a importância da ação simultânea destas Cadeias. Desejamos um
crescimento equilibrado.
1. O Ensino da Mordomia
a. Atividade 30 (Alvo: Evento 27)
Ensinar cuidadosamente a doutrina bíblica da
mordomia.
A doutrina da mordomia tem sido desfigurada e
deformada nas mentes de muitos membros das nossas
igrejas por uma incorreta ênfase, principalmente em dinheiro
e finanças. A mordomia tem a ver com tudo o que um cristão
possui, como tempo e talentos, assim como bens materiais e a
sua própria vida. O aspecto financeiro é apenas uma pequena
parte desta doutrina no NT.
Para o novo crente na igreja, não há nada, realmente nada, mais
importante que a sua obediência à compreensão bíblica do que significa ser um mordomo
cristão. É um dos itens com prioridade no processo do discipulado.
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Essencialmente, um mordomo é uma pessoa que
administra, dirige ou orienta algo que não lhe
pertence.
a. Veja o ensino de Paulo em 1 Co 6.19-20a - “Ou
não sabeis que o vosso corpo é o templo do
Espírito Santo que habita em vós, proveniente
de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque
fostes comprados por bom preço... "
b. Go contexto cristão o recém-convertido
pertence literalmente a Deus. Ele tornou-se
um mordomo de Deus, tudo foi-lhe confiado
pelo seu Senhor para sabiamente
administrar.
c. Veja a Parábola dos Talentos - Mt 25.14-30
a) Os crentes são ensinados a ver que
pertencem completamente ao Senhor.
b) Cada um é, por conseguinte, um mordomo.
c) Um "templo" foi confiado ao cuidado de cada um.
d) Cada um recebeu três dons básicos para administrar para Deus:
1) bens materiais
2) talentos naturais
3) dons ou capacidades espirituais
e) O Senhor espera que os Seus mordomos sejam espirituais, dedicados, alegres,
sábios e generosos na sua administração.
f) Deus irá um dia exigir contas da mordomia de cada cristão.
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2. A Descoberta e Nutrição de Dons Espirituais
a. Atividade 31 (Alvo: Evento 28)
Ensinar claramente a doutrina bíblica que diz respeito aos dons espirituais,
encorajando cada crente a descobrir o seu dom ou dons.
1) Dons espirituais - a congregação em geral
a. Hesselgrave disse, “Num sentido muito real, cada membro da igreja é um 'dom
pessoal' para todos os outros."
b. Todos os membros são, assim, capacitados pelo Espírito para juntos participarem na
edificação da igreja como um corpo. (1 Pe 4.10)
c. Paulo ensinava a respeito dos dons logo desde o princípio de cada nova igreja.
d. Todo o pastor deve ter o alvo de ajudar cada membro a identificar o seu dom e,
depois, a identificar o lugar onde o seu dom se ajuste ao trabalho global da igreja.
2) O Espírito Santo e os dons
c. O Espírito Santo pessoalmente habita em cada verdadeiro crente em Jesus
Cristo (Rm 8.9).
d. É este Espírito (1 Co 12:13) que equipa cada novo cristão (1 Pe 4.10; Ef 4.7; 1 Co
12.7).
e. Ginguém deve alimentar um complexo de inferioridade.
f. Esta doutrina básica deve ser ensinada e posta em prática para atingir o alvo - a
igreja que cuida se mesma - PERT Evento 42.
3) Os dons e a sua descoberta
a. "Um dom é uma capacidade dada pelo Espírito para o serviço cristão.” (Dr.
Lesie Flynn)
1) Nunca se deve confundir com um talento natural (ou aptidão inata). Este é
também dado por Deus.
2) Também, não devemos confundir os dons com cargos (apóstolo, profeta,
evangelista, pastor, professor), com ministérios (tais como o de Paulo aos
gentios), com frutos (como em Gl 5.22), ou com espiritualidade (1 Co 1.4).
3) Flynn encontra um total de dezoito dons nos escritos de Paul (Rm 12.3-8, 1
Co 12.8-10, 28-30 e Ef 4.11)
b. Como é que os lideres das igrejas podem encorajar os crentes a descobrir os
seus dons espirituais?
1) Encorajando-os a envolverem-se em serviço cristão de diferentes tipos. Certas
capacidades espirituais tornar-se-ão evidentes;
2) Ensinando-os a estarem atentos aos seus desejos de um dom. Existe uma
relação entre desejo, dom, e a chamada de Deus para usá-lo;
3) Estimulando-os a dedicarem-se ao dom ou dons para que se sintam atraídos. É
um passo da entrega;
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4) Ajudando-os a desenvolver um dom, através da utilização fiel do mesmo. Os
dons têm de ser exercidos (1 Tm 4.14-15; 2 Tm 4.5);
5) Observando se eles sentem prazer no uso do seu dom. Em Grego,
'dom'(charisma) está relacionado com alegria (citara);
6) Encorajando-os a estarem conscientes do discernimento de outros crentes.
Haverá dons espirituais reconhecidos pelos irmãos (At 6.3; 16.1-3)
4) Dons de Liderança
J. Oswald Sanders afirma que “os líderes espirituais não se fazem por eleição ou
nomeação, por homens ou qualquer combinação de homens, nem por conferências ou
sínodos. Só Deus pode fazê-los. A liderança espiritual é uma atribuição do Espírito e é
conferida unicamente por Deus.
A liderança só pode ser exercida com eficácia quando a pessoa está cheia do
Espírito (Ef 5.18). Sanders disse que o Líder será caracterizado por:
1) Disciplina 7) Humor
2) Visão 8) Ira ou cólera justa
3) Sabedoria 9) Paciência
4) Clara Decisão 10) Amizade
5) Coragem 11) Tato e Diplomacia
6) Humildade 12) Capacidade Executiva
Se a liderança não é compartilhada, corre o risco de ser ditatorial e ocasionar
divisões. Se for demasiado compartilhada, corre o risco de ser descontrolada e
ineficaz.
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3. Um Ministério Dinâmico de Edificação Relevante ara as Necessidades das Pessoas
a. Atividade 32 (Alvo: Evento 29)
Providenciar ensino eficiente e relevante com vista a satisfazer
as necessidades da congregação.
1) Os líderes das igrejas do NT eram indiscriminadamente chamados pastores,
anciãos e superintendentes (bispos), conforme a sua função específica - os termos
são mais ou menos sinônimos. Eles deviam:
a. Governar a congregação pelo exemplo (1 Pe 5.3)
b. Ministrar a Palavra de Deus (1 Pe 5.2)
c. Equipar os crentes da igreja de modo que, por sua vez, pudessem edificar-
se uns aos outros (Ef 4.11)
d. Proteger a igreja de falsos mestres (At 20.28-30)
e. Visitar os doentes e orar pela sua cura (Tg 5.14)
2) Um estilo homilético expositivo que se esforce por explicar o significado das
Escrituras, frase por frase, verso por verso, será consistentemente usado pelo
Espírito Santo. O programa de ensino da igreja deve abranger toda a Escritura
dando uma dieta equilibrada.
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C. Adoração Significativa
Missiologista Dr. George Peters diz que "a
fim de ministrar aos outros [a nossa Cadeia II no
PERT] a igreja tem de aprender a ministrar à si
própria e a edificar-se num tipo de comunidade de
qualidade." Neste ponto continuaremos com a
Cadeia III, estudando mais um dos ingredientes
essenciais para a igreja poder cuidar de si mesma.
Lembramos que o crescimento e a
organização no que diz respeito ao culto devem
ser sincronizado com as outras atividades na
Cadeia III. Na plantação de igrejas, é preciso dar
atenção cuidadosa a todos os assuntos ao mesmo
tempo para assegurar um crescimento equilibrado.
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b. A adoração no NT
No que diz respeito ao NT, as nossas
noções de adoração cristã são muito vagas. É
evidente que o dia de culto por excelência era o
Dia do Senhor (At 20:7):
a) A adoração era prestada nos lares dos
crentes;
b) A simplicidade seria a nota-chave
destes cultos de adoração nas casas
que consistiam, na maior parte dos
casos, de louvor (Ef 5.19; 1 Co 3.16),
oração, leitura das Escrituras e
exposição.
c) A festa do amor (ágape), seguida pela Ceia do Senhor (1 Co 11.23-28) eram
também características comuns do culto cristão.
d) A ênfase em tudo seria sobre o Espírito e o íntimo amor e devoção do coração.
As passagens clássicas sobre o culto cristão são Jo 4.23-24 e Fp 3.3; elas revelam
essa essência intima como uma genuína expressão de intimo amor e devoção.
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d. Atividade 21 (Alvo: Evento 19)
Esforçar-se por identificar os elementos nos cultos públicos que não estão
comunicando, quer a cristãos, quer a não-cristãos.
Muita da nossa moderna atividade religiosa congregacional não resulta num
significativo encontro com o nosso Deus. Mesmo entre igrejas evangélicas conservadoras,
muitas são apanhadas na armadilha de um formalismo estéril.
a. Estaremos brincando nas igrejas, com formas ou vocabulários que têm pouco
ou nenhum significado para o adorador em geral?
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2. Mudanças Necessárias para Melhorar a Adoração
a. Atividade 22 (Alvo: Evento 20)
Decidir a forma de melhorar a comunicação nos cultos públicos de adoração.
Quais são as regras simples para se ter em mente quando se planeja as reuniões
congregacionais da igreja?
1) Lembrar que Deus quer falar a cada pessoa do auditório. Ele fará isso através do
corpo, não apenas do púlpito.
2) A verdade básica do evangelho deve ser claramente comunicada de forma verbal e
d forma não verbal.
3) Os crentes primitivos reuniam-se para:
a) Adoração
b) Oração
c) Comunhão na Mesa do Senhor
d) Serem instruídos na fé
e) Darem dos seus bens
f) Se ajudarem mutuamente e
g) Desempenharem a sua missão (At 2.41-47; Gl 6.2)
4) Será que o Espírito Santo tem liberdade em cada culto? (1 Ts 5.19). As igrejas
estão extinguindo o Espírito?
5) Será que cada culto aumenta o sentimento de fraternidade da casa ou família de
Deus? Será que os presentes demonstram a sua unidade em Cristo, seu Senhor?
(Fp 2.1-4; Ef 2.19)
6) Será compreensível a linguagem usada no culto? Será entendida a mensagem de
Deus?
7) Serão os lideres absolutamente claros quanto aos alvos do culto?
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b. Atividade 23 (Alvo: Evento 21)
Realizar cultos, tendo sempre em mente as Atividades 21 e 22
3) Os lideres não devem consentir que eles próprios venham a ser esmagados pelo
tamanho da congregação, quer seja grande ou pequena.
a) Em todo caso, o entusiasmo, as ações de graças, a comunhão ou koinonia sincera e a
santa alegria e adoração devem ser contagiosos e cultivados (Fp 4.4; Cl 3.12-17).
b) A oração deve permear a reunião onde o povo de Deus se encontra: antes, durante e
após. Procuramos a sua bênção.
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D. Administração Da Igreja
Dayton e Frazier afirmam que a administração é uma habilidade aprendida. Este
ponto trata da administração dos assuntos numa nova igreja local, em particular. Uma
nova igreja tem que crescer não só na sua vida espiritual e numa adoração com
significado, mas tem de crescer igualmente de uma forma ordenada e disciplinada. Do
contrário, a confusão e frustração dai resultantes irão efetivamente minar a energia
espiritual necessária para atingir o alvo. A razão porque muitas igrejas evangélicas têm
sucumbido num estado prático de ditadura é que elas nunca foram levadas a crer que
qualquer outra coisa fosse possível ou aceitável. Hesselgrave afirma que devemos
estabelecer uma organização permanente que seja bíblica, funcional, eficaz e expansível.
O termo expansível leva consigo o pensamento de adaptação ao crescimento da igreja.
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(para cima) alguém e por (para baixo) alguém. Todavia, ao mesmo tempo,
tem relações (aos lados) com outros.
4) Parte 4 - qualificações - Isto é o que a pessoa devia idealmente ser e saber
a fim de com toda a eficiência realizar o resumo da tarefa. Devem ser
realistas.
5) Parte 5 - treinamento e desenvolvimento - Neste ponto, a descrição do
trabalho tem de ser necessariamente personalizada e levar o nome da
pessoa que preenche as qualificações. Ela tem de se aperfeiçoar para estar
mais bem qualificada. Isto deve ser um plano de mútuo acordo. Deve ser
um plano especifico, com data.
c) Normalmente, uma pessoa que se especializa numa determinada área terá a
responsabilidade de descrever as tarefas dentro dessa área.
Esta é a obra de Deus e aqueles que servem em qualquer capacidade devem ser qualificados
espiritualmente. Gote as descrições que Paulo fez em 1 Tm 3.1-13 e Tt 1.5-9.
E. Finanças
Independência e responsabilidade financeiras são fundamentais para um estado
adulto saudável. Qualquer implantador de uma nova igreja (a igreja local, uma associação
de igrejas ou uma junta estrangeira) presta um serviço muito negativo à nova igreja, se
continuar um apoio financeiro que não seja regido por um plano realista e que conduza a
igreja o mais depressa possível na direção da independência financeira. Um dos fatores
que está objetivamente sufocando a multiplicação de igrejas é o crescimento das igrejas
em geral e a sua dependência financeira. Uma vez mais nós devemos lembrar o alvo global
PERT - uma igreja amadurecida, apta e motivada para se reproduzir.
Neste ponto trataremos do desenvolvimento da quarta sub-cadeia da Cadeia III do
nosso plano PERT - Finanças. O nosso alvo aqui é uma igreja financeiramente com
sustento próprio. Uma igreja que não é financeiramente independente, não pode ser
considerada como apta a cuidar de si própria.
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b. Todos reconhecem a necessidade, de despesas numa base regular, (rendas,
compras, etc.);
c. O primeiro orçamento consistirá de uma linha simples de despesas previstas para
o próximo ano, bem como dum cálculo de receitas ou contribuições.
Está em ordem um cuidado extremo na questão das finanças. É muito imprudente,
os promotores sobrecarreguem a nova igreja com dividas financeiras injustificadas para
equipamento e propriedade.
a. Quando uma jovem igreja se acostuma a empregar praticamente todas as receitas
no pagamento de dívidas que lhe foram impostas por uma tal metodologia, será
extremamente difícil, se não mesmo impossível, que a igreja alguma vez seja
capaz de verdadeiramente ‘viver para os outros’ (Cadeia II), o qual é essencial à
reprodução.
b. Há uma tendência em certas situações para permitir que o esforço de plantação
de igrejas se torne principalmente uma operação financeira. No período do N.T.,
cada igreja era financeiramente independente e assumia os encargos com seus
mestres e com os pobres.
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4) Despesas diversas.
3) $úmeros realistas no orçamento - Como determina-los?
a. Cada departamento na administração deve em oração determinar as suas
verdadeiras necessidades para o ano seguinte, de acordo com o ministério que
lhe foi confiado;
b. Estes orçamentos dos departamentos serão incluídos no orçamento total da
igreja e depois apresentados à assembléia, se for o caso, para aprovação;
c. É evidente que, para se ser realista, o orçamento não deve ignorar o potencial
relativo da congregação. Muitas vezes a nossa fé é demasiado pequena. Não
devemos menosprezar a ação de Deu!
5. Registro e apresentação de contas. O estabelecimento de um orçamento é apenas
metade de uma boa política financeira. A outra metade é um sistema adequado de registro
e apresentação das contas que se torna absolutamente necessária para fazermos todas
'decentemente e com ordem. (1 Co 14.40)
a. Um dos fracos na política da plantação de igreja tem sido um inadequado
registro e apresentação das questões financeiras.
b. Logo desde o principio as contribuições financeiras devem ser manejadas pelo
núcleo e não pela equipe. É recomendável escolher um tesoureiro dentre os
membros do núcleo, ter mais uma pessoa para conferir o registro de todas as
receitas, seguir um método simples de registro num livro próprio.
c. É sábio abrir uma conta no banco em nome da missão e colocar ali todos os
fundos, o mais depressa possível após a sua recepção. Todos os pagamentos
devem ser feitos por cheque e assinados por pelo menos duas pessoas.
d. Métodos de transparência em questões de contabilidade financeiras irão sem
duvida encorajar e acelerar a entrega de ofertas e o desenvolvimento de um
espírito de confiança na administração.
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2) O tesoureiro deve afixar um relatório financeiro mensal pormenorizado que mostre as
receitas e despesas de modo que todos possam ver facilmente o referido relatório.
a. Os assuntos financeiros são de interesse geral da congregação e portanto, não são
um segredo.
b. Durante o Período Pioneiro, a equipe de plantadores deve também receber
regularmente uma copia desse relatório, de maneira que os seus membros
também possam estar devidamente informados. Essa prática deve continuar
enquanto a igreja receber ajuda financeira de fonte externas.
3) O orçamento anual da igreja deve ser aprovado por essa mesma igreja em assembléia
regular, se for o caso. Geralmente, isto se faz no princípio do ano fiscal ou civil,
quando os oficiais da igreja são também eleitos.
4) Periodicamente, poderá fazer-se um anuncio público do púlpito e no boletim (se tiver)
acerca da situação financeira.
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b. Benefícios da Independência Financeira
1) Os fundos podem ser usados com vantagem na abertura de outras novas igrejas.
2) O sustento próprio é o sinal de uma nova capacidade de reprodução,
independentemente de considerações financeiras.
3) Uma igreja com sustento próprio e autônomo é capaz de dirigir os seus próprios
assuntos sem coação ou interferência dos que promovem a sua plantação.
B. Nota:
Já tratamos de quatro dos cinco alvos que integram a Cadeia III do nosso plano
PERT. Uma igreja que cuida de si própria deve necessariamente ter atingido estes quatro
alvos. Todos estes alvos estágio inter relacionados e são interdependentes neste Período de
Crescimento e Organização.
F. Identidade Própria
Uma igreja amadurecida é capaz de resolver os seus próprios problemas e de
desenvolver o seu estilo de vida próprio. Isto incluirá a sua vida espiritual, uma adoração
com significado, uma administração adequada e responsabilidade financeira. Ela também
cuidará de si própria, psicologicamente (Veja o plano PERT, Cadeia III, Evento 35).
A psicologia é a “ciência que trata da mente e dos processos mentais, sentimentos,
desejos, etc... da soma das ações características, atitudes, pensamentos, etc., da pessoa."
Neste ponto, queremos considerar algumas perguntas como estas:
1. Como é que uma igreja local cuida de si psicologicamente?
2. Corno é que podemos dizer se uma igreja é bem ajustada psicologicamente'?
3. O que é a auto-imagem da igreja? O que pensa a igreja a respeito de si mesma?
Do que está consciente no que toca a sua própria identidade?
Isto se torna muito importante a medida que a nova igreja cresce e se desenvolve,
particularmente num pais onde o cristãos são tão drasticamente excedidos em número.
Relações Inter-igrejas
a) É um fato bíblico, portanto, que somos unidos com outros verdadeiros crentes em
Cristo Jesus. É a obra do Espírito Santo (Ef 4.3-6).
b) Qual é a nossa identidade? Nós somos membros uns dos outros, do corpo de
Cristo que é muito maior que a nossa congregação local, estendendo-se até aos
confins da terra.
c) Por esta razão, a igreja local deve ser encorajada a evitar o isolamento. A
cooperação com outras igrejas:
i. Permite uma comunhão mais ampla;
ii. Facilita a edificação mútua na vida cristã;
iii. Dá muitas vezes à igreja local um maior grau de estabilidade nas coisas do
Senhor;
iv. Habilita as igrejas a protegerem-se umas às outras contra os intrusos ou, "lobos"
perigosos e sem escrúpulos (At 20.29);
v. Torna possível esforços conjuntos em evangelização, educação, beneficência e
preparação de obreiros.
d) A cooperação é possível muitas vezes em:
i. Esforços evangelísticos
ii. Cultos de adoração
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iii. Ocasiões especiais no calendário da igreja
iv. Projetos da comunidade
C. NOTA:
Isto completa a nossa revisão da Cadeia III do PERT. Estão incluídos neste plano
cinco objetivos importantes que juntos, capacitam uma igreja a cuidar de si mesma. É
muito duvidoso que uma "igreja-mãe' seja bem sucedida na plantação de uma nova igreja
saudável e capaz de se reproduzir, a não ser que o seu próprio exemplo demonstre essas
características.
1. O Que é Cultura?
a. Definições de Cultura
1. "Todo o comportamento aprendido que é socialmente adquirido, isto é, os traços
materiais e não materiais que passaram de uma geração a outra... transmitidos pela
sociedade, não pelos genes." (Eugene Nida)
2. "'O conhecimento adquirido que as pessoas usam para interpretar e experiência e
gerar um comportamento social." (James Spradiey)
b. Contexto Cultural
O contexto cultural consiste de instrumentos, utensílios, roupas, ornamentos,
costumes, instituições, crenças, rituais, jogos, obras de arte, linguagem, etc.
Moris A. Inch, conclui que “a cultura reflete a tentativa do homem de fazer do
mundo um lar onde viver. Pode tomar a forma de uma cabana da aldeia ou de uma grande
catedral, mas cada uma representa da mesma maneira a saga humana.".
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2. Cuidadoso Estudo e Consideração das Características Culturais Locais.
a. Atividade 39 (Alvo: Evento 36)
Estudar atentamente a maneira como o povo vive na área da igreja (seus traços
culturais).
1) Etnografia. Este é o estudo da cultura que se tornou um instrumento fundamental para
nos compreendermos a nós próprios e às sociedades multi-culturais do mundo
moderno.
a) Oferece a todos nós uma oportunidade de apreender o mundo do ponto de vista de
outros seres humanos que vivem por sistemas de sentido diferente.
b) É uma via para a compreensão de diferenças culturais que fazem de nós o que somos
como seres humanos.
c) A diversidade cultural constitui o problema número um para o Plantador de igrejas.
2) Fazendo Etnografia. Se não houver estudos etnográficos da área visada, o plantador
de igrejas enfrentará um fascinante desafio.
a) Tratando-se de trabalho prático, ele consiste dum estudo disciplinado do que o mundo
e para as pessoas que aprenderam a ver, ouvir, falar, pensar e agir de formas
diferentes.
b) O etnógrafo aprende com as pessoas acerca das pessoas. Elas ensinam-no. Ele é o
estudante. Deste modo, ele penetra nas suas cabeças.
c) Para fazer etnografia, a pessoa tem de fazer inferências culturais baseadas juntamente
em três fontes:
i. O que as pessoas dizem
ii. A maneira como as pessoas atuam e
iii. O tipo de objetos que as pessoas usam.
d) Os etnógrafos têm de limitar a sua investigação de algum modo a domínios culturais
específicos. O método, naturalmente, deve ser adaptado para servir o plantador de
igrejas.
e) Pesquisa etnográfica: tarefas principais
1. Localizar um Informador
2. Entrevistar um Informador
3. Fazer um Registro Etnográfico
4. Fazer Perguntas Descritivas
5. Analisar Entrevistas Etnográficas
6. Fazer uma Analise de um Domínio
7. Fazer Perguntas Estruturais
8. Fazer uma Análise Sistemática
9. Fazer Perguntas sobre Contrastes
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10. Fazer uma Análise por Componentes
11. Descobrir Temas Culturais
12. Escrever um Trabalho sobre Etnografia
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o coração humano e que conhece o profundo grau de alienação em que o
homem se encontra em relação a Ele e ao seu semelhante.
iii. A tarefa da evangelização consiste em comunicar o evangelho a todos os
homens, em termos que sejam significativos para a sua identidade cultural e
situação existencial.
iv. O problema na contextualização é que a pessoa pode cair com muita
facilidade num sincretismo não autorizado e desagradável a Deus. O tipo da
acomodação aos valores culturais de um povo que resulta numa mistura de
verdade bíblica e de religião étnica. O sincretismo é invariável e
inevitavelmente dilui e distorce o fato de que se Jesus Cristo é Senhor e
Salvador. O evangelista tem a obrigação solene de produzir o que será, nem
mais nem menos, a Palavra de Deus normativa.
b) Cuidado na Contextualização.
Norman Ericson estabelece quatro categorias que deverão ser usadas para ajudar a
determinar os graus aceitáveis de contextualização:
+1) O núcleo: revelação e salvação conseguidas em Jesus Cristo;
+2) A substância: a tradição do evangelho na transmissão apostólica;
*3) A aplicação: exortações dirigidas a pessoas específicas
**4) A expressão: qualidade de vida como contexto cultural
Chave:
(+) contrastes - contextualização mínima
(*) total contextualização de costumes sociais e agrupamentos econômicos;
conteúdo: as qualidades pessoais e as virtudes cristãs continuam a ser
universais.
(**) a qualidade de vida tem de revelar as virtudes cristãs universais, mas de
maneiras contextualizadas que entregam a mensagem num comportamento
cultural significativo.
A precaução cultural aqui é que a verdade inspirada e inscrita, de Deus, não se perca
nem seja adulterada enquanto o evangelista tenta ser culturalmente relevante.
55
iii. Charles Kraft enumera sete princípios para os equivalentes dinâmicos. É precisa muita
cautela de que a mensagem bíblica não seja torcida. Kraft defende que a forma de
linguagem bíblica pode ter de ser alterada a fim de preservar o conteúdo da mensagem.
Ele disse: “É a mensagem da Bíblia que é sagrada, não as línguas em si”.
Perguntamos: "Como entender a Inspiração Plenária Verbal?" Mesmo assim, Kraft tem
razão quando afirma que "os escritores bíblicos esperavam ser entendidos".
b) Configuração
i. Configuração é a formulação da mensagem de tal maneira que, literalmente, leve os
homens a fazer o que Deus quer.
ii. Devemos lembrar aqui que o Espírito tem o ministério singular de aplicar a verdade
bíblica aos corações humanos (Jo 16.8-11, 13-15). Nós, os seus servos, temos de
andar em Espírito a fim de que Ele faça a Sua parte na configuração da mensagem à
mente e ao coração dos ouvintes.
iii. É um privilégio e alegria poder comunicar a mensagem de Deus na linguagem do povo
faminto para o Seu amor.
c) Exposição
i. Não há qualquer substituto para uma cuidadosa hermenêutica histórico-gramatical.
ii. Não há qualquer substituto para uma exegese profunda e honesta do texto bíblico.
iii. A exposição deve exprimir o pensamento dos autores inspirados, incluindo o seu
sentimento de amor e compaixão pelos leitores.
iv. Onde houver duvidas quanto ao significado, tem de prevalecer a humildade é um
espírito de justiça e objetividade.
d) Implicações
i. É evidente que a verdade das Escrituras tem em qualquer ponto implicações éticas
intimamente relacionadas com ela. O nosso Deus exige obediência. A bênção está
com o obediente. O obediente é que glorifica a Deus.
ii. Ai do missionário ou plantador de igrejas que é cognitivo, mas não moral na sua
exposição bíblica.
e) Confrontação
i. Os plantadores de igrejas irão confrontar-se com Satanás na sua fortaleza.
ii. Feitiçaria, demonismo e idolatria mantêm o povo nas suas garras.
iii. A confrontação é inevitável na contextualização da mensagem.
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O Periodo de Reprodução
A. Resultados Esperados
Este quarto período no nosso plano PERT é, de fato, o que deve resultar quando os
alvos dos períodos anteriores forem mais ou menos fielmente atingidos. Quando uma
igreja local se reproduz ativamente, plantando outras novas igrejas, podemos estar certos
de que já foi de algum modo preparada.
Infelizmente, tal atividade, na grande maioria das igrejas não é a ordem do dia. É
um fato triste que muitas igrejas locais não têm qualquer visão de se envolverem
imediatamente em dar inicio a novas igrejas. Existem cada vez mais movimentos
promovendo a implantação de novas igrejas pelos quais damos graças a Deus! Ainda há
MUITO MAIS para fazer.
B. Evangelização Para-Eclesiástica
Organizações ou movimentos paralelos bem intencionados multiplicam-se em todo
mundo. Praticamente todos eles são verdadeiramente missionários em espírito, inspirados
e apoiados por entidades estrangeiras.
Em muitos casos a preocupação é evangelística. Mais cedo ou mais tarde a
conservação do fruto espiritual torna-se um peso, uma preocupação, e mesmo uma
frustração. A razão disto é que não estão constituídos para fornecerem alimento espiritual
consistente ao longo prazo.
Eles afirmam que não fundam novas igrejas. Todavia, estão evangelizando centenas
de pessoas! Para onde devem ir esses convertidos? A resposta: a igreja mais próxima. O
que fazer então se esta igreja não desejar cooperar? O que fazer se não houver uma igreja
dentro de muitos quilômetros?
Em muitos casos, a mais próxima igreja local, missão ou ponto de pregação está
absolutamente desprevenida para cuidar de dezenas de novos “bebês”. Não foi a decisão
de a igreja local ter uma família. Ela tem pouca visão prática para discipular pessoas fora
do seu grupo
Claros precedentes no NT parecem demonstrar que as igrejas locais eram movidas
pelo Espírito para o testemunho evangelístico, que resultava não só em novos convertidos,
mas em novas congregações que, por sua vez, repetiam o processo (Jerusalém, Antioquia,
Éfeso, Filipos, Tessalônica). A evangelização vinha de dentro da igreja, não era imposta
de fora, ao acaso.
É anti-bíblico e deploravelmente negligente deixar os novos convertidos sem o
adequado alimento e cuidados espirituais. Os apóstolos cuidavam dos novos cristãos,
estabelecendo sociedades, novos 'corpos' locais de convertidos, devidamente constituídos.
(Tt 1.5; At 14.23; 15.36; 18.23; 1 Co 1.2; Gl 1.2; Fl 1.1; 1 Ts 1.1; Fm 2).
Uma boa comunhão entre estas organizações para-eclesiásticas e as igrejas locais
resulta no planejamento de evangelização em conjunto. Os resultados são beneficiais para
ambos no seu ministério.
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C. Resultados da Maturidade
PASSOS PARA A MATURIDADE: UMA REVISÃO DAS CADEIAS I ATÉ A IV
1. Passo um - Fazer os preparativos necessários.
a. O avivamento espiritual constituí a preparação para a evangelizarão.
a) O mundo tem penetrado as nossas igrejas. A carnalidade a que Paulo se opôs tão
vigorosamente nas cartas que escreveu aos Coríntios tem de ser enfrentada. (1 Co
1.4)
b) Reina o egoísmo, e egocentrismo, mesmo no ministério, que as Escrituras
condenam categoricamente.
b. A purificação e renovação espiritual da igreja local abrirão o caminho para
a obediência. Aqueles que querem efetivamente evangelizar têm de “andar
em Espírito” (Gl 5.16).
a) A plantação de igrejas é uma batalha espiritual. O inimigo das nossas almas está
entrincheirado na sua fortaleza.
b) Veja Zc 4.6: “não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito.”
c) Os que querem se envolver na plantação de igrejas tem de estar cheios do Espírito
(Ef 5.18).
2. Passo dois - Plantar uma igreja "bebê"
a. A equipe
Quando o Espírito está verdadeiramente no controle da igreja "mãe", Ele motiva a
seleção de uma equipe de plantação de igrejas, que será a responsável.
b. A área em vista
a) Ele dará sabedoria e direção quanto a localidade e a maneira de fazer os seus
estudos da área.
b) Ele ajudará nos preparativos para a evangelização e na seleção dos métodos a
empregar.
c. Evangelização inicial
a) Enquanto a evangelização começa, a oração será muito importante.
b) O Senhor guiara os seus servos a uma comunicação contextual clara.
d. O núcleo - fazer discípulos
a) O núcleo crescerá à medida que a evangelização prosseguir.
b) Os novos crentes devem ser apresentados uns aos outros.
c) As casas passarão a ser lugar de reunião.
d) Discipular é extremamente importante, pois o nosso alvo é reproduzir cristãos.
Assim também as igrejas se reproduzem.
e) Seque-se o próximo passo - batismo como confissão pública da fé pessoal.
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e. Organização formal
a) A consciência congregacional desenvolve-se normalmente.
b) Os planos serão feitos para formalmente organizar o grupo em igreja local.
f. Denominação - qual?
a) A igreja "mãe" provavelmente determinara a denominação e o sistema de
governo.
3. Passo três - Aprender a viver para os outros
A medida que a jovem igreja continua a crescer, é importante que a liderança
conserve em mente três objetivos parciais. (A igreja vivendo para os outros.)
a. Evangelização
a) Ela deve tornar-se uma igreja missionária. Deve ver "os campos que já estão
brancos para a ceifa." (Jo 4.35b)
b) Uma igreja amadurecida sente a compaixão do Senhor pelos perdidos.
b. Preocupação social
a) A evangelização realiza-se num ambiente físico que o evangelista não pode e não
deseja ignorar.
b) Por isso, ao viver para os outros, a igreja evangelizará os perdidos e, tanto quanto
possível, onde for necessário, mostrará "pontes de amor", ao ajudar a satisfazer as
necessidades físicas dos que evangeliza.
c. Mobilização total
O objetivo é ter toda a igreja envolvida em alguma comunicação efetiva do
evangelho.
4. Passo quatro - Aprender a cuidar de si própria
Outro dos resultados parciais é que a igreja aprenda a cuidar de si própria. Neste
plano, foi apresentado cinco elementos distintos que caracterizam uma igreja que cuida de
si própria.
a. Adoração significativa
a) A adoração pública é uma necessidade do povo de Deus. Deve ter significado
para cada um que participa.
b) Não deve consentir-se que o ritual e cerimonial do culto público obscureça o
significado essencial do culto.
c) O livre exercício dos dons espirituais pode resultar numa edificação mútua e na
glorificação reverente do Senhor.
b. Administração adequada
a) Uma boa administração facilitará o ministério espiritual dos seus membros,
b) Elimina a confusão e permite que o Espírito realize o seu maravilhoso ministério
de edificação.
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c) Também, pode reduzir a possibilidade das ditaduras. As igrejas do NT não foram
dominadas por indivíduos.
d) "Adequada" é uma palavra-chave quando se descreve a administração. Só se deve
adotar uma administração que é absolutamente necessária.
e) As descrições das tarefas são úteis.
f) Os estatutos da igreja são básicos para uma mútua compreensão e disciplina.
g) Logo que possível, deve arranjar estatutos legais e personalidade jurídica.
c. Vida espiritual
a) Mordomia
i. A doutrina bíblica da mordomia tem sido negligenciado pelas igrejas em geral.
ii. O ensino da mordomia constitui um item prioritário em "fazer discípulos".
b) Dons espirituais
i. O ensino sobre os dons espirituais não basta! Cada crente deve ser encorajado e
ajudado no exercício dos seus dons (1 Pe 4.10)
ii. Se isso não for feito, a própria igreja é que perde tragicamente!
c) Um ministério de ensino dirigido pelo Espírito
Os que ensinam e pregam na igreja local devem se tornar espiritualmente sensíveis
às necessidades congregacionais. É isto que trata o NT
d) Vida do corpo
i. Um corpo humano saudável serve como modelo no NT da maneira que a igreja
local deve viver.
ii. Cristo é a cabeça; os discípulos de Cristo os membros, vivendo em mutua
harmonia.
iii. O amor de Deus manifesto no corpo é demonstrado por uma comunhão de
cuidado e ajuda.
iv. Cada crente é importante. (1 Co 12.14-25).
d. Estabilidade financeira
a) Ajuda financeira à igreja local em montantes exagerados torna-se prejudicial ao
longo prazo.
b) A mordomia está intimamente relacionada com a estabilidade financeira.
c) A igreja deve viver dentro dos seus meios e não ser levada a acreditar que será
saudável viver da ajuda de outras pessoas.
d) Se uma igreja local recebe ajuda financeira, por uma razão ou outra, da igreja
"mãe" ou de qualquer outra fonte externa, deve ser encorajada e levada a libertar-
se, logo que possível, para o seu próprio bem. Assim é que chega a ser adulta.
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e. Auto-identidade consciente
a) No corpo cristão, cada membro precisa reconhecer o seu valor para Deus, a sua
responsabilidade pessoal diante de Deus, e a sua função pessoal como parte viva
do corpo.
b) Embora que as igrejas evangélicas, em regra, sejam pequenas, cada uma tem um
ministério único a realizar.
c) Este fato pode ser grandemente fortalecido por uma compreensão bíblica
equilibrada da Igreja. A Igreja de Jesus Cristo é UMA SÓ (Ef 1.22-23; 2.19-22;
4.4-6). A independência deve ser equilibrada pela interdependência.
5. Passo cinco - Aprender a ser relevante para o seu ambiente cultural
a. Contextualização cultural
a) Uma investigação prática etnográfica é uma necessidade real.
b) A teologia bíblica é a nossa medida padrão.
b. Conversões do mundo
Isto revelará se a nossa mensagem é ou não compreendida!
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