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I.

Cremos em um só Deus, e o adoramos, em três Pessoas, inconfundíveis e de única


substância indivisível:
a. Uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito, de igual glória e coeterna
majestade. Deste modo, um só Deus, um só Senhor, um só incriado, um só
imenso, um só eterno, um só onipotente, um só criador, um só salvador e um
só santificador;
b. Uma só é a Pessoa do Pai, incriado, imenso, eterno e onipotente, o Senhor
criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; que não é
gerado e não procede de ninguém;
c. Uma só é a Pessoa do Filho, incriado, imenso, eterno e onipotente, nosso
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus unigênito, por quem todas as coisas foram
feitas; que é gerado do Pai;
d. Uma só é a Pessoa do Espírito, incriado, imenso, eterno e onipotente, nosso
Senhor vivificante, que falou pelos profetas; que procede do Pai por meio do
Filho;
e. Não há, pois, senão um só Pai e não três Pais; um só Filho e não três Filhos; um
só Espírito e não três Espíritos;
f. Assim, os três adoramos e glorificamos da mesma forma.
II. Cremos que Deus se revelou aos homens:
a. É reconhecido pela razão natural dos homens em sua divindade una, incriada,
imensa, eterna, onipotente e criadora;
b. E revelou aos homens, pelos profetas e pela sua encarnação, seus mistérios e
os mistérios da criação.
III. Cremos que o Filho, por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus e se
encarnou, verdadeiramente e não aparentemente, pelo poder do Espírito Santo, de
Maria virgem, genetriz de Deus pela humanidade:
a. Assumiu perfeitamente uma natureza humana, em corpo e alma racional, em
tudo como nós, exceto no pecado, sem deixar de ser Deus e, sendo Deus, não
absorvendo a humanidade. Em sua única, eterna e divina Pessoa uniu
divindade e humanidade, sem confusão, sem mudança, sem divisão e sem
separação.
b. Também por nós padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e
sepultado, desceu aos infernos, salvou os espíritos cativos e ressuscitou ao
terceiro dia;
c. Ascendeu aos céus e está sentado à direita do Pai, donde da mesma forma há
de vir em glória, a julgar os vivos e os mortos, de cujo reino não haverá fim.
IV. E cremos na una, santa, católica e apostólica Igreja, a comunhão dos Santos, fundada
por Jesus Cristo, nosso Senhor, sobre Pedro, príncipe dos apóstolos; coluna e
sustentáculo da verdade:
a. Confessamos um só batismo para a remissão de pecados;
b. Confessamos a autoridade dos apóstolos e seus sucessores de perdoarem
pecados;
c. Confessamos a presença real do Senhor na Santa Eucaristia, que é santo
sacrifício e santa comunhão.
d. Confessamos a autoridade da Igreja, nos apóstolos e sucessores, de confirmar
os fiéis na fé, de santificar a união matrimonial, de consagrar sacerdotes para
Cristo e de conduzir os enfermos, de corpo e de espírito, à vida eterna;
e. E esperamos a ressureição dos mortos, a união da alma e do corpo, e a vida do
século que há de vir.

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