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CURSO EM PDF – GEOGRAFIA E CONHECIMENTOS GERAIS - IBGE

Prof.Leandro Signori

AULA DEMONSTRATIVA

Estimados (as) Concurseiros (as),

Muito prazer em encontrá-los aqui no CANAL DOS CONCURSOS para


esta jornada em busca de um excelente resultado nas disciplinas de
GEOGRAFIA E CONHECIMENTOS GERAIS PARA O IBGE.
Primeiramente, gostaria de agradecer o convite do Canal dos Concursos
para ministrar mais este curso e continuar integrando esta renomada equipe
de professores. Em especial, agradeço ao Professor Roberto e renovo o meu
compromisso de corresponder à altura do respeito e reconhecimento que o
Canal dos Concursos conquistou no mundo dos concursos.
Bem, antes de prosseguir falando do curso, vou me apresentar.
Sou Leandro Signori e ingressei no serviço público com 21 anos.
Costumo dizer que em matéria de serviço público, já trabalhei nas três esferas
da administração publica – municipal, estadual e federal - o que tem sido de
grande valia para a minha formação profissional. Nas Prefeituras de Porto
Alegre e São Leopoldo trabalhei nas respectivas secretarias municipais de meio
ambiente, na administração estadual trabalhei na Companhia Riograndense de
Saneamento (CORSAN), estatal do governo do Rio Grande do Sul e atualmente
estou na administração federal, no Ministério da Integração Nacional.
No serviço público, minha experiência profissional está voltada para as
áreas de meio ambiente, recursos hídricos, saneamento ambiental,
planejamento e gestão, desenvolvimento regional e planejamento territorial.
Graduei-me em Geografia – Licenciatura - pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) e – Bacharel - pelo UNICEUB em Brasília.
Já faz algum tempo que venho atuando como professor em educação à
distância na preparação de candidatos para concursos públicos, nas disciplinas
de Atualidades e Conhecimentos Gerais, Realidade Brasileira, Geografia e
Direito Ambiental.
OK, professor, tudo certo. E como será o nosso curso?
 Vamos lá.
Será um curso de teoria e exercícios abrangendo as disciplina de
Geografia e Conhecimentos Gerais para o concurso de Técnico em
Informações Geográficas e Estatísticas A I do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatísticas (IBGE). A opção por ministrar as duas disciplinas

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em um único curso tem como objetivo a otimização dos conteúdos, evitando


repetições de temas iguais, caso fossem cursos diferentes. E acaba custando
menos, sendo mais barato para o aluno.
Se você não domina as matérias, fique tranquilo, a sistemática do curso,
a estrutura de distribuição dos conteúdos e as questões comentadas farão com
que ao final das aulas você esteja preparado para um ótimo desempenho nas
disciplinas de Geografia e Conhecimentos Gerais.
Ao todo serão cinco aulas, cuja distribuição e data de postagem é a
seguinte:

CURSO: GEOGRAFIA E CONHECIMENTOS GERAIS PARA O IBGE –


TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS

Aula Demo Noções básicas de cartografia: Orientação: 08/10


pontos cardeais; Localização: coordenadas
geográficas; Representação: leitura escala
legendas e convenções.

Aula 1 Formação Territorial e Divisão Político- 18/10


Administrativa: Divisão Político-Administrativa;
Organização federativa.
As atividades econômicas e a organização do
espaço: Espaço urbano - atividades econômicas,
emprego e pobreza; A rede urbana e as Regiões
Metropolitanas. Espaço agrário - modernização e
conflitos.

Aula 2 Natureza e meio ambiente no Brasil: Grandes 26/10


domínios climáticos; Ecossistemas.
Meio ambiente e sociedade: problemas, políticas
públicas, organizações não governamentais,
aspectos locais e aspectos globais.

Aula 3 Panorama da economia nacional. Elementos de 05/11


política brasileira.

Aula 4 Cultura e sociedade brasileira: música, literatura, 15/11


artes, arquitetura, rádio, cinema, teatro, jornais,
revistas e televisão. História do Brasil. Descobertas
e inovações científicas na atualidade e seus
impactos na sociedade contemporânea. O cotidiano
brasileiro.

A distribuição das aulas dessa forma, visa otimizar a diversidade dos


conteúdos e sua interconexão em grandes temas. Nos meus cursos tenho por

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hábito incluir muitas questões, assim até final deste curso vou disponibilizar
mais de 200 questões comentadas de diversas bancas. Sempre que
possível vamos procurar disponibilizar questões de concursos anteriores do
IBGE, mesmo que de outras bancas.
Os conteúdos de geografia e conhecimentos gerais correspondem a 30%
da nota da prova, sendo 20% na primeira disciplina. Assim, caro aluno muita
atenção e dedicação nos estudos destes conteúdos. Afinal, são 300 vagas
nacionalmente distribuídas.
O nível dos candidatos que logram aprovação em concursos públicos
está muito elevado, de modo que todas as disciplinas são importantes. E no
concurso do IBGE, Geografia e Atualidades podem fazer a diferença! Se você
gabaritar a disciplina, acertar todas as questões, conquistará preciosos pontos
em relação à concorrência, tenha certeza disso.
Estou aqui neste curso muito motivado, caminhando junto com vocês,
procurando passar o melhor conhecimento para a sua aprendizagem e sempre
a disposição no Fórum de Dúvidas. Não hesite em me contatar.
Com fé em Deus e fazendo a sua e a nossa parte, todos chegarão à
aprovação no concurso público sonhado.

“Tudo posso naquele que me fortalece.”


(Filipenses 4:13)

Feita esta introdução, vamos ao trabalho!

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Sumário:
Noções Básicas de Cartografia
1. Introdução
2. Forma da Terra: Geoide e elipsóide
3. Orientação: Pontos Cardeais
4. Localização: Coordenadas geográficas
5. Representação
5.1 Tipos de Representação Cartográfica
5.2 Escala
5.2.1 Escala Numérica
5.2.2 Escala Gráfica
5.3 Projeções Cartográficas
5.3.1 Classificação das Projeções
5.3.1.1 Classificação Quanto às Deformações Apresentadas
5.3.1.2 Classificação Quanto ao Tipo de Superfície de Projeção
5.3.1.3 Classificação Quanto à Situação da Superfície de
Projeção
5.3.2 Sistema Universal Transversal de Mercator (UTM)
5.4 Legendas e Convenções

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Noções Básicas de Cartografia

1. Introdução
Mesmo considerando todos os avanços científicos e tecnológicos
produzidos pelo homem através dos tempos, é possível, nos dias de hoje,
entender a condição de perplexidade de nossos ancestrais, no começo dos
dias, diante da complexidade do mundo a sua volta. Podemos também intuir
de que maneira surgiu no homem a necessidade de conhecer o mundo que
ele habitava.
O simples deslocamento de um ponto a outro na superfície de nosso
planeta, já justifica a necessidade de se visualizar de alguma forma as
características físicas do "mundo". É fácil imaginarmos alguns dos
questionamentos que surgiram nas mentes de nossos ancestrais, por
exemplo: como orientar nossos deslocamentos? Qual a forma do planeta? etc.
O conceito de Cartografia tem suas origens intimamente ligadas às
inquietações que sempre se manifestaram no ser humano, no tocante a
conhecer o mundo que ele habita. O vocábulo CARTOGRAFIA, continha na sua
concepção inicial a idéia do traçado de mapas. No primeiro estágio da
evolução o vocábulo passou a significar a arte do traçado de mapas, para em
seguida, conter a ciência, a técnica e a arte de representar a superfície
terrestre.
Na atualidade, um conceito aceito sem maiores contestações é o
estabelecido em 1966 pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), e
posteriormente, ratificado pela UNESCO, no mesmo ano: "A Cartografia
apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas,
técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações
diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração
de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de
objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e
socioeconômicos, bem como a sua utilização."
Simplificando:

A cartografia é a técnica e a arte de representar a superfície terrestre, os


fenômenos físicos, os elementos socioeconômicos e outros dados por meio da
elaboração de mapas e cartas a partir de observações diretas ou da análise de
documentos.

Os mapas representam um dos principais instrumentos, não só para


analisar e interpretar a realidade espacial, mas também para interferir nela,
planejando e propondo mudanças. Além de representar o espaço, os mapas

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refletem conhecimentos variados sobre seu conteúdo. É possível dizer que o


conhecimento do espaço pode assegurar a autonomia político-financeira de um
povo. Um exemplo disso é que o desconhecimento das riquezas do solo e do
subsolo de uma região pode resultar em mau uso ou evasão de riquezas.
Os mapas também podem conter um conjunto de conhecimentos
considerados estratégicos a serem utilizados como instrumentos de poder
(político, militar ou econômico). Desde a época das grandes navegações, as
informações e os mapas sobre as terras recém-descobertas foram vitais para
as conquistas. Por esse motivo, muitos eram sigilosos e ficavam em poder dos
reis. Atualmente, mapas e dados estatísticos considerados estratégicos ficam
restritos à minoria dirigente de cada país.

2. Forma da Terra: Geoide e elipsóide


Define-se a forma da Terra como geoide, que tem uma superfície
irregular e, portanto, não corresponde a uma esfera. Segundo o conceito
introduzido pelo matemático alemão CARL FRIEDRICH GAUSS (1777-1855), o
geoide corresponde à superfície do nível médio do mar homogêneo (ausência
de correntezas, ventos, variação de densidade da água, etc.) supostamente
prolongado por sob continentes. Essa superfície se deve, principalmente, às
forças de atração (gravidade) e força centrífuga (rotação da Terra).
Mas, como o geoide é uma superfície de características físicas
complexas, os cartógrafos buscaram a figura geométrica matematicamente
definida que mais se aproximasse do geoide, possibilitando assim a realização
de cálculos relacionados a medições sobre a superfície terrestre (por exemplo,
medições de coordenadas de pontos, distâncias, ângulos, áreas, etc.). Essa
figura é o Elipsoide de Revolução, definido pela rotação de uma elipse sobre
o seu eixo menor.

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P – GE
EOGRAFI
IA E CON
NHECIMENTOS GE
ERAIS - I
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V
Visões do geo
oide

Na figurra abaixo,, vemos a elipse que gera o Elipsoidee de Revo olução,


send
do “a” o eixo maior ou equatoorial e “b” o eixo me
enor ou po
olar, que m
medem
respectiva e ap
proximadaamente 6 3378 km e 6 357 km..

Abaixo outra v
visão das s
superfícies s – topografia, geoid
s terrestres de e elipso
oide.

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3. Orientação: Pontos Cardeais


A Rosa-dos-ventos é a base da localização relativa em Geografia. Ela
indica-nos os pontos cardeais, colaterais e intermédios. Diz-se relativa, pois a
localização precisa só é possível através das coordenadas geográficas, que logo
veremos.

Rosa dos Ventos

N - Norte NE - Nordeste NNE - Nor-Nordeste


S - Sul SE - Sudeste ENE - És-Nordeste
O - Oeste SO - Sudoeste ESE - És-Sudeste
E – (L)Este NO - Noroeste SSE - Su-Sudeste
SSO - Su-Sudoeste
OSO - Oes-Sudoeste
ONO - Oes-Noroeste
NNO - Nor-Noroeste

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Os pontos intermédios formam-se com o ponto cardeal mais próximo e


só depois o ponto colateral. Por exemplo, entre o N e o NE, teremos o NNE.
Com todos estes pontos temos a rosa-dos-ventos final:

Como localizamos um determinado território em relação a outro?


Através dos pontos cardeais. Se observarmos o mapa abaixo, podemos
facilmente fazer uma localização relativa.

Exemplos de localização relativa recorrendo aos pontos cardeais e colaterais:

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África está a (L)ESTE da América do Sul/A Austrália está a SUDESTE da Ásia.


A. do Norte está a NOROESTE da África/Ásia está a NORDESTE da África.
África está ao SUL da Europa/África está ao NORTE da Antártica.

4. Localização: Coordenadas geográficas


Coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias que
servem para localizar um ponto ou um acidente geográfico na superfície
terrestre. A localização de um ponto determinado na superfície da Terra é
obtida pela interseção de um meridiano e um paralelo. Os meridianos são
semicírculos imaginários traçados sobre a Terra de polo a polo. Os paralelos
são linhas imaginárias traçadas paralelamente ao Equador.
Por meio dos paralelos e dos meridianos são determinadas a latitude –
que é a distância em graus entre o paralelo de um lugar até o Equador
(paralelo de 0°) -, e a longitude – distância em graus entre o meridiano do
lugar até o Meridiano de Greenwich (meridiano de 0°). Os locais próximos ao
Equador têm baixa latitude e aqueles próximos aos pólos, altas latitudes.
A latitude varia de 0° a 90° ao norte do Equador (Hemisfério Norte,
Setentrional ou Boreal) e de 0° a 90° ao sul do Equador (Hemisfério Sul,
Austral ou Meridional) e de 0° a 180 a oeste (Hemisfério Oeste ou
Ocidental).

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LATITUDE LONGITUDE

5. Representação
5.1 Tipos de Representação Cartográfica
Considerando o tipo de representação cartográfica, os produtos
cartográficos podem ser divididos em duas classes: a traço e por imagem.
Os Produtos Cartográficos a traço se subdividem em:
Globo terrestre: É a representação cartográfica sobre uma superfície
esférica, em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura
planetária, com finalidade cultural e ilustrativa.

Mapa: É a representação no plano, normalmente em escala pequena,


dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada
na superfície de uma figura planetária, delimitada por elementos físicos,
político-administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais
e ilustrativos.

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Mapa Político do Brasil

Carta: É a representação no plano, em escala média ou grande, dos


aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície
planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais -
paralelos e meridianos - com a finalidade de possibilitar a avaliação de
pormenores, com grau de precisão compatível com a escala.

Extrato de carta topográfica

Planta: É um caso particular de carta. A representação se restringe a


uma área muito limitada, suficientemente restrita para que a sua curvatura
não precise ser levada em consideração. A escala é grande,
conseqüentemente o número de detalhes é bem maior.

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CUR
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P – GE
EOGRAFI
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ERAIS - I
IBGE
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Planta urbana
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Mosaicoo: É o connjunto de ffotos de umma determ
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C se em:
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ão de tal forma qu ue a imag gem resulltante
corre
esponda e exatamentte a imagem no instante da tomada da foto. Essas
fotos
s são entã ão montad das sobre uma pran ncha, ondee se encontram plotados
um c conjunto dde pontos que serv virão de co
ontrole à precisão ddo mosaico. Os
ponttos lançadoos na prancha tem que ter o correspon ndente naa imagem. Esse
mosa aico é de a
alta precisão.
- não-c controlado - é pre eparado simplesmennte através do ajuste de
detalhes de ffotografias
s adjacenttes. Não existe co ontrole dee terreno e as
fotog
grafias não
o são corrrigidas. Es
sse tipo de
e mosaico é de mon ntagem ráápida,
mas não possui nenhum ma precisão. Para alguns tiposs de trabalho ele sa
atisfaz
plena
amente.
- semic controlad
do - são mmontados combinan ndo-se carracterística
as do
mosaaico contro
olado e do
o não conttrolado. Po
or exemplo, usando-se contro ole do
terre
eno com ffotos não corrigidas
s; ou foto os corrigidas, mas ssem ponto os de
controle.
Fotocarrta: É umm mosaico o controlad
do, sobre o qual é realizado
o um
amento cartográfico (planimétrico).
trata
Ortofottocarta: É uma ortofotogrrafia - footografia resultante
e da
trans
sformação
o de uma a foto original, que
e é uma perspectiva centra al do
terre uma projeção ortogo
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símbolos, linhas e georreferenciada, com ou sem legenda, podendo conter


informações planimétricas.
Ortofotomapa: É o conjunto de várias ortofotocartas adjacentes de
uma determinada região.
Fotoíndice: Montagem por superposição das fotografias, geralmente
em escala reduzida. É a primeira imagem cartográfica da região. O fotoíndice
é insumo necessário para controle de qualidade de aerolevantamentos
utilizados na produção de cartas através do método fotogramétrico.
Normalmente a escala do fotoíndice é reduzida de 3 a 4 vezes em relação a
escala de vôo.
Carta Imagem: São imagens de satélite montadas no formato de folhas
de carta, onde informações de coordenadas e toponímia são acrescentadas
sobre a imagem.

5.2 Escala
A cartografia trabalha com uma visão reduzida do território, sendo
necessário indicar a proporção entre a superfície terrestre e a sua
representação. Esta proporção é indicada pela escala. A escala representa,
portanto, a relação entre a medida de uma porção territorial representada no
papel e sua medida real na superfície terrestre.

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As escalas são definidas de acordo com os assuntos representados nos


mapas, podendo ser maiores ou menores conforme a necessidade de se
observar um espaço com maior ou menor nível de detalhamento. Existem dois
tipos de escala: a numérica e a gráfica.

5.2.1 Escala Numérica


Trata-se de uma fração (ou proporção) que estabelece a relação entre
as dimensões do espaço real e do espaço representado, por meio de uma
proporção numérica. Por exemplo: se um determinado mapa estiver na escala
1:200.000 (um por duzentos mil), isso significa que cada unidade de distância
no mapa (1 cm, por exemplo) corresponde a 200.000 unidades (200.000 cm,
no caso) na superfície terrestre.
Quando observamos um mapa, podemos querer conhecer alguns desses
elementos: a medida real, ou o comprimento na superfície terrestre (D), a
distância gráfica ou o comprimento no mapa (d) ou o denominador da escala
(E). Para resolver esses problemas, observe algumas fórmulas sugeridas por
Oliveira (1993).

 Para saber a medida real, conhecendo a distância gráfica e o


denominador da escala:
D=Exd
Exemplo: a distância gráfica (d) entre duas cidades é de 10 cm (100
milímetros) e a escala (E) é de 1:500.000.
D = 500 000 x 100 mm
D = 50.000.000 mm ou 50 km

 Para saber a distância gráfica, conhecendo a medida real e o


denominador da escala:
d=D÷E
Exemplo: a escala (E) é de 1:500.000 e a medida real é de 50 km.
D = 50 km ÷ 500 000
D = 50.000.000 ÷ 500 000 = 100 mm

 Para saber o denominador da escala, conhecendo a medida real e a


distância gráfica:

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E=D÷d
Exemplo: a medida real (D) é de 50 km e a distância gráfica (d) é de
100 mm.
E = 50 km ÷ 100 mm
E = 50.000.000 ÷ 100 mm = 500 000

Para transformar centímetros em metros ou quilômetros (unidades mais


utilizadas para medir distâncias), usa-se a escala métrica:

Há uma regra simples para realizar as transformações: se quisermos


transformar centímetros em quilômetros, temos de deslocar cinco casas
decimais para a esquerda e colocar uma vírgula (cada casa é dez vezes maior
que a unidade imediatamente anterior).
Exemplo: numa escala de 1:150.000, cada centímetro no mapa
corresponde a 150.000 centímetros na realidade. Transformando isso em
quilômetros temos, para cada centímetro no mapa, 1,5 km na realidade
(deslocamento de cinco casas decimais).
Se quisermos transformar quilômetros em milímetros, deslocamos a
vírgula seis casas decimais para a direita, acrescentando um zero para cada
casa, se necessário.

5.2.2 Escala Gráfica


Apresenta-se sob a forma de um segmento de reta graduado. Por
exemplo:

Neste caso, a reta foi seccionada em cinco partes iguais, cada medindo 1
cm. Isso significa que, no mapa, cada centímetro corresponde a 200 km no
terreno. A riqueza de detalhes do mapa é diretamente proporcional à escala,
ou seja, quanto maior for a escala, maiores serão os detalhes. Devemos
lembrar que a escala grande tem o denominador de fração pequeno e a
escala pequena tem o denominador de fração grande.

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5.3 Projeções Cartográficas


Projeção cartográfica é a forma pela qual uma superfície esférica (no
caso, a Terra) é representada num plano (o mapa).
O grande problema da cartografia consiste justamente em ter de
representar uma superfície esférica num plano, pois, a esfera é um sólido não-
achatável ou não planificável. Sempre que achatarmos uma esfera ela,
necessariamente, sofrerá alterações ou deformações.
Como todas as projeções apresentam deformações, cabe ao cartógrafo
escolher o tipo de projeção que melhor atenda aos objetivos do mapa ou carta.

5.3.1 Classificação das Projeções


As projeções cartográficas podem ser classificadas de acordo com
diferentes metodologias que buscam sempre um melhor ajuste da superfície a
ser representada.
De uma forma bastante simplificada pode-se classificar as projeções
cartográficas, seguindo a proposta de Oliveira (1993), como:
 Conformes
 Equivalentes
 Equidistantes
 Azimutais ou Zenitais
 Afiláticas ou Arbitrárias.
Essa classificação leva em consideração as deformações apresentadas.

5.3.1.1 Classificação Quanto às Deformações Apresentadas

a) Conformes - Representam sem deformação, todos os ângulos em


torno de quaisquer pontos, e decorrentes dessa propriedade, não deformam
pequenas regiões.
b) Equivalentes - Têm a propriedade de não alterarem as áreas,
conservando assim, uma relação constante com as suas correspondentes na
superfície da Terra. Seja qual for a porção representada num mapa, ela
conserva a mesma relação com a área de todo o mapa.
c) Eqüidistantes - As que não apresentam deformações lineares para
algumas linhas em especial, isto é, os comprimentos são representados em
escala uniforme.

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d) Azimutais – Preocupam-se apenas com que os azimutes ou as


direções de todas as linhas vindas do ponto central da projeção sejam iguais
aos das linhas correspondentes na esfera terrestre.
e) Afiláticas - Não possui nenhuma das propriedades dos outros tipos,
isto é, equivalência, conformidade e eqüidistância, ou seja, as projeções em
que as áreas, os ângulos e os comprimentos não são conservados.

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5.3.1.2 Classificação Quanto ao Tipo de Superfície de


Projeção
a) Plana – Quando a superfície de projeção é um plano.
b) Cônica – Quando a superfície de projeção é um cone.
c) Cilíndrica – Quando a superfície de projeção é um cilindro.
d) Poliédrica – quando se utilizam vários planos de projeção que
reunidos formam um poliedro.

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5.3.1.3 Classificação Quanto à Situação da Superfície de


Projeção
a) Tangentes - a superfície de projeção é tangente à de referência
(plano- um ponto; cone e cilindro- uma linha).
b) Secantes - a superfície de projeção secciona a superfície de
referência (plano- uma linha; cone- duas linhas desiguais; cilindro- duas
linhas iguais).

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Através da composição das diferentes características apresentadas nesta


classificação das projeções cartográficas, podemos especificar representações
cartográficas cujas propriedades atendam as nossas necessidades em cada
caso específico.

4.3.2 Sistema Universal Transversal de Mercator (UTM)


O sistema UTM é largamente utilizado em trabalhos cartográficos. Adota
uma projeção do tipo cilíndrica, transversal e secante ao globo terrestre. O
mundo é dividido em 60 fusos, onde cada um se estende por 6º de longitude.
Os fusos são numerados de um a sessenta começando no fuso 180º a 174º
oeste de Greenwich e continuando para leste.
Esse sistema adota coordenadas plano-retangulares. O cruzamento da
linha do Equador com um meridiano padrão específico, denominado Meridiano
Central, é a origem desse sistema de coordenadas.
O sistema UTM é usado entre as latitudes 84º N e 80º S. A sua
utilização é indicada para regiões de predominância na extensão Norte-Sul. É a
mais indicada para o mapeamento topográfico a grande escala, e é o Sistema
de Projeção adotado para o Mapeamento Sistemático Brasileiro.

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Fusos e zonas da projeção UTM – Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Utm-zones.jpg

4.4 Legendas e Convenções


Sendo uma carta ou mapa a representação, numa simples folha de
papel, da superfície terrestre, em dimensões reduzidas, é preciso associar os
elementos representáveis a símbolos e convenções. Os símbolos são,
portanto, a linguagem visual dos mapas. Existe uma grande variedade de
símbolos e cores utilizados pelos cartógrafos nos diferentes tipos de cartas e
mapas.
A forma do símbolo utilizado é outra característica fundamental para
uma informação precisa e objetiva. As informações existentes na realidade da
superfície devem ser de fácil compreensão.
As formas dos símbolos podem ser:
Pontual – utilizada para as informações cuja representação pode ser
traduzida por pontos ou figuras geométricas. Ex.: cidades, casas, aeroportos,
indústrias, etc.
Linear – utilizada para informações que ao serem transportadas para
um mapa, requerem um traçado característico, sob a forma de linha contínua
ou não. Para melhorar a compreensão dos elementos representados, o
tracejado pode apresentar cores diversas, ou ser descontínuo.
Zonal – utilizada para representar as informações que ocupam uma
determinada extensão sobre a área a ser trabalhada. Essa representação é
feita com a utilização de polígonos. Ex.: vegetação, solos, clima, geologia,
etc.

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A legenda decodifica os símbolos usados (como as cores e formas,


como linhas de diferentes espessuras para diferenciar, por exemplo, ruas e
rodovias). A posição de uma legenda é escolhida de modo a não causar
dúvidas quanto ao objeto a que se refere.
Abaixