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Projeto

Julia Maria: Essa é a EVA, a mascote do nosso


projeto de inovação. Ela vai nos ajudar a lembrar os
Core Values praticados durante todo o processo de
desenvolvimento do projeto de inovação. Vocês vão
conhecê-la pessoalmente no final da nossa
apresentação. Aguardem!!!
Duda: Assim que saiu o tema da nova temporada,
nós buscamos por vários problemas que precisavam
de solução através de brainstorm na equipe. Por
exemplo, na nossa cidade, lixo é o que não falta. Pra
resolver isso, e ao mesmo tempo aproveitar esse
gancho, a gente pensou em gerar energia a partir
da queima desse lixo, a falta de saneamento básico
também é um grande problema, e pensamos em
usar os biodigestores, criando um biosistema.

Juliana: Outro problema na nossa cidade é o


cabeamento precário dos postes, que são muito
expostos, e por conta disso, eles acabavam
comprometendo a qualidade da luz das pessoas.
Por isso, a gente pensou em fazer um sistema para
passar ele por baixo da tubulação de esgoto.
Duda: Para ter uma noção maior se esses projetos
realmente seriam possíveis de serem
desenvolvidos, nós os apresentamos para os nossos
professores, todos eles acharam os projetos
necessários mas que não eram necessariamente
inovadores pois todos já eram usados em algum
lugar, até próximo de nós mesmos.

Pipico: Tínhamos uma preocupação em elaborar um


projeto que realmente pudesse sair do papel. Nós
fizemos um contato com a prefeitura, mas
descartamos essa possibilidade de parceria por
conta das burocracias que nos foram apresentadas.
Por isso, nós decidimos que, dentro do possível,
iríamos tentar uma parceria com uma empresa
privada, que seria possível acontecer uma
comunicação direta e menos burocrática, ou seja,
nossas ideias poderiam sair do papel e adentrarem
em um real desenvolvimento.
Identificar
Julia Maria: Mas o nosso projeto surgiu de uma
maneira inusitada. A nossa equipe visitou a etapa
internacional da FLL no Píer Maua, e para isso nós
passamos pela Ponte Rio Niterói todos os dias que
fomos. Nessa época, nós estávamos começando a
pensar sobre o nosso projeto. A empresa que gere a
ponte, a Ecoponte, tem um nome que sugere que a
empresa trabalha de maneira sustentável. Mas será
mesmo que ela trabalha de maneira sustentável?

Thomaz: Pesquisando sobre o trabalho da empresa,


a gente viu que ela trabalha de maneira sustentável
em vários quesitos, reuso de água dos prédios
administrativos, separação de lixo, mas não na
geração de energia. PORQUE A ECOPONTE, UMA
EMPRESA QUE TEM A SUSTENTABILIDADE NO
NOME, NÃO INVESTE EM GERAÇÃO DE ENERGIA
SUSTENTÁVEL?

Iterar
Duda: Olhando bem pra ponte, a gente percebeu
que existem muretas centrais com aletas verticais
que servem para impedir com que as luzes dos
faróis dos carros não se atrapalhem. Com isso, nós
pensamos em fazer um sistema de geração de
energia naquele espaço.

Hugo: Então nós marcamos uma reunião com a


Ecoponte, e apresentamos essa ideia pra eles.
Nessa conversa, a engenheira Karina Silva escutou
as nossas ideias mas nos explicou que isso não seria
possível, por conta de leis de transito que proíbem
instalações na mureta central. Nós estamos falando
de uma ponte em cima o mar, é uma construção
geograficamente desafiadora, e também a ponte
está a mercê das leis de transito. Não que isso seja
ruim, é extremamente importante para a nossa
segurança, porém, quando se trata de fazer uma
instalação na ponte, o espaço se torna limitado para
manter uma distancia segura dos carros que
passam.

Julia Maria: Ela também nos apresentou o Dnit, que


é o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transporte, que organiza as leis de transito do
Brasil. Tínhamos que conhecer todas as limitações e
potencialidades que o Departamento nos impunha.

Thomaz: Os nossos membros ofereceram uma


solução para isso. A origem do nosso projeto se
manteve a mesma, que era um novo conceito para
a geração de energia eólica, usar o deslocamento
de ar gerado pelos carros para gerar ou amplificar o
vento que já é gerado na baía, fazendo girar
turbinas eólica verticais.

Iterar
Breno: Ao invés de usar as muretas centrais para
instalar o sistema que iria gerar energia por si só,
nós buscamos uma melhoria: Instalar as turbinas
nos guarda corpos laterais da ponte, pois o DNIT
não nos impedia de fazer algo deste tipo. Nós
optamos pelo eixo vertical por dois motivos:
Segurança, e pelo fato de que ela gira independente
da direção do vento. O modelo escolhido, depois de
muitos estudos, foi a ATLASX, da TESUP, que tem as
dimensões ideais para o nosso projeto.
Lucas: Após definir o eixo central do projeto, nós
tentamos uma parceria com a Senna Sol, que teve
um retorno positivo. O dono da empresa, Marcos
Senna, visitou a nossa sala de robótica na nossa
escola, para nos explicar como funcionava o sistema
On Grid, que compartilha a energia gerada com a
concessinária de energia da região, para nos ajudar
a trabalhar com as turbinas. Fizemos simulações
com a ajuda da Senna Sol e encomendamos a nossa
primeira turbina. A chegada dela está prevista para
a primeira quinzena de dezembro para fazermos
testes em loco e definirmos os melhores pontos e a
quantidade necessária para as instalações.

Comunicar
Amanda: Com esse projeto, o nosso objetivo é fazer
a ponte mais utilizada do Rio de Janeiro finalmente
trabalhar de maneira sustentável em geração de
energia, utilizando energia limpa e renovável. O
impacto social e econômico pode ser observado de
várias maneiras, por exemplo, é possível que o
pedágio seja reduzido, visto que ele serve para
manutenção da ponte.
Juliana: Como proposta de ação social, nós pedimos
que a Ecoponte pudesse fazer ajudas às
comunidades próximas da ponte com parte da
economia gerada com a geração de energia com o
novo projeto. Este trabalho seria o pagamento pelo
nosso projeto desenvolvido.

Rayane: O projeto cria um novo conceito de


geração de energia eólica, que nós chamamos de
EVA, Energia por Vento Amplificado. Que consiste
em utilizar a velocidade dos ventos que os carros
geram para amplificar os ventos que já são
existentes, gerando mais energia a partir da
circulação de ventos do ambiente. O Brasil tem a
quarta maior malha rodoviária do mundo, por isso
consideramos que este projeto pode ter um grande
impacto na geração de energia renovável.
Juliana: E esta é a EVA. Utilizamos este mascote nas
apresentações que fazemos em escolas e outros
institutos para gerar curiosidade inicial e,
consequentemente, mais atenção ao projeto. Ela
sempre faz sucesso.

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