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MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO
Conjuntos Numéricos: Números naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais: Operações
fundamentais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação) propriedades
das operações, múltiplos e divisores, números primos, mínimo múltiplo comum, máximo divisor
comum.............................................................................................................................................01
Razões e Proporções – grandezas direta e inversamente proporcionais, regra de três simples e
composta.........................................................................................................................................09
divisão em partes direta e inversamente proporcionais..................................................................14
Sistema de Medidas: comprimento, capacidade, massa e tempo (unidades, transformação de
unidades).........................................................................................................................................19
sistema monetário brasileiro...........................................................................................................25
Calculo algébrico: monômios e polinômios.....................................................................................29
Funções: Ideia de função, interpretação de gráficos, domínio e imagem, função do 1º grau,
função do 2º grau– valor de máximo e mínimo de uma função do 2º grau.....................................34
Equações de 1º e 2º graus. Sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas....................40
Triângulo retângulo: relações métricas no triângulo retângulo, teorema de Pitágoras e suas
aplicações, relações trigonométricas no triangulo retângulo. Teorema de Tales............................47
Geometria Plana: cálculo de área e perímetro de polígonos. Circunferência e Círculo:
comprimento da circunferência, área do círculo.............................................................................52
Noções de Geometria Espacial – cálculo do volume de paralelepípedos e cilindros circulares
retos................................................................................................................................................63
Matemática Financeira: porcentagem, juro simples........................................................................67
Estatística: Cálculo de média aritmética simples e média aritmética ponderada............................72
Aplicação dos conteúdos acima listados em resolução de problemas...........................................83
PARTE 2: Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos
fictícios; deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas
para estabelecer a estrutura daquelas relações. Diagramas lógicos. Proposições e conectivos:
Conceito de proposição, valores lógicos das proposições, proposições simples, proposições
compostas. Operações lógicas sobre proposições: Negação, conjunção, disjunção, disjunção
exclusiva, condicional, bicondicional. Construção de tabelas-verdade. Tautologias, contradições
e contingências. Implicação lógica, equivalência lógica, Leis De Morgan. Argumentação e
dedução lógica. Sentenças abertas, operações lógicas sobre sentenças abertas. Quantificador
universal, quantificador existencial, negação de proposições quantificadas. Argumentos Lógicos
Dedutivos; Argumentos Categóricos...............................................................................................83
Exercícios......................................................................................................................................123
Gabarito.........................................................................................................................................128
— Conjuntos Numéricos
O grupo de termos ou elementos que possuem características parecidas, que são similares em sua
natureza, são chamados de conjuntos. Quando estudamos matemática, se os elementos parecidos ou
com as mesmas características são números, então dizemos que esses grupos são conjuntos numéri-
cos1.
Em geral, os conjuntos numéricos são representados graficamente ou por extenso – forma mais co-
mum em se tratando de operações matemáticas. Quando os representamos por extenso, escrevemos os
números entre chaves {}. Caso o conjunto seja infinito, ou seja, tenha incontáveis números, os represen-
tamos com reticências depois de colocar alguns exemplos. Exemplo: N = {0, 1, 2, 3, 4…}.
Existem cinco conjuntos considerados essenciais, pois eles são os mais usados em problemas e ques-
tões no estudo da Matemática. São eles: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.
Conjunto dos Números Naturais (N)
O conjunto dos números naturais é representado pela letra N. Ele reúne os números que usamos para
contar (incluindo o zero) e é infinito. Exemplo:
N = {0, 1, 2, 3, 4…}
Além disso, o conjunto dos números naturais pode ser dividido em subconjuntos:
N* = {1, 2, 3, 4…} ou N* = N – {0}: conjunto dos números naturais não nulos, ou sem o zero.
O conjunto dos números inteiros é representado pela maiúscula Z, e é formado pelos números inteiros
negativos, positivos e o zero. Exemplo: Z = {-4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4…}
Z- = {…-4, -3, -2, -1, 0}: conjunto dos números inteiros não positivos.
Z*+ = {1, 2, 3, 4…}: conjunto dos números inteiros não negativos e não nulos, ou seja, sem o zero.
Z*- = {… -4, -3, -2, -1}: conjunto dos números inteiros não positivos e não nulos.
Conjunto dos Números Racionais (Q)
Números racionais são aqueles que podem ser representados em forma de fração. O numerador e o
denominador da fração precisam pertencer ao conjunto dos números inteiros e, é claro, o denominador
não pode ser zero, pois não existe divisão por zero.
1 https://matematicario.com.br/
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O conjunto dos números racionais é representado pelo Q. Os números naturais e inteiros são subcon-
juntos dos números racionais, pois todos os números naturais e inteiros também podem ser representa-
dos por uma fração. Além destes, números decimais e dízimas periódicas também estão no conjunto de
números racionais.
Q* = subconjunto dos números racionais não nulos, formado pelos números racionais sem o zero.
Q+ = subconjunto dos números racionais não negativos, formado pelos números racionais positivos.
Q*+ = subconjunto dos números racionais positivos, formado pelos números racionais positivos e não
nulos.
Q- = subconjunto dos números racionais não positivos, formado pelos números racionais negativos e o
zero.
Q*- = subconjunto dos números racionais negativos, formado pelos números racionais negativos e não
nulos.
Conjunto dos Números Irracionais (I)
Outra forma de saber quais números formam o conjunto dos números irreais é saber que os números
irracionais não podem ser escritos em forma de fração. Isso acontece, por exemplo, com decimais infini-
tos e raízes não exatas.
Os decimais infinitos são números que têm infinitas casas decimais e que não são dízimas periódicas.
Como exemplo, temos 0,12345678910111213, π, √3 etc.
Conjunto dos Números Reais (R)
O conjunto dos números reais é representado pelo R e é formado pela junção do conjunto dos nú-
meros racionais com o conjunto dos números irracionais. Não esqueça que o conjunto dos racionais é
a união dos conjuntos naturais e inteiros. Podemos dizer que entre dois números reais existem infinitos
números.
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— Múltiplos e Divisores
Os conceitos de múltiplos e divisores de um número natural estendem-se para o conjunto dos núme-
ros inteiros2. Quando tratamos do assunto múltiplos e divisores, referimo-nos a conjuntos numéricos que
satisfazem algumas condições. Os múltiplos são encontrados após a multiplicação por números inteiros,
e os divisores são números divisíveis por um certo número.
Devido a isso, encontraremos subconjuntos dos números inteiros, pois os elementos dos conjuntos
dos múltiplos e divisores são elementos do conjunto dos números inteiros. Para entender o que são nú-
meros primos, é necessário compreender o conceito de divisores.
Múltiplos de um Número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, o número a é múltiplo de b se, e somente se, existir um
número inteiro k tal que a = b · k. Desse modo, o conjunto dos múltiplos de a é obtido multiplicando a por
todos os números inteiros, os resultados dessas multiplicações são os múltiplos de a.
Por exemplo, listemos os 12 primeiros múltiplos de 2. Para isso temos que multiplicar o número 2 pe-
los 12 primeiros números inteiros, assim:
2·1=2
2·2=4
2·3=6
2·4=8
2 · 5 = 10
2 · 6 = 12
2 · 7 = 14
2 · 8 = 16
2 · 9 = 18
2 · 10 = 20
2 · 11 = 22
2 · 12 = 24
M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24}
Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas poderíamos ter listado quantos fossem
necessários, pois a lista de múltiplos é dada pela multiplicação de um número por todos os inteiros. As-
sim, o conjunto dos múltiplos é infinito.
Para verificar se um número é ou não múltiplo de outro, devemos encontrar um número inteiro de for-
ma que a multiplicação entre eles resulte no primeiro número. Veja os exemplos:
– O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que, multiplicado por 7, resulta em 49.
49 = 7 · 7
2 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/multiplos-divisores.htm
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– O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro que, multiplicado por 3, resulta em 324.
324 = 3 · 108
– O número 523 não é múltiplo de 2, pois não existe número inteiro que, multiplicado por 2, resulte em
523.
523 = 2 · ?”
• Múltiplos de 4
Como vimos, para determinar os múltiplos do número 4, devemos multiplicar o número 4 por números
inteiros. Assim:
4·1=4
4·2=8
4 · 3 = 12
4 · 4 = 16
4 · 5 = 20
4 · 6 = 24
4 · 7 = 28
4 · 8 = 32
4 · 9 = 36
4 · 10 = 40
4 · 11 = 44
4 · 12 = 48
...
M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }
Divisores de um Número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que b é divisor de a se o número b for
múltiplo de a, ou seja, a divisão entre b e a é exata (deve deixar resto 0).
Para listar os divisores de um número, devemos buscar os números que o dividem. Veja:
D(2) = {1, 2}
D(3) = {1, 3}
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D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Observe que os números da lista dos divisores sempre são divisíveis pelo número em questão e que o
maior valor que aparece nessa lista é o próprio número, pois nenhum número maior que ele será divisível
por ele.
Por exemplo, nos divisores de 30, o maior valor dessa lista é o próprio 30, pois nenhum número maior
que 30 será divisível por ele. Assim:
Essas propriedades estão relacionadas à divisão entre dois inteiros. Observe que quando um inteiro é
múltiplo de outro, é também divisível por esse outro número.
Lembre-se de que:
N: dividendo;
d, divisor;
q: quociente;
r: resto.
Veja o exemplo:
Assim, temos o dividendo N = 525 e o divisor d = 8. Veja que as propriedades são satisfeitas, pois
(525 – 5 + 8) = 528 é divisível por 8 e:
528 = 8 · 66
— Números Primos
Os números primos são aqueles que apresentam apenas dois divisores: um e o próprio número3. Eles
fazem parte do conjunto dos números naturais.
Quando um número apresenta mais de dois divisores eles são chamados de números compostos e
podem ser escritos como um produto de números primos.
Por exemplo, 6 não é um número primo, é um número composto, já que tem mais de dois divisores (1,
2 e 3) e é escrito como produto de dois números primos 2 x 3 = 6.
3 https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-numeros-primos/
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– O número 2 é o menor número primo e, também, o único que é par;
Uma maneira de reconhecer um número primo é realizando divisões com o número investigado. Para
facilitar o processo, veja alguns critérios de divisibilidade:
– Divisibilidade por 2: todo número cujo algarismo da unidade é par é divisível por 2;
– Divisibilidade por 3: um número é divisível por 3 se a soma dos seus algarismos é um número divisí-
vel por 3;
– Divisibilidade por 5: um número será divisível por 5 quando o algarismo da unidade for igual a 0 ou
5.
Se o número não for divisível por 2, 3 e 5 continuamos as divisões com os próximos números primos
menores que o número até que:
– Se for uma divisão exata (resto igual a zero) então o número não é primo.
– Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o quociente for menor que o divisor, então o
número é primo.
– Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o quociente for igual ao divisor, então o
número é primo.
– Não apresenta o último algarismo par e, por isso, não é divisível por 2;
Como vimos, 113 não é divisível por 2, 3 e 5. Agora, resta saber se é divisível pelos números primos
menores que ele utilizando a operação de divisão.
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Observe que chegamos a uma divisão não exata cujo quociente é menor que o divisor. Isso comprova
que o número 113 é primo.
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E MÁXIMO DIVISOR COMUM
Máximo Divisor Comum
O máximo divisor comum de dois ou mais números naturais não-nulos é o maior dos divisores comuns
desses números.
Exemplo:
15 3 24 2
5 5 12 2
1 6 2
3 3
1
15 = 3.5 24 =
23.3
m.d.c
(15,24) = 3
Mínimo Múltiplo Comum
O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é o menor número, diferente de zero.
Exemplo:
15,24 2
15,12 2
15,6 2
15,3 3
5,1 5
1
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Basta começar sempre pelo menor primo e verificar a divisão com algum dos números, não é neces-
sário que os dois sejam divisíveis ao mesmo tempo.
Exemplo
O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de
mesma dimensão, inteiros, de forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos
serão escolhidos de modo que tenham a maior dimensão possível.
Resposta: A.
352 2 416 2
176 2 208 2
88 2 104 2
44 2 52 2
22 2 26 2
11 11 13 13
1 1
Exemplo
(D) 17 horas.
(E) 18 horas.
Resposta: E.
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20,30,44 2
10,15,22 2
5,15,11 3
5,5,11 5
1,1,11 11
1,1,1
Mmc(20,30,44)=2².3.5.11=660
1h---60minutos
x-----660
x=660/60=11
7+11=18h
A razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo o coeficiente entre dois núme-
ros4.
Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando duas razões pos-
suem o mesmo resultado.
Note que a razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que duas grandezas são
proporcionais quando formam uma proporção.
Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os conceitos de razão e propor-
ção. Para preparar uma receita, por exemplo, utilizamos certas medidas proporcionais entre os ingredien-
tes.
Para encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de ser as mesmas.
ou A : B, onde b ≠ 0.
Proporção
4 https://www.todamateria.com.br/razao-e-proporcao/
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Exemplo: Qual a razão entre 40 e 20?
Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também chamada de razão
centesimal.
Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado de antecedente (A), en-
quanto o de baixo é chamado de consequente (B).
x = 12 . 3
x = 36
Assim, quando temos três valores conhecidos, podemos descobrir o quarto, também chamado de
“quarta proporcional”.
Na proporção, os elementos são denominados de termos. A primeira fração é formada pelos primeiros
termos (A/B), enquanto a segunda são os segundos termos (C/D).
Nos problemas onde a resolução é feita através da regra de três, utilizamos o cálculo da proporção
para encontrar o valor procurado.
— Propriedades da Proporção
Logo: A · D = B · C.
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Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada.
é equivalente
Logo, D. A = C . B.
— Regra de três simples e composta
A regra de três é a proporção entre duas ou mais grandezas, que podem ser velocidades, tempos,
áreas, distâncias, cumprimentos, entre outros5.
É o método para determinar o valor de uma incógnita quando são apresentados duas ou mais razões,
sejam elas diretamente ou inversamente proporcionais.
As Grandezas
Dentro da regra de três simples e composta existem grandezas diretamente e inversamente proporcio-
nais.
Caracteriza-se por grandezas diretas aquelas em que o acréscimo ou decréscimo de uma equivale
ao mesmo processo na outra. Por exemplo, ao triplicarmos uma razão, a outra também será triplicada, e
assim sucessivamente.
Exemplo: Supondo que cada funcionário de uma microempresa com 35 integrantes gasta 10 folhas de
papel diariamente. Quantas folhas serão gastas nessa mesma empresa quando o quadro de colaborado-
res aumentar para 50?
35x = 50 . 10
35x = 500
x = 500/35
x = 14,3
5 https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/regra-de-tres-simples-e-composta
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Portanto, serão necessários 14,3 papéis para suprir as demandas da microempresa com 50 funcioná-
rios.
Por outro lado, as grandezas inversas ocorrem quando o aumento ou diminuição de uma resultam em
grandezas opostas. Ou seja, se uma é quadruplicada, a outra é reduzida pela metade, e assim por dian-
te.
Exemplo: Se 7 pedreiros constroem uma casa grande em 80 dias, apenas 5 deles construirão a mes-
ma casa em quanto tempo?
