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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CAMPUS TRINDADE

Jair Messias Bolsonaro


Presidente da República

Milton Ribeiro
Ministro da Educação

Ariosto Antunes Culau


Secretário da Educação Profissional e Tecnológica

Elias Monteiro de Pádua


Reitor

Alan Carlos da Costa


Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Gilson Dourado da Silva


Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

Geisa d’Ávila Ribeiro Boaventura


Pró-Reitor de Extensão

Virgílio José Tavira Erthal


Pró-Reitor de Ensino

Vailson Batista de Freitas


Pró-Reitor de Administração
Marco Harms Dias
Diretor de Desenvolvimento de Ensino

Cláudio Virote
Coordenador Geral de Ensino Médio e Técnico

Diretor Geral do Campus


Júlio Cézar Garcia

Diretor de Ensino do Campus


Geraldo Pereira da Silva Júnior

Comissão de elaboração
Cleber Asmar Ganzaroli
Geovanne Pereira Furriel (Presidente)
Geraldo Pereira da Silva Júnior
Jeanisson Cesar Mariano Silva
José Alberto Gobbes Cararo
Priscilla Araújo Juá Stecanella
Robert de Souza Bonuti
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Sumário
Identificação Institucional 8
Identificação do Curso 8
Estrutura curricular 10
Matriz curricular 10
Conteúdos curriculares 10
Regulamentação geral 13
Contextualização 14
Apresentação 14
Histórico da instituição 15
Histórico do campus 17
Justificativa 18
Nome do curso 21
Área do conhecimento 21
Eixo tecnológico 21
Nível 21
Formação 21
Modalidade 21
Carga horária total 21
Duração do curso 22
Tempo de integralização 22
Habilitação 22
Periodicidade da oferta 22
Turno 22
Quantidade de vagas 22
Requisitos de acesso 22
Local de funcionamento 23
Organização curricular 23
Objetivos 24
Geral 24
Específicos 24
Metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem 24
Perfil Profissional 25
Matriz curricular 25
Disciplinas obrigatórias 25
Das atividades não presenciais 26
Aproveitamento de estudos e de conhecimentos obtidos em processos formativos
não formais 26
Avaliação 27
Avaliação do processo ensino-aprendizagem 27
Conclusão do curso (certificados) 28
Avaliação da qualidade do curso 28
Corpo Docente 28
Coordenador 28
Quadro docente 28
Conselho do curso 29
Infraestrutura do campus 29
Gabinete de trabalho para os professores 29
Sala de Professores 29
Sala de Aula 29
Sala de coordenação 29
Laboratórios a serem utilizados no curso 30
Biblioteca 30
Atendimento às pessoas portadoras de necessidades específicas e/ou de mobilidade
reduzida 31
Recursos Audiovisuais 32
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Áreas de lazer, circulação e convivência 32


Assistência estudantil 32
Critérios para Modelagem do AVA 33
Embasamento Legal 33
Documentos da Legislação Nacional 34
Normativas Institucionais 34
Referências Bibliográficas 35
ANEXO I - Matriz 37
ANEXO II - Ementas 38
ANEXO III - Quadro docente 48
Identificação Institucional

Mantenedora IF Goiano
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Instituição
Goiano
Atos legais Ato de criação: Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008
Data da publicação no DOU 30 de dezembro de 2008
CNPJ 10651417/0013-01
Endereço Rua 88, nº 310, Setor Sul
Cidade Goiânia- Go
CEP 75380-000
Telefones (62) 3605-3601
Site www.ifgoiano.edu.br
E-mail reitoria@ifgoiano.edu.br
FAX da Reitoria

Identificação do Curso

CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

Título acadêmico Especialização Técnica em Eficiência Energética em


Edificações
Área do Conhecimento Controle de processos industriais e Infraestrutura.

Eixo Tecnológico Eixo de Controle e Processos Industriais e


Infraestrutura
Curso técnico autorizado pela Técnico em Automação Industrial;
instituição a qual a Técnico em Edificações;
especialização está vinculada Técnico em Eletrotécnica;
Modalidade do Curso Educação a Distância
Periodicidade de Oferta: Fim de ciclo
Regime escolar Semestral
Duração do curso Um semestre
Carga Horária prevista na
300
legislação
Carga horária total do curso 300
Tempo mínimo para
Um semestre
integralização
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Hora-aula presencial (minutos) 45


Turno de funcionamento
Noturno
presencial
Número de vagas ofertadas/
30
processo seletivo
Previsão para início das
Ago. / 2021
atividades
Semanas letivas por semestre 18
Local de Funcionamento do Polo Campus Trindade. Av. Wilton Monteiro da Rocha. Setor
Presencial Cristina II, Trindade-GO. CEP 75380-000
Responsável pelo Processo: Geovanne Pereira Furriel
Formação: Engenheiro de Controle e Automação
Titulação: Mestre em Engenharia Elétrica e da Computação
Fone: (62) 3506 8000
E-mail: eficienciaenergetica.tri@ifgoiano.edu.br
1. Estrutura curricular

1.1. Matriz curricular


Anexo I

1.2. Conteúdos curriculares


A Resolução nº 1, de 05 de janeiro de 2021, da Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, especialmente no artigo 6º, estabelece
que a Educação Profissional e Tecnológica pode se desenvolver em articulação com as
etapas e as modalidades da Educação Básica, bem como da Educação Superior ou por
diferentes estratégias de formação continuada, em instituições devidamente credenciadas
para sua oferta ou no ambiente de trabalho.

O desenvolvimento do currículo para o curso de Especialização Técnica em


Eficiência Energética em Edificações buscará metodologias de ensino cujas ações
promovam aprendizagens mais significativas e sintonizadas com as exigências e objetivos
do curso, o que torna necessário o estabelecimento de uma relação intensa entre teoria e
prática. O processo de ensino e aprendizagem, portanto, deve prever estratégias e
momentos de aplicação de conceitos e experiências que preparem os estudantes para o
exercício da sua profissão.

Ao buscar o melhor aproveitamento de espaço e tempo, o curso de Especialização


Técnica em Eficiência Energética em Edificações, abordará de forma contínua uma
dimensão curricular e metodológica aplicada aos cursos ofertados na modalidade a
distância, Preti (2010, p.136) faz a seguinte indagação acerca da constituição curricular
de tal modalidade: “Qual o caminho a ser escolhido para que sua compreensão do mundo
e a direção das práticas pedagógicas deem sentido ao seu ato educativo, ao projeto no
qual está inserido e que auxiliem sua transformação? ” Ele propõe que a constituição
curricular privilegie as experiências, ou seja, que se considere a realidade e a prática
social, objetivando a construção de novos conceitos num constante processo de retorno à
prática, transformando-a. Dessa forma, o autor sugere que a organização curricular da
EaD se paute no método dialético.

Desta forma, para efetivar um processo educativo que atenda estes propósitos em
curto prazo, com prevalência da justa qualidade e da conservação do currículo articulado,
inclusive com as demandas das tecnologias, o Campus Trindade oferecerá a Educação a
Distância na perspectiva da intensidade da relação entre conceito e prática. Como já
mencionado na apresentação, nos termos do artigo 1º do Decreto n° 9.057/2017, a
educação a distância caracteriza-se “modalidade educacional na qual a mediação
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de
meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas
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de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva


atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares
e tempos diversos”. Estes recursos são plenamente confirmados com a utilização do
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), que expande a prática educacional como a
ação dialética entre professor e aluno, fazendo uso dos recursos de comunicação para
viabilizar e aperfeiçoar a relação Professor-Aluno-Saber.

O uso dos recursos de comunicação, providos pelas diversas mídias (impressa, em


vídeo ou digital), tem o viés de potencializar o processo de ensino-aprendizagem,
enriquecendo e ampliando a recepção sensorial do aluno, para assim facilitar a apreensão
dos conteúdos e permitir a construção do conhecimento, em espaço de tempo e lugar
mais adequados às exigências de disponibilidade do educando. No IF Goiano, Campus
Trindade, a metodologia dos cursos é desenvolvida no modelo presencial-virtual baseado
na educação interativa, significativa e flexível com uso de recursos tecnológicos como
suporte.

O AVA destina-se aos cursos na modalidade a distância, além das atividades


virtuais complementares nos cursos presenciais ofertados pelo Campus. Tem como
suporte servidores que atuam no núcleo de tecnologia da informação, além do
acompanhamento do Núcleo de Educação a Distância, dos professores, Coordenação de
Ensino, Gerência de Ensino e coordenadores dos cursos do Campus. A plataforma
congrega as ferramentas de interação e realização das atividades de percurso, tais como
o fórum, a tarefa, o chat, o questionário e outras propostas disponíveis no AVA, que
facilitam o desenvolvimento de atividades contextualizadas e de experiência prática ao
longo do processo de formação. Somam-se ao processo os recursos pedagógicos
necessários ao ensino a distância, tais como: vídeos, animações, simulações, links,
atividades interativas com professores e estudantes, biblioteca virtual e conteúdo da Web.
Ao utilizar o AVA, o docente poderá utilizar recursos como:

● Interação com os estudantes através do AVA;


● Publicação de materiais, como: vídeos, simulações, aplicativos, manuais de
utilização, normas, animações, sites, blogs, fotografias e outros recursos
midiáticos;
● Criação de atividades dissertativas e ou objetivas;
● Publicação de comunicados individuais ou coletivos;
● Criação de salas de bate papo;
● Criação de fóruns de discussão;
● Visualização de relatórios de acesso.
As atividades a distância estão previstas apenas por meio do AVA estipulado pelo
Campus. O acesso a outras ferramentas, tais como: correios eletrônicos, aplicativos de
bate papo, entre outros, não serão levados em consideração para fins de avaliação.
Conforme Resolução nº 70/CONSUP, de 24 de agosto de 2018, o docente terá autonomia
para organizar e planejar o componente curricular sob sua responsabilidade, desde que
respeitados os requisitos mínimos do Regulamento dos Cursos de Nível Médio e Técnico
do IF Goiano, bem como o Regulamento dos Cursos a Distância.

A modalidade de educação a distância do curso subsequente implica na


observação dos seguintes elementos metodológicos:

● Momentos Presenciais: priorizar-se-á os momentos presenciais com aulas teóricas


e práticas laboratoriais. Além disso, o aluno poderá ter acesso a teleaulas, com a
exposição e discussão dos conteúdos, tendo como suporte o material didático.
Serão ministradas por professores qualificados com o objetivo de conduzir e
orientar os estudantes nesse processo, com o apoio dos professores nos encontros
presenciais e no AVA para esclarecimentos complementares, e, ainda, será o
momento para a realização de avaliações das disciplinas dos módulos.

● Estudos a Distância: estarão apoiados em atividades complementares, que são as


atividades de percurso. O professor da disciplina ficará responsável pelo
atendimento on-line ao aluno no AVA.

● Atividades de Percurso (AP): são atividades avaliativas desenvolvidas ao longo da


disciplina e que visam à complementação dos estudos.

Deste modo, o Curso Especialização Técnica de Nível Médio, será implantado pelo
Campus Trindade, na modalidade de Educação a Distância, podendo ser extensivo a
outras regiões e/ou instituições, conforme haja o estabelecimento de parcerias ou
acordos. Seu currículo caracteriza-se como expressão coletiva, devendo ser avaliado
periódica e sistematicamente pela comunidade escolar. Qualquer alteração deverá ser
feita sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais, defasagem entre o
perfil de conclusão do curso, seus objetivos e sua organização curricular frente às
exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais,
de acordo com os regulamentos previstos pelo IF Goiano.

Com base no itinerário formativo aqui definido, caberá a cada professor definir, em
plano de ensino de sua disciplina, a sequência das possibilidades educativas, as
melhores estratégias, técnicas e recursos para o desenvolvimento do processo educativo,
sempre tendo em vista esse ideário metodológico: articulação entre o exercício
profissional e a cidadania. É prioritário estabelecer a relação entre a teoria e a prática. O
processo de ensino e aprendizagem deve prever estratégias e momentos de aplicação de
conceitos em experiências (pesquisas, testes, análises) que preparem os estudantes para
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o exercício de sua profissão. Serão realizadas atividades contextualizadas e de


experimentação prática ao longo de todo o processo de formação.

2. Regulamentação geral
Destaca-se que a profissionalização dos trabalhadores considera as perspectivas
delineadas para a educação profissional no Brasil (Lei de Diretrizes e Base da Educação
Nacional – LDB, nº 9.394/96, Decreto Federal nº 5.154/2004, e Resolução CEB/CNE nº
1/2021), que apontam para a elevação da escolaridade e para uma formação que
proporcione compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber
tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários
à tomada de decisões. Considera também as necessidades apontadas, que exigem
profissionais com capacidade para atuar nos diferentes setores, de forma a promover
melhorias em qualquer nível do sistema. Para efetivar um processo educativo que atenda
a estes propósitos em curto prazo, com prevalência da justa qualidade e da conservação
do currículo articulado, inclusive com as demandas das tecnologias, o Campus Trindade
oferecerá o curso na modalidade a distância na perspectiva da intensidade da relação
entre conceito e prática.

O Campus Trindade, por sua disponibilidade na orientação do ensino a distância,


poderá, assim, atender a vários trabalhadores que não teriam acesso a uma formação de
qualidade pela falta de recursos humanos e estruturais em suas regiões. Dessa forma, o
Instituto Federal Goiano cumpre o seu papel de contribuir para a evolução social e
econômica do Estado de Goiás, especificamente na região metropolitana
Trindade-Goiânia.

Segundo o regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível


Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, o Campus
Trindade possui os requisitos básicos para implantação do curso de Especialização
Técnica de Nível Médio, conforme:

Art. 6º Na perspectiva de educação continuada para o desenvolvimento


pessoal e do itinerário formativo de profissionais técnicos e de graduados
em áreas correlatas, e para o atendimento de demandas específicas do
mundo do trabalho, o IF Goiano poderá ofertar cursos de Especialização
Técnica de Nível Médio, vinculados, pelo menos, a uma habilitação
profissional do mesmo eixo tecnológico.

Parágrafo único. O campus ofertante do curso de Especialização Técnica de


Nível Médio deve ter em sua oferta regular curso de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio correspondente, ou no respectivo eixo tecnológico
relacionado estritamente com o perfil profissional de conclusão da
especialização.

3. Contextualização

3.1. Apresentação
O presente documento constitui-se do projeto pedagógico do Curso de
Especialização Técnica de Nível Médio, na modalidade de Educação a Distância,
referente ao eixo tecnológico Controle de Processos Industriais e Infraestrutura, do
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Quarta Edição. Este projeto pedagógico de curso
se propõe a contextualizar e definir as diretrizes pedagógicas para o respectivo curso pós
técnico no Instituto Federal Goiano, Campus Trindade, destinado a estudantes oriundos
dos cursos Técnicos:

● Técnico em Automação Industrial;

● Técnico em Eletroeletrônica;

● Técnico em Eletromecânica;

● Técnico em Eletrônica;

● Técnico em Eletrotécnica;

● Técnico em Manutenção de Máquinas Industriais;

● Técnico em Mecânica;

● Técnico em Mecatrônica;

● Técnico em Refrigeração e Climatização;

● Técnico em Sistemas de Energia Renovável;

● Técnico em Edificações.

A presente proposta tem articulações temáticas com ampla maioria dos cursos
ofertados no IF Goiano - Campus Trindade. É também destinado a engenheiros,
arquitetos e urbanistas, profissionais formados em cursos tecnológicos em Automação
Industrial, Edificações e Eletrotécnica.

O projeto deste curso consolida-se em uma proposta curricular baseada nos


fundamentos filosóficos da prática educativa emancipatória e transformadora, nas bases
legais da educação profissional e tecnológica brasileira, explicitadas na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.934/96, atualizada pela Lei nº 11.741/08, e
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resoluções do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica que


normatizam a Educação Profissional Técnica de Nível médio e demais normatizações
legais.

Estão presentes como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais


explicitadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), traduzidas nos objetivos, na
função social desta instituição e na compreensão da educação como prática social. Em
consonância com a função social do IF Goiano, esse curso se compromete a promover a
formação humana integral por meio de uma proposta de educação profissional e
tecnológica que articule ciência, trabalho e tecnologia, visando à formação do
profissional-cidadão crítico-reflexivo, técnica e eticamente competente e comprometido
com as transformações da realidade na perspectiva da igualdade e da justiça social.

A educação profissional técnica de nível médio tem por finalidade formar técnicos de
nível médio para atuarem nos diferentes processos de trabalho relacionados aos eixos
tecnológicos com especificidade em uma habilitação técnica, reconhecida pelos órgãos
oficiais e profissionais.

O currículo do presente curso tem como diretriz a formação humana e a formação


profissional, isto é, formar cidadãos/trabalhadores que compreendam a realidade para
além de sua aparência fenomênica, concebendo o homem como ser histórico-social, que
age sobre a natureza para satisfazer suas necessidades, produzindo conhecimentos que
a transformam e a si próprio.

Nesta vertente, este projeto encontra justificativa na medida em que propõe a


especialização de profissionais de nível técnico com uma concepção científica e
tecnológica sólida, com flexibilidade para as mudanças que acompanhem os avanços da
tecnologia e do conhecimento científico. Estes profissionais estarão habilitados para
contribuir com o desenvolvimento técnico, impulsionado pela necessidade de crescimento
da nação.

Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e


didático-pedagógicos estruturantes da proposta do curso em consonância com os
dispositivos legais e Regimentos Institucionais. Em todos os elementos estarão
explicitados princípios, categorias e conceitos que materializarão o processo de ensino e
de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta práxis pedagógica.

3.2. Histórico da instituição


As Instituições que formam hoje a Rede Federal de Educação Profissional, Científica
e Tecnológica são originárias, em grande parte, das 19 escolas de aprendizes artífices
instituídas por um decreto presidencial de 1909, assinado pelo então presidente Nilo
Peçanha. Essas escolas, inicialmente subordinadas ao Ministério dos Negócios da
Agricultura, Indústria e Comércio, são transferidas em 1930 para a supervisão do
Ministério da Educação e Saúde Pública. Sete anos depois, são transformadas nos Liceus
Industriais. Um ano após o ensino profissional ser considerado de nível médio, em 1942,
os Liceus passam a se chamar escolas industriais e técnicas e em 1959, escolas técnicas
federais – configuradas como autarquias.

Ao longo desse tempo, constituiu-se uma rede de escolas agrícolas – as Escolas


Agrotécnicas Federais. Esse ensino técnico teve ênfase numa época em que o Brasil, em
franco desenvolvimento agrícola e industrial, necessitava ampliar seu contingente de mão
de obra técnica especializada. Logo a Educação Profissional e Tecnológica assumiu valor
estratégico para o desenvolvimento nacional resultante das transformações das últimas
décadas.

Na mais recente dessas transformações nasce o Instituto Federal Goiano (IF


Goiano), criado por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, juntamente com
outros 37 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. As novas instituições
são fruto do reordenamento e da expansão da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, iniciadas em abril de 2005.

