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Manual de apoio

OUTUBRO, 2020
Nos caminhos
do sucesso e da inclusão
REFERENCIAIS E PRÁTICAS

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 11/2020/M,


ORGANIZAÇÃO,
DE 29 DE JULHO
GESTÃO E
OPERACIONALIZAÇÃO Adapta à Região Autónoma da Madeira os regimes constantes do
CURRICULAR Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, alterado pela Lei n.º 116/2019,
de 13 de setembro, e do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho
NOS CAMINHOS DO SUCESSO E DA INCLUSÃO
REFERENCIAIS E PRÁTICAS

5 Nota introdutória

14 Conceção

8 Princípios

Operacionalização

98 Planeamento
curricular
22 Dinâmicas
autonomia
e
38 Suporte à
aprendizagem 94 Cidadania e
Desenvolvimento
e à inclusão

124 Definições

120 Avaliação

outubro, 2020
NOS CAMINHOS DO SUCESSO E DA INCLUSÃO
REFERENCIAIS E PRÁTICAS

Nota introdutória Desenho universal para a


41
5 aprendizagem
42 Recursos
Princípios
43 Medidas de suporte à
aprendizagem e à inclusão
8 Princípios orientadores da
aprendizagem e da inclusão
44 Níveis de medidas
10 Educação inclusiva - Princípios
orientadores
45 Medidas universais
11 Linha de atuação para a inclusão
46 Medidas seletivas
12 Participação dos pais ou
encarregados de educação
47 Medidas adicionais
13 Recursos
48 Relatório técnico-pedagógico
Conceção 49
Aprovação do relatório
técnico-pedagógico
14
15 Suporte legal 50 Programa educativo individual

21 Ofícios circulares 52 Plano individual de


intervenção precoce
54 Documentos de apoio
Operacionalização
55 Plano individual de transição
22 DINÂMICAS PEDAGÓGICAS
56 Documentos de apoio
28 AUTONOMIA PEDAGÓGICA
57 Recursos
33 Escolas do 1.º ciclo
59 Crédito específico para a promoção
34 Plano de inovação pedagógica do sucesso educativo e inclusão
60 Recursos específicos de apoio
36 Atividades letivas à aprendizagem e à inclusão
63 Os docentes de educação
37 Horário dos alunos especial
65 Os docentes de língua gestual
38 SUPORTE À APRENDIZAGEM portuguesa
E À INCLUSÃO
66 Os técnicos superiores
39 Abordagem multinível especializados

40 Identificação da necessidade de
medidas
outubro, 2020
NOS CAMINHOS DO SUCESSO E DA INCLUSÃO
REFERENCIAIS E PRÁTICAS

67 Os assistentes técnicos e 104 Opções curriculares


operacionais na área de apoio
educativo especializado
106 Domínios de autonomia curricular
68 A equipa multidisciplinar de
apoio à educação inclusiva
xx Matrizes curriculares-base do
ensino básico
72 O centro de apoio à
aprendizagem
108 1.º ciclo
75 As escolas de referência no
domínio da visão 110 2.º ciclo
77 As escolas de referência para a
educação bilingue de alunos surdos 113 3.º ciclo
79 As instituições de educação
especial Matrizes curriculares-base do
116
ensino secundário
83 Os centros de recursos
educativos especializados
85 A equipa de intervenção Avaliação
precoce na infância
120
90 A equipa responsável pela área
da acessibilidade e tecnologias 121 Adaptações ao processo de
de apoio avaliação
123 Recursos
92 A equipa de apoio à intervenção
no âmbito das altas capacidades
93 A equipa de acompanhamento às Definições
necessidades de saúde
124
94 CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO

96 Estratégia Regional de Educação


para a Cidadania

PLANEAMENTO CURRICULAR

98 Organização curricular

99 Educação de infância

100 1.º ciclo

102 2.º e 3.º ciclo

103 Cursos artísticos especializados


Cursos profissionais

outubro, 2020
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

NOTA INTRODUTÓRIA
O Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho, adapta à Região Autónoma da Madeira os regimes constantes do
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro, e do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de
julho.

O diploma assume como prioridade a concretização de uma

política educativa que, ao tomar como desígnio o aprofundamento

da democratização do ensino, está ciente de que este apenas se

realiza, quando, através de medidas ponderadas e eficazes,

consegue proporcionar a todas as crianças e alunos uma

educação de qualidade que lhes permita ultrapassar as

desigualdades de partida, garantindo, desta forma, a todos, o respondem à heterogeneidade dos


direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no
alunos, eliminando obstáculos no
acesso e sucesso escolares.
acesso ao currículo e às
aprendizagens, adequando estas ao
Neste processo de Continua, por isso, hoje a fazer-se perfil, às necessidades e aos
democratização, a educação tem sentir a necessidade crescente de contextos específicos de todos e
vindo a ser assumida na Região construir respostas educativas e de cada um dos alunos.
Autónoma da Madeira, ao nível das formativas que permitam aos Neste caminho da inclusão e
opções políticas, como fator alunos seguir percursos equidade, o foco da educação é,
nuclear no processo social de diversificados, promovendo o assim, proporcionar a todos as
humanização das pessoas, com sucesso e a inclusão. Esta resposta crianças, alunos e formandos
vista ao desenvolvimento contínuo à diversidade pela flexibilização oportunidades de sucesso,
da autonomia individual, princípio dos percursos escolares é decisiva adequadas às suas necessidades e
transformador das liberdades para o sucesso da escola e dos expectativas, devendo os sistemas
individuais e de capacitação de alunos da Região Autónoma da de educação ser efetivamente
cidadãos participativos e Madeira e deve constituir-se como planeados e os programas
comprometidos com a construção garantia de uma escola inclusiva, educativos implementados, tendo
de uma sociedade democrática, cuja diversidade, flexibilidade, em vista o encontrar respostas
qualificada e desenvolvida. inovação e personalização para esta diversidade.

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Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Para atender a essa diversidade, permitindo a todos, desde a educação de infância, ao ensino básico e

secundário, aceder ao sucesso, a diferenciação e a flexibilização curricular constituem-se como recursos

fundamentais para a legitimação social da escola e como possibilidades para uma pluralidade de caminhos

que deem resposta à heterogeneidade dos alunos, eliminando obstáculos no acesso ao currículo e às

aprendizagens, adequando estas ao perfil, às necessidades e aos contextos específicos de todos e de

cada um dos alunos e não conduzam à discriminação e à desigualdade.

O diploma adapta às especificidades regionais a Lei de Bases do


Sistema Educativo, Lei n.º 46/86, de 14 de outubro (números 4 e
5, artigo 47.º), que localiza e regionaliza o currículo:

os planos curriculares do ensino básico devem ser estabelecidos


à escala nacional, sem prejuízo da existência de conteúdos
flexíveis integrando componentes regionais (…)
Os planos curriculares do ensino secundário terão uma
estrutura de âmbito nacional, podendo as suas componentes
apresentar características de índole regional e local,
justificadas nomeadamente pelas condições socioeconómicas e
pelas necessidades em pessoal qualificado.

Neste âmbito, assume destaque a implementação e o


desenvolvimento de projetos que promovam o desenvolvimento
dos alunos e que integrem, de forma adequada, o que, a nível
nacional, é considerado importante e imprescindível para todos,
e que, a nível regional e local, contextualizem o currículo às
realidades das diversas vivências específicas destes mesmos
alunos.

Desta forma, a educação não só valoriza as culturas de origem


dos alunos e as culturas da sociedade onde se está inserido, como
também possibilita o encontro entre o concreto local e o
universal, evitando tanto um localismo individualista fechado
como um universalismo abstrato, homogeneizante e dominador.

Sabe-se que, para que tal aconteça, é fundamental que nas


escolas se desenvolvam práticas pedagógicas verdadeiramente
inclusivas que ajustem o processo pedagógico – materiais,
conteúdos, estratégias, modos de avaliar - às características dos
alunos, de forma a estimular as competências de cada um dos
alunos em função das suas capacidades e expetativas, que não
sejam sinónimo de simplificação, mas um modo de atenuar
desigualdades, indo ao encontro do potencial de cada um dos
alunos e garantindo, desta forma, aprendizagens mais eficazes
para todos.

Neste enquadramento foi elaborado o presente documento


(manual de apoio à prática inclusiva), de acordo com o previsto
no artigo 24.º do DLR n.º 11/2020/M, de 29 de julho. Este Manual,
em formato digital, sob o título “Nos Caminhos do Sucesso e da
Inclusão. Referenciais e Práticas”, é disponibilizado aos
estabelecimentos de educação e ensino e a todos os seus
profissionais, aos elementos da comunidade educativa, bem como
aos pais ou encarregados de educação e todos os interessados no
processo educativo. 6|
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

As informações / orientações disponibilizadas por este documento

pretendem apoiar a reflexão interna, a discussão e a decisão dos

diferentes atores dos estabelecimentos de educação e ensino,

salvaguardando a sua autonomia no sentido de, no caso de serem

acolhidos, poderem as escolas proceder às adaptações e ajustes

que considerarem adequados às suas realidades e especificidades.

O presente manual, seguindo uma opção metodológica de um


contínuo crescente de aprofundamento dos seus conteúdos, inclui Pressupostos gerais para efeitos do
não só documentos de autorreflexão, grelhas de observação, presente manual:
instrumentos de suporte para a organização e desenvolvimento de
procedimentos e exemplos de modelos / formulários a utilizar, mas a) Todos os artigos que não são
também agrega e incorpora a experiência acumulada de trabalho de alvo de adaptação no DLR n.º
proximidade (esclarecimento de dúvidas, reuniões e ações de 11/2020/M, de 29 de julho,
sensibilização e formação, entre outras) realizado pela Direção mantêm-se de acordo com o
Regional de Educação junto dos estabelecimentos de educação e previsto no Decreto-Lei n.º
ensino e dos diferentes elementos da comunidade educativa no 54/2018, de 6 de julho e no
âmbito da Estratégia Regional para o Desenvolvimento da Educação Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de
Inclusiva, iniciada em 2018 e rentabiliza toda a documentação julho;
orientadora já elaborada e disponibilizada ao longo desse período.

b) Todas as menções ao Decreto-


Este documento assume igualmente uma natureza dinâmica, pois lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
considera um horizonte de contínua melhoria e integração dos devem ser assumidas com
contributos e propostas que possam complementar e enriquecer o seu referência à sua redação atual (ou
conteúdo, recebidos dos estabelecimentos de educação e ensino, de seja, alterado pela Lei n.º
todos os seus profissionais, dos próprios pais e encarregados de 116/2019, de 13 de setembro);
educação e até de outros parceiros e entidades da comunidade.

c) O presente documento tem em


O Manual, que agora se disponibiliza, constitui-se como (mais) um consideração o Manual de Apoio à
instrumento de apoio aos estabelecimentos de educação e ensino da Prática do Ministério da
Região Autónoma da Madeira está organizado da seguinte forma: Educação/Direção Geral de
Educação (DGE, 2018. Para uma
1. parte do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de Educação Inclusiva - Manual de
julho e remete sempre que necessário e pertinente para os Apoio à Prática), pelo que as
princípios, conceção, operacionalização e avaliação explanados no diversas referências feitas a
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, alterado pela Lei n.º conteúdos desse Manual são
116/2019, de 13 de setembro, e no Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de explicitamente indicadas neste
julho; documento;

2. integra todo o suporte legal de âmbito regional, apresentando de d) Nas situações em que não é
forma holística a organização, gestão e operacionalização possível adotar linguagem neutra,
curricular; e para facilitar a leitura, são
utilizadas palavras no masculino
3. disponibiliza um conjunto de recursos gráficos (infográficos), para designar, indistintamente, os
que poderão ser utilizados pelas escolas para apresentação e géneros masculino e feminino.
divulgação de informação pertinente;

4. proporciona referenciais e práticas em formato vídeo, ligações


para publicações de reconhecido interesse e pertinência e ainda
documentos de apoio de que as escolas poderão dispor para
adequar aos respetivos contextos e especificidades existentes. Diretor Regional de Educação
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Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA
APRENDIZAGEM E DA INCLUSÃO
Artigo 4.º, do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

À conceção, operacionalização e avaliação das aprendizagens do currículo


dos ensinos básico e secundário, assente numa definição curricular comum
nacional, presidem os seguintes princípios orientadores:

a) Promoção da melhoria da b) Concretização de um exercício


qualidade do ensino e da efetivo de autonomia
aprendizagem assente numa curricular, possibilitando às
abordagem multinível, no reforço da escolas a identificação de opções
intervenção curricular das escolas e curriculares eficazes, adequadas
no caráter formativo da avaliação, de ao contexto, enquadradas no
modo que todos os alunos consigam projeto educativo e noutros
adquirir os conhecimentos e instrumentos estruturantes da
desenvolver as competências, escola
atitudes e valores previstos no Perfil
dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória

c) Garantia de uma escola inclusiva, d) Reconhecimento dos e) Envolvimento dos alunos e


que promove a igualdade e a não professores enquanto agentes encarregados de educação na
discriminação, cuja diversidade, principais do desenvolvimento do identificação das opções curriculares
flexibilidade, inovação e currículo, com um papel da escola
personalização respondem à fundamental na sua avaliação, na
heterogeneidade dos alunos, reflexão sobre as opções a tomar,
eliminando obstáculos e estereótipos na sua exequibilidade e adequação
no acesso ao currículo e às aos contextos de cada comunidade
aprendizagens, assente numa escolar
abordagem multinível, que integra
medidas universais, seletivas e
adicionais de suporte à aprendizagem
e à inclusão

f) Promoção de maior articulação g) Valorização da identidade do


entre os três ciclos do ensino básico e ensino secundário enquanto
o ensino secundário, assumindo uma nível de ensino que oferece aos
gestão integrada, articulada e alunos diferentes vias que
sequencialmente progressiva do procuram responder aos seus
currículo interesses vocacionais, livres de
estereótipos, e permitem a
consecução da escolaridade
obrigatória, a inserção no mundo
do trabalho e o prosseguimento
de estudos para todos

h) Mobilização dos agentes i) Valorização da gestão e j) Flexibilidade contextualizada na


educativos para a promoção do lecionação interdisciplinar e forma de organização dos alunos e do
sucesso educativo de todos os articulada do currículo, trabalho e na gestão do currículo,
alunos, assente numa lógica de designadamente através do utilizando os métodos, as abordagens
coautoria curricular e de desenvolvimento de projetos que e os procedimentos que se revelem
responsabilidade partilhada aglutinem aprendizagens das mais adequados para que todos os
diferentes disciplinas, planeados, alunos alcancem o Perfil dos Alunos à
realizados e avaliados pelo conjunto Saída da Escolaridade Obrigatória
dos professores do conselho de
turma ou do ano de escolaridade

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Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

k) Conceção de um currículo l) Valorização dos m) Assunção da importância da


integrador, que agregue todas as percursos e progressos natureza transdisciplinar das
atividades e projetos da escola, realizados por cada aluno aprendizagens, da mobilização de
assumindo-os como fonte de como condição para o literacias diversas, de múltiplas
aprendizagem e de desenvolvimento sucesso e concretização competências, teóricas e práticas,
de competências pelos alunos das suas potencialidades promovendo o conhecimento
máximas científico, a curiosidade intelectual, o
espírito crítico e interventivo, a
criatividade e o trabalho colaborativo

n) Valorização da língua e da cultura o) Valorização das línguas


portuguesas, enquanto veículos de estrangeiras, enquanto
identidade nacional veículos de identidade global
e multicultural e de facilitação
do acesso à informação e à
tecnologia

p) Valorização da
diversidade linguística dos q) Assunção das artes, das ciências e
alunos e da tecnologias, do desporto e das
comunidade, enquanto humanidades como componentes
expressão da identidade estruturantes da matriz curricular das
individual e coletiva diversas ofertas educativas e
formativas

r) Promoção da educação para a s) Valorização do trabalho


cidadania e do desenvolvimento colaborativo e interdisciplinar no
pessoal, interpessoal, e de planeamento, na realização e na
intervenção social, ao longo de toda a avaliação do ensino e das
escolaridade obrigatória aprendizagens

t) Afirmação da avaliação u) Promoção da capacidade


das aprendizagens reguladora dos instrumentos de
como parte avaliação externa, valorizando uma
integrante da gestão do intervenção atempada e rigorosa,
currículo enquanto sustentada pela informação
instrumento ao serviço do decorrente do processo de aferição,
ensino e das no sentido de superar dificuldades
aprendizagens nos diferentes domínios curriculares

v) Valorização da complementaridade w) Reconhecimento da importância


entre os processos de avaliação da avaliação interna e externa, bem
interna e externa das aprendizagens como de outras modalidades
específicas de avaliação que
convoquem avaliadores externos,
para efeitos de certificação dos
ensinos básico e secundário

A conceção do currículo integrador prevista na alínea k) do n.º 1 do artigo 4.º do


Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, na Região Autónoma da Madeira pode, sem
prejuízo do disposto nas matrizes definidas a nível nacional, agregar componentes
regionais de valorização da autonomia e da cultura madeirense

Número 1, do artigo 18.º, do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho

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0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
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0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
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RECURSOS

UMA ESCOLA PARA O ESCOLA INCLUSIVA


NÃO INSUCESSO Sofia Ramalho
Laborinho Lúcio

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
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Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

FEATURES

Conceção

PERFIL DOS
ALUNOS À SAÍDA
DA ESCOLARIDADE
OBRIGATÓRIA

CIDADANIA E
DESENVOLVIMENTO

O currículo visa garantir que todos os


alunos, independentemente da oferta
educativa e formativa que
APRENDIZAGENS
frequentam, alcançam as ESSENCIAIS
competências definidas no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória

Número 1, do artigo 6.º, do Decreto-


Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

14 |
Suporte legal
Diplomas de âmbito regional

Declaração de
Portaria n.º
Retificação
761/2020,
n.º 62/2020,
de 24 de
de 27 de
novembro
novembro

Despacho
n.º 457/2020,
de 24 de
novembro

Decreto
Portaria n.º
Legislativo
471/2019,
Regional n.º
de 12 de
11/2020/M,
agosto
de 29 de julho

Despaho n.º
240/2018,
de 24 de julho

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Referenciais e práticas

15 |
Suporte legal
Diplomas de âmbito regional

Portaria n.º
265/2016,
de 13 de julho

Decreto
Legislativo
Regional n.º
21/2013/M,
de 25 de junho

Decreto
Legislativo
Regional n.º
21/2006/M ,
de 21 de junho

Decreto
Legislativo
Regional n.º
4/2000/M ,
de 31 de
janeiro

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Referenciais e práticas

16 |
Suporte legal
Diplomas de âmbito nacional

Lei n.º Portaria n.º


116/2019, 226-A/2018,
de 13 de de 7 de
setembro agosto

Portaria n.º
223-A/2018,
de 3 de
agosto

Decreto-Lei Decreto-Lei n.º


n.º 55/2018, 54/2018,
de 6 de julho de 6 de julho

Lei de Bases
do Sistema
Educativo n.º
46/1986, de 14
de outubro

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Referenciais e práticas

17 |
Suporte legal
Cursos de educação e formação de adultos (EFA)

Portaria n.º Portaria n.º


74/2011, 194/2008,
de 30 de de 3 de
junho novembro

Rectifica a
Portaria n.º
Portaria n.º
80/2008,
80/2008,
de 27 de
de 13 de
junho
agosto

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Referenciais e práticas

18 |
Suporte legal
Cursos de educação e formação de jovens (CEF)

Portaria n.º Portaria n.º


71/2013, 73/2011,
de 7 de de 30 de
agosto junho

Portarian.º
Portaria n.º Portaria n.º
223-A/2018,
72/2011, 53/2006,
de303 de
de de de 22 de
agosto
junho março

Rectifica a
Portaria n.º
Portaria n.º
118/2005,
118/2005,
de 14 de
de 30 de
outubro
dezembro

Portaria n.º Decreto


Despacho n.º
223-A/2018, Legislativo
98/2005,
de 3 de Regional n.º
deagosto
27 de 17/2005/M,
setembro de 11 de
agosto

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Referenciais e práticas

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Suporte legal
Cursos profissionais

Aprendizagens
Essenciais - Aprendizagens
Cursos Artísticos Essenciais -
Especializados Cursos
(nível Profissionais
secundário)

Declaração de
Retificação n.º
29/2018,
de 4 de
setembro

Portaria n.º Portaria n.º


235-A/2018, 232-A/2018,
de 23 de de 20 de
agosto agosto

Portaria n.º
229-A/2018,
de 14 de
agosto

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Referenciais e práticas

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OFÍCIOS CIRCULARES

ORIENTAÇÕES NO ORIENTAÇÕES NO ÂMBITO


ÂMBITO DAS MEDIDAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO
ESPECÍFICAS DE APOIO DECRETO-LEI N.º 55/2018,
À APRENDIZAGEM E À DE 6 DE JULHO
INCLUSÃO

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Referenciais e práticas
21 |
DINÂMICAS PEDAGÓGICAS
As dinâmicas pedagógicas previstas nos n.os 1 e 2 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º
55/2018, de 6 de julho, podem, nos estabelecimentos de 1.º ciclo do ensino básico da
Região Autónoma da Madeira, ser desenvolvidas por um conselho de docentes,
composto pelo docente titular de turma, pelos docentes das diferentes componentes do
currículo e ou outros docentes que o estabelecimento de educação e ensino aprovar, a
definir no respetivo Regulamento Interno

Artigo 21.º, do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho

RECURSOS

Pedagógica em Sala de Aula


Aprendizagem - Rui Lima

Prática de Diferenciação
Gestão de Projetos de

Projetos de Inovação
Pedagógica - Vários
na sala de aula: questões e

Diferenciação Pedagógica -
Diferenciar para aprender

respostas - Ariana Cosme

Práticas promotoras de

alunos - Ariana Cosme


cooperação entre
Paulo Almeida

entre docentes - Estela Costa


Aprendizagem e colaboração
Diferenciação pedagógica -
século XXI - António Dias
Que pedagogias para o

Pascal Paulus
de Figueiredo

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
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RECURSOS

Referenciais e práticas
Nos caminhos do sucesso e da inclusão
Trabalho de e por projeto -
Joaquim Segura
DINÂMICAS PEDAGÓGICAS

Um breve olhar sobre Ambientes Educativos Equipas educativas e


UDL - CAST Inovadores - Ana comunidades de
Cláudia Cohen aprendizagem - Joaquim
Machado e João Formosinho

A Escola Ideal - o Trabalho colaborativo - Gerar Aprendizagem,


papel do professor - Maria José Loureiro e Motivação e Empenho -
Rubem Alves Lúcia Pombo Hélder Marto

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Referenciais e práticas

Autonomia
pedagógica

A autonomia pedagógica dos


estabelecimentos públicos dos ensinos
básico e secundário exerce-se no domínio do
funcionamento e da organização
pedagógica, designadamente no que
respeita à organização e gestão dos horários
dos alunos e dos tempos escolares, à
definição das atividades educativas e ao
acompanhamento dos alunos

Número 1, do artigo 16.º, da Portaria n.º


265/2016, de 13 de julho,
alterada pela Portaria n.º 471/2019,
de 12 de agosto
O IMPERATIVO DE UMA

António Dias Figueiredo


ESCOLA PARA A
RECURSOS

AUTONOMIA

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Referenciais e práticas

Nas dinâmicas do trabalho pedagógico ORGANIZAÇÃO DO


Escolas do necessário ao planeamento curricular,
ANO ESCOLAR
podem as escolas de 1.º ciclo do
1.º ciclo ensino básico constituir equipas Com vista ao desenvolvimento
educativas ou aprovar outras da autonomia e flexibilidade
estruturas de gestão pedagógica, curricular previsto na
enquanto grupos de docentes e legislação em vigor e à
outros profissionais disponíveis na concretização do respetivo
escola, nomeadamente um conselho Projeto Educativo, é conferida
às escolas da rede pública de
de docentes, composto pelo professor
educação e ensino, sob a
titular de turma, pelos professores das autorização do Secretário
diferentes componentes do currículo Regional de Educação, a
e/ou outros professores, cuja possibilidade de adoção de
regulamentação em termos de soluções próprias relativas à
constituição, atribuições e modo de organização do ano escolar,
funcionamento é inscrita no garantindo: a) O cumprimento
regulamento interno da escola do, pelo menos, número de
dias fixado no calendário
escolarb) A realização das
Número 4, do artigo 16.º, da Portaria provas e exames, de acordo
n.º 471/2019, de 12 de agosto com o calendário escolar da
RAM, aprovado por despacho
do Secretário Regional de
Educaçãoc) A existência em
cada ano letivo de, pelo
menos, três momentos de
reporte de avaliação aos
alunos e aos pais ou
encarregados de educação,
sendo o último
obrigatoriamente de caráter
sumativo, sem prejuízo das
especificidades inerentes às
disciplinas com organização
modular