Nesta situação, é preciso inverter uma das grandezas, pois a relação é inversamente proporcional.
Isso acontece porque a diminuição de pedreiros provoca o aumento no tempo de construção.
5x = 80 . 7
5x = 560
x = 560/5
x = 112
Sendo assim, serão 112 dias para a construção da casa com 5 pedreiros.
Regra de Três Simples
A regra de três simples funciona na relação de apenas duas grandezas, que podem ser diretamente
ou inversamente proporcionais.
Exemplo 1: Para fazer um bolo de limão utiliza-se 250 ml do suco da fruta. Porém, foi feito uma enco-
menda de 6 bolos. Quantos limões serão necessários?
Reparem que as grandezas são diretamente proporcionais, já que o aumento no pedido de bolos pede
uma maior quantidade de limões. Logo, o valor desconhecido é determinado pela multiplicação cruza-
da:
x = 250 . 6
x = 1500 ml de suco
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Exemplo 2: Um carro com velocidade de 120 km/h percorre um trajeto em 2 horas. Se a velocidade for
reduzida para 70 km/h, em quanto tempo o veículo fará o mesmo percurso?
Observa-se que neste exemplo teremos uma regra de três simples inversa, uma vez que ao diminuir-
mos a velocidade do carro o tempo de deslocamento irá aumentar. Então, pela regra, uma das razões
deverá ser invertida e transformada em direta.
70x = 120 . 2
70x = 240
x = 240/70
x = 3,4 h
Regra de Três Composta
A regra de três composta é a razão e proporção entre três ou mais grandezas diretamente ou inversa-
mente proporcionais, ou seja, as relações que aparecem em mais de duas colunas.
Exemplo: Uma loja demora 4 dias para produzir 160 peças de roupas com 8 costureiras. Caso 6 fun-
cionárias estiverem trabalhando, quantos dias levará para a produção de 300 peças?
- Relacionando os dias de produção com a quantidade de peças, percebe-se que essas grandezas
são diretamente proporcionais, pois aumentando o número de peças cresce a necessidade de mais dias
de trabalho.
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4/x = 160/300 . 6/8
4/x = 960/2400
960x = 2400 . 4
960x = 9600
x = 9600/960
x = 10 dias
Quando realizamos uma divisão diretamente proporcional estamos dividindo um número de maneira
proporcional a uma sequência de outros números. A divisão pode ser de diferentes tipos, vejamos:
Divisão Diretamente Proporcional
• Divisão em duas partes diretamente proporcionais: para decompor um número M em duas partes A
e B diretamente proporcionais a p e q, montamos um sistema com duas equações e duas incógnitas, de
modo que a soma das partes seja A + B = M:
• Divisão em várias partes diretamente proporcionais: para decompor um número M em partes x1, x2,
..., xn diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se montar um sistema com n equações e n incóg-
nitas, sendo as somas x1 + x2 + ... + xn= M e p1 + p2 + ... + pn = P:
• Divisão em duas partes inversamente proporcionais: para decompor um número M em duas partes A
e B inversamente proporcionais a p e q, deve-se decompor este número M em duas partes A e B direta-
mente proporcionais a 1/p e 1/q, que são, respectivamente, os inversos de p e q. Assim basta montar o
sistema com duas equações e duas incógnitas tal que A + B = M:
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O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B = K/q.
• Divisão em várias partes inversamente proporcionais: para decompor um número M em n partes x1,
x2, ..., xn inversamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta decompor este número M em n partes x1,
x2, ..., xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn. A montagem do sistema com n equações e n
incógnitas, assume que x1 + x2 + ... + xn= M:
• Divisão em duas partes direta e inversamente proporcionais: para decompor um número M em duas
partes A e B diretamente proporcionais a, c e d e inversamente proporcionais a p e q, deve-se decompor
este número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a c/q e d/q, basta montar um sistema
com duas equações e duas incógnitas de forma que A + B = M
Exemplos:
(A) R$ 420.000,00
(B) R$ 250.000,00
(C) R$ 360.000,00
(D) R$ 400.000,00
(E) R$ 350.000,00
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Resolução:
5x + 8x + 12x = 750.000
25x = 750.000
x = 30.000
(TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC) Quatro funcionários dividirão, em partes diretamente pro-
porcionais aos anos dedicados para a empresa, um bônus de R$36.000,00. Sabe-se que dentre esses
quatro funcionários um deles já possui 2 anos trabalhados, outro possui 7 anos trabalhados, outro possui
6 anos trabalhados e o outro terá direito, nessa divisão, à quantia de R$6.000,00. Dessa maneira, o nú-
mero de anos dedicados para a empresa, desse último funcionário citado, é igual a
(A) 5.
(B) 7.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.
Resolução:
2x + 7x + 6x + 6000 = 36000
15x = 30000
x = 2000
Como o último recebeu R$ 6.000,00, significa que ele se dedicou 3 anos a empresa, pois 2000.3 =
6000
Resposta: D
Sendo assim, a quantia destinada à construção da escola com 1.500 m² é, em reais, igual a
(C) 15 milhões.
(D) 27 milhões.
2x + 7x + 6x + 6000 = 36000
15x = 30000
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x = 2000
Como o último recebeu R$ 6.000,00, significa que ele se dedicou 3 anos a empresa, pois 2000.3 =
6000
Resposta: D
(SABESP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC) Uma empresa quer doar a três funcionários um
bônus de R$ 45.750,00. Será feita uma divisão proporcional ao tempo de serviço de cada um deles. Sr.
Fortes trabalhou durante 12 anos e 8 meses. Sra. Lourdes trabalhou durante 9 anos e 7 meses e Srta.
Matilde trabalhou durante 3 anos e 2 meses. O valor, em reais, que a Srta. Matilde recebeu a menos que
o Sr. Fortes é
(A) 17.100,00.
(B) 5.700,00.
(C) 22.800,00.
(D) 17.250,00.
(E) 15.000,00.
Resolução:
M = 38 . 150 = R$ 5 700,00
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Resposta: A
(A) R$ 36.000,00
(B) R$ 60.000,00
(C) R$ 48.000,00
(D) R$ 24.000,00
(E) R$ 30.000,00
Resolução:
Assim:
M = 288 000 / 8
M = R$ 36 000,00
M + J + C = 72000
Resposta: A
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Sistema de Medidas: comprimento, capacidade, massa e tempo (unidades, transforma-
ção de unidades)
As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes grandezas, tais como com-
primento, capacidade, massa, tempo e volume6.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada grandeza. Baseado no sis-
tema métrico decimal, o SI surgiu da necessidade de uniformizar as unidades que são utilizadas na maior
parte dos países.
— Medidas de Comprimento
Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o pé.
No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido como o comprimento
da distância percorrida pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segun-
do.
Assim, são múltiplos do metro: quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam)7.
Enquanto são submúltiplos do metro: decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).
Os múltiplos do metro são as grandes distâncias. Eles são chamados de múltiplos porque resultam de
uma multiplicação que tem como referência o metro.
Os submúltiplos, ao contrário, como pequenas distâncias, resultam de uma divisão que tem igualmen-
te como referência o metro. Eles aparecem do lado direito na tabela acima, cujo centro é a nossa medida
base - o metro.
— Medidas de Capacidade
O litro representa a capacidade de um cubo de aresta igual a 1 dm. Como o volume de um cubo é
igual a medida da aresta elevada ao cubo, temos então a seguinte relação:
1 L = 1 dm³
Mudança de Unidades
6 https://www.todamateria.com.br/unidades-de-medida/
7 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-comprimento/
8 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-capacidade/
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Para transformar de uma unidade de capacidade para outra, podemos utilizar a tabela abaixo:
a) 30 mL em L
Observando a tabela acima, identificamos que para transformar de ml para L devemos dividir o núme-
ro três vezes por 10, que é o mesmo que dividir por 1000. Assim, temos:
30 : 1000 = 0,03 L
Note que dividir por 1000 é o mesmo que “andar” com a vírgula três casa diminuindo o número.
b) 5 daL em dL
Seguindo o mesmo raciocínio anterior, identificamos que para converter de decalitro para decilitro de-
vemos multiplicar duas vezes por 10, ou seja, multiplicar por 100.
5 . 100 = 500 dL
c) 400 cL em L
Para passar de centilitro para litro, vamos dividir o número duas vezes por 10, isto é, dividir por 100:
400 : 100 = 4 L
Medida de Volume
As medidas de volume representam o espaço ocupado por um corpo. Desta forma, podemos muitas
vezes conhecer a capacidade de um determinado corpo conhecendo seu volume.
A unidade de medida padrão de volume é o metro cúbico (m³), sendo ainda utilizados seus múltiplos
(km³, hm³ e dam³) e submúltiplos (dm³, cm³ e mm³).
Em algumas situações é necessário transformar a unidade de medida de volume para uma unidade de
medida de capacidade ou vice-versa. Nestes casos, podemos utilizar as seguintes relações:
1 m³ = 1 000 L
1 dm³ = 1 L
1 cm³ = 1 mL
Exemplo: Um tanque tem a forma de um paralelepípedo retângulo com as seguintes dimensões: 1,80
m de comprimento, 0,90 m de largura e 0,50 m de altura. A capacidade desse tanque, em litros, é:
A) 0,81
B) 810
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
C) 3,2
D) 3200
Para começar, vamos calcular o volume do tanque, e para isso, devemos multiplicar suas dimen-
sões:
Para transformar o valor encontrado em litros, podemos fazer a seguinte regra de três:
As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g), decigrama
(dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).
São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada. Sendo 1 tonelada
equivalente a 1000 kg.
• Unidades de medida de massa
As unidades do sistema métrico decimal de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama
(dag), grama (g), decigrama (dg), centigrama (cg), miligrama (mg).
Utilizando o grama como base, os múltiplos e submúltiplos das unidades de massa estão na tabela a
seguir.
Além das unidades apresentadas existem outras como a tonelada, que é um múltiplo do grama, sendo
que 1 tonelada equivale a 1 000 000 g ou 1 000 kg. Essa unidade é muito usada para indicar grandes
massas.
A arroba é uma unidade de medida usada no Brasil, para determinar a massa dos rebanhos bovinos,
suínos e de outros produtos. Uma arroba equivale a 15 kg.
O quilate é uma unidade de massa, quando se refere a pedras preciosas. Neste caso 1 quilate vale
0,2 g.
9 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
21
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
— Conversão de unidades
Como o sistema padrão de medida de massa é decimal, as transformações entre os múltiplos e sub-
múltiplos são feitas multiplicando-se ou dividindo-se por 1010.
Exemplos:
Para converter quilograma em grama basta consultar o quadro acima. Observe que é necessário multi-
plicar por 10 três vezes.
1 kg → g
1 kg x 10 x 10 x 10 = 1 x 1000 = 1.000 g
Para transformar grama em quilograma, vemos na tabela que devemos dividir o valor dado por 1.000.
Isto é o mesmo que dividir por 10, depois novamente por 10 e mais uma vez por 10.
3.000 g → kg
Para transformar de grama para miligrama devemos multiplicar o valor dado por 1.000 (10 x 10 x
10).
350 g → mg
Existem diversas unidades de medida de tempo, por exemplo a hora, o dia, o mês, o ano, o século. No
sistema internacional de medidas a unidades de tempo é o segundo (s)11.
Horas, Minutos e Segundos
Muitas vezes necessitamos transformar uma informação que está, por exemplo, em minuto para se-
gundos, ou em segundos para hora.
Para tal, devemos sempre lembrar que 1 hora tem 60 minutos e que 1 minuto equivale a 60 segundos.
Desta forma, 1 hora corresponde a 3.600 segundos.
Assim, para mudar de hora para minuto devemos multiplicar por 60. Por exemplo, 3 horas equivalem a
180 minutos (3 . 60 = 180).
10 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-massa/
11 https://www.todamateria.com.br/medidas-de-tempo/
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
O diagrama abaixo apresenta a operação que devemos fazer para passar de uma unidade para ou-
tra.
Em algumas áreas é necessário usar medidas com precisão maior que o segundo. Neste caso, usa-
mos seus submúltiplos.
Por exemplo, nas competições de natação o tempo de um atleta é medido com precisão de centési-
mos de segundo.
Instrumentos de Medidas
Para medir o tempo utilizamos relógios que são dispositivos que medem eventos que acontecem em
intervalos regulares.
Os primeiros instrumentos usados para a medida do tempo foram os relógios de Sol, que utilizavam a
sombra projetada de um objeto para indicar as horas.
Foram ainda utilizados relógios que empregavam escoamento de líquidos, areia, queima de fluidos e
dispositivos mecânicos como os pêndulos para indicar intervalos de tempo.
Outras Unidades de Medidas de Tempo
O intervalo de tempo de uma rotação completa da terra equivale a 24h, que representa 1 dia.
O mês é o intervalo de tempo correspondente a determinado número de dias. Os meses de abril, ju-
nho, setembro, novembro têm 30 dias.
Já os meses de janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro possuem 31 dias. O mês de
fevereiro normalmente têm 28 dias. Contudo, de 4 em 4 anos ele têm 29 dias.
O ano é o tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do Sol. Normalmente, 1 ano
corresponde a 365 dias, no entanto, de 4 em 4 anos o ano têm 366 dias (ano bissexto).
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Tabela de Conversão de Medidas
Primeiro, vamos desenhar uma tabela e colocar no seu centro as unidades de medidas bases das
grandezas que queremos converter, por exemplo:
Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os prefixos deci, centi
e mili correspondem respectivamente à décima, centésima e milésima parte da unidade fundamental.
Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo correspondem respectivamente a
dez, cem e mil vezes a unidade fundamental.
Exemplos:
Para fazer a transformação pedida, vamos escrever o número na tabela das medidas de capacidade.
Lembrando que a medida pode ser escrita como 35,0 litros. A virgula e o algarismo que está antes dela
devem ficar na casa da unidade de medida dada, que neste caso é o litro.
24
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Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A vírgula ficará sem-
pre atrás dos algarismos que estiver na caixa da unidade pedida, que neste caso é o ml.
Lembrando que podemos escrever 700,0 g. Colocamos a vírgula e o 0 antes dela na unidade dada,
neste caso g e os demais algarismos nas casas anteriores.
Depois completamos com zeros até chegar na casa da unidade pedida, que neste caso é o quilogra-
ma. A vírgula passa então para atrás do algarismo que está na casa do quilograma.
O primeiro dinheiro do Brasil foi à moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio foi feito por
meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal.
As primeiras moedas metálicas (de ouro, prata e cobre) chegaram com o início da colonização por-
tuguesa. A unidade monetária de Portugal, o Real, foi usada no Brasil durante todo o período colonial.
Assim, tudo se contava em réis (plural popular de real) com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil.
O Real (R) vigorou até 07 de outubro de 1833. De acordo com a Lei nº 59, de 08 de outubro de 1833,
entrou em vigor o Mil-Réis (Rs), múltiplo do real, como unidade monetária, adotada até 31 de outubro de
1942.
No século XX, o Brasil adotou nove sistemas monetários ou nove moedas diferentes (mil-réis, cruzei-
ro, cruzeiro novo, cruzeiro, cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real, real).
Por meio do Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de 1942, uma nova unidade monetária, o cruzeiro
– Cr$ veio substituir o mil-réis, na base de Cr$ 1,00 por mil-réis.
25
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
A denominação “cruzeiro” origina-se das moedas de ouro (pesadas em gramas ao título de 900 mi-
lésimos de metal e 100 milésimos de liga adequada), emitidas na forma do Decreto nº 5.108, de 18 de
dezembro de 1926, no regime do ouro como padrão monetário.
Em 27 de fevereiro de 1986, Dílson Funaro, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Cruzado (Decre-
to-Lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986): o cruzeiro – Cr$ se transformou em cruzado – Cz$, na base
de Cz$ 1,00 por Cr$ 1.000 (vigorou de 28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989). Em novembro
do mesmo ano, o Plano Cruzado II tentou novamente a estabilização da moeda. Em junho de 1987, Luiz
Carlos Brésser Pereira, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Brésser: um Plano Cruzado “requentado”
avaliou Mário Henrique Simonsen.
Em 15 de janeiro de 1989, Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Verão (Medida
Provisória nº 32, de 15 de janeiro de 1989): o cruzado – Cz$ se transformou em cruzado novo – NCz$,
na base de NCz$ 1,00 por Cz$ 1.000,00 (vigorou de 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990).
Em 15 de março de 1990, Zélia Cardoso de Mello, ministra da Fazenda, anunciou o Plano Collor
(Medida Provisória nº 168, de 15 de março de 1990): o cruzado novo – NCz$ se transformou em cruzeiro
– Cr$, na base de Cr$ 1,00 por NCz$ 1,00 (vigorou de 16 de março de 1990 a 28 de julho de 1993). Em
janeiro de 1991, a inflação já passava de 20% ao mês, e o Plano Collor II tentou novamente a estabiliza-
ção da moeda.
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de1993, transformou o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro real –
CR$, na base de CR$ 1,00 por Cr$ 1.000,00 (vigorou de 29 de julho de 1993 a 29 de junho de 1994).
Em 30 de junho de 1994, Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Real: o
cruzeiro real – CR$ se transformou em real – R$, na base de R$ 1,00 por CR$ 2.750,00 (Medida Provisó-
ria nº 542, de 30 de junho de 1994, convertida na Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995).
O artigo 10, I, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, delegou ao Banco Central do Brasil com-
petência para emitir papel-moeda e moeda metálica, competência exclusiva consagrada pelo artigo 164
da Constituição Federal de 1988.
A SUMOC, criada em 1945 e antecessora do BCB, tinha por finalidade exercer o controle monetário. A
SUMOC fixava os percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redesconto e
da assistência financeira de liquidez, bem como os juros. Além disso, supervisionava a atuação dos ban-
cos comerciais, orientava a política cambial e representava o País junto a organismos internacionais.
O Banco do Brasil executava as funções de banco do governo, e o Tesouro Nacional era o órgão emis-
sor de papel-moeda.
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Cruzeiro
Exemplo: 4:750$400 (quatro contos, setecentos e cinquenta mil e quatrocentos réis) passou a expres-
sar-se Cr$ 4.750,40 (quatro mil setecentos e cinquenta cruzeiros e quarenta centavos)
Cruzeiro
A Lei nº 4.511, de 01de dezembro de1964 (D.O.U. de 02 de dezembro de 1964), extinguiu a fração do
cruzeiro denominada centavo. Por esse motivo, o valor utilizado no exemplo acima passou a ser escrito
sem centavos: Cr$ 4.750 (quatro mil setecentos e cinquenta cruzeiros).
Cruzeiro Novo
Exemplo: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e cinquenta cruzeiros) passou a expressar-se NCr$
4,75(quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos).
Cruzeiro
Exemplo: NCr$ 4,75 (quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos) passou a expressar-se Cr$
4,75(quatro cruzeiros e setenta e cinco centavos).
Cruzeiros
A Lei nº 7.214, de 15 de agosto de 1984 (D.O.U. de 16.08.84), extinguiu a fração do Cruzeiro denomi-
nada centavo. Assim, a importância do exemplo, Cr$ 4,75 (quatro cruzeiros e setenta e cinco centavos),
passou a escrever-se Cr$ 4, eliminando-se a vírgula e os algarismos que a sucediam.
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Cruzado
Exemplo: Cr$ 1.300.500 (um milhão, trezentos mil e quinhentos cruzeiros) passou a expressar-se Cz$
1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinquenta centavos).
Cruzado Novo
Exemplo: Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinquenta centavos) passou a expressar-se
NCz$ 1,30 (um cruzado novo e trinta centavos).
Cruzeiro
Exemplo: NCz$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzados novos) passou a expressar-se Cr$ 1.500,00
(um mil e quinhentos cruzeiros).
Cruzeiro Real
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de 1993 (D.O.U. de 29 de julho de 1993), convertida na Lei
nº 8.697, de 27 de agosto de 1993 (D.O.U. de 28 agosto de 1993), instituiu o Cruzeiro Real, a partir de
01 de agosto de 1993, em substituição ao Cruzeiro, equivalendo um cruzeiro real a um mil cruzeiros, com
a manutenção do centavo. A Resolução nº 2.010, de 28 de julho de 1993, do Conselho Monetário Nacio-
nal, disciplinou a mudança na unidade do sistema monetário.
Exemplo: Cr$ 1.700.500,00 (um milhão, setecentos mil e quinhentos cruzeiros) passou a expressar-se
CR$ 1.700,50 (um mil e setecentos cruzeiros reais e cinquenta centavos).
Real
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A Medida Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994 (D.O.U. de 30 de junho de 1994), instituiu o
Real como unidade do sistema monetário, a partir de 01 de julho de 1994, com a equivalência de CR$
2.750,00 (dois mil, setecentos e cinquenta cruzeiros reais), igual à paridade entre a URV e o Cruzeiro
Real fixada para o dia 30 de junho de 1994. Foi mantido o centavo.
Como medida preparatória à implantação do Real, foi criada a URV - Unidade Real de Valor - prevista
na Medida Provisória nº 434, publicada no D.O.U. de 28 de fevereiro de 1994, reeditada com os números
457 (D.O.U. de 30 de março de 1994) e 482 (D.O.U. de 29 de abril de 1994) e convertida na Lei nº 8.880,
de 27 de maio de 1994 (D.O.U. de 28 de maio de 1994).
Exemplo: CR$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros reais) passou a expressar-se R$ 4.000,00
(quatro mil reais).
Banco Central (BC ou Bacen) - Autoridade monetária do País responsável pela execução da política
financeira do governo. Cuida ainda da emissão de moedas, fiscaliza e controla a atividade de todos os
bancos no País.
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - Órgão internacional que visa ajudar países subde-
senvolvidos e em desenvolvimento na América Latina. A organização foi criada em 1959 e está sediada
em Washington, nos Estados Unidos.
Banco Mundial - Nome pelo qual o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) é
conhecido. Órgão internacional ligado a ONU, a instituição foi criada para ajudar países subdesenvolvi-
dos e em desenvolvimento.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Empresa pública federal vincu-
lada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como objetivo financiar
empreendimentos para o desenvolvimento do Brasil.
Os polinômios são expressões algébricas formadas por números (coeficientes) e letras (partes lite-
rais)12. As letras de um polinômio representam os valores desconhecidos da expressão. Exemplos:
a) 3ab + 5
b) x³ + 4xy - 2x²y³
c) 25x² - 9y²
— Monômio, Binômino e Trinômio
Os polinômios são formados por termos. A única operação entre os elementos de um termo é a multi-
plicação.
Exemplos:
a) 3x
b) 5abc
12 https://www.todamateria.com.br/polinomios/
29
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
c) x²y³z4
Só podemos efetuar a adição e subtração de monômios entre termos semelhantes. E quando os ter-
mos envolvidos na operação de adição ou subtração não forem semelhantes, deixamos apenas a opera-
ção indicada.
Veja:
Dado os termos 5xy2, 20xy2, como os dois termos são semelhantes eu posso efetuar a adição e a
subtração deles.
25 xy2
- 15 xy2
3x2 - 4 x2 + 18 x2
18
17x2
18
- 4x2 + 12y3 – 7y3 – 5x2 devemos primeiro unir os termos semelhantes. 12y3 – 7y3 + 4x2 – 5x2 agora
efetuamos a soma e a subtração.
-5y3 – x2 como os dois termos restantes não são semelhantes, devemos deixar apenas indicado à
operação dos monômios.
Reduza os termos semelhantes na expressão 4x2 – 5x -3x + 2x2. Depois calcule o seu valor numérico
da expressão. 4x2 – 5x - 3x + 2x2 reduzindo os termos semelhantes. 4x2 + 2x2 – 5x - 3x
6x2 - 8x os termos estão reduzidos, agora vamos achar o valor numérico dessa expressão.
Para calcularmos o valor numérico de uma expressão devemos ter o valor de sua incógnita, que no
caso do exercício é a letra x.
6x2 - 8x
6 . (-2)2 – 8 . (-2) =
6 . 4 + 16 =
24 + 16
40
30
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Multiplicação de monômios
Para multiplicarmos monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta multiplicarmos
coeficiente com coeficiente e parte literal com parte literal. Sendo que quando multiplicamos as partes
literais devemos usar a propriedade da potência que diz: am . an = am + n (bases iguais na multiplicação
repetimos a base e somamos os expoentes).
(3a2b) . (- 5ab3) na multiplicação dos dois monômios, devemos multiplicar os coeficientes 3 . (-5) e na
parte literal multiplicamos as que têm mesma base para que possamos usar a propriedade am . an = am
+ n.
3 . ( - 5) . a2 . a . b . b3
-15 a2 +1 b1 + 3
-15 a3b4
Divisão de monômios
Para dividirmos os monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta dividirmos coe-
ficiente com coeficiente e parte literal com parte literal. Sendo que quando dividirmos as partes literais
devemos usar a propriedade da potência que diz: am : an = am - n (bases iguais na divisão repetimos a
base e diminuímos os expoentes), sendo que a ≠ 0.
(-20x2y3) : (- 4xy3) na divisão dos dois monômios, devemos dividir os coeficientes -20 e - 4 e na parte
literal dividirmos as que têm mesma base para que possamos usar a propriedade am : an = am – n.
-20 : (– 4) . x2 : x . y3 : y3
5 x2 – 1 y3 – 3
5x1y0
5x
Potenciação de monômios
(I) (a . b)m = am . bm
(II) (am)n = am . n
Importante: Numa expressão algébrica, se todos os monômios ou termos são semelhantes, podemos
tornar mais simples a expressão somando algebricamente os coeficientes numéricos e mantendo a parte
literal.
Os chamados binômios são polinômios que possuem somente dois monômios (dois termos), separa-
dos por uma operação de soma ou subtração.
Exemplos:
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
a) a² – b²
b) 3x + y
c) 5ab + 3cd²
Já os trinômios são polinômios que possuem três monômios (três termos), separados por operações
de soma ou subtração.
Exemplos:
a) x² + 3x + 7
c) m³n + m² + n4
— Grau dos Polinômios
Para encontrar o grau de um polinômio devemos somar os expoentes das letras que compõem cada
termo. A maior soma será o grau do polinômio.
Exemplos:
a) 2x³ + y
4x²y => 2 + 1 = 3
8x³y³ => 3 + 3 = 6
xy4 => 1 + 4 = 5
Obs.: o polinômio nulo é aquele que possui todos os coeficientes iguais a zero. Quando isso ocorre, o
grau do polinômio não é definido.
— Operações com Polinômios
Fazemos essa operação somando os coeficientes dos termos semelhantes (mesma parte literal).
O sinal de menos na frente dos parênteses inverte os sinais de dentro dos parênteses. Após eliminar
os parênteses, devemos juntar os termos semelhantes.
32
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
(4x² - 5xk + 6k) - (3xk - 8k)
(3x² - 5x + 8) . (-2x + 1)
Obs.: Na divisão de polinômios utilizamos o método chave. Primeiramente realizamos a divisão entre
os coeficientes numéricos e depois a divisão de potências de mesma base. Para isso, conserva-se a
base e subtraia os expoentes.
— Fatoração de Polinômios
ax + bx = x (a + b)
Exemplo:
4x + 20 = 4 (x + 5)
Agrupamento
ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (x + y) . (a + b)
Exemplo:
a² + 2ab + b² = (a + b)²
Exemplo:
33
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
x² + 6x + 9 = (x + 3)²
Trinômio Quadrado Perfeito (Diferença)
a² - 2ab + b² = (a - b)²
Exemplo:
x² - 2x + 1 = (x - 1)²
Diferença de Dois Quadrados
(a + b) . (a - b) = a² - b²
Exemplo:
x² - 25 = (x + 5) . (x - 5)
Cubo Perfeito (Adição)
Exemplo:
Exemplo:
Na Matemática, função corresponde a uma associação dos elementos de dois conjuntos, ou seja, a
função indica como os elementos estão relacionados13.
Por exemplo, uma função de A em B significa associar cada elemento pertencente ao conjunto A a
um único elemento que compõe o conjunto B, sendo assim, um valor de A não pode estar ligado a dois
valores de B.
13 https://www.todamateria.com.br/funcao/
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
— Representação das Funções
Exemplo: observe os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}, com a função que determina
a relação entre os elementos f: A → B é x → 2x. Sendo assim, f(x) = 2x e cada x do conjunto A é transfor-
mado em 2x no conjunto B.
Note que o conjunto de A {1, 2, 3, 4} são as entradas, “multiplicar por 2” é a função e os valores de B
{2, 4, 6, 8}, que se ligam aos elementos de A, são os valores de saída.
As funções recebem classificações de acordo com suas propriedades. Confira a seguir os principais
tipos.
Função Sobrejetora
Exemplo:
35
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Para a função acima:
Exemplo:
Na função bijetora os conjuntos apresentam o mesmo número de elementos relacionados. Essa fun-
ção recebe esse nome por ser ao mesmo tempo injetora e sobrejetora.
Exemplo:
36
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Função Afim
A função afim, também chamada de função do 1º grau, é uma função f: ℝ→ℝ, definida como f(x) = ax
+ b, sendo a e b números reais14. As funções f(x) = x + 5, g(x) = 3√3x - 8 e h(x) = 1/2 x são exemplos de
funções afim.
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. Desta forma,
para construirmos seu gráfico basta encontrarmos pontos que satisfaçam a função.
Para construir o gráfico desta função, vamos atribuir valores arbitrários para x, substituir na equação e
calcular o valor correspondente para a f (x).
f (- 2) = 2. (- 2) + 3 = - 4 + 3 = - 1
f (- 1) = 2 . (- 1) + 3 = - 2 + 3 = 1
f (0) = 2 . 0 + 3 = 3
f (1) = 2 . 1 + 3 = 5
f (2) = 2 . 2 + 3 = 7
No exemplo, utilizamos vários pontos para construir o gráfico, entretanto, para definir uma reta bastam
dois pontos.
Para facilitar os cálculos podemos, por exemplo, escolher os pontos (0,y) e (x,0). Nestes pontos, a reta
da função corta o eixo Ox e Oy respectivamente.