De acordo com o disposto na Lei, o Estado de Goiás ficou com dois Institutos: o
Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e o Instituto Federal de Goiás (IFG). O IF Goiano
integrou os antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) de Rio Verde, de
Urutaí e sua respectiva Unidade de Ensino Descentralizada de Morrinhos, mais a Escola
Agrotécnica Federal de Ceres (EAFCE) – todos provenientes de antigas escolas
agrícolas. Como órgão de administração central, o IF Goiano tem uma Reitoria instalada
em Goiânia, Capital do Estado. Em 2010, a Instituição inaugurou mais um campus em
Iporá e em 2014 iniciou atividades em três novos campi, em Campos Belos, Posse e
Trindade. Além destes, a Instituição também possui quatro campi avançados, nas cidades
de Catalão, Cristalina, Ipameri e Hidrolândia, totalizando doze unidades em Goiás.

O IF Goiano é uma autarquia federal detentora de autonomia administrativa,


patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, equiparado às universidades
federais. Oferece educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi,
especializada em educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de
ensino. Atende atualmente mais de seis mil estudantes de diversas localidades.

Na educação superior prevalecem os cursos de Tecnologia, especialmente na área


de Agropecuária, e os de bacharelado e licenciatura. Na educação profissional técnica de
nível médio, o IF Goiano atua preferencialmente na forma integrada, atendendo também
ao público de jovens e adultos, por meio do Programa Nacional de Integração da
Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e
Adultos (Proeja). A Instituição também atua na pós-graduação, com a oferta de três
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cursos de mestrado e, atualmente, é o único Instituto Federal do país a ofertar curso de


doutorado.

Mais recentemente o IF Goiano aderiu à Rede e-Tec Brasil e passou a ofertar


inicialmente, desde 2012, sete Cursos Técnicos na modalidade semipresencial, segundo
os pressupostos da Educação a Distância. O IF Goiano oferta cursos em EaD em todas
as microrregiões geográficas do Estado de Goiás, atingindo mais de 60 municípios que
firmaram parceria para abertura de 55 pólos de EaD, com aproximadamente quase 7.000
estudantes matriculados no ano de 2016.

Respaldado pela Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008 (BRASIL, 2008), o


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano foi criado juntamente com
outros 37 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Instituições estas que
são fruto do reordenamento e da expansão da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, iniciadas em abril de 2005.

Atualmente, o IF Goiano é composto por oito campi: Ceres, Iporá, Morrinhos, Urutaí,
Rio Verde, Campos Belos, Posse e Trindade, os quais estão em pleno funcionamento; e
quatro campi Avançados distribuídos nos municípios de Hidrolândia, Catalão, Cristalina e
Ipameri, também em pleno funcionamento.

3.3. Histórico do campus


O Instituto Federal Goiano - Campus Trindade, iniciou suas atividades em 02 de
março de 2015, atendendo a fase III da política de expansão da Rede Federal de
Educação. Seu funcionamento foi autorizado oficialmente em 2016, através da Portaria n°
378, de 09 de maio de 2016, do então ministro Aloizio Mercadante Oliva, publicada no
Diário Oficial de 10 de maio de 2016, página 22, seção 01. Geograficamente o Campus
Trindade está localizado no município de Trindade-GO, na região Centro-Oeste do país,
pertencente à mesorregião do Centro Goiano e à microrregião de Goiânia, a oeste da
capital do Estado, distando desta, aproximadamente, 16 km. Limítrofe às cidades de
Abadia de Goiás, Avelinópolis, Caturaí, Campestre de Goiás, Goiânia, Goianira, Guapó e
Santa Bárbara de Goiás. Trindade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE 2020), tem uma população estimada em mais de 129 mil habitantes. É
um município inserido no complexo territorial da Região Metropolitana de Goiânia (RMG)
e nas últimas décadas presencia intenso processo de transformação socioespacial, com o
surgimento de novas atividades produtivas industriais, desenvolvimento do turismo
religioso, atração de fluxos migratórios, expansão do seu espaço urbano, especialização
nos setores do comércio e dos serviços, entre outras.

O Campus Trindade oferta cursos técnicos nas modalidades: integrado ao Ensino


Médio - Automação Industrial, Edificações, Eletrotécnica e Informática para Internet; e
subsequentes ao ensino médio - Edificações, Eletrotécnica, Informática para Internet e
Segurança do Trabalho. Contemplam os seguintes eixos tecnológicos: Controle e
Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Segurança. Oferece,
também, cursos superiores nas áreas de Engenharia Civil, Engenharia da Computação e
Engenharia Elétrica e Especialização Lato Sensu em Educação e Trabalho Docente. É
uma instituição de educação que visa o trabalho em benefício da consolidação e do
fortalecimento dos arranjos produtivos sociais e culturais locais, identificados com base no
mapeamento das potencialidades do desenvolvimento socioeconômico e cultural da
região.

3.4. Justificativa
Com o avanço dos conhecimentos científicos e tecnológicos, a nova ordem no
padrão de relacionamento econômico entre as nações, o deslocamento da produção para
outros mercados, a diversidade e multiplicação de produtos e de serviços, a tendência à
conglomeração das empresas, à crescente quebra de barreiras comerciais entre as
nações e à formação de blocos econômicos regionais, a busca de eficiência e de
competitividade industrial, através do uso intensivo de tecnologias de informação e de
novas formas de gestão do trabalho, são, entre outras, evidências das transformações
estruturais que modificam os modos de vida, as relações sociais e as do mundo do
trabalho, consequentemente, estas demandas impõem novas exigências às instituições
responsáveis pela formação profissional dos cidadãos.

Nesse cenário, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar pessoas


capazes de lidar com o avanço da ciência e da tecnologia, prepará-los para se situar no
mundo contemporâneo e dele participar de forma proativa na sociedade e no mundo do
trabalho.

É nesse contexto que Trindade se revela como um espaço promissor para a oferta
dos cursos propostos pelo IF Goiano. Um município que pertence à Microrregião de
Goiânia, emancipou-se da capital em 1943. É limítrofe às cidades de Abadia de Goiás,
Avelinópolis, Caturaí, Campestre de Goiás, Goiânia, Goianira, Guapó e Santa Bárbara de
Goiás, totalizando, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020),
uma população estimada que ultrapassa 219 mil habitantes, conforme dados da Tabela 1.
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Tabela 1. População estimada em Trindade e nos municípios circunvizinhos.

Cidades População estimada (IBGE 2020)


Abadia de Goiás 8.958
Avelinópolis 2.409
Caturaí 5.101
Campestre de Goiás 3.649
Goiânia 1.536.097
Goianira 43.296
Guapó 14.207
Santa Bárbara de Goiás 6.634
Trindade 129.823
Total 1.750.174
Fonte: IBGE Cidades. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 13 abr. 2021.

Segundo a Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (SEGPLAN - 2011),


atualmente o município representa uma das maiores forças do Estado no setor de
confecções, produção de bebidas e negócios para eventos, com investimentos crescentes
na rota dos Romeiros do Divino Pai Eterno, devido ao forte Turismo religioso, já que é
considerada a capital católica do Estado, conhecida e visitada por devotos de todos os
estados brasileiros.

Além desses setores já consolidados, o município passa por transformações do


ponto de vista socioeconômico, uma vez que com o desenvolvimento do município, há
uma demanda crescente por mão de obra qualificada nos setores ora apresentados. Até o
momento não há oferta de um curso de Especialização Técnica em Eficiência Energética
em Edificações no estado de Goiás, portanto, a instalação desse curso no Campus
Trindade tem demanda garantida, pois facilita o acesso a uma formação técnica de
qualidade, ampliando o número de profissionais capacitados no estado de Goiás.

No âmbito do estado de Goiás, a oferta do Curso de Especialização Técnica em


Eficiência Energética em Edificações, encontra espaço privilegiado no mundo do trabalho,
principalmente em empresas, comerciais e do ramo de prestação de serviços, por formar
profissional importante para o funcionamento desses setores da economia.

Com referência nesse foco específico, de acordo com a Agência Nacional de


Energia Elétrica (ANEEL) sobre a capacidade de Geração de Energia Elétrica, o Brasil
possuía, em abril de 2021, 9.439 empreendimentos em operação, totalizando
175.367.503,82kW de potência instalada (ANEEL, 2021). Destes empreendimentos,
conforme informações da Tabela 2, somente a geração por energia Eólica e a geração por
energia Solar Fotovoltaica, representam 12,15% da potência elétrica total. Estes números
refletem a tendência real do aumento de geração de energia elétrica por fontes
renováveis, como é o caso da Eólica e da Solar Fotovoltaica.
Tabela 2. Empreendimentos de geração de energia elétrica: em operação e em construção.

Empreendimentos em operação Empreendimentos em construção

Tipo Quantidade Potência (kW) % Quantidade Potência (kW) %

CGH 732 827.160,59 0,47 3 5.600 0,05

CGU 1 50,00 0,00 - - -

EOL 714 17.973.467,86 10,26 109 3.424.210,00 32,30

PCH 424 5.458.293,57 3,11 23 319.911,10 3,02

UFV 4.264 3.297.790,01 1,89 32 1.176.188,68 11,09

UHE 219 103.026.876,00 58,15 1 141.900,00 1,34

UTE 3.083 42.793.865,79 25,00 50 4.185.049,50 39,47

UTN 2 1.990.000,00 1,12 1 1.350.000,00 12,73

Total 9.439 175.367.503,82 100 219 10.602.859,28 100

Fonte: Adaptado de (ANEEL, 2021).

Onde: CGH - Central Geradora Hidrelétrica; CGU - Central Geradora Undi-elétrica;


EOL - Central Geradora Eólica; PCH - Pequena Central Hidrelétrica; UFV - Central
Geradora Solar Fotovoltaica; UHE - Usina Hidrelétrica; UTE - Usina Termelétrica e UTN -
Usina Termonuclear

Essa tendência também é demonstrada na Tabela 3, pois, do total à ser gerado


pelos empreendimentos com construção não iniciada, mais de 82%, serão gerados por
fontes de energia renovável: Eólica + Solar Fotovoltaica.

Tabela 3: Empreendimentos de geração de energia elétrica em construção

Empreendimentos com construção não iniciada

Tipo Quantidade Potência (kW) %

CGH 3 7.100,00 0,02

EOL 213 8.247.010,00 27,04

PCH 94 1.318.010,65 4,32

UFV 426 16.877.668,27 55,34

UHE 3 262.000,00 0,86

UTE 41 3.788.201,00 12,42

Total 780 30.499.989,92 100


Fonte: Adaptado de (ANEEL, 2021).
21

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Com referência nessas tendências, o IF Goiano – Campus Trindade propõe-se a


contribuir para a formação de um profissional capacitado para promover a eficientização
do uso da energia elétrica, a fim de melhorar a qualidade dos serviços prestados à
sociedade, por meio de um processo de apropriação e de produção de conhecimentos
científicos e tecnológicos.

Dessa forma, justifica-se a oferta do Curso de Especialização Técnica em


Eficiência Energética em Edificações, visando qualificar pessoas para atender a demanda
do setor de energia elétrica, e contribuir para o desenvolvimento de nossa região, sempre
preocupados com a qualidade dos serviços, com a segurança própria e dos seus colegas
de trabalhos, respeitando o meio ambiente, preservando os recursos naturais e cumprindo
seu papel social de cidadão.

3.5. Nome do curso


Especialização Técnica em Eficiência Energética em Edificações.

3.6. Área do conhecimento


Controle de processos industriais e Infraestrutura.

3.7. Eixo tecnológico


Controle e Processos Industriais e Infraestrutura

3.8. Nível
Especialização Técnica de Nível Médio

3.9. Formação
Especialização Profissional Técnica

3.10. Modalidade
Educação a Distância

3.11. Carga horária total


Ensino: 300h
Atividades complementares: 0h
Estágio: 0h
Carga horária total: 300h
3.12. Duração do curso
1 Semestre

3.13. Tempo de integralização


1 Semestre

3.14. Habilitação
Trata-se de um curso de Especialização Profissional Técnica. Assim, ao concluir o
curso, com todas as exigências previstas neste Projeto, o aluno receberá a habilitação
Especialista Técnico em Eficiência Energética em Edificações.

3.15. Periodicidade da oferta


Fim de ciclo

3.16. Turno
Noturno

3.17. Quantidade de vagas


30 Vagas

3.18. Requisitos de acesso


O acesso ao curso será por meio de processo seletivo, aberto ao público, atendendo
as exigências da Lei nº 12.711/2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.824/2012, e da
Portaria Normativa MEC nº 18/2012. Os candidatos deverão possuir certificado de
conclusão de ao menos um dos cursos relacionados abaixo:

○ Técnico em Automação Industrial;


○ Técnico em Eletroeletrônica;
○ Técnico em Eletromecânica;
○ Técnico em Eletrônica;
○ Técnico em Eletrotécnica;
○ Técnico em Manutenção de Máquinas Industriais;
○ Técnico em Mecânica;
○ Técnico em Mecatrônica;
○ Técnico em Refrigeração e Climatização;
23

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

○ Técnico em Sistemas de Energia Renovável;


○ Técnico em Edificações;
○ Engenharias;
○ Arquitetura.

3.19. Local de funcionamento


Campus Trindade

3.20. Organização curricular


O Instituto Federal Goiano – Campus Trindade – GO, oferece atualmente, nos
períodos noturno, o curso de Especialização Técnica em Eficiência Energética em
Edificações na forma de Especialização Profissional Técnica.

Poderá se candidatar ao curso de Especialização Técnica em Eficiência Energética


em Edificações, aquele que tiver concluído cursos técnicos nas áreas descritas na Seção
3.18. O curso possui uma carga horária total de 300 horas. A Matriz Curricular constitui-se
de 300 horas, totalizando um semestre de duração com 11 disciplinas, ministradas
utilizando metodologia de Educação a Distância.

Será utilizado como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) a plataforma


Moodle.  A plataforma Moodle disponibiliza salas de aula virtuais onde o aluno tem a
possibilidade de acessar conteúdo de diversas mídias, implementar e acompanhar as
atividades de aprendizado e de avaliação de conhecimentos, dirimir dúvidas e
compartilhar conhecimentos por meio de fóruns e mecanismos de mensagens, entre
outros recursos. O aluno terá acesso à plataforma através de cadastro de um usuário e
uma senha pessoal e por meio de qualquer computador ou dispositivos móveis com
acesso a navegação na internet.

Nos termos do Decreto n° 9.057/2017, a Educação a Distância (EaD), como


mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos, o que
promove a amplificação de habilidades e competências de seletividade, criatividade,
proatividade, pois incorpora tecnologias da informação e comunicação, flexibiliza as
relações tempo/espaço, propicia interação entre pessoas e favorecer a mediação
pedagógica em processos síncronos e assíncronos, e, cria espaços de representação e
produção de conhecimento.
3.21. Objetivos

3.21.1. Geral
O objetivo geral do curso é proporcionar formação qualificada em eficiência
energética, capacitando os profissionais de nível técnico de toda região a investigar,
identificar e apontar soluções aos problemas de gerenciamento e utilização dos diversos
tipos de energia, promovendo a capacitação profissional em eficiência energética.

3.21.2. Específicos
Dentre os diversos objetivos específicos do curso, destacam-se: complementar, de
maneira técnico-científica, a formação dos profissionais das áreas tecnológicas para
atuarem no setor de eficiência energética em edificações, usando ou desenvolvendo
tecnologias que utilizam energia de forma eficiente; fornecer novas metodologias para
serem aplicadas em ações capazes de manter a continuidade de fornecimento de
energia; promover ações abrangentes que ensejam o desenvolvimento da consciência no
uso de energia aliada à preservação dos recursos e do meio ambiente; desenvolver
pesquisa científica aplicada em eficiência energética.

3.22. Metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem


O processo de ensino-aprendizagem deve estar embasado na construção e
reconstrução do conhecimento, no constante diálogo em que todos envolvidos são
sujeitos, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa,
interdisciplinar, integradora e contextualizada.
Dessa maneira, os docentes não são somente preletores de conteúdos, mas
facilitadores da construção de conhecimento, dentro e fora da sala de aula, a partir dos
saberes e do contexto econômico, social e cultural dos seus discentes. Portanto, ganha
ainda mais importância o papel dos docentes, pois deverão diagnosticar, em trabalho
coletivo, o perfil discente e fazer uso de adequadas metodologias, sempre com foco na
associação entre teoria e prática. Por conseguinte, as metodologias e estratégias
utilizadas no Curso de Especialização Técnica em Eficiência Energética em Edificações
abrangem:

● aulas expositivas e dialogadas, com uso dos recursos audiovisuais adequados,


para apresentação das teorias necessárias ao exercício profissional;
● aulas práticas em componentes curriculares de caráter teórico-prático, tanto para
consolidação das teorias apresentadas, como para o estímulo à capacidade de
experimentação e observação do aluno;
25

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

● estudo de casos e exibição de filmes, com vistas ao desenvolvimento do poder de


análise do aluno, bem como de sua capacidade de contextualização, espírito crítico
e aplicação prática dos conteúdos apresentados;
● estudos dirigidos para facilitação da aprendizagem;
● pesquisas e produção de artigos científicos que estimulem o aluno a ser mais que
um reprodutor de conhecimentos, provocando seu espírito investigativo (iniciação
científica);
● participação, como ouvinte e/ou organizador, em eventos, feiras, congressos,
seminários, painéis, debates, dentre outras atividades, que estimulem a
capacidade de planejamento, organização, direção e controle por parte do aluno,
bem como sua competência de expressão oral, não verbal e escrita;
● visitas técnicas que aproximem o aluno da realidade prática e profissional;
● avaliações de caráter prático, que colaborem com o processo de
ensino-aprendizagem e indiquem necessidades de ajustes no processo;

Tais metodologias e estratégias deverão ser implementadas com vistas a despertar


nos estudantes a autonomia, a criticidade, o desejo constante de aprender e construir
coletivamente inteligibilidade acerca dos problemas e desafios inerentes a sua realidade
social e área de atuação profissional.

3.23. Perfil Profissional


Ao término do curso o egresso portador do certificado de Especialização Técnica
em Eficiência Energética em Edificações estará apto a diagnosticar o desempenho do uso
da energia, elaborar e gerenciar a implementação de projetos e ações de eficiência
energética considerando normas técnicas, normas de qualidade, legislação específica,
viabilidade técnico-econômica e aspectos socioambientais.

3.24. Matriz curricular

3.24.1. Disciplinas obrigatórias


Os componentes curriculares obrigatórios constantes na Tabela 4 e suas ementas
são apresentados no Anexo II deste PPC.
Tabela 4: Componentes curriculares

Etapa CÓDIGO DISCIPLINA

EFE-101 Introdução - Ambientação EaD


EFE-102 Gestão de Energia em edificações e ISO 50.001
1º EFE-103 Sistemas de potência, geração e fontes renováveis
EFE-104 Climatização de Edificações
EFE-105 Análise de Projeto I
EFE- 201 Edificações Sustentáveis: Arquitetura Bioclimática
EFE-202 Iluminação e Luminotécnica
EFE-203 Sistemas Construtivos Inovadores e Novos Materiais
2º EFE-204 Princípios de Automação Predial
EFE-205 Tecnologia Energética Predial
EFE-206 Projeto de Conclusão de Curso

3.24.2. Das atividades não presenciais


As atividades não presenciais (art. 41, Resolução CNE/ CP nº 1, de 5 de janeiro de
2021) nos Cursos de Qualificação Profissional na Modalidade a Distância do IF Goiano -
Campus Trindade, é normatizada pelo Regulamento de Educação a Distância do IF
Goiano aprovado pela Resolução n. 70/2018 CONSUP/IF Goiano.

