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3º Trim.

de 2022: OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO - As sutilezas de


Satanás nestes dias que antecedem a volta de Cristo

PORTAL ESCOLA DOMINICAL


3º Trimestre de 2022 - CPAD
OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO - As sutilezas de Satanás nestes dias
que antecedem a volta de Cristo
Comentários da revista da CPAD: José Gonçalves da Costa Gomes
Comentário: Pr. Josaphat Batista Soares

LIÇÃO Nº – A SUTILEZA DA IMORALIDADE SEXUAL

- INTRODUÇÃO

- Submeter a mente ao senhorio de Cristo é a maneira correta de evitar que os pecados ligados à sexualidade
(ou qualquer outro) sejam concebidos no coração do homem. “Venerado seja entre todos o matrimônio e o
leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hb 13.4).

I – TEXTO BÍBLICO

(1 Coríntios 6.15-20; Romanos 1.26-28)

- 1 Coríntios 6

V, 15 - Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e
fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
V, 16 - Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois
numa só carne.
V, 17 - Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
V, 18 - Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca
contra o seu próprio corpo.
V, 19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de
Deus, e que não sois de vós mesmos?
V, 20 - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito,
os quais pertencem a Deus.
- Romanos 1
V, 26 - Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural,
no contrário à natureza.
V, 27 - E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua
sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a
recompensa que convinha ao seu erro.
V, 28 - E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento
perverso, para fazerem coisas que não convém;

II - O COMPROMISSO CONJUGAL

1. A indissolubilidade do matrimônio. Definida a forma de o cristão relacionar-se com o sexo oposto, o


Senhor passou a tratar do casamento, mediante o qual o ser humano pode expressar legitimamente a sua
sexualidade. O propósito de Deus para a vida conjugal sempre foi a indissolubilidade do matrimônio (ver Mc

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10.7-9). A própria exceção (da qual falaremos depois) expressada por Jesus no texto da leitura em classe (v.32)
e em Mateus 19 confirma a regra. Ou seja, o casamento é, biblicamente, para toda a vida, constituindo-se
assim na forma legítima para a expressão da sexualidade humana.

2. Consequências da quebra do compromisso. Deus estabeleceu o princípio da indissolubilidade porque,


em sua presciência, sabia quais seriam os trágicos efeitos da quebra do compromisso conjugal. Hoje, a grande
maioria dos cientistas sociais são unânimes em afirmar que flagelos como as drogas, o alto índice de suicídio
entre adolescentes e a disseminação da violência urbana, entre outras consequências, são frutos da
desestruturação familiar, nos moldes tradicionais, onde os cônjuges legitimamente casados são os pilares de
sustentação. Quando estes se separam, os transtornos logo aparecem. O problema é que na maioria dos casos
as alegações se baseiam em motivos egoístas. Mas se os homens observassem os ditames da lei de Deus quanto
à sexualidade e ao matrimônio, a sociedade com certeza não estaria experimentando tanto sofrimento.

3. A exceção onde cabe o divórcio. Mas ainda assim, por causa da dureza dos corações humanos, Jesus previu
a exceção do divórcio em casos de infidelidade conjugal (v.32; Mt 19.3-9). O adultério é um pecado
extremamente grave (até mesmo porque ilustra a infidelidade do homem a Deus). Nele consiste a única
situação bíblica que admite a separação conjugal. Nenhuma outra exceção é prevista porque normalmente
atrás de qualquer outro motivo alegado para a separação está, na verdade, a concupiscência. Todavia, em casos
de fornicação e adultério, enquanto houver a possibilidade de perdoar, mediante o arrependimento do cônjuge
ofensor, é dever pastoral prestar todo o apoio possível para restaurar o casamento e cicatrizar as feridas que
ficam, pois da mesma forma que Deus não aceita a infidelidade do seu povo, Ele é, também, capaz de perdoá-
lo, se este se arrepende. O perdão continua sendo a melhor terapia para a restauração dos feridos.

OBS: ARGUMENTO BIBLIOLÓGICO - “‘Atentar numa mulher para a cobiçar’ (Mt 5.28). Trata-se da
cobiça carnal, ou a concupiscência (gr. epithumia ). O que Cristo condena aqui não é o pensamento repentino
que Satanás pode colocar na mente de uma pessoa, nem um desejo impróprio que surge de repente. Trata-se,
pelo contrário, de um pensamento ou desejo errado, aprovado pela nossa vontade. É um desejo imoral que a
pessoa procurará realizar, caso surja a oportunidade. O desejo íntimo de prazer sexual ilícito imaginado e não
resistido, é pecado” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1394).

FORMAS DE VENCER A SUTILEZA DA IMORALIDADE SEXUAL

III – MANTENDO A MENTE DISCIPLINADA

1. O domínio da mente. Outra vez a análise de Jesus teve como ponto de partida a visão estritamente jurídica
dos fariseus (v.27), que se restringia apenas a aplicar a seu modo os dispositivos da lei mosaica. Para o Mestre,
o mais importante era erradicar as causas (cf. Jo 8.1-11), por isso insistiu em tratar do problema desde a sua
origem — o coração (v.28). Estudamos na primeira lição que o termo coração, na Bíblia, simboliza o centro
da personalidade, ou seja, a área onde se desenvolvem a razão, as emoções e os sentimentos (ver Êx 4.14; Dt
6.5; Sl 119.11; 140.2; Mc 2.8; Jo 14.1). Deste modo, Jesus não só reconhece o domínio da mente sobre o
indivíduo, mas situa o pecado como algo que tem origem a partir do momento em que o intelecto começa a
tramá-lo. Como o olhar cobiçoso é a centelha que desencadeia o processo (ver 1Jo 2.16,17), o Mestre
firmemente condenou-o, pois quando alguém chega ao ato do adultério (que é a relação extraconjugal), ou a
qualquer outro pecado sexual, normalmente há uma longa história por trás, que teve início com um olhar
lascivo. Isto porque, se por um lado a mente exerce domínio, por outro interage com o ambiente mediante os
sentidos, entre eles a visão.

2. A disciplina da mente. Aqui está a importância da mente disciplinada. Não é simplesmente condicioná-la
através de exercícios de controle mental baseados em princípios filosóficos, religiosos, etc. Não é, também,
submeter-se à uma espécie de lavagem cerebral resultante do uso de técnicas psicológicas muito em voga hoje
em certos movimentos ditos evangélicos. A disciplina da mente está, em primeiro lugar, em submetê-la ao
senhorio de Cristo. Este é, aliás, um dos aspectos implícitos na salvação. Em Efésios 6.17, a Bíblia ilustra a

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nossa salvação sob a figura do capacete, denotando isso também a proteção da nossa mente. A conversão traz
o predomínio da mente de Cristo sobre as nossas vidas de tal maneira que a cada dia, mediante a ação do
Espírito Santo, somos renovados em nosso entendimento (1Co 2.16; Rm 12.2). Este foi o cerne do ensino de
Jesus quando aludiu ao olhar cobiçoso, como já caracterizando o pecado. O mal tem que ser neutralizado no
seu nascedouro, e não no seu ciclo evolutivo.

IV – MANTENDO O CORPO DISCIPLINADO

1. A disciplina dos sentidos. O Senhor aprofundou ainda mais a questão, ao condenar não só o olhar cobiçoso,
mas também qualquer ação maléfica envolvendo os demais sentidos (vv.29,30). A linguagem é, outra vez,
radical — arrancar o olho, cortar a mão — para demonstrar que não pode haver qualquer tipo de concessão
nessa área. Toda prática pecaminosa passa pelos sentidos, mas o pecado sexual não só envolve todos eles, mas
é o que mais os escraviza, pois deles depende a manifestação da sensualidade. Por isso, uma das qualidades
do fruto do Espírito (ver Gl 5.22) é o domínio próprio, ou seja, a capacidade de exercer controle sobre os atos
pessoais, que se utiliza dos sentidos. Paulo reitera a mesma posição, quando adverte: “Mortificai os vossos
membros que estão sobre a terra...” (Cl 3.5). No grego, a ideia do texto é a de “trazer os membros sob controle
e tratá-los como se estivessem mortos”. O pecado sexual é tão traiçoeiro que a recomendação do apóstolo para
Timóteo foi, também, radical: “Foge...” (2Tm 2.22). Agora, nada disso será possível se a mente não estiver
impregnada da Palavra de Deus e o Espírito Santo não tiver o controle de nossas vidas (Gl 5.16). O domínio
próprio não resulta de mero esforço humano, nem se caracteriza pela pujança, alarde e presunção espiritual,
mas é produzido pela ação do Espírito Santo no coração do crente. Como diz a Bíblia, é “fruto do Espírito”.
Assim, temos de trazer, também, os sentidos da alma cativos aos pés de Cristo, para um comportamento sexual
segundo o padrão das Escrituras.

2. A disciplina dos propósitos. Outra implicação disso é que precisamos ter propósitos santos para que as
ações de nossos membros — por onde manifestam-se os sentidos — sejam também santas. Várias vezes, no
Antigo Testamento, Deus repeliu as atitudes do povo de Israel porque eram fruto de propósitos malignos
engendrados no coração (Is 23.15; Jr 11.8). Isto significa que a mente indisciplinada e pecaminosa gera
propósitos malignos que, por sua vez, contaminam os sentidos e levam à prática do pecado. Portanto, santificar
os propósitos é parte deste encadeamento, a começar pelo coração, que leva o crente a ter repulsa ao pecado e
a olhar a sexualidade segundo o prisma divino, e não como um meio para dar vazão à carnalidade e permitir
que o Diabo destrua não só a sua vida mas também a de sua família e de outras pessoas diretamente afetadas
pelo ato. Em situações assim vale sempre a pergunta: O que o meu coração deseja, conforma-se ao elevado
padrão de santidade exigido por Deus? Se a resposta for não, então só há uma saída: arrancar o mal pela raiz,
antes que o pecado comece a ser concebido (Tg 1.14,15).

Obs: ARGUMENTAÇÃO APOLOGÉTICA - A REVOLUÇÃO SEXUAL - “A vida humana e a


sexualidade tornaram-se as questões morais divisoras de águas de nossa época. Todos os dias, o ciclo de 24
horas de notícias relata o avanço de uma revolução moral secular em áreas como sexualidade, aborto, suicídio
assistido, homossexualidade e transgenerismo. A nova ortodoxia secular está sendo imposta por intermédio
de quase todas as grandes instituições sociais: academia, mídia, escolas públicas, Hollywood, corporações
privadas e a lei. [...] Aqueles que discordam do ethos secular corrente apelam ao direito à liberdade religiosa.
Já o presidente da Comissão de Direitos Civis dos Estados Unidos escreveu com desdém que ‘a expressão
“liberdade religiosa” não representará nada, a não ser hipocrisia, enquanto permanecer como código para a
discriminação, intolerância, racismo, sexismo, homofobia, islamofobia, supremacia cristã ou qualquer outra
forma de intolerância. Observe que a expressão ‘liberdade religiosa’ é colocada entre aspas, como se fosse um
direito ilegítimo, e não um direito fundamental em uma sociedade livre. O próximo passo será negar aos
cidadãos a sua liberdade religiosa – e isso já começou. Aqueles que resistem à revolução moral secular têm
perdido empregos, negócios e posições de ensino” (PEARCEY, Nancy. Ama o teu Corpo: Contrapondo a
cultura que fragmenta o ser humano criado à imagem de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2021, pp.11,12).
Os cristãos conservadores [...] entendem que a reprovação da prática homossexual se dá por conta de esta ser
contrária a ordem natural da criação, conforme registrada na Bíblia [...].”

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- CONCLUSÃO

-Portanto, o padrão bíblico da sexualidade implica desfrutá-la nos limites da indissolubilidade do casamento,
cabendo a cada um disciplinar o seu corpo a partir da mente para que possa evitar que o pecado seja concebido
e resulte, com isso, na perda da comunhão com Deus. Cabe ao crente salvo por Cristo não se apartar das
Sagradas Escrituras na teoria e prática, pois é a nossa bússola que nos guia em meio as trevas deste mundo
imoral e perverso.

- Bibliografia

- A Bíblia Plenitude - E.R.C.


- A Bíblia de Estudos das profecias. E.R.A.
- Dicionário Online
- Apontamentos Teológico do Autor
- LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS - 2º Trimestre de 2001 - Título: Sermão do Monte —
A transparência da vida cristã - Comentarista: Geremias do Couto - Lição 5: O padrão de comportamento
sexual - Data: 29 de abril de 2001

- Comentário: Pastor Josaphat Batista – Pr. Presidente da Assembleia de Deus em Ibotirama-Bahia. Pós-
graduado em Docência do Ensino Superior - Bacharel em Teologia convalidado pelo MEC – Pós-Graduando
em História, Membro da academia Pré-Militar (ACPMB) – Póa-Graduando Ciências da Religião – Juiz de
Paz (CONAJ), Diretor do CTEC VIDA CRISTÃ (Centro Teológico de Educação e Cultura), Diretor da
ESTEADI (Escola Teológica da Assembleia de Deus em Ibotirama) Presidente do Conselho de Pastores e
Líderes Evangélicos de Ibotirama (CONPLEI), Autor do livro 1000 Esboços para Sermões – Autor da Revista
de Estudo Bíblico acerca de João Batista – Autor da Revista acerca de Absalão, Conferencista, Seminaristas,
Escritor e fundador dos Congressos EBD no Campo de Camaçari-Ba. - Aproveite e estude cursos gratuitos no
CTECVIDACRISTA.COM e comentários anteriores das Lições Bíblicas EBD. Ver outros comentários
(anteriores) do trimestre em vigor no Site: www.portalebd.org

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Pr. Josaphat Batista Soares

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