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Ensino Superior
1. O Professor Universitário 9
Formação do Professor Universitário 9
Requisitos Básicos do Professor Universitário 12
Requisitos Legais 12
Requisitos Pessoais 13
Requisitos Técnicos 14
Metodologia e Didática do Ensino Superior 16
Leituras Recomendadas 17
3. Planos de Ensino 33
Planejamento das Atividades Educacionais 33
Níveis de Planejamento 34
Planejamento Educacional 34
Planejamento Curricular 35
Planejamento de Ensino 36
Elaboração de Planos de Ensino 37
As Modalidades de Planos 37
Plano de Disciplina 38
Plano de Unidade 41
Leituras Recomendadas 42
02
4. Formulação de Objetivos 44
Função dos Objetivos 44
Histórico dos Objetivos Educacionais 45
Objetivos Gerais e Específicos 46
Características dos Objetivos Úteis 47
Referências ao Desempenho dos Alunos 47
Clareza e Precisão 47
Realismo 48
Classificação dos Objetivos de Aprendizagem 48
Domínios da Aprendizagem 48
Domínio Cognitivo 49
Domínio Afetivo 50
Objetivos Psicomotores 51
Vantagens e Limitações
da Formulação de Objetivos 52
Leitura Recomendada 53
5. Conteúdos 55
Função dos Conteúdos 55
Critérios para Seleção dos Conteúdos 56
Vinculação aos Objetivos 56
Validade 57
Significação 57
Flexibilidade 57
Utilidade 57
Adequação ao Nível dos Alunos 58
Adequação ao Tempo 58
Ordenação dos Conteúdos 59
Leitura Recomendada 60
6. Estratégias de Ensino-aprendizagem 62
Conceituação de Aprendizagem 62
Processo de Aprendizagem 63
3
Complexidade do Problema 63
Diferenças Individuais 63
Motivação 64
Concentração 64
Reação 65
Realimentação 65
Memorização 65
Transferência 67
Como Aplicar Princípios
Psicológicos à Aprendizagem? 67
Reconhecer as Diferenças Individuais 67
Motivar os Alunos 68
Manter os Alunos Atentos 69
Estimular Reações dos Alunos 69
Fornecer Feedack 70
Favorecer a Retenção 70
Criar Condições para Possibilitar a Transferência 70
Como ser um Facilitador da Aprendizagem 71
Estratégias de Ensino-Aprendizagem 72
Leituras Recomendadas 73
7. Aula Expositiva 75
Fundamentos Teóricos da Exposição 76
Modelo Clássico de Exposição 76
Exposição no Contexto da Moderna
Ciência da Comunicação 77
Aplicação dos Princípios
de Comunicação em Sala de Aula 78
Em Relação à Fonte 78
Em Relação à Mensagem 78
Em Relação ao Canal 79
Em Relação aos Receptores 80
4
Uso Adequado da Aula Expositiva 81
Leituras Recomendadas 83
8. A Discussão 85
Discussão com a Classe Toda 87
Problemas de Aplicação 87
O Início da Discussão 88
Formulação de Perguntas 88
Estímulo à Participação 89
Como Vencer as Resistências dos Alunos 90
Seminário 90
Discussão em Pequenos Grupos 92
Fracionamento 92
Painel Integrado 92
Grupo de Verbalização
e Grupo de Observação (GV/GO) 93
Grupos para Formulação de Questões 93
‘‘Grupo de Cochicho’’ 94
Leituras Recomendadas 94
9. Simulações 97
Conceituação 97
Aplicação das Simulações 98
Modalidade de Simulações 99
Demonstração 99
Estudo de Caso
10
0
Processo do Incidente
10
1
Dramatização
10
1
Leituras Recomendadas 105
5
10. Recursos Audiovisuais 107
Comunicação e Recursos Audiovisuais 107
6
ao Ensino Superior nos Tempos Atuais 122
A Avaliação é Parte Integrante
do Processo de Aprendizagem 122
A Avaliação Vincula-se Diretamente
aos Objetivos da Aprendizagem 122
A Avaliação Deve Ser Contínua 123
A Avaliação Deve Ser Objetiva 123
A Avaliação Deve Abranger
os Diversos Domínios da Aprendizagem 123
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DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
1. O Professor Universitário
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Requisitos Técnicos
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mus, 2003. Neste livro, que se inicia 2000. p. 11- 20. A autora analisa as
com reflexões acerca da necessidade mudanças ocorridas na relação
de se discutir a competência peda- Estado/Universidade/Professor em
gógica e à docência universitária, o decorrência da expansão quantita-
autor analisa diversos aspectos da tiva do Sistema de Educação Supe-
atividade do professor, desde o pla- rior, das pressões da sociedade
nejamento e o discernimento de sobre a universidade e de um Estado
prioridades, passando pela intera- orientado pela qualidade e excelên-
ção entre professor e aluno, recursos cia do ensino.
técnicos e tecnológicos, até a di- NOVOA, António (Coord.). Os
mensão política de sua atuação. professores e a sua formação 3. ed.
