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São Paulo
2002
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS - SUCEN
Elaboração
Diretoria de Combate a Vetores - DCV
Colaboração
Diretoria de Orientação Técnica -DOT
Serviços Regionais - SRs
Impressão
De Paula Print Artes Gráficas Ltda
Tel/Fax: (lI) 3731-7420
Dezembro de 2002
Pág.
I - Conceitos empregados para operacionalização das atividades de controle de Aedes
aegypti..................................................................................................................................1
1 - Imóvel ............................................................................................................................1
1.1 - Tipo de ocupação e definição de limites ................................................................1
1.2 - Imóveis de maior importância na dispersão ativa e passiva do vetor (Pontos
Estratégicos)...................................................................................................... 2
1.3 - Imóvel trabalhado............................................................................................... 3
1.4 - Imóvel pendente................................................................................................. 4
2 - Setor .......................................................................................................................... 4
3 - Área........................................................................................................................... 4
II - Delimitação de Setores e Áreas...................................................................................... 5
1- Informações necessárias.............................................................................................. 5
2 - Delimitação de Setores............................................................................................... 6
3 - Definição do conjunto de Setores de cada Área.......................................................... 7
3.1 - Determinar o número mínimo de Áreas Urbanas ................................................ 7
3.2 - Determinar o número mínimo de Áreas Rurais ................................................... 7
3.3 - Definir o conjunto de Setores que constituirão cada Área Urbana ....................... 7
4 - Identificação de Áreas e Setores................................................................................. 7
III - Atividades de Vigilância e Controle de Aedes aegypti .................................................. 8
1 - Municípios infestados .. ............................................................................................. 8
1.1 - Atividade Casa a Casa ........................................................................................ 8
1.2 - Avaliação de densidade larvária......................................................................... 18
1.3 - Pesquisa larvária e controle de Pontos Estratégicos............................................ 22
1.4 - Atividades de controle do vetor em situações com risco de transmissão ou com
transmissão já desencadeada.................................................................................. 27
2. Municípios não infestados.......................................................................................... 29
2.1 - Pesquisa de Pontos Estratégicos......................................................................... 30
2.2 - Pesquisa larvária de armadilha........................................................................... 34
2.3 - Delimitação e controle de foco .......................................................................... 37
2.4 - Pesquisa larvária decorrente da notificação de casos suspeitos ou confirmados
de dengue ....................................................................................................... 38
IV - Medidas de controle do vetor ...................................................................................... 40
I. Medidas de controle mecânico e alternativo de criadouros ..................................... 40
1.1 - Orientações para utilização de peixes larvófagos para controle de Aedes aegypti 40
1.2 - Recomendações para controle mecânico e alternativo (produtos caseiros)
conceito de recipiente existente especificado para cada tipo ............................ 42
1.3 - Informações adicionais.............................................................. .................. 50
2. Medidas de controle químico ...................................................................... ....... 52
2.1 - Tratamento focal .......................................................................................... 52
2.2 - Tratamento perifocal..................................................................................... 53
2.3 - Bloqueio - Controle de criadouro ...................................................... .......... 58
2.4 - Bloqueio - Nebulização................................................................................. 58
V Integração do programa de agentes comunitários de saúde/programa de saúde da
família com a área de controle de vetores........................................................................... 62
1- Objetivos da proposta técnica .................................................................................. 62
2- Diretrizes para promover integração.............................................. ...................... 62
VI Dimensionamento de recursos humanos .......................................................... ....... 65
1 - Parâmetros para municípios infestados .................................................................. 65
2 - Parâmetros para municípios não infestados ............................................................ 66
3 - Base de cálculo para dimensionamento de recursos humanos para as atividades
de controle de Aedes aegypti - municípios infestados .................................................. 67
4 - Base de cálculo para dimensionamento de recursos humanos para as atividades
de controle de Aedes aegypti - municípios não infestados ........................................... 68
Bibliografia consultada....................................................................................................69
I CONCEITOS EMPREGADOS PARA
OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
CONTROLE DE AEDES AEGYPTI.
1. IMÓVEL
o imóvel corresponde à unidade de trabalho e de registro de informações para todas as atividades
de operação de campo.
c - Casas de cômodos ocupados por diferentes famílias: Cada conjunto de cômodos utilizados
por uma mesma família corresponderá a um imóvel, e a área coletiva a outro. A área coletiva
será identificada pelo número da casa e cada conjunto de cômodos ocupados por uma família,
pelo número da casa seguido da letra a, b, c..
d - Edificações especiais: Edificações de grande porte como hospitais, ambulatórios, escolas,
hotéis, quartéis, penitenciárias, casas comerciais, shopping centers, indústrias e clubes
constituirão um único imóvel, sempre que as mesmas ocuparem parte de um quarteirão ou um
quarteirão inteiro. Se ocuparem mais de um quarteirão, a área correspondente a cada quarteirão
constituirá um imóvel.
e - Praças, parques e jardins públicos: Cada praça, parque ou jardim, incluindo as edificações
públicas existentes, constituirá um único imóvel, sempre que estes abranjam parte de um
quarteirão ou um quarteirão inteiro. Se ocuparem mais de um quarteirão, a área correspondente
a cada quarteirão constituirá um imóvel.
1
f- Obras em andamento ou paradas: Construções em qualquer etapa do projeto ou paradas,
incluindo canteiro de obra, área de vigilância e vendas constituirá um único imóvel.
Os imóveis de maior importância na geração e dispersão ativa e passiva de Aedes aegypti são
denominados Pontos Estratégicos e devem ser trabalhados com atividade específica. Esses
imóveis podem ser divididos em dois grupos:
2
1.3 IMÓVEL TRABALHADO
É todo o imóvel no qual foi possível realizar as ações previstas na atividade em
de"senvolvimento,no peri e intradomicíÜo.
Fig. 1 RuaA
Q58
-
Rua B TB (apenas 1 TB)
ldentificada a quadra, DOeudctcço do TB
constará apenas o no~ da rua pela qual será
iniciada a vistoria do terreno baldio, anotando-se TB
na coluna do complemento.
MD~B
RuaC
Fig. 2 Rua A
Q~ "
-
}tua B TB (inClui TB desde a esquina RuaAlRua B até
a ED da Rua C n° 181)
Rua C nO181 (ED)
R~{JJ~B 181
. Rua C - TB (inclui o TB desde a ED da Rua C nO 181 até
a esquina Rua AIRua B)
Rua C
Fig.3 Rua A
QI02 .
-
Rua B TB (inclui o TB desde a esquina RuaAlRua B
102 Jf até a ED da Rua C nO503) .
Rua C nO503
RuaB Rua C - TB (inclui o TB desde a ED da Rua C nO503
RuaD TBM --
até o TBM da Rua D)
Fig. 4
Q61
Rua B n° 185 Rua D n° 366
RuaBnol97 Rua D nO356
RuaD
RuaB-TBM .Rua D n° 344
Rua B n° 219 RuaDno 316
RUaB Rua B nO229 RuaD-TB
-
Rua B TB RuaDno312
RÚa C n° SOl Rua D n° 302
Rua C nO513 RuaA-TBM
RuaA-TBM
513 501
Rua C
Legenda:
Jf = Esquina mais ao Norte
tZ1 = ED l21 = TBM
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1.4 IMÓVEL PENDENTE
É todo o imóvel no qual não foi possível realizar as ações previstas na atividade em
desenvolvimento. Dessa forma, consideram-se pendentes:
- imóveis nos quais não se realizou nenhuma das ações previstas, ou seja, aqueles
fechados ou com recusa ao trabalho (no boletim assinalar a coluna correspondente- Fechado ou
Recusa);
- imóveis nos quais não se realizou parte significativa das ações previstas, ou seja,
aqueles em que o responsável não permitiu ou não viabilizou a realização do trabalho no peri
ou no intradomicílio (no boletim assinalar a coluna correspondente a Recusa, pois não existe
recusa parcial).
2. SETOR
Setor é o conjunto de imóveis a serem trabalhados por um ou dois agentes. Trata-se portanto de
uma unidade geográfica operacional. A divisão do município em setores será realizada
separadamente para área urbana e os aglomerados rurais:
• Setor urbano: é um conjunto de quarteirões ou similares da zona urbana.
• Setor rural: é um conjunto de quarteirões ou similares de aglomerados rurais. Considera-
se aglomerado rural o conjunto de pelo menos 30 edificações agrupadas na zona rural.
3. ÁREA
Área é o conjunto de 1 a 5 setores contíguos e semelhantes quanto às características dos imóveis
predominantes e à infraestrutura urbana. Cada Área será composta apenas por Setores urbanos
ou rurais. Trata-se da unidade geográfica de avaliação entorno lógica e, portanto, devese evitar
realizar alterações da sua abrangência geográfica.
• Área urbana: É o conjunto de 1 a 5 Setores urbanos.
• Área rural: É o conjunto de 1 a 5 Setores de aglomerados rurais.
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II DELIMITAÇÃO DE SETORES E ÁREAS
1. INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS
= "uarteirão
Informacões Orientações
Planta da cidade + - Numerar os quarteirões da planta da cidade, iniciando do N° 1
croquis de preferencialmente ao Norte da planta, seguindo a seqüência Norte-Sul e
loteamentos novos ou Oeste-Leste até numerar todos os quarteirões. A numeração dos
assentamentos quarteirões, distritos urbanos distantes da área urbana, vielas e/ou becos
clandestinos. dos loteamentos ou assentamentos não inclusos na planta, deve iniciar pelo
N° selluinte ao último incluído na Dlanta.
- Plantas ou croquis - Numerar os quarteirões ou similares das plantas ou croquis dos
dos aglomerados aglomerados rurais iniciando pelo N° I até o último Quarteirão do último
rurais. aglomerado. Iniciar a numeração para cada estrada pelo aglomerado mais
próximo da cidade e terminar no mais distante. Repetir o mesmo
rocedimentopara cada uma das estradas.