Número 5, do artigo 16.º, da


Portaria n.º 471/2019, de 12
de agosto

O reporte de avaliação previsto deve


possibilitar a aferição da qualidade das
aprendizagens desenvolvidas no
período em referência

Número 6, do artigo 16.º, da Portaria


n.º 471/2019, de 12 de agosto

33 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Número 7, do artigo 16.º, da Portaria n.º 265/2016, de 13 de julho, alterada pela


Portaria n.º 471/2019, de 12 de agosto

A proposta a apresentar pelas escolas para aprovação, deve ser acompanhada de


um plano de inovação pedagógica que deve observar as seguintes condições:

34 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

35 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Atividades
letivas

O serviço letivo resultante dos grupos e turmas No decurso do ano letivo, compete ao conselho

existentes em cada estabelecimento de educação escolar ou ao conselho pedagógico, consoante a

e ensino tem prioridade sobre qualquer outro, tipologia das escolas, avaliar as atividades

para efeitos do preenchimento da componente desenvolvidas e o respetivo impacto nos

letiva a que cada docente está obrigado, pelo resultados escolares dos alunos e, no final do ano

disposto na legislação em vigor na RAM letivo, deliberar, também, sobre o plano

estratégico a estabelecer para o ano letivo

subsequente, devendo o presidente/diretor do

º
Número 8, do artigo 16. , da Portaria n.º 265/2016, órgão de gestão e administração da escola

de 13 de julho, alterada pela Portaria n.º 471/2019, submetê-lo à apreciação do conselho da

de 12 de agosto comunidade educativa, no caso das escolas

º º e 3.º ciclos com pré-escolar e


básicas dos 1. , 2.

escolas básicas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino

básico e ensino secundário, e divulgá-lo junto da

comunidade escolar

º º 265/2016,
Artigo 17. , da Portaria n.

de 13 de julho, alterada pela Portaria n. º 471/2019,


de 12 de agosto

36 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

HORÁRIOS DOS ALUNOS


ALÍNEA B), DO ARTIGO 12.º, DA PORTARIA N.º 265/2016, DE 13 DE
JULHO, ALTERADA PELA PORTARIA N.º 471/2019, DE 12 DE AGOSTO

Distribuição da carga horária, de modo a:

Nos 2.º e 3.º ciclos e ensino No 1.º ciclo do ensino básico, Nas escolas que integrem o
secundário, não ultrapassar não ultrapassar, 1.º ciclo, com exceção do
os 10 tempos letivos semanalmente, 25 tempos período de almoço, os
disciplinares diários, letivos das matrizes da intervalos dos alunos, de
assegurando uma gestão componente curricular dos todos os anos do 1º ciclo,
pedagógica equilibrada e alunos, 17,5 tempos das sejam integrados nos tempos
integrando nos dias de atividades de enriquecimento da componente curricular e
funcionamento do horário em curricular e 7,5 tempos das das atividades de
dois turnos, as disciplinas de atividades de ocupação dos enriquecimento curricular
caráter, preferencialmente, tempos livres, sendo a
eminentemente prático dinamização de todas elas da
responsabilidade dos
docentes

Para o desenvolvimento das atividades das componentes do currículo e de enriquecimento


curricular no 1.º ciclo do ensino básico, são definidos anualmente, pelo Diretor Regional de
Educação, tempos letivos para esse efeito

Os estabelecimentos de educação e ensino tenham o seu funcionamento de acordo com o


previsto no calendário escolar da Região Autónoma da Madeira

37 |
SUPORTE À APRENDIZAGEM
E À INCLUSÃO
Preâmbulo, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho

As opções metodológicas subjacentes ao presente decreto-lei assentam


no desenho universal para a aprendizagem e na abordagem multinível no
acesso ao currículo. Esta abordagem baseia-se em modelos curriculares
flexíveis, no acompanhamento e monitorização sistemáticas da eficácia
do contínuo das intervenções implementadas, no diálogo dos docentes
com os pais ou encarregados de educação e na opção por medidas de
apoio à aprendizagem, organizadas em diferentes níveis de intervenção,
de acordo com as respostas educativas necessárias para cada aluno
adquirir uma base comum de competências, valorizando as suas
potencialidades e interesses

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
38 |
ABORDAGEM
MULTINÍVEL

A opção metodológica que permite o acesso ao


currículo ajustada às potencialidades e
dificuldades dos alunos, com recurso a diferentes
níveis de intervenção, através de: medidas
universais, que constituem respostas educativas a
mobilizar para todos os alunos; medidas seletivas,
que visam colmatar as necessidades de suporte à
aprendizagem não supridas pela aplicação de
medidas universais; e medidas adicionais, que
visam colmatar dificuldades acentuadas e
persistentes ao nível da comunicação, interação,
cognição ou aprendizagem, exigindo recursos
especializados de apoio à aprendizagem e à
inclusão

Alínea a), do artigo 3.º,


do Decreto-Lei n.º 55/2018,
de 6 de julho

Direção-Geral da
RECURSOS

ABORDAGEM
MULTINÍVEL

Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
39 |
40 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Desenho universal para a aprendizagem

O conjunto de princípios e estratégias

relacionadas com o desenvolvimento curricular que

procura reduzir as barreiras ao ensino e à

aprendizagem. Baseia -se na neurociência e nos

seguintes princípios: proporcionar múltiplos meios

de representação; proporcionar múltiplos meios de

ação e de expressão, proporcionar múltiplos meios

de envolvimento

º
Alínea c), do número 1, do artigo 4. , do Decreto

Legislativo Regional n. º 11/2020/M, de 29 de julho

Documentos de apoio
A Questões para autorreflexão

(Anexo 7)

Exemplo de instrumento de apoio à planificação

segundo o Desenho Universal para a Aprendizagem

(Anexo 8)

Lista de verificação do professor

(Anexo 9)

Instrumento de reflexão acerca das condições de base

à abordagem multinível

(Anexo 10)

Acomodações curriculares. Informação/Documentação

(Anexo 13)

O que procurar na sala de aula?

(Anexo 14)

Planificação das aulas

(Anexo 15)

Fatores que afetam de forma significativa o progresso

e o desenvolvimento do aluno

(Anexo 16)

Portefólio de questões para a exploração das

potencialidades, expectativas e necessidades na

perspetiva do aluno

(Anexo 18)

O que sei sobre mim?

(Anexo 21)

Quem sou eu

(Anexo 22)

DGE (2018). Para uma Educação Inclusiva: Manual Identificação de estratégias de organização da sala

de Apoio à Prática. Lisboa: Ministério da de aula

Educação, Direção-Geral da Educação (Anexo 24)

41 |
RECURSOS

DESIGN UNIVERSAL NA UNIVERSAL DESIGN


APRENDIZAGEM - FOR LEARNING
PRINCÍPIOS E PRÁTICAS

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
42 |
MEDIDAS DE
SUPORTE À
APRENDIZAGEM E
À INCLUSÃO
Artigo 6.º, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho

As medidas de suporte à aprendizagem e à Estas medidas são desenvolvidas tendo em conta


inclusão têm como finalidade a adequação às os recursos e os serviços de apoio ao
necessidades e potencialidades de cada aluno e a funcionamento da escola, os quais devem ser
garantia das condições da sua realização plena, convocados pelos profissionais da escola, numa
promovendo a equidade e a igualdade de lógica de trabalho colaborativo e de
oportunidades no acesso ao currículo, na corresponsabilização com os docentes de
frequência e na progressão ao longo da educação especial, em função das especificidades
escolaridade obrigatória dos alunos

A implementação das medidas ocorre em todas as


modalidades e percursos de educação e de
formação, de modo a garantir que todos os alunos
têm igualdade de oportunidades no acesso e na
frequência das diferentes ofertas educativas e
formativas

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
43 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Níveis de medidas
Artigo 7.º, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro

MEDIDAS DE SUPORTE
À APRENDIZAGEM E À

Direção-Geral da
RECURSOS

INCLUSÃO

Educação

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sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
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sacitárp e siaicnerefeR
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sacitárp e siaicnerefeR
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sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Aprovação do relatório técnico-pedagógico


Artigo 22.º, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho

Documentos de apoio
TÉCNICO-PEDAGÓGICO
Direção-Geral da
RECURSOS

RELATÓRIO

Educação

RELATÓRIO
TÉCNICO-PEDAGÓGICO
Proposta de modelo

49 |
50 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Programa educativo individual


Documentos de apoio
Elaboração do
Programa Educativo
Individual
Procedimentos a ter em conta:

a identificação dos fatores a identificação e formas de


relacionados com o progresso e o operacionalização das adaptações
desenvolvimento das aprendizagens curriculares significativas

a identificação das competências e a definição das formas de


as aprendizagens a desenvolver pelos envolvimento da escola, da família e
alunos, tendo como referência o Perfil do aluno
dos alunos à saída da escolaridade
obrigatória, as aprendizagens a indicação de estratégias para a
essenciais e os demais documentos transição entre ciclos de educação e
curriculares em vigor ensino

a descrição das expectativas dos a identificação dos profissionais


alunos e das famílias responsáveis pela implementação
das medidas de suporte à
a descrição das potencialidades e aprendizagem e à inclusão
dos talentos dos alunos, assim como
das aprendizagens a desenvolver
pelos mesmos
Direção-Geral da
RECURSOS

INDIVIDUAL
PROGRAMA
EDUCATIVO

PROGRAMA
Educação

EDUCATIVO
INDIVIDUAL
Proposta de
modelo

51 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Plano individual de intervenção precoce

º
Artigo 14. , do Decreto Legislativo Regional n. º 11/2020/M, de 29 de julho

Sempre que se revele necessário, para a O plano individual de intervenção precoce é

elaboração do plano individual de da responsabilidade conjunta da equipa de


intervenção precoce, a equipa de intervenção intervenção precoce na infância e da família

precoce na infância, para além da ou do respetivo estabelecimento de

articulação com a respetiva família, com o educação e ensino, quando a criança o

estabelecimento de educação e ensino e da frequente

cooperação com outros serviços e entidades

da comunidade, pode beneficiar do apoio


dos recursos humanos, técnicos e O plano referido deve acompanhar a criança

organizacionais específicos existentes e na sua transição para o 1.º ciclo do ensino


disponíveis na Direção Regional de Educação básico

52 |
53 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
INTERVENÇÃO PRECOCE

Documentos de apoio

CRITÉRIOS DE
ELEGIBILIDADE

PLANO
INDIVIDUAL DE
INTERVENÇÃO
PRECOCE
Impresso

Nos caminhos do sucesso e da inclusão


Referenciais e práticas
N Ó M A D A outubro,
| 24 2020
54 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Plano individual de transição

º
Artigo 25. , do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
º 116/2019, de 13 de setembro
alterado pela Lei n.

Sempre que o aluno tenha um programa A implementação do plano individual de


educativo individual deve este ser transição inicia-se três anos antes da idade

complementado por um plano individual de limite da escolaridade obrigatória

transição destinado a promover a transição

para a vida pós-escolar e, sempre que O plano individual de transição deve ser

possível, para o exercício de uma atividade datado e assinado por todos os profissionais

profissional, ou possibilitando o que participam na sua elaboração, pelos pais


prosseguimento de estudos além da ou encarregados de educação e, sempre
escolaridade obrigatória que possível, pelo próprio aluno

O plano individual de transição deve orientar-

se pelos princípios da educabilidade


universal, da equidade, da inclusão, da

flexibilidade e da autodeterminação

55 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

PLANO

INDIVIDUAL

DE

TRANSIÇÃO

DOCUMENTOS DE APOIO

Roteiro para a elaboração do Plano Individual de Transição Tipos de experiências em contexto real de trabalho

É norteado por uma visão abrangente, assente na partilha Experiência de observação –


de informação significativa entre todos os intervenientes observar durante algum tempo um
no processo de transição e numa efetiva participação do profissional enquanto este
aluno e dos pais ou encarregados de educação nas desempenha as tarefas no local de
escolhas e nas tomadas de decisão; trabalho – por exemplo passando um
dia ou mais a observar.
Responsabiliza todos os intervenientes neste processo,
incluindo o aluno e os pais ou encarregados de educação; Experiência prática de curta duração
– justifica-se essencialmente quando
Assenta no desenvolvimento de perceções realistas e no o aluno precisa de conhecer melhor
mapeamento de recursos da comunidade onde o aluno os seus interesses e capacidades. A
e/ou a escola se inserem; passagem por várias áreas pode
facilitar a descoberta de uma área de
Define e organiza: interesse.

As áreas a investir, as etapas e as ações a desenvolver, Experiência de trabalho mais


refletindo as expetativas, os interesses, as prolongada – deve surgir quando o
potencialidades e as competências do aluno - são aluno tem um interesse específico e
recomendadas, entre outras, atividades como o job pretende desenvolvê-lo.
shadowing, que permitam o conhecimento e a
experimentação de diversas áreas nos próprios
contextos laborais, no sentido de despertar o Referência bibliográfica:
interesse por novas áreas, facilitando assim a Canha, L., Fernandes, C., & Morato, P.
identificação dos interesses por parte dos próprios (2018). Sintra Inclui/ Projeto e Manual.
alunos; Projeto-Piloto a Sintra: Câmara Municipal
As entidades envolvidas e os locais onde se vão de Sintra e Associação Pais em Rede.
realizar as atividades; ISBN: 978-989-20-8777-1; 2018
Os responsáveis/interlocutores em cada fase do
processo;
Os mecanismos de acompanhamento e supervisão;
As formas de monitorização e de avaliação.
INDIVIDUAL DE
TRANSIÇÃO
Proposta de

Prevê uma avaliação sistemática, refletindo um processo


em constante atualização, aberto e flexível, que permita
modelo
PLANO

adequações de acordo com as mudanças de interesses e


experiências que o aluno vai vivenciando.

56 |
RECURSOS

PLANO INDIVIDUAL
DE TRANSIÇÃO
Direção-Geral da Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
57 |
Proteção de dados

Toda a informação resultante da intervenção técnica e educativa,

designadamente o relatório técnico-pedagógico, deve constar do

processo individual do aluno e está sujeita aos limites constitucionais

e legais, designadamente ao disposto na legislação sobre proteção

de dados pessoais, no que diz respeito ao acesso e tratamento

desses dados e sigilo profissional

º
Artigo 26. , do Decreto-Lei n. º 54/2018, de 6 de julho

O disposto é aplicável à informação relativa

à educação de infância, a qual deve constar

do processo da criança

º
Artigo 15. , do Decreto Legislativo Regional

n. º 11/2020/M, de 29 de julho

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
58 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Crédito específico
para a promoção
do sucesso
educativo e inclusão
ARTIGO 5.º, DO DESPACHO N.º 240/2018,
DE 24 DE JULHO

Crédito específico para promoção do sucesso educativo


Excetuam-se do cálculo do crédito global de tempo letivos:

No 3.º ciclo do ensino No ensino secundário, Projeto das equipas


básico, até um máximo de 2 multidisciplinares,
até um máximo de 3 tempos letivos por cada previstas no artigo 36.º do
tempos letivos por cada uma das turmas de cada Decreto Legislativo
turma de 7.º, 8.º e 9.º anos ano de escolaridade, Regional n.º 21/2013/M, de
de escolaridade, destinados à 25 de junho ou projetos
destinados à implementação e de promoção do sucesso
implementação e desenvolvimento de educativo, até 15% do
desenvolvimento de total do crédito global de
projeto próprio da escola
projeto próprio da escola tempos
com vista à melhoria dos
com vista à melhoria dos
resultados escolares,
resultados escolares dos A gestão do crédito pode
sendo um destes tempos
alunos em cada ano de ser feita de acordo com as
escolaridade deste ciclo destinado à aplicação do
alíneas indicadas ou na
programa de Matemática
sua globalidade, desde
A do 10.º, 11.º e 12.º ano de
que não ultrapasse o valor
escolaridade
total obtido

Projetos próprios de Crédito específico para as escolas Crédito específico


promoção do sucesso básicas integradas e as escolas dos para os projetos de
educativo e ou de 2. º e 3. º ciclos do ensino básico e expressões artísticas
formação pessoal e do ensino secundário com o 1. º e de desporto
social ciclo do ensino básico escolar

Artigo 6. º , do Despacho n. º Artigo 7. º , do Despacho n. º 240/2018, de 24 Artigo 8. º , do Despacho n. º


240/2018, de 24 de julho de julho 240/2018, de 24 de julho

59 |
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

Artigo 6.º, do Decreto Legislativo Regional n.º


11/2020/M, de 29 de julho

Os recursos específicos de apoio à aprendizagem


e à inclusão são, na Região Autónoma da Madeira,
os recursos humanos, organizacionais, materiais e
técnicos existentes e disponíveis ou passíveis de
mobilizar nos estabelecimentos de educação e
ensino e nos Serviços da Secretaria Regional de
Educação, Ciência e Tecnologia, designadamente:

Os docentes de educação especial


Os docentes de língua gestual portuguesa
Os técnicos superiores especializados
Os assistentes técnicos e operacionais na área de apoio educativo especializado
A equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva
O centro de apoio à aprendizagem
As escolas de referência no domínio da visão
As escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos
As instituições de educação especial
Os centros de recursos educativos especializados
A equipa de intervenção precoce na infância

Recursos materiais e técnicos de apoio à aprendizagem e à inclusão


Artigo 8.º, da Portaria n.º 761/2020, de 24 de novembro

Os recursos materiais e técnicos Os estabelecimentos de educação e


específicos de apoio à ensino devem, sempre que possível, estar
operacionalização das medidas apetrechados com estes e outros recursos
de suporte à aprendizagem e à materiais técnicos e, em função das
inclusão incluem os necessidades identificadas pela EMAEI,
equipamentos informáticos e devem disponibilizá-los, se necessário em
materiais lúdicos, didáticos e articulação com os serviços competentes
terapêuticos adequados às da SRE, de modo a garantir o acesso à
necessidades das crianças e participação e à aprendizagem de todas
alunos a que se destinam as crianças e alunos

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 60 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

Parcerias
Artigo 19.º, do Decreto-Lei n.º Os estabelecimentos de educação
54/2018, de 6 de julho e ensino da Região Autónoma da
Madeira podem ainda usufruir de
As escolas podem desenvolver parcerias estabelecidas pelos
parcerias entre si, com as serviços competentes da
autarquias e com outras Secretaria Regional de Educação,
instituições da comunidade Ciência e Tecnologia
que permitam potenciar
sinergias, competências e Artigo 12.º, do Decreto Legislativo
recursos locais, promovendo a Regional n.º 11/2020/M, de 29 de
articulação das respostas julho

Finalidade
Estas parcerias visam, designadamente, os seguintes fins:

a) A implementação das medidas de suporte à aprendizagem e à


inclusão
b) O desenvolvimento do programa educativo individual e do
plano individual de transição
c) A promoção da vida independente
d) O apoio à equipa multidisciplinar
e) A promoção de ações de capacitação parental
f) O desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular
g) A orientação vocacional
h) O acesso ao ensino superior
i) A integração em programas de formação profissional
j) O apoio no domínio das condições de acessibilidade
k) Outras ações que se mostrem necessárias para a
implementação das medidas de apoio à aprendizagem e à
inclusão previstas no presente decreto-lei

Protocolos As parcerias a que se referem os números


anteriores são efetuadas mediante a celebração de
protocolos de cooperação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 61 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
62 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

OS DOCENTES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

RECURSOS

DOCENTE DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Direção-Geral da
Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 63 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

OS DOCENTES DE LÍNGUA GESTUAL


PORTUGUESA

OS DOCENTES DE LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA (LGP)


Artigo 5.º, da Portaria n.º 761/2020, de 24 de novembro

são profissionais habilitados para o ensino da


área curricular ou da disciplina de LGP que
asseguram o desenvolvimento da língua
gestual portuguesa como primeira língua das
crianças e alunos surdos, nestes contextos
educativos, que deverão ser ambientes
bilingues que possibilitem o domínio da LGP,
o domínio do português escrito e,
eventualmente, falado, contribuindo para o
crescimento linguístico das crianças e alunos
surdos, para a adequação do processo de
acesso ao currículo e para a inclusão escolar e
social

integram a equipa pedagógica das escolas de


referência para a educação bilingue de alunos
surdos ou outros estabelecimentos de
educação e ensino, designadamente, onde
estejam concentrados alunos surdos, aplicando
metodologias e estratégias de intervenção
adequadas

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 64 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
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sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

OS TÉCNICOS SUPERIORES
ESPECIALIZADOS

AUDIOLOGIA FISIOTERAPIA
Direção Regional de Direção Regional de
Educação Educação

INTÉRPRETES DE LÍNGUA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PSICOLOGIA REABILITAÇÃO


GESTUAL PORTUGUESA Direção Regional de Direção Regional de PSICOMOTORA
Direção Regional de Educação Educação Direção Regional de
Educação Educação

ÁREA SOCIAL CIÊNCIAS DA TERAPIA DA FALA TERAPIA


EDUCAÇÃO OCUPACIONAL
Direção Regional de Direção Regional de
Direção Regional de Direção Regional de
Educação Educação
Educação Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 66 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
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sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
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sacitárp e siaicnerefeR
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sacitárp e siaicnerefeR
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Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

A EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À


EDUCAÇÃO INCLUSIVA

CRÉDITO DE TEMPOS LETIVOS


Para a concretização das atribuições e
ALÍNEA D), DO NÚMERO 1, DO ARTIGO 5.º,
competências da equipa multidisciplinar de DO DESPACHO N.º 457/2020,
apoio à educação inclusiva, no que diz DE 24 DE NOVEMBRO
respeito aos elementos permanentes que a A concretização das atribuições e
constituem, será atribuído um crédito de competências da equipa multidisciplinar de
tempos letivos semanais a ser regulamentado apoio à educação inclusiva (EMAEI), no que
por despacho do membro do Governo diz respeito aos elementos permanentes,
Regional responsável pela área da educação quando docentes, que a constituem, de
acordo com o previsto no artigo 7.º do
Número 5, do artigo 7.º, do Decreto Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M,
Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de de 29 de julho, até 10% do total do crédito
julho global de tempos

Documentos de apoio

SOLICITAÇÃO PARA A SOLICITAÇÃO PARA A


PARTICIPAÇÃO DOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPA
TÉCNICOS DE INTERVENÇÃO PRECOCE
ESPECIALIZADOS NA INFÂNCIA

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 70 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
A EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À EDUCAÇÃO
INCLUSIVA

INGRESSO ANTECIPADO OU ADIAMENTO

A equipa multidisciplinar pode propor ao


diretor da escola, com a concordância dos
pais ou encarregados de educação, o ingresso
antecipado ou o adiamento da matrícula, nos
termos do disposto no artigo 8.º do Decreto-
Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto

Artigo 27.º, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6


de julho, alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13
de setembro

Artigo 16.º, do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho

O procedimento de O requerimento referido no


antecipação ou adiamento número anterior deve ser
O deferimento da
da matrícula é apresentado na Direção
antecipação na matrícula
desencadeado, nos prazos Regional de Educação,
fica condicionado à
definidos na legislação em acompanhado de um
existência de vaga no
vigor na Região Autónoma parecer técnico
estabelecimento de
da Madeira, pelos pais ou fundamentado, o qual
educação e ensino
encarregado de educação, integra, obrigatoriamente,
pretendido, de acordo
mediante requerimento uma avaliação
com a legislação em vigor
dirigido ao Diretor Regional psicopedagógica da
de Educação criança

Os alunos com programa


Têm prioridade na
Têm prioridade na educativo individual e
matrícula ou renovação de
matrícula ou renovação de aqueles que necessitam
matrícula nas escolas de
matrícula nas escolas de de metodologias e
referência para educação
referência, no domínio da estratégias de ensino
bilingue de alunos surdos,
visão e para a educação estruturado têm prioridade
os irmãos de crianças e de
bilingue de alunos surdos, na matrícula ou renovação
alunos surdos e filhos de
os alunos que necessitam de matrícula na escola de
pais surdos, devido às
destes recursos preferência dos pais ou
especificidades linguísticas
organizacionais encarregados de
onde devem estar imersos
educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 71 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
72 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
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sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

O CENTRO DE APOIO À APRENDIZAGEM

RECURSOS

CENTRO DE APOIO À
APRENDIZAGEM
Direção-Geral da
Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 74 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

AS ESCOLAS DE REFERÊNCIA NO
DOMÍNIO DA VISÃO
ARTIGO 14.º, DO DECRETO-LEI N.º 54/2018,
DE 6 DE JULHO

As escolas de referência no domínio da visão


constituem uma resposta educativa
especializada nas seguintes áreas:

a) Literacia braille contemplando a


aplicação de todas as grafias específicas
b) Orientação e mobilidade
c) Produtos de apoio para acesso ao
currículo
d) Atividades da vida diária e
competências sociais

As escolas de referência no domínio da visão


integram docentes com formação
especializada em educação especial na área
da visão e possuem equipamentos e
materiais específicos que garantem a
acessibilidade à informação e ao currículo

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 75 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
AS ESCOLAS DE REFERÊNCIA NO DOMÍNIO DA VISÃO

COMPETE AOS DOCENTES COM


FORMAÇÃO ESPECIALIZADA EM
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ÁREA DA VISÃO:

a) Promover o desenvolvimento de Artigo 8.º, do Decreto Legislativo

competências emergentes da leitura e Regional n.º 11/2020/M,

escrita em braille, na educação pré-escolar de 29 de julho

b) Lecionar a área curricular de literacia


As competências previstas nas
braille contemplando a aplicação de todas as alíneas c), d) e e) do n.º 3 do
artigo 14.º do Decreto-Lei n.º
grafias específicas, no ensino básico e
54/2018, de 6 de julho, na sua
secundário redação atual, podem na
Região Autónoma da Madeira
c) Assegurar a avaliação da visão funcional
ser atribuídas igualmente aos
tendo por objetivo a definição de estratégias técnicos superiores
especializados e a outros
e materiais adequados
recursos humanos específicos
d) Promover o desenvolvimento de afetos à Direção Regional de
Educação
competências nas áreas a que se referem as
alíneas b), c) e d) do n.º 1e) Assegurar o apoio
aos docentes e a sua articulação com os pais Para além do previsto no n.º 3
do artigo 14.º do Decreto-Lei
ou encarregados de educação
n.º 54/2018, de 6 de julho, na
sua redação atual, compete
ainda aos docentes com
formação especializada em
Compete às escolas a que se referem os educação especial na área
números anteriores a organização de da cegueira e baixa visão, aos
técnicos superiores
respostas educativas diferenciadas, de especializados e a outros
acordo com níveis de educação e ensino e as recursos humanos específicos
da Direção Regional de
características dos alunos, nomeadamente Educação, assegurar o acesso
através do acesso ao currículo e à a tecnologias adaptadas
específicas da área da visão,
participação nas atividades da escola,
nomeadamente a avaliação,
promovendo a sua inclusão seleção e implementação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 76 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

AS ESCOLAS DE REFERÊNCIA PARA A


EDUCAÇÃO BILINGUE DE ALUNOS
SURDOS

ARTIGO 15.º, DO DECRETO-LEI N.º 54/2018,


DE 6 DE JULHO

As escolas de referência para a educação e As escolas de referência para a


ensino bilingue constituem uma resposta educação bilingue são, na
Região Autónoma da Madeira,
educativa especializada com o objetivo de escolas de referência para a
implementar o modelo de educação educação bilingue de alunos
surdos, e constituem uma
bilingue, enquanto garante do acesso ao resposta educativa
currículo nacional comum, assegurando, especializada com o objetivo
de implementar a educação
nomeadamente: bilingue, enquanto garante do
acesso ao currículo nacional
comum As escolas de
a) O desenvolvimento da língua gestual referência para a educação
portuguesa (LGP) como primeira língua (L1) bilingue de alunos surdos
asseguram ainda, na Região
Autónoma da Madeira, a
b) O desenvolvimento da língua portuguesa elaboração e adaptação de
materiais bilingues
escrita como segunda língua (L2) direcionados a uma pedagogia
privilegiadamente visual
c) A criação de espaços de reflexão e Artigo 9.º, do Decreto Legislativo
formação, incluindo na área da LGP, numa Regional n.º 11/2020/M,
de 29 de julho
perspetiva de trabalho colaborativo entre os
diferentes profissionais, as famílias e a
comunidade educativa em geral

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 77 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
AS ESCOLAS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO
BILINGUE DE ALUNOS SURDOS

As escolas de referência para a educação As escolas de referência para a


educação bilingue de alunos
bilingue integram docentes com formação
surdos podem integrar, na
especializada em educação especial na área Região Autónoma da Madeira,
outros recursos humanos,
da surdez, docentes de LGP, intérpretes de
designadamente, técnicos
LGP e terapeutas da fala superiores especializados

Artigo 9.º, do Decreto Legislativo


Regional n.º 11/2020/M, de 29
de julho

As escolas de referência para a educação


bilingue possuem equipamentos e materiais
específicos que garantem o acesso à
informação e ao currículo, designadamente
equipamentos e materiais de suporte visual
às aprendizagens

Compete às escolas a que se referem os


números anteriores a organização de
respostas educativas diferenciadas, de acordo
com os níveis de educação e ensino e as
características dos alunos, nomeadamente
através do acesso ao currículo, à participação
nas atividades da escola e ao
desenvolvimento de ambientes bilingues,
promovendo a sua inclusão

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 78 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL

ARTIGO 10.º, DO DECRETO LEGISLATIVO


REGIONAL N.º 11/2020/M, DE 29 DE JULHO

As instituições de educação especial As instituições de educação especial que têm


promovem a maximização do potencial de como objetivo a qualificação profissional dos
cada criança, aluno ou formando com alunos e formandos com necessidades
necessidades educativas especiais, com educativas especiais, com deficiências ou
deficiências ou incapacidades, para a incapacidades, podem proporcionar os
aprendizagem, a autonomia pessoal e social, seguintes percursos formativos:
as experiências em contexto de trabalho, a
qualificação e formação profissional inicial e a) Cursos com base nos referenciais
contínua, a inserção na vida ativa e o acesso constantes do Catálogo Nacional de
ao emprego, numa perspetiva de promoção Qualificações (CNQ)
da maior habilitação possível, de acordo com
as suas aprendizagens, competências e b) Ações ou programas desenvolvidos com
capacidades e de transição, sempre que recurso aos referenciais adaptados contantes
possível, para os estabelecimentos de do Catálogo Nacional de Qualificações
educação e ensino e para a vida adulta (CNQ)

As instituições de educação especial podem c) Ações específicas ou percursos


ser públicas, particulares, cooperativas ou individualizados que, face à sua estrutura e
solidárias conteúdos, e mesmo que integrem
adaptações contextualizadas ao meio, não
As instituições de educação especial públicas são passíveis de enquadramento no âmbito
da Região Autónoma da Madeira funcionam do CNQ
na dependência da Direção Regional de
Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 79 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

ARTIGO 11.º, DA PORTARIA N.º 761/2020,


DE 24 DE NOVEMBRO

Para a concretização da qualificação, MISSÃO


As instituições de educação especial têm
formação e inserção profissional dos seus
por missão a maximização do potencial
formandos, as instituições referidas podem
de cada criança, aluno ou formando com
simultaneamente funcionar como entidades
necessidades educativas especiais, com
promotora e formadora, nos termos a
deficiências ou incapacidades, mediante a
regulamentar em portaria pelo membro do
organização e desenvolvimento de um
Governo Regional responsável pela área da
conjunto diversificado de intervenções
educação
técnicas especializadas promotoras da
aprendizagem e da autonomia pessoal e
No sentido de assegurar e acompanhar a
social
formação profissional e a inserção na vida
ativa dos formandos com necessidades
educativas especiais, com deficiências ou
OBJETIVO
As instituições de educação especial têm
incapacidades, os serviços competentes da
igualmente como objetivo a qualificação,
Secretaria Regional de Educação, Ciência e
formação e inserção profissional dos seus
Tecnologia podem estabelecer parcerias,
formandos com necessidades educativas
protocolos, convénios com outras
especiais, com deficiências ou
instituições e entidades, no sentido,
incapacidades, proporcionando-lhes as
nomeadamente, de adequar, potencializar e
ofertas educativas e formativas
operacionalizar a oferta formativa às
adequadas quer às suas necessidades e
necessidades e expetativas quer destes
expetativas quer ao mercado de trabalho
formandos, quer do mercado de trabalho

Reconhece-se o papel de relevo na


As instituições de educação especial públicas
educação das crianças, alunos e
são equiparadas, para todos os efeitos legais,
formandos com necessidades educativas
a estabelecimentos de educação e ensino
especiais, com deficiências ou
incapacidades das instituições
particulares, cooperativas ou solidárias,
competindo-lhe desenvolver as suas
atividades educativas e formativas no
quadro legal em vigor na RAM

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 80 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

SERVIÇO TÉCNICO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL


O Serviço Técnico de Educação Especial
(STEE) é uma instituição que depende da
Direção Regional de Educação, vocacionada
para a educação de alunos com necessidades
especiais, decorrentes de alterações
estruturais e funcionais de caráter
permanente, que exijam uma intervenção
técnica-pedagógica especializada

ALGUMAS ATRIBUIÇÕES
Promover e desenvolver iniciativas, medidas e apoios
especializados que possibilitem aprendizagens na inclusão de
crianças e alunos, ajustadas às suas necessidades que lhes
permitam concluir com sucesso a escolaridade obrigatória e
participar ativamente na sociedade;

Apoiar crianças e alunos em processos de transição para


outros contextos educativos, formativos, de atividades
ocupacionais e para a vida adulta e ativa;

Colaborar com os estabelecimentos de educação e ensino, as


famílias e outros técnicos ou serviços que intervêm com as
crianças e alunos, na implementação de medidas de suporte à
aprendizagem e à inclusão que deem resposta a situações
concretas, nomeadamente, através do estabelecimento de
parcerias que possibilitem a educação da criança e do aluno,
simultaneamente, no estabelecimento de educação e ensino e
no STEE

STEE
Alíneas b), c) e d), do número 2, do artigo 11.º, do Despacho n.º Direção Regional de
Educação
141/2020, de 9 de abril

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 81 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

SERVIÇO TÉCNICO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL


O Serviço Técnico de Formação Profissional
(STFP) é uma instituição que depende da
Direção Regional de Educação, vocacionada
para a qualificação de pessoas com
necessidades educativas especiais, com
deficiências e incapacidades em idade ativa,
através da promoção e desenvolvimento de
ações de formação profissional nas
modalidades inicial e contínua

ALGUMAS ATRIBUIÇÕES
Promover a inserção dos jovens e adultos no mercado de
trabalho que se encontrem em fase de formação ou de
conclusão, em articulação com empresas e instituições;

Desenvolver, em articulação, nomeadamente, com o Instituto


para a Qualificação Profissional, IP-RAM e com o Instituto de
Emprego da Madeira, IP-RAM, ações precursoras de
formação adequada no acesso ao emprego, através do
estabelecimento de protocolos e parcerias com entidades
empregadoras

Alíneas b) e d), do número 2, do artigo 12.º, do Despacho n.º


141/2020, de 9 de abril

STFP
Direção Regional de
Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 82 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

OS CENTROS DE RECURSOS EDUCATIVOS


ESPECIALIZADOS

ARTIGO 11.º, DO DECRETO LEGISLATIVO


Os CREE são dirigidos por um coordenador
REGIONAL N.º 11/2020/M, DE 29 DE JULHO
Os coordenadores são designados por
Os centros de recursos educativos despacho do Diretor Regional de Educação,
especializados (CREE) são serviços em comissão de serviço, pelo período de um
específicos que funcionam na dependência ano escolar, renovável por iguais períodos de
da Direção Regional de Educação, tempo, cessando por decisão fundamentada
constituídos por equipas especializadas de do Diretor Regional de Educação
diferentes áreas que atuam numa lógica de comunicada com antecedência de 60 dias ou
trabalho de parceria técnico-pedagógica com a requerimento do interessado, apresentado
os estabelecimentos de educação e ensino e nos serviços entre 1 e 15 de julho de cada ano
com as estruturas da comunidade, da área Os coordenadores têm direito a um
geográfica e pedagógica definida e que suplemento remuneratório, cujo montante
apoiam na promoção do sucesso educativo e pecuniário é definido por portaria conjunta
da inclusão de todas as crianças e alunos dos membros do Governo Regional
responsáveis pelas áreas das finanças e da
educação

Documentos de apoio

INDICADORES PARA A
AVALIAÇÃO DA AÇÃO
COLABORATIVA ENTRE
AS ESCOLAS E OS CREE

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 83 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
84 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
85 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Documentos de apoio

86 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
87 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

A EQUIPA DE INTERVENÇÃO PRECOCE


NA INFÂNCIA

RECURSOS

3 PRINCÍPIOS PARA DAS MELHORES


OBTER RESULTADOS PRÁTICAS AOS
MELHORES PARA AS IMPACTOS
CRIANÇAS E AS TRANSFORMADORES
FAMÍLIAS

DIMENSÕES INTERVENÇÃO
TRANSDISCIPLINARES PRECOCE NA INFÂNCIA
DO TRABALHO DE (IPI) ORIENTAÇÕES
EQUIPE EM PARA AS POLÍTICAS
INTERVENÇÃO PRECOCE

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 88 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
A EQUIPA DE INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA

RECURSOS

5 STEPS FOR BRAIN- CONCEITOS


BUILDING SERVE FUNDAMENTAIS:
AND RETURN 1 - AS EXPERIÊNCIAS
(PORTUGUESE) MOLDAM A
ARQUITETURA DO
CÉREBRO

CONHEÇA O SUPER- CONSTRUIR AS


CÉREBRO! COMPETÊNCIAS DOS
ADULTOS PARA
MELHORAR O
DESEMPENHO DAS
CRIANÇAS

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 89 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

A EQUIPA RESPONSÁVEL PELA ÁREA DA


ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS DE
APOIO
DIVISÃO DE ACESSIBILIDADE E AJUDAS TÉCNICAS
A equipa da Divisão de Acessibilidade e Ajudas Técnicas desenvolve
atividades e projetos, na área das Tecnologias de Apoio na Educação

Atribuições
a) Conceber, desenvolver, promover e d) Propor as condições de acessibilidade, as
divulgar tecnologias de apoio ou ajudas técnicas, os produtos de apoio e as
experiências tecnológicas inovadoras a serem tecnologias adaptadas adequadas à promoção
utilizadas por crianças, alunos ou outras da inclusão, do sucesso educativo e da literacia
pessoas com deficiência, incapacidade ou
outras necessidades educativas especiais e) Acompanhar e apoiar os estabelecimentos de
educação e ensino e os serviços que
b) Avaliar e acompanhar crianças e alunos desenvolvam projetos no âmbito das ajudas
que necessitem de produtos de apoio no seu técnicas e tecnologias de apoio e da
processo educativo comunicação acessível

c) Desenvolver e adaptar conteúdos, f) Promover e desenvolver projetos ligados ao


materiais e equipamentos facilitadores da ensino a distância, em articulação com outros
aprendizagem, autonomia pessoal, da serviços da DRE, para alunos impossibilitados
comunicação e da inclusão escolar e social de frequentar a escola de forma presencial

g) Cooperar no desenvolvimento,
implementação e avaliação de projetos e
programas promotores da inclusão, através de
produtos e tecnologias de apoio,
nomeadamente, o Programa “Apoiar+”
DAAT
Direção Regional de
Educação Número 2, do artigo 20.º,
do Despacho n.º 141/2020, de 9 de abril

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 90 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
A EQUIPA RESPONSÁVEL PELA ÁREA DA ACESSIBILIDADE
E TECNOLOGIAS DE APOIO

ARTIGO 12.º, DA PORTARIA N.º 761/2020, DE 24 DE NOVEMBRO

Necessidades de produtos e tecnologias de apoio


As necessidades de produtos e tecnologias de apoio, facilitadoras da
acessibilidade nos diferentes contextos educativos e formativos e
promotoras da equidade na aprendizagem e na participação
escolar, são avaliadas pela equipa interdisciplinar de acessibilidade
e tecnologias de apoio existente nos serviços da SRE, por solicitação
dos estabelecimentos de educação e ensino

Produtos e tecnologias de apoio


Em conformidade com a avaliação referida no número
anterior, o serviço competente da SRE deverá prescrever e
disponibilizar os produtos e as tecnologias de apoio, os
equipamentos, instrumentos, sistemas técnicos e materiais em
formatos acessíveis adaptados às necessidades das crianças e
alunos nos diferentes domínios, promovendo os meios
necessários para a sua atualização e manutenção

Acesso
O acesso aos produtos e tecnologias de apoio às crianças e
alunos é garantido de acordo com a legislação atualmente em
vigor na RAM

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 91 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

A EQUIPA DE APOIO À INTERVENÇÃO NO


ÂMBITO DAS ALTAS CAPACIDADES

ARTIGO 14.º, DA PORTARIA N.º 761/2020, DE 24 DE NOVEMBRO

Recurso organizacional À equipa compete, designadamente:


específico
A equipa de apoio à intervenção no Colaborar com os estabelecimentos de educação e
âmbito das altas capacidades ensino e outros serviços no processo de
constitui-se, de acordo com o intervenção e avaliação de crianças e alunos com
previsto no artigo 6.º do Decreto altas capacidades, bem como no desenho e
Legislativo Regional n.º 11/2020/M, implementação de intervenções nos diferentes
de 29 de julho, um recurso domínios de apoio
organizacional específico da SRE e Colaborar e acompanhar a planificação e a
pretende desenvolver e prestar implementação de medidas de suporte à
apoio às crianças e aos alunos com aprendizagem e à inclusão
altas capacidades, às suas famílias e Promover formação neste âmbito específico, a
aos estabelecimentos de educação e docentes, técnicos, pais e/ou encarregados de
ensino, promovendo a melhoria do educação e outros intervenientes na comunidade
bem-estar integral e a inclusão educativa
social e escolar Prestar consultoria aos profissionais que intervêm
nesta área e às famílias dos alunos
Cooperar no desenvolvimento, implementação e
avaliação de programas e projetos na área das altas
capacidades
Elaborar propostas e emitir pareceres no âmbito
ALTAS CAPACIDADES específico da sua atuação
Direção Regional de
Educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 92 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
Recursos específicos de apoio
à aprendizagem e à inclusão

A EQUIPA DE ACOMPANHAMENTO ÀS
NECESSIDADES DE SAÚDE

ARTIGO 15.º, DA PORTARIA N.º 761/2020, DE 24 DE NOVEMBRO

À equipa de acompanhamento às
necessidades de saúde compete,
designadamente:

Assegurar a articulação das ações desenvolvidas ao nível da


Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia e da
Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, mediante
reuniões de acompanhamento e avaliação

Assegurar a articulação prevista no n.º 6 do artigo 24.º do


Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual

Criar canais de comunicação, definindo elementos de


contacto nos serviços locais de educação e de saúde

Definir os procedimentos e as linhas orientadoras para


referenciação de crianças e alunos entre a DRE e os
Agrupamentos dos Centros de Saúde da RAM (ACES),
constante do protocolo estabelecido entre a Secretaria
Regional de Educação, Ciência e Tecnologia e da Secretaria
Regional de Saúde e Proteção Civil

Nos caminhos do sucesso e da inclusão 93 |


Referenciais e práticas outubro, 2020
CIDADANIA
E
DESENVOLVIMENTO

Cabe a cada escola aprovar a sua estratégia de


educação para a cidadania, definindo:

a) Os domínios, os temas e as aprendizagens a


desenvolver em cada ciclo e ano de
escolaridade
b) O modo de organização do trabalho
c) Os projetos a desenvolver pelos alunos que
concretizam na comunidade as aprendizagens a
desenvolver
d) As parcerias a estabelecer com entidades da
A estratégia de educação para a cidadania
comunidade numa perspetiva de trabalho em
prevista integra projetos definidos a nível
rede, com vista à concretização dos projetos
regional, pela Secretaria Regional de Educação,
e) A avaliação das aprendizagens dos alunos
Ciência e Tecnologia ou pelos estabelecimentos
f) A avaliação da estratégia de educação para a
de educação e ensino
cidadania da escola

Número 7, artigo 18.º, do Decreto Legislativo


Número 2, do artigo 15.º, do Decreto-Lei n.º
Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho
55/2018, de 6 de julho

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
94 |
95 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Escolas básicas integradas e estabelecimentos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do
ensino secundário da rede pública da Região Autónoma da Madeira

Aos estabelecimentos de ensino referidos, é


atribuído um crédito global de tempos letivos
semanais, por cada ano escolar, para a constituição
das estruturas de gestão intermédia, de articulação
curricular e de coordenação pedagógica, para a
adoção e desenvolvimento de estratégias capazes de
dar respostas diferenciadas a todos os alunos, com
vista ao seu sucesso educativo, para o
desenvolvimento da educação para a cidadania, da
formação pessoal e social dos alunos e para a
aplicação de medidas de complemento e
enriquecimento curriculares

Artigo 1.º e 2.º, do Despacho n.º 240/2018,


de 24 de julho

Artigo 4.º, do Despacho n.º 240/2018, de 24 de julho

Excetuam-se do crédito referido, os seguintes


projetos, cargos, cursos e outras atividades:

Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, um tempo


letivo por cada turma, desde que enquadrado na
componente de Oferta Complementar nesta área, de
acordo com o n.º 9 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º
55/2018, de 6 de julho, preferencialmente atribuído
ao diretor de turma, para o desenvolvimento de
projetos de formação pessoal e social, coordenados
pela DRE, nomeadamente no âmbito dos Projetos da
Convivialidade Escolar, Educação para a Segurança e
Prevenção de Riscos e Educação para a Saúde, nas
suas duas dimensões da Educação para a
Sexualidade e Afetos e Prevenção das
Toxicodependências-Atlante

96 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Projetos da mesma natureza dos da Um crédito suplementar até 22 tempos


Educação para a Segurança e Prevenção letivos por estabelecimento de ensino,
de Riscos, Carta da Convivialidade, sendo a sua gestão da responsabilidade
Educação para a Sexualidade e Afetos e do órgão de gestão de cada escola, em
Prevenção das Toxicodependências- função do respetivo projeto educativo,
Atlante, coordenados pela DRE ou da para coordenação e implementação da
responsabilidade da escola, até um estratégia para a educação para a
máximo de 15% do total do crédito cidadania, ou do projeto de formação
global de tempos obtidos para cada ano pessoal e social, referido nas alíneas a) e
letivo b) deste número ou outros que a escola
possa criar no mesmo âmbito, ou no
contexto da promoção do sucesso
educativo

Projetos de enriquecimento e
complemento curricular, da
responsabilidade da escola ou
coordenados pela DRE que se
enquadrem numa dimensão humanista
da educação, designadamente nas
áreas da educação e desenvolvimento
sustentável, da paz, dos direitos
humanos e inclusão e da aprendizagem
intercultural, componentes regionais
do currículo, e para o desenvolvimento
de projetos de apoio ao ensino do
Português, designadamente Baú de
Leitura e Ler com Amor, de incentivo à
investigação e promoção do estudo
das Ciências e das tecnologias e de
apoio ao ensino da Matemática,
também sob coordenação da DRE, até
um máximo de 20% do total do crédito
António Dias Figueiredo
QUE ESCOLA PARA A

global de tempos obtidos para cada


ano letivo
RECURSOS

CIDADANIA?

A gestão do crédito pode ser feita de


acordo com as alíneas indicadas ou na
sua globalidade, desde que não
ultrapasse o valor total obtido

97 |
Organização
curricular

Calendário escolar
O calendário escolar e as
regras a que deve obedecer
a organização do ano letivo
previstos no artigo 5.º do
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6
de julho, na Região
Autónoma da Madeira, são
estabelecidos por despacho
do membro do governo
regional responsável pela
área da educação

Artigo 17.º, do Decreto Legislativo


Regional n.º 11/2020/M,
de 29 de julho

DESPACHO
N.º 303/2020,
DE 4 DE AGOSTO

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
98 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

EDUCAÇÃO DE
INFÂNCIA
ARTIGO 5.º, DO DECRETO LEGISLATIVO
REGIONAL N.º 11/2020/M,
DE 29 DE JULHO
OCEPE
O ensino básico deve ser alicerçado num Direção-Geral da Educação

trabalho integrado com a educação de infância


e, particularmente, com a educação pré-
escolar, tendo em conta o período de tempo
que antecede o início da escolaridade
obrigatória

O trabalho educativo dos educadores de


infância encontra-se alicerçado num conjunto
RECURSOS
de fundamentos, referenciais e princípios
pedagógicos, presentes, nomeadamente, nas
Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar (OCEPE) ou noutros documentos que
espelhem orientações que sejam adaptadas à
realidade regional

COLÉGIO DO VALE,
CHARNECA DA
CAPARICA
RTP - Outra Escola

FUNDAMENTOS E
PRINCÍPIOS PARA A
PEDAGOGIA DA
INFÂNCIA
Direção-Geral da
Educação
99 |
1.º ciclo

Artigo 18.º, do Decreto Legislativo


Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho

Os estabelecimentos do 1.º ciclo


do ensino básico da rede pública
funcionam em regime de tempo
inteiro e, no desenvolvimento do
seu projeto educativo, para além
das componentes do currículo,
proporcionam atividades de
enriquecimento curricular e
atividades de ocupação de
tempos livres
As atividades de enriquecimento
curricular são de natureza
eminentemente lúdica, formativa,
artística, tecnológica e cultural

A organização e funcionamento
dos estabelecimentos do 1.º ciclo
do ensino básico são definidos por
portaria pelo membro do Governo
responsável pela área da
educação

A língua estrangeira de Inglês


inicia-se como oferta
complementar no 1.º ano do 1.º
ciclo do ensino básico

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
100 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

INSTRUMENTOS DE
PLANEAMENTO CURRICULAR
Além do projeto educativo, que consagra as opções A competência prevista pertence, nos
estruturantes de natureza curricular, as escolas podem estabelecimentos de 1.º ciclo do ensino
adotar outros instrumentos de planeamento curricular
básico da Região Autónoma da
Cabe ao conselho pedagógico a decisão relativa aos
instrumentos a que se refere o número anterior, bem como, Madeira, ao conselho escolar
a existirem, a definição das suas finalidades e a forma de
monitorização Artigo 20.º, do Decreto Legislativo
Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho
Números 3 e 4, do artigo 20.º, do Decreto-Lei n.º 55/2018, de
6 de julho

DOCUMENTOS DE APOIO

Conhecer a escola… onde estamos. O que Instrumentos para autoavaliação das


podemos mudar para torná-la mais inclusiva práticas organizacionais e pedagógicas:
Instrumento de Autorreflexão.
Apresentamos algumas ferramentas que ao Ambiente de Educação Pré-Escolar
serem utilizadas em espaços de reflexão pelas Inclusivo. Anexo 2
equipas da escola permitirão fazer um
diagnóstico da organização escolar e Lista de verificação para a
consequentemente auxiliar na construção de autoavaliação da escola - O que já fez
instrumentos de gestão e de planeamento a sua escola para criar um ambiente
curriculares que promovam um ambiente inclusivo e amigável da
escolar e práticas organizacionais e aprendizagem? Anexo 3
pedagógicas mais inclusivas.
Lista de verificação para identificação
Trata-se de um processo de desenvolvimento de marcas associadas a preconceitos
que deverá mobilizar todos os profissionais da nos conteúdos pedagógicos. Anexo 4
escola, alunos, pais/encarregados de
educação e comunidade educativa em geral Indicadores com vista à identificação de prioridades de
mudança segundo as três dimensões da escola inclusiva -
cultura, política e práticas inclusivas:
Questionário da autoria de Mel Ainscow
e Tony Booth, dirigido a professores e
PARK INTERNATIONAL

outros profissionais da escola, alunos e


pais. Anexo 1
SCHOOL, RESTELO
RTP - Outra Escola
RECURSOS

DGE (2018). Para uma Educação Inclusiva:


Manual de Apoio à Prática. Lisboa: Ministério da
Educação, Direção-Geral da Educação

101 |
2.º e 3.º ciclo
OFERTA
COMPLEMENTAR

Nos 2.º e 3.º ciclos é, ainda,


prevista a possibilidade da oferta
de uma componente de Oferta
Complementar, destinada à
criação de novas disciplinas, com
identidade e documentos
curriculares próprios

Número 9, do artigo 13.º, do


Decreto-Lei n.º 55/2018,
de 6 de julho

A componente de Oferta
Complementar pode, na Região
Autónoma da Madeira, integrar
disciplinas criadas pela Secretaria
Regional de Educação, Ciência e
Tecnologia ou pelos
estabelecimentos de ensino, nos
termos previstos na legislação em
vigor

Número 10, artigo 18.º, do


Decreto Legislativo Regional n.º
11/2020/M, de 29 de julho

Os estabelecimentos de educação
e ensino, na Região Autónoma da
Madeira, podem proporcionar a
oferta de atividades de
enriquecimento curricular de
natureza eminentemente lúdica,
formativa, artística, tecnológica e
cultural

Número 8, artigo 18.º, do Decreto


Legislativo Regional n.º
11/2020/M, de 29 de julho

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
102 |
Cursos artísticos especializados
ARTIGO 19.º, DO DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 11/2020/M, DE 29 DE JULHO

Ensino básico, podem integrar, na


disciplina de Instrumento do Curso Básico
de Música, para além dos instrumentos
previstos no anexo VII da Portaria n.º 223-
A/2018, de 3 de agosto, instrumentos
típicos da família de Cordofones
Madeirenses — Braguinha, Rajão e Viola de
Arame

Ensino secundário, podem integrar, na


variante de Instrumento dos cursos
secundários na área da música, para além dos
instrumentos previstos no anexo V da
Portaria n.º 229-A/2018, de 14 de agosto, a
aprendizagem musical de instrumentos típicos
da família de Cordofones Madeirenses —
Braguinha, Rajão e Viola de Arame

ENSINO ARTÍSTICO
RTP - Outra Escola
RECURSOS

Cursos profissionais
podem integrar nas suas componentes características de
índole regional e local, justificados em função,
nomeadamente, das condições culturais, sociais e
económicas, da existência de recursos humanos qualificados e
da necessidade em promover a formação de pessoal
qualificado em áreas estratégicas da Região Autónoma da
Madeira, regulamentados por portaria do membro do
Governo Regional responsável pela área da educação

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
103 |
OPÇÕES CURRICULARES
Número 1, do artigo 19.º, do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

Centrando-se nas áreas de competências consignadas no Perfil dos Alunos à Saída

da Escolaridade Obrigatória, a escola, no contexto da sua comunidade educativa,

estabelece prioridades no desenvolvimento do planeamento curricular, tomando

opções que visam:

A valorização das artes, das ciências, do A promoção de experiências de comunicação e


desporto, das humanidades, das tecnologias expressão em língua portuguesa e em línguas
de informação e comunicação, e do trabalho estrangeiras nas modalidades oral, escrita,
prático e experimental, bem como a visual e multimodal
integração das componentes de natureza
regional e da comunidade local O exercício da cidadania ativa, de participação
social, em contextos de partilha e de
A aquisição e desenvolvimento de colaboração e de confronto de ideias sobre
competências de pesquisa, avaliação, matérias da atualidade
reflexão, mobilização crítica e autónoma de
informação, com vista à resolução de A implementação do trabalho de projeto como
problemas e ao reforço da autoestima dos dinâmica centrada no papel dos alunos
alunos enquanto autores, proporcionando
aprendizagens significativas

104 |
105 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
106 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
107 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Matrizes
curriculares-base
do ensino básico

1.º CICLO

ANEXO I, do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho

Tomando por referência a matriz curricular-base e as opções relativas à


autonomia e flexibilidade curricular, as escolas organizam o trabalho de
integração e articulação curricular com vista ao desenvolvimento do Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória

108 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Matrizes
curriculares-base
do ensino básico

1.º CICLO

ORIENTAÇÕES
CURRICULARES PARA
AS TIC NO 1.º CEB
Direção-Geral da
Educação

109 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Matrizes
curriculares-base
do ensino básico

2.º CICLO

ANEXO II e ANEXO IV , do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M,


de 29 de julho

Tomando por referência a matriz curricular-base e as opções relativas à


autonomia e flexibilidade curricular, as escolas organizam o trabalho de
integração e articulação curricular com vista ao desenvolvimento do Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. As escolas organizam os tempos
letivos na unidade que considerem mais adequada

110 |
111 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
112 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Matrizes
curriculares-base
do ensino básico

3.º CICLO

ANEXO II e ANEXO IV , do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M,


de 29 de julho

Tomando por referência a matriz curricular-base e as opções relativas à


autonomia e flexibilidade curricular, as escolas organizam o trabalho de
integração e articulação curricular com vista ao desenvolvimento do Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. As escolas organizam os tempos
letivos na unidade que considerem mais adequada

113 |
114 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
115 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

Matrizes
curriculares-base do
ensino secundário

ANEXO VI, ANEXO VII e ANEXO VIII,


do Decreto Legislativo Regional n.º 11/2020/M, de 29 de julho

Tomando por referência a matriz curricular -base e as opções relativas à


autonomia e flexibilidade curricular, as escolas organizam o trabalho de
integração e articulação curricular com vista ao desenvolvimento do Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. As escolas organizam os tempos
letivos na unidade que considerem mais adequada

116 |
117 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
118 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
119 |
sacitárp e siaicnerefeR
0202 ,orbutuo oãsulcni ad e ossecus od sohnimac soN
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas

AVALIAÇÃO

FINALIDADES
Artigo 22.º, do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

A avaliação, sustentada por Enquanto processo regulador Na avaliação devem ser


uma dimensão formativa, é do ensino e da aprendizagem, utilizados procedimentos,
parte integrante do ensino e a avaliação orienta o percurso técnicas e instrumentos
da aprendizagem, tendo por escolar dos alunos e certifica diversificados e adequados
objetivo central a sua melhoria as aprendizagens realizadas, às finalidades, ao objeto em
baseada num processo nomeadamente os avaliação, aos destinatários e
contínuo de intervenção conhecimentos adquiridos, ao tipo de informação a
pedagógica, em que se bem como as capacidades e recolher, que variam em
explicitam, enquanto atitudes desenvolvidas no função da diversidade e
referenciais, as aprendizagens, âmbito das áreas de especificidade do trabalho
os desempenhos esperados e competências inscritas no curricular a desenvolver com
os procedimentos de avaliação Perfil dos Alunos à Saída da os alunos
Escolaridade Obrigatória

As diferentes formas de prosseguem, de acordo com Sem prejuízo das


recolha de informação sobre as suas finalidades, os especificidades que
as aprendizagens, realizadas seguintes objetivos: distinguem os processos de
quer no âmbito da avaliação avaliação interna e externa
interna, da responsabilidade a) Informar e sustentar das aprendizagens, no que
dos professores e dos órgãos intervenções pedagógicas, respeita ao desempenho dos
de gestão pedagógica da reajustando estratégias que alunos e ao desenvolvimento
escola, quer no âmbito da conduzam à melhoria da do currículo, a análise dos
avaliação externa, com a qualidade das aprendizagens, dados recolhidos deve
intervenção de avaliadores com vista à promoção do valorizar leituras de
externos ou da sucesso escolar complementaridade, de modo
responsabilidade dos serviços b) Aferir a prossecução dos a potenciar a melhoria da
ou organismos da área objetivos definidos no qualidade do ensino e da
governativa da Educação, currículo aprendizagem
c) Certificar aprendizagens

As regras e os
procedimentos relativos à
avaliação nas diversas ofertas
educativas e formativas são
regulamentados por portaria
do membro do Governo
responsável pela área da
educação

120 |
ADAPTAÇÕES AO
PROCESSO DE
AVALIAÇÃO
Artigo 28.º, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro

As escolas devem assegurar a todos os alunos o


direito à participação no processo de avaliação

Constituem adaptações ao processo de avaliação:

a) A diversificação dos instrumentos de recolha de


informação, tais como, inquéritos, entrevistas,
registos vídeo ou áudio
b) Os enunciados em formatos acessíveis,
nomeadamente braille, tabelas e mapas em relevo,
daisy, digital
c) A interpretação em LGP
d) A utilização de produtos de apoio
e) O tempo suplementar para realização da prova
f) A transcrição das respostas
g) A leitura de enunciados
h) A utilização de sala separada
i) As pausas vigiadas
j) O código de identificação de cores nos enunciados

As adaptações ao processo de avaliação interna são


da competência da escola, sem prejuízo da
obrigatoriedade de publicitar os resultados dessa
avaliação nos momentos definidos pela escola para
todos os alunos

No ensino básico, as adaptações ao processo de


avaliação externa são da competência da escola,
devendo ser fundamentadas, constar do processo do
aluno e ser comunicadas ao Júri Nacional de Exames

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
121 |
ADAPTAÇÕES AO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Artigo 28.º, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro

No ensino secundário, é da competência da escola


decidir fundamentadamente e comunicar ao Júri
Nacional de Exames as seguintes adaptações ao
processo de avaliação externa:

a) A utilização de produtos de apoio


b) A saída da sala durante a realização da prova/
exame
c) A adaptação do espaço ou do material
d) A transmissão das respostas
e) A leitura de enunciados
f) A presença de intérprete de língua gestual
portuguesa
g) A consulta de dicionário de língua portuguesa
h) A realização de provas adaptadas

No ensino secundário, a escola pode requerer


autorização ao Júri Nacional de Exames para realizar
as seguintes adaptações ao processo de avaliação
externa:
a) A realização de exame de português língua segunda
(PL2)
b) O acompanhamento por um docente
c) A utilização de instrumentos de apoio à aplicação
de critérios de classificação de provas, para alunos
com dislexia, conforme previsto no Regulamento das
provas de avaliação externa
d) A utilização de tempo suplementar

As adaptações ao processo de avaliação externa


devem constar do processo do aluno

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
122 |
RECURSOS

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO COMO SE PROCESSA A


PEDAGÓGICA Vários professores AVALIAÇÃO DAS
Leonor Santos APRENDIZAGENS?
Ariana Cosme

AVALIAÇÃO PARA AS, AVALIAR A AVALIAÇÃO FOCADA


E DAS, APRENDIZAGENS E COMPETÊNCIAS NAS APRENDIZAGENS
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO Nuno Mantas DOS ALUNOS
NAS SALAS DE AULA Anabela Serrão
Domingos Fernandes

AVALIAR PARA MELHORAR


APRENDIZAGENS E
RESULTADOS
Isabel Fialho e Helena Parreira

Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020


Referenciais e práticas
123 |
DEFINIÇÕES
«ABORDAGEM
Artigo 3.º, do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho
MULTINÍVEL»
a opção metodológica que
permite o acesso ao
currículo ajustada às
potencialidades e
«APRENDIZAGENS «AUTONOMIA E
dificuldades dos alunos,
com recurso a diferentes ESSENCIAIS» FLEXIBILIDADE
níveis de intervenção, o conjunto comum de CURRICULAR»
através de: medidas conhecimentos a adquirir, a faculdade conferida à
universais, que constituem identificados como os escola para gerir o currículo
respostas educativas a conteúdos de dos ensinos básico e
mobilizar para todos os conhecimento disciplinar secundário, partindo das
alunos; medidas seletivas, estruturado, indispensáveis, matrizes curriculares -base,
que visam colmatar as articulados assente na possibilidade de
necessidades de suporte à conceptualmente, enriquecimento do
aprendizagem não supridas relevantes e significativos, currículo com os
pela aplicação de medidas bem como de capacidades conhecimentos,
universais; e medidas e atitudes a desenvolver capacidades e atitudes que
adicionais, que visam obrigatoriamente por todos contribuam para alcançar as
colmatar dificuldades os alunos em cada área competências previstas no
acentuadas e persistentes disciplinar ou disciplina, Perfil dos Alunos à Saída da
ao nível da comunicação, tendo, em regra, por Escolaridade Obrigatória
interação, cognição ou referência o ano de
aprendizagem, exigindo escolaridade ou de
recursos especializados de formação
apoio à aprendizagem e à
inclusão

124 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
«DOCUMENTOS CURRICULARES»

o conjunto de documentos em que estão


expressos os conhecimentos a adquirir, as
capacidades e atitudes a desenvolver pelos
alunos, designadamente os programas,
metas, orientações, perfis profissionais e
referenciais do Catálogo Nacional de
Qualificações (CNQ), bem como as
Aprendizagens Essenciais de cada
componente de currículo, área disciplinar e
disciplina ou unidade de formação de curta
duração (UFCD), constituindo estas
Aprendizagens Essenciais as orientações
curriculares de base na planificação,
realização e avaliação do ensino e da
aprendizagem

«DOMÍNIOS DE AUTONOMIA CURRICULAR»

(DAC), áreas de confluência de trabalho


interdisciplinar e ou de articulação curricular,
desenvolvidas a partir da matriz curricular -
base de uma oferta educativa e formativa,
tendo por referência os documentos
curriculares, em resultado do exercício de
autonomia e flexibilidade, sendo, para o
efeito, convocados, total ou parcialmente, os
tempos destinados a componentes de
currículo, áreas disciplinares e disciplinas

«DUPLA CERTIFICAÇÃO»
o reconhecimento de
competências para exercer
uma ou mais atividades
profissionais e de uma
habilitação escolar, através de
um diploma

125 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
«ESTRATÉGIA NACIONAL DE «MATRIZES CURRICULARES-BASE»
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA» o conjunto de componentes de currículo,
a estratégia que visa o áreas disciplinares e disciplinas, que
desenvolvimento de integram os planos curriculares de âmbito
competências para uma cultura nacional, por ciclo e ano de escolaridade ou
de democracia e aprendizagens por ciclo de formação, bem como a carga
com impacto na atitude cívica horária prevista para cada um deles, que
individual, no relacionamento serve de suporte ao desenvolvimento do
interpessoal e no relacionamento currículo concretizado nos instrumentos de
social e intercultural, através da planeamento curricular, ao nível da escola e
componente de Cidadania e da turma ou grupo de alunos
Desenvolvimento

«PERFIL DOS ALUNOS À SAÍDA DA ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA»


estruturado em princípios, visão, valores e áreas de competências, constitui a
matriz comum para todas as escolas, ofertas e modalidades educativas e
formativas no âmbito da escolaridade obrigatória, designadamente ao nível
curricular, contribuindo para a convergência e a articulação das decisões
inerentes às várias dimensões do desenvolvimento curricular: o planeamento e
a realização do ensino e da aprendizagem, bem como a avaliação interna e
externa das aprendizagens dos alunos

126 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
Artigo 2.º, do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro
«ACOMODAÇÕES
CURRICULARES»
as medidas de gestão
curricular que permitem o «ADAPTAÇÕES «ADAPTAÇÕES
acesso ao currículo e às CURRICULARES CURRICULARES
atividades de NÃO SIGNIFICATIVAS»
aprendizagem na sala de
aula através da
SIGNIFICATIVAS» as medidas de gestão
diversificação e da as medidas de gestão curricular que têm impacto
combinação adequada de curricular que não nas aprendizagens previstas
vários métodos e comprometem as nos documentos
estratégias de ensino, da aprendizagens previstas curriculares, requerendo a
utilização de diferentes nos documentos introdução de outras
modalidades e curriculares, podendo aprendizagens substitutivas
instrumentos de avaliação, incluir adaptações ao nível e estabelecendo objetivos
da adaptação de materiais dos objetivos e dos globais ao nível dos
e recursos educativos e da conteúdos, através da conhecimentos a adquirir e
remoção de barreiras na alteração na sua das competências a
organização do espaço e do priorização ou desenvolver, de modo a
equipamento, planeadas sequenciação, ou na potenciar a autonomia, o
para responder aos introdução de objetivos desenvolvimento pessoal e
diferentes estilos de específicos que permitam o relacionamento
aprendizagem de cada atingir os objetivos globais interpessoal
aluno, promovendo o e as aprendizagens
sucesso educativo essenciais

127 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
«BARREIRAS À
APRENDIZAGEM»
as circunstâncias de natureza física,
sensorial, cognitiva, socioemocional,
organizacional ou logística resultantes da
interação criança ou aluno e ambiente que
constituem obstáculos à aprendizagem

«EQUIPA DE SAÚDE ESCOLAR»


a equipa de profissionais de saúde dos
agrupamentos de centros de saúde ou das
unidades locais de saúde (ACES/ULS), que,
perante a referenciação de crianças ou
jovens com necessidades de saúde
especiais, articula com as equipas de
medicina geral e familiar e outros serviços
de saúde, a família e a escola, com as quais
elabora um plano de saúde individual,
apoiando a sua implementação,
monitorização e eventual revisão

«INTERVENÇÃO PRECOCE
NA INFÂNCIA»
o conjunto de medidas de apoio integrado,
centrado na criança e na família, incluindo
ações de natureza preventiva e
reabilitativa, designadamente no âmbito
da educação, da saúde e da ação social

«NECESSIDADES DE SAÚDE
ESPECIAIS»
as necessidades que resultam dos
problemas de saúde física e mental que
tenham impacto na funcionalidade,
produzam limitações acentuadas em
qualquer órgão ou sistema, impliquem
irregularidade na frequência escolar e
possam comprometer o processo de
aprendizagem

128 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
«PLANO INDIVIDUAL
DE TRANSIÇÃO»

o plano concebido, três anos


«PROGRAMA EDUCATIVO
antes da idade limite da
escolaridade obrigatória, para INDIVIDUAL»
cada jovem que frequenta a
escolaridade com adaptações o programa concebido para cada
significativas, desenhado de aluno resultante de uma
acordo com os interesses, planificação centrada na sua
competências e expectativas do pessoa, em que se identificam as
aluno e da sua família, com vista medidas de suporte à
a facilitar a transição para a vida aprendizagem que promovem o
pós -escolar e que complementa acesso e a participação em
o programa educativo individual contextos inclusivos

129 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
Artigo 4.º, do Decreto Legislativo Regional
n.º 11/2020/M, de 29 de julho

«ALTAS «COMPETÊNCIAS DE «DESENHO


CAPACIDADES» AUTONOMIA UNIVERSAL PARA
crianças e alunos que face PESSOAL E SOCIAL» A APRENDIZAGEM»
à sua faixa etária se as que envolvem, em conjunto de princípios e
destacam de modo função da idade ou da fase estratégias relacionadas
significativo dos restantes, do desenvolvimento, o com o desenvolvimento
por alcançar um nível de conhecimento de si, do curricular que procura
desempenho de excelência, outro e do mundo que o reduzir as barreiras ao
numa ou mais habilidades rodeia, a capacidade de ensino e à aprendizagem.
relevantes, cuidar de si próprio, Baseia -se na neurociência
designadamente: criativas e realizar atividades de vida e nos seguintes princípios:
produtivas; de liderança; diária, utilizando os proporcionar múltiplos
psicomotoras e um elevado materiais e instrumentos à meios de representação;
nível de motivação e sua disposição e proporcionar múltiplos
persistência apropriando -se do espaço meios de ação e de
e do tempo. Inclui ainda o expressão, proporcionar
desenvolvimento da múltiplos meios de
compreensão e aceitação envolvimento
de regras e da
autorregulação do
comportamento, visando
uma adaptação ajustada
aos contextos, a utilização
adequada dos serviços da
comunidade e a transição
para a vida adulta,
assumindo
responsabilidades,
nomeadamente para o
desenvolvimento de uma
atividade laboral

130 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
«EQUIPA DE «INTERVENÇÕES «METODOLOGIAS E
ACOMPANHAMENTO ESPECÍFICAS PARA ESTRATÉGIAS DE
ÀS NECESSIDADES O ACESSO À EDUCAÇÃO E
DE SAÚDE» APRENDIZAGEM E ENSINO
a equipa de profissionais da AO CURRÍCULO» ESTRUTURADO»
Direção Regional de intervenções que as que promovem a
Educação que se articula contemplam o treino de organização do espaço, do
com a equipa designada visão, o sistema braille, a tempo, dos materiais e das
pela Secretaria Regional de orientação e a mobilidade, atividades, com base em
Saúde e Proteção Civil e as tecnologias para a informação visual e
que apoia no inclusão e acessibilidade, a facilitam a participação das
encaminhamento atividade motora adaptada crianças e dos alunos que
interserviços das situações e as atividades da vida comprovadamente
de crianças e alunos com quotidiana beneficiam destas, junto
condições específicas de dos pares do grupo ou da
desenvolvimento e de turma a que pertencem
saúde

«PLANO DE SAÚDE «PLANO «RISCO GRAVE DE


INDIVIDUAL» INDIVIDUAL DE ATRASO DE
o plano concebido pelas INTERVENÇÃO DESENVOLVIMENTO»
equipas de saúde, para PRECOCE» qualquer risco que limite o
cada criança ou jovem com plano elaborado e normal desenvolvimento
Necessidades de Saúde executado em função do da criança ou do aluno e a
Especiais, que integra os diagnóstico da situação da sua participação, tendo em
resultados da avaliação das criança, pela equipa de conta a verificação de
condições de saúde na intervenção precoce na condições biológicas,
funcionalidade e identifica infância em articulação psicoafectivas ou
as medidas de saúde a com a respetiva família, ambientais
implementar, visando com o estabelecimento de
melhorar o processo de educação e ensino e em
desenvolvimento e de cooperação com outros
aprendizagem serviços e entidades da
comunidade

131 |
Nos caminhos do sucesso e da inclusão outubro, 2020
Referenciais e práticas
Nos caminhos
do sucesso e da inclusão
REFERENCIAIS E PRÁTICAS

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 11/2020/M,


ORGANIZAÇÃO,
DE 29 DE JULHO
GESTÃO E
OPERACIONALIZAÇÃO Adapta à Região Autónoma da Madeira os regimes constantes do
CURRICULAR Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, alterado pela Lei n.º 116/2019,
de 13 de setembro, e do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho

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