Lisboa: Dom Quixote, 1995. Trata-se
de coletânea de renomados autores,
como G. Sacristán, M. Garcia, T.
Popkewitz, Donald Shon, T. Pop-
kewitz, P. Woods e A. P. Gomes, que
analisam criticamente o papel do
professor.
VASCONCELOS, Maria Lucia
Marcondes Carvalho. A formação do
professor do ensino superior. São
Paulo: Thompson Pioneira, 2000.
Livro elaborado com base numa
pesquisa que teve como objetivo
compreender o papel do profissional
liberal-docente, sua influência e im-
portância no processo educacional
das instituições em que trabalham.
Abrange, entre outros temas, a ca-
racterização da formação profissio-
nal dos professores universitários, a
Fonte: INEP
identificação dos motivos que os
MOROSINI, M. C. Docência conduziram a docência e o levan-
universitária e desafios da realidade tamento de suas opiniões e dificul-
nacional. In: _ (Org.). Professor do dades a respeito da profissão.
ensino superior: identidade, docên-
cia e formação. Brasília: INEP,
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Ênfase no Ensino
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Fonte: Amazon
SUCHODOLSKI, Bogdan. A
pedagogia e as grandes correntes fi-
losóficas. 3. ed. Lisboa: Livros Ho-
rizonte, 1994. Neste pequeno livro, o
autor apresenta duas tendências
fundamentais na história pedagó-
gica: uma pedagogia baseada na
essência do homem e outra em sua
existência. Analisa o desenvolvi-
mento de cada uma delas desde seu
aparecimento e apresenta os esfor-
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3. Planos de Ensino
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4. Formulação de Objetivos
Fonte: i9c4
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5. Conteúdos
Fonte: IPOG5
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sidades dos alunos. Quando estes extensão dos conteúdos e sua varie-
percebem que os conteúdos corres- dade, deverá levar em consideração,
pondem às suas expectativas, ten- entre outros, os seguintes aspectos
dem a assimilar conhecimentos e a em relação aos alunos:
desenvolver habilidades com muito faixa etária;
maior rapidez. E espera-se, também, nível socioeconômico;
que o professor se sinta mais satis- aspirações profissionais;
feito à medida que perceba a utili- hábitos de estudo;
dade dos conteúdos que transmite. conhecimentos anteriores;
Isto não significa, porém, que motivação para estudar a
se deva conferir ao conteúdo caráter matéria.
essencialmente utilitário ou prag-
Algumas destas informações
mático. Uma postura deste tipo aca-
podem ser obtidas a partir de bole-
baria por dificultar a obtenção de
tins e fichas elaboradas pela facul-
uma visão crítica da disciplina.
dade. Outras podem ser obtidas me-
diante consulta a outros professores
Adequação ao Nível dos
e ao coordenador pedagógico. Po-
Alunos
rém, outras tantas só podem ser
Foi muito comum no passado obtidas diretamente dos alunos, me-
professores selecionarem conteúdos diante observação, entrevistas ou
sem se preocuparem com as dificul- questionário. Por essa razão, é pos-
dades de aprendizagem que pudes- sível que a plena definição dos con-
sem ser manifestadas pelos alunos. teúdos só se torne viável, muitas
Para muitos professores, os conteú- vezes, depois de iniciadas as aulas.
dos deveriam ser transmitidos aos
alunos. Se estes apresentassem difi- Adequação ao Tempo
culdades, seriam exortados a "estu-
dar mais". E caso as dificuldades Pode ocorrer que duas facul-
dades ofereçam a seus alunos disci-
permanecessem, não haveria outra
solução além da reprovação ou da plinas com o mesmo título, porém
com carga horária diversa. Natural-
dependência.
mente, os conteúdos das disciplinas
Hoje, porém, considera-se im-
apresentarão níveis diferentes de
portante identificar o nível de matu-
ridade e de adiantamento dos alunos profundidade, pois não será razoá-
para a definição dos conteúdos. As- vel esperar que os alunos consigam
sim, o professor, para determinar a o mesmo aproveitamento se o tempo
oferecido for desigual.
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Leitura Recomendada
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6. Estratégias de Ensino-aprendizagem
Fonte: Nitronews6
O conceito de aprendizagem é
dos mais importantes no do-
mínio da Psicologia. Refere-se às
uma pessoa manifesta alteração de
disposições, tais como atitudes,
interesses ou valores.
modificações nas capacidades ou Em termos educacionais, o
disposições do homem que não po- conceito de aprendizagem é mais
dem ser atribuídas simplesmente à específico. Refere- se à aquisição de
maturação. Assim, pode-se dizer que conhecimentos ou ao desenvolvi-
ocorre aprendizagem quando uma mento de habilidades e atitudes em
pessoa manifesta aumento da capa- decorrência de experiências educati-
cidade para determinados desem- vas, tais como aulas, leituras,
penhos em decorrência de experiên- pesquisas etc.
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Motivar os Alunos
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7. Aula Expositiva
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8. A Discussão
Fonte: Catho8
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Estímulo à Participação
Fonte: Campo Real
Embora a formulação de ques-
tões seja muito útil na condução de
solicitar a participação dos
uma discussão, nada se aproxima alunos nas áreas em que
em importância a atitude do profes- tenham reconhecida compe-
sor. É necessário que ele crie um tência;
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tais como: livros, revistas, relatórios estratégia torna-se pouco útil e não
de pesquisa, pessoas e instituições. raro conduz à descrença dos alunos
Muitas vezes o professor também em relação ao seu valor.
auxilia os alunos no sentido de Para que um seminário cum-
organizar o assunto e planejar a pra o seu papel, que é mais o de ser
apresentação. No final da apresen- fonte de idéias que meio de infor-
tação, cabe-lhe ainda coordenar a mação, cumpre observar alguns
sessão de crítica e fazer comentários requisitos. Primeiramente, é neces-
acerca da exposição. sário que o aluno ou grupo res-
Quando bem conduzidos, os ponsável pela apresentação esteja
seminários apresentam resultados convencido de que o mais impor-
bastante apreciáveis. Mostram-se tante no seminário não é "expor o
muito úteis sobretudo para: tema", mas criar condições para a
identificar problemas; sua discussão. Por essa razão, con-
reformular problemas a partir vém que os trabalhos sejam apre-
de seu enfoque sob ângulos sentados por escrito com cópias
diferentes; suficientes para todos os alunos,
propor pesquisas para distribuídas com antecedência.
solucionar problemas;
Cuidados especiais devem ser
formular hipóteses de
pesquisa; tomados pelo professor na fase que
acompanhar o desenvolvi- sucede apresentação.
mento de pesquisas; Ele deve assumir primeira-
comunicar os resultados mente o papel de coordenador do
obtidos em pesquisas; grupo de discussão. Cabem aqui,
apreciar e avaliar os resultados naturalmente, as mesmas recomen-
de estudos e pesquisas. dações que se fazem em relação à
discussão com a classe toda. E no
Fica claro que o seminário
final do seminário, cabe-lhe fazer
constitui estratégia das mais ade-
comentários sobre a exposição.
quadas aos objetivos do ensino
Esses comentários serão certamente
superior. E nos cursos de pós-
de natureza critica, mas sobre-tudo
graduação muitas disciplinas podem
orientadora.
ser desenvolvidas inteiramente sob
O desenvolvimento de um
essa forma. Todavia, convém consi-
seminário pode assumir diferentes
derar que um seminário, para surtir
formas. Um esquema "bem interes-
efeitos, exige a tomada de inúmeros
sante é o calcado na experiência
cuidados. Quando isso não ocorre, a
desenvolvida pelo Prof. Antonio
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9. Simulações
Fonte: UFJF9
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Fonte: Medium10
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com o professor que a ministrou. papel mais ativo por parte do aluno.
Após essa discussão, a aula é repe- Uma coleção de slides bem orga-
tida a um grupo diferente de alunos. nizada poderá ser muito interes-
Como o professor teve oportunidade sante; mas, se o professor não favo-
de se ver ministrando a aula e de recer a participação dos alunos,
ouvir comentários acerca de sua ava- mediante perguntas, comentários,
liação, pode assumir uma atitude ou a adoção de uma atitude explo-
corretiva em relação as falhas ratória, não estará fazendo bom uso
anteriores. desse recurso.
Outro problema muito comum
Desvantagens dos Recur- ocorre quando as aulas são direcio-
sos Audiovisuais nadas pelo usa de determinado re-
curso. É o caso das aulas elaboradas
A despeito de todas as vanta- de tal forma que se tornam intei-
gens já enumeradas, a utilização de ramente dependentes do retro-
recursos audiovisuais também pode, projetor. O professor que assim pro-
em certas circunstâncias, apresentar cede se sente a vontade, pois pode
aspectos negativos. É evidente que dispensar tanto as "fichas de aula"
os audiovisuais servem para em- quanto o quadro-de-giz. Todavia,
prestar um caráter moderno ao essa postura do professor não faci-
ensino. De modo geral, agradam aos lita a aprendizagem. O retro-
alunos. Por isso, muitos professores projetor, assim como qualquer outro
tendem a adotar esses recursos não audiovisual, deve ser reconhecido
tanto por motivos de ordem peda- como recurso auxiliar de ensino e
gógica, mas simplesmente para tor- não como direcionador do processo
nar suas aulas mais atraentes. didático.
Se o professor estiver interes- Também cabe lembrar que os
sado não apenas em agradar, mas recursos audiovisuais, por mais sim-
também em favorecer realmente a ples que sejam, requerem conheci-
aprendizagem dos alunos, devera mentos e habilidades técnicas para
considerar cuidadosamente a utili- sua utilização. Mesmo no quadro-
zação dos recursos audiovisuais. de-giz, que é utilizado de forma
O principal problema dos quase natural por muitos profes-
audiovisuais é que, à medida que são sores, requer a observância de algu-
utilizados exaustivamente - sobre- mas técnicas a fim de serem obtidos
tudo os filmes e as coleções de slides bons resultados.
-, desestimulam a adoção de um
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A Diversidade de Recursos
Audiovisuais
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Fonte: Abril11
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dimentos para avaliar em que medi- vação do que os tidos como "fracos"
da aqueles objetivos foram alcan- ou "maus".
çados. A superação da subjetividade
não constitui tarefa simples, pois
A Avaliação Deve Ser Contínua esse tema envolve questões bastante
polêmicas. Há mesmo autores que
Tradicionalmente, concebe-se vêem a subjetividade não como um
a avaliação como algo que ocorre no problema, mas como um elemento a
fim de um ciclo didático. Porém, a ser trabalhado positivamente, já que
avaliação deve ser continua durante ela é inerente ao processo de elabo-
o curso. ração dos instrumentos de avaliação
À medida que os alunos são e sua interpretação pelo aluno
submetidos a continuas avaliações, (Hoffmann, 1998).
cria-se um sistema de feedback, que
lhes possibilita identificar o que lhes A Avaliação Deve Abranger os
falta aprender para alcançar os Diversos Domínios da Aprendi-
objetivos do curso. Dessa forma, a zagem
avaliação passa a ter um caráter
mais formativo que controlador. O sistema de avaliação apli-
cado nas escolas superiores tem
A Avaliação Deve Ser Objetiva privilegiado a área intelectual, mais
especificamente a memorização. A
A avaliação deverá considerar aprovação em muitas disciplinas e
o desempenho do aluno em relação mesmo a conclusão de cursos tem
ao que foi planejado. Para tanto, de- sido frequentemente decorrência do
verá ser elaborada mediante dados que os alunos foram capazes de
objetivos, coletados a partir de ins- memorizar.
trumentos adequados. O processo de avaliação deve
Muitos são os professores que transcender esse nível e procurar
infelizmente julgam seus alunos verificar em que medida o aluno foi
com base em critérios puramente capaz não apenas de memorizar,
subjetivos. Em conseqüência desse mas também de transferir o que foi
julgamento, cujos critérios muitas aprendido para situações práticas.
vezes não são totalmente conhecidos Uma educação integrada deve-
pelo próprio professor que o ela- rá estar preocupada também em
bora, os alunos tidos como "bons" avaliar as áreas psicomotora e
tem muito mais chance de apro- socioafetiva. Afinal, a escola não tem
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O que precisa ficar claro é que A qualidade de uma prova que mede
as provas objetivas exigem de seu o que realmente pretende medir e a
preparador certos conhecimentos e sua:
habilidades técnicas. Cabe lembrar ( ) precisão
que o psicólogo Frances Henri Pie- ( ) fidedignidade
ron (1881-1964) chegou mesmo a ( ) validade
definir as bases de uma verdadeira ( ) objetividade
ciência dos exames: a Docimologia. ( ) adequação ao grupo
Quando, portanto, um professor se
propõe a elaborar uma prova obje- De todas as provas objetivas
tiva desconhecendo seus princípios está é a que apresenta mais van-
e técnicas (e isso é muito frequente), tagens:
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saber elaborado pelo aluno. O livro 1989. Trata dos mais diversos tipos
apresenta uma experiência no ensi- de provas utilizadas para avaliar o
no superior desenvolvida sob esse aprendizado. Esclarece acerca dos
enfoque. procedimentos a serem adotados na
elaboração das provas, sobretudo
das objetivas. Embora sendo de na-
tureza técnica, e apresentado em
linguagem simples e direta, ficando
a parte estatística restrita a noções e
medidas bastante elementares.
Fonte: Saraiva
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