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Para refletir
“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” (Tg 2.17 - ACF).
A fé, se não tiver obras, está morta por estar sozinha. O apóstolo Paulo declara em
Romanos 2.13: “Não são justos os que ouvem a Lei diante de Deus, mas os que
praticam a Lei serão justificados”.
Não havia falta de caridade sob o ensinamento judaico anterior; de fato, a “retidão” em
muitas passagens das Escrituras Sagradas, e nas paráfrases para os indoutos, chamados
de Targums, foi explicada como “doação de esmolas”. Mas todo o sistema do rabinismo
parece ter destruído gradualmente a vida espiritual de seus estudiosos; e entre eles agora
estava se espalhando rapidamente a doutrina de uma fé estéril.
Expressando a fé em ações
Se um irmão ou irmã estiver nu ...
A comparação nesses versículos é muito óbvia e marcante. O sentido é que a fé em si
mesma, sem os atos que correspondem a ela e aos quais ela induziria, é tão fria, sem
coração, sem sentido e inútil, seria como dizer a alguém que estava destituído das
necessidades da vida, parta em paz. Mas, o apóstolo nos alerta que palavras gentis não
vão vesti-lo, ou alimentá-lo.
E assim, na religião, o que se deseja não é apenas o estado de espírito abstrato que seria
indicado pela fé, mas a vida de bondade a que ela deve levar. Bons votos e palavras
gentis, a fim de torná-los o que deveriam ser para o bem-estar do mundo, devem ser
acompanhados de ações correspondentes. Assim é com a fé.
A fé não é e não pode ser demonstrada genuína, a menos que seja acompanhada de atos
correspondentes; como nossos bons desejos para os pobres e necessitados podem ser
genuínos, quando temos os meios de ajudá-los, apenas ministrando de fato às suas
necessidades. No primeiro caso, nossos desejos se mostrariam sem sentido e sem
coração; no outro, nossa fé seria igualmente assim.
1. Que, de fato, a fé não tem mais valor e não tem mais evidência de genuinidade
quando não é acompanhada de boas obras, do que tais desejos vazios pelo bem-
estar dos pobres seriam quando desacompanhados dos meios de aliviar suas
necessidades. A fé é projetada para levar a boas obras. Destina-se a produzir
uma vida santa; uma vida de atividade a serviço do Salvador. Esta é a sua
própria essência; é o que sempre produz quando é genuíno. A religião não foi
projetada para ser uma abstração fria; é ser um princípio vivo e vivificante.
2. Há muito dessa bondade e caridade no mundo que é expressa por meros bons
desejos. Se realmente não temos meios de aliviar os pobres e necessitados, então
a expressão de um desejo bondoso pode ser em si um alívio para suas tristezas,
pois mesmo a simpatia nesse caso é valiosa e é muito para nós saber que os
outros sentem por nós; mas se tivermos os meios e o objetivo for digno, essas
expressões são mera zombaria e agravam, em vez de acalmar, os sentimentos do
sofredor. Tais desejos não os vestirão nem os alimentarão; e eles apenas tornarão
mais profundas as tristezas que devemos curar. Mas quanto disso existe no
mundo, quando o sofredor não pode deixar de sentir que todos esses desejos, por
mais gentilmente expressos que sejam, são vazios e falsos, e quando ele não
pode deixar de sentir que o alívio seria fácil!
3. Há muito desse mesmo tipo de fé inútil no mundo - fé que está morta; fé que não
produz boas obras; fé que não exerce qualquer influência prática na vida. O
indivíduo professa de fato acreditar nas verdades do Evangelho; ele pode estar na
Igreja de Cristo.
Estar sozinho. O sentido é "estar por si só": isto é, destituído de quaisquer frutos ou
resultados que o acompanham, mostra que está morto. O que é vivo corporifica-se,
produz efeitos, torna-se visível; o que está morto não produz efeito, e é como se não
estivesse. É assim o que diz ser Igreja, mas suas obras não condiz com o que Cristo faria
se estivesse vivendo em seu lugar aqui na terra. “Em seus passos, o que faria Jesus?
O Senhor Jesus sabia desde antemão que a vaidade dominaria o coração de muitos dos
seus seguidores. Por isso Ele ensinava tal realidade nos Evangelhos. A Epístola de
Tiago relata exatamente os problemas anteriormente abordados por Jesus a “inveja” e o
“espírito faccioso” assolavam as igrejas locais (Tg 3.16). Atualmente, muitos são os
problemas dessa natureza em nossas igrejas. Injustiças e perseguições ocorrem em
nossas comunidades até mesmo em nome de Deus, quando sabemos que o Senhor nada
tem com tais atitudes (Jr 23.30-40).
não encontrar. Tais problemas listados acima podem facilmente ser evitados (Rm 2.17-
24). Depende apenas de cada um olhar para Jesus, depois para si mesmo e iniciar um
processo de correção de suas imperfeições e más tendências. Agindo assim, o Senhor
certamente dispensará sabedoria para o nosso bem viver (Tg 1.5-8).
Conclusão
Os verdadeiros servos de Deus produzem o fruto da justiça (Tg 3.18).
“Bem-aventurado quem tem fome e sede de justiça” (Mt 5.6). Já imaginou essa verdade
compreendida e assumida por cada crente onde quer que este esteja? Já imaginou o tipo
de mundo que teríamos se compreendêssemos as implicações reais dos termos “fome” e
“sede de justiça”?
Tiago diz que o fruto da justiça na vida do crente deve ser semeado na paz de Deus. Ele,
porém, acrescenta que essa realidade é para os que, sabiamente, “exercitam a paz”. Em
outras palavras, é preciso trabalhar pela paz. Seja sábio, semeie, portanto, o fruto da
justiça e tenha paz!
Fontes Consultadas: