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CONGÊNITA
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Grupo Preparatório Saúde EAD
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Esta obra é protegida pela lei número 9.610 Em vigor a lei número 10.693, de 1 de Julho
dos Direitos Autoriais de 19 de Fevereiro de de 2003, que altera os artigos 184 e 186 do
1998, sancionada e publicada no Diário Oficial Código Penal em acrescenta Parágrafos ao
da União em 20 de Fevereiro de 1998. artigo 525 do Código de Processo Penal.
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AUTOR
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ÍNDICE
1. Introdução .........................................................................................05
7. Anomalia de EBSTE...........................................................................18
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Cardiopatia Congênita
1. Introdução
A Cardiopatia congênita é definida como uma
alteração estrutural ou funcional do coração, presente no
nascimento, sendo ela descoberta nos primeiros dias de vida
ou mesmo na vida adulta. É resultado de um desenvolvimento
embrionário errático de alguma estrutura ou da não
progressão desta estrutura na vida embrionária. Doenças
primárias podem levar a alterações funcionais de outras
estruturas, por exemplo, a atresia mitral pode bloquear o
normal desenvolvimento do ventrículo esquerdo, da válvula
aórtica e da aorta ascendente.
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de crianças, graças aos excelentes resultados obtidos no
tratamento cardíaco pediátrico. Os pacientes devem ser
acompanhados por um especialista durante toda a vida,
principalmente, os com patologias complexas. No entanto,
faltam, no Brasil, centros com profissionais experientes
em manejo dessas patologias e com qualificação para
acompanhar tais pacientes.
–– Tetralogia de Fallot;
–– Defeitos septais atrioventriculares;
–– Coarctação de aorta.
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2. COMUNICAÇÃO INTERATRIAL (CIA)
PATOLOGIA: CIA
falha no desenvolvimento do septo que separa os átrios
DEFINIÇÃO esquerdo e direito, é mais prevalentes no sexo feminino,
sendo o tipo óstium secundum o mais comum.
forame oval, ostium primum, ostium secundum, seio venoso
CLASSIFICAÇÃO
e seio coronário.
maioria das crianças são assintomáticas, porém elas podem
desenvolver ICC e déficit ponderoestatural. CIA não operada
CARACTERÍSTICAS
pode apresentar, por volta da quarta década de vida, doença
vascular pulmonar.
dispneia, fadiga e déficit de desenvolvimento ponderal.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS Sopro sistólico ejetivo em foco pulmonar, B2 com
desdobramento amplo e fixo.
padrão rSR`, hipertrofia atrial e ventricular direita e desvio do
ECG
eixo para direita.
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Tipos de CIV e sua localização.
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3. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR (CIV)
PATOLOGIA: CIV
uma falha no desenvolvimento do septo que separa os
ventrículos esquerdo e direito, resultando na presença de
DEFINIÇÃO
um ou mais orifícios no septo interventricular (SIV), com
passagem de sangue do ventrículo esquerdo para o VD.
perimembranosa e CIV tipo muscular que se subdivide em
CLASSIFICAÇÃO
via de entrada; trabecular e via de saída .
cardiopatia congênita mais comum. CIV pequena,
normalmente, o paciente é assintomático; a CIV moderada
apresenta sintomas intermediários; e a CIV grande
CARACTERÍSTICAS
leva ao hiperfluxo pulmonar, HP, dispneia, taquicardia,
desenvolvimento poderoestatural abaixo da curva, tiragem
intercostal, pneumonia de repetição e ICC.
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Tipos de CIV e sua localização.
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4. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL (PCA)
PATOLOGIA: PCA
presença de estrutura vascular que comunica o istmo da
DEFINIÇÃO aorta com a porção proximal da artéria pulmonar esquerda,
resultado da patência do ducto arterioso fetal.
CLASSIFICAÇÃO
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oclusão percutânea com coils está indicada para todas as
crianças com PCA menor que 3 mm de diâmetro, sendo
esta a técnica de escolha. Outra indicação de oclusão é na
PCA com sopro audível e shunt discreto, sem dilatação de
TTO CIRÚRGICO câmaras e pressão pulmonar normal. PCA pequena sem
sopro contínuo audível apresenta indicação controversa.
Oclusão em pacientes com HP grave associada a shunt
bidirecional ou da direita para a esquerda sem responsividade
à terapêutica vasodilatadora está contraindicada.
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5. COARCTAÇÃO DE AORTA (CoAo)
PATOLOGIA: CoAo
DEFINIÇÃO constrição da aorta próxima à fixação do canal arterial.
CLASSIFICAÇÃO
ECG 30% dos casos é normal, mas pode apresentar SVE e SAE.
TTO CLÍNICO
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gradiente for maior ou = 20mmHg, sugerindo CoAo
significativa, nos pacientes assintomáticos a partir de 1 a 3
anos; HAS com estreitamento aórtico maior ou = a 50% do
diâmetro aórtico ao nível do diafragma. No primeiro ano de
vida, devido às altas taxas de reestenose, a angioplastia só é
indicada em neonatos críticos ou em casos de recoarctação
TTO CIRÚRGICO de aorta. Nos casos de Re-CoAo, a angioplastia é o
tratamento de escolha. Na CoAo nativa, o tratamento
percutâneo está indicado em pacientes acima de 2 anos,
em casos de CoAo simples e nunca em neonatos. Quando
se optar por abordagem cirúrgica, normalmente restrita
aos casos de hipoplasia do arco, prefere-se a anastomose
término-terminal.
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6. TETRALOGIA DE FALLOT (T4F)
PATOLOGIA: T4F
O desvio anterior do septo infundibular é o que define as
alterações. Esse desvio resulta em obstrução da VSVD(via
DEFINIÇÃO de saída do ventrículo direito), na CIV por mau alinhamento e
na dextroposição da aorta. Graças à obstrução da VSVD, há
aumento da resistência que leva à hipertrofia de VD.
CLASSIFICAÇÃO
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1. CIV ampla;
2. Cavalgamento da aorta sobre o SIV (dextroposição da
aorta);
3. Obstrução da via de saída do VD;
4. Hipertrofia do VD.
* Característica da T4F
*Tamanco Holandês
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• Sinal do Tamanco Holandês (HIPERTROFIA DO VD
COM ELEVAÇÃO DA PONTA DO CORAÇÃO E OLIGOEMIA
PULMONAR)
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7. ANOMALIA DE EBSTEIN
CLASSIFICAÇÃO
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A cirurgia sempre deve ser indicada antes da deterioração da
função do VD.
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8. TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS
(TGA)
CLASSIFICAÇÃO
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Indicado de imediato nos de TGA com septo íntegro. Nos
casos de TGA com septo íntegro, VE adequado e coronárias
adequadas; TGA com CIV e sem EP, indica-se a CIRUGIA DE
TTO CIRÚRGICO
JATENE.
Nos casos de TGA com CIV e EP, pode optar pela OPERAÇÂO
DE RASTELLI.
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9. PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
Operação de Mustard/Senning
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Operação de Jatene
Operação de Rastelli
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Procedimento de Blalock-Taussig
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Shunt de Glenn
Procedimento de Fontan
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