3.24.3. Aproveitamento de estudos e de conhecimentos obtidos em


processos formativos não formais
O Conselho de Curso é o órgão responsável pela condução do processo de
aproveitamento de estudos e de conhecimentos obtidos em processo formativos não
formais, em conformidade com o RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE
2021 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional
e Tecnológica e o regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, que estabelece:

O aproveitamento de componentes curriculares obedecerá aos itens descritos no


regulamento dos cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Seção IV - Aproveitamento de
estudos e de Conhecimentos obtidos em Processos Formativos formais e não formais.

Podem ser aproveitados os conhecimentos e experiências com formação


comprovada em outros cursos, incluindo os obtidos em curso superior até 50%
(cinquenta) da carga horária do curso de Especialização Profissional Técnica. A
solicitação de aproveitamento de estudos e conhecimentos será analisada por docente da
27

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

área, indicado pela coordenação de curso, e convalidada pelo Conselho de Curso para
verificação da compatibilidade curricular.

4. Avaliação

4.1. Avaliação do processo ensino-aprendizagem


A avaliação da aprendizagem dos estudantes visa a sua progressão para o alcance
do perfil profissional de conclusão, sendo contínua, cumulativa e integrada, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como dos resultados ao
longo do processo sobre as eventuais provas finais.

Caberá ao professor, no decorrer do processo educativo, promover meios para a


aprendizagem e recomposição das competências não desenvolvidas pelos estudantes.

No desenvolvimento deste curso, a avaliação do desempenho acadêmico será feita


por componente curricular (podendo integrar mais de um componente), considerando
aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à frequência diária
às aulas teóricas e práticas, aos exercícios de aplicação e à realização das atividades.

O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo e


processual do estudante, com vista aos resultados alcançados por ele nas atividades
avaliativas. Em atenção à diversidade, apresentam-se, como sugestão, os seguintes
instrumentos de acompanhamento e avaliação da aprendizagem escolar:

I. Observação processual e registro das atividades;

II. Avaliações escritas em grupo e ou individual;

III. Atividades práticas;

IV. Relatos escritos e orais;

V. Relatórios de trabalhos, atividades práticas e projetos desenvolvidos.

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem do campus Trindade para


Especialização Profissional Técnica obedece todas as normas citadas na resolução
CNE/CP Nº 1, de 5 de janeiro de 2021

Nos cursos de Especialização Profissional Técnica, a composição da Nota Final


(NF) será definida pelo professor da Componente Curricular. O resultado final deverá ser
expresso em uma escala de zero (0) a dez (10).
Os estudos de recuperação paralela e final é um direito assegurado do aluno
sendo assim de caráter obrigatório.

4.2. Conclusão do curso (certificados)


O certificado do curso de Especialização Técnica em Eficiência Energética em
Edificações será concedido ao aluno que concluir todos os componentes curriculares
integrantes do curso.

No certificado deverá constar o histórico do aluno, sua habilitação, e o eixo


tecnológico ao qual o curso pertence. Os históricos escolares que acompanham o
certificado devem explicitar os componentes curriculares cursados, de acordo com o
correspondente perfil profissional de conclusão, explicitando as respectivas cargas
horárias, frequências e aproveitamento dos concluintes.

4.3. Avaliação da qualidade do curso


Para averiguar e garantir a qualidade do curso ofertado, um processo contínuo de
avaliação poderá ser instaurado, com atividades de avaliação docente, discente e
institucional.

O corpo discente será avaliado por seu rendimento acadêmico, que será
acompanhado pelo professor e pelo setor pedagógico, sendo avaliado e discutido em
reuniões pedagógicas e de colegiado do curso.

A avaliação institucional será realizada pelos servidores, docentes e


administrativos, e discentes, juntamente com a Avaliação institucional do docente pelo
discente.

4.4. Corpo Docente

4.4.1. Coordenador
A identificação do coordenador pelo curso deverá constar no plano de ensino anual
ou sempre que houver mudanças na coordenação.

4.4.2. Quadro docente


O curso conta com 10 professores de diferentes formações acadêmicas e áreas do
conhecimento. Todos os docentes listados estão contratados em regime de Dedicação
Exclusiva (DE). Quadro docente vide Anexo III.
29

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

4.4.3. Conselho do curso


O Conselho do Curso é constituído pelo Coordenador do curso, quatro docentes
efetivos diretamente ligados ao curso de Especialização Técnica em Eficiência Energética
em Edificações, um técnico administrativo da área pedagógica e um representante
discente. As reuniões do Conselho de Curso ocorrem, ordinariamente, uma vez por ciclo e
extraordinariamente, para reuniões convocadas pelo presidente ou por 1/3 de seus
membros. As atribuições do Conselho de Curso estão definidas no regulamento dos
Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IF Goiano.

5. Infraestrutura do campus
O Instituto Federal Goiano – Campus Trindade possui uma área total de
21.949,00m², abrigando a sede administrativa, dependências e espaços de formação
profissional. O abastecimento de energia elétrica provém de rede de concessionária
particular regional. O abastecimento de água provém de Estação de Água pertencente à
Instituição.

5.1. Gabinete de trabalho para os professores


Inicialmente não há gabinete de trabalho para os professores, no entanto, está
prevista sua criação para a próxima ampliação do Campus. Este projeto, para ser levado
adiante, encontra-se dependente da liberação de recursos do orçamento do Governo
Federal.

5.2. Sala de Professores


A sala dos professores possui 75 m², é arejada, climatizada, bem iluminada, com
computadores e acesso à Internet. Também conta com armários individuais, mesa e
cadeiras. O espaço físico é adequado ao número de professores por período.

5.3. Sala de Aula


O Campus Trindade possui, atualmente, um pavilhão destinado a sala de aula, que
contém 12 salas devidamente equipadas com condicionadores de ar; iluminação
adequada e com espaço físico adequado ao número de estudantes previsto por turma.

5.4. Sala de coordenação


A sala abriga todos os coordenadores de curso e a gerência de ensino.
Posteriormente, está prevista a criação de salas de coordenação individuais, para cada
coordenação de curso, para a próxima ampliação do Campus, a depender da
disponibilização orçamentária do Governo Federal.
5.5. Laboratórios a serem utilizados no curso
Tabela 5: Laboratórios relacionados ao curso

ESPECIFICAÇÕES STATUS

Automação Industrial

Informática: 03 (três) laboratórios contando com 95 (noventa


e cinco) computadores

Física Implantado
Hidráulica e Pneumática

Instalações Elétricas

Máquinas Elétricas

Eficiência Energética em Edificações

Mecânica Em processo
de
Eletricidade Implantação
Eletrônica e Circuitos

5.6. Biblioteca
A Biblioteca possui área de 184,32 m², toda climatizada, e dividida em dois pisos:
piso térreo, com 112,30 m² ocupado com estantes de livros, 12 mesas para estudo
individual, 03 computadores e TV de 60”; e mezanino, com 72,02 m², dispondo de 12
computadores, 03 mesas para desenho técnico, e mesas com cadeiras para estudos
coletivos. Há também o espaço administrativo, equipado com fichários, computadores, e
um ambiente para processamento técnico.

A biblioteca é coordenada por um grupo de servidores, que possibilitam o


atendimento em horário corrido, de 07h00 às 22h30, de segunda-feira a sexta-feira,
aspecto de grande importância pois cria elasticidade de tempo para estudo e pesquisas
dos estudantes.

O IF Goiano - Campus Trindade, além de contar com opções diversas de títulos


nas variadas áreas do conhecimento, fará uso das bibliotecas virtuais, disponíveis no
portal do IF Goiano.
31

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

5.7. Atendimento às pessoas portadoras de necessidades específicas


e/ou de mobilidade reduzida
Em atendimento ao prescrito no Regulamento dos Cursos de Graduação do
Instituto Federal Goiano, capítulo IX, Seção V em relação ao Atendimento às Pessoa com
Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), o Campus Trindade, foi regulamentado
pela Resolução 024/2013/CS de 01 de março de 2013, do Conselho Superior do Instituto
Federal Goiano.

O NAPNE busca promover a inclusão de pessoas com necessidades específicas


no Campus, contribuindo para o seu acesso na instituição, permanência e conclusão com
êxito do curso ofertado, por meio da promoção de ações adequadas para a inserção dos
diferentes grupos de pessoas excluídas e marginalizadas no âmbito do IF Goiano.

Seu principal objetivo é implementar ações de inclusão de Pessoas com


Necessidades Educacionais Especiais (visuais, auditivos, físicos, mentais e altas
habilidades), partindo da discussão sobre aspectos técnicos, didático-pedagógicos,
adequações, quebra de barreiras arquitetônicas, atitudinais e educacionais, bem como as
especificidades e peculiaridades de cada deficiência e altas habilidades, buscando a
reflexão sobre o papel do professor e da instituição numa prática pedagógica inclusiva.

Nesse sentido, as atribuições do NAPNE são:

● Prestação de assistência direta aos projetos da instituição que possuam


algum apelo ligado à inclusão;

● Estímulo ao espírito de inclusão na comunidade interna e externa, de modo


que o aluno não apenas acumule conhecimentos técnicos, mas valores
sociais consistentes, para que atue na sociedade de forma consciente e
comprometida;

● Realização de levantamento das áreas do Campus com problemas de


acessibilidade e estudo das possíveis adaptações;

● Estabelecimento de parcerias com outras instituições especializadas de


atendimento às pessoas com necessidades especiais.

● Acompanhamento e apoio didático-pedagógico aos estudantes com


Necessidades Educacionais Especiais (NEE's) e seus professores.

O Campus Trindade apresenta uma infraestrutura mínima para atender pessoas


com mobilidade reduzida: possui rampas de acesso, portas com tamanho que atenda a
necessidade de um portador de necessidades motoras, bebedouros adaptados, corrimãos
de altura adequada aos portadores de necessidades específicas e sanitários adaptados,
permitindo o acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade com as
demais pessoas, dessa forma, evitando qualquer tipo de discriminação.

A acessibilidade nos transportes será outro ponto levado em questão, pois o


Campus Trindade estará atento às normas regulamentadoras, tais como as Leis 10.048 e
10.098/2000 e o Decreto-Lei 5.296/2004.

5.8. Recursos Audiovisuais


O Campus Trindade conta com infraestrutura de apoio pedagógico, a fim de
oferecer suporte ao desenvolvimento das atividades acadêmicas como aulas, reuniões e
eventos. Os recursos audiovisuais e multimídia visam contribuir para a qualidade dos
trabalhos realizados em sala de aula, contribuindo para o desempenho
didático-pedagógico dos docentes e, consequentemente, para a aprendizagem dos
discentes.

Atualmente o campus possui 04 projetores multimídia disponíveis aos docentes,


além de 16 lousas interativas instaladas nas salas de aulas e nos Laboratórios de Física,
Química, Biologia, Informática I e II e Eletrotécnica, 04 câmeras retroprojetoras eletrônicas
portáteis, que podem ser utilizadas com o intuito de facilitar o processo
ensino/aprendizagem.

5.9. Áreas de lazer, circulação e convivência


O Campus Trindade possui área de lazer coberta, com jogos que favorecem a
interação em grupo. Quadra poliesportiva coberta e campo society. Quanto à área de
circulação, o Campus dispõe de pátios cobertos, na frente e na parte posterior, atendendo
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessárias às atividades desenvolvidas.

5.10. Assistência estudantil


A assistência estudantil deve ser entendida como direito social, capaz de romper
com tutelas assistencialistas e com concessões estatais, com vistas à inclusão social,
formação plena, produção de conhecimento, melhoria do desempenho acadêmico e o
bem estar biopsicossocial (Art. 1º da Política de Assistência Estudantil do IF Goiano). No
Campus Trindade a assistência estudantil é de responsabilidade da Gerência de
Assistência Estudantil (GAE) é responsável, também, pela implantação e implementação
dos serviços assistenciais através de programas cujo objetivo é minimizar a evasão
escolar, bem como oportunizar o acesso à educação de forma igualitária.

O programa de Assistência Estudantil é destinado aos estudantes regularmente


matriculados no campus, em todos os cursos e suas modalidades, em consonância com o
Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e Regulamento do Programa de
33

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Assistência Estudantil no IF Goiano, aprovado pela Resolução nº 033, de 13 de setembro


de 2011. O programa é direcionado aos estudantes que não possuem condições
econômicas/financeiras de prosseguirem sua trajetória acadêmica.

6. Critérios para Modelagem do AVA


O suporte do ambiente de aprendizagem do IF Goiano fará o desenvolvimento de
ambientes virtuais para postagens, instruções e arquivamentos. Os planos instrucionais
para esses ambientes garantirão indicadores de qualidade. Para tanto, conterão, no
mínimo:

a) Postagem de um vídeo de apresentação pessoal/profissional do professor para cada


disciplina, com duração de dois a quatro minutos;

b) Apresentação de pelo menos quatro unidades de ensino e aprendizagem por disciplina;

c) Disponibilização do plano instrucional no AVA, com opção para download;

d) Apresentação de pelo menos três instrumentos de avaliação por disciplina: para


aferição de notas e para complementação do controle do processo;

e) Previsão de pelo menos um Fórum de Discussão, por unidade, de cada disciplina, com
um enunciado relativo ao assunto a ser debatido;

f) Link do currículo do professor na Plataforma Lattes;

g) Foto do professor;

h) Indicação das mídias e fontes de pesquisa previstas para estudo: no mínimo, cinco
textos em PDF e, por unidade, três links de fontes de pesquisa on-line e dois objetos de
aprendizagem (vídeos, MP3, arquivos flash, etc.).

Compete ao professor preencher os formulários que receber para indicação de


informações suplementares nas páginas do AVA, referentes à disciplina que ministrará.

7. Embasamento Legal
Dentre os documentos legais mais importantes e recorrentes para a orientação da
prática educacional, nas modalidades presencial e a distância, constam os que seguem.

Considera-se que é preciso observar os já existentes, mas, também, os que serão


criados e/ou homologados, e determinados como parâmetros para a atividade nas
instituições públicas de ensino da Rede Federal.
7.1. Documentos da Legislação Nacional

a) Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, Edição 4 MEC/SETEC/2021;

b) Constituição da República Federativa do Brasil;

c) Decreto n.º 5.154/04: regulamenta o parágrafo 2.º do artigo 36 e os artigos 39 a 41 da


Lei 9.394/96;

d) Lei n.º 9.394/96: estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional

e) Lei n.º 11.892/08: cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia;

f) Parecer CNE/CEB n.º 39/2004: dispõe sobre a aplicação do Decreto n.º 5.154/2004 na
Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

g) Resolução CNE/CP 1/2021: Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a


Educação Profissional e Tecnológica.

h) Decreto 9.057, de 25 de maio de 2017; Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.94, de 20 de


dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

7.2. Normativas Institucionais


a) Regimentos Gerais;

b) Resolução nº 053/2019 CONSUP/IF Goiano que aprova, ad referendum, o


Regulamento de Ensino Médio e Técnico do IF Goiano;

c) Resolução nº 038/2017 CONSUP/IF Goiano, que aprova Aprova, ad referendum, o


Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos Técnicos e Superiores do
IF Goiano;

d) Resolução nº 070/2018 CONSUP/IF Goiano, que aprova o regulamento de Educação a


Distância do IF Goiano;

Outras legislações e documentos devem ser considerados para o desenvolvimento


do curso, a fim de uma prática mais segura e orientada pela Lei 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências.
Brasília, 2016.
35

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

8. Referências Bibliográficas

ANEEL. Capacidade de Geração do Brasil. Brasília, DF: Agência Nacional de Energia


Elétrica, 2021. Disponível em: <https://bit.ly/2IGf4Q0>. Acesso em: 26 abr. 2021.

BRASIL. Decreto nº 60.731, de 19 de maio de 1967, que transfere para o Ministério da


Educação e Cultura os órgãos de ensino do Ministério da Agricultura e dá outras
providências.

BRASIL. Decreto nº 62.178, de 25 de janeiro de 1968, que provê sobre a transferência de


estabelecimentos de ensino agrícola para Universidades e dá outras providências.

BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar
outras providências. Brasília, 2016.

BRASIL. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de


estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23
de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
providências.

BRASIL. Lei 4.024 de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional.

BRASIL. Lei 8.731, de 16 de novembro de 1993, que transforma as Escolas Agrotécnicas


Federais em autarquias e dá outras providências.

BRASIL. Lei 11. 892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

BRASIL. Lei 10. 861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.

BRASIL. Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo


Docente Estruturante e dá outras providências.

BRASIL. Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004, que regulamenta os procedimentos de


avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído
na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. Resolução
Conselho Superior do IF Goiano nº 033/2011, de 13 de setembro de 2011.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. Resolução


Conselho Superior do IF Goiano nº 015/2013, de 01 de março de 2013.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. Resolução


Conselho Superior do IF Goiano nº 024/2013, de 01 de março de 2013.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO. Resolução


nº 007/2016, de 18 de janeiro de 2016 que regulamenta os Cursos de Graduação do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano. 2016.
37

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

ANEXO I - Matriz
CURSO ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

Duração da Aula de 45 minutos

Número de Aulas Por Carga Carga


Total de Carga Horária
Semana de de
% EaD da Semanas
Período Disciplinas Aulas Horas
Disciplina da
Total Total
Disciplina Presencial Distância Presencial Distância
(CAT) (CHT)

Introdução -
65,0% 2 2 3,71 10,52 3,00 5,56 8,56
Ambientação EaD

Gestão de Energia em
Edificações e ISO 75,0% 5 2 6,00 40,00 7,50 22,50 30,00
50.001
Etapa
Sistemas de Potência,
1
Cogeração e Fontes 75,0% 5 2 6,00 40,00 7,50 22,50 30,00
Renováveis

Climatização de
75,0% 5 2 6,00 40,00 7,50 22,50 30,00
Edificações

Análise de projeto I 74,0% 3 2 5,69 23,07 4,50 12,80 17,30

Edificações
Módulo
Sustentáveis: 65,0% 8 2 3,71 45,68 12,00 22,26 34,26
Único
Arquitetura Bioclimática

Iluminação e
65,0% 8 2 3,71 45,68 12,00 22,26 34,26
Luminotécnica

Sistemas Construtivos
Etapa Inovadores e Novos 65,0% 8 2 3,71 45,68 12,00 22,26 34,26
2 Materiais

Princípios de
65,0% 8 2 3,71 45,68 12,00 22,26 34,26
Automação Predial

Tecnologia Energética
65,0% 8 2 3,71 45,68 12,00 22,26 34,26
Predial

Projeto Conclusão de
65,0% 3 2 3,71 17,13 4,50 8,34 12,84
Curso

TOTAL 22 49,97 400,95 94,50 205,50 300

A carga horária semanal (CHS) foi obtida pelo seguinte cálculo: CHS: Pres. + EAD.
O valor apontado na carga horária total (CH Total) foi obtido por meio do seguinte cálculo: CH Total= NS x CHS,
Onde: NS – Número de semanas. Em NS foram contabilizadas [18] semanas, com aulas de [45] minutos.
A carga horária relógio (CHR) do componente curricular foi obtida através do seguinte cálculo:
CHR = (CH Total x item)/60.
Sendo que até 75% de CHR podem ser destinados ao ensino a distância.
ANEXO II - Ementas

Disciplina: Introdução - Ambientação EaD Carga horária: 8,56 h

Conteúdos:

Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem: acesso à plataforma, criação de senha,


características gerais e desafios.Perfil do aluno em cursos na modalidade à distância:
características e requisitos. Metodologias de estudo e aprendizagens baseadas nos
princípios de autonomia, interação e cooperação. Introdução ao curso de Eficiência
Energética em Edificações. Motivações e detalhamento sobre o curso de Eficiência
Energética em Edificações, campo de atuação no estado e no país.

Bibliografia básica:

1. PALLOFF, R.; PRATT, K. Construindo Comunidades de Aprendizagem no


Ciberespaço: Estratégias Eficientes para Salas de Aula On-Line. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
2. PALLOFF, R. M.; PRATT, K. O aluno virtual: um guia para trabalhar com
estudantes on-line. Tradução de Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2004.
3. FIORENTINI, L. M. R.; MORAES, R. A. M. Linguagens e Interatividade na
Educação a Distância. Rio de Janeiro: DP&A, 2008.

Bibliografia complementar:

1. IFGOIANO – AVA-MOODLE. Disponível em: <://https://moodle.ifgoiano.edu.br//>.


Acesso em: 28 maio 2019.
2. LEITE, L. S. (Coord.). Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na
sala de aula. Colaboração de Cláudia Lopes Pocho, Márcia de Medeiros Aguiar,
Marisa Narcizo Sampaio. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
3. BARBOSA, R. M. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed,
2005.
4. WAGNER, R. Ambientação em Educação a Distância. Alegrete: Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, 2012.
5. MAIA, C.; MATTAR, J. ABC da EaD. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
39

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Disciplina: Gestão de Energia em Edificações e ISO Carga horária:.30,00 h


50.001

Conteúdos:
Matriz energética brasileira. Eficiência energética em edificações.Sistemas de Gestão de
Energia (SGE). Norma ISO 50.001: Apresentação da norma de eficiência energética;
Monitoramento da norma; Análise econômica (básica) de projetos de eficiência
energética, tarifação de energia elétrica e eficiência do equipamento. Softwares de
gestão energética: analisar a viabilidade econômica de projetos de eficiência energética,
considerando investimento e parâmetros de retorno do investimento (custo/benefício).

Bibliografia Básica:
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ​NBR ISO 50001:
Sistemas de gestão da energia — Requisitos com orientações para uso. Rio de
Janeiro, 2011.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ​NBR ISO 50004:
Sistemas de gestão da energia — Guia para implementação, manutenção e
melhoria de um sistema de gestão da energia. Rio de Janeiro, 2016.
3. SOARES, Iolanda. ​Eficiência Energética e a ISO 50001: Com exemplos de
documentação e registos de um Sistema de Gestão de Energia implementado de
acordo com a ISO. 1ª ed. Lisboa: Silabo, 2015.

Bibliografia Complementar:
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 50006:
Sistemas de gestão de energia — Medição do desempenho energético utilizando
linhas de base energética (LBE) e indicadores de desempenho energético (IDE)
— Princípios gerais e orientações. Rio de Janeiro, 2016.
2. ELETROBRAS. ​Procel​: Regulamento para concessão do Selo Procel de
Economia de Energia para Edificações. Versão 4.0. Brasília, 2019. Disponível em:
<http://www.procelinfo.com.br/main.asp?View={02A05065-372B-4133-B054-369D
8F37B3F}#1>.
3. MARQUES, Milton César Silva; HADDAD, Jamil; MARTINS, André Ramon Silva.
Conservação de energia. Eficiência Energética de Equipamentos e
Instalações. 3ª edição. Eletrobrás/Procel, Itajubá, 2006.
4. ROMÉRO, Marcelo de Andrade; REIS, LB dos. ​Eficiência energética em
edifícios​. Série Sustentabilidade, v. 1, 2012.
5. DE SÁ, André Fernando Ribeiro. ​Guia de aplicações de gestão de energia e
eficiência energética​. 3ª ed. Publindústria, 2016.
Disciplina: Sistemas de Potência, Cogeração e Fontes Carga horária:. 30,00 h
Renováveis

Conteúdos:

Características e aplicabilidade de diferentes sistemas de geração de energia: noções


básicas sobre sistemas de potência, identificar oportunidades de cogeração (CHP) de
energia elétrica. Ciclos termodinâmicos de geração de potência; Equipamentos em
sistemas de potência; Ciclos combinados; Cogeração; Potencial técnico, econômico e
de mercado. Softwares para avaliação prática de potencial de geração e cogeração
Fontes alternativas de energia: Identificar oportunidades para utilização e geração de
energias renováveis como: i) energia solar, ii) energia eólica e iii) biomassa.

Bibliografia básica:
1. TOLMASQUIM, M. T. Energia Renovável: Hidráulica, Biomassa, Eólica, Solar,
Oceânica. Rio de Janeiro: EPE, 2016.
2. NETO, A. H. et al. Energias renováveis, geração distribuída e eficiência
energética. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2019.
3. DA SILVA, Ennio Peres. Fontes Renováveis de Energia. Livraria da Física,
2014.

Bibliografia complementar:
1. HODGE. B. K. Sistemas e aplicações de energia alternativa. Rio de Janeiro:
LTC, 2018.
2. MAUAD, F. F.; FERREIRA, L. C.; TRINDADE, T. C. G. Energia renovável no
Brasil: análise das principais fontes energéticas renováveis brasileiras. São
Carlos: EESC/USP, 2017.
3. REIS, L. B. Energia, recursos naturais e a prática do desenvolvimento
sustentável. 2. ed. São Paulo: Manoele, 2012.
4. HINRICKS, R. A; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. São Paulo,
Cengage Learning, 2014.
5. VILLALVA, M. G. Energia solar fotovoltaica: conceitos e aplicações. 2. ed.
São Paulo: Érica, 2015.
41

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Disciplina: Climatização de Edificações Carga horária: 30,00 h

Conteúdos:

Bases físicas de conforto térmico: Princípios de conforto térmico; Princípios de


condicionamento de ar; Efeito da variação dos parâmetros de conforto térmico na
racionalização energética; Análise do envoltório do edifício: geometria solar da
envoltória, radiação solar como fonte de calor, posição do sol, carta solar e transferidor
de ângulos, análise de insolação e sombreamento de obstruções e aberturas, análise
de proteções solares; Utilização de softwares para avaliação de edificações e
propostas de intervenção. Avaliar e propor aplicação de climatização natural em
projetos e edificações: Ventilação natural (novo projeto ou retrofitting) baseada na
norma de desempenho NBR 15.575

Bibliografia Básica:
1. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME. Guia para eficiência energética
nas edificações públicas. Rio de Janeiro, 2015.
2. KRAUSE, Cláudia Barroso; MAIA, J. L. Manual de prédios eficientes em
energia elétrica. Rio de Janeiro: IBAM/ELETROBRÁS/PROCEL, 2002.
3. SILVA, José de Castro; SILVA, Ana Cristina G. Castro. Refrigeração e
climatização para técnicos e engenheiros. Rio de Janeiro, 2007.

Bibliografia complementar:
1. CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado. Livros Técnicos e
Científicos, 2004.
2. ELETROBRAS. Procel: Sistemas de Ar Condicionado. Rio de Janeiro, 2011.
3. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Nota Técnica DEA 18/14: Inventário
Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos. Rio de Janeiro, 2014.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15569: Sistemas
de Aquecimento Solar de Água em Circuito Direto. Rio de Janeiro, 2008.
Disciplina: Análise de Projeto 1 Carga horária:.17,30 h

Conteúdos:

Estudo de caso a escolha: Análise de viabilidade de projetos de eficiência energética


com utilização de energia renovável e readequação do perfil de consumo de energia.
Utilização de softwares para geração, verificação e apresentação de propostas,
comparação de cenários futuros, propostas de projeto de desenvolvimento.

Bibliografia Básica:
1. MARQUES, Milton César Silva; HADDAD, Jamil; MARTINS, André Ramon
Silva. Conservação de energia. Eficiência Energética de Equipamentos e
Instalações. 3ª edição. Eletrobrás/Procel, Itajubá, 2006.
2. PROCEL EDIFICA, Eficiência Energética Em Edificações. PROCEL Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
3. MONZONI, Mario; VENDRAMINI, Annelise. Edificações sustentáveis e
eficiência energética. Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces), 2017.

Bibliografia complementar:
1. BRASIL. Procel Info. Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética
(org.). Procel INFO Simuladores: eficiência energética. Eficiência Energética.
2020. Disponível em: http://www.procelinfo.com.br/. Acesso em: 12 ago. 2020
2. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, v. 5, n.
61, p. 16-17, 2002.
3. KRAUSE, Cláudia Barroso; MAIA, J. L. ​Manual de prédios eficientes em
energia elétrica​. Rio de Janeiro: IBAM/ELETROBRÁS/PROCEL, 2002.
4. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. 5. ed.-São Paulo: Atlas, 2003.
5. DE BARROS, Benjamim Ferreira; BORELLI, Reinaldo; GEDRA, Ricardo Luis.
Eficiência energética: técnicas de aproveitamento, gestão de recursos e
fundamentos. Saraiva Educação SA, 2015.
43

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Disciplina: Edificações Sustentáveis: Arquitetura Carga horária: 34,26 h


Bioclimática

Conteúdos:

Características de edifícios sustentáveis; Auditorias energéticas e de medição


(métodos): Detecção e correção de problemas nas instalações elétricas e
Hidrossanitárias; Metodologias de medição; Medição da eficiência da iluminação
natural e artificial, estratégias de melhor utilização da iluminação natural; Softwares
para avaliação de edificações e certificação. Práticas no uso de edifícios: etiquetagem /
certificação e regulamentação energética de edifícios e tecnologias (exemplos de
aplicação e estudos de caso no Brasil); Avaliação do projeto arquitetônico: Abordagem
técnica para o caso brasileiro; Normas Brasileiras (PROCEL, NBR 15.575); Sistemas
internacionais de certificação energética de edifícios (LEED, AQUA); Projeto e/ou
reabilitação de edifícios (conceito de edifício); Smart buildings e inovações emergentes
no Brasil; Teorias aplicadas à prática em edifícios: abordagem técnico-social

Bibliografia Básica:
1. OLGYAY, Víctor; FRONTADO, Josefina. Arquitectura y clima: manual de
diseño bioclimático para arquitectos y urbanistas. Gustavo Gili, 1998.
2. FROTA, Anésia. Geometria da Insolação. São Paulo: Geros, 2004.
3. LAMBERTS, R.; DUTRA, L. Pereira. Eficiência Energética na Arquitetura. 3ª
Edição. Eletrobras Procel, 2014.

Bibliografia complementar:

1. FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. ​Manual de conforto térmico.


Studio Nobel, 2001.
2. LAMBERTS, Roberto; GHISI, Enedir; PEREIRA, Cláudia Donald; BATISTA,
Juliana Oliveira. ​Casa Eficiente: Bioclimatologia e Desempenho Térmico.
Florianópolis: UFSC, 2010.
3. MOURÃO, Joana; BRANCO, João Pedro. ​Princípios de edificação sustentável​.
LNEC, 2012..
4. FIGUEIREDO, Luciene. A ​ RQUITETURA DA PAZ​. Scortecci, 2017.
5. OLGYAY, Victor. ​Design with climate: bioclimatic approach to architectural
regionalism-new and expanded edition. ​Princeton university press, 2015.
Disciplina: Iluminação e Luminotécnica Carga horária: 34,26 h

Conteúdos:

Princípios da luminotécnica:Métodos de utilização da iluminação natural e


equipamentos de iluminação: Diferentes tipos de lâmpadas e luminárias; Equipamentos
de adaptação; Transformadores; Sistemas de luz; Controles de luz; Sistemas de
automação para iluminação. Cumprir normas de segurança e meio ambiente; Calcular
eficiência em sistemas de Iluminação e propor intervenções: Legislação nacional
vigente sobre iluminação no trabalho; Diagnóstico em iluminação (medição e
Verificação) e soluções para iluminação. Legislação e normas técnicas sobre
iluminação. Diagnóstico energético de sistemas de iluminação. Softwares para
diagnóstico e intervenção em sistemas de iluminação.

Bibliografia Básica:
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15215: Iluminação
natural: Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em
ambientes internos. Rio de Janeiro, 2005.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5461: Iluminação.
Rio de Janeiro, 1991.
3. BRASIL. NR 17: Ergonomia. Brasília, 2007.

Bibliografia complementar:
1. MARQUES, Milton César Silva; HADDAD, Jamil; MARTINS, André Ramon
Silva. Conservação de energia. Eficiência Energética de Equipamentos e
Instalações. 3ª edição. Eletrobrás/Procel, Itajubá, 2006.
2. BENYA, James R.; LEBAN, Donna J. Lighting Retrofit and Relighting: A
Guide to Energy Efficient Lighting. John Wiley & Sons, 2011.
3. DILAURA, David L. et al. The lighting handbook: Reference and application.
New York (NY): Illuminating Engineering Society of North America, 2011.
4. DUNNING, Scott C.; THUMANN, Albert. Efficient lighting applications and
case studies. Georgia: Fairmont Press, 2012.
5. GONÇALVES, J. C. S.; VIANNA, N. S.; MOURA, N. C. DA S. Iluminação
Natural e Artificial. Rio de Janeiro: PROCEL, 2011.
45

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Disciplina: Sistemas Construtivos Inovadores e Novos Carga horária: 34,26 h


Materiais

Conteúdos:

Materiais convencionais na construção civil; Viabilidade econômica e ambiental dos


materiais e sistemas construtivos: Diagnóstico e identificação de elementos
construtivos atuais e avaliação de desempenho; Análise do ciclo de vida dos materiais
e dos sistemas construtivos; Desempenho térmico, estrutural e acústico; Utilização de
softwares para avaliação do sistema construtivo: materiais, design e leiaute em relação
a otimização energética. Identificar soluções inovadoras de novos materiais e sistemas
construtivos: legislação vigente (ABNT); Conhecimentos de materiais não
convencionais com potencial de aplicação na construção civil; Transporte mecânico:
elevadores, escadas, esteiras, etc.; Normas técnicas aplicadas aos componentes da
construção civil.

Bibliografia Básica:
1. OLGYAY, Víctor; FRONTADO, Josefina. Arquitectura y clima: manual de
diseño bioclimático para arquitectos y urbanistas. Gustavo Gili, 1998.
2. FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto
térmico. Studio Nobel, 2001.
3. LAMBERTS, R.; DUTRA, L. Pereira. Eficiência Energética na Arquitetura. 3ª
Edição. Eletrobras Procel, 2014.

Bibliografia complementar:
1. FIGUEIREDO, Luciene. ARQUITETURA DA PAZ. Scortecci, 2017.
2. OLGYAY, Victor. Design with climate: bioclimatic approach to architectural
regionalism-new and expanded edition. Princeton university press, 2015.
3. KAZMIERCZAK, Claudio de Souza; FABRICIO, Márcio Minto. Avaliação de
Desempenho de Tecnologias Construtivas Inovadoras. Antac. 2016.
4. FROTA, Anésia. Geometria da Insolação. São Paulo: Geros, 2004.
Disciplina: Princípios de Automação Predial Carga horária: 34,26 h

Conteúdos:

Elementos tecnológicos de automação predial; Softwares/aplicações de supervisão e


controle de edificações através de sistemas de automação predial; Otimização da
performance energética de edificações com ajuda de sistemas de automação predial;
Aplicações para Eficiência Energética.

Bibliografia Básica:
1. PRUDENTE, Francesco. ​Automação predial e residencial: Uma introdução.
São Paulo: LTC, 2011.
2. ALVES NETO, Arlindo. A​utomação predial, residencial e segurança
eletrônica​. São Paulo: Editora SENAI, 2017.
3. BOLZANI, Caio. ​Residências Inteligentes​. Aureside, 2004.

Bibliografia complementar:

1. VASSEUR, Jean-Philippe; DUNKELS, Adam. ​Interconnecting smart objects


with ip: The next internet. Morgan Kaufmann, 2010.
2. DIAS, Renata Rampim de Freitas; PERIN, Edson; ​Internet das Coisas Sem
Mistérios: Uma nova inteligência para os negócios.​São Paulo: Netpress Books,
2016.
3. ROSÁRIO, João Maurício. A ​ utomação Industrial.​Editora: Barauna, 2009.
4. ALVES, José Augusto; MOTA, José. ​Casas Inteligentes​. Centro Atlântico.
Portugal, 2003.
5. WANG, Shengwei. ​Intelligent Buildings and Building Automation.​Spon Press,
2010.
47

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES | ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Disciplina: Tecnología Energética Predial Carga horária: 34,26 h

Conteúdos:

Identificação e caracterização de problemas e propor soluções em edificações prontas.


Utilização de software para avaliar propostas de intervenção. Noções gerais de
diagnóstico energético predial e eficiência energética em edificações e seus sistemas
tecnológicos.

Bibliografia Básica:
1. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME. Guia para eficiência energética
nas edificações públicas. Rio de Janeiro, 2015.
2. MOREIRA, SRJ. ​Energias renováveis, geração distribuída e eficiência
energética​. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
3. KEELER, Marian; VAIDYA, Prasad. ​Fundamentos de Projeto de Edificações
Sustentáveis-2​. Bookman Editora, 2010.

Bibliografia complementar:
1. DE BARROS, Benjamim Ferreira; BORELLI, Reinaldo; GEDRA, Ricardo Luis.
Gerenciamento de energia: ações administrativas e técnicas de uso adequado
da energia elétrica​. Saraiva Educação SA, 2010.
2. ROMÉRO, Marcelo de Andrade; REIS, LB dos. ​Eficiência energética em edifícios​.
Série Sustentabilidade, v. 1, 2012.
3. DE SÁ, André Fernando Ribeiro. ​Guia de aplicações de gestão de energia e
eficiência
4. ELETROBRAS. Procel: ​Sistemas de Ar Condicionado.​Rio de Janeiro, 2011.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ​NBR 15569:
ANEXO III - Quadro docente

NOME DO DOCENTE FORMAÇÃO/TITULAÇÃO DISCIPLINAS REGIME

Ana Stefany da Silva Engenharia Civil - Mestre Climatização de D.E.


Gonzaga Edificações

Cleber Asmar Engenharia Elétrica - Tecnologia Energética


Mestre D.E.
Ganzaroli Predial
Engenharia de Controle Introdução
Geovanne Pereira e Automação - Mestre Análise de Projeto I D.E.
Furriel Projeto de Conclusão de
Curso

Jeanisson Cesar Arquitetura - Mestre Edificações Sustentáveis: D.E.


Mariano Silva Arquitetura Bioclimática

José Alberto Gobbes Engenharia de Controle Princípios de Automação


e Automação - Mestre D.E.
Cararo Predial

Marcus Vinicius Mota Engenharia Elétrica - Iluminação e


Mestre D.E.
Pinheiro da Costa Luminotécnica

Priscilla Araújo Juá Engenharia de Controle Gestão de Energia em


e Automação - Doutor D.E.
Stecanella Edificações e ISO 50.001
Engenharia Elétrica - Sistemas de Potência,
Robert de Souza Mestre D.E.
Cogeração e Fontes
Bonuti
Renováveis
Ruth Aparecida Viana Letras - Mestre Ambientação EaD D.E.
da Silva
Engenharia Civil - Mestre Sistemas Construtivos
Taline Carvalho D.E.
Inovadores e Novos
Martins
Materiais

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