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PLANEJAMENTO

2024
EDUCAÇÃO
ESPECIAL

15/02
CRONOGRAMA
14h Sala dividida por turma
15h30 Pausa para Café
17h Encerramento
Além disso, a educação inclusiva visa
assegurar o exercício dos direitos à
liberdade, à expressão e à acessibilidade
para a construção de uma sociedade mais
justa, igualitária e respeitosa.

A educação inclusiva consiste em garantir que as


pessoas, que apresentam deficiência física,
mental, intelectual, sensorial, transtornos globais
do desenvolvimento ou superdotação, tenham
direito à educação a partir de oportunidades de
acesso a ela e à participação social dentro do
contexto escolar de forma igualitária com os
demais estudantes e a valorização das diferenças
humanas.
PARA REFLETIR
Inclusão ou Exclusão?
DEFICIÊNCIA NÃO É SINÔNIMO DE DEPENDÊNCIA
A situação de dependência é um conceito relacional –
tem como base a relação da Pessoa com Deficiência e
as barreiras que IMPEDEM A AUTONOMIA
Lei Brasileira de
Inclusão
Art. 8º É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à
pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à
maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à
profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação
e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao
desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos
avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à
liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros
decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e
das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal,
social e econômico.
Na educação como
deve ser tratada a
pessoa com
deficiência?

Como um ser humano,


reconhecendo as suas
singularidades e necessidades,
deve adentrar nos mesmos
espaços dos demais estudantes, e
ter o direito de acessar o
conhecimento e os saberes na
mesma sala de aula ou em outros
espaços da escola respeitando
seus limites e suas necessidades.
O que é a educação inclusiva?
A educação inclusiva tem como objetivo assegurar
que todos tenham o direito à educação. Ela valoriza
as diferenças humanas e pressupõe a igualdade de
oportunidades a todos os alunos. Dessa forma,
provoca a transformação da cultura, das políticas e
das práticas vigentes na escola, garantindo a
participação e a aprendizagem de todos.
A inclusão escolar não pode ser Muito pelo
entendida apenas como um direito contrário: precisa
garantido em um capítulo da Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) ou ser compreendida
de outras que integram a legislação como um direito
brasileira. enquanto cidadão,
Temos um desafio específico:
forma de garantia
incluir os estudantes com de sua autonomia
deficiência, não só como parte e do seu
do processo, mas enquanto
cidadão capazes de adquirir
desenvolvimento
habilidades e competências cognitivo
dentro da sua necessidade e
potencial.
Como incluir? Qual a rede de
proteção? Desafios e possibilidades:
1) Conhecimento do aluno 2) Formação dos
em sua totalidade. Não profissionais. A equipe gestora
precisa ter um plano de ação
devemos olhar ninguém com junto a todos os envolvidos.
julgamento , vendo-o como Dentro de seu campo
incapacitado para assimilar específico de atuação, todos
conhecimentos. Deve sempre devem ter ciência de como
compreender quais são as podem contribuir para a
inclusão. Aprender a forma de
dificuldades, que tipo de lidar com cada estudante ,
soluções funcionam melhor reconhecendo as suas
dentro de seu contexto, como especificidades e necessidades
dar instrumentos para que ele observando as diferenças.
seja capaz e desenvolva Investir na formação docente
buscando uma postura mais
autonomia no dia a dia – seja assertiva com a aprendizagem
na vida escolar ou na pessoal. desses estudantes.
Como incluir? Qual a rede de
proteção? Desafios e possibilidades:

3) Integração efetiva entre o professor 4) Atendimento na sala de


da sala de recurso multifuncional e os recurso multifuncional.
do ensino regular.
Deve ter seus horários definidos a
Esses trabalhos precisam dialogar. As
partir de um cronograma em
experiências e caminhos encontrados por
esses profissionais pode ampliar as comum acordo com o aluno e
competências dos estudantes. Nesse família. Essa definição é
contexto, a observação de sala de aula, necessária para o
auxílio nas adequações de atividades e desenvolvimento de um trabalho
feedback de ações faz toda a diferença, melhor e contribuição junto ao
pois cada profissional sabe e compreende professor que atua neste local,
sua importância no processo e aprende que deve ter um plano específico
também com os colegas relação de
para cada aluno.
autorresponsabilidade e
corresponsabilidade.
Como incluir? Qual a rede de
proteção? Desafios e possibilidades:

5) Uso da tecnologia dentro da


escola. Os diversos meios
tecnológicos dentro ou fora da sala
podem auxiliar os procedimentos e 6) Parceria escola e família.
atividades de inclusão. Eles
incentivam os alunos a desenvolver as Esse será sempre o ponto chave!
suas potencialidades – já que muitas A família colabora com
vezes a tecnologia desperta interesse informações para construções de
– e ajudam consideravelmente na sua processos, além de seu apoio ser
evolução. Softwares educativos, por fundamental para engajamento
exemplo, contribuem com o dos estudantes na instituição.
desenvolvimento cognitivo do
estudante.
Para planejar é necessário observar:
ZONA DE
DESENVOLVIMENTO
POTENCIAL
ZONA DE
DESENVOLVIMENTO
PROXIMAL

ZONA DE
DESENVOLVIMENTO
REAL
* Vygotsky
Falando de Inclusão...
ESCOLA INCLUSIVA.

De fato, não é uma situação simples. Vivemos hoje um


momento de transição, de transformação na forma como as
pessoas compreendem a deficiência e a dificuldade de
aprendizagem. Por isso temos muitos alunos com grande
defasagem em relação à programação da Etapa que
frequentam. Nesses contextos, o que importa são os
princípios, pois não há uma metodologia, uma técnica a ser
aplicada.
O primeiro princípio é compreender cada
aluno como essencialmente diferente dos demais.
Isso já desloca o olhar do professor. Não se trata de
dar uma aula para os alunos e outra para o aluno
com deficiência. O desafio é pensar aulas
potencialmente boas para todos os alunos,
diversificando as formas de acessar e expressar o
conhecimento, assim as formas de engajar os
alunos nas propostas.
O segundo princípio é oferecer apoios aos
alunos que precisam de algum tipo de ajuda para
realizar as propostas. Pode ser um roteiro para
produzir um texto, um arquivo em áudio de um texto
que será estudado pelos alunos, e até mesmo uma
lupa, ou um plano inclinado. É preciso conhecer muito
bem os alunos para saber qual é o apoio que
necessitam. O fundamento desse princípio é o direito
à diferença para garantir igualdade de oportunidades.
O terceiro princípio diz respeito ao professor
planejar suas aulas de modo que todos os
alunos aprendam alguma coisa. Cada um
deve avançar do ponto onde estava no
começo da aula. E cada um deve aprender o
máximo possível dentro de suas
possibilidades.
Quarto princípio: o trabalho colaborativo. Os
professores precisam conversar sobre as
estratégias que utilizam, sobre os erros e acertos,
precisam aprender uns com os outros e se apoiar
mutuamente. Garantir espaços de troca, de estudo,
de reflexão sobre a prática.
Integração Inclusão
Processo através do qual as Empenhamento da escola
crianças consideradas com em receber todas as
necessidades educativas especiais crianças, reestruturando-
são apoiadas individualmente, de se de forma a poder dar
forma a poderem participar no resposta adequada à
programa vigente – e inalterado – diversidade dos alunos.
da escola.
PERSPECTIVA CENTRADA NO ALUNO PERSPECTIVA CENTRADA NO
CURRÌCULO

Atenção centrada nas incapacidades da Atenção centrada na intervenção


criança. pedagógica capaz de desenvolver as
capacidades de todos os alunos.
Intervenção individualizada visando Intervenção visando o grupo e
essencialmente a recuperação do déficit, procurando assegurar a maior eficácia
a cargo de especialistas. para todos através de estratégias
diversificadas.
Espaços especiais e programas diferentes Adaptação das estratégias de ensino na
para os alunos com necessidades sala de aula de modo a responder às
especiais. necessidades individuais (com apoio
que for necessário) e visando o
currículo comum. A dificuldade do aluno
é um estímulo à melhoria do ensino.
Quantas
vezes nos
propomos a
mudar o
nosso olhar,
o nosso
sentimento
para incluir a
outra
pessoa?
O que faz um professor de apoio

Professores de apoio são profissionais que lidam diretamente


com estudantes que precisam de atendimento educacional
especializado. Além disso, têm a tarefa de mediar educandos
e demais professores envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem. Nesse sentido, é preciso muita dedicação,
empenho e conhecimentos específicos.

Manter a organização e a estruturação da ação pedagógica


pressupõe que o Professor de Apoio elabore um plano de
trabalho, para prever as ações a serem levadas à frente; o
período em que cada uma delas deverá se realizar; os
recursos necessários para esta realização; e os responsáveis
por cada atividade. O plano de trabalho, no entanto, não é
definitivo, deve estar aberto a mudanças, devendo ser um
instrumento orientador das ações.
É importante que o Educador de Apoio esteja atento para os seguintes
aspectos:
• Discutir e coordenar ações que favoreçam a qualificação dos processos
de ensino e aprendizagem;
• Desenvolver um plano de trabalho Individualizado(Diagnóstico);
• Elaborar um cronograma de execução;
•Planejar juntamente com o professor regente da sala a avaliação do
processo de ensino-aprendizagem;
•Prestar auxílio individualizado a sala onde se encontram os estudantes;
•Atuar de forma articulada com todo o corpo docente envolvido no
processo de ensino-aprendizagem;
•Elaborar registros de avanços dos alunos;(portfólio)
•Caso o aluno falte, ficar a disposição da escola para atender as
necessidades da mesma;
•O professor de apoio está para a sala e escola e não é exclusivo para o
aluno;
O Professor é o facilitador, incentivador e mediador da aprendizagem, criando
oportunidades de aprendizagem e intervindo para que o aluno alcance os seus
objetivos.
O Educador de Apoio deverá organizar juntamente com o professor da
sala regular e da sala de recurso as atividades pedagógicas a serem
desenvolvidas na Escola, acompanhando o desenvolvimento da Proposta
Pedagógica e criando espaços para reflexão sobre a prática e a participação dos
membros da comunidade. O Educador de Apoio tem como atribuições:
• Integrar‐se plenamente na unidade escolar em que atua;
• Participar da construção, implementação e avaliação do Projeto Político
Pedagógico da Escola.
• Coordenar, sistematizar, acompanhar e avaliar as ações pedagógica;
• Participar de encontros com todos os membros da escola- ATPCs, Hora de
Estudo, reuniões de Pais.
• Coordenar o monitoramento pedagógico dos alunos, sob a sua responsabilidade
na escola.
• Contribuir com a ação docente, em relação aos processos do ensino e
aprendizagem, propondo subsídios pedagógicos, ajustes e adaptações nas
estratégias com vistas à melhoria das aprendizagens dos estudantes.
• Trabalhar cada vez mais a autonomia, sempre que possível do estudante;
• Inclui-lo sempre que possível nas atividades oferecidas pelo professor da
sala;
• Subsidiar juntamente com os professores da sala e equipe gestora as
famílias/responsáveis pelos/as estudantes, em relação ao desempenho
escolar.
• Fazer as adaptações curriculares sempre que possível, visando o não
comprometimento dos direitos de aprendizagem.
• Manter uma comunicação efetiva com o professor e o coordenador da
Unidade Escolar.
• Trocar ideias com os professores de Artes, Inglês e Educação Física para
que juntos possam incluir da melhor maneira os alunos nas atividades
COMO SUPERAR ESSES DESAFIOS?
NÃO HÁ RECEITA!
MAS ALGUMAS COISAS SÃO
INDISPENSÁVEIS:
AMOR PACIÊNCIA ENVOLVIMENTO
PLANEJAMENTO CONFIANÇA
DEDICAÇÃO ATENÇÃO CURIOSIDADE
CONHECIMENTO INSPIRAÇÃO
Bibliografia:
“Adaptação Curricular para o aluno com
DI”
“Saberes e Práticas da Inclusão”-MEC

https://avamec.mec.gov.br/#/instituicao/semesp/curso/15177/informacoes

Tenho certeza, que juntos vamos


encontrar caminhos de aprendizagem
coletiva para fazer adaptações cada
vez mais apropriadas!
Espera‐se, pois, que o
Educador de Apoio
conheça plenamente o
seu espaço de
trabalho, compartilhe
ideias e
conhecimentos,
construa o seu papel
na escola, tornando‐se
assim, a ligação
PO Ana Maria Padlas Strazzi fundamental, traçando
PO Elaine Maria dos S. Cardoso Araújo
o seu caminho
transformador,
Estância Turística de Piraju
formador e articulador.
DEDUC-2024

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