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NOVO REGIME DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Decreto-lei n.º 54/2018 de 06/07

julho de 2018

INTRODUÇÃO 

• Escola inclusiva onde todos tenham acesso a um nível de educação que


facilite a inclusão social;

• No centro da atividade da escola estão o currículo e as aprendizagens;

• Importância da diversidade dos alunos encontrar estratégias para lidar


com a diferença;

• Adequação dos processos de ensino às características individuais dos


alunos;
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• Mobilização de meios para que todos aprendam e participem na comunidade


educativa;

• Aposta na autonomia das escolas e dos seus profissionais;

• Reforço da intervenção dos docentes de educação especial na definição de


estratégias e no acompanhamento da diversificação curricular;

• Escola identifica barreiras à aprendizagem e elenca estratégias para as


ultrapassar;

• Alunos devem ter acesso ao currículo e às aprendizagens.

• Garantir que o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória seja


atingido por todos e que todos tenham sucesso educativo através de uma
educação de qualidade.
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EQUIPAS MULTIDISCIPLINARES

• Conduzem o processo de identificação das medidas de suporte à


aprendizagem e inclusão, em função das características de cada aluno;

• Acompanham e monitorizam a eficácia da aplicação dessas medidas;

• Reforçam o envolvimento dos docentes, técnicos, pais ou encarregados de


educação e do próprio aluno.

CENTRO DE APRENDIZAGEM

• Aglutina as unidades especializadas;

• Espaço dinâmico, plural e agregador dos recursos humanos e materiais;

• Mobiliza para a inclusão os saberes e competências existentes na escola;

• Valoriza os saberes e as experiências de todos.


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• Reforço do papel dos pais ou encarregados de educação

Direitos Deveres

envolvimento em todo o processo


educativo dos seus educandos

DECRETO-LEI N.º 54/2018

• Estabelece os princípios e normas que garantem a inclusão;

• Identifica as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão;

• Identifica as áreas curriculares específicas;

• Identifica os recursos a mobilizar;

• Pretende dar resposta às necessidades educativas de todos os alunos ao


longo do seu processo escolar.
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PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

• Educabilidade universal  Equidade

• Inclusão  Personalização
• Flexibilidade e gestão flexível do currículo

• Autodeterminação e respeito pela autonomia pessoal

• Envolvimento parental

• Interferência mínima

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PARTICIPAÇÃO DOS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

• Direito e dever de participar e cooperar ativamente na educação dos filhos/


/educandos;

• Aceder a toda a informação constante no processo individual do aluno.


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• Participar nas reuniões da equipa multidisciplinar;

• Participar na elaboração do RTP e do PEI e na avaliação do PEI;

• Solicitar a revisão do PEI;

• Ter acesso a toda a informação sobre o seu filho/educando.

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LINHAS DE ATUAÇÃO PARA A INCLUSÃO

• Escolas devem incluir nos documentos orientadores as linhas de atuação que


promovam a possibilidade de todos aprenderem;

• Vinculam toda a escola a uma mudança cultural, organizacional e


operacional;

• Devem integrar medidas universais, seletivas e adicionais;

• A escola deve definir indicadores destinados a avaliar a eficácia das medidas.


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MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

adequação às necessidades e potencialidades de cada


aluno

PRETENDEM garantir as condições da realização plena das


aprendizagens

promover a equidade e a igualdade de oportunidades

no acesso na na
ao currículo frequência progressão

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tendo em conta os recursos e os serviços de apoio ao


funcionamento da escola
• São desenvolvidas

• Recursos e serviços de apoio são convocados pelos profissionais


da escola numa lógica de trabalho
colaborativo

• Trabalho colaborativo com os docentes de educação especial em


função das especificidades dos alunos
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• Implementação das medidas ocorre em todas as modalidades e percursos de


educação e de formação

garantir que todos os alunos têm igualdade de oportunidades no acesso e na


frequência das diferentes ofertas educativas e formativas

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NÍVEIS DAS MEDIDAS

universais

• Medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão seletivas

adicionais

• Mobilizadas ao longo do percurso escolar do aluno em função das suas


necessidades educativas;

• Definidas com base em evidências de correntes da monitorização, da


avaliação e da eficácia;
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• Definidas pelos docentes, ouvidos os pais/encarregados de educação ou


outros técnicos;

• Podem ser adotadas em simultâneo medidas de diferentes níveis.

