dentor em Cristo Jesus, nosso Criador,
Redentor, e Rei prestes a vir.
A Profecia do Monte
das Oliveiras
A
»o aproximar-Se Je-
sus do Getsêmani e do Calvário, Sua
maior preocupação era com Seus dis-
cípulos — e com nós mesmos que
viveríamos no futuro. Eles experi-
mentariam dias de trevas, de perse-
guição, de tribulação, mas experimen-
tariam também uma triunfante vitória
ao longo da jornada e um eterno gozo
ao final. A segunda vinda de Cristo,
"com poder e grande glória", a res-
surreição e trasladação dos santos, têm
sido a estrela de esperança, a "espe-
rança bendita", para a igreja expec-
tante e testemunhadora.
Com lágrimas de dor Jesus falou
aos discípulos do juízo impendente
sobre um povo rebelde e endurecido
no pecado, e da destruição do tem-
plo — símbolo da presença de Deus.
Assim como a profecia de Cristo
no Monte das Oliveiras foi a resposta
à profunda perplexidade dos discípu-
los, ela é a resposta também a muitas
de nossas perguntas enquanto aguar-
damos a volta de nosso Senhor.
Só para este momento vamos igno-
rar a divisão em capítulos e versí-
culos nesta importante mensagem. A
profecia abarca tanto o capítulo 24
como o 25 de S. Mateus. Com efeito,
há nela 7 partes distintas. O número
sete é sobremodo preeminente no livro
de S. Mateus, assim como em outras
partes da Bíblia. Em todas as sete
seções, exceto na primeira (cap. 24:
1 -14), a Versão Autorizada Americana
(KJV) usa indicações nos parágrafos
para indicar a seção e a importância
de seu conteúdo. Há em cada seção
um propósito diferente porém especial
em sua ênfase. Ao aproximar-se do
seu final, a profecia apresenta uma
mensagem especial para os que estão
vivendo no tempo do fim, isto é, para
nós.
Varner J . Johns — Ministro
aposentado residente em Loma Linda,
Califórnia
A profecia de Cristo no
Monte das Oliveiras é a
resposta a muitas de
nossas perguntas
enquanto aguardamos
a volta de nosso Senhor.
O diagrama que acompanha este
artigo nos ajudará a compreender a es-
trutura da profecia e sua importância
para nós ao aguardarmos a volta de
nosso Senhor.
Guerras — Fome — Pestilências — Enganos
24:1-14
2. 24:15-28 Jerusalém
destruída
3 7479-35
4. 24:36-41
5. 24:42-25:13
6. 25:14-30
7. 25:31-46
Seção I (S. Mateus 24:1-14). Guer-
ras, fome, pestilência, terremotos —
tudo isto era apenas o "princípio de
dores". Estes sinais deveriam inten-
sificar-se ao se aproximar o fim do
tempo. A iniqüidade multiplicar-se-
ia; o amor de muitos iria esfriar-se;
falsos profetas surgiriam e enganariam
a muitos. Não obstante isto, "o evan-
gelho do reino" seria proclamado
"em todo o mundo" como testemu-
nho "a todas as nações." O supremo
objetivo da igreja, a razão de ser o
tempo prolongado, o anseio dos sé-
culos, é que pessoas em toda parte
ouçam as alegres novas do amor re-
Ao proferir Jesus essas palavras
proféticas em meio às sombras da cruz,
não poderiam Seus discípulos com-
preender quão escura seria realmen-
te a Idade Escura ou quantos séculos
se passariam antes do retomo de seu
Senhor. Não faz muito tempo a
Africa era um ponto não iluminado
no mapa; as ilhas dos mares eram
fortalezas das trevas pagãs; multidões
jamais haviam ouvido sobre a cruz
do Calvário, sobre o evangelho da
graça, ou a bendita esperança da se-
gunda vinda de Cristo.
Testemunhamos agora o milagre
das missões modernas. O gênio do
homem tem contribuído para a pro-
clamação do evangelho do reino. A
Bíblia está agora impressa em quase
2.000 línguas e dialetos. Sua men-
sagem tem sido levada pelas ondas
de rádio até os confins da Terra. Nas
asas do vento os aeroplanos levam a
— Evangelho a lodo o mundo
Grande Vinda como um
Tribulação relâmpago
Tempo do Ultima
Geração
Iniquidade como nos dias de Noé
Vigiar
Trabalhar
Recompensas
mensagem do evangelho aos mais re-
motos rincões da Terra.
Nossa igreja foi estabelecida para
tomar realidade a "bendita esperan-
ç a d o cumprimento da promessa pro-
fética. Todos os nossos recursos —
tempo, talentos, dinheiro — são de-
dicados a este objetivo. Enviamos nos-
sos filhos e filhas para todo o mundo.
Empenhamo-nos a nós mesmos, o
nosso todo, e ao fazê-lo com alegria,
dedicando-nos à tarefa inacabada ain-
da, nossa oração é: "Vem, Senhor
Jesus" (Apoc. 22:20).
Seção 2 (S. Mateus 24:15-28).
Quando da crucifixão, o véu do tem-
Revista Adventista / 43