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Rituais Especiais - GOB - 2011
Rituais Especiais - GOB - 2011
SUMÁRIO
Adoção de Lowtons 02
Banquete Ritualístico 33
Dia do Maçom 65
Inauguração de templos 89
Independência do Brasil 95
ADOÇÃO DE LOWTONS
INSTRUÇÕES PRELIMINARES
CARGO JÓIA
PREPARAÇÃO DO TEMPLO
A preparação do Templo deve ser feita pelo Sobrinho Arquiteto, auxiliado pelo
Irmão Arquiteto de ofício, cabendo ao mesmo verificar, antes da abertura dos
trabalhos, se o recinto do Templo está devidamente composto, para o
cerimonial que será realizado.
3
Fica acima do piso da Loja. Sobre o altar deve haver um candelabro de três (3)
luzes, um malhete, e a espada flamígera. Deve também haver uma cadeira de
cada lado do Venerável Mestre.
ORIENTE
Nos tronos dos Sobrinhos Orador e Secretário deve haver um candelabro com
uma (1) luz. A Bandeira Nacional deve ficar à esquerda e o estandarte da Loja
à direita. O Oriente é separado do resto da Loja por uma balaustrada.
SOBRINHOS 1o E 2º VICE-PRESIDENTES
MATERIAL NECESSÁRIO
• Apagador de velas;
• Atestados de presença para visitantes (Chanceler);
• Compasso sobre o ara;
• Espada flamígera sobre a mesa do Venerável;
• Bastão para o Mestre de Cerimônias;
• Esquadro sobre a ara;
• Fósforo (Isqueiro);
• Jóias dos cargos no átrio;
• Livro da Lei sobra o ara;
• Livro de presença de obreiros (Chanceler);
• Livro de presença de Lowtons (Chanceler);
• Malhetes (para o Venerável, Sobrinhos 1º e 2ºVice-Presidentes);
• Prece (texto bíblico) para leitura de abertura (Orador);
• Quadro com a Carta Constitutiva da Loja;
• Saco de propostas e informações;
• Saco para colheita do Tronco de beneficência;
• Velas.
Ninguém deverá ficar no átrio do Templo até o aviso dado pelo Sobrinho
Mestre de Cerimônias para que os demais Sobrinhos e Irmãos se preparem
para o início dos trabalhos.
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No átrio deve existir um quadro, onde as jóias dos cargos ficarão penduradas,
para que o Sobrinho Mestre de Cerimônias proceda a composição da Loja
ainda no átrio. Antes de adentrar ao Templo, todos os Sobrinhos e Irmãos
deverão estar devidamente paramentados.
TRAJE
O uso de aventais, colares e faixas dos graus filosóficos não poderão ser
usados nessas sessões.
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Os Lowtons sem cargo portarão sempre o colar com a medalha de sua adoção.
CIRCULAÇÃO EM LOJA
POSTURA EM LOJA
• Sentado:
Postura ereta.
• De Pé e Parado:
• Andando:
• Bateria:
• Aclamação:
• Quádruplo Abraço:
• Uso do malhete:
O malhete deve ser empunhado com a mão direita, e nunca deverá ser
vibrado com violência. As baterias dos Sobrinhos Vice-Presidentes devem
igualar em intensidade e ritmo, às do Venerável Mestre.
ASSENTO NO ORIENTE
• Venerável Mestre;
• Dignidades e Oficiais cujo local de trabalho seja no Oriente;
• Autoridades maçônicas ou portadores de título de distinção maçônica;
• Mestres Instalados;
• Convidados ilustres;
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APRENDIZES E COMPANHEIROS
2 -Como último ato dos trabalhos será feita a saudação ao pavilhão nacional.
Esta será lida pelo Sobrinho ou Irmão Orador ou outro que for designado pelo
Venerável Mestre e consta do seguinte texto:
" Bandeira do Brasil que acabas de assistir aos nossos trabalhos, inspira-nos
sempre com a tua divisa, Ordem e Progresso, fonte asseguradora da
fraternidade e da evolução, ideais supremos da humanidade na sua marcha
infinita através dos séculos. E recebes dos obreiros, aqui reunidos, o
compromisso de fidelidade maçônica, no serviço dos supremos interesses do
grande País, de que és Símbolo Augusto, pleno de generosidade e nobreza".
ou
ORAÇÃO À BANDEIRA
Olavo Bilac
que nos alimenta e excita, pai das nossas searas e dos nossos sonhos, nome
da fartura e do amor, fonte inesgotável de alento e de beleza. O teu azul é o
céu que nos abençoa, inundando de soalheiras ofuscantes, de luares mágicos
e de enxames de estrelas. E o teu Cruzeiro do Sul é a nossa história; as
nossas tradições e a nossa confiança, as nossas saudades e as nossas
ambições; viu a terra desconhecida e a terra descoberta, o nascer do povo
indeciso, a inquieta alvorada da Pátria, o sofrimento das horas difíceis e o
delírio dos dias de vitória; para ele, para o seu fulgor divino ascenderam, numa
escalada ansiosa, quatro séculos de beijos e de preces; e pelos séculos afora
irão para ele a veneração comovida e o culto feiticista das multidões de
brasileiros que hão de viver e lutar.
Bendita seja pela tua bondade! Cremos em ti; por esta crença, trabalhamos e
penamos. À tua sombra viçam os nossos sertões, cavados em vales meigos,
riçados em brenhas fecundas, levantados em serras majestosas, em que se
escondem torvelins de existências e tesouros virgens; fluem as nossas águas e
vertentes em que circulam a nossa soberania e o nosso comércio, agora
derramadas em torrentes generosas, agora precipitadas em rebojos
esplêndidos, agora remansadas entre selvas e colinas; e sorriem os nossos
campos, cheios de lavoura e de gado, cheios de casais modestos, felizes no
suado labor e na honrada paz. E, sob a tua égide, rumorejam as nossas
cidades, colméias magníficas em que tumultuam ondas de povo, e em que se
extenuam braços, e se esfalfam corações e ardem cérebros, e resfolegam
fábricas, e estrugem estaleiros, e vozeiam mercados, e soletram escolas, e
rezam igrejas.
Bendita seja pela tua glória! Para que seja maior a tua glória, juntam-se, na
mesma labuta, a enxada e o livro, a espada e o escopro, a espingarda e a
trolha, o alvião e a pena. Para o teu regaço piedoso, elevam-se, como um
oblato, os aromas dos jardins e os rolos de fumo das chaminés; e sobe o hino
sacro de todas as nossas almas, ressoando o nosso esforço, o nosso
pensamento e a nossa dedicação, vozes altas concertadas, em que se casam
o ranger dos arados, o chiar dos carros de bois, os silves das locomotivas, o
retumbar das máquinas, o ferver dos engenhos, o clamor dos sinos, o clangor
dos clarins dos quartéis, o esfuziar dos ventos, o amalhar das matas, o
murmurejo dos rios, o regougo do mar, o gorjeio das aves, todas as músicas
secretas da natureza, as cantigas inocentes do povo, e a serena harmonia
criadora das liras dos poetas.
Bendita seja pelo teu poder; pela esperança, que nos dás; pelo valor, que nos
inspiras, quando com os olhos postos em tua imagem batalhamos a boa
batalha na campanha augusta em que estamos empenhados; e pela certeza de
nossa vitória, que canta e chispa no frêmito e no lampejo das tuas dobras ao
vento e ao sol! Bendita sejas, pelo teu inflexo e pelo teu carinho, que
inflamarão todas as almas, condensarão numa só força todas as forças
dispersas no território imenso, abafarão as invejas e as rivalidades no seio da
família brasileira e darão coragem aos fracos, tolerância aos fortes, firmeza aos
crentes, e estímulo aos desanimados! Bendita sejas! E para todo o sempre,
expande-te, desfralda-te, palpita e resplandece, uma grande asa, sobre a
definitiva Pátria, que queremos criar forte e livre; pacífica, mas armada;
modesta, mas digna; dedilhas para os estranhos, mas antes de tudo maternal
para os filhos; liberal, misericordiosa, suave, lírica, mas escudada de energia e
prudência, de instrução e de civismo, de disciplina e de coesão, de exército
destro e de marinha aparelhada, para assegurar e defender a nossa honra, a
nossa inteligência, o nosso trabalho, a nossa justiça e a nossa paz!
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Oração lida, pela primeira vez, no dia 19 de novembro de 1915, por OLAVO
BILAC.
ou
"Sabeis o que é esta Bandeira. Sabeis que este pano é tecido da nossa carne
e do nosso espírito, das nossas bênçãos e das nossas lágrimas, do nosso
passado de quatrocentos anos de sacrifício, de trabalhos suados, de
heroísmos acumulados, de batalhas sangrentas, de abnegações inseparáveis.
O que fez esta Nação e o que se representa neste LÁBARO é a coesão dos
brasileiros, é a união das aspirações, das vontades de todas as gerações que
nos antecederam. A BANDEIRA É A UNIÃO."
Olavo Bilac
ENTRADA RITUALÍSTICA
• Aprendizes;
• Sobrinhos e Irmãos sem cargo;
• Sobrinho e Irmão Porta Bandeira;
• Sobrinho e Irmão 2o Diácono;
• Sobrinho e Irmão 1o Diácono;
• Sobrinho e Irmão Hospitaleiro;
• Sobrinho e Irmão Tesoureiro;
• Sobrinho e Irmão Orador;
• Sobrinho e Irmão 1º Vice-Presidente;
• Companheiros;
• Sobrinhos e Irmãos sem cargo;
• Sobrinho e Irmão Porta Estandarte;
• Sobrinho e Irmão Arquiteto;
• Sobrinho e Irmão Chanceler;
• Sobrinho e Irmão Secretário;
• Sobrinho e Irmão 2º Vice-Presidente;
Guarda do Templo:- Sim, meu tio Venerável Mestre, não há estranhos entre
nós.
Orador:- Porque a disciplina faz com que ordenemos nossas emoções, nossa
natureza, nossos impulsos, nossa sensibilidade, propiciando a cada um o
caminho certo para uma educação melhor.
Mestre de Cerimônias:- Sim, meu tio Venerável Mestre, todos os Lowtons, com
respeito e disciplina estão em seus lugares.
Venerável Mestre:- ( ).
1º Vice-Presidente:- ( ).
2º Vice-Presidente:- ( ).
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A seguir depõe o Livro da Lei no Altar dos Juramentos, aberto na página lida,
colocando sobre este, o compasso e o esquadro, na posição do grau.
O Sobrinho Orador retorna ao seu lugar, pelo lado Norte, no que é
acompanhado pelo Sobrinho Mestre de Cerimônias que posteriormente volta
ao seu lugar.
( ). Sentemo-nos.
(Deve ser respeitado todo momento de "pausa" por quem estiver lendo dado
trecho do CERIMONIAL. Nessa "pausa" deve ser respeitado o máximo silêncio
por todos, indistintamente).
Venerável Mestre:- Meu Sobrinho Secretário, dai-nos conta da ata do nosso último
trabalho. Atenção, meus Sobrinhos e Irmãos.
Será lida, discutida e aprovada por todos os Sobrinhos presentes, a ata da última Sessão
de Instrução de Lowtons.
Sobrinho 1º Vice-Presidente: ( ).
- Meu tio Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as colunas.
As votações são conferidas pelo Sobrinho Mestre de Cerimônias que, ficando de pé,
confere nas colunas e Oriente o número de Sobrinhos votantes, dando conta ao
Venerável Mestre se a proposta foi aprovada por unanimidade, por maioria, ou ainda se
foi rejeitada.
Caso ocorram emendas, estas serão submetidas à votação, dela participando somente os
Sobrinhos que estavam presentes àquela sessão.
Os Sobrinhos que não estavam presentes à sessão, ficarão de pé a fim de não serem
confundidos com votos contrários à emenda apresentada.
Venerável Mestre:- Os meus Sobrinhos que aprovam a ata, salvo a emenda, façam o
sinal de costume.
Leitura do Expediente
Neste período, o Sobrinho Secretário divulga o expediente (se houver), durante o qual o
Venerável Mestre dá o devido destino.
Sobrinho 1º Vice-Presidente: ( ).
- Meus Primos e Tios que decoram a coluna do Norte, eu lhes anuncio da parte do tio
Venerável Mestre, que vai circular o saco de propostas e informações.
Ao ser autorizado pelo Venerável Mestre, o Sobrinho Mestre de Cerimônias deve iniciar
o giro pelo próprio tio Venerável Mestre, depois o ocupante do assento do lado
esquerdo de quem olha para o tio Venerável Mestre, (a mais alta autoridade do
simbolismo presente), em seguida o ocupante do assento à direita de quem olha para o
tio Venerável Mestre (normalmente o ex-tio Venerável Mestre). Em seguida passa pelas
autoridades e Dignidades e demais Sobrinhos e Tios do Oriente como os Sobrinhos e
Primos Orador, Secretário e 1o Diácono.
Continua o giro pelo Sobrinho e Primo 1º Vice-Presidente e demais Primos e Tios dessa
coluna.
Ordem do Dia
Após o Sobrinho proponente anunciar à Loja o teor da sua sugestão, o tio Venerável
Mestre concede a palavra às colunas para discussão da proposta.
Venerável Mestre:- Meus Sobrinhos, se têm alguma observação a fazer sobre o assunto
que acaba de ser exposto, a palavra lhes será concedida através dos meus Sobrinhos
Vice-Presidentes.
A seguir o Sobrinho Orador deverá dar sua conclusão, sintetizando o teor da proposta e
declarando sobre sua legalidade ou não. Se a proposta for legal, será votada pelos
Sobrinhos presentes, com o sinal de costume. (o braço direito estendido
horizontalmente)
Tempo de Estudos
Este é o período reservado para a apresentação de peças sobre temas de interesse geral
dos Lowtons.
1- O tempo de estudos não pode ser suprimido sob alegação de atraso na sessão,
esquecimento, adiantado da hora, assim como nenhum outro trecho do CERIMONIAL
pode ser suprimido.
Tronco de Beneficência
Ao ser autorizado pelo tio Venerável Mestre, o Sobrinho Hospitaleiro deve iniciar o
giro pelo próprio tio Venerável Mestre, depois o ocupante do assento do lado esquerdo
de quem olha para o tio Venerável Mestre, (a mais alta autoridade do simbolismo
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presente), em seguida o ocupante do assento à direita de quem olha para o tio Venerável
Mestre (normalmente o ex-tio Venerável Mestre). Em seguida passa pelas autoridades e
Dignidades e demais Sobrinhos e Tios do Oriente como os Sobrinhos e Primos Orador,
Secretário e 1o Diácono.
Prossegue pelo Sobrinho e Tio 2º Vice-Presidente e demais Tios dessa coluna, depois o
Sobrinho Guarda do Templo (que por sua vez segura a bolsa para que o Sobrinho
Hospitaleiro tenha condições de, também, atender ao cumprimento da obrigação), e
posta-se então entre colunas.
Não se deve anunciar óbolos em nome de Sobrinhos ou Tios ausentes da Loja. O maior
significado da coleta do tronco não é mais seu valor em numerário mas a lição de
discrição que ele apresenta.
Terminado o giro o Sobrinho Hospitaleiro volta entre colunas, na mesma postura que
antes do trajeto, e aguarda ordens para levar o produto da coleta ao Sobrinho Orador.
Quando ordenado, dirige-se ao Oriente pelo lado Norte, chega-se até o trono do
Sobrinho Orador e com ele confere o tronco. O Sobrinho Orador comunica em voz alta,
ao tio Venerável Mestre, o produto da coleta.
Para fazer uso da palavra o Sobrinho ou Tio deverá levantar o braço, aguardando ordens
do Sobrinho Vice-Presidente. Uma vez autorizado ficará em pé.
Nenhum Sobrinho ou Tio poderá falar sem autorização, assim como a palavra não
poderá retornar às colunas. Um Sobrinho não pode pedir autorização para trocar de
coluna, a fim de fazer novo uso da palavra.
ENCERRAMENTO RITUALISTICO
Venerável Mestre:- Meu Sobrinho 1º Vice-Presidente, o que foi que a Maçonaria lhe
ensinou?
Venerável Mestre:- Meu Sobrinho 2º Vice-Presidente, o que foi que a Maçonaria lhe
ensinou?
Chanceler:- Que a nossa simples presença em lugares dignos, nos faz ficar mais
perfeitos.
Hospitaleiro:- Que só levamos para o céu aquilo que damos aqui na Terra.
Secretário:- Que devemos registrar no livro de nossa vida tudo o que de valioso nos foi
dado por nossos pais e nossos mestres.
Venerável Mestre:- Meu Sobrinho Mestre de Cerimônias, o que foi que a Maçonaria lhe
ensinou?
Venerável Mestre:- Meu Sobrinho Guarda do Templo, o que lhe ensinou a Maçonaria?
Guarda do Templo:- Que devemos fechar o Templo de nosso coração aos vícios e aos
maus conselhos.
Venerável Mestre:- Se assim foi, vamos encerrar os trabalhos desta oficina de Lowtons.
Venerável Mestre:- .
1º Vice-Presidente:- .
2º Vice-Presidente:- .
O Sobrinho Mestre de Cerimônias toma sua espada, e dirige-se ao Oriente para buscar o
Sobrinho Orador.
Adentrando o Oriente, saúda o trono com leve inclinação de cabeça, parando na frente
do Sobrinho Orador, ao qual saúda da mesma forma, e é saudado. A seguir, acompanha
o Sobrinho Orador até o Altar dos Juramentos, onde se posta atrás deste. Em seguida
todos ouvem as palavras de encerramento ditas pelo Venerável Mestre.
Venerável Mestre- Estando tudo perfeito, invoquemos o G:. A:. D:. U:..
A mim meus Sobrinhos e Irmãos: pela bateria (0 0 0 0), e pela aclamação Vivant!
Vivant! Vivant!
(O Sobrinho Orador retira o esquadro e o compasso que estavam sobre o Livro da Lei e
faz o seu fechamento, colocando-se novamente em posição de sentido).
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O Sobrinho Orador retorna ao seu lugar, pelo lado Norte, no que é acompanhado pelo
Sobrinho Mestre de Cerimônias que posteriormente volta ao seu lugar.
Venerável Mestre:- Os nossos trabalhos estão encerrados e nossa oficina fechada. Que
todos os Lowtons levem a nossos Irmãos, seus pais, o nosso abraço amigo e fraterno.
Retiremo-nos em paz, sob promessa de sigilo.
Todos:- Eu o juro!
Saída Ritualística
O tio Venerável Mestre determinará que o Sobrinho Mestre de Cerimônias dirija a saída
dos Sobrinhos e Irmãos.
Dignidades;
Venerável Mestre;
Ex-Venenerável;
Autoridades;
Sobrinho 1º Vice-Presidente;
Sobrinho 2º Vice-Presidente;
Sobrinho Orador;
Sobrinho Secretário;
Sobrinho Tesoureiro;
Sobrinho Chanceler;
Sobrinho Hospitaleiro;
Sobrinho 1o Diácono;
Sobrinho 2o Diácono;
Sobrinho Porta bandeira;
Sobrinho Porta estandarte;
Sobrinho Arquiteto;
Mestres sem cargo;
Companheiros;
Aprendizes;
Sobrinho Mestre de harmonia;
Sobrinho Mestre de cerimônias;
Sobrinho Guarda do Templo.
Cabe ao Sobrinho Guarda do Templo a guarda dos pertences, o apagar das luzes e
fechamento do Templo.
28
.
29
SESSÃO ESPECIAL
MESTRE DE CERIMÔNIAS ‐ convido todos os Irmãos do Quadro para se
revestirem e darmos entrada no Templo.
02 - ENTRADA DE VISITANTES
Fiquemos de pé.
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07 - ENCERRAMENTO
BANQUETE RITUALÍSTICO
PRELIMINARES
EXPLICAÇÕES
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VEN∴ - Verificai, IIr∴ 1º e 2º VVig∴, se nas respectivas colunas todos tem esse
direito. À ordem de mesa, meus IIr∴!!
2º VIG∴ Ir∴ 1º Vig∴, na coluna do Norte todos tem o direito de tomar parte
nos trabalhos.
1º VIG∴ Ven∴ Mestre, nas respectivas colunas, todos tem o direito de tomar
parte nos trabalhos.
VEN∴ - Também no Oriente. (pausa). Ir∴ 1º Vig∴, para que estamos aqui
reunidos?
1º VIG∴- Para festejarmos a fraternidade e para estreitarmos o laço que nos une.
2º VIG∴ - O da Solidariedade.
VEN∴ - Sendo assim, IIr∴ 1º e 2º VVig∴, anunciai nas respectivas colunas, assim
como eu anuncio no Oriente, que os trabalhos vão tomar força e vigor.
2º VIG∴- IIr∴ que decorais a coluna do Norte, eu vos anuncio de parte do Ven∴
Mestre, que os trabalhos vão tomar força e vigor. Está anunciado na coluna do
Norte, Ir∴ 1º Vig∴.
VEN∴ - Meus IIr∴, ao meu sinal de malhete os trabalhos vão ser suspensos e nos
entregaremos então à mastigação. (-0-)
S A Ú D E S
2º VIG∴- IIr∴ que decorais a coluna do Norte eu vos anuncio de parte do Ven∴
Mestre que os trabalhos que estavam suspensos, tomam força e vigor. Está
anunciado na coluna do Norte, Ir∴ 1º Vig∴.
1º VIG∴- Está anunciado em ambas as colunas, Ven∴ Mestre.
1a. SAÚDE
Todos os IIr∴ (em voz bem alta) - FOGO!!! (Bebe-se pela terceira
vez e após coloca-se o copo na altura do queixo e defronte
do ombro direito. )
VEN∴ - Armas em frente. (Cada Ir∴ traz o copo à frente, na altura do queixo.)
Armas em descanso. Um, dois, três !
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2ª SAÚDE
VEN∴ Meus IIr∴, a saúde que tenho a honra de propor-vos é a do Gr∴ Or∴ do
Brasil, assim como das Oficinas da Federação e do Sob∴ Gr∴ Mestre da
Ordem.
VEN∴ Viva o Brasil !!! Sentemo-nos. Meus IIr∴ ao meu sinal de malhete, os
trabalhos vão se suspender e nos entregaremos então à mastigação
(Serve-se o terceiro prato. O 2 Vig∴ entrega a chave ao
Cobr∴ que abre a porta e faz entrar os serventes.)
2º VIG∴- IIr∴ que decorais a coluna do Norte eu vos anuncio de parte do Ven∴
Mestre que os trabalhos que estavam suspensos, tomam força e vigor. Está
anunciado na coluna do Norte, Ir∴ 1º Vig∴.
3ª SAÚDE
1º VIG∴- Ven∴ Mestre, peço-vos que façais carregar e alinhar para uma saúde
que terei a honra de propor.
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ORADOR -Ven∴ Mestre, tudo está alinhado no Oriente e nas respectivas colunas.
1º VIG∴- É à vossa, Ven∴ Mestre. IIr∴ Orador e 2º Vig∴, juntai-vos a mim com
os IIr∴ do Or∴ e da coluna do Norte.
Meus IIr∴, em pé e à ordem e espada na mão. Atenção, meus Ir∴.
(Executa-se. Todos se levantam, menos o Ven∴ Mestre e os IIr∴
que estão sentados no interior da mesa.
O IR∴ 1º VIG∴ DESENVOLVE A SAÚDE, QUE JULGAR
CONVENIENTE. )
Armas na mão, em frente.
(Todos pegam nos copos e levam-nos à frente, à altura do
queixo.)
PRIMEIRO: Ao nosso prezado Ven∴!! FOGO!!!
1º VIG∴ - SEGUNDO: Aos entes que lhe são caros!! BOM FOGO!!!
2º VIG∴- IIr∴ que decorais a coluna do Norte, eu vos anuncio de parte do Ven∴
Mestre que os trabalhos que estavam suspensos, tomam força e vigor. Está
anunciado na coluna do Norte, Ir∴ 1º Vig∴.
4ª SAÚDE
VEN∴- Meus IIr∴1º e 2º VVig∴, a saúde que tenho a honra de propor-vos é a dos
membros desta Oficina, dos ilustres IIr∴ visitantes e das Potências
Maçônicas Co-Irmãs.
5ª SAÚDE
2º VIG∴ - IIr∴ que decorais a coluna do Norte eu vos anuncio de parte do Ven∴
Mestre que os trabalhos que estavam suspensos, tomam força e vigor. Está
anunciado na coluna do Norte, Ir∴ 1º Vig∴.
1º VIG∴ - Está anunciado em ambas as colunas, Ven∴ Mestre.
CADEIA DE UNIÃO
1º VIG∴ - IIr∴ que abrilhantais a coluna do Sul, vos anuncio que o Ven∴ Mestre
procederá a uma saúde a todos os maçons espalhados na superfície da
Terra, tanto na prosperidade como na adversidade.
2º VIG∴ - IIr∴ que decorais a coluna do Norte, vos anuncio que o Ven∴ Mestre
procederá a uma saúde a todos os maçons espalhados na superfície da
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A mim, meus IIr∴, pelo sinal, pela bateria, e pela aclamação. (Executa-se)
TRONCO DE SOLIDARIEDADE
HOSP∴ - Ir∴ 2º Vig∴, o Tr∴ de Sol∴ fez o seu giro, e acha-se suspenso.
2º VIG∴ Ir∴ 1º Vig∴ o Tr∴ de Sol∴ fez o seu giro e acha-se suspenso.
1º VIG∴ Ven∴ Mestre, o Tr∴ de Sol∴ fez o seu giro e acha-se suspenso,
aguardando as vossas ordens.
ENCERRAMENTO
2º VIG∴ - IIr∴ que decorais a coluna do Norte, eu vos anuncio de parte do Ven∴
Mestre que os trabalhos de mesa vão ser encerrados. Está anunciado na
coluna do Norte, Ir∴ 1º Vig∴.
OBSERVAÇÕES:
Quanto ao Tratamento:
Faz-se portando a espada com a mão direita junto ao corpo, punho à altura da
cintura, ponta voltada para cima, verticalmente.
Faz-se deixando a espada para baixo, do lado direito, fazendo uma linha reta
com o braço.
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PREÂMBULO
A Consagração deverá ocorrer antes que a Loj∴ promova sua primeira Sessão
de Iniciação, Elevação ou Exaltação.
O ESTANDARTE
A ESPADA FLAMIGERA
A Espada deve ter cabo roliço e elmo cruciforme. A lâmina niquelada com dois
gumes não deve cortar, devendo haver uma saliência mediano-longitudinal
sobre a duas faces. A lâmina terá a forma senóide, com sete nós de cada lado.
RITUALÍSTICA
1º VIG∴— Ir∴ 2° Vig∴ fazei ver quem assim bate: se foro Ir∴ M∴ de
CCer∴que volta de sua missão, franqueai-lhe o ingresso.
PRECE
— Assim seja!
V∴ M∴ — Sentemo-nos.
V∴ M∴ — À ordem.
V∴ M∴ — Sentemo-nos.
V∴ M∴ — À ordem.
— Sentemo-nos.
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1. Ordem do dia;
2. Bolsa de Beneficência;
5. Encerramento.
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V∴ M∴ - Irmão (diz o nome), precisamos estar certos da vossa vontade e pela última
vez vos pergunto: aceitais a representação, como Garante de Paz e Amizade, em nossa
Loja, da nossa co-irmã (nome da Loja)?
(O Venerável desce do Trono, vai ao altar dos Juramentos e pondo a espada acima da
cabeça do Garante:)
-Irmão Mestre de Cerimônias, proclamai desse mesmo lugar, o nosso irmão (diz o
nome) como Garante de Paz e Amizade de nossa co-irmã (nome da Loja) junto à nossa
Loja.
M.·. CCER.·. - Por ordem de nosso Venerável Mestre, proclamo do Oriente o Ocidente
e do Norte ao Sul, o nosso Irmão (diz o nome) Garante de Paz e Amizade de nossa co-
irmã (nome da Loja) junto à nossa Loja.
Ao lado do Altar dos Juramentos deve estar posta uma coluna ou mesa pequena com um
vaso ou recipiente próprio para receber as flores destinadas à homenagem às mães que
partiram para o Oriente Eterno.
Devem ser providenciadas rosas vermelhas e brancas suficientes para que cada dama
receba uma branca e duas vermelhas e cada irmão e profano, uma branca e uma
vermelha.
O Cobridor Interno, que se encontrará no interior, abrirá, então, de par em par a porta e
a fechará novamente após a entrada do último Irmão componente da Loja, bem como
dos visitantes.
Fechada a porta do Templo e ocupando todos os irmãos os seus lugares, tem inicio a
sessão.
V∴ M∴
1º VIG.·.
2º VIG.·.
- De pé todos. Iniciemos nossas homenagens à Mulher Mãe com uma salva de palmas
significativa não só do tributo sagrado que lhe presta nossa Ordem, como do sentimento
de ternura filial de cada um de nós para com aquelas que, além de nos darem o ser,
foram e são as guardiãs sublimes dos nossos passos e da nossa ventura.
(Palmas acompanhadas de bateria incessante de malhetes do Venerável e dos
vigilantes.) .
(Cumpre-se).
-Sentemo-nos.
– Minhas Senhoras, meus Senhores, meus Irmãos: A Maçonaria, adogmática e
assectária, sem preconceitos de raça ou cor, não inquire das crenças ou princípios
62
(Música em surdina.)
- Criador Supremo! Impetramos mais uma vez o poder de tua influência singular nesta
reunião onde é perfeita a comunhão de sentimentos, na mais justificada das homenagens
que possa o homem tributar.
- Sê conosco, agora, na sabedoria, exatidão e poder das tuas leis gerais. Preside o tributo
sincero que prestamos às nossas Mães. Tu que sublimaste a Mulher, na Criação.
- Do mesmo modo que nos dás a alegria desse doce cumprimento do dever filial, dá-
lhes a satisfação de sentir em seu coração privilegiado o conforto que nossa homenagem
objetiva.
- Que assim seja!
- Sentemo-nos.
- Irmão Mestre de Cerimônias, fazei distribuir as flores comemorativas.
Às mães presentes que tiverem filhos ou netos neste Templo, fazei a entrega por
intermédio deles. Àquelas cujos filhos não estiverem presentes, mas o esposo, por
intermédio deste.
(O Mestre de Cerimônias cumpre.)
(Música.)
63
- Neste Altar todo aquele que deve o tributo da sua homenagem, do seu reconhecimento
e da sua saudade àquela que lhe deu o ser e não mais pertence ao mundo físico.
(Ao som de músicas apropriadas, todos que tiverem as mães falecidas depositarão uma
flor branca no recipiente do Altar.)
V∴ M∴ - Depois desta tocante homenagem e tendo, já, sido tributada a que devemos
às mães presentes, através da flor que a Maçonaria lhes ofereceu e que receberam das
mãos de seus filhos ou representantes,
ouviremos a mensagem que o Irmão Orador tem para nós nesta reunião que tanto toca
os nossos corações.
(Indo beijar a mão da mais idosa das mães presente, dirá ao fazê-lo .)
- Esta, veneranda Senhora, é a homenagem que o dirigente dos trabalhos presta a todas
as Mães em nome da Loja ……………….. do Grande Oriente do Brasil
DIA DO MAÇOM
RITUAL ESPECIAL
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES
V∴ M∴
1º VIG∴
2º VIG∴
ORDEM DO DIA
68
ABÓBADA DE AÇO!
VIVA A MAÇONARIA!
VIVA A TODOS OS MAÇONS DO BRASIL E DOMUNDO!
(A cada aclamação todos responderão: VIVA!)
V∴ M∴ Sentemos-nos!
- 20 DE AGOSTO –
BREVE HISTÓRICO E A HOMENAGEM
ORAD∴- Necessariamente, por si só, ela há de ser uma data muito importante
na ordem das coisas. Afinal, foi escolhida a data 20 de Agosto, pinçada entre
os 365dias de um determinado ano do século XIX, quando crescia em todo o
Brasil o movimento pela Independência, encabeçado pelos Maçons. Os
acontecimentos se sucediam, até que no dia 20 de agosto de 1822 é
convocada uma reunião extraordinária na Maçonaria e nessa reunião
assume o primeiro malhete da Loja, o Ir∴ Joaquim Gonçalves Ledo que era o
1º Gr∴Vig∴, devido à ausência do Ir∴ José Bonifácio, que se encontrava
viajando.. O Ir∴ Joaquim Gonçalves Ledo, profere um eloqüente e enérgico
discurso, expondo a todos os IIr∴ presentes, a necessidade de se proclamar
imediatamente a Independência do Brasil. A proposta foi posta em votação e
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SAUDAÇÃO E PRONUNCIAMENTOS
- Meu querido Ir∴, esta é a justa homenagem que o dirigente dos trabalhos
presta a todos os IIr∴ Maçons pela passagem do seu dia em nome da
Maçonaria presente nesta Loja.
V∴ M∴ - Sentemos-nos !
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TRONCO DE SOLIDARIEDADE
PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS
2º VIG∴– Um Maçom, para ser completo, deve ser educado, ativo, estudioso,
verdadeiro e firme, e possuir espírito público.
Os VVig∴, (saem de seus Altares pelo lado direito deixando sobre os mesmos
os Malhetes e Rituais) dirigem-se ao Or∴, à frente, o 2º Vig∴, e, após subirem
os degraus que levam à linha divisória do Or∴e do Oc∴, junto a Grade do Or.,
saúdam o Ven∴ indo postar-se, espectivamente, diante dos castiçais da
Beleza (2º Vig∴) e da Força (1º Vig∴).
O Ven∴(sai de seu Altar pelo lado direito (Sul), deixa sobre o mesmo o
Malhete e Ritual), após os VVig∴tomarem posição, desce do Altar e dirige-se
ao A∴dos JJur∴, entregando o abafador ao 2º Vigilante.
2º Vig∴(Amortiza a vela de seu castiçal, utilizando um abafador) – Que a Luz
da Beleza, Infinita como a Onipresença Divina, acompanhe os nossos passos!
TODOS – Assim seja!
CONCLUSÃO
V∴ M∴ – Sentemo-nos.
Ao entrar os padrinhos, a Loja fica, de pé. Somente padrinhos de alta hierarquia profana,
podem ter abóbada de aço e aplausos.
Ao entrar o casal, todos se levantam. O Irmão dando o braço (esquerdo) à esposa. Bateria
incessante. Marcha nupcial. Abóbada de aço. O casal fica em frente ao Altar da Exaltação.
RECEPÇÃO
(Bate ) Sentemo-nos.
Irmãos, Senhoras, Senhores. O ato, que vamos realizar, traduz a satisfação da Ordem
Maçônica, por ver um de seu Obreiros espontaneamente comparecer à colunas do
Templo a fim de proclamar a feliz família, que constituiu há 25 anos agradecer ao
Grande Arquiteto do Universo as generosas bênçãos que lhe dispensou.
A Ordem Maçônica rejubila-se, mas não se surpreende" Isso porque o espírito de
compreensão, nobreza e fraternidade, que emana de nossa Doutrina, decisivamente
concorre para tornar indissolúvel e afortunado o casamento, quando um dos cônjuges é
Maçom.
Esta varinha de cristal é um símbolo do que vos digo. (Mostra a haste)
Pode durar eternamente, mas pode quebrar-se, se um golpe brutal a atingir. (Torna a
guardar a haste sem quebrá-la) .
Com o verdadeiro amor, que Se fundamenta na compreensão recíproca, a haste de
cristal durará sempre. Vós a conservais incólume, há 25 anos: que assim per dure pela
vida afora.
Rui Barbosa, nosso Irmão, glória da nacionalidade, definiu a família: "A família,
divinamente constituída, tem por elementos orgânicos, a honra, a disciplina, a
fidelidade, a benquerença e o sacrifício . É uma harmonia instintiva de vontades, uma
desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas".
O casal vai ao Altar da Exaltação, ajoelha-se. A esposa à esquerda, põe a mão direita sobre
a Bíblia. O esposo põe a sua mão esquerda sobre a mão direita da esposa.
V∴ M∴ - Irmão jurais sobre o Livro Sagrado, a vossa esposa, conservardes o amor, a
fidelidade, o devotamento e a proteção?
(O esposo responde)
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ORAÇAO GRATULATÓRIA
TODA A LOJA - Que assim continuemos nós, dignos de merecer a suprema bênção!
V∴ M∴ – Senhor Deus, quem habitará no Teu tabernáculo ou quem descansará no
Teu santo nome?
TODA A LOJA - Aquele que anda em sinceridade, pratica a Justiça e fala a Verdade
em seu coração. Aquele que não difama com a língua, não faz mal ao próximo.
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TODA A LOJA - Protege, ó Deus, agora e sempre aqueles que, em Teu louvor, cantam
hosanas com o saltério e a cítara.
(Os dois esposos inclinam a cabeça. O porta estandarte alça o Pavilhão da Loja. O Mestre
de Cerimônias forma o pálio. O Venerável estende a mão direita sobre a cabeça dos
esposos, tendo pendente do punho a jóia de seu grau)"
(O Mestre de Cerimônias forma o pálio com as espadas. O Orador fecha o Livro da Lei).
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V∴ M∴ – Sentemo-nos.
(Os cônjuges, sob uma chuva de pétalas, saem, debaixo da abóbada de aço. Ouve-se a
Marcha Nupcial).
Aos ....... dia do mês de ........ de 2006, no Templo da Loja ........................., Oriente de
............., realizou-se Sessão Magna de Exaltação Matrimonial para as Bodas de Prata,
cumprindo ritual próprio, sob a presidência do Ven. Mestre da Aug. e Resp. Loja
Simb.................................., jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil, ocasião em que o Ir.
........................... e nossa cunhada .................. participaram da cerimônia de suas Bodas de
Prata, na qual juraram sobre o Livro Sagrado suas promessas recíprocas de lealdade,
fidelidade e amor conjugal.
Assim o presente "Termo de Exaltação" os cônjuges, seus padrinhos e as Luzes e
Oficiais da Cerimônia.
FUNERAL MAÇÔNICO
(CORPO PRESENTE)
Logo após a chegada do préstito e a colocação do ataúde no centro da sala dos Passos
Perdidos, o Venerável, as Luzes e Irmãos que devem estar paramentados e organizados
em sala próxima, demandarão ao Templo, em procissão, encabeçada pelo Mestre de
Cerimônias. Este baterá à porta com uma só e surda pancada, pedindo ingresso, que será
dado pelo Guarda do Templo.
- Com nova pancada que farei vibrar, correspondidas pelos Irmãos Vigilantes,
estarão abertos os trabalhos.
V∴ M∴
1° VIG.·.
2° VIG.·.
- Quando O ideal nos impede, quando tudo nos parece sorrir na vida, quando ela está
mais nos solicitando, em qualquer das suas múltiplas e infinitas facetas, eis que a
frigidez da morte oferece a violência do seu impacto, desafiando a virtude de nossa
compreensão, o progresso quiçá, de nossa mente.
- Todavia corpo, alma, coração, obras, mente ou intelecto, a vida prodigiosa do espírito,
não se extinguem no estreito âmbito deste esquife.
-Em qualquer hipótese, teve ele sempre a nossa estima. Gozou da tolerância que temos
em relação aos vários caminhos que se procuram e se palmilham para chegar ao
Princípio Criador, o Grande Arquiteto do Universo, perenemente indefinível. Sentimo-
lo aqui um coração sempre aberto às solicitações do bem.
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2° VIG.·. - Reconheceu aqui o trabalho como um dever social sempre nobre, seja
intelectual, manual ou técnico.
-As preocupações teologais que lhe permitiram a liberdade do seu pensamento, fizeram-
no convicto de que, ao morrer, findar-se-ia sua peregrinação neste mundo e que a
matéria, que lhe proporcionou a alma grande e forte, mercê de lei inexorável da
transformação, reintegrar-se-ia na Natureza, substituindo, ainda indefinido, o espírito,
na sua imortalidade. Uma volta a Deus do que era de Deus.
(O Venerável dá uma pancada de malhete sobre o esquife e lança sobre o morto sua
folha de acácia, executando uma volta ao redor do esquife, seguido do Orador,
Secretário, Vigilantes e Mestre de Cerimônias, que depositam sua folha. Seguem-se os
Irmãos paramentados com avental, os demais Irmãos e profanos presentes, sempre com
música.)
V∴ M∴ - Meus Irmãos, meus Senhores, está findo o cerimonial com que os maçons,
invocando o Grande Arquiteto do Universo, tributam sua homenagem a um Irmão que
partiu.
(Os seis Irmãos que trouxeram o corpo levam-no para a Sala dos Passos Perdidos,
voltando ao Templo. O Cobridor fecha a porta .)
INAUGURAÇÃO DE UM TEMPLO
(A Maçonaria não é obra exclusiva de uma época, pertence a todas as épocas e, sem
aderir a nenhuma religião, encontra grandes Verdades em todas elas. A Maçonaria
ostenta a Verdade comum às religiões superiores que formam a abóbada de todos os
credos. Não se apóia senão em dois sustentáculos extremamente simples -o amor a Deus
e o amor ao Homem, que leva em si a Divindade e caminha para ela.) Newton.
Sobre cada uma das mesas do Venerável e dos Vigilantes, independentemente das luzes
estabelecidas em ritual, estará uma lanterna.
O quadro onde está o triângulo luminoso, bem como a Estrela Flamígera, estarão
cobertos com um véu branco ou azul.
O Altar dos Perfumes será colocado bem no centro do Templo, logo após a entrada do
préstito.
Deverão entrar no templo e ocupar seus respectivos lugares antes da entrada do préstito,
os visitantes comuns e as representações de outras lojas.
Até o momento em que indica o ritual, os maçons estarão despidos de suas insígnias,
exceto o 1º Experto, que trará o seu avental.
Após isto, apagam-se as luzes, com exceção das três lanternas que se encontram sobre
os altares.
2 - O Porta-Bíblia.
4 - O Porta-Estandarte (se houver outras lojas que trouxerem seus estandartes, tantos
porta estandartes quantos forem os que estiverem presentes, na ordem da antiguidade
das lojas, cabendo o primeiro lugar a mais antiga).
Cerimonial
(Tendo entrado o préstito os dois guardas entram também, fecham a porta e ficam diante
dela, frente para o Oriente e de espada na mão.)
(Chegando ao Oriente, o Presidente tira o véu que encobre o quadro onde está o
Triângulo Luminoso e depois, tomando o Fogo Sagrado conduzido por um dos mestres
de cerimônias, acende os braços do candelabro da mesa do Presidente.)
PRESID.·. - Ir.·. 1º Vigilante, levai a Luz à Coluna do Norte. E vós, Ir.·. Mestre de
Cerimônias, guarda do Fogo Sagrado, juntamente com os Irmãos Porta-Bíblia, Porta-
Espada e Porta-Estandarte, acompanhai o Irmão 1° Vigilante.
(O 1° Vigilante, assim acompanhado, dirige-se pela Coluna do Sul e vai até a mesa que
lhe compete, onde acende a respectiva luz com o Fogo Sagrado e toma posse do lugar).
1° VIG.·. - -Seja esta luz para nós o símbolo da razão que guia a
humanidade para o progresso. Possa ela esclarecer a todo o profano que vier a este
templo para aprender a ciência da vida. Possa também incutir no seu espírito a lei do
amor e da solidariedade e lembrar-lhe sempre o quanto deve aos irmãos e a todos os
homens.
(Música.)
PRESID.·. - Irmão 2° Vigilante, levai a Luz à Coluna do Meio-Dia. E vós, Irmão Mestre
de Cerimônias, guarda do Fogo Sagrado, juntamente com os Irmãos Porta-Bíblia, Porta-
Espada e Porta-Estandarte, acompanhai o Irmão 2° Vigilante. E vós, meus Irmãos que
conduzis os instrumentos simbólicos, depositai-os nos seus respectivos lugares.
(O 2° Vigilante, assim acompanhado, dirige-se pela Coluna indicada e vai tirar o véu
que encobre a Estrela Flamígera que se acha ao lado de sua Coluna, no alto; volta,
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novamente, até a sua mesa onde acende a respectiva luz com o Fogo Sagrado e toma
posse do lugar).
(Música.)
(Pausa)
-De pé e à ordem.
(Executa-se música em surdina.)
(Música em surdina).
- Meus irmãos, a luz penetrou neste templo e espalhou o seu brilho nas colunas
simbólicas. Podemos, de hoje em diante, aqui proceder regularmente aos nossos
trabalhos.
- Possa a palavra, essa manifestação do pensamento que faz do homem.o primeiro dos
seres, fazer ouvir neste templo os acentos da Verdade! Que ela ilumine os nossos
obreiros e faça deles homens novos. Nunca esqueçamos que é à regeneração e à
felicidade da humanidade que devem tender todos os nossos esforços, e que devemos
nos aplicar em libertá-la do jugo vergonhoso da ignorância e dos preconceitos e em
combater as paixões que a perturbam.
- Para desempenharmos tão bela missão, devemos ter em nossas ações sabedoria e
prudência; pôr o discernimento e a circunspecção nos nossos discursos, e nunca
esqueçamos que a união faz a força.
- Possa este templo servir de modelo aos que outros quiserem construir, que a concórdia
e a amizade nele reinem constantemente!
- De pé e à ordem.
-Recebe, ó Grande Arquiteto do Universo, a oferenda que deste novo templo te fazem
os obreiros aqui reunidos. Não permitas que ele jamais seja profanado pelo fanatismo,
pela inimizade, pela mentira ou pela discórdia.
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Faze, ó Luz criada, que a Dedicação, a Caridade, a Paz e a Verdade tenham aqui o seu
santuário; e que nos trabalhos consagrados à tua glória e à felicidade do gênero humano,
os maçons sintam sempre as doçuras da mais fraternal união.
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
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2º Vig∴ - Ven∴ M∴, uma rápida análise histórica, dá conta da efetiva participação
de maçons na Independência das Treze Colônias da América do Norte, na Revolução
Francesa, na Independência do México e na libertação das colônias espanholas na
América do Sul.
Secretário - Não há como esquecer, também, Ven∴ Mestre, os Irmãos cujo idealismo,
bravura e retidão acabaram com o jugo espanhol nas América do Sul e Central, como
nossos Libertadores JOSÉ DE SAN MARTIN, SIMON BOLÍVAR, BERNARDO
O’HIGGINS, CARLOS DE ALVEAR e ANTÔNIO SUCRE, entre outros.
1º Vig∴ - Com certeza, Ven∴ M∴, Irmãos nossos estiveram à frente dos principais
movimentos emancipacionistas que eclodiram no Brasil - colônia, desde o século XVIII.
Da Inconfidência Mineira, em 1789, inspirada que foi nos ideais libertários da
maçonaria francesa, ainda que existam dúvidas sobre a condição de maçom de
JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, participaram, entre outros, os Irmãos JOSÉ
ALVARES MACIEL e JOSÉ JOAQUIM DA MAIA,
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V∴ M∴ – Ir∴ Orador, não é fato que essas e as demais revoltas contra o jugo
português tinham como farol o ideal republicano?
Orador - De fato, Ven∴ M∴, assim o foi, pois seguiam os novos ventos de
democracia que sopravam da América do Norte e França, principalmente.
1º Vig∴ - Pois, Ven∴M∴, foi a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em
1808. As consequencias que advieram desse acontecimento foram fundamentais para
que o Brasil, uma vez independente, se transformasse numa monarquia.
Orador - Além disso, a permanência de Dom Pedro como regente, quando seu pai,
Dom João VI, retornou a Portugal, abriu as portas para que a maçonaria pudesse
trabalhar politicamente em prol da Independência do Brasil, fazendo do jovem príncipe
seu principal protagonista.
Secretário - Tanto foi assim, Ven∴ M∴, que o “Fico” de Dom Pedro pode ser
considerado o primeiro grande sucesso dos maçons brasileiros.
1º Vig∴ - Assim foi, Ven∴ M∴. Já então a Loja “Comércio e Artes”, que, como
todas as demais, fora proibida de funcionar por Dom João VI, saíra da clandestinidade e
tinha como Venerável o patriota Joaquim Gonçalves Ledo, o grande articulador de
nossa Independência.
pois “a ordem de prisão contra Gonçalves Ledo, seus maçons e oficiais brasileiros
provocaria a revolução em toda parte”.
Orador - Dizia mais o chefe de polícia: “as tropas estão todas filiadas aos
conspiradores, sendo conveniente mandar buscar outras no reino, já que o movimento
de independência é por demais generalizado, pela obra maldita dos Maçons astuciosos,
sob a chefia de Gonçalves Ledo.”
Secretário - Ledo, passando por cima de seus ideais republicanos, mobilizou cariocas,
paulistas e mineiros para pressionarem Dom Pedro a desobedecer à ordem de seu pai e
ficar no Brasil. Para isso, contou com a ajuda de José Bonifácio de Andrada e Silva. Tal
esforço resultou numa petição com oito mil assinaturas, instando o Príncipe-Regente a
não retornar à Portugal.
1º Vig∴ - Como bem lembrou o Ir∴ Secretário, Ledo era republicano convicto,
democrata por excelência, ao contrário de José Bonifácio, partidário do imperialismo e
da autocracia.
2º Vig∴ - Entretanto, essas diferenças não impediram ambos de unirem esforços para
convencer o jovem Príncipe a ficar no Brasil e assumir de vez as rédeas de nossa
libertação.
Orador - Há divergências entre os autores maçônicos, Ven∴ M∴, porém não haverá
engano ao se fixar a data entre 20 de maio e 9 de junho daquele ano, dias antes da
fundação do Grande Oriente Brasílico, ou Brasiliano, em 17 de junho. Isso possibilitou
que José Bonifácio de Andrada e Silva fosse o primeiro Grão-Mestre da primeira
Potência Maçônica do Brasil e Joaquim Gonçalves Ledo seu Primeiro Grande Vig∴.
2º Vig∴ - Por outro lado, os trabalhos do Grande Oriente Brasílico foram dirigidos,
na maioria das vezes, por Ledo. Nas vezes em que José Bonifácio comparecia, o 1º
Grande Vig∴ postava-se ao seu lado, para orientá-lo.
Orador - Assim registrou o balaústre: “Aceita a proposta, com unânime aplauso, foi
aprovada por aclamação geral. E logo na mesma sessão, participando o Ir∴ Grande
Cobridor que o Profano aprovado entrara para a Casa do Depósito, procedeu-se à sua
Iniciação, na forma regular prescrita pela liturgia, e, depois de prestar o Juramento da
nossa Sublime Ordem, obteve a luz e adotou o nome de Guatimozim.”
2º Vig∴ - Convém não esquecer, Ven∴ M∴, que o simples gesto do Príncipe, em
São Paulo, não foi o fiador da liberdade do Brasil, embora, posteriormente, a história
oficial passasse a afirmá-lo.
Secretário - Nesse interregno, Dom Pedro hesitava, dando reiteradas mostras de falta de
convicção de que a separação completa de Portugal era a medida mais acertada,
reforçando a impressão de que o episódio do Ipiranga teria sido um arroubo irrefletido.
(Dom Pedro), assumisse o Grão Mestrado, o que foi aceito, por aclamação. De
imediato, o Príncipe prestou juramento e recebeu o Grande Malhete.
2º Vig∴ - Porém, isso não desdoura ou desmerece a atuação dos maçons brasileiros na
separação do País de Portugal.
V∴ M∴ – Para encerrar, meus IIr∴, lembro uma frase do Insigne Irmão Joaquim
Gonçalves Ledo, que tem muito a ver com o momento que nosso País atravessa:
“a Independência de um povo não pode ser feita por um só homem. É obra da opinião
pública, que é soberana, que é invencível quando lateja a consciência nacional na ânsia
de liberdade, aniquilando déspotas e tiranos!”
V∴ M∴ ( ) – VIVA A INDEPENDÊNCIA !
1º Vig∴( ) – VIVA A MAÇONARIA !
2º Vig∴( ) – VIVA O BRASIL !
Tudo preparado e estando todos em seus lugares, os maçons com os seus aventais e
colares
V∴ M∴ - Ir.·. Tesoureiro, pagastes o salário aos Obreiros que trabalharam esta Pedra
que vai ficar nos fundamentos do nosso novo Templo?
V∴ M∴ - Senhor dos Mundos, fazei com que todos os nossos esforços se dirijam ao
conhecimento da Verdade, que ela seja sempre por nós procurada, porque é a luz que
dirige os maçons, e é só por meio da sabedoria que a poderemos encontrar. Senhor,
fazei-nos avançar nos caminhos da Justiça, por ela encontraremos a Paz, Caridade
Fraternal e aquele júbilo santo que só podem experimentar os que praticam as virtudes
que nossa Venerável Ordem nos induz.
V∴ M∴ - Grande Arquiteto do Universo, Eterno Senhor dos Mundos, fazei com que a
virtude do silêncio seja a nossa primeira virtude; que este novo templo se erga aos
influxos sadios do silêncio, tão necessário à perfeição de nossos trabalhos.
- Senhor, ponde uma guarda de circunspecção em nossos lábios, para que jamais
revelemos nossos segredos, e assim, ó Senhor este Templo será a mística morada da
Sabedoria, da Força e do Amor.
(Depois de feito).
- Em nome do Grande Arquiteto do Universo e em virtude dos poderes que nos foram
confiados por esta Loja, declaro assentada a Pedra Fundamental do novo templo da
Augusta e Respeitável Loja...
-Veneráveis Mestres, Irmãos, Companheiros e Aprendizes. Eis que foi colocada no seio
da terra a Pedra Fundamental do nosso futuro templo. Guardai em vossas almas a
lembrança deste dia memorável.
-Eterno seja o amor à nossa Ordem. Recordemos agora todos os Irmãos esparsos pelo
mundo e honremos em silêncio a memória dos que partiram para a Grande Loja
Celestial.
(Silêncio de um minuto).
-Irmãos visitantes, profanos amigos, partilhastes conosco a glória sem par destas horas
magníficas. Que o Grande Arquiteto do Universo faça emanar de seu excelso Trono
eflúvios capazes de estimular nossas almas na prática de todas as virtudes. Estão
encerrados nossos trabalhos.
Retiremo-nos em paz.
POMPA FÚNEBRE
Cenotáfio no centro, em cima do qual se colocará uma caveira, tíbias cruzadas, urna
funerária; na parte inferior, uma espada coberta de crepe, perfume e um braseiro para
incenso.
Terá, ainda, uma cesta de folhas e pétalas de rosas, três copos, um com leite, outro com
vinho e o terceiro com água, com o respectivo hissopo. Os trabalhos são abertos em
grau de Aprendiz. Ao entrarem em loja, todos os irmãos conservam-se de pé, sem
entretanto estarem à ordem. As pedras triangulares, onde golpeiam os malhetes, estarão
forradas com feltro para, em sinal de luto, ensurdecer os golpes.
Constituir-se-á uma Guarda de Honra que deverá ser de três irmãos armados de espada
com a ponta apoiada no solo, em sinal de pesar.
1° VIG.·. -Venerável Mestre, todos os presentes, pelo sinal que fazem são
maçons.
V∴ M∴ - Também os do Oriente.
1° VIG.·. - Porque é nessa hora que as densas trevas estendem o seu manto de luto sobre
a natureza, e esperam a volta do astro que a vivificará.
2º VIG.·. - Venerável Mestre, a cadeia está cortada e faltando um dos principais elos,
pelo que foi a palavra perdida.
(Todos retornam aos seus lugares.)
V∴ M∴ - Irmão Secretário, qual foi o Irmão que não respondeu ao nosso chamado?
SECR.·. - Venerável Mestre, foi o nosso querido Irmão ………………..., que já deixou
a morada dos vivos.
V∴ M∴ - (Com tristeza) - Meus Irmãos, que infelicidade! Nosso Irmão já não existe.
Pranteemo-lo!
- Irmãos 1º e 2º Vigilantes, anunciai em vossas Colunas esta dolorosa notícia.
2º VIG.·. - Irmãos que decorais a Coluna do Sul, de ordem do Venerável Mestre eu vos
anuncio que o nosso querido Irmão ………………..... já não existe e vos convido a
prantear tão dolorosa notícia. Está anunciado na minha Coluna, Irmão 1º Vigilante.
1º VIG.·. - Não, Venerável Mestre, porque as trevas que conhecia ele já não as
reconhece, e neste momento elas nos são desconhecidas.
1º VIG.·. - O Grande Arquiteto do Universo, a quem sua alma toma, porque é ela que o
conduzirá ao imutável Templo da Verdade.
2º VIG.·. - Suas formas materiais e visíveis desapareceram, porém seu nome, sua
memória e suas obras permanecerão para sempre em nossos corações.
V∴ M∴ - Meus Irmãos, à vista das cores sombrias que cobrem as nossas paredes e
envolvem os nossos atributos; à vista da dor que nos acabrunha e dos lúgubres e
silenciosos troféus da morte, lembremos, meus Irmãos, que do seio da corrupção
nascem os perfumes e encantos da vida. A morte nada mais é do que a iniciação à vida
eterna. Quem viveu honestamente nada tem a temer.
(Os Vigilantes vão buscar o rolo místico e o colocam diante do Venerável, o Mestre de
Cerimônias traz o vaso com vinho .)
-Que a força do reino vegetal que te alimentava, seja devolvida com teu corpo às fontes
da vida material para servir aos sábios desígnios do Grande Arquiteto do Universo.
- Tens sido mais feliz do que nós, porque te livrastes dos laços das simulações, lisonjas,
hipocrisias e mentiras. Que a verdade derrame sobre ti seus mais vivos resplendores e te
console dos mais tristes erros da humanidade.
(O Mestre de Cerimônias substitui o vaso de leite pelo de água. Fazem a quarta viagem.
O Venerável asperge três vezes o rolo místico e diz:)
- Sê purificado pela morte; que a lembrança de tuas fraquezas se afoguem nas águas da
caridade para que, ao levantarmos os nossos pensamentos à eterna morada de tua alma,
sejam eles centralizados em tuas virtudes.
- Oremos, meus Irmãos, para que a alma do nosso Irmão suba à Pátria Celestial, do
mesmo modo com que os perfumes do incenso se dirigem para o céu. Oremos, para que
o Grande Arquiteto do Universo o receba com bondade e conceda à sua alma os últimos
tributos maçônicos.
(Pausa.)
- Irmão Orador, reuni a vós os Irmãos Secretário, seu Adjunto, Diáconos, Porta Espada
e vinde fazer a viagem misteriosa com aspersão do vinho, rendendo, assim, as
homenagens simbólicas à memória do nosso Irmão.
(As viagens que vão ser iniciadas serão sempre precedidas do Porta Estandarte. O
Orador faz a primeira viagem; o 1º Vigilante, a segunda; 2º Vigilante, a terceira viagem.
O Mestre de Cerimônias, com os parentes e amigos do morto, fará a quarta viagem. O
Mestre de Cerimônias substituirá os vasos respectivos. Nas viagens, todos farão a
aspersão.)
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(Terminada a viagem:)
(Terminada a viagem:)
V∴ M∴
1° VIG.·.
2° VIG.·.
1º VIG.·. - Porque a entrada do Sol no Templo da Natureza é para nós como a entrada
da alma de nosso Irmão na Grande Loja Celestial, onde eternamente brilha uma luz sem
sombra.
1º VIG.·. - Sim, Venerável Mestre. Assim como o Sol nascente dissipa as trevas da
noite, do mesmo modo a convicção que temos de que nosso Irmão esteja com os eleitos,
ameniza a nossa dor.
2º VIG.·. - É a hora em que o Sol se mostra e derrama alegria sobre os seres vivos.
V∴ M∴
111
1º VIG.·.
2º VIG.·.
RECONHECIMENTO CONJUGAL
PRELIMINARES
112
Os irmãos que atuarem como Dignidades e Oficiais usarão traje preto e na lapela do
paletó uma flor branca.
O Irmão Secretário levará em livro especial a ata já preparada, de forma concisa, a fim
de que no momento oportuno seja assinada pelos cônjuges, pelas Dignidades e Oficiais,
bem como por todos os Maçons e profanos que o desejarem.
DECORAÇÃO DO TEMPLO
RITUAL
1° VIG.·. - Porque onde quer que haja um Maçom, ali se levanta um Templo em que se
ensina e se pratica o Bem, tão útil é o golpear de nossos malhetes sobre a pedra que
burilamos com as notas harmoniosas que elevam o espírito e moderam os sentimentos
nos altos ideais da vida e do amor, e porque nossos estudos e meditações fizeram
alcançar a nossos Obreiros o sonhado horizonte de suas puras aspirações românticas,
dando um passo mais no caminho de seu aperfeiçoamento e de sua felicidade.
SECR.·. - Sim, Venerável Mestre, é verdade, sem dúvida alguma, que o querido Irmão
... contraiu matrimônio com a senhora ……….., ajustando-se em tudo com a lei civil.
M.·. CCER -Venerável Mestre, o nosso Irmão ……………….... e sua digna esposa, a
senhora ………………....., estão dispostos a ratificar ante essa Respeitável Loja seu
desejo de se unirem voluntariamente como esposos.
- Haveis celebrado um ato auspicioso para nós, para vossas famílias e para vossos
concidadãos; formai conosco e com os filhos que a natureza vos der, parte integrante de
nossa grande família universal e haveis alcançado, com ele, afetos e vontades que vos
acompanharão ao lar que ides formar.
- Confiamos em que desejais, sinceramente, a paz em vosso futuro lar, e para isso
bastará que vos ameis, estimeis e respeiteis reciprocamente, pois assim chegareis a
compreender que, para os que sabem amar-se, nada há mais formoso como a vida, em
que dois seres se amalgamam na doce fusão de uma só vontade.
(Pausa.)
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(Pausa.)
- Irmão …………………..., não deveis esquecer, jamais, que a mulher é vossa igual,
que deveis tratá-la sempre com respeito, com moderação e com carinho. Deveis
entender a debilidade feminina com ternura, consagração e sacrifício espontâneo. Ela
será sua colaboradora mais dedicada, vossa fonte sentimental de apoio nas vicissitudes
da vida, fada generosa de todas as grandezas espirituais; a ela deveis recorrer em vossas
atribulações e em vossas alegrias.
- Quem melhor que ela saberá alimentar uma bela esperança e curar, com um beijo, as
mais fundas feridas da alma? Por isso deveis colocá-la na mesma altura, erguendo-a até
a sublimidade de nossos sentimentos maçônicos, fazer vossa felicidade e contribuir para
a felicidade Universal; mas ao mesmo tempo, deveis ascender até a cúspide radiosa de
sua espiritualidade, porque a mulher, essência pura dos mais nobres sentimentos, busca,
incessantemente, as emanações da alma, e não as encontrando no companheiro que o
destino lhe fez deparar, sofre a nostalgia no reino do espírito frente às flores murchas de
seus sonhos, vertendo as lágrimas da decepção.
- A Maçonaria, que é a única instituição que vive para a moralidade, nos recorda e
ensina sempre nossos mais altos deveres, e assim espera conseguir a indissolubilidade
na união de duas existências, feita à base do amor, e não de férreas tiranias legais.
Procura, para isso, forjar verdadeiras ligas de afeto, de cultura e de compreensão
intelectual e sentimental, pois é assim que se formam os laços atrativos e duráveis. A
Maçonaria aperfeiçoa de modo absoluto o matrimônio consagrado pela lei, porque o
eleva com seus ensinamentos. Nosso Código de Moral Maçônica, ao regular os deveres
que temos para com nossos semelhantes e para conosco, regula igualmente os que
temos para com a mulher e os que impõe à dupla personalidade de esposo e pai.
Lembrai-vos, Irmão ………...., em vossa horas de triunfo ou fracasso, de tranqüilidade
ou de exaltação, de prosperidade ou pobreza, que tendes uma esposa a quem deveis
atenções e respeito, e que só de vós ela espera o apoio necessário. A doçura, a justiça, os
bons sentimentos e a candura que deve prevalecer no trato com vossa esposa, visto que
os homens de nossa família praticam, como bem o sabeis, a Virtude, alimentam o Bem
e ensinam a Moral.
- Ainda deveis ter presente, por certo, o momento mais doce do vosso noivado, com a
que hoje é vossa esposa; pois bem, esse momento não esqueçais nunca, e em todos os
atos de vossa vida considerai a vossa esposa como se fosse sempre vossa noiva muito
amada, que na doce floração de um beijo, deixa em vossos lábios como a gota de um
rocio consolador, imprime a esplêndida luz de sua virtude radiante, canta a nota do hino
da vida, desabrocha a flor primaveril de seus sonhos e serve, ao vosso espírito, o néctar
mirífico do seu amor.
(Pausa.)
(Pausa.)
- Confiai sempre em vosso esposo e assim o fareis confiar em vós e nele mesmo; não
deis pasto a línguas mal intencionadas que provocam ciúmes, matam todo o amor e todo
respeito, crede sempre mais no que diga vosso esposo do que disserem os outros e assim
consolidareis vossa felicidade.
(Pausa.)
-Se alguma vez, (que o destino vos livre desse desgraçado dia) se levantar entre vós uma
dessas nuvens que fazem escurecer o horizonte conjugal, e que geralmente se forma por
uma suscetibilidade, por amor próprio mal entendido ou por um orgulho extremado,
longe de recorrer, para dissipar essa nuvem, aos conselhos indiscretos ou apaixonados
de vossos parentes ou de falsos amigos, ou de frívolos tribunais, vinde a nós, que aqui
somos vossos irmãos, vossos melhores parentes, vossos mais leais amigos e vossos mais
discretos confidentes; temos a obrigação iniludível de guardar vossos segredos, de falar
imparcialmente e de aconselhar com maior conhecimento de causa e com maior dose de
sensatez e boa fé; entre nós reina uma disciplina estrita e uma retidão insuspeitável e,
portanto, estamos capacitados para julgar todos os casos lamentáveis que se apresentam
em vossa vida conjugal.
(Pausa.)
- Onde quer que haja um maçom, senhora, e os há em toda a parte do mundo, esse
Maçam combaterá a peito descoberto por vossa honra, por vossa tranqüilidade e por
vossa felicidade. Em cada um de nós tereis um apoio e um amigo e, se vos encontrais
desamparada, acorrei a nós, que remediaremos vossos males, nos encarregaremos de
vossos filhos e satisfaremos vossas mais prementes necessidades.
Haveis-vos casado com um Maçom, com um Irmão nosso e tendes direito à nossa ajuda
e à nossa proteção decidida.
V∴ M∴ - Irmão Chanceler, dizei mais alguma coisa à esposa de nosso Irmão
……………………....
CHANC.·. - Alguém disse que o homem é parte de um todo, que isolá-lo é mutilá-lo e
que uni-lo .devidamente é completá-lo. Outro tanto pode dizer-se da mulher. Para que a
união conjugal possa produzir tudo o que a sociedade tem direito a esperar dela, é
necessário que a mulher se ilustre e que possua uma educação suficiente para que
compreenda a seu marido, e que tenha desejo de progresso, tudo dentro dos sublimes
ensinamentos que a Maçonaria prodigaliza; sede, pois, uma verdadeira e completa
esposa de Maçom, para que toda a vossa vida esteja iluminada pela luz da Razão, que
como a flama sempre acesa, faz distinguir a verdade do erro e dissipa as preocupações e
os temores. Fugi da mera moral convencional, mas governai-vos pelas noções eternas da
Moral absoluta, noções claras e compreensíveis ao cérebro e satisfatórias para o vosso
coração; moral que, por estar baseada na natureza, não pode ser senão absoluta.
- Cuidai de vossa felicidade, desta felicidade que só uma vez passa por nossa vida ao
alcance de nossas mãos, e que deixamos escapar por condenável inconsciência ou
execrável egolatria. Ide ao encontro dessa felicidade que agora bateu à vossa porta,
levando em sua áurea cornucópia os sutis enfeites de um vestido de noiva, guardai entre
as filigranas desse véu a recordação de que fostes noiva amada e segui amando, segui
sentindo, segui esperando, segui sonhando como noiva. Como recordação desse amor,
dessa sensação, dessa esperança e desse sonho, sede sempre a noiva muito amada e que
muito ama e que vai ao encontro da felicidade. (Pausa.) Já sabeis, Irmão ……….. e vós,
sua digna esposa, qual é o ato que estamos celebrando e as idéias que temos sobre ele e
sobre vossos futuros deveres.
ESPOSO - Sim, Venerável Mestre, é para mim uma grande honra haverdes permitido
que apresentasse à Respeitável Loja ……………………... a minha esposa legítima,
senhora …………………., com quem me uni em matrimônio, e somente me resta
suplicar-vos que sejamos reconhecidos no estado que voluntariamente procuramos.
ESPOSA
(Se a resposta da esposa for afirmativa, o Venerável, com um golpe de malhete, põe os
presentes de pé e, descendo do Trono, coloca-se defronte ao Altar, voltado para o
Oriente, e continua solenemente:)
(Pausa.)
ESPOSO
- Que todos aqui presentes dêem fé destas palavras, e vós (dirigindo-se aos esposos),
regozijai-vos se haveis falado a verdade, mas tremei se haveis guardado pensamentos
contrários aos que dissestes; que vossas consciências sejam juízes e testemunhas de
vossas palavras, as quais ides assinar perante nós, e com ato que sublima os espíritos até
o supremo ideal, com um beijo que será o selo que o amor põe em vossa união.
- Beijai-vos, dignos esposos, e que esse beijo seja inolvidável durante vossa vida,
porque ele vos trará as recordações de vossas promessas, de vossos deveres e desta
Respeitável instituição debaixo de cujos auspícios vos acolhestes. Irmão ……………...,
beijai vossa esposa, e vós, senhora ……………...., recebei o beijo de vosso esposo.
(Cumprida a ordem, pelos esposos, o Venerável toma as alianças e diz:)
-Trocai entre vós os anéis que simbolizam a vossa união, que ela seja mais firme que o
metal de que eles foram feitos.
- E vós, Senhora, tomai este Esquadro e tende sempre presente que, assim como ele tem
a inalterável severidade de sua retidão, assim vós deveis sujeitar todas as vossas ações à
Fidelidade, ao Amor e à Virtude.
- Senhora, recebo-vos entre flores,música e perfumes, para expressar nosso regozijo por
ver-vos entre nós, e disposta a compartilhar com um de nossos obreiros, o Irmão
………………....., a tarefa incessante que deve conduzir a humanidade para o
aperfeiçoamento espiritual; as flores, os perfumes, a música vos são oferecidos como
homenagem à vossa candura, à vossa dignidade e à vossa virtude. O incenso que se
eleva às alturas é o símbolo dos sinceros votos que elevamos ao Grande Arquiteto do
Universo para que vos conceda a felicidade que mereceis e que desejais para o nosso
querido Irmão, que o destino quis oferecer-vos como vosso apoio e vosso guia, na
estrada da vida.
- Ao percorrerdes o espaço que vos trouxe a este Altar pelo braço de vosso esposo e
nosso Irmão, tomastes posse completa do que é vosso; este Templo é dos irmãos de
vosso esposo e à porta dele podeis bater, nas boas e más circunstâncias da vida, certa de
que sempre encontrareis nele carinhosa acolhida, apoio desinteressado, auxílio oportuno
e eficaz conselho, assim como a amável recordação deste dia em que haveis sido o mais
belo e apreciado ornamento.
(Pausa.)
-Irmão Secretário, tende a bondade de fazer a leitura da ata que haveis escrito, dando fé
desta cerimônia.
(O Secretário procede à leitura da ata, que em seguida deverá ser assinada pelos
esposos, pelo Venerável e Orador, e demais Irmãos e profanos que o queiram fazer.)
(O Orador faz uso da palavra e, após os aplausos, sem forma ritualística, o Venerável
desce do Trono e dirigindo-se aos esposos, diz:)
- siga em paz, e não vos esqueçais que a Maçonaria deseja que a boa sorte vos
acompanhe!
REGULARIZAÇÃO DE LOJA
O Venerável interino nomeia, então, uma comissão de sete membros que, armados de
espadas e munidos de estrelas, irá receber os membros da Comissão Regularizadora e
acompanhá-la ao Templo.
Se o número de Obreiros não permitir, esta comissão será formada de cinco ou três
membros.
Forma-se, nessa ocasião, a abóbada de aço (se o número de obreiros comportar) para a
passagem dos membros da Comissão Regularizadora, que vão até o Oriente e aí
chegados, o Presidente toma a cadeira da presidência, tendo à sua direita o Venerável da
Loja, depois do que os outros membros da Comissão Regularizadora vão ocupar os
lugares de Vigilantes, Orador e Secretário, tendo à direita os respectivos funcionários da
Loja.
(Executa-se).
(O Orador da Loja posta-se ante o Altar dos Juramentos, tendo à sua esquerda o 1°
Diácono, à direita, o 2° Diácono; à direita deste, o Porta-Estandarte. O Mestre de
Cerimônias atrás do Orador, sobre o qual cruzam os bastões. O Estandarte erguido.)
(Pausa)
PRESID.·. - De pé e à ordem.
(O Presidente faz nesta ocasião uma alocução alusiva ao ato, depois do que faz entrega
ao Venerável da Loja de três exemplares da Constituição.)
123
(O Orador repete a obrigação prestada anteriormente pelas outras luzes. Cada um dos
Obreiros dirá:)
ASSIM PROMETO.
-Irmão Secretário, procedei à chamada dos membros da Oficina, para que assinem o
Compromisso.
(Cada um dos obreiros chamados dirige-se ao Altar do Orador, onde assina uma das
fórmulas do Compromisso e depois ao Altar do Secretário, onde assina a outra, voltando
ao respectivo lugar.
Terminada a assinatura, o Mestre de Cerimônias entrega ao Presidente as duas fórmulas
do Compromisso e este lança, em seguida, à última assinatura ou faz lançar a seguinte
declaração:)
(Uma das fórmulas é entregue ao Venerável, para ser guardada no arquivo da Loja e a
outra remetida pelo Presidente à Grande Secretaria.)
124
2° VIG.·. - Prezados irmãos que decorais a Coluna do Sul, eu vos anuncio da parte
do Poderoso Irmão Presidente, que em virtude dos poderes que nos foram outorgados
ele vai proceder à Regularização da Augusta e Respeitável Loja …………………. Está
anunciado na coluna do sul.
PRESID.·. - De pé e à Ordem.
- Em nome do Grande Oriente do Brasil, e em virtude dos poderes que nos foram
outorgados, nós regularizamos a Augusta e Respeitável Loja
…………………………....
2º VIG.·. - Prezados Irmãos que decorais a Coluna do Sul, eu vos convido, da parte
do Poderoso Irmão Presidente, a unirmo-nos a ele a fim de o ajudarmos a aplaudir a
regularização da Augusta e Respeitável Loja ..............................
- Está anunciado na Coluna do Sul, Poderoso Irmão 1° Vigilante.
PRESID.·.
1° VIG.·.
2° VIG.·.
PRESID.·. - De pé e à ordem.
(Executa-se)
PRESID.·.
1°VIG.·.
2°VIG.·.
PRESID.·. - De pé e à ordem.
126
(Lavra-se, então, no Livro de Ouro da Loja, uma ata resumida da cerimônia, a qual é
assinada pelos membros da comissão, depois do que os oficiais da Loja ocupam os
lugares deixados pelos membros da comissão, que vão sentar-se no Oriente, o
Presidente à direita do Venerável.)
(Executa-se.)
PRELIMINARES
2° - Os Visitantes avulsos;
ORGANIZAÇÃO DO PRÉSTITO
O Cobridor bate então na porta do Templo uma forte pancada com o punho de
sua espada.
à tua manifestação e ao teu triunfo. Que este dia seja para nós como a aurora da
felicidade; e que os homens de boa vontade, que quiserem associar-se aos
nossos trabalhos, estejam sempre animados de sentimentos de amor, de
benevolência e de justiça.
PRIMEIRO VIGILANTE Seja esta luz para nós o símbolo da razão que gula
a humanidade para o progresso. Possa ela esclarecer todo o profano que Vier a
este Templo para aprender a Ciência da Vida. Possa também incutir no seu
espírito a lei do amor e solidariedade e lembrar-lhe sempre o quanto deve aos
seus Irmãos e a todos os homens.
PRESIDENTE - Irmão Segundo Vigilante, levai a luz à coluna que está sob a
vossa guarda e responsabilidade. E vós, Ir Mestre de Cerimônias, guarda do
Fogo Sagrado, juntamente com os Irmãos Porta-Espada e Porta-Estandarte,
acompanhai o Irmão Segundo Vigilante - E vós, meus Irmãos, que conduzis os
instrumentos simbólicos, depositai-os em lugar seguro e depois ocupai os lugares
que vos competem.
Chegados junto à tripeça, o Presidente toma a naveta que está com o Mestre de
Cerimônias, deita pouco de incenso sobre as brasas e diz:
PRESIDENTE
PRIMEIRO VIGILANTE
SEGUNDO VIGILANTE
deste Templo, e convido-vos a nos unirmos a ele, a fim de aplaudirmos tão feliz
acontecimento.
MÚSICA.
MÚSICA.
SERVIÇO FÚNEBRE
"A coisa mais nobre que podemos experimentar é o mistério. Ele é a emoção
fundamental, paralela ao, berço da verdadeira ciência. Aquele que não conhece, que não
mais pode cogitar, que não mais sente admiração, está praticamente morto". Albert
Eistein
Antes de descer o féretro ao túmulo, devem ser distribuídos entre os Irmãos ramos de
acácia ou sempre-vivas. Os Irmãos devem colocar-se em semicírculo em tomo do
esquife, estando o Venerável ao lado dos pés do falecido.
1º VIG.·. - Que são o fausto do poder, a honra da ciência, o brilho da virtude, o orgulho
da riqueza, os encantos da formosura, no momento de pagarmos o tributo contraído com
a Natureza?
(Apontando para o cadáver). -Vede o que é a vida. Todas as classes se nivelam, todas as
distinções desaparecem com o fumo que se dissipa com o vento. Nada mais resta senão
as boas ações praticadas.
-Que este exemplo nos sirva de poderoso estímulo no caminho da virtude, para que nele
prossigamos sempre com fé e resignação.
(Executam em passos lentos três voltas em torno do esquife, findas as quais depositam
nele os ramos de acácia ou sempre-vivas. Termina a peregrinação, o Venerável
comunica:)
- Ó Grande Arquiteto do Universo, És nosso Juiz e nosso Guia. Dás vida aos mundos
com um sopro de tua onipotência. Sem Tua Vontade o Universo seria trevas e caos!
2º VIG.·. - Recebe nosso Irmão …………………... em Teus braços, para que encontre
paz e sossego em Tua misericórdia!
V∴ M∴ - Rompeste, Senhor, a cadeia que nos unia; bendiz a nova que formamos
(fecha de novo a cadeia) para que possamos continuar unidos em Tua honra e glória em
nosso peregrinar por este mundo!
Cerimônia de Comemoração do
SOLSTÍCIO DE VERÃO
1º Vig∴ - A Morte tinha para os antigos um significado maior que apenas urna
migração para um outro lugar. Baseados no entendimento do quarto fator os
antigos dispunham do corpo deixado para trás conforme o respeito e mérito
que o indivíduo tivesse naquela comunidade. Se desejassem seu retorno,
tratavam do corpo com todo cuidado; caso contrário, o atirariam aos animais ou
a um lodaçal. desencorajando uma outra vinda daquele, entre eles.
1º Vig∴ - Assim Janus, com o Senhor do tríplice tempo, é Aquele que E, assim
como o Cristo quando declara ser o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim, o
Senhor da Eternidade. Janus, como deus da iniciação, presidia os “Collegia
Fabrorum”, os depositários das iniciações ligados ao exercício dos ofícios, dos
quais as corporações de construtores da Idade Média herdaram o mesmo
caráter, prestando aos dois “São João” a mesma dedicação que a Janus.
2º Vig∴ - O nome “João” é por si uma legenda. A ele estão ligados muitos
seres e etapas da chamada Tradição. João, ou Iohannes na etimologia
hebraica, significa “A Graça Divina”, como também o homem iniciado ou
iluminado.
São João, além de representar, simbolicamente o iniciado na Luz da Verdade,
representa a própria Tradição Esotérica da Corrente Espiritual em nosso
mundo. Nossas instruções nos convidam a sermos como João. As corporações
de construtores adotando “São João” por Patrono, geraram a tradição da
pergunta ritualística “De onde vindes?”, cuja resposta reflete a ligação
139
(Pausa)
1º Vig∴ - Assim como o Sol encontra-se com sua menor força e altitude
nesta época, é tempo de descansarmos de nossos labores e repousarmos
com a natureza na noite de Verão que se aproxima.
- Que esta Estação seja celebrada com o símbolo do bom vinho, semelhante
ao da própria Vida, extraído de nós pela experiência primeira e então
amadurecida com o tempo, para tornar-se melhor do que quando nasceu.
Tomemos o primeiro gole.
- Que o espírito do vinho nunca seja tão forte que exagere seu beneficio, mas
somente sirva para estimular nossa busca ao Espírito. Tomemos o terceiro e
último gole.
(Pausa)
- Sentemos!
(Pausa)
- Sentemos!