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MEDIDAS UNIVERSAIS

• Respostas educativas disponíveis para todos os alunos com o objetivo de


promover a melhoria das aprendizagens;

• Mobilizados para todos os alunos incluindo os que necessitam de medidas


seletivas e adicionais.
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diferenciação pedagógica

acomodações curriculares

Medidas enriquecimento curricular


universais
promoção do comportamento pró-social

intervenção com foco académico ou


comportamental em pequenos grupos

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ACOMODAÇÕES CURRICULARES

• Permitem o acesso ao currículo e às atividades de aprendizagem na sala de


aula;

• Diversificação e combinação de vários métodos e estratégias de ensino;

• Utilização de diferentes modalidades e instrumentos de avaliação;

• Adaptação de materiais e recursos educativos;

• Remoção de barreiras na organização do espaço e do equipamento;

• Pretendem responder aos diferentes estilos de aprendizagem e promover o


sucesso educativo.
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MEDIDAS SELETIVAS

• Visam colmatar as necessidades não ultrapassadas com as medidas


universais;

• A avaliação e a monitorização da sua eficácia é realizada pelos responsáveis


da sua implementação, de acordo com o definido no RTP;

• Operacionalizadas com os recursos materiais e humanos disponíveis na


escola;

• O Diretor deve solicitar ao ME recursos adicionais não existentes na escola


(caso necessário).

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percursos curriculares diferenciados

Adaptações curriculares não significativas

Medidas seletivas apoio psicopedagógico

antecipação e reforço das aprendizagens

apoio tutorial
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ADAPTAÇÕES CURRICULARES NÃO SIGNIFICATIVAS

• Medidas de gestão curricular que não comprometem as aprendizagens


previstas nos documentos curriculares;

• Podem incluir adaptações ao nível dos objetivos e dos conteúdos

alteração da priorização
ou sequenciação

introdução de objetivos
específicos de nível
intermédio

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• Têm como finalidade o desenvolvimento de competências previstas no Perfil


do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória.
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MEDIDAS ADICIONAIS

• Visam colmatar dificuldades acentuadas e persistentes ao nível da

interação cognição aprendizagem

• Exigem recursos especializados de apoio à aprendizagem e à inclusão;

• Dependem da ineficácia das medidas universais e seletivas;

• A fundamentação da insuficiência deve ser baseada em evidências e constar


no RTP.

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• Requerem a intervenção de recursos especializados professor


de educação especial

• Docente de educação especial dinamizador, articulador e


especialista em diferenciação dos
meios e materiais de aprendizagem

• Implementadas preferencialmente em contexto de sala de aula;

• Quando impliquem recursos adicionais, o Diretor deve requerê-los ao ME


(caso necessário).
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frequência do ano de escolaridade por disciplinas

adaptações curriculares significativas

Medidas adicionais plano individual de transição

desenvolvimento de metodologias e estratégias


de ensino estruturado

desenvolvimento de competências de autonomia


pessoal e social.

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ADAPTAÇÕES CURRICULARES SIGNIFICATIVAS

• Medidas de gestão curricular que têm impacto nas aprendizagens previstas


nos documentos curriculares;

• Requerem a introdução de aprendizagens substitutivas;

• Estabelecimento de objetivos e de competências de modo a potenciar a


autonomia, o desenvolvimento pessoal e o relacionamento interpessoal.
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RECURSOS DE APOIO À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

docentes de educação especial

Recursos específicos técnicos especializados

assistentes operacionais, preferencialmente com


formação específica

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equipa multidisciplinar

centros de apoio à aprendizagem

Recursos escolas de referência no domínio da visão


organizacionais
específicos escolas de referência educação bilíngue

escolas de referência intervenção precoce

centros de recursos de tecnologias de


informação e comunicação para a educação
especial
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equipas locais de intervenção precoce

equipas de saúde escolar

Recursos específicos comissões de proteção de crianças e jovens


existentes na
comunidade centro de recursos para a inclusão

segurança social

serviços de emprego e formação profissional

serviços de administração local

estabelecimentos de educação especial com


acordo de cooperação com o ME

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apoia os demais docentes do aluno na


definição de estratégias de diferenciação
pedagógica

O DOCENTE DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL

apoia no reforço das aprendizagens e na


identificação de meios de motivação,
representação e expressão

Valorização do trabalho colaborativo!


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EQUIPA MULTIDISCIPLINAR

• Entra em funcionamento até 30/09/2018

• Composta por elementos permanentes e variáveis

um docente que coadjuva o diretor

Elementos permanentes um docente de educação especial


(6 elementos)
três membros do conselho pedagógico com
funções de coordenação pedagógica de
diferentes níveis de educação e ensino

um psicólogo

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educador/docente titular de turma ou diretor


de turma

Elementos variáveis outros docentes do aluno

técnicos do CRI

outros técnicos

• Diretor designa os elementos permanentes, o coordenador ouvidos os


elementos permanentes e o local de funcionamento
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COMPETÊNCIAS DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR

• Sensibilizar a comunidade educativa para a inclusão;

• Propor as medidas de suporte à aprendizagem;

• Acompanhar e monitorizar as medidas;

• Prestar aconselhamento aos docentes na implementação de práticas


pedagógicas inclusivas;

• Elaborar o RTP, o PEI e o PIT;

• Acompanhar o funcionamento do centro de apoio à aprendizagem.

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COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DA EQUIPA


MULTIDISCIPLINAR

• Identificar os elementos variáveis da equipa;

• Convocar os membros da equipa para as reuniões;

• Dirigir os trabalhos;

• Garantir a participação dos pais/encarregados de educação.

Atenção: o trabalho a desenvolver no âmbito da equipa multidisciplinar


integra a componente não letiva.
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CENTRO DE APOIO À APRENDIZAGEM

• Estrutura de apoio que agrega recursos humanos e materiais

apoiar a inclusão das crianças e jovens através da


diversificação de estratégias de acesso ao currículo

OBJETIVOS promover e apoiar o acesso à formação, ao ensino


superior e à integração na vida pós-escolar

promover e apoiar o acesso ao lazer, à participação


social e à vida autónoma

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• Ação do CAA é complementar à ação desenvolvida na turma do aluno,


através da intervenção de todos os agentes educativos, nomeadamente o
docente de educação especial;

• Insere-se nas respostas educativas disponibilizadas pela escola;

• Director define o espaço de funcionamento do CAA;


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• Para os alunos abrangidos pelas medidas adicionais adaptações


curriculares significativas, desenvolvimento de metodologias e
estratégias de ensino estruturado e desenvolvimento de competências
de autonomia pessoal e social, o CAA garante uma resposta que
complementa o trabalho desenvolvido em sala de aula ou noutros contextos
educativos.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CAA

• Promover a participação dos alunos nas atividades da turma;

• Apoiar os docentes da turma;

• Apoiar a criação de recursos de aprendizagem e instrumentos de avaliação;

• Desenvolver estratégias que facilitem os processos de aprendizagem, de


autonomia e de adaptação ao contexto escolar;

• Promover ambientes estruturados e fomentadores da aprendizagem;

• Apoiar o processo de transição para a vida pós-escolar.


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IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE MEDIDAS

• Deve ocorrer o mais precocemente possível;

• Efetua-se por iniciativa dos pais/encarregados de educação, dos serviços de


intervenção precoce, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços;

• Apresentada ao diretor da escola com a explicitação das razões,


acompanhada de documentação relevante.

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• Documentação relevante pode integrar um parecer médico;

• No prazo de 3 dias a contar do dia útil seguinte ao da respetiva


apresentação da identificação de necessidades, compete ao diretor solicitar à
equipa multidisciplinar a elaboração do RTP onde constem as medidas de
suporte à aprendizagem e inclusão;
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• Se a equipa multidisciplinar considerar que apenas devem ser mobilizadas


medidas universais, devolve o processo ao diretor no prazo de 10 dias úteis
a contar do dia útil seguinte à deliberação;

• O diretor devolve o processo ao professor titular ou ao diretor de turma para


comunicação aos pais/encarregados de educação.

• Se apenas existirem medidas universais não se elabora RTP.

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RESUMINDO...

PAIS/EE
INT. PRECOCE 3 dias úteis
DIRETOR
DOCENTES
OUTROS TÉCNICOS

EQUIPA MEDIDAS 10 dias úteis


MULTIDISCIPLINAR UNIVERSAIS

PROFESSOR TITULAR
DIRETOR DIRETOR DE TURMA PAIS/EE
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RELATÓRIO TÉCNICO PEDAGÓGICO (RTP)

• Fundamenta a necessidade de medidas seletivas ou adicionais

identificação de fatores que facilitam e dificultam as


aprendizagens

as medidas de suporte

Contém o modo de operacionalização de cada medida (objetivos,


metas e indicadores de resultados)

responsáveis pela implementação das medidas

procedimentos de avaliação da eficácia de cada medida e


da avaliação do PEI

articulação com os recursos específicos de apoio à


inclusão

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• Equipa multidisciplinar deve ouvir os pais/encarregados de educação durante


a elaboração do RTP;

• Pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa contribuir para


um melhor conhecimento do aluno (por exemplo equipa de saúde local);

• Equipa multidisciplinar define momentos intercalares de avaliação da eficácia


das medidas quando o RTP propõe a plurianualidade de medidas;
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• Quando propostas medidas adicionais (adaptações curriculares


significativas), o RTP é acompanhado de um PEI;

• RTP deve ficar concluído no prazo de 30 dias úteis após a apresentação ao


diretor da necessidade de medidas;

• RTP faz parte do processo do aluno e é confidencial;

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• Implementação das medidas previstas no RTP depende da concordância dos


pais/EE;

• Coordenador da implementação das medidas é um educador de


infância, o professor titular ou o diretor de turma;
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APROVAÇÃO DO RTP

• Submetido a aprovação dos pais/EE no prazo de 5 dias úteis após a sua


conclusão;

• Pais/EE e o próprio aluno (sempre que possível) datam e assinam o RTP;

• Se os pais discordarem do RTP, manifestam os fundamentos da discordância


por escrito (anexo ao relatório);

• Obtida a concordância dos pais, o RTP e eventualmente o PEI são


submetidos à homologação do diretor, ouvido o conselho pedagógico;

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• No prazo de 10 dias úteis o diretor homologa o RTP e o PEI (quando


aplicável) e procede à mobilização das medidas;

• RTP e o PEI (quando aplicável) devem ser revistos atempadamente de modo


a garantir a mobilização das medidas no início de cada ano letivo.
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IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE FREQUÊNCIA DE ÁREAS


CURRICULARES ESPECÍFICAS

• Deve ocorrer o mais precocemente possível;

• Realiza-se por iniciativa dos pais/EE, dos serviços de intervenção precoce,


dos docentes ou de outros técnicos;

• Apresentada ao diretor competindo-lhe criar as condições necessárias à


oferta da área curricular específica.

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PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL

• Contém a identificação e a operacionalização das adaptações curriculares


significativas;

• Integra as competências e as aprendizagens a desenvolver pelos alunos;

• Contém a identificação das estratégias de ensino e das adaptações a efetuar


no processo de avaliação;

• Integra outras medidas a definir pela equipa multidisciplinar.


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total de horas letivas do aluno

O PEI contém produtos de apoio sempre que necessários

estratégias para a transição entre ciclos e níveis


de educação e ensino

• PEI é monitorizado e avaliado nos termos previstos no RTP;

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• PEI e plano individual de intervenção precoce são complementares devendo


existir articulação entre ambos;

• PEI e plano de saúde individual são complementares, devendo existir


articulação entre ambos.
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PLANO INDIVIDUAL DE TRANSIÇÃO

• Alunos com PEI com pelo menos 15 anos.

promover a transição para a vida pós-escolar e para o


exercício de uma atividade profissional (quando possível)

PIT inicia-se 3 anos antes da idade limite da escolaridade


obrigatória

datado e assinado por todos os profissionais que participam


na sua elaboração, pelos pais/EE e pelo aluno (sempre que
possível)

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MATRÍCULA, AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGENS, PROGRESSÃO


E CERTIFICAÇÃO

equipa multidisciplinar pode propor ao diretor (com a


concordância dos pais/EE) o ingresso antecipado ou o
adiamento da matrícula
MATRÍCULA
prioridade aos alunos com PEI
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ADAPTAÇÕES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

• diversificação dos instrumentos de recolha de


informação

• enunciados em formatos acessíveis

• Interpretação em LGP

• utilização de produtos de apoio


ADAPTAÇÕES NO  tempo suplementar para realização da prova
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
• transcrição de respostas

• leitura de enunciados

• utilização de sala separada

• pausas vigiadas

• código de identificação de cores

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INTERNA - da competência da escola, com


obrigatoriedade de publicitar os resultados
nos momentos definidos pela escola para
todos os alunos
ADAPTAÇÕES
NO PROCESSO
DE AVALIAÇÃO
EXTERNA

ENSINO ENSINO
BÁSICO SECUNDÁRIO
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ENSINO BÁSICO - da competência da escola, devendo ser fundamentadas,


constar no processo do aluno e ser comunicadas ao JNE.

ENSINO SECUNDÁRIO - da competência da escola decidir


fundamentadamente e comunicar ao JNE as seguintes adaptações ao
processo de avaliação externa:

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• utilização de produtos de apoio

• saída da aula durante a realização da


prova/exame
Adaptações ao processo
de avaliação externa  adaptação do espaço ou do material
a comunicar ao JNE
(ensino secundário)  presença de intérprete de LGP
• consulta do dicionário de língua portuguesa

• realização de provas adaptadas


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• No ensino secundário, a escola pode requerer ao JNE para realizar as


seguintes adaptações ao processo de avaliação externa:

a) realização de exame de português segunda língua;

b) acompanhamento por um docente;

c) utilização de instrumentos de apoio à aplicação de critérios de classificação


de provas para alunos com dislexia;

d) utilização de tempo suplementar.

NOTA: as adaptações ao processo de avaliação externa devem constar do


processo do aluno.

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PROGRESSÃO

• Alunos abrangidos por medidas universais e seletivas - termos definidos na


lei

• Alunos com medidas adicionais - realiza-se nos termos definidos no RTP e no


PEI
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CERTIFICAÇÃO

• Todos os alunos têm direito à emissão de certificado e diploma de conclusão


da escolaridade obrigatória

• No certificado dos alunos abrangidos por medidas adicionais deve constar o


ciclo ou nível de ensino concluído e a informação curricular relevante do PEI,
bem como as áreas e as experiências desenvolvidas no âmbito do PIT.

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DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

• PEI deve ser reavaliado pela equipa multidisciplinar


para identificar as medidas de suporte à aprendizagem
e à inclusão e elaboração de RTP

Alunos com  Se no RTP constarem medidas adicionais deve ser


a extinta medida e) elaborado um PEI
(CEI)
• Avaliação e certificação das aprendizagens obedecem
às adaptações constantes no PEI

• Elaborado um PIT aos alunos que completem a idade


limite da escolaridade obrigatória nos três anos
subsequentes à data da entrada em vigor do presente
decreto-lei
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 Medidas que integram o PEI são equacionadas no


Alunos com contexto das respostas educativas oferecidas pela
a extinta medida e) escola
(CEI)
 RTP e PEI devem ser elaborados até 31/08/2018

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MANUAL DE APOIO À PRÁTICA

• Elaborado pela DGE em colaboração com a DGS e o INPR e disponibilizado


até 30/09/2018
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ACOMPANHAMENTO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

• Assegurado a nível nacional por uma equipa que integra elementos


designados pelo governo;

• Escolas devem incluir nos seus relatórios de autoavaliação as conclusões da


monitorização da implementação das medidas, dos recursos e estruturas de
suporte;

• Cabe à IGEC acompanhar e avaliar as práticas inclusivas de cada escola,


nomeadamente a constituição de turmas e o modo como a escola organiza e
gere o currículo;

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• 2 anos após a entrada em vigor do DL n.º 54/2018 o ME promoverá a


avaliação da sua implementação;

• Avaliação da implementação do DL n.º 54/2018 é feita a cada 5 anos com


vista à melhoria contínua da educação inclusiva;

• Escolas de referência são criadas e extintas pelo ME;


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• CAA acolheu as unidades especializadas;

• Alunos apoiados pelos CAA têm prioridade na renovação da matrícula,


independentemente da sua área de residência.

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