14 https://www.todamateria.com.br/funcao-afim/
37
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Coeficiente Linear e Angular
Como o gráfico de uma função afim é uma reta, o coeficiente a de x é também chamado de coeficiente
angular. Esse valor representa a inclinação da reta em relação ao eixo Ox.
O termo constante b é chamado de coeficiente linear e representa o ponto onde a reta corta o eixo Oy.
Pois sendo x = 0, temos:
y = a.0 + b ⇒ y = b
Quando uma função afim apresentar o coeficiente angular igual a zero (a = 0) a função será chamada
de constante. Neste caso, o seu gráfico será uma reta paralela ao eixo Ox.
Além disso, essa reta é bissetriz do 1º e 3º quadrantes, ou seja, divide os quadrantes em dois ângulos
iguais, conforme indicado na imagem abaixo:
Temos ainda que, quando o coeficiente linear é igual a zero (b = 0), a função afim é chamada de fun-
ção linear. Por exemplo as funções f (x) = 2x e g (x) = - 3x são funções lineares.
O gráfico das funções lineares são retas inclinadas que passam pela origem (0,0).
38
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Função Crescente e Decrescente
Uma função é crescente quando ao atribuirmos valores cada vez maiores para x, o resultado da f (x)
será também cada vez maior.
Já a função decrescente é aquela que ao atribuirmos valores cada vez maiores para x, o resultado da
f (x) será cada vez menor.
Para identificar se uma função afim é crescente ou decrescente, basta verificar o valor do seu coefi-
ciente angular.
Se o coeficiente angular for positivo, ou seja, a é maior que zero, a função será crescente. Ao contrá-
rio, se a for negativo, a função será decrescente.
39
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Equações de 1º e 2º graus. Sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas
— Equação do 1° Grau
Na Matemática, a equação é uma igualdade que envolve uma ou mais incógnitas15. Quem determina
o “grau” dessa equação é o expoente dessa incógnita, ou seja, se o expoente for 1, temos a equação do
1º grau. Se o expoente for 2, a equação será do 2º grau; se o expoente for 3, a equação será de 3º grau.
Exemplos:
4x + 2 = 16 (equação do 1º grau)
x² + 2x + 4 = 0 (equação do 2º grau)
É importante dizer que a e b representam qualquer número real e a é diferente de zero (a 0). A incóg-
nita x pode ser representada por qualquer letra, contudo, usualmente, utilizamos x ou y como valor a ser
encontrado para o resultado da equação. O primeiro membro da equação são os números do lado es-
querdo da igualdade, e o segundo membro, o que estão do lado direito da igualdade.
Como resolver uma equação do primeiro grau
Para resolvermos uma equação do primeiro grau, devemos achar o valor da incógnita (que vamos
chamar de x) e, para que isso seja possível, é só isolar o valor do x na igualdade, ou seja, o x deve ficar
sozinho em um dos membros da equação.
O próximo passo é analisar qual operação está sendo feita no mesmo membro em que se encontra x e
“jogar” para o outro lado da igualdade fazendo a operação oposta e isolando x.
1° exemplo:
Nesse caso, o número que aparece do mesmo lado de x é o 4 e ele está somando. Para isolar a in-
cógnita, ele vai para o outro lado da igualdade fazendo a operação inversa (subtração):
2° exemplo:
15 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacao-primeiro-grau.htm#:~:text=Na%20Matem%-
C3%A1tica%2C%20a%20equa%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9,equa%C3%A7%C3%A3o%20ser%-
C3%A1%20de%203%C2%BA%20grau.
40
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
O número que está do mesmo lado de x é o 12 e ele está subtraindo. Nesse exemplo, ele vai para o
outro lado da igualdade com a operação inversa, que é a soma:
3° exemplo:
Vamos analisar os números que estão no mesmo lado da incógnita, o 4 e o 2. O número 2 está so-
mando e vai para o outro lado da igualdade subtraindo e o número 4, que está multiplicando, passa para
o outro lado dividindo.
4° exemplo:
Esse exemplo envolve números negativos e, antes de passar o número para o outro lado, devemos
sempre deixar o lado da incógnita positivo, por isso vamos multiplicar toda a equação por -1.
A propriedade fundamental das equações é também chamada de regra da balança. Não é muito utili-
zada no Brasil, mas tem a vantagem de ser uma única regra. A ideia é que tudo que for feito no primeiro
membro da equação deve também ser feito no segundo membro com o objetivo de isolar a incógnita para
se obter o resultado. Veja a demonstração nesse exemplo:
41
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Começaremos com a eliminação do número 12. Como ele está somando, vamos subtrair o número 12
nos dois membros da equação:
Para finalizar, o número 3 que está multiplicando a incógnita será dividido por 3 nos dois membros da
equação:
EQUAÇÃO DO 2° GRAU
Toda equação que puder ser escrita na forma ax2 + bx + c = 0 será chamada equação do segundo
grau16. O único detalhe é que a, b e c devem ser números reais, e a não pode ser igual a zero em hipó-
tese alguma.
Uma equação é uma expressão que relaciona números conhecidos (chamados coeficientes) a núme-
ros desconhecidos (chamados incógnitas), por meio de uma igualdade. Resolver uma equação é usar as
propriedades dessa igualdade para descobrir o valor numérico desses números desconhecidos. Como
eles são representados pela letra x, podemos dizer que resolver uma equação é encontrar os valores que
x pode assumir, fazendo com que a igualdade seja verdadeira.
— Como resolver equações do 2º grau?
Conhecemos como soluções ou raízes da equação ax² + bx + c = 0 os valores de x que fazem com
que essa equação seja verdadeira17. Uma equação do 2º grau pode ter no máximo dois números reais
que sejam raízes dela. Para resolver equações do 2º grau completas, existem dois métodos mais co-
muns:
- Fórmula de Bhaskara;
- Soma e produto.
O primeiro método é bastante mecânico, o que faz com que muitos o prefiram. Já para utilizar o se-
gundo, é necessário o conhecimento de múltiplos e divisores. Além disso, quando as soluções da equa-
ção são números quebrados, soma e produto não é uma alternativa boa.
16 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacoes-segundo-grau.htm#:~:text=Toda%20equa%-
C3%A7%C3%A3o%20que%20puder%20ser,a%20zero%20em%20hip%C3%B3tese%20alguma.
17 https://www.preparaenem.com/matematica/equacao-do-2-grau.htm
42
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
— Fórmula de Bhaskara
1) Determinar os coeficientes da equação
Os coeficientes de uma equação são todos os números que não são a incógnita dessa equação,
sejam eles conhecidos ou não. Para isso, é mais fácil comparar a equação dada com a forma geral das
equações do segundo grau, que é: ax2 + bx + c = 0. Observe que o coeficiente “a” multiplica x2, o coefi-
ciente “b” multiplica x, e o coeficiente “c” é constante.
x² + 3x + 9 = 0
Na equação:
– x² + x = 0
O discriminante de uma equação do segundo grau é representado pela letra grega Δ e pode ser en-
contrado pela seguinte fórmula:
Δ = b² – 4·a·c
Δ = b² – 4 · a · c
Δ= (– 4)² – 4 · 4 · (– 24)
Δ = 16 – 16 · (– 24)
Δ = 16 + 384
Δ = 400
— Quantidade de soluções de uma equação
As equações do segundo grau podem ter até duas soluções reais18. Por meio do discriminante, é pos-
sível descobrir quantas soluções a equação terá. Muitas vezes, o exercício solicita isso em vez de per-
guntar quais as soluções de uma equação. Então, nesse caso, não é necessário resolvê-la, mas apenas
fazer o seguinte:
18 https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/discriminante-uma-equacao-segundo-grau.htm
43
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
3) Encontrar as soluções da equação
Para encontrar as soluções de uma equação do segundo grau usando fórmula de Bhaskara, basta
substituir coeficientes e discriminante na seguinte expressão:
Observe a presença de um sinal ± na fórmula de Bhaskara. Esse sinal indica que deveremos fazer um
cálculo para √Δ positivo e outro para √Δ negativo. Ainda no exemplo 4x2 – 4x – 24 = 0, substituiremos
seus coeficientes e seu discriminante na fórmula de Bhaskara:
Então, as soluções dessa equação são 3 e – 2, e seu conjunto de solução é: S = {3, – 2}.
— Soma e Produto
Nesse método é importante conhecer os divisores de um número. Ele se torna interessante quando
as raízes da equação são números inteiros, porém, quando são um número decimal, esse método fica
bastante complicado.
A soma e o produto é uma relação entre as raízes x1 e x2 da equação do segundo grau, logo devemos
buscar quais são os possíveis valores para as raízes que satisfazem a seguinte relação:
1º passo: encontrar a, b e c.
a=1
b = -5
44
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
c=6
Nesse caso, estamos procurando dois números cujo produto seja igual a 6 e a soma seja igual a 5.
I. 6 x 1 = 6
II. 3 x 2 =6
Dos possíveis resultados, vamos buscar aquele em que a soma seja igual a 5. Note que somente a II
possui soma igual a 5, logo as raízes da equação são x1 = 3 e x2 = 2.
— Equação do 2º Grau Incompleta
Equação do 2º grau é incompleta quando ela possui b e/ou c iguais a zero4. Existem três tipos dessas
equações, cada um com um método mais adequado para sua resolução.
Uma equação do 2º grau é conhecida como incompleta quando um dos seus coeficientes, b ou c, é
igual a zero. Existem três casos possíveis de equações incompletas, que são:
Em cada caso, é possível utilizar métodos diferentes para encontrar o conjunto de soluções da equa-
ção. Por mais que seja possível resolvê-la utilizando a fórmula de Bhaskara, os métodos específicos de
cada equação incompleta acabam sendo menos trabalhosos. A diferença entre a equação completa e a
equação incompleta é que naquela todos os coeficientes são diferentes de 0, já nesta pelo menos um
dos seus coeficientes é zero.
Como Resolver Equações do 2º Grau Incompletas
Para encontrar as soluções de uma equação do 2º grau, é bastante comum a utilização da fórmula
de Bhaskara, porém existem métodos específicos para cada um dos casos de equações incompletas, a
seguir veremos cada um deles.
45
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Quando c = 0
Quando o c = 0, a equação do 2º grau é incompleta e é uma equação do tipo ax² + bx = 0. Para en-
contrar seu conjunto de soluções, colocamos a variável x em evidência, reescrevendo essa equação
como uma equação produto. Vejamos um exemplo a seguir.
2x² + 5x = 0
x · (2x + 5) = 0
Para que a multiplicação entre dois números seja igual a zero, um deles tem que ser igual a zero, no
caso, temos que:
x · (2x + 5) = 0
x = 0 ou 2x + 5 = 0
Já encontramos a primeira solução, x = 0, agora falta encontrar o valor de x que faz com que 2x + 5
seja igual a zero, então, temos que:
2x + 5 = 0
2x = -5
x = -5/2
Quando b = 0
Quando b = 0, encontramos uma equação incompleta do tipo ax² + c = 0. Nesse caso, vamos isolar a
variável x até encontrar as possíveis soluções da equação. Vejamos um exemplo:
3x² – 12 = 0
3x² = 12
x² = 12 : 3
x² = 4
Ao extrair a raiz no segundo membro, é importante lembrar que existem sempre dois números e que,
ao elevarmos ao quadrado, encontramos como solução o número 4 e, por isso, colocamos o símbolo de
±.
x = ±√4
x = ±2
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Então as soluções possíveis são x = 2 e x = -2.
Quando b = 0 e c = 0
Quando tanto o coeficiente b quanto o coeficiente c são iguais a zero, a equação será do tipo ax² = 0 e
terá sempre como única solução x = 0. Vejamos um exemplo a seguir.
Exemplo:
3x² = 0
x² = 0 : 3
x² = 0
x = ±√0
x = ±0
x=0
Semelhança de Triângulos
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, os seus ângulos internos tiverem, respectivamente,
as mesmas medidas, e os lados correspondentes forem proporcionais.
Casos de Semelhança
Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes de vértices correspondentes, então esses triângulos
são congruentes.
2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os ângulos compreendidos entre
eles congruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.
47
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
3º Caso: LLL (lado - lado - lado)
Se dois triângulos têm os três lado correspondentes proporcionais, então esses dois triângulos são
semelhantes.
Temos:
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— Teorema de Pitágoras
Uma das fórmulas mais importantes para esta frente matemática é o Teorema de Pitágoras.
Em um triângulo retângulo (com um ângulo de 90º), a soma dos quadrados dos catetos (os “lados” que
formam o ângulo reto) é igual ao quadrado da hipotenusa (a aresta maior da figura).
Teorema de Pitágoras: a² + b² = c²
— Teorema de Tales
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Fórmulas Trigonométricas
Relação Fundamental
Existe uma outra importante relação entre seno e cosseno de um ângulo. Considere o triângulo retân-
gulo ABC.
Como
a: hipotenusa
b e c: catetos
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h: altura relativa à hipotenusa
Chamamos relações métricas as relações existentes entre os diversos segmentos desse triângulo.
Assim:
1. O quadrado de um cateto é igual ao produto da hipotenusa pela projeção desse cateto sobre a hipo-
tenusa.
2. O produto dos catetos é igual ao produto da hipotenusa pela altura relativa à hipotenusa.
3. O quadrado da altura é igual ao produto das projeções dos catetos sobre a hipotenusa.
4. O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos (Teorema de Pitágoras).
Duas retas no espaço podem pertencer a um mesmo plano. Nesse caso são chamadas retas coplana-
res. Podem também não estar no mesmo plano. Nesse caso, são denominadas retas reversas.
Retas Coplanares
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b) Paralelas: r e s não têm ponto comum ou r e s são coincidentes.
Ângulos
Denominamos ângulo a região do plano limitada por duas semirretas de mesma origem. As semirretas
recebem o nome de lados do ângulo e a origem delas, de vértice do ângulo.
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Ângulo Obtuso: É o ângulo cuja medida é maior do que 90º.
Ângulo Raso:
Ângulo Reto:
Triângulo
Elementos
Mediana
Mediana de um triângulo é um segmento de reta que liga um vértice ao ponto médio do lado opos-
to.
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Bissetriz interna de um triângulo é o segmento da bissetriz de um ângulo do triângulo que liga um vér-
tice a um ponto do lado oposto.
Altura de um triângulo é o segmento que liga um vértice a um ponto da reta suporte do lado oposto e é
perpendicular a esse lado.
Mediatriz de um segmento de reta é a reta perpendicular a esse segmento pelo seu ponto médio.
Mediatriz de um triângulo é uma reta do plano do triângulo que é mediatriz de um dos lados desse
triângulo.
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Classificação
Quanto aos lados
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Triângulo obtusângulo: tem um ângulo obtuso
Num triângulo o comprimento de qualquer lado é menor que a soma dos outros dois. Em qualquer
triângulo, ao maior ângulo opõe-se o maior lado, e vice-versa.
QUADRILÁTEROS
- Tem 4 lados.
- Tem 2 diagonais.
- é paralelo a
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Observações:
- No losango e no quadrado as diagonais são perpendiculares entre si (formam ângulo de 90°) e são
bissetrizes dos ângulos internos (dividem os ângulos ao meio).
Áreas
1- Trapézio: , onde B é a medida da base maior, b é a medida da base menor e h é medida da altura.
3 - Retângulo: A = b.h
Chama-se polígono a união de segmentos que são chamados lados do polígono, enquanto os pontos
são chamados vértices do polígono.
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Número de Diagonais
Ângulos Internos
A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono convexo de n lados é (n-2).180
Unindo um dos vértices aos outros n-3, convenientemente escolhidos, obteremos n-2 triângulos. A
soma das medidas dos ângulos internos do polígono é igual à soma das medidas dos ângulos internos
dos n-2 triângulos.
Ângulos Externos
Se um feixe de retas paralelas tem duas transversais, então a razão de dois segmentos quaisquer de
uma transversal é igual à razão dos segmentos correspondentes da outra.
Dada a figura anterior, O Teorema de Tales afirma que são válidas as seguintes proporções:
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Exemplo
Semelhança de Triângulos
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, os seus ângulos internos tiverem, respectivamente,
as mesmas medidas, e os lados correspondentes forem proporcionais.
Casos de Semelhança
Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes de vértices correspondentes, então esses triângulos
são congruentes.
2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os ângulos compreendidos entre
eles congruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.
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3º Caso: LLL (lado - lado - lado)
Se dois triângulos têm os três lado correspondentes proporcionais, então esses dois triângulos são
semelhantes.
Temos:
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Fórmulas Trigonométricas
Relação Fundamental
Existe uma outra importante relação entre seno e cosseno de um ângulo. Considere o triângulo retân-
gulo ABC.
Como
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Todo triângulo que tem um ângulo reto é denominado triangulo retângulo.
a: hipotenusa
b e c: catetos
Chamamos relações métricas as relações existentes entre os diversos segmentos desse triângulo.
Assim:
1. O quadrado de um cateto é igual ao produto da hipotenusa pela projeção desse cateto sobre a hipo-
tenusa.
2. O produto dos catetos é igual ao produto da hipotenusa pela altura relativa à hipotenusa.
3. O quadrado da altura é igual ao produto das projeções dos catetos sobre a hipotenusa.
4. O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos (Teorema de Pitágoras).
Duas retas no espaço podem pertencer a um mesmo plano. Nesse caso são chamadas retas coplana-
res. Podem também não estar no mesmo plano. Nesse caso, são denominadas retas reversas.
Retas Coplanares
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
-Duas retas concorrentes podem ser:
— Geometria Espacial
É a frente matemática que estuda a geometria no espaço. Ou seja, é o estudo das formas que pos-
suem três dimensões: comprimento, largura e altura.
Uma das primeiras figuras geométricas que você estuda em geometria espacial é o prisma. Ele é
uma figura formada por retângulos, e duas bases. Outros exemplos de figuras de geometria espacial são
cubos, paralelepípedos, pirâmides, cones, cilindros e esferas. Veja a aula de Geometria espacial sobre
prisma e esfera.
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
— Fórmulas de Geometria Espacial
Para saber a quantidade de vértices e arestas de uma figura espacial, utilize a Relação de Euler:
V+F=A+2
Fórmulas da Esfera
Fórmulas do Cone
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Fórmulas do cilindro
Volume de um cilindro: V = Ab · h = π · r² · h.
O prisma é um sólido formado por laterais retangulares e duas bases. Na imagem a seguir, o prisma
tem base retangular, sendo um paralelepípedo. O cubo é um paralelepípedo e um prisma.
Diagonal de um paralelepípedo: .
Volume de um paralelepípedo: .
Prismas retos são sólidos cujas faces laterais são formadas por retângulos.
Volume de um prisma:
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Fórmulas da Pirâmide Regular
Área da Base (AB): área do polígono que serve de base para a pirâmide.
Área Lateral (AL): soma das áreas das faces laterais, todas triangulares.
Volume (V): V = . AB . h.
E sendo a (apótema da base), h (altura), g (apótema da pirâmide), r (raio da base), b (aresta da base)
e t (aresta lateral), temos pela aplicação de Pitágoras nos triângulos retângulos.
h² + r² = t²
h² + a² = g²
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Altura da face =
Altura do tetraedro =
Área da face: AF =
Área total: AT =
Volume do tetraedro:
Matemática Financeira
A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico. Algumas situações
estão presentes no cotidiano das pessoas, como financiamentos de casa e carros, realizações de em-
préstimos, compras a crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos em bolsas
de valores, entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação
prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através de presta-
ções mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do
empréstimo. A essa diferença damos o nome de juros.
PORCENTAGEM
O termo por cento é abreviado usando o símbolo %, que significa dividir por 100 e, por isso, essa ra-
zão também é chamada de razão centesimal ou percentual19.
Para saber o percentual de um valor basta multiplicar a razão centesimal correspondente à porcenta-
gem pela quantidade total.
19 https://www.todamateria.com.br/calcular-porcentagem/
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Generalizando, podemos criar uma fórmula para conta de porcentagem:
20 x 200 = 4.000
Alguns cálculos podem levar muito tempo na hora de fazer uma prova. Pensando nisso, trouxemos
dois métodos que te ajudarão a fazer porcentagem de maneira mais rápida.
Método 1: Calcular porcentagem utilizando o 1%
Você também tem como calcular porcentagem rapidamente utilizando o correspondente a 1% do va-
lor.
Vamos continuar usando o exemplo do 20% de 200 para aprender essa técnica.
1º passo: dividir o valor por 100 e encontrar o resultado que representa 1%.
2º passo: multiplicar o valor que representa 1% pela porcentagem que se quer descobrir.
2 x 20 = 40
As frações equivalentes representam a mesma porção do todo e podem ser encontradas dividindo o
numerador e o denominador da fração pelo mesmo número natural.
Se a fração equivalente de é , então para calcular 20% de um valor basta dividi-lo por 5. Veja como
fazer:
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
— Calcular porcentagem de aumentos e descontos
Aumentos e descontos percentuais podem ser calculados utilizando o fator de multiplicação ou fator
multiplicativo.
Fator espaço de espaço multiplicação espaço igual a espaço 1 espaço mais ou menos espaço ⅈ, onde i
corresponde à taxa de variação.
Essa fórmula é diferente para acréscimo e decréscimo no preço de um produto, ou seja, o resultado
será fatores diferentes.
Fator multiplicativo para aumento em um valor
Quando um produto recebe um aumento, o fator de multiplicação é dado por uma soma.
Fator de multiplicação = 1 + i.
Exemplo: Foi feito um aumento de 25% em uma mercadoria que custava R$ 100. O valor final da mer-
cadoria pode ser calculado da seguinte forma:
Um acréscimo de 25% fará com que o valor final da mercadoria seja R$ 125.
Fator multiplicativo para desconto em um valor
Para calcular um desconto de um produto, a fórmula do fator multiplicativo envolve uma subtração.
Exemplo: Ao aplicar um desconto de 25% em uma mercadoria que custa R$ 100, qual o valor final da
mercadoria?
69
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Fator de multiplicação = 0,75.
Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o objetivo de corrigir os valores envolvidos
nas transações financeiras, isto é, a correção que se faz ao emprestar ou aplicar uma determinada quan-
tia durante um período de tempo20.
O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela operação e do período que o dinheiro fica-
rá emprestado ou aplicado. Quanto maior a taxa e o tempo, maior será este valor.
— Diferença entre Juros Simples e Compostos
Nos juros simples a correção é aplicada a cada período e considera apenas o valor inicial. Nos juros
compostos a correção é feita em cima de valores já corrigidos.
Por isso, os juros compostos também são chamados de juros sobre juros, ou seja, o valor é corrigido
sobre um valor que já foi corrigido.
Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou empréstimo a correção por juros compostos fará
com que o valor final a ser recebido ou pago seja maior que o valor obtido com juros simples.
A maioria das operações financeiras utiliza a correção pelo sistema de juros compostos. Os juros sim-
ples se restringem as operações de curto período.
— Fórmula de Juros Simples
Sendo:
J: juros.
t: período da transação.
20 https://www.todamateria.com.br/juros-simples-e-compostos/
70
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Podemos ainda calcular o valor total que será resgatado (no caso de uma aplicação) ou o valor a ser
quitado (no caso de um empréstimo) ao final de um período predeterminado.
Esse valor, chamado de montante, é igual a soma do capital com os juros, ou seja:
Podemos substituir o valor de J, na fórmula acima e encontrar a seguinte expressão para o montan-
te:
A fórmula que encontramos é uma função afim, desta forma, o valor do montante cresce linearmente
em função do tempo.
Exemplo: Se o capital de R$ 1 000,00 rende mensalmente R$ 25,00, qual é a taxa anual de juros no
sistema de juros simples?
C = R$ 1 000,00
J = R$ 25,00
t = 1 mês
i=?
Agora que fizemos a identificação de todas as grandezas, podemos substituir na fórmula dos juros:
Entretanto, observe que essa taxa é mensal, pois usamos o período de 1 mês. Para encontrar a taxa
anual precisamos multiplicar esse valor por 12, assim temos:
Sendo:
M: montante.
C: capital.
i: taxa de juros.
71
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t: período de tempo.
Diferente dos juros simples, neste tipo de capitalização, a fórmula para o cálculo do montante envolve
uma variação exponencial. Daí se explica que o valor final aumente consideravelmente para períodos
maiores.
Exemplo: Calcule o montante produzido por R$ 2 000,00 aplicado à taxa de 4% ao trimestre, após um
ano, no sistema de juros compostos.
C = 2 000
i = 4% ou 0,04 ao trimestre
t = 1 ano = 4 trimestres
M=?
Observação: o resultado será tão melhor aproximado quanto o número de casas decimais utilizadas
na potência.
R$ 2 339,71.
Estatística descritiva
A estatística torna-se a cada dia uma importante ferramenta de apoio à decisão. Resumindo: é um
conjunto de métodos e técnicas que auxiliam a tomada de decisão sob a presença de incerteza.
Estatística descritiva (Dedutiva)
Tabelas de frequência
Ao dispor de uma lista volumosa de dados, as tabelas de frequência servem para agrupar informações
de modo que estas possam ser analisadas. As tabelas podem ser de frequência simples ou de frequência
em faixa de valores.
Gráficos
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O objetivo da representação gráfica é dirigir a atenção do analista para alguns aspectos de um con-
junto de dados. Alguns exemplos de gráficos são: diagrama de barras, diagrama em setores, histograma,
boxplot, ramo-e-folhas, diagrama de dispersão, gráfico sequencial.
Resumos numéricos
Por meio de medidas ou resumos numéricos podemos levantar importantes informações sobre o con-
junto de dados tais como: a tendência central, variabilidade, simetria, valores extremos, valores discre-
pantes, etc.
Estatística inferencial (Indutiva)
Utiliza informações incompletas para tomar decisões e tirar conclusões satisfatórias. O alicerce das
técnicas de estatística inferencial está no cálculo de probabilidades. Fazemos uso de:
Estimação
A técnica de estimação consiste em utilizar um conjunto de dados incompletos, ao qual iremos chamar
de amostra, e nele calcular estimativas de quantidades de interesse. Estas estimativas podem ser pon-
tuais (representadas por um único valor) ou intervalares.
Teste de Hipóteses
O fundamento do teste estatístico de hipóteses é levantar suposições acerca de uma quantidade não
conhecida e utilizar, também, dados incompletos para criar uma regra de escolha.
População e amostra
É o conjunto de todas as unidades sobre as quais há o interesse de investigar uma ou mais caracterís-
ticas.
Variáveis e suas classificações
Qualitativas – quando seus valores são expressos por atributos: sexo (masculino ou feminino), cor da
pele, entre outros. Dizemos que estamos qualificando.
Quantitativas – quando seus valores são expressos em números (salários dos operários, idade dos
alunos, etc). Uma variável quantitativa que pode assumir qualquer valor entre dois limites recebe o nome
de variável contínua; e uma variável que só pode assumir valores pertencentes a um conjunto enumerá-
vel recebe o nome de variável discreta.
— Coleta de dados: após cuidadoso planejamento e a devida determinação das características men-
suráveis do fenômeno que se quer pesquisar, damos início à coleta de dados numéricos necessários à
sua descrição. A coleta pode ser direta e indireta.
73
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— Crítica dos dados: depois de obtidos os dados, os mesmos devem ser cuidadosamente criticados,
à procura de possível falhas e imperfeições, a fim de não incorrermos em erros grosseiros ou de certo
vulto, que possam influir sensivelmente nos resultados. A crítica pode ser externa e interna.
— Apuração dos dados: soma e processamento dos dados obtidos e a disposição mediante critérios
de classificação, que pode ser manual, eletromecânica ou eletrônica.
— Exposição ou apresentação de dados: os dados devem ser apresentados sob forma adequada
(tabelas ou gráficos), tornando mais fácil o exame daquilo que está sendo objeto de tratamento estatísti-
co.
— Análise dos resultados: realizadas anteriores (Estatística Descritiva), fazemos uma análise dos re-
sultados obtidos, através dos métodos da Estatística Indutiva ou Inferencial, que tem por base a indução
ou inferência, e tiramos desses resultados conclusões e previsões.
Censo
- É caro;
- É lento;
Dados brutos: é uma sequência de valores numéricos não organizados, obtidos diretamente da obser-
vação de um fenômeno coletivo.
Média aritmética de um conjunto de números é o valor que se obtém dividindo a soma dos elementos
pelo número de elementos do conjunto.
A média pode ser calculada apenas se a variável envolvida na pesquisa for quantitativa. Não faz senti-
do calcular a média aritmética para variáveis quantitativas.
Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre diferentes grupos, se for possível calcular a
média, ficará mais fácil estabelecer uma comparação entre esses grupos e perceber tendências.
Se dividirmos esse valor pelo número total de jogadores, obteremos a média aritmética das alturas:
74
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Média Ponderada
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à adição e na qual cada elemento tem um “de-
terminado peso” é chamada média aritmética ponderada.
Mediana (Md)
Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo xi tal que o número de termos da sequência que precedem
xi é igual ao número de termos que o sucedem, isto é, xi é termo médio da sequência (xn) em rol.
Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido pela média aritmética entre os termos xj e xj +1, tais
que o número de termos que precedem xj é igual ao número de termos que sucedem xj +1, isto é, a me-
diana é a média aritmética entre os termos centrais da sequência (xn) em rol.
Exemplo 1:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3, 7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo
médio desse rol. Logo: Md=12
Resposta: Md=12.
Exemplo 2:
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média aritmética entre os dois termos centrais do rol.
Logo:
Resposta: Md=15
Moda (Mo)
Num conjunto de números: x1 , x2 , x3 , ... xn, chama-se moda aquele valor que ocorre com maior
frequência.
Observação:
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Exemplo 2:
Duas distribuições de frequência com medidas de tendência central semelhantes podem apresentar
características diversas. Necessita-se de outros índices numéricas que informem sobre o grau de disper-
são ou variação dos dados em torno da média ou de qualquer outro valor de concentração. Esses índices
são chamados medidas de dispersão.
Variância
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de um conjunto de números em relação à sua
média aritmética, e que é chamado de variância. Esse índice é assim definido:
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se variância desse con-
junto, e indica-se por , o número:
Isto é:
E para amostra
Exemplo 1:
Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresentou o seguinte desempenho, descrito na tabela
abaixo:
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Solução:
b) A variância é:
Desvio médio
Definição
Medida da dispersão dos dados em relação à média de uma sequência. Esta medida representa a
média das distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Desvio padrão
Definição
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se desvio padrão desse
conjunto, e indica-se por , o número:
Isto é:
Exemplo:
As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05
m. Calcular:
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Solução:
— Gráficos
Os gráficos são representações que facilitam a análise de dados, os quais costumam ser dispostos em
tabelas quando se realiza pesquisas estatísticas21. Eles trazem muito mais praticidade, principalmente
quando os dados não são discretos, ou seja, quando são números consideravelmente grandes. Além dis-
so, os gráficos também apresentam de maneira evidente os dados em seu aspecto temporal.
Elementos do Gráfico
Ao construirmos um gráfico em estatística, devemos levar em consideração alguns elementos que são
essenciais para sua melhor compreensão. Um gráfico deve ser simples devido à necessidade de passar
uma informação de maneira mais rápida e coesa, ou seja, em um gráfico estatístico, não deve haver mui-
tas informações, devemos colocar nele somente o necessário.
As informações em um gráfico devem estar dispostas de maneira clara e verídica para que os resulta-
dos sejam dados de modo coeso com a finalidade da pesquisa.”
Tipos de Gráficos
Em estatística é muito comum a utilização de diagramas para representar dados, diagramas são gráfi-
cos construídos em duas dimensões, isto é, no plano. Existem vários modos de representá-los. A seguir,
listamos alguns.
• Gráfico de Pontos
Também conhecido como Dotplot, é utilizado quando possuímos uma tabela de distribuição de fre-
quência, sendo ela absoluta ou relativa. O gráfico de pontos tem por objetivo apresentar os dados das
tabelas de forma resumida e que possibilite a análise das distribuições desses dados.
Exemplo: Suponha uma pesquisa, realizada em uma escola de educação infantil, na qual foram cole-
tadas as idades das crianças. Nessa coleta foi organizado o seguinte rol:
Rol: {1, 1, 2, 2, 2, 2, 3, 3, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 5, 5, 6}
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Observe que a quantidade de pontos corresponde à frequência de cada idade e o somatório de todos
os pontos fornece-nos a quantidade total de dados coletados.
• Gráfico de linha
É utilizado em casos que existe a necessidade de analisar dados ao longo do tempo, esse tipo de
gráfico é muito presente em análises financeiras. O eixo das abscissas (eixo x) representa o tempo, que
pode ser dado em anos, meses, dias, horas etc., enquanto o eixo das ordenadas (eixo y) representa o
outro dado em questão.
Uma das vantagens desse tipo de gráfico é a possibilidade de realizar a análise de mais de uma tabe-
la, por exemplo.
Exemplo: Uma empresa deseja verificar seu faturamento em determinado ano, os dados foram dispos-
tos em uma tabela.
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Veja que nesse tipo de gráfico é possível ter uma melhor noção a respeito do crescimento ou do de-
crescimento dos rendimentos da empresa.
• Gráfico de Barras
Tem como objetivo comparar os dados de determinada amostra utilizando retângulos de mesma largu-
ra e altura. Altura essa que deve ser proporcional ao dado envolvido, isto é, quanto maior a frequência do
dado, maior deve ser a altura do retângulo.
Exemplo: Imagine que determinada pesquisa tem por objetivo analisar o percentual de determinada
população que acesse ou tenha: internet, energia elétrica, rede celular, aparelho celular ou tablet. Os
resultados dessa pesquisa podem ser dispostos em um gráfico como este:
• Gráfico de Colunas
Seu estilo é semelhante ao do gráfico de barras, sendo utilizado para a mesma finalidade. O gráfico de
colunas então é usado quando as legendas forem curtas, a fim de não deixar muitos espaços em branco
no gráfico de barra.
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Exemplo: Este gráfico está, de forma genérica, quantificando e comparando determinada grandeza ao
longo de alguns anos.
• Gráfico de Setor
É utilizado para representar dados estatísticos com um círculo dividido em setores, as áreas dos se-
tores são proporcionais às frequências dos dados, ou seja, quanto maior a frequência, maior a área do
setor circular.
Exemplo: Este exemplo, de forma genérica, está apresentando diferentes variáveis com frequências
diversas para determinada grandeza, a qual pode ser, por exemplo, a porcentagem de votação em candi-
datos em uma eleição.
• Histograma
O Histograma é uma ferramenta de análise de dados que apresenta diversos retângulos justapostos
(barras verticais)22.
Por esse motivo, ele se assemelha ao gráfico de colunas, entretanto, o histograma não apresenta
espaço entre as barras.
22 https://www.todamateria.com.br/tipos-de-graficos/
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• Infográficos
Os infográficos representam a união de uma imagem com um texto informativo. As imagens podem
conter alguns tipos de gráficos.
— Tabelas
As tabelas são usadas para organizar algumas informações ou dados. Da mesma forma que os gráfi-
cos, elas facilitam o entendimento, por meio de linhas e colunas que separam os dados.
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Sendo assim, são usadas para melhor visualização de informações em diversas áreas do conhecimen-
to. Também são muito frequentes em concursos e vestibulares.
Bons estudos!
Este tipo de raciocínio testa sua habilidade de resolver problemas matemáticos, e é uma forma de
medir seu domínio das diferentes áreas do estudo da Matemática: Aritmética, Álgebra, leitura de tabelas
e gráficos, Probabilidade e Geometria etc. Essa parte consiste nos seguintes conteúdos:
- Geometria básica.
- Calendários.
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- Numeração.
- Razões Especiais.
O raciocínio lógico espacial ou orientação espacial envolvem figuras, dados e palitos. O raciocínio
lógico temporal ou orientação temporal envolve datas, calendário, ou seja, envolve o tempo.
- Lógica sequencial
- Calendários
RACIOCÍNIO VERBAL
Uma avaliação de raciocínio verbal é um tipo de análise de habilidade ou aptidão, que pode ser aplica-
da ao se candidatar a uma vaga. Raciocínio verbal é parte da capacidade cognitiva ou inteligência geral;
é a percepção, aquisição, organização e aplicação do conhecimento por meio da linguagem.
Nos testes de raciocínio verbal, geralmente você recebe um trecho com informações e precisa avaliar
um conjunto de afirmações, selecionando uma das possíveis respostas:
A – Verdadeiro (A afirmação é uma consequência lógica das informações ou opiniões contidas no tre-
cho)
C – Impossível dizer (Impossível determinar se a afirmação é verdadeira ou falsa sem mais informa-
ções)
ESTRUTURAS LÓGICAS
Precisamos antes de tudo compreender o que são proposições. Chama-se proposição toda sentença
declarativa à qual podemos atribuir um dos valores lógicos: verdadeiro ou falso, nunca ambos. Trata-se,
portanto, de uma sentença fechada.
• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valo-
rar a proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (ex-
pressão paradoxal) – O cachorro do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1
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• Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso,
nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou sentença lógica.
Proposições simples e compostas
• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte
integrante de si mesma. As proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r,
s..., chamadas letras proposicionais.
• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de
duas ou mais proposições simples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiús-
culas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
Atenção: todas as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.
Proposições Compostas – Conectivos
As proposições compostas são formadas por proposições simples ligadas por conectivos, aos quais
formam um valor lógico, que podemos vê na tabela a seguir:
Negação ~ Não p
Conjunção ^ peq
Disjunção Inclusiva v p ou q
Disjunção Exclusiva v Ou p ou q
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Condicional → Se p então q
Bicondicional ↔ p se e somente se q
Em síntese temos a tabela verdade das proposições que facilitará na resolução de diversas ques-
tões
Exemplo:
(MEC – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS POSTOS 9,10,11 E 16 – CESPE)
Com base nessas informações e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue o item subsecutivo.
( ) Certo
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( ) Errado
Resolução:
[ (Q ↔
R Q P v R) ]
P
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V V V F F V
V F F F F F F V
F V V V V V F F
F V F F F V F F
F F V V V F V F
F F F F V F V F
Resposta: Certo
Proposição
Conjunto de palavras ou símbolos que expressam um pensamento ou uma ideia de sentido comple-
to. Elas transmitem pensamentos, isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de
determinados conceitos ou entes.
Valores lógicos
São os valores atribuídos as proposições, podendo ser uma verdade, se a proposição é verdadeira
(V), e uma falsidade, se a proposição é falsa (F). Designamos as letras V e F para abreviarmos os valo-
res lógicos verdade e falsidade respectivamente.
– PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser verdadeira E falsa ao mesmo
tempo.
• Sentença aberta: quando não se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso para ela (ou valo-
rar a proposição!), portanto, não é considerada frase lógica. São consideradas sentenças abertas:
- Frases interrogativas: Quando será prova? - Estudou ontem? – Fez Sol ontem?
- Frases sem sentido lógico (expressões vagas, paradoxais, ambíguas, ...): “esta frase é falsa” (ex-
pressão paradoxal) – O cachorro do meu vizinho morreu (expressão ambígua) – 2 + 5+ 1
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• Sentença fechada: quando a proposição admitir um ÚNICO valor lógico, seja ele verdadeiro ou falso,
nesse caso, será considerada uma frase, proposição ou sentença lógica.
Proposições simples e compostas
• Proposições simples (ou atômicas): aquela que NÃO contém nenhuma outra proposição como parte
integrante de si mesma. As proposições simples são designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r,
s..., chamadas letras proposicionais.
Exemplos
r: Thiago é careca.
s: Pedro é professor.
• Proposições compostas (ou moleculares ou estruturas lógicas): aquela formada pela combinação de
duas ou mais proposições simples. As proposições compostas são designadas pelas letras latinas maiús-
culas P,Q,R, R..., também chamadas letras proposicionais.
Exemplo
atenção: todas as proposições compostas são formadas por duas proposições simples.
Exemplos:
– A expressão x + y é positiva.
– O valor de √4 + 3 = 7.
– O que é isto?
Há exatamente:
(A) “A frase dentro destas aspas é uma mentira”, não podemos atribuir valores lógicos a ela, logo não
é uma sentença lógica.
(B) A expressão x + y é positiva, não temos como atribuir valores lógicos, logo não é sentença lógi-
ca.
(C) O valor de √4 + 3 = 7; é uma sentença lógica pois podemos atribuir valores lógicos, independente
do resultado que tenhamos
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(D) Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira, também podemos atribuir valores lógicos (não
estamos considerando a quantidade certa de gols, apenas se podemos atribuir um valor de V ou F a
sentença).
(E) O que é isto? - como vemos não podemos atribuir valores lógicos por se tratar de uma frase inter-
rogativa.
Resposta: B.
Conectivos (conectores lógicos)
Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples,
usam-se os conectivos. São eles:
Negação ~ Não p
Conjunção ^ peq
Disjunção Inclusiva v p ou q
Disjunção Exclusiva v Ou p ou q
Condicional → Se p então q
Bicondicional ↔ p se e somente se q
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Exemplo:
2. (PC/SP - Delegado de Polícia - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da lin-
guagem comum) ou símbolos (da linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo com
regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de conjunção, negação e
implicação, respectivamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q
Resolução:
Quando trabalhamos com as proposições compostas, determinamos o seu valor lógico partindo das
proposições simples que a compõe. O valor lógico de qualquer proposição composta depende UNICA-
MENTE dos valores lógicos das proposições simples componentes, ficando por eles UNIVOCAMENTE
determinados.
• Número de linhas de uma Tabela Verdade: depende do número de proposições simples que a inte-
gram, sendo dado pelo seguinte teorema:
“A tabela verdade de uma proposição composta com n* proposições simples componentes con-
tém 2n linhas.”
Exemplo:
3. (CESPE/UNB) Se “A”, “B”, “C” e “D” forem proposições simples e distintas, então o número de li-
nhas da tabela-verdade da proposição (A → B) ↔ (C → D) será igual a:
(A) 2;
(B) 4;
(C) 8;
(D) 16;
(E) 32.
Resolução:
Veja que podemos aplicar a mesma linha do raciocínio acima, então teremos:
90
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Resposta D.
Conceitos de Tautologia , Contradição e Contigência
• Tautologia: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), V (verdades).
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma tautologia, então P (P0; Q0; R0; ...) também é uma
tautologia, quaisquer que sejam as proposições P0, Q0, R0, ...
• Contradição: possui todos os valores lógicos, da tabela verdade (última coluna), F (falsidades). A
contradição é a negação da Tautologia e vice versa.
Princípio da substituição: Seja P (p, q, r, ...) é uma contradição, então P (P0; Q0; R0; ...) também é
uma contradição, quaisquer que sejam as proposições P0, Q0, R0, ...
• Contingência: possui valores lógicos V e F ,da tabela verdade (última coluna). Em outros termos a
contingência é uma proposição composta que não é tautologia e nem contradição.
Exemplos:
4. (DPU – ANALISTA – CESPE) Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo,
criou sua própria legenda, na qual identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disci-
plina estudada e as vinculava por meio de sentenças (proposições). No seu vocabulário particular cons-
tava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
Considerando P e Q como V.
(V→V) ↔ ((F)→(F))
(V) ↔ (V) = V
Considerando P e Q como F
(F→F) ↔ ((V)→(V))
(V) ↔ (V) = V
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Resposta: Certo.
Equivalência
Duas ou mais proposições compostas são equivalentes, quando mesmo possuindo estruturas lógicas
diferentes, apresentam a mesma solução em suas respectivas tabelas verdade.
Exemplo:
5. (VUNESP/TJSP) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:
Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições lógicas simples.
Para tal, trocamos o conectivo por “e” e negamos as proposições “João é rico” e “Maria é pobre”. Vejam
como fica:
Resposta: B.
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Leis de Morgan
Com elas:
– Negamos que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivalendo a afirmar que
pelo menos uma é falsa
– Negamos que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivalendo a afirmar que ambas
são falsas.
ATENÇÃO
As Leis de Morgan exprimem que NEGA- CONJUNÇÃO em DISJUNÇÃO
ÇÃO transforma: DISJUNÇÃO em CONJUNÇÃO
CONECTIVOS
Para compôr novas proposições, definidas como composta, a partir de outras proposições simples,
usam-se os conectivos.
CONECTI- ESTRUTURA
OPERAÇÃO EXEMPLOS
VO LÓGICA
Negação ~ Não p A cadeira não é azul.
Conjunção ^ peq Fernando é médico e Nicolas é Engenheiro.
Disjunção Inclu-
v p ou q Fernando é médico ou Nicolas é Engenheiro.
siva
Disjunção Exclu-
v Ou p ou q Ou Fernando é médico ou João é Engenheiro.
siva
Se Fernando é médico então Nicolas é Engenhei-
Condicional → Se p então q
ro.
p se e somente Fernando é médico se e somente se Nicolas é
Bicondicional ↔
se q Engenheiro.
Chamamos de negação de uma proposição representada por “não p” cujo valor lógico é verdade (V)
quando p é falsa e falsidade (F) quando p é verdadeira. Assim “não p” tem valor lógico oposto daquele de
p. Pela tabela verdade temos:
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ATENÇÃO: Sentenças interligadas pelo conectivo “e” possuirão o valor verdadeiro somente quando
todas as sentenças, ou argumentos lógicos, tiverem valores verdadeiros.
Este inclusivo: Elisabete é bonita ou Elisabete é inteligente. (Nada impede que Elisabete seja bonita e
inteligente).
Este exclusivo: Elisabete é paulista ou Elisabete é carioca. (Se Elisabete é paulista, não será carioca e
vice-versa).
No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das proposições é verdadeira, podendo ser
ambas.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das proposições poderá ser verdadeira
Ele pode ser “inclusivo”(considera os dois casos) ou “exclusivo”(considera apenas um dos casos)
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Exemplo:
No primeiro caso, o “ou” é inclusivo,pois pelo menos uma das proposições é verdadeira, podendo ser
ambas.
No caso da segunda, o “ou” é exclusivo, pois somente uma das proposições poderá ser verdadeiro
5. Não fez sol e fui à praia. (Eu disse a verdade, pois eu não disse o que faria se não fizesse sol. As-
sim, poderia ir ou não ir à praia). Temos então sua tabela verdade:
Observe que uma subjunção p→q somente será falsa quando a primeira proposição, p, for verdadeira
e a segunda, q, for falsa.
Conectivo “Se e somente se” (↔)
Se p e q são duas proposições, a proposição p↔q1 é chamada bijunção ou bicondicional, que também
pode ser lida como: “p é condição necessária e suficiente para q” ou, ainda, “q é condição necessária e
suficiente para p”.
Considere, agora, a seguinte bijunção: “Irei à praia se e somente se fizer sol”. Podem ocorrer as situa-
ções:
4. Não fez sol e não fui à praia. (Eu disse a verdade). Sua tabela verdade:
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Observe que uma bicondicional só é verdadeira quando as proposições formadoras são ambas falsas
ou ambas verdadeiras.
ATENÇÃO: O importante sobre os conectivos é ter em mente a tabela de cada um deles, para que
assim você possa resolver qualquer questão referente ao assunto.
O critério que especifica a ordem de avaliação dos conectivos ou operadores lógicos de uma expres-
são qualquer. A lógica matemática prioriza as operações de acordo com a ordem listadas:
Em resumo:
Exemplo:
(PC/SP - DELEGADO DE POLÍCIA - VUNESP) Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da
linguagem comum) ou símbolos (da linguagem formal) utilizados para conectar proposições de acordo
com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de conjunção, ne-
gação e implicação, respectivamente.
(A) ¬ p, p v q, p ∧ q
(B) p ∧ q, ¬ p, p -> q
(C) p -> q, p v q, ¬ p
(D) p v p, p -> q, ¬ q
(E) p v q, ¬ q, p v q
Resolução:
96
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Resposta: B
CONTRADIÇÕES
São proposições compostas formadas por duas ou mais proposições onde seu valor lógico é sempre
FALSO, independentemente do valor lógico das proposições simples que a compõem. Vejamos:
Exemplo:
P ~p ~p ^p
V F F
V F F
F V F
F V F
Como todos os valores são Falsidades (F) logo estamos diante de uma CONTRADIÇÃO.
Resposta: C
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...).
ATENÇÃO: Os símbolos “→” e “⇒” são completamente distintos. O primeiro (“→”) representa a con-
dicional, que é um conectivo. O segundo (“⇒”) representa a relação de implicação lógica que pode ou
não existir entre duas proposições.
Exemplo:
97
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Observe:
Propriedades
• Reflexiva:
– P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
• Transitiva:
– Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) e
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
– Se P ⇒ Q e Q ⇒ R, então P ⇒ R
Regras de Inferência
• Silogismo Disjuntivo
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• Modus Ponens
• Modus Tollens
Observe que:
→ indica uma operação lógica entre as proposições. Ex.: das proposições p e q, dá-se a nova proposi-
ção p → q.
99
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Princípio da inconsistência
Existem alguns tipos de argumentos que apresentam proposições com quantificadores. Numa propo-
sição categórica, é importante que o sujeito se relacionar com o predicado de forma coerente e que a
proposição faça sentido, não importando se é verdadeira ou falsa.
- Todo A é B.
- Nenhum A é B.
- Algum A é B.
- Algum A não é B.
Elas podem ser classificadas de acordo com dois critérios fundamentais: qualidade e extensão ou
quantidade.
Entre elas existem tipos e relações de acordo com a qualidade e a extensão, classificam-se em quatro
tipos, representados pelas letras A, E, I e O.
• Universal afirmativa (Tipo A) – “TODO A é B”
100
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Tais proposições afirmam que o conjunto “A” está contido no conjunto “B”, ou seja, que todo e qual-
quer elemento de “A” é também elemento de “B”. Observe que “Toda A é B” é diferente de “Todo B é
A”.
• Universal negativa (Tipo E) – “NENHUM A é B”
Tais proposições afirmam que não há elementos em comum entre os conjuntos “A” e “B”. Observe que
“nenhum A é B” é o mesmo que dizer “nenhum B é A”.
Essas proposições Algum A é B estabelecem que o conjunto “A” tem pelo menos um elemento em co-
mum com o conjunto “B”. Contudo, quando dizemos que Algum A é B, presumimos que nem todo A é B.
Observe “Algum A é B” é o mesmo que “Algum B é A”.
• Particular negativa (Tipo O) - “ALGUM A não é B”
Proposições nessa forma: Algum A não é B estabelecem que o conjunto “A” tem pelo menos um ele-
mento que não pertence ao conjunto “B”. Observe que: Algum A não é B não significa o mesmo que
Algum B não é A.
101
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• Negação das Proposições Categóricas
– Ao negarmos uma proposição categórica universal geramos uma proposição categórica particular.
– Pela recíproca de uma negação, ao negarmos uma proposição categórica particular geramos uma
proposição categórica universal.
– Negando uma proposição de natureza afirmativa geramos, sempre, uma proposição de natureza
negativa; e, pela recíproca, negando uma proposição de natureza negativa geramos, sempre, uma propo-
sição de natureza afirmativa.
Em síntese:
Exemplos:
(DESENVOLVE/SP - CONTADOR - VUNESP) Alguns gatos não são pardos, e aqueles que não são
pardos miam alto.
(A) Os gatos pardos miam alto ou todos os gatos não são pardos.
(C) Todos os gatos são pardos ou os gatos que não são pardos não miam alto.
(E) Qualquer animal que mia alto é gato e quase sempre ele é pardo.
Resolução:
Temos um quantificador particular (alguns) e uma proposição do tipo conjunção (conectivo “e”). Pede-
-se a sua negação.
O quantificador existencial “alguns” pode ser negado, seguindo o esquema, pelos quantificadores uni-
versais (todos ou nenhum).
A negação de uma conjunção se faz através de uma disjunção, em que trocaremos o conectivo “e”
pelo conectivo “ou”. Descartamos a alternativa B.
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Vamos, então, fazer a negação da frase, não esquecendo de que a relação que existe é: Algum A é B,
deve ser trocado por: Todo A é não B.
Todos os gatos que são pardos ou os gatos (aqueles) que não são pardos NÃO miam alto.
Resposta: C
(CBM/RJ - CABO TÉCNICO EM ENFERMAGEM - ND) Dizer que a afirmação “todos os professores é
psicólogos” e falsa, do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira
Exemplo:
(PC/PI - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - UESPI) Qual a negação lógica da sentença “Todo número
natural é maior do que ou igual a cinco”?
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
O quantificador universal todos pode ser negado, seguindo o esquema abaixo, pelo quantificador
algum, pelo menos um, existe ao menos um, etc. Não se nega um quantificador universal com Todos e
Nenhum, que também são universais.
Portanto, já podemos descartar as alternativas que trazem quantificadores universais (todo e nenhum).
Descartamos as alternativas A, B e C.
Seguindo, devemos negar o termo: “maior do que ou igual a cinco”. Negaremos usando o termo “ME-
NOR do que cinco”.
Obs.: maior ou igual a cinco (compreende o 5, 6, 7...) ao ser negado passa a ser menor do que cinco
(4, 3, 2,...).
Resposta: D
Diagramas lógicos
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários problemas. É uma ferramenta para resolver-
mos problemas que envolvam argumentos dedutivos, as quais as premissas deste argumento podem ser
formadas por proposições categóricas.
ATENÇÃO: É bom ter um conhecimento sobre conjuntos para conseguir resolver questões que
envolvam os diagramas lógicos.
PREPOSI-
TIPO DIAGRAMAS
ÇÃO
TODO
A
AéB
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NENHUM
E
AéB
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ALGUM
O
A NÃO é B
Exemplo:
Cinema = C
Casa de Cultura = CC
Teatro = T
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- Existem teatros que não são cinemas
(A) existem cinemas que não são teatros- Observando o último diagrama vimos que não é uma verda-
de, pois temos que existe pelo menos um dos cinemas é considerado teatro.
(B) existe teatro que não é casa de cultura. – Errado, pelo mesmo princípio acima.
(C) alguma casa de cultura que não é cinema é teatro. – Errado, a primeira proposição já nos afirma o
contrário. O diagrama nos afirma isso
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
(D) existe casa de cultura que não é cinema. – Errado, a justificativa é observada no diagrama da
alternativa anterior.
(E) todo teatro que não é casa de cultura não é cinema. – Correta, que podemos observar no diagra-
ma abaixo, uma vez que todo cinema é casa de cultura. Se o teatro não é casa de cultura também não é
cinema.
Resposta: E
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em outra proposi-
ção final, que será consequência das primeiras. Ou seja, argumento é a relação que associa um conjunto
de proposições P1, P2,... Pn , chamadas premissas do argumento, a uma proposição Q, chamada de
conclusão do argumento.
Exemplo:
Q: Martiniano é um cientista.
O exemplo dado pode ser chamado de Silogismo (argumento formado por duas premissas e a conclu-
são).
108
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
A respeito dos argumentos lógicos, estamos interessados em verificar se eles são válidos ou inválidos!
Então, passemos a entender o que significa um argumento válido e um argumento inválido.
Argumentos Válidos
Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua conclusão é
uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
Exemplo:
O silogismo...
... está perfeitamente bem construído, sendo, portanto, um argumento válido, muito embora a veraci-
dade das premissas e da conclusão sejam totalmente questionáveis.
ATENÇÃO: O que vale é a CONSTRUÇÃO, E NÃO O SEU CONTEÚDO! Se a construção está per-
feita, então o argumento é válido, independentemente do conteúdo das premissas ou da conclusão!
• Como saber se um determinado argumento é mesmo válido?
Observem que todos os elementos do conjunto menor (homens) estão incluídos, ou seja, pertencem
ao conjunto maior (dos pássaros). E será sempre essa a representação gráfica da frase “Todo A é B”.
Dois círculos, um dentro do outro, estando o círculo menor a representar o grupo de quem se segue à
palavra TODO.
Na frase: “Nenhum pássaro é animal”. Observemos que a palavra-chave desta sentença é NENHUM.
E a ideia que ela exprime é de uma total dissociação entre os dois conjuntos.
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Será sempre assim a representação gráfica de uma sentença “Nenhum A é B”: dois conjuntos separa-
dos, sem nenhum ponto em comum.
Tomemos agora as representações gráficas das duas premissas vistas acima e as analisemos em con-
junto. Teremos:
NENHUM homem é animal – com o desenho das premissas será que podemos dizer que esta con-
clusão é uma consequência necessária das premissas? Claro que sim! Observemos que o conjunto dos
homens está totalmente separado (total dissociação!) do conjunto dos animais. Resultado: este é um
argumento válido!
Argumentos Inválidos
Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal construído, falacioso ou
sofisma – quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão.
Exemplo:
Este é um argumento inválido, falacioso, mal construído, pois as premissas não garantem (não obri-
gam) a verdade da conclusão. Patrícia pode gostar de chocolate mesmo que não seja criança, pois a
primeira premissa não afirmou que somente as crianças gostam de chocolate.
Utilizando os diagramas de conjuntos para provar a validade do argumento anterior, provaremos, utili-
zando-nos do mesmo artifício, que o argumento em análise é inválido. Comecemos pela primeira premis-
sa: “Todas as crianças gostam de chocolate”.
110
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Analisemos agora o que diz a segunda premissa: “Patrícia não é criança”. O que temos que fazer aqui
é pegar o diagrama acima (da primeira premissa) e nele indicar onde poderá estar localizada a Patrícia,
obedecendo ao que consta nesta segunda premissa. Vemos facilmente que a Patrícia só não poderá
estar dentro do círculo das crianças. É a única restrição que faz a segunda premissa! Isto posto, concluí-
mos que Patrícia poderá estar em dois lugares distintos do diagrama:
Finalmente, passemos à análise da conclusão: “Patrícia não gosta de chocolate”. Ora, o que nos resta
para sabermos se este argumento é válido ou não, é justamente confirmar se esse resultado (se esta
conclusão) é necessariamente verdadeiro!
- É necessariamente verdadeiro que Patrícia não gosta de chocolate? Olhando para o desenho acima,
respondemos que não! Pode ser que ela não goste de chocolate (caso esteja fora do círculo), mas tam-
bém pode ser que goste (caso esteja dentro do círculo)! Enfim, o argumento é inválido, pois as premissas
não garantiram a veracidade da conclusão!
Métodos para validação de um argumento
Aprenderemos a seguir alguns diferentes métodos que nos possibilitarão afirmar se um argumento é
válido ou não!
1º) Utilizando diagramas de conjuntos: esta forma é indicada quando nas premissas do argumento
aparecem as palavras TODO, ALGUM E NENHUM, ou os seus sinônimos: cada, existe um etc.
111
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
2º) Utilizando tabela-verdade: esta forma é mais indicada quando não for possível resolver pelo pri-
meiro método, o que ocorre quando nas premissas não aparecem as palavras todo, algum e nenhum,
mas sim, os conectivos “ou” , “e”, “•” e “↔”. Baseia-se na construção da tabela-verdade, destacando-se
uma coluna para cada premissa e outra para a conclusão. Este método tem a desvantagem de ser mais
trabalhoso, principalmente quando envolve várias proposições simples.
Por este método, fácil e rapidamente demonstraremos a validade de um argumento. Porém, só deve-
mos utilizá-lo na impossibilidade do primeiro método.
Iniciaremos aqui considerando as premissas como verdades. Daí, por meio das operações lógicas
com os conectivos, descobriremos o valor lógico da conclusão, que deverá resultar também em verdade,
para que o argumento seja considerado válido.
4º) Utilizando as operações lógicas com os conectivos, considerando premissas verdadeiras e conclu-
são falsa.
É indicado este caminho quando notarmos que a aplicação do terceiro método não possibilitará a des-
coberta do valor lógico da conclusão de maneira direta, mas somente por meio de análises mais compli-
cadas.
Em síntese:
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Exemplo:
(p ∧ q) → r
_____~r_______
~p ∨ ~q
Resolução:
- 3ª Pergunta) Há alguma das premissas que seja uma proposição simples ou uma conjunção?
A resposta é sim! A segunda proposição é (~r). Podemos optar então pelo 3º método? Sim, perfeita-
mente! Mas caso queiramos seguir adiante com uma próxima pergunta, teríamos:
- 4ª Pergunta) A conclusão tem a forma de uma proposição simples ou de uma disjunção ou de uma
condicional? A resposta também é sim! Nossa conclusão é uma disjunção! Ou seja, caso queiramos, po-
deremos utilizar, opcionalmente, o 4º método!
- 1ª Premissa) (p ∧ q)•r é verdade. Sabendo que r é falsa, concluímos que (p ∧ q) tem que ser tam-
bém falsa. E quando uma conjunção (e) é falsa? Quando uma das premissas for falsa ou ambas forem
falsas. Logo, não é possível determinamos os valores lógicos de p e q. Apesar de inicialmente o 3º
método se mostrar adequado, por meio do mesmo, não poderemos determinar se o argumento é ou NÃO
VÁLIDO.
Resolução pelo 4º Método
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
- 1ª Premissa) (p∧q)•r é verdade. Sabendo que p e q são verdadeiros, então a primeira parte da con-
dicional acima também é verdadeira. Daí resta que a segunda parte não pode ser falsa. Logo: r é verda-
deiro.
- 2ª Premissa) Sabendo que r é verdadeiro, teremos que ~r é falso! Opa! A premissa deveria ser ver-
dadeira, e não foi!
Neste caso, precisaríamos nos lembrar de que o teste, aqui no 4º método, é diferente do teste do 3º:
não havendo a existência simultânea da conclusão falsa e premissas verdadeiras, teremos que o argu-
mento é válido! Conclusão: o argumento é válido!
Exemplos:
(DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO – CESPE) Considere que as seguintes proposições sejam verda-
deiras.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução:
A questão trata-se de lógica de argumentação, dadas as premissas chegamos a uma conclusão. Enu-
merando as premissas:
A = Chove
D = Faz frio
F = É noite
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
A condicional só será F quando a 1ª for verdadeira e a 2ª falsa, utilizando isso temos:
O que se quer saber é: Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. // B → ~E
Iniciando temos:
4º - Quando chove (F), Maria não vai ao cinema. (F) // A → ~B = V – para que o argumento seja válido
temos que Quando chove tem que ser F.
3º - Quando Cláudio fica em casa (V), Maria vai ao cinema (V). // C → B = V - para que o argumento
seja válido temos que Maria vai ao cinema tem que ser V.
2º - Quando Cláudio sai de casa(F), não faz frio (F). // ~C → ~D = V - para que o argumento seja váli-
do temos que Quando Cláudio sai de casa tem que ser F.
5º - Quando Fernando está estudando (V ou F), não chove (V). // E → ~A = V. – neste caso Quando
Fernando está estudando pode ser V ou F.
Logo nada podemos afirmar sobre a afirmação: Se Maria foi ao cinema (V), então Fernando estava
estudando (V ou F); pois temos dois valores lógicos para chegarmos à conclusão (V ou F).
Resposta: Errado
Vamos analisar cada frase partindo da afirmativa Trizteza não é bruxa, considerando ela como (V),
precisamos ter como conclusão o valor lógico (V), então:
115
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Logo:
Temos que:
Como a conclusão parte da conjunção, o mesmo só será verdadeiro quando todas as afirmativas fo-
rem verdadeiras, logo, a única que contém esse valor lógico é:
Resposta: B
Aqui veremos questões que envolvem correlação de elementos, pessoas e objetos fictícios, através de
dados fornecidos. Vejamos o passo a passo:
01. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas não sabemos
quem ê casado com quem. Eles trabalham com Engenharia, Advocacia e Medicina, mas também não sa-
bemos quem faz o quê. Com base nas dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada marido, a profissão
de cada um e o nome de suas esposas.
b) Paulo é advogado.
Vamos montar o passo a passo para que você possa compreender como chegar a conclusão da ques-
tão.
1º passo – vamos montar uma tabela para facilitar a visualização da resolução, a mesma deve conter
as informações prestadas no enunciado, nas quais podem ser divididas em três grupos: homens, espo-
sas e profissões.
Essa tabela não servirá apenas como gabarito, mas em alguns casos ela é fundamental para que você
enxergue informações que ficam meio escondidas na tabela principal. Uma tabela complementa a outra,
podendo até mesmo que você chegue a conclusões acerca dos grupos e elementos.
116
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS
Carlos
Luís
Paulo
3º passo preenchimento de nossa tabela, com as informações mais óbvias do problema, aquelas que
não deixam margem a nenhuma dúvida. Em nosso exemplo:
- O médico é casado com Maria: marque um “S” na tabela principal na célula comum a “Médico” e
“Maria”, e um “N” nas demais células referentes a esse “S”.
ATENÇÃO: se o médico é casado com Maria, ele NÃO PODE ser casado com Lúcia e Patrícia,
então colocamos “N” no cruzamento de Medicina e elas. E se Maria é casada com o médico, logo
ela NÃO PODE ser casada com o engenheiro e nem com o advogado (logo colocamos “N” no cruza-
mento do nome de Maria com essas profissões).
– Paulo é advogado: Vamos preencher as duas tabelas (tabela gabarito e tabela principal) agora.
– Patrícia não é casada com Paulo: Vamos preencher com “N” na tabela principal
– Carlos não é médico: preenchemos com um “N” na tabela principal a célula comum a Carlos e “médi-
co”.
Notamos aqui que Luís então é o médico, pois foi a célula que ficou em branco. Podemos também
completar a tabela gabarito.
Novamente observamos uma célula vazia no cruzamento de Carlos com Engenharia. Marcamos um
“S” nesta célula. E preenchemos sua tabela gabarito.
117
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Medicina Engenharia Advocacia Lúcia Patrícia Maria
Carlos N S N
Luís S N N
Paulo N N S N
Lúcia N
Patrícia N
Maria S N N
4º passo – após as anotações feitas na tabela principal e na tabela gabarito, vamos procurar informa-
ções que levem a novas conclusões, que serão marcadas nessas tabelas.
Observe que Maria é esposa do médico, que se descobriu ser Luís, fato que poderia ser registrado na
tabela-gabarito. Mas não vamos fazer agora, pois essa conclusão só foi facilmente encontrada porque o
problema que está sendo analisado é muito simples. Vamos continuar o raciocínio e fazer as marcações
mais tarde. Além disso, sabemos que Patrícia não é casada com Paulo. Como Paulo é o advogado, po-
demos concluir que Patrícia não é casada com o advogado.
Verificamos, na tabela acima, que Patrícia tem de ser casada com o engenheiro, e Lúcia tem de ser
casada com o advogado.
Concluímos, então, que Lúcia é casada com o advogado (que é Paulo), Patrícia é casada com o enge-
nheiro (que e Carlos) e Maria é casada com o médico (que é Luís).
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
HOMENS PROFISSÕES ESPOSAS
Carlos Engenheiro Patrícia
Luís Médico Maria
Paulo Advogado Lúcia
Exemplo:
(TRT-9ª REGIÃO/PR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC) Luiz, Arnaldo, Ma-
riana e Paulo viajaram em janeiro, todos para diferentes cidades, que foram Fortaleza, Goiânia, Curitiba
e Salvador. Com relação às cidades para onde eles viajaram, sabe-se que:
119
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Fortaleza Goiânia Curitiba Salvador
Luiz N N
Arnaldo N N
Mariana N N S N
Paulo N N
Paulo viajou para Salvador, pois a nenhum dos três viajou. Então, Arnaldo viajou para Fortaleza e Luiz
para Goiânia
Resposta: B
Quantificador
É um termo utilizado para quantificar uma expressão. Os quantificadores são utilizados para transfor-
mar uma sentença aberta ou proposição aberta em uma proposição lógica.
Tipos de quantificadores
Exemplo:
120
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
ATENÇÃO: Todo homem é mortal, mas nem todo mortal é homem.
Observe que a palavra todo representa uma relação de inclusão de conjuntos, por isso está associada
ao operador da condicional.
Aplicando temos:
A resposta é NÃO, pois depois de colocarmos o quantificador, a frase passa a possuir sujeito e predi-
cado definidos e podemos julgar, logo, é uma proposição lógica.
Exemplo:
O quantificador existencial tem a função de elemento comum. A palavra algum, do ponto de vista lógi-
co, representa termos comuns, por isso “Algum A é B” possui a seguinte forma simbólica: (∃ (x)) (A (x)
∧ B).
Aplicando temos:
121
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
x + 2 = 5 é uma sentença aberta. Escrevendo da forma (∃ x) ∈ N / x + 2 = 5 (lê-se: existe pelo menos
um x pertencente a N tal que x + 2 = 5), atribuindo um valor que, colocado no lugar de x, a sentença será
verdadeira?
A resposta é SIM, pois depois de colocarmos o quantificador, a frase passou a possuir sujeito e predi-
cado definidos e podemos julgar, logo, é uma proposição lógica.
ATENÇÃO:
– A palavra todo não permite inversão dos termos: “Todo A é B” é diferente de “Todo B é A”.
Nesse caso, nossa resposta é toda cabeça de cavalo é cabeça de animal, pois mantém a relação de
“está contido” (segunda forma de conclusão).
Resposta: B
Lemos: para todo x pertencente ao conjunto dos números reais (R) existe um y pertencente ao conjun-
to dos números dos reais (R) tal que x + y = x.
X está relacionado com o quantificador universal, logo, todos os valores de x devem satisfazer a pro-
priedade.
122
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
Y está relacionado com o quantificador existencial, logo, é necessário pelo menos um valor de x para
satisfazer a propriedade.
Existe sim! y = 0.
X + 0 = X.
Como existe pelo menos um valor para y e qualquer valor de x somado a 0 será igual a x, podemos
concluir que o item está correto.
Resposta: CERTO
Exercícios
Sabendo-se que a razão entre a altura de certa árvore e a projeção de sua sombra é igual a 3/4 e que
a sua sombra mede 1,6m, ao todo, qual a altura dessa árvore?
(A) 1m
(B) 1,1m
(C) 1,2m
(D) 1,3m
(A) 16
(B) 14
(C) 20
(D) 21
(E) 18
Uma escola tem aulas nos períodos matutino e vespertino. Nessa escola, estudam 400 alunos, sendo
o número de alunos do período vespertino igual a 2/3 do número de alunos do período matutino. A razão
entre o número de alunos do período vespertino e o número total de alunos dessa escola é:
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1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
(A) 1/4
(B) 1/3
(C) 2/5
(D) 3/5
(E) 2/3
Doze funcionários de um escritório de contabilidade trabalham 8 horas por dia, durante 25 dias, para
atender a um certo número de clientes. Se dois funcionários adoecem e precisam ser afastados por tem-
po indeterminado, o total de dias que os funcionários restantes levarão para atender ao mesmo número
de pessoas, trabalhando 2 horas a mais por dia, no mesmo ritmo de trabalho, será de:
(A) 23 dias.
(B) 24 dias.
(C) 25 dias.
(D) 26 dias.
Seu José cria 36 galinhas em seu sítio. Se todas as galinhas botarem 1 ovo por dia, em uma semana,
o total de ovos que as galinhas terão botado é:
(A) 15 dúzias.
(B) 18 dúzias.
(C) 21 dúzias.
(D) 24 dúzias.
(E) 30 dúzias.
Em uma determinada loja de departamentos, o fogão custava R$ 400,00. Após negociação o vendedor
aplicou um desconto de R$ 25,00. O valor percentual de desconto foi de:
(A) 5,57%
(B) 8,75%
(C) 12,15%
(D) 6,25%
(E) 6,05%
Marina comprou 30% de uma torta de frango e 80% de um bolo em uma padaria. Após Marina deixar a
padaria, Pedro comprou o que sobrou da torta de frango por 14 reais e o que sobrou do bolo por 6 reais,
o valor que Marina pagou em reais é:
(A) 28
124
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
(B) 30
(C) 32
(D) 34
(E) 36
Do número total de candidatos inscritos em um processo seletivo, apenas 30 não compareceram para
a realização da prova. Se o número de candidatos que fizeram a prova representa 88% do total de inscri-
tos, então o número de candidatos que realizaram essa prova é
(A) 320.
(B) 300.
(C) 250.
(D) 220.
(E) 200.
O gráfico representa a distribuição da quantidade de pessoas que responderam “sim” a quatro pergun-
tas apresentadas em uma pesquisa.
Sabendo que o ângulo central do setor que representa a pergunta 4 mede 135º, é correto afirmar que
o número de pessoas que respondeu a essa pergunta foi:
(A) 70.
(B) 75.
(C) 80.
(D) 85.
(E) 90.
Uma faculdade realizará a Semana da Educação. Veja no gráfico as inscrições que foram realizadas
para cada modalidade oferecida na Semana da Educação.
125
1752461 E-book gerado especialmente para DANIEL PINTO RAMBOW
As modalidades que tiveram menos e mais inscrições, respectivamente, foram
No município de Linda Flor há cinco escolas de Ensino Fundamental. Veja na tabela a seguir a quanti-
dade de alunos matriculados em cada etapa do Ensino Fundamental nessas escolas.
De acordo com a tabela, a escola de Ensino Fundamental do município de Linda Flor que possui a
maior quantidade de alunos matriculados é:
Um posto de combustível está com promoção em prol de uma entidade. Em dias normais, o litro da
gasolina está R$ 4,00, mas, na promoção, abastecendo o carro e doando o valor de R$ 20,00 para uma
entidade beneficente, o litro da gasolina sai por R$ 3,75. A promoção feita pelo posto pode ser descrita
por uma função. Como é chamada essa função e como podemos escrevê-la?
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(B) Função de segundo grau, f(x) = 4x2 − 3,75x + 20
Se tenho R$150,00 em julho e aplico essa quantia a juros simples de 3% ao mês, qual o valor que
terei em outubro?
(A) R$133,50.
(B) R$163,50.
(C) R$173,00.
(D) R$183,50.
(E) R$193,00.
Um pai e uma mãe, no dia do nascimento do seu filho, resolveram aplicar uma determinada quantia
em um investimento. Esse dinheiro será resgatado quando o filho fizer 18 anos. Considerando que o va-
lor aplicado foi de R$ 15.000,00 com taxa de juros simples de 1,5 % ao mês, qual será o valor do resga-
te?
(A) R$ 48.600,00
(B) R$ 63.600,00
(C) R$ 78.600,00
(D) R$ 83.600,00
(E) R$ 98.600,00
Um homem, precisando fazer um empréstimo, consultou uma agência bancária para analisar suas
possibilidades. Ele quer fazer um empréstimo no valor de R$ 5 000,00 e pagá-lo em uma única parcela
dois anos após a data do empréstimo. Para isso o banco apresentou duas propostas:
Após analisar as propostas, este homem percebeu que o valor a ser pago ao fim do período de 2 anos
eram os mesmos para ambos os casos. Dessa forma, qual é o valor de i?
(A) 12.
(B) 15.
(C) 18.
(D) 20.
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GABARITO
1 C
2 A
3 C
4 B
5 c
6 D
7 B
8 D
9 E
10 D
11 B
12 D
13 B
14 B
15 C
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