Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Não se trata de criar um novo currículo, mas compreender o currículo em sua dinamicidade,
como algo alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a cada estudante,
conforme sua necessidade.” (BRASIL, 2000, p.8-9).
As adaptações curriculares podem ser decisivas para evitar que práticas pedagógicas
engessadas se tornem uma forma de exclusão na inclusão.
Conforme Lopes (2017), as atividades escolares podem se tornar mais significativas aos
alunos quando as adaptações curriculares forem bem construídas, pois propiciam a
contextualização com os temas e conteúdos ministrados aos outros alunos da turma e podem
contribuir para tirar o aluno da alienação na escola, já que procuram tornar o currículo mais
apropriado para atender às necessidades educativas daqueles que delas necessitam e não
visam desconsiderá-lo.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,
acompanhar e avaliar:
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim
como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos
estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de
igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;
Art. 4o Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
Os professores das salas de aulas regulares das diferentes disciplinas do currículo do Ensino
Fundamental e Médio são aqueles que têm ou devem ter as habilidades e competências para
verificar quais expectativas de aprendizagem/habilidades/competências e conteúdos serão
trabalhados para atender as necessidades especiais/específicas dos alunos” (LOPES, 2017, p.
23 e 24).
O aluno que está chegando não é “daquele” professor, mas de toda a escola. Isso implica
cooperação e coparticipação de todos e responsabilidades divididas. O professor não deve se
sentir sozinho nessa caminhada. O aluno também precisa ser ouvido sempre que possível.
Muitas vezes, ele sabe o que precisa e o que deseja (MINETTO, 2012, p. 67).
Sobre a ação pedagógica dos professores da sala comum no ensino dos estudantes público,
lemos na RESOLUÇÃO CEE/AC Nº 277/2017:
Art. 24
§ 1 º - O professor que atua nas classes de Educação Básica deverá em sua formação inicial e
continuada receber capacitação de conteúdos sobre Educação Especial para integração desses
alunos público-alvo da Educação Especial, adequados ao desenvolvimento de competências e
valores para:
De conformidade com a RESOLUÇÃO 277/2017, incumbe aos professores das salas de recursos
do AEE, colaborar com a flexibilização e adaptação curricular dos estudantes público da
educação especial:
Art. 24
• Participar do
planejamento;
• Compartilhar
informações a cerca
do aluno;
• Colaborar nas
estratégias;
• Auxiliar na produção
de recursos de
acessibilidade.
Art. 6° Será dever do sistema público de educação e de sua respectiva rede de escolas públicas
do Estado: