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Tendo em vista o crescimento exorbitante de “cristãos de

esquerda”, decidi escrever alguns textos curtos acerca de temas


polêmicos que envolvem o cristianismo e a política.

Não há como dicotomizar política e cristianismo. O cristão


precisará expor seu ponto de vista quanto a assuntos políticas,
mas o importante é: tal opinião é embasada na Bíblia ou oposta a
ela?

Neste breve PDF, você encontrará respostas bíblicas acerca de


assuntos que são, ao mesmo tempo, cristãos e políticos.

Clinton Ramachotte

Esta é uma compilação de textos postados no


https://www.facebook.com/clinton.ramachotte.16

❝Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão


insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem
compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu
primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são
todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.❞

— Romanos 11:33-36
Considerações sobre a frase "bandido bom é bandido morto":

1. Não existe bandido bom. Aliás, não há nenhum ser humano que seja
bom (confira Romanos 3.10-13). Diante de Deus, cada indivíduo da terra é
por natureza perverso, ainda que não cometa crimes graves como
assassinar, estuprar ou adulterar. Sendo assim, é ilógico para um cristão
afirmar que existe bandido bom.

2. Quando Cristo estava pendurado na cruz, tinha ao seu lado a presença de


dois malfeitores (bandidos). Um deles, após zombar de Jesus, recebe a
repreensão por parte do outro: "Tu nem ainda temes a Deus, estando na
mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o
que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez." (Lucas 23.40-
41).
No caso, o próprio ladrão afirmou que merecia a sentença de morte pelo(s)
crime(s) que cometeu. Ou seja, sua posição é completamente oposta
àqueles que se opõem a pena capital. Se esse evento ocorresse hoje, será
que o malfeitor em questão seria apedrejado pelo movimento "tolerância",
aqui no Brasil?

3. Ainda falando do bandido que estava ao lado de Jesus na cruz, vemos


que a sua condenação a morte não anulou as consequências dos seus atos.
Embora seu desejo era estar com Cristo no paraíso (Lc 23.42), em nenhum
momento ele clamou por sua vida.

4. A conversão daquele malfeitor não fez com que Jesus o tirasse daquela
cruz. Aliás, em nenhum momento houve por parte do Senhor o desejo de
livrar aquele malfeitor da morte. Ora, era propósito que Ele mesmo fosse
crucificado, mas por que aquele homem que, embora tivesse cometido
delitos, agora confessa Cristo como seu Senhor e Salvador? Se estavam
errados em condenar aquele "bandido convertido", Jesus teria que livrá-lo
da morte, afinal, segundo os pensadores contemporâneos, condenar um
criminoso a morte é contra o caráter santo e justo de Deus... mas não, não
é. Temos respaldo para afirmar que o Deus santo não só estabelece a pena
capital, como também a aprova em casos como estes, onde os infratores são
condenados com justa causa.

Sendo assim, qual deve ser o desejo do cristão para com os


bandidos/ladrões e assassinos? Sem dúvida alguma, que sejam convertidos
por Deus, caso Ele assim o queira, mas jamais esquecendo de que as
consequências dadas por Deus são inevitáveis. A conversão não anula
nossas dívidas com esse mundo. Deus é justo, e não justo como pensamos
ser. Ele é justo para com todos. Davi pecou e colheu as consequências
amargas do seu pecado. O fato de ter escrito um salmo belíssimo (o salmo
51) e todo o seu clamor, em arrependimento, por perdão, não o livrou de
ser envergonhado diante de Israel, e de colher outras mais consequências.

Por outro lado, se, assim como o malfeitor da cruz, a morte for a
consequência, que assim seja. O próprio Deus diz: "Minha é a vingança; eu
recompensarei, diz o Senhor." (Romanos 12.19).
Ser a favor da pena de morte é ser contra o mandamento de
Jesus "ame o próximo como a ti mesmo"?

Se ao ordenar que seus discípulos amassem o próximo anula a punição


capital, Deus está em contradição. Em Gênesis 9.6 diz: "Quem derramar o
sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus
fez o homem conforme a sua imagem." Eis onde surge a pena capital, logo
no começo dos tempos. Alguns podem questionar: "mas esse texto é do
Antigo Testamento, não vivemos mais sob a lei". Argumentos como esse
não possuem nexo algum, visto que a lei foi dada a Moisés somente em
Êxodo, tempos depois do próprio Deus estabelecer a pena capital em
Gênesis 9. Embora haja separação entre antiga e nova aliança, ela não se
aplica a esse contexto, visto que há aqui um princípio atemporal e não
restrito aos tempos antigos.

Quanto ao questionamento inicial, a resposta é não. Há uma grande


confusão entre o que Cristo manda e o que Cristo faz. Por exemplo, Jesus é
Deus. Sendo Ele Deus, está acima de tudo o que é ordenado. Não é porque
Ele ordena que amemos o próximo que Ele mesmo deve agir dessa maneira
para com todos.

Vamos às considerações:

1. Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo vai dizer que Deus amou Jacó, mas
odiou Esaú (Romanos 9.13). Em outra parte da Escritura, diz que "O
Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua
alma" (Salmo 11.5). Em outro salmo, diz: "Os loucos não pararão à tua
vista; odeias a todos os que praticam a maldade." (Salmo 5.5). Ou seja,
Deus odeia também, mas não como o homem. Deus é Santo e Justo, e por
ser Santo e Justo, não compactua com o que é mal e está longe de Cristo. O
fato de Jesus nos mandar amar o próximo não faz com que,
necessariamente, o próprio Cristo ame.

2. Ser a favor da pena capital não faz com que descumpramos o


mandamento de Jesus, exceto se nosso desejo pela morte do malfeitor partir
de um coração odioso e injusto. Enquanto estava na cruz, Cristo não só
assistiu como aprovou a pena capital para o bandido ao seu lado, mas Ele
também garantiu: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
Paraíso." (Lucas 23.43). O fato de Jesus ter olhado para aquele ladrão e ter
garantido a sua salvação mostra que Cristo o amou. Entretanto, o amor de
Cristo não impediu que o mesmo fosse morto.
Sendo assim, não há violação de mandamento algum ao ser a favor da pena
de morte enquanto cristãos. Há, sim, um grande erro ao desejar a morte de
indivíduos por puro egoísmo e ódio, mas se nosso desejo for a justiça de
Deus, estaremos em paz para com Ele, afinal, somos ordenados pelo
próprio Jesus a buscarmos a sua justiça (confira Mateus 6.33).
Ser contra a prática homossexual torna
o cristão alguém homofóbico?

Para a mídia e grande parte dos brasileiros "defensores do movimento


LGBT", qualquer um que seja contra a prática homossexual,
automaticamente se torna homofóbico. O problema disso, porém, está em
uma manipulação dos fatos.

Ser homofóbico é defender que o padrão criado por Deus é heterossexual?


Se sim, o próprio Jesus foi homofóbico, porque disse que "desde o
princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea" (Marcos 10.6). Mas
sabemos que homofobia não tem a ver com isso. Há, sim, casos onde
homossexuais são discriminados e até mesmo violentados e mortos por
pessoas que não possuem nenhum temor a Deus, mas chamar pelo mesmo
nome aqueles que são a favor unicamente da prática entre homem e mulher
da mesma forma que um criminoso, isso não tem nexo algum.

Um dos pontos inegociáveis do cristianismo é a família. E por família,


usamos a Bíblia, mais precisamente em Efésios 5, para dizer que é
composta por pai, mãe e filhos. Negar esse princípio sendo cristão é negar a
Bíblia e também a própria consciência. Não devemos agir dessa maneira.
Mas que fique claro que, sendo cristãos, somos contra qualquer tipo de
injustiça movida puramente pelo ódio, mas somos plenamentes a favor
daquilo que a Bíblia claramente declara ser a favor.
A questão não é odiar bandido, mas amar a justiça (por causa do Deus
justo). A transgressão da lei sempre trará consigo as consequências. Assim
como o pecado gera morte (confira Romanos 6.23), quem semeia
homicídio, estupro, pedofilia, etc... vai colher as consequências.

"Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as
más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor
dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal,
teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e
vingador para castigar o que faz o mal." (Romanos 13.3-4).
Abortar resolve o problema?

O aborto é real. Ele existe. Embora tenhamos uma posição contrária ao


aborto, ele acontece todos os dias, seja em clínicas clandestinas ou em casa,
através de medicamentos. O ponto central é: abortar resolve o problema?

Em uma situação hipotética, mas real, uma mulher é estuprada e abusada e,


em seguida, fica grávida. Sua primeira atitude é pensar no aborto. Por que?
Porque é uma saída mais fácil, é uma fuga, mas é também ilusória.

A questão do aborto não tem a ver somente com a vítima do estupro, mas
com a criança que ainda nem nasceu. Sim, é uma criança, um bebê, que dia
após dia é tecida por Deus dentro do ventre de sua mãe. "Os teus olhos
viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram
escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma
delas havia." (Salmo 139.16).

A vida é uma obra prima, tecida pelas mãos do próprio Criador dos céus e
da terra. Embora haja uma revolta grande pela situação em torno do
estupro, abortar só agrava ainda mais o problema. Não foi uma gravidez
planejada, e aliás, foi de forma tortuosa, mas o Autor da vida é quem está
formando essa criança.

Abortar não cura a mágoa.


Abortar não sara a ferida.
Abortar não encerra a dor.

Precisamos, enfim, valorizar aquilo que Deus faz, e mesmo em meio a uma
dificuldade tremenda como essa, encontrar meios de exaltá-lo. Essa é uma
palavra a cristãos, mas aqueles que não são devem também refletir no que
Deus está falando.
Mesmo em meio a falsas igrejas evangélicas/protestantes, ainda existem
aquelas que se preocupam com a mulher, principalmente a mulher vítima
de estupro e que, por consequência, engravidou. Nesse caso, toda a
comunidade da fé deve se mobilizar em prol dos cuidados físicos e
psicológicos tanto da mulher, quanto da criança. O chamado de Deus para
a igreja é cuidar das pessoas e ser útil na vida daqueles que se encontram
sem esperança, a fim de apresentar a única e verdadeira esperança: Jesus.
Portanto, abortar não é, nem deve ser uma opção. A solução mais fácil não
é a correta!
Por que o aborto é ponto inegociável?

Poucas pessoas têm a real noção da gravidade que é o aborto. Assassinar


bebês não é levado a sério como deveria em nosso país. Sendo assim, eis
algumas considerações:

1. Não deve existir neutralidade quando o assunto é vida de bebês inocentes


(por inocentes, digo em relação a sociedade e a lei, fechando lacunas para
argumentações contrárias à pena de morte, que nada tem a ver com aborto).
Sendo assim, qualquer um que se proponha a "seguir o que estiver na
legislação" (ainda que seja aprovado o assassinato de bebês, não serve
como nosso candidato (em qualquer cargo político).

2. A questão não tem a ver com democracia, mas com moralidade. Não
cabe a um plebiscito decidir se deve ou não ser aprovado o assassinato de
bebês. Não importa a profissão que vamos exercer, isso é um ponto
inegociável. De que adianta a democracia legalizar o aborto se diante do
Deus Santo seremos vistos como criminosos por aprovar que bebês
indefesos sejam mortos?

3. O Autor da vida condena o assassinato. No quinto mandamento, Deus


claramente diz "Não matarás." (Êxodo 20.13). Aqui, o assunto não tem a
ver com pena de morte, nem com legítima defesa, mas com homicídio. No
caso do aborto, literalmente o que ocorre é um crime premeditado: a mãe e
seus cúmplices planejam a morte de um bebê, e a executam. Repito: diante
de Deus, é quebra de mandamento e assassinato, não importa se um país
legaliza ou não.

4. Precisamos ter em mente que Deus não só dá a vida, mas também a


forma. Veja: "Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu
livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram
formadas, quando nem ainda uma delas havia." (Salmo 139.16). Deus é
quem tece cada vida dentro do útero.

Por isso eu digo: ser a favor do aborto te faz ser contra a Deus. E mais:
estar ao lado, em concordância com quem é a favor do aborto, te faz tão
culpado quanto. Devemos ter bastante cuidado em quem votar ou apoiar
(tendo a ver com política ou não). Deus é justo e santo!
Ideologia de gênero: outro ponto inegociável

Que nossa cultura é relativista, até mesmo os próprios relativistas


reconhecem. O grande problema é que esse relativismo tem trazido a tona
seus desdobramentos: a ideologia de gênero. Mais defendida nos
movimentos LGTB e na esquerda política, a ideologia de gênero é uma
afronta direta ao Deus vivo. Direi porque:

1. A Bíblia, Palavra de Deus, é absoluta. Ela não abre precedentes para


relativizar as coisas. Quando ela diz algo, é e pronto, ainda que incomode o
mais profundo do nosso coração. A criação da humanidade mostra isso: "E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou." (Gênesis 1.27). Deus criou seres através de princípios
absolutos: o homem é homem e a mulher é mulher.

2. Em nenhum lugar da Bíblia encontraremos abertura para afirmar que


uma criança nasce sem sexo. "O filho de oito dias, pois, será circuncidado,
todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por
dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência." (Gênesis
17.12). Note que nesse texto, "filho" significa literalmente um menino, do
sexo masculino, pois é impossível que uma menina fosse circuncidada.

3. Por outro lado, temos na Bíblia também os dois casos: filho e filha.
"Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que
nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida."
(Êxodo 1.22). A Palavra de Deus reconhece somente filho e filha, homem e
mulher, macho e fêmea.

Por que a ideologia de gênero é um insulto ao ser de Deus? Porque coloca


em xeque a sua criação e a despreza. Porque coloca Deus como alguém
falho, que errou ao tecer no ventre de uma mãe o bebê que futuramente
nasceria.

Tendo em vista tudo isso, afirmo com firmeza que nenhum cristão sério,
que se interessa pelo que diz Deus através da Bíblia, apóia, vota ou da
vazão para defensores da ideologia de gênero. Antes, se opõe
ferrenhamente a esse posicionamento diabólico que nada tem de Cristo,
mas muito tem do coração humano depravado e, claro, do diabo.
Portar uma arma é pecado?

Para responder essa pergunta, é necessário discorrer de forma clara sobre o


tema e buscar bases bíblicas sólidas para comprovar. Sendo assim,
começarei:

1. Há no Antigo Tratamento, um texto claro e contundente cuja orientação


é sobre a legítima defesa: "Se o ladrão for achado roubando, e for ferido, e
morrer, o que o feriu não será culpado do sangue." (Êxodo 22.2). Embora
muitos possam rejeitar esse texto por ser parte do Antigo Testamento,
precisamos compreender que seu princípio não está ligado à uma lei
temporal, de modo que se encerrou em Cristo (assim como tantas outras
leis). O que temos aqui é uma orientação cuja anulação não consta em
nenhuma parte do Novo Testamento. Temos Jesus explicando no sermão
do monte (em Mateus 5-7) a interpretação correta da lei, mas em nenhum
lugar vemos a correção de uma má interpretação desse texto. Ou seja, a
legítima defesa está baseada na Bíblia, e esse texto claramente não faz parte
da velha aliança, embora esteja inserida dentro do contexto de Antigo
Testamento.

2. O próprio Jesus não proibiu Pedro de usar uma arma. Embora naquela
época não existisse a arma de fogo, haviam espadas, e os discípulos de
Jesus andavam com uma em suas bainhas. Ao agir de modo impensável,
Pedro cortou a orelha do soldado, ao que Jesus respondeu: "Põe a tua
espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?" (João 18.11).
Cristo repreendeu a Pedro por não entender o propósito da crucificação,
mas em nenhum momento o corrigiu por usar uma espada, nem a tomou, e
nem pediu que lhe fosse tirada. Ou seja, Jesus assiste nesse evento uma
aprovação quanto à posse de arma de Pedro.

3. Jesus orientou que seus discípulos comprassem espadas. Sim, ao sair em


uma viagem aparentemente arriscada, Cristo orientou que seus discípulos
comprassem espadas. "Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como
também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a;"
(Lucas 22.36). A ordem clara de Jesus era para que cada um dos seus
discípulos tivesse uma espada, e para isso, poderia até vender a capa para
adquirir uma.

4. O fato de Jesus aprovar o uso de uma arma, em momento nenhum ele a


concede para irresponsáveis. Temos uma responsabilidade tal, que se nos
for entregue uma arma, usaremos-na em um caso extremamente necessário
e tomaremos o máximo de cuidado possível.

5. Ser a favor do porte de arma não significa que qualquer um poderá


adquirir uma arma. A própria Bíblia nos mostra um número reduzido de
pessoas que possuíam espadas (a arma de fogo da época).

Fato é: ninguém deve desejar possuir uma arma a fim de causar confusão,
matar, assaltar e etc. Antes, como cristãos, devemos desejar a justiça de
Deus ao punir pecados que merecem a condenação, e não apenas suprir e
satisfazer desejos pessoais de ódio ou vingança.

Clinton Ramachotte com contribuições de Natali Ramachotte

Postado no Facebook em 09/2018

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