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CURSO DE
ASTRONOMIA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
ASTRONOMIA
MÓDULO IV
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MÓDULO IV
4 O SISTEMA SOLAR
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O Sistema Solar é composto por um conjunto de planetas, satélites naturais,
asteroides e cometas que se interligam ao Sol pela gravidade.
Satélites
Cometas
Gases e poeiras
FONTE: Próprio autor.
FIGURA 57 - VIA-LÁCTEA
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Algumas informações sobre o Sistema Solar e a Via-Láctea são
apresentadas a seguir.
Via-Láctea é o nome da nossa galáxia.
O Sol é uma das estrelas da nossa galáxia.
A Via-Láctea descreve um movimento de rotação. Comprovada a teoria
por Jan Hendrik Oort (1900-1992) e Bertil Lindblad (1895-1965).
As estrelas que estão distantes do centro movem-se com velocidades
mais baixa.
Oort provou que o Sol gira com velocidade de 250 km/s.
A distância da Terra ao Sol de acordo com Oort é 27 mil anos-luz.
Galáxia é um vocábulo de origem grega sinônimo de via láctea
A matéria interestelar é toda matéria existente entre as estrelas.
Nebulosa é um conjunto de poeira, gases e plasma.
Existem inúmeras nebulosas no espaço sideral e estas são apenas
algumas das mais conhecidas:
Olho de Gato - NGC 6543;
Haltere - NGC 6853;
Órion - NGC 1976;
Caranguejo - NGC 1952;
Nebulosa da Águia - NGC 6611;
Laguna - NGC 6523;
Nebulosa do Anel - NGC 6720.
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O nosso sistema solar surgiu da Nebulosa Solar Primitiva.
A autogravidade fez a Nebulosa Solar Primitiva explodir. Assim surgiu
nosso sistema solar.
O tamanho da Terra foi calculado pela primeira vez por Erastóstenes
(235 a.C.).
Em unidades modernas, o raio da Terra é 6,37 mil km e sua
circunferência mede 40 mil km.
Aristarco foi um físico e filósofo que estudou a Lua em 240 a.C.
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atingir uma grande altura, ela entra em erupção e joga grandes volumes de material
(plasma) através da coroa. Esse fenômeno é denominado ejeção da massa coronal.
A trajetória desse plasma tem formato de um halo com velocidade aproximada de
1000 km/s.
O plasma, ao atingir a Terra, provoca perturbações no campo magnético da
Terra. Quando a perturbação é branda, o resultado são auroras nas altas altitudes e
regiões polares. Caso contrário, teremos tempestades geomagnéticas.
FIGURA 59 - O SOL
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O processo radioativo é por meio de irradiação.
No processo convectivo, a energia se propaga por meio de convecção.
Quem descobriu os campos magnéticos solares foi George Fllery (1868-
1938). As linhas do campo magnético eram duplas ou triplas. Esse fenômeno é
denominado efeito Zeenan (aquele pelo qual acontece o desdobramento de uma
raia espectral de duas maneiras diferentes).
Mais algumas curiosidades a respeito do Sol são mostradas a seguir.
A fotosfera de um dado objeto astronômico é a região onde um dado
corpo ou matéria deixa de ser transparente. É vista a olho nu. A fotosfera é
formada por grânulos irregulares (são picos de colunas de gás aquecido).
Manchas solares são criadas quando reduz a propagação de calor em
algumas áreas.
Cromosfera é a camada externa à fotosfera.
O coronógrafo é o aparelho que filtra a passagem da luz. Somente
passa luz da cromosfera e coroa.
A coroa é a camada mais externa. A densidade do plasma diminui à
medida que se afasta do Sol.
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John Michell (1724-1793) foi o astrônomo que citou pela primeira vez a
existência de buracos negros, em 1783. Usando a lei da gravitação de Newton, ele
conseguiu provar a existência dos buracos negros.
Pierre Simon de Laplace (1749-1827) elaborou imagem do buraco negro
usando a teoria da emissão corpuscular da luz.
Veja a seguir o texto retirado do livro “Exposition du système du monde”, de
Laplace (1799, p.67):
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escapar do local denominado horizonte dos eventos. Mesmo agonizando, a estrela
passa pelo seu horizonte de eventos contraindo-se até implodir em um ponto no
centro do buraco negro. Este ponto é denominado singularidade.
Da singularidade é emitida uma luz que retorna à superfície onde é
esmagada. A trajetória é um cone imaginário denominado cone de saída.
É importante detalhar que todo buraco negro de Schwarzschild está
envolvido por uma esfera de fótons. A conexão de um universo a outro é
denominada buraco de minhoca (worm hole) ou de ponte de Einstein-Rosen.
Comparando o buraco negro e a teoria da relatividade, concluímos que o
que passa na ponte de Einstein-Rosen é apenas energia.
Vale a pena citar que durante o colapso gravitacional o movimento de
rotação irá interferir no buraco negro (ação denominada de efeito de Lense-Thrring).
Os astrônomos continuaram a desvendar os mistérios do buraco negro.
Em 1916, os físicos H. Reissner e G. Nordstrom chegaram à conclusão que
os buracos negros têm massa e carga. Roy P.Kerr descobriu que os buracos negros
tinham movimento angular, então Newmann elaborou um modelo de buraco negro
com massa, movimento de rotação e carga. Tal carga poderia ser elétrica ou
magnética.
Em 1969, Roger Penrose denominou de ergosfera a região entre o limite
estático e o horizonte de eventos. A ergosfera é a região exterior e próxima ao
horizonte de eventos de um buraco negro em rotação.
Atualmente consideramos três tipos de buracos negros:
buraco negro estelar – formados na última etapa da evolução das
estralas maciças;
buraco negro supermaciço – formado pelo colapso do núcleo mais
denso de uma galáxia;
buraco negro cósmico – formado nas primeiras fases da criação do
universo.
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4.4.2 Pulsares
FIGURA 61 - PULSARES
FIM DO MÓDULO IV
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