Rendimento médio - Para realizar a setorização, poderá ser utilizado um rendimento médio
do agente de controle único, para a cidade, dado em N° de ED/agente.dia (25 ED/ag.dia). O
de vetares. rendimento para a cidade geralmente será maior daquele para aglomerados
rurais.
- N° estimado de dias - Estratos 1 e 2 - periodicidade bimestral - 36 dias em média.
aproveitáveis de - Estrato3 - periodicidadetrimestral- 54 dias em média.
trabalho de campo
por ciclo. - Obs.: Esses valores correspondem ao número médio de dias de trabalho
num bimestre ou trimestre, descontadas as férias e todos os tipos de faltas
e dias de chuva que impossibilitem o trabalho de campo.
N° médio de - N°médio ED/ Q da cidade = N° ED do Ql+ N° ED do Q2 +...
N° total de Q da cidade
edificações . por
quarteirão da cidade.
- Se o N° de ED em cada Q da cidade não for conhecido, utilizar a
fórmula: N°méclioED/ Q = N° total de ED da cidade
N° total de O da cidade
N° médio de
edificações por - N°médio ED/ Q = N° ED do Q 1+ N° ED do Q? +...
N° total de Q dos agIam. Rurais
quarteirão dos
aglomerados rurais.
- Se o N° de ED em cada Q dos aglomerados rurais não for conhecido,
utilizar a fórmula:
N°médio ED/ Q = N° total de ED dos agIam. rurais
N° total de O dos alllom. rurais
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2. DELIMITAÇÃO DE SETORES
Passos Orientações
Urbano = (Rend. urb. x 36 x 2) x 100
Determinar o N°
de Estratos 1 e 2 -N° ED de Setor / 100 - % Pendência esperada
- Determinar o N°
de quarteirões para - N° Q de Setor urbano = N° ED de Setor urbano
cada tipo de Setor. N° ED/Q de Setor urbano
- N° Q de Setor rural = N° ED de Setor rural
N° ED/ O de Setor rural
Sempre que necessário, realizar ajustes na setorização, com base nas informações obtidas
dll!ant~ o desenvolvimento da atividade Casa a Casa (No ED, obras e terrenos baldios
existentes, pendência verificada, rendimento obtido em imóveis/ por agente.dia).
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3. DEFINIÇÃO DO CONJUNTO DE SETORES DE CADA
ÁREA
Conforme já definido, uma Área será c9mposta, no mínimo, por 1 Setor, e no máximo, por 5
Setores, e deverá conter apenas Setores urbanos ou rurais.
3.1 DETERMINAR O NÚMERO MÍNIMO DE ÁREAS URBANAS.
N° de Áreas urbanas = N° de Setores urbanos : 5
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111 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E CONTROLE
DE AEDES AEGYPTI
1. MUNICÍPIOS INFESTADOS
1.1 ATIVIDADE CASA A CASA
Consiste nas visitas realizadas a todos os imóveis de uma determinada Área, para desenvolver
ações de controle de criadouros. A periodicidade dessas visitas é definida, de acordo com a
classificação do município: Estratos 1 e 2 - Periodicidade bimestral; Estrato 3 - Periodicidade
trimestral. No entanto, periodicidades diferentes são indicadas para melhor atender as
especificidades das várias Áreas ou Setores de uma cidade (ver item III - 1.1.7). Esta atividade é
dirigida a todos os imóveis da área urbana e dos aglomerado rurais, sendo excluídos, apenas, os
Pontos Estratégicos e os apartamentos acima do 1 ° andar de edifícios que segundo avaliação
anterior não apresentem situações favoráveis à proliferação do vetor (muitas plantas
ornamentais em sacadas, piscinas ...).
Os quarteirões serão trabalhados pelo agente, iniciando na esquina mais ao Norte e percorrendo-
os no sentido horário. A padronização de seqüência de quarteirões e de percurso dentro deles é
importante para evitar que imóveis deixem de ser trabalhados e para' facilitar a localização do
agente pelo supervisor.
No percurso das edificações térreas ou assobradadas, o agente deve iniciar a vistoria pela área
externa, passando em seguida para a área interna. Nos sobrados, a vistoria da área interna, deve
ser iniciada a partir do Último pavimento, vistoriando o imóvel de forma completa. Em lotes
com várias casas, iniciar pela casa da frente (endereço: Rua e N°) , em seguida a próxima no
sentido da rua para os fundos (endereço: Rua e N° - fI), a seguinte (endereço: Rua e N° - f 2) e
assim sucessivamente.
No percurso de edifícios com vários imóveis, o agente vai encontrar situações como:
- Prédio de apartamentos: Deve-se iniciar a visita a partir da área coletiva do prédio, na
8
seqüência que segue o subsolo, térreo e cobertura . Após trabalhar a área coletiva, o agente
iniciará a visita aos apartamentos, a partir do andar mais alto previsto para o trabalho (10 andar
ou andar superior a este, de acordo com as características do prédio) em direção ao mais baixo,
seguindo a seqüência de numeração de apartamentos de cada andar. Quando for localizado
criadouro na área dos corredores de acesso aos apartamentos e escadas, este será incluído no
apartamento mais próximo. (Ver Item - 1.1)
- Casas com várias famílias (casa de cômodos): deve-se iniciar a visita a partir da área coletiva
da casa (primeiramente a área externa e depois a interna), em seguida iniciar as visitas aos
cômodos ocupados pelas famílias, seguindo o sentido horário e identificando cada conjunto de
cômodos pelo número da casa seguido das letras a, b, c..
9
de densidade larvária (IB, IP) e outras informações sobre tipos de recipientes mais importantes,
discutir as dificuldades e soluções já utilizadas, e buscar maneiras de aprimorar o trabalho.
1.1.5 PENDÊNCIA DE TRABALHO
Para redução da pendência de trabalho, em função de imóveis fechados ou com recusa, o supervisor
deverá organizar uma maneira desses imóveis pendentes serem visitados de preferência aos sábados,
dentro da mesma semana. Evitar atender pendência, de um determinado mês, no mês seguinte.
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adotar esta medida durante a visita.
- sem vedação das conexões dos canos (entrada, saída, ladrão): orientar o responsável a fazer a vedação
com guarnições próprias ou massa plástica, realizando a limpeza da caixa após a vedação.
- com presença de larvas: reduzir o volume d'água e adicionar água sanitária conforme tabela 2 (item
IV - 1.3) durante a visita. Se não for possível adotar essas medidas. durante a visita. retomar no dia
seguinte e aplicar a água sanitária. orientando o responsável a realizar a limpeza da caixa em seguida.
c- Calhas e lajes: anotar o endereço dos imóveis com lajes ou calhas entupidas e/ou com pontos de
acúmulo de água onde se verifique dificuldade para o responsável providenciar medidas indicadas.
Retomar para efetuar a limpeza (equipe para recipientes de difícil acesso) ou encaminhar para a
Vigilância Sanitária.
d- Filtros ou potes d'água: encontrando larvas, eliminar a água, escovar e tampar adequadamente o
filtro ou pote.
Recomenda-se que sejam diferenciadas algumas condutas na atividade Casa a Casa, além da
periodicidade, visando melhores resultados na redução da densidade do vetor e na prevenção da
doença, tendo em vista a grande heterogeneidade de situações encontradas em Setores e imóveis.
É importante retomar especialmente nos imóveis onde foram encontradas dificuldades para executar as
medidas preconizadas, no momento da visita. Como exemplos, citamos:
- vasos com larvas,
- piscinas sem manutenção,
- caixas d'água ou outros recipientes fixos sem vedação ou tratamento adequados,
- calhas entupidas e/ ou lajes com acúmulo de água,
- pneus ao relento e/ou outros recipientes inservíveis em quantidade ou tamanho que dificultem a
adoção de medidas, visando solucionar o problema, durante a visita.
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Tipo 1 - Imóveis residenciais de quaisquer características. Vistoriar o imóvel, orientar o responsável e
com este realizar as medidas de controle mecânico e outras alternativas, retomando em imóveis com
piores condições conforme item anterior. Serão trabalhadas, com essas ações, as residências térreas e
asso bradadas e, em função da baixa positividade dos apartamentos para criadouros de Aedes aegypti,
serão trabalhados apenas aqueles situados no térreo e 10 andar. Em edifícios nos quais, pela avaliação
da equipe municipal, se verifique situação diferenciada de oferta de criadouros, recomenda-se
trabalhar todos os apartamentos. Independente da visita, deverão ser realizadas ações educativas,
incluindo entrega de folheto/ comunicado com orientações específicas, para todos os apartamentos.
Além disso, em Setores com residências térreas e asso bradadas de elevado nível sócio- econômico,
recomenda-se entregar, no momento da visita, folheto/comunicado com orientações específicas para
esse tipo de residência.
Tipo 2 - Áreas coletivas de prédios de apartamentos. Vistoriar o imóvel, orientar o zelador e/ou
síndico e com este realizar medidas de controle mecânico ou alternativo. Sempre que necessário,
registrar, em impresso próprio entregue ao responsável, outras irregularidades a serem corrigidas e,
neste caso agendar retorno.
Tipo 3 - Imóveis com edificações não residenciais de pequeno e médio porte (comerciais, industriais e
públicos). Exemplos: casas comerciais e industriais, pensões/hotéis e similares, clínicas de repouso,
consultórios médicos/odontológicos, delegacias de polícia, creches, escolas ... Vistoriar o imóvel,
orientar o responsável e com este realizar medidas de controle mecânico. Sempre que necessário,
registrar, em impresso próprio entregue ao responsável, outras irregularidades a serem corrigi das e,
neste caso agendar retorno.
Tipo 4 - Imóveis com edificações não residenciais de grande porte (comerciais, industriais e
públicos). Exemplos: hospitais, serviços de pronto-socorro, ambulatórios, escolas, creches, , asilos,
hotéis, quartéis, delegacias de polícia, penitenciárias, igrejas, shopping centers, supermercados,
clubes, outras casas comerciais e industrias de grande porte. Estes são denominados IMÓVEIS
ESPECIAIS e devem ser identificados e relacionados para serem trabalhados por agentes
especialmente treinados e equipados para realizar a vistoria completa, atendendo sua complexidade,
além de abordar adequadamente os responsáveis pela zeladoria/manutenção desses imóveis. Vistoriar
o imóvel, orientar o responsável e com este realizar medidas simples de controle mecânico. Registrar,
em impresso próprio entregue ao responsável, outras irregularidades a serem corrigidas. Recomenda-
se que os responsáveis por esses imóveis organizem brigadas anti- dengue, as quais seriam treinadas
com a participação do pessoal de IEC e da equipe responsável pelo trabalho nos Imóveis Especiais.
Tipo 5 - Obras em andamento ou paradas: Vistoriar o imóvel, orientar o responsável e com este
realizar medidas de controle mecânico. Sempre que necessário, registrar, em impresso próprio
entregue ao responsável, outras irregularidades a serem corrigidas e, neste caso agendar retorno.
Tipo 6 - Imóveis sem edificações: praças, pequenos parques e terrenos baldios (incluir nesta
denominação áreas não ocupadas contíguas a assentamentos recentes e favelas). Vistoriar o local,
eliminar recipientes ou, quando houver grande quantidade destes, notificar o
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responsável para limpeza do imóvel.
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PERIODICIDADE DE TRABALHO SEGUNDO GRUPO DE SETORES E TIPO DE IMÓVEL
TIPOS DE IMÓVEIS
GRUPO 1
GRUPO 2
GRUPO 3
GRUPO 4
GRUPO 5
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FINALIDADES DA CONVERSA
CUIDADOS AO CONVERSAR
- Utilize uma linguagem clara, precisa e adequada às pessoas com quem fala;
- Fale com uma velocidade moderada, articulando correta e cuidadosamente as palavras;
Faça poucos gestos, somente os necessários para reforçar a sua comunicação;
- Deixe as pessoas à vontade, para falar~m com naturalidade;
- Expresse amizade, delicadeza de sentimentos e de expressão;
- Em lugar de contestar ou contradizer, é melhor dizer o seu ponto de vista, apresentando
- argumentações convincentes; deste modo evita-se criar um clima de tensão ou de conflito;
- Evite monopolizar a palavra, para não deixar as outras pessoas intimidadas ou impossibilitadas
de fazer comentários.
A APRESENTAÇÃO
• Identificação pessoal
• Apresentar-se dizendo o seu nome e a instituição a que pertence. Verificar o nome da pessoa com
que você está dialogando e o cargo ou função no imóvel.
• Explique em poucas palavras o motivo da visita:
• Descobrir o que sabem sobre dengue. Utilize um mostruário.
• Utilizar um assunto que tem a ver como algo percebido no imóvel como forma de ganhar a
confiança e atenção da pessoa.
• Descobrir QUEM faz a manutenção ou cuida do imóvel e solicite o acompanhamento dessa pessoa
durante a visita.
• Solicite durante o acompanhamento que a pessoa fale como executa o trabalho preventivo
para dengue no imóvel e com que periodicidade.
• Descubra com ele(a) medidas que ainda necessitam de monitoramento.
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• Complementar com medidas que ainda necessitam de reforço ou reformulação
• Realize as anotações no boletim.
• No reforço ou reformulação das medidas preventivas, aplicar a DEMONSTRAÇÃO.
• Iniciar a DEMONSTRAÇÃO e verificar a destreza na aplicação da medida.
• Ao final da visita:
- Entregar folheto ou alguma orientação mais detalhada.
- Encaminhar o resultado da vistoria ao responsável do imóvel, quando a situação se aplicar.
- Acertar cronograma de vistoria para aqueles recipientes que ainda necessitam monitoramento
freqüente.
- Despedir-se conseguindo o compromisso do responsável de que será providenciada a execução do
trabalho no local.
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1.2 AVALIAÇÃO DE DENSIDADE LARVÁRIA
Consiste na avaliação dos níveis de infestação de uma determinada área geográfica, num dado
momento. Essa avaliação é realizada geralmente numa amostra dos imóveis da Área, para viabilizar
sua execução em vários momentos, no decorrer do ano. Com a pesquisa nessa amostra de imóveis, são
estimados os índices de infestação e são determinados os respectivos intervalos de confiança (ver
Manual de Vigilância Entomológica de Aedes aegypti - SUCEN, 1997).
A pesquisa larvária será realizada de forma independente da atividade Casa a Casa. Todas as Áreas do
município deverão ser pesquisadas dentro de um mesmo mês, para possibilitar a estimativa de índices
(Predial e de Breteau) nos meses definidos pelo município, para essa avaliação. Para tanto,
recomenda-se que os municípios com mais de 20.000 habitantes selecionem, entre os agentes de cada
Área, aqueles com melhor perfil para essa avaliação, em número suficiente para realizar a pesquisa
larvária durante um único mês. Os agentes selecionados deverão interromper a atividade Casa a Casa,
durante os dias necessários para a referida pesquisa larvária, visando estimar os Índices. A Avaliação
de Densidade Larvária poder~ também ser realizada por equipe específica, responsável por outras
atividades, como visita a Imóveis Especiais e a imóveis desocupados.
1.2.1 PERIODICIDADE
A periodicidade de determinação dos índices de infestação será bimestral para
os municípios com mais de 20.000 habitantes e, trimestral, para os demais.
18
• área coletiva = 1 edificação e no caso de vários blocos, considerar a área coletiva de cada bloco
como 1 edificação e a área comum a todos os blocos como mais 1 edificação.
• casas térreas e asso bradadas e apartamentos situados no térreo e 10 andar, sendo cada casa ou
cada apartamento= 1 edificação.
19
N° IMÓVEIS A SEREM SORTEADOS NA ÁREA = (300 X 100) : 75 = 400
Se esse número não for muito grande, serão visitadas todas as edificações dos quarteirões
sorteados. O número de quarteirões da amostra será:
tamanho da amostra
a= tamanho médio dos quarteirões
Se a média de edificações por quarteirão for muito grande, deve-se visitar parte do quarteirão:
casa sim - casa não, ou casa sim - duas não, e assim por diante. Nesses casos, sortear,
respectivamente, o dobro ou o triplo de a.
Os quarteirões serão trabalhados pelo agente, iniciando na esquina mais ao Norte e percorrendo-os no
sentido horário. A padronização de seqüência de visitas dentro dos quarteirões é importante para evitar
que imóveis deixem de ser trabalhados pelo agente e para facilitar a localização deste pelo supervisor.
Para tanto, o supervisor deverá entregar a cada agente um mapa ou um croqui com os quarteirões a
serem trabalhados, com a esquina mais ao Norte assinalada.
• No percurso de edifícios com vários imóveis, o agente vai encontrar situações como:
- Prédio de apartamentos: Iniciar a visita a partir da área coletiva do prédio, na seqüência que segue o
subsolo, térreo e cobertura. Após trabalhar a área coletiva, o agente iniciará a visita aos apartamentos,
a partir do andar mais alto previsto para o trabalho (1° andar ou andar superior a este) em direção ao
mais baixo, seguindo a seqüência de numeração de apartamentos de cada andar. Quando for
localizado criadouro na área dos corredores de acesso aos apartamentos e/ou escadas, este será
incluído no apartamento mais próximo.
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- Casas com várias famílias (casa de cômodos): Iniciar a visita pela área coletiva da casa
(primeiramente a área externa e depois a interna) e em seguida iniciar as visitas aos cômodos
ocupados pelas famílias, seguindo o sentido horário e identificando cada conjunto de
cômodos pelo número da casa seguido das letras a, b, c.
1.3.1 PERIODICIDADE
Tendo em vista a importância dos PEs, para proliferação e dispersão de Aedes aegypti, as ações de
vigilância entomológica e de controle do veto r devem ser implementadas numa periodicidade
quinzenal, visando evitar a proliferação do vetor nesses locais, e dessa forma, contribuir para a
redução dos índices de densidade larvária da área onde os mesmos estiverem localizados e para
contenção da dispersão passiva para áreas não infestadas.
1.3.2 CADASTRO
O cadastro de PEs dos municípios dos Estratos 1, 2 e 3 deverá ser atualizado pelo menos a cada 6"
meses, com a participação de todos os agentes e supervisores que atuam na pesquisa e controle de
PEs e no Casa a Casa nos vários Setores e Áreas. Para tanto, cada agente deverá informar ao
seu supervisor, a existência de estabelecimentos que apresentem características apropriadas para sua
classificação como PE. O supervisor visitará o local e avaliará, se o imóvel deve ou não se.tomar um
PE, preenchendo a Ficha de Cadastro e Avaliação. Por outro lado, deverão ser programadas avaliações
semestrais dos PEs já cadastrados, para reclassificação quanto ao risco e cancelamento do cadastro
daqueles cuja pontuação for inferior à mínima necessária para o imóvel ser considerado PE (ver
modelo de Ficha para municípios infestados). Neste caso, o responsável pelo estabelecimento deve ser
informado que o referido imóvel não está sendo mais considerado PE, explicando que o mesmo será
visitado na atividade Casa a Casa. Os novos cadastros serão incluídos na listagem de PEs do
município a qual será utilizada para elaboração do itinerário dos agentes responsáveis pela pesquisa e
controle de PEso Essa listagem atualizada deverá ser entregue aos agentes que atuam no Casa a Casa e
na Avaliação de Densidade Larvária, os quais deverão descartar esses imóveis de sua atividade (ver
modelo de listagem).
22
1.3.4 CONDUTA PARA PESQUISA LARVÁRIA E CONTROLE.
N° de recipientes em
condições de permitir Tipo de conduta
acúmulo de água
Vistoria de todos os recipientes e pesquisa daqueles com água,
orientação, ações de vigilância sanitária, controle mecânico/outras
Menos de 300
medidas alternativas complementadas, se necessário, pelo tratamento
focal quando do encontro de larvas (seletivo).
Vistoria de no mínimo 300 recipientes e pesquisa daqueles com água,
De 300 a 1000 orientação, ações de vigilância sanitária, controle mecânico/outras
medidas alternativas complementadas, se necessário, pelo tratamento
focal quando do encontro de larvas (seletivo).
Vistoria de no mínimo 300 recipientes e pesquisa daqueles com água,
Mais de 1000 orientação, ações de vigilância sanitária, controle mecânico/outras
medidas alternativas complementadas, pelo tratamento focal e/ou
perifocal na 13 Quinzena do mês e somente quando do encontro de
larvas (seletivo) na 23 Quinzena.
Observações:
- A Vistoria é a simples observação dos recipientes em condições de permitir acúmulo de água, para
verificar se os mesmos contêm ou não água. Pesquisa é a procura e coleta de larvas nos recipientes
com água.
- Recomenda-se instalar armadilha, de preferência ovitrampa, em PEs com menos de 1000
recipientes, em municípios infestados, onde seja difícil vistoriar a amostra preconizada de 300
recipientes ou todos os existentes, devido a dificuldades de acesso. Proceder o tratamento químico
do PE quando forem encontrados ovos na palheta e/ou larvas na água.
- As condutas definidas devem ser incluídas nas programações dos agentes, com base no número de
recipientes registrados na ficha de cadastro, excluindo-se assim, a contagem de recipientes
existentes a cada visita.
23
medidas alternativas e quando necessário, realizar tratamento químico (ver item 1.3.4). As ações
educativas incluirão orientações para a melhoria das condições sanitárias do imóvel, no sentido de
dificultar ou evitar a presença de criadouros de Aedes aegypti no estabelecimento. Essas orientações
devem ser trabalhadas junto ao proprietário do imóvel e possíveis empregados que possam, nas suas
atividades, adotar procedimentos que contribuam no controle do vetor. Se após essas ações educativas
desenvolvidas rotineiramente pelo agente e, após reforço realizado pelo superviso r, não forem obtidos
resultados satisfatórios, deverão ser empregadas medidas formais de vigilância sanitária.
24
Ficha de Cadastro e Avaliação de Pontos Estratégicos
Municípios Infestados por Aedes aegypti.
25
2.4 Adoção de cuidados pelo responsável:
( ) Cuidados abrangendo todos os recipientes e suficientes para evitar proliferação de
larvas (0 ptos)
( ) Cuidados abrangendo parte dos recipientes e/ou cuidados não suficientes para evitar
proliferação de larvas (15 ptos)
( ) Sem nenhum cuidado significativo (30 ptos)
CLASSIFICAÇÃO ANTERIOR:
Orientação para classificação do imóvel quanto à sua importância para a dispersão ativa e
passiva do vetor.
- CLASSE I - PE de elevada importância (125 pontos ou mais)
- CLASSE II - PE de média importância (de 76 a 124 pontos)
- CLASSE III - PE de pequena importância (de 46 a 75 pontos para municípios com
mais de 200 mil hab. ou de 21 a 75 pontos para municípios com menos de 200 mil hab.)
- Não classificado como PE : imóvel a ser visitado na atividade Casa-a-Casa (até 45 pontos
para municípios com mais de 200 mil hab. ou até 20 pontos para municípios com menos de
200 mil hab.)
26
1.4. ATIVIDADES DE CONTROLE DO VETOR EM SITUAÇÕES
COM RISCO DE TRANSMISSÃO OU COM TRANSMISSÃO JÁ
DESENCADEADA
Delimitar a área ou áreas que deverão ser trabalhadas no Bloqueio, traçando raios de pelo menos 500
metros em torno do imóvel onde provavelmente ocorreu a infecção de cada caso. Esses raios deverão
ser ampliados para evitar pequenos trechos sem tratamento entre as áreas referentes a dois ou mais
casos, e para agilizar a cobertura de trechos com presença de casos suspeitos que aguardam exame
laboratorial. Recomenda-se delimitar uma única área para dois ou mais casos confirmados, sempre
que a distância dos locais de infecção dos mesmos for igual ou inferior a 800 metros. As áreas
demarcadas para intervenção, seguindo os critérios acima estabelecidos, deverão ser ampliadas em
função da notificação de outros casos suspeitos, e da confirmação de mais casos. Os imóveis
localizados nas áreas delimitadas para Bloqueio deverão ser trabalhados concomitantemente em
atividades de controle de criadouros e de alados.
27
- ÁREAS DA CIDADE SEM PRESENÇA DE CASOS AUTÓCTONES CONFIRMADOS.
- Medidas de impacto geral: Deve ser mantida a atividade Casa a Casa, se possível com trabalho
aos sábados, intensificadas ações educativas de amplo alcance e realizado um arrastão de
controle de criadouros com participação de vários setores da administração pública e de
voluntários de setores organizados da sociedade.
- Medidas de impacto localizado: Devem ser implementadas as ações de Bloqueio de casos
suspeitos, de acordo com as orientações que constaram no item anterior. Em locais com
quantidades maiores de recipientes inservíveis recomenda-se a realização de mutirão de
limpeza.
da intervenção.
29
2.1 PESQUISA DE PONTOS ESTRATÉGICOS
Consiste no trabalho de vistoria, pesquisa larvária e ações de controle do vetor, nos Pontos
Estratégicos.
2.1.1 PERIODICIDADE
Tendo em vista a importância dos PEs, para proliferação e dispersão de Aedes aegypti, as ações
de vigilância entomológica e de controle do vetor, nestes imóveis, devem ser implementadas
numa periodicidade quinzenal.
2.1.2 CADASTRO
O cadastro de PEs dos municípios do Estrato 4 deverá ser atualizado pelo menos a cada 6 meses,
com a participação de todos os agentes e supervisores. Deverão ser cadastrados os PEs novos,
realizada a reclassificação quanto ao risco e cancelamento do cadastro daqueles cuja pontuação
for inferior à mínima necessária para o imóvel ser considerado PE (ver ficha de cadastro para
municípios não infestados). Nesta última situação, o responsável pelo estabelecimento deve ser
informado sobre a interrupção da atividade e sobre possível recadastramento futuro. Os novos
cadastros serão incluídos na listagem de PEs do município, a qual será utilizada para elaboração
do itinerário dos agentes responsáveis pela pesquisa e controle de PEs (ver modelo de listagem).
N° de recipientes em condições
de permitir acúmulo de água Tipo de conduta
Vistoria de todos os recipientes e pesquisa daqueles com
Mais de 300 água, orientação, ações de vigilância sanitária, controle
mecânico/outras medidas alternativas, tratamento perifocal
e/ou focal para PE positivo para Aedes aegypti.
Vistoria de no mínimo 300 recipientes e pesquisa daqueles
Menos de 300 com água, orientação, ações de vigilância sanitária, controle
mecânico/outras medidas alternativas e tratamento perifocal
e/ou focal para PE positivo para Aedes aegypti.
Observações:
- A Vistoria é a simples observação dos recipientes em condições de permitir acúmulo de água, p'ara
verificar se os mesmos contêm ou não água, e pesquisa é a procura e coleta de larvas nos
recipientes com água.
- Recomenda-se instalar armadilha, de preferência ovitrampa, em todos os PEs, onde seja difícil
vistoriar a amostra preconizada e, o tratamento químico do PE deverá ser efetuado somente
quando forem encontrados ovos e/ou larvas de Aedes aegypti.
- As condutas definidas devem ser incluídas nas programações dos agentes, com base no número
de recipientes registrados na ficha de cadastro, excluindo-se assim, a contagem de recipientes
existentes a cada visita.
30
2.1.5 PESQUISA LAR VÁRIA E AÇÕES DE CONTROLE DO VETOR
A periodicidade da pesquisa larvária de PEs será quinzenal para todos os municípios não
infestados. Conforme já citado, uma das características da maioria dos PEs é apresentar grande
número de recipientes em condições favoráveis à proliferação de larvas. Dessa forma, o número
de recipientes a serem pesquisados deverá seguir a indicação do item anterior. Além disso, para
agilizar a coleta de larvas dos recipientes, sempre que estes forem numerosos, recomenda-se a
mistura de larvas ("pool" de larvas) de vários recipientes do mesmo tipo (tipos apresentados no
boletim de campo), para compor uma única amostra. Serão coletadas apenas larvas de 3° e 4°
estadio, as quais serão acondicionadas em frasco contendo álcool 70%, totalizando no máximo
20 larvas em cada frasco. Em cada PE, poderão ser coletados no máximo 10 frascos-amostra,
para cada tipo de recipiente. A pesquisa deverá ser iniciada pela área externa do PE e concluída
na área interna do imóvel. As ações de controle do vetor devem ser desenvolvidas de maneira
integrada, incluindo rotineiramente ações educativas e de vigilância sanitária, medidas de
controle mecânico/outras medidas alternativas. Quando forem encontradas larvas de Aedes
aegypti, realizar tratamento químico (ver item 2.1.4). As ações educativas incluirão orientações
para a melhoria das condições sanitárias do imóvel, no sentido de dificultar ou evitar a presença
de criadouros de Aedes aegypti no estabelecimento. Essas orientações devem ser trabalhadas
junto ao proprietário do imóvel e possíveis empregados que possam, nas suas atividades, adotar
procedimentos que contribuam no controle do vetor. Não se obtendo resultados satisfatórios
com essas atividades, deverão ser empregadas medidas formais de vigilância sanitária.
31
Ficha de Cadastro e Avaliação de Pontos Estratégicos
Municípios Não Infestados por Ae. aegypti
32
CLASSIFICAÇÃO ANTERIOR:
Situação de funcionamento:
( ) Em atividade, mantendo condições sanitárias de risco.
( ) Excluído do cadastro de PEs por melhoria das condições sanitárias.
( ) Excluído do cadastro de PEs por ter encerrado suas atividades.
Orientação para classificação do imóvel quanto à sua importância para a dispersão ativa e passiva do
veto r.
33
2.2. PESQUISA LARVÁRIA DE ARMADILHA
Consiste na pesquisa de larvitrampas constituídas de pneus e distribuídas seguindo uma malha
pré-definida na área urbana de municípios do Estrato 4, ou em áreas não infestadas de
municípios dos Estratos 2 ou 3 com mais de 100 mil habitantes.
Tem como objetivo aumentar a sensibilidade da vigilância entomológica em municípios ou áreas
não infestadas, evitando a detecção tardia de focos de Aedes aegypti.
1: 10.000 4cm
1: 8.000 5cm
1: 5.000 8cm
1: 2.000 20cm
- Escolhe-se na planta, a direção para a disposição das armadilhas (Direção Norte-Sul), e com o
auxílio da transparência, marcam-se os pontos de instalação de armadilhas, que coincidem com
os orifícios. Contando-se os pontos anotados, tem-se o número de armadilhas.
- Conforme a situação epidemiológica do município ou da área não infestada, a malha poderá
ser mais fina, ou seja serão instaladas mais armadilhas e, conseqüentemente haverá uma melhor
vigilância nas áreas com maior vulnerabilidade à entrada do vetor.
- Após definição da malha com os ,pontos para instalação das armadilhas deverão ser
delimitados os Setores de Armadilha, contendo 80 armadilhas cada um. Para delimitação desses
Setores, sempre que possível, é interessante agrupar um conjunto de quarteirões com
características semelhantes. Cada agente ficará responsável por um Setor, ou seja por 80
armadilhas. Setores com malha mais fina incluirão menos imóveis.
36
2.2.7 ROTEIRO DE VISITAS A ARMADILHAS.
Para efetuar as visitas o agente, deverá:
a) Conferir, diariamente, se dispõe de todo o material necessário:
- boletim, lápis, borracha, prancheta, sacola, crachá;
- para pesquisa larvária - 1 bacia, 1 concha, 1 coador de chá, 1 pipeta, diversos vidros de 10 ml
para amostras de larvas, frasco com álcool etílico e etiquetas
b) Chegando ao imóvel onde está instalada a armadilha apresentar-se ao responsável informando
o motivo da visita.
c) Realizar a pesquisa da armadilha.
d) Realizar os procedimentos necessários para a manutenção da armadilha.
e) Preencher o Boletim diário com todas as anotações previstas.
f) Passar as orientações necessárias ao responsável pelo imóvel para que sejam mantidas as
condições da armadilha e agradecer a colaboração recebida.
g) Informar o supervisor sobre possíveis dificuldades, que exijam a mudança de determinada
armadilha do imóvel em que está instalada.
39
IV MEDIDAS DE CONTROLE DO VETOR
"
1. MEDIDAS CONTROLE MECÂNICO E
ALTERNATIVO DE CRlADOUROS
1.1 ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇAO DE PEIXES
LARVÓFAGOS PARA CONTROLE DE AEDES AEGYPTI
Nome científico Nome popular Onde obter Origem Comp. Condições ideais da
água
Temp pH
Poecilia reticulata Guppy, Guaru, Nos córregos e América 4cm 27° C 7,3
barrigudinho. rios
Peixe de briga Em lojas Tailândia 6cm 26°C 7,0
Betta splendens
especializadas
em peIxes
ornamentais
Recomenda-se o uso desses peixes nos seguintes recipientes: bebedouros de grandes animais,
fosso de elevador de construções, piscinas desativadas, fontes ou espelhos d'água, tambores ou
tanques de água para uso nas hortas, caixa d'água de postos de gasolina (subterrânea), e outros
usos domésticos, excluído seu emprego em água de consumo humano.
1.1.2 CRIAÇÃO
Poecilia reticulata: Podem ser criados em caixas d'água de 500 litros, as quais devem conter
vegetação aquática, algumas pedras no fundo e 2 tijolos de oito furos, para servirem de refúgio,
presos a borda da caixa e mergulhados na água a uma profundidade de 30 cm. Para a
sobrevivência da espécie em caixas d'água, estas devem ficar de preferência em local fechado,
para evitar alterações bruscas de temperatura, pois reduções muito acentuadas podem causar sua
morte. Quanto à alimentação, utilizar ração de peixe, tendo o cuidado de não oferecer alimentos
que contenham farinha. Para iniciar uma criação com esse volume d'água (500 litros), deve-se
colocar 24 exemplares, sendo 18 fêmeas e.6 machos (proporção de 3 fêmeas para 1 macho). O
macho tem cores no corpo e nas nadadeiras. Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo
tamanho do corpo, podendo atingir até 3 cm de comprimento. A fêmea tem cores somente no
pedúnculo caudal e nas nadadeiras, podendo atingir 5,6 cm de comprimento. Possuem grande
fertilidade.
Betta splendens: Podem ser encontrados em lojas especializadas do ramo.
40
1.1.3 QUANTIDADE DE PEIXES SEGUNDO VOLUME DE ÁGUA NO RECIPIENTE E
CUIDADOS A SEREM ADOTADOS
Poecilia reticulata: Colocação de 1 macho e 3 fêmeas para cada 50 litros de água.
Betta splendens: Colocação de 1 macho para recipientes com até 4 mil litros de água. Em
recipientes com quantidade de água superior a 4.000 litros não colocar nenhum macho e sim 2
fêmeas.
Fosso de elevador em
Manter os peixes até sua ativação X
prédios em construção
Observações
1. Os peixes não são sugados pelos animais, quando da utilização da água, pois fogem para o
fundo, ao menor movimento na água,.
2. A colocação de peixes só deve ser feita em recipientes que não são lavados
freqüentemente. A limpeza semanal é suficiente como medida de controle de larvas,
dispensando o emprego de peixes larvófagos. Além disso, para sua sobrevivência, os
peixes precisam de algas e outros tipos de alimentos que são eliminados durante a
limpeza.
41
1.2 RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE MECÂNICO E ALTERNATIVO (PRODUTOS
CASEIROS) E CONCEITO DE RECIPIENTE EXISTENTE ESPECIFICADO PARA CADA TIPO.
Recipiente existente: Considera-se recipiente existente, todo aquele que, no momento da vistoria, pelas suas características e, pela falta
de cuidados, tem potencial para proliferação de larvas de Aedes aegypti. A seguir, consta o conceito especificado por tipo de recipiente.
Vasos de plantas e flores Ø Colocar a planta em vaso com terra. Lavar e guardar Vaso ou floreiro contendo água e, que pelas condições da
c/ água, de qualquer o antigo vaso emborcado, ou seco ao abrigo da água e/ou informações do responsável, se verificar que
material chuva. não é protegido pela troca de água pelo menos 2 vezes por
semana; ou contendo areia, mas com água ultrapassando o
Ø Trocar a água 2 vezes por semana e, de preferência
nível desta.
escovar a parede interna dos vasos e lavar com água
corrente as raízes das plantas.
Ø Floreiro - remover as flores e trocar a água 2 vezes Plantas em água para criar raiz sem vedação da boca do
por semana e, de preferência, lavar o vaso. vaso e que pelas condições da água e/ou informações do
responsável, se verificar que não é protegido pela troca de
Ø Plantas em água para criar raiz - vedar a boca do
água pelo menos 2 vezes por semana
vaso com algodão, tecido ou papel alumínio, ou
trocar a água 2 vezes por semana e, de preferência,
lavar o vaso.
42
RECIPIENTE RECOMENDAÇÕES/ CUIDADOS RECIPIENTE EXISTENTE= CRIA DOURO POTENCIAL
Pingadeira de vaso de Ø Eliminar as pingadeiras, principalmente as Pingadeira com areia no máximo até 2 dedos da borda; ou
planta localizadas em área com piso frio ou terra. pingadeira sem areia e com água no momento da visita e
Ø Adicionar areia até a borda. que segundo informações do responsável não está
protegida pelo sal, ou pingadeira sem água e que segundo
Ø Colocar ½ colher (sopa) de sal, toda vez que
informações do responsável a água não é eliminada logo
esvaziar a pingadeira. após a rega do vaso.
Ø Eliminar a água acumulada na pingadeiras
depois de regar as plantas, e de preferência
escovar a pingadeira.
Outras pingadeiras Ø Eliminar as pingadeiras, sempre que possível. Pingadeira com areia no máximo até 2 dedos da borda; ou
(pingadeira de torneira, Ø Adicionar areia até a borda. pingadeira sem areia e com água no momento da visita e
cotovelo de cano de água, Ø Colocar ½ colher (sopa) de sal, toda vez que esvaziar que segundo informações do responsável não está
para calhas, etc) protegida pelo sal, ou pingadeira sem água e que segundo
a pingadeira.
informações do responsável a água não é eliminada logo
Ø Eliminar a água acumulada na pingadeiras, de após a rega do vaso.
preferência escovando-a.
Material Inservível (latas, Ø Colocá-los no cesto ou saco de lixo, para a coleta Material removível ao relento com ou sem água.
garrafas de vidro ou rotineira da Limpeza Pública.
plástico, potes de iogurte,
margarina ou maionese,
calçados e brinquedos
velhos, etc.)
43
RECIPIENTE RECOMENDAÇÕES/ CUIDADOS RECIPIENTE EXISTENTE= CRIADOURO POTENCIAL
Pneus em desuso ou com Ø Guardá-los secos em local coberto. Pneu ao relento, na posição horizontal, independente de
uso alternativo Ø Quando precisarem permanecer ao relento, tratá-los estar furado e sem água, ou na posição vertical com no
com sal (1 copo cheio). máximo 5 orifícios, contendo água ou não, ou sob
Ø Retirá-los do imóvel, entregando-os em pontos de cobertura, mas com água, e que segundo informações do
coleta de pneus, ou agendando seu recolhimento pela responsável, não está protegido com adição de sal.
Prefeitura Municipal. Pneu ao relento, utilizado para balanço e sem orifício no
Ø Furá-los, no mínimo em 6 pontos eqüidistantes, seu nível mais baixo
mantendo-os na posição vertical. Quando utilizados
para balanço, é suficiente um único orifício no seu
nível mais baixo.
Garrafas de vidro Ø Guardá-las secas em local coberto e de preferência Garrafas ao relento, não emborcados ou sem tampa, ou
retornáveis ou outras emborcadas ou tampadas. contendo água, mesmo em local coberto.
inclusive de plástico de Ø Se ao relento, deixá-las emborcadas ou tampadas,
utilidade para o responsável especialmente as de plástico.
pelo imóvel
Cacos de vidro no muro Ø Quebrar os gargalos e fundos de garrafas e/ou Cacos de vidro dispostos de forma a permitir o acúmulo
colocar massa de cimento, nos locais que acumulem de água.
água.
Ø Guardá-los secos em local coberto, ou caso
Caiaque e Canoa
precisem ficar ao relento, guardá-los virados para Caiaque ou canoa ao relento, e não virados para baixo.
baixo.
Ocos de árvore e cercas de Ø Cortar o bambu na altura do nó. Ocos de árvore e bambu não preenchidos com massa de
bambu Ø Preencher os ocos com massa de cimento, terra ou cimento, areia ou terra, com ou sem água.
areia
Caixa d' água Ø Mantê-la sempre tampada ou pelo menos telada, Caixa d'água mal vedada e sem tela, e quando localizada
enquanto estiver sendo providenciada a tampa, e de em área externa, sem "touca" no ladrão.
preferência realizar sua limpeza semestralmente.
Proteger o ladrão de caixas d' água externas (tecido,
tela de mosquiteiro, meia de nylon).
44
RECIPIENTE RECOMENDAÇÕES/ CUIDADOS RECIPIENTE EXISTENTE= CRIADOURO
Filtros ou Potes d' água
Ø Mantê-los bem tampados com tampa própria, com
POTENCIAL Filtros ou potes mal vedados.
pires ou pratos e, sempre que não ficarem bem
vedados, cobri-los com um pano embaixo da
tampa, pires ou prato.
Calhas Ø Mantê-las sempre limpas, desentupi das e sem pontos Calhas que pelas condições encontradas e/ou pelas
de acúmulo de água (limpeza periódica, poda de informações do responsável, se verificar que não estão
árvores, nivelamento adequado). sendo limpas e desentupidas e que apresentam pontos de
acúmulo de água.
Lajes Ø Mantê-las sempre limpas, com os pontos de saída de Lajes que pelas condições encontradas e/ou pelas
água desentupidos, e sem depressões que permitam informações do responsável, se verificar que não estão
acúmulo de água (limpeza periódica, poda de árvores, limpas ou estão entupidas ou apresentam depressões
nivelamento com massa de cimento ou onde acumula água.
temporariamente com areia).
Ralo interno (sifonado), Ø Utilizar ralo com tampa "abre-fecha" nas áreas Ralo sem tampa abre-fecha, nem tela, nem cobertura por
exceto ralo de Box de uso internas, mantendo-a na posição fechada. tapete ou objeto e que pelas informações do responsável,
diário. Ø Cobri-lo com tapete de tecido ou de qualquer outro não está protegido por água sanitária ou outro
material que impeça a entrada de mosquitos (sem desinfetante.
orifícios)
Ø Telá-lo ou cobri-lo com algum objeto.
Ø Adicionar água sanitária (meio copo de água
sanitária) ou qualquer outro desinfetante
semanalmente.
45
RECIPIENTE RECOMENDAÇÕES/ CUIDADOS RECIPIENTE EXISTENTE= CRIADOURO POTENCIAL
Ralo de pia, lavatório e Ø Tampá-lo com tampa apropriada (telada), ou tampá- Ralo de pia, lavatório, tanque sem uso freqüente, sem
tanque sem uso freqüente. los com chumaço de algodão( imóveis desocupados). proteção adequada.
Ralos e canaletas de Ø Ralos com acúmulo de água, não telados e que, pelas
Eliminar as caixas de areia ou pontos de acúmulo de informações do responsável, não estão protegidos pela
drenagem para água de água, preenchendo-os com argamassa .
chuva (subsolo e áreas aplicação de sal.
externas) com caixa de Ø Telá-los.
areia ou pontos de Ø Adicionar sal (ver tabela) após cada chuva ou após
acúmulo de água. escoamento de água de lavagem do local.
Baldes ou bacias sem uso Ø Mantê-los emborcados, de preferência em local Balde ou bacia sem uso diário ao relento e não
diário. coberto ou secos ao abrigo da chuva. emborcados, ou contendo água, mesmo em local coberto.
46
RECIPIENTE RECOMENDAÇÕES/ CUIDADOS RECIPIENTE EXISTENTE= CRIADOURO POTENCIAL
Bandejas de Aparelhos Ø Lavar a bandeja ou pequeno depósito da geladeira 2 Bandejas de geladeira contendo água no momento da
de Ar Condicionado, de vezes por semana. visita e sem detergente.
Bebedouro de água Ø Lavar a bandeja ou pequeno depósito da geladeira de 15 Bandejas de bebedouro de água mineral contendo água no
mineral, de Geladeira ou em 15 dias e adicionar uma colher de sopa de momento da visita e sem detergente.
outros pequenos detergente.
depósitos de água de Bandejas de ar condicionado sem mangueira ou não
degelo de geladeira. Ø Colocar mangueira ou furar a bandeja do aparelho de ar furadas contendo ou não água no momento da visita.
condicionado.
Piscina Ø Em períodos de uso: Efetuar o tratamento adequado Piscina em uso que pelas condições da água e/ou
incluindo cloro, de preferência, granulado, para manter informações do responsável, se verificar que não está
um residual de cloro ativo, de acordo com norma recebendo o tratamento adequado.
sanitária.
Piscina sem uso, que pelas condições da água e/ou pelas
informações do responsável, se verificar que não está
recebendo o tratamento necessário.
Ø Em períodos sem uso: Reduzir o máximo possível o
volume d'água e realizar, semanalmente, uma super
cloração, (Ver tabela 2), considerando o volume
d'água que permaneceu. Para piscina sem sistema de
filtragem de água, pode-se optar pela adição de sal
conforme tabela 1, não sendo necessário repetir o
tratamento.
Copo de água do Santo Ø Tampar o copo com pano ou pires. Copo com água para o santo não coberto com pano ou
pires.
Lona para proteção da Ø Instalar bóias (câmaras de ar de pneus) sob a lona, no Lona de cobertura de piscina sem declividade do centro
água ou segurança de centro da piscina, para facilitar o escoamento da água para as bordas.
piscina de chuva, evitando acúmulo de água sobre a lona.
Ø Em períodos de uso: Lavar e trocar a água pelo menos
Piscina infantil Piscina infantil que pelas condições da água e/ou pelas
semanalmente.
informações do responsável se verificar que não está
Ø Em períodos sem uso: Escovar, desmontar e guardar em sendo efetuada a limpeza e troca semanal da água
local coberto.
47
RECIPIENTE RECOMENDAÇÕES/ CUIDADOS RECIPIENTE EXISTENTE= CRIADOURO POTENCIAL
Vaso sanitário sem uso Ø Mantê-los sempre tampados. Vaso sanitário destampado ou não vedado que pelas
Freqüente Ø Vedar com filme de polietileno, saco plástico, aderido condições da água e/ou informações do responsável, se
ao vaso c/ fita adesiva. verificar que não esta sendo acionada a válvula 2 vezes
Ø Caso não possua tampa, acionar a válvula 2 vezes por por semana, ou adicionado sal.
Ø semana.
Ø Adicionar 2 colheres (sopa) de sal, sempre que for
acionada a descarga.
Caixa de descarga sem Tampá-la com filme de polietileno. Caixas de descarga sem uso freqüente, sem tampa ou não
tampa e sem uso diário. Acionar a descarga 2 vezes por semana. vedada e nem vedação com filme de polietileno e, que
Vedar com filme polietileno ou saco plástico, aderido à segundo informações do responsável, a descarga não é
caixa com fita adesiva. acionada pelo menos 2 vezes por semana
Plástico ou lona para Cortar o excesso, de modo a permitir que o plástico ou a Plástico ou lona inadequadamente disposto, permitindo
cobrir equipamentos, lona fique rente aos materiais cobertos, evitando sobras no acúmulo de água.
peças e outros materiais. solo/piso e, sempre que houver pontos de acúmulo de água,
retirar o plástico ou lona e refazer a cobertura
Cobrir as bordas do plástico ou lona com terra ou areia
e, sempre que houver pontos de acúmulo de água, retirar o
plástico ou lona e refazer a cobertura
Fosso de elevador Ø Esgotar a água, por bombeamento, pelo menos duas Fosso com água, que pelas suas condições e/ou
(construção) vezes por semana. informações do responsável, se verificou que não é
efetuado o bombeamento da água pelo menos duas vezes
Ø Colocar peixes larvófagos (ver item IV - 1.1) por semana.
Masseira (construção) Ø Furar lateralmente no seu ponto mais baixo quando em Masseira sem furo ou com furo obstruído permitindo
uso e desobstruir o orifício, sempre que necessário, ou acúmulo de água.
quebrar a masseira eliminando suas laterais, quando em
desuso.
48
RECIPIENTE RECOMENDAÇÕES/ CUIDADOS RECIPIENTE EXISTENTE= CRIA DOURO POTENCIAL
Bromélia Ø Substituir por outro tipo de planta que não acumule Bromélia com . larvas ou que segundo informações do
água nas axilas das folhas. responsável, não é regada abundantemente com
mangueira sob pressão 2 vezes por semana, ou se plantada
Ø Regar abundantemente com mangueira sob pressão, 2
em vaso, mesmo sem acúmulo de água entre as folhas, o
vezes por semana.
responsável informe que não adota cuidados para evitar o
Ø Quando plantadas em vasos, remover a água acumulada acúmulo de água.
entre as folhas.
Tambor, bombona, barril Em períodos sem uso: emborcar bombonas, barrís e Bombona, barril ou latão ao relento e não emborcados.
e latão latões. Devem de preferência ser guardados em local Tambor não emborcado ou emborcado ou deitado sem
coberto e quando mantidos ao relento devem ficar calço; ou qualquer destes 4 recipientes sob cobertura mas
emborcados ou deitados e levemente inclinados sobre um com água e sem tampa ou "touca" e que pelas condições
calço, de forma a evitar acúmulo de água. da água e/ou pelas informações do responsável, se
verificar que não é trocada a água pelo menos duas vezes
Em períodos em uso: cobri-los com tampa, toalha, ou
por semana.
"touca" (confeccionada com tela de mosquiteiro ou tecido)
ou trocar toda a água 2 vezes por semana de preferência
escovando as paredes do depósito.
Armadilha para formiga Adicionar 1 colher de sopa de sal para recipientes com Armadilha do tipo vasilhame com água que pelas
do tipo vasilhame com até 0,5 litros de água. Para recipientes maiores, seguir informações do responsável não é tratada com sal
água Tabela 1.
49
1.3 INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Especificação de tela de mosquiteiro: Tela de nylon para mosquiteiro com trama de 1 milímetro. Dar
preferência a telas de 1.5 ou 2,0 metros de largura, para melhor aproveitamento do material para
cobertura de diversos tamanhos de caixas d'água .
50 litros 1 Kg
50
Tabela 2 - SUPERCLORAÇÃO - Quantidade de água sanitária ou cloro líquido a ser
colocada em recipientes para eliminação de larvas de Aedes aegypti, Segundo volume de
água a tratar e concentração de cloro ativo de produtos comerciais (2,5%, 5% ou 10%)
Importante: - Utilizar as dosagens desta tabela apenas para tratamento de água que não será
consumida para qualquer fim, como por exemplo água de piscina desativada, de
ralos internos com sifão, de caixas d' água com larvas ... .
. - Se a água do recipiente estiver bastante poluída ou com muitas algas,
recomenda-se dobrar a dosagem da tabela, ou seja, adicionar o dobro da quantidade
especificada para cada volume a tratar.
Quando o recipiente estiver com larvas, solicitar ao morador ou
responsável que observe, 12 a 24 horas após o tratamento. Observando-se a presença de
larvas vivas, complementar a dosagem. Quanto maior a dosagem aplicada, menor será o
tempo para se obter a mortalidade de todas as larvas.
- É importante matar as larvas antes de eliminar a água de caixas d' água,
piscinas ou ralos, para evitar que estas sobrevivam, principalmente se a água dos recipientes
tratados escoar para sistemas de água pluvial.
51
2. MEDIDAS DE CONTROLE QUÍMICO
2.1. TRATAMENTO FOCAL
É o tratamento interno dos recipientes não removíveis e/ou não alteráveis de posição e/ou de
estrutura, com larvicidas de baixa toxicidade. Deve-se evitar o tratamento de depósitos de
água para consumo humano, o qual somente é recomendado em situações epidêmicas, em que
esse tipo de recipiente for importante na manutenção da transmissão e não existirem outras
alternativas de controle aplicáveis de forma imediata.
2.1.1 LARVICIDAS
Atualmente, os larvicidas utilizados no Estado de São Paulo são: temephos 1 %
(organofosforado) na formulação granulado- GR e Baci/us thurigiensis var israelensis - Bti
nas formulações granulado- GR e grânulos dissolvíveis em água- WDG. Esses dois larvicidas
foram aprovados pela Organização Mundial da Saúde para aplicação em água de consumo
humano, sendo seu uso recomendado pela Fundação Nacional de Saúde- FUNASA, nas
seguintes formulações: temephos na formulação GR e BTI na formulação WDG.
52
larvicida que sai da bisnaga é diferente se a mesma estiver completamente cheia ou vazia.
- Baci/us thuringiensis var israelensis- Bti GR: Utiliza-se a dosagem de I grama do
produto comercial para 50 litros de água. A carga contém 100 gramas, acondicionados na
própria embalagem do fabricante. Para tratamento de recipientes com grandes volumes de
água devem ser confeccionados saches contendo 5 gramas. Não é recomendável confeccionar
saches com mais de 5 gramas, para não dificultar a liberação de ingrediente ativo na água.
Devem ser acondicionados 20 saches em embalagem plástica, formando uma carga
(l00gramas). Para aplicação, são utilizadas colheres dosadoras, além dos saches previamente
preparados.
- Baci/us thuringiensis var israelensis- Bti WDG: Trata-se de formulação cujo uso
deve ficar restrito ao tratamento de água para consumo humano. Utiliza-se a dosagem de 0,5
grama de produto comercial para 250 litros de água. A carga contém 100 gramas, que devem
ser embalados em sacos plásticos, pela Área de Controle de Vetores, e levados a campo
dentro de potes plásticos não transparentes, para proteção contra luz. Para aplicação, são
utilizadas "colheres dosadoras para soro caseiro".
- TÉCNICA DE APLICAÇÃO
A pulverização deverá ser realizada com a pressão na bomba entre 25 e 55 libras/pol2 e com
bico Tee-jet 8002. Para recipientes grandes e paredes próximas a recipientes, a técnica de
aplicação é a seguinte: inicia-se o tratamento com o bico a 45 cm das paredes dos recipientes e
aplica-se o inseticida em toda a sua superfície externa, da esquerda para a direita, em franjas
com superposição de 5 cm, e numa velocidade, condicionada através de treinamento, de 3 m
de franja a cada 6,7 segundos. Em seguida usando a mesma técnica, tratar a superfície
interna"e por último a parede próxima, até 1 metro ao redor do recipiente ou recipientes.
Os pneus devem ser borrifados um a um por dentro e por fora, mantendo o bico a uma
distância da superfície a tratar que evite desperdício de inseticida (a abertura do leque não
deve ultrapassar a largura do pneu, aumentando a velocidade para evitar que o inseticida
escorra em demasia). Para recipientes pequenos, de variados tipos, recomenda-se colocá-los
juntos e borrifá-los.
A cada início de tratamento o funcionário deverá verificar a pressão e agitar a bomba.
Observar freqüentemente a pressão na bomba e proceder novo bombeamento sempre que esta
se aproximar de 25 libras/pol².
Durante a aplicação, agitar a bomba após cada bombeamento, e a cada momento de
interrupção para iniciar novo recipiente ou conjunto de recipientes, de forma a proceder a
agitação mais ou menos de 2 em 2 minutos.
Os cuidados relacionados com, os EPIs descritos acima, estão citados nas Instruções
Normativas nºs 01, 05, 07 e 09 elaboradas pelo SESMET/SUCEN.
55
Tabela 3. Quantidade de temephos granulado 1 % aplicado de acordo com a
capacidade do recipiente para obter dosagem de 1 ppm de ingrediente ativo.
Volume do
Quantidade do produto comercial
recipiente (litros)
em gramas em medidas
Menor ou igual a 5 0,5 Utilizar a bisnaga ( 1 pitada)
Exemplo: Preciso tratar um recipiente com capacidade de 8.400 litros. Que quantidade de
temephos gr. 1 % devo aplicar?
5.000 litros - 1 carga
3.000 litros - 3 medidas-bisnaga
400 litros - 4 colheres de sopa
R: Devo aplicar 1 carga, 3 medidas-bisnaga e 4 colheres de sopa de temephos gr 1 %
56
Tabela 4. Quantidade de Bacilus thuringiensis var israelensis- Bti granulado que deve
ser aplicado de acordo com a capacidade do recipiente para obter dosagem de 1 grama
do produto comercial para 50 litros de água
Volume (litros) Dosagem (aramas) Aplicação
Até 50 1 01 colher de café
51 - 100 2 02 colheres de café
101-150 3 03 colheres de café
151-200 4 04 colheres de café
201 - 250 5 01 sachê
500 10 02 sachês
750 15 03 sachês
1.000 20 04 sachês
1.500 30 06 sachês
2.000 40 08 sachês
2.500 50 10 sachês
3.000 60 12 sachês
4.000 80 16 sachês
5.000 100 20 sachês = 1 carga
Importante: não utilizar esta formulação para tratamento de água para consumo humano.
Observações:
- A carga BTI gr: 100 gramas do produto comercial (embalagem do fabricante)
- A carga de sachês convencionada é de 100 gramas, sendo acondicionadas 20 unidades
por saco plástico;
-A anotação das cargas de sachês nos boletins seguirá o mesmo procedimento da carga
a granel.
57
2.3 BLOQUEIO - CONTROLE DE CRIADOURO
Consiste na vistoria completa (intra e peridomicílio) e no controle de todos os criadouros
encontrados, em cada imóvel trabalhado. Deve ser realizado concomitantemente ao Bloqueio-
Nebulização, conforme recomendado no item III- 1.4. Utilizar para registro das informações o
Boletim de Atividades de Vigilância e Controle de Aedes aegypti vigente, referente ao
Sistema SISAED.
3 ⇒ O intra domicílio é tratado pelo lançamento do inseticida através das janelas e portas
abertas com cortinas recolhidas, inclusive o Box do banheiro. Parar, em cada janela ou porta
de casas térreas durante 5 segundos (contar 101, 102, 103, 104, 105), podendo
excepcionalmente, a critério do Encarregado ou Supervisor, reduzir esse tempo para 3
segundos em casas com cômodos muito pequenos (tipo COHAB). Girar o bocal entre 20 e
45° em relação ao solo, se a máquina utilizada for a Jacto, e permanecer com o tubo
direcionador de ar na horizontal, se a máquina utilizada for a Guarany, pois seu bocal já
apresenta uma inclinação de aproximadamente 35°. No tratamento do 10 andar de sobrados
ou apartamentos, inclinar o bocal (em torno de 60° em relação ao solo se a máquina for a
Jacto e inclinar levemente se for a Guarany) em direção às portas/janelas elevadas durante
15 segundos (contar 101,102,103,104 .......114,115).
5 ⇒As orientações para a preparação do imóvel constam no informe a seguir, o qual deverá
ser entregue ao morador ou responsável.
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2.4.6 MEDIDAS DE PROTEÇÃO DO APLICADOR
É obrigatório o uso, pelos desins, dos seguintes EPIS durante a aplicação de inseticida:
máscara facial com filtro de carvão ativado, touca legionária, luvas nitrílicas, avental,
protetores aureculares e botina de segurança, conforme citados nas Instruções Normativas
nOs 01,05,07,09 elaboradas pelo SESMET/SUCEN..
A equipe da Sucen visitará sua casa para fazer aplicação de inseticida contra o mosquito da dengue.
Prepare sua casa.
> GUARDE EM LUGAR FECHADO OU CUBRA:
1. alimentos, água e utensílios de cozinha;
2. roupas limpas e/ou penduradas no varal (mesmo molhadas).
> CUBRA:
1. comedouros e bebedouros de animais e gaiolas de passarinhos.
> RETIRE OU MANTENHA LEVANTADAS:
2. roupas de cama;
3. toalhas de mesa.
> MANTENHA ABERTAS:
1. portas, janelas e cortinas para facilitar a entrada do inseticida.
VOCÊ É RESPONSÁVEL PELA SAÚDE DE SUA FAMÍLIA, SEM A SUA PARTICIPAÇÃO SERÁ
IMPOSSÍVEL ACABAR COM A DENGUE.
61
V INTEGRAÇÃO DO PROGRAMA DE AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE/PROGRAMA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA COM A ÁREA DE CONTROLE
DE VETORES.
- que nas visitas domiciliares, o agente comunitário de saúde- ACS realize a vistoria do
imóvel e detalhe as orientações para eliminar as situações de risco encontradas, discutindo-as
com o morador, para que as famílias incorporem em suas casas e no meio social em que
vivem, práticas efetivas e sustentáveis em controle de vetores e, detectando problemas de
difícil solução pela família e que caracterizem uma ação mais específica da área de controle
de vetores, remeta-os a esta;
- que nas visitas domiciliares ou a Pontos Estratégicos- PEs e a outros imóveis não
residenciais, o agente de controle de vetores- AgCV realize, além das ações específicas,
outras de vigilância à saúde, de acordo com a& prioridades estabelecidas pelo município.
a- Incluir nas visitas domiciliares realizadas pelo ACS, a vistoria completa da casa,
(excluídos os recipientes de difícil acesso), e orientações ao morador para eliminação de
criadouros potenciais de Aedes aegypti: o ACS visitará, mensalmente, a metade das
famílias da micro-área. Avaliar se há diminuição significativa do rendimento,
62
readequando, se necessário, o número de famílias sob sua responsabilidade.
• Nas áreas infestadas, onde não estiver implantado o PACS: o número de AgCV deverá
seguir os parâmetros de dimensionamento que constaram na PPI-ECD-2000 (ver item
VIII), sendo que o incremento do trabalho destes agentes com outras ações de vigilância
à saúde deve ser programado aproveitando a seqüência normal de visitas para controle
de vetores, de forma que o rendimento não seja reduzido significativamente.
• Nas áreas não infestadas, esteja ou não implantado o PACS: o número de AgCV deverá
seguir os parâmetros de dimensionamento que constaram na PPI-ECD-2000 (ver item
VIII), pois o incremento do trabalho desses agentes com as visitas às casas selecionadas
pelo ACS como de "risco para Aedes aegypti" e com outras ações de vigilância à saúde
nos imóveis cadastrados para vigilância entorno lógica (PEs e armadilhas), não deve
reduzir significativamente seu rendimento.
c- Não será necessário adequar a delimitação dos Setores CV à do P ACS/PSF nas áreas onde
houver sobreposição de programas. O boletim de campo elaborado para essas ações de
controle de vetores, inclui no seu cabeçalho as informações necessárias para registro das
visitas nos dois sistemas de informação: SIAB e SISAED.
d- Definir o fluxo das várias informações entre a ACV e o P ACS/PSF: dados para alimentar
o SISAED, notificação de "imóveis de risco", repasse de casas que necessitem de uma ação
específica da ACV, notificação de agravos à saúde. . .
63
e- Ampliar a atuação do profissional da área c:: Informação/ Educação / Comunicação - IEC
para o PACS/PSF, VE e VISA, por meio de subsídios a práticas educativas, avaliação dos
resultados obtidos com ações educativas, elaboração de projetos educativos, além da
participação na capacitação e supervisão de AgCV e ACS.
g- Realizar reuniões mensais da ACV com o PACS/PSF para avaliação (cobertura do trabalho
planejado, e indicadores sanitários, entomológicos e epidemiológicos) e planejamento do
trabalho, com registro em relatório, visando propiciar aos municípios e DIR/ SUCEN, um
acompanhamento detalhado e oportuno do desenvolvimento desta proposta técnica, para
quando necessário, promover os ajustes necessários.
64
VI DIMENSIONAMENTO DE RECURSOS
HUMANOS.
Imóveis especiais: Estima-se de 05 a 20 imóveis especiais para cada 10 mil habitantes (quanto
maior o porte do município, menor o número de imóveis especiais para cada 10 mil
habitantes)
Rendimentos médios:
• Rendimento Casa a Casa: 25 casas /agente. dia. Para imóveis especiais estima-se os
seguintes rendimentos (equipe composta por 2 agentes):
- Municípios até 50 mil hab. : 5 imóveis/equipe-dia.
- Municípios de 50 a 200 mil hab.: 3 imóveis/equipe-dia.
- Municípios com mais de 200 mil hab.: 2 imóveis/equipe-dia.
Estimativa de visitas a serem realizadas pelo AgCV em 100 imóveis existentes em áreas
trabalhadas por ACS
Periodicidade N° imóveis Estimativa de Agentes Controle de Vetores- estimativa de visitas em 1 mês para cada 100
domicílios pl imóveis existentes
C/C pelo AgCV Existentes visita do ACS Avaliação
Atendimento Imóveis p/ vistoria Total de
Imóveis não cx. d'água, calhas, Densidade visitas
de demanda dos
residenciais lajes Larvária/mês
ACS
Bimestral
Bimestral 100 80 10 04 5 03 22
Trimestral 100 80 07 04 5 03 18
Para cada 100 imóveis estima-se que os ACS ficarão responsáveis por 80 domicílios e os AgCV
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pelos 20 imóveis não residenciais restantes, além de visitas em imóveis repassados pelos ACS
(estima-se que 10% das residências visitadas gerarão demanda para AgCV ) , e para vistoria de caixas
d'água, calhas e lajes (estima-se que 30% de todos os imóveis necessitarão de vistoria), durante o
inverno e primavera (6 meses).
Rendimentos médios:
- Municípios com menos de 100 mil hab. = 10 PEs/ agente. dia (01 agente para 100 PEs)
- Municípios com mais de 100 mil hab = 6 PEs/ agente. dia (01 agente para 60 PEs)
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3. BASE DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE RECURSOS HUMANOS PARA AS ATIVIDADES DE CONTROLE DE
AEDES AEGYPTI - MUNICÍPIOS INFESTADOS
Função Quantidade
Coordenador ( * ) Recomenda-se 1 coordenador específico para controle de vetores, em municípios com mais de 100 mil hab.
Agente de Controle de Casa - a- Casa e Avaliação de Densidade Larvária : Estratos 1 e 2: 01 agente para cada 1000 imóveis
Vetores (AgCV), em áreas Estrato 3 : 01agente para cada 1500 imóveis
sem PACS/PSF Pesquisa e Tratamento de PEs (**): Municípios até] 00 mil hab = 01 agente para 80 PEs
AgCV em áreas de Casa-a-Casa e Avaliação de Densidade Larvária: Period. Bimestral: 01 agente para 2300 imóveis exist.
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4. BASE DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE RECURSOS HUMANOS PARA AS ATIVIDADES DE CONTROLE DE
AEDES AEGYPTI - MUNICÍPIOS NÃO INFESTADOS
Função Quantidade
Coordenador ( * ) Recomenda-se 1 coordenador específico para controle de vetores, em municípios com mais de 200 mil hab.
municípios até 100 mil habitantes = 01 profissional de nível médio
municípios de 100 a 300 mil habitantes = 01 profissional de nível universitário
Profissional IEC ( * )
municípios com mais de 300 mil habitantes = 02 profissionais de nível universitário
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. CENTER FOR DISEASE CONTROL - CDC. Biologia y control del Aedes aegypti
Atlanta. 1980.
69
11. SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE DE ENDEMIAS - SES. Salinidade da água
como fator limitante à oviposição, em fêmeas de Aedes aegypti. Núcleo de Pesquisa do
Serviço Regional 11. Fevereiro de 2000. Mimeo 3 p.
12. WORLD HEALTH ORGANIZATION- WHO. Chemical methods for the control of
vectores and pests of public health importance. Division of Control of Tropical Diseases/
WHO Pesticides Evaluation Scheme. Genebra. 1997.
70