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1.

Maria, empregada doméstica, é separada judicialmente de João, autônomo, e possui


com ele dois filhos: Joana, menor, e Vitor, com vinte e quatro anos, inválido. Maria e
João não recebem qualquer auxílio financeiro um do outro.

João e Vitor são dependentes de Maria e não precisam comprovar a dependência


econômica. Por sua vez, João não é dependente de Maria, porque, como não possui
dependência econômica presumida, precisaria comprovar que recebe pensão
alimentícia.

2.     
João, profissional autônomo regularmente filiado ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS), está em gozo de auxílio-doença desde junho de 2021.

Maria, empregada doméstica, está desempregada desde abril de 2020.

Julia é empregada e está em gozo de auxílio-acidente desde fevereiro de 2020.

Todos verteram 100 contribuições para o RGPS.

João mantém a qualidade de segurado independentemente do prazo em que esteja no


gozo de auxílio-doença. Maria mantém a qualidade de segurada por 12 meses,
prorrogáveis por mais 12 meses se comprovar a situação de desemprego.
Julia mantém a qualidade de segurada enquanto estiver em gozo de auxílio-acidente.

3.
Marina, com 70 anos de idade, e Marcos, com 81 anos de idade, são casados e residem
com um de seus filhos, Luís. Marcos é servidor público federal aposentado e, Luís, após
passar um período de quatro anos desempregado, foi admitido em uma empresa
privada, com carteira de trabalho assinada há cinco meses.
Tendo a situação hipotética acima como referência, julgue o item subsequente.

Em caso de Luís ficar incapacitado para o trabalho por sete dias, por motivo de doença
profissional, ele poderá recorrer ao auxílio por incapacidade temporária da previdência
social, passando a receber integralmente seu salário para continuar assumindo suas
despesas.

4.
Considere a seguinte situação hipotética. Lucas foi empregado pelo período de 15 anos,
após o qual ingressou no serviço público, no qual exerceu atividades durante 10 anos.
Com o intuito de se aposentar, requereu o pagamento das contribuições devidas como
contribuinte individual durante o período pretérito, para fins de carência. Nessa
situação, mesmo não sendo contribuinte obrigatório no referido período, Lucas poderá
contar com esse tempo de contribuição, para fins de carência, desde que faça, agora, o
referido pagamento das prestações em atraso, com juros e correção monetária.

5.
A aposentadoria especial será devida apenas ao segurado que tiver trabalhado por, pelo
menos, vinte e cinco anos sujeito a condições especiais que lhe prejudiquem a saúde ou
a integridade física.

6.
Maria, casada, sofreu acidente de trabalho em 1.º/2/2018 e ficou afastada da empresa
em que trabalha por três meses, recebendo auxílio-doença até a data imediatamente
anterior ao seu retorno, que ocorreu em 2/5/2018. Na data do acidente, o cônjuge de
Maria tinha quarenta e quatro anos de idade.

Nessa situação hipotética, durante o afastamento por incapacidade temporária, a renda


mensal inicial do benefício previdenciário recebido por Maria deve ter correspondido a
91% do salário-de-benefício.

7.
Os benefícios de aposentadoria por incapacidade permanente e o auxílio por
incapacidade temporária independem de carência quando originários de causa
acidentária de qualquer natureza.

8.
No dia em que completou vinte e cinco anos e um mês de tempo de contribuição ao
RGPS na condição de segurada empregada, Maria sofreu acidente de trabalho no
escritório em que trabalhava, o que a incapacitou permanentemente para o exercício de
quaisquer atividades laborais. Nesses vinte e cinco anos e um mês, não houve
interrupção no tempo contributivo.

Considerando essa situação hipotética, Maria terá direito à aposentadoria por


incapacidade permanente. Pelo fato de a incapacidade ter sido provocada por acidente
de trabalho, será garantido a Maria o acréscimo de 25% do valor do benefício a ser
recebido.

E
9.
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário de benefício será
equivalente à média aritmética simples de 100% dos salários de contribuição (SC) desde
julho de 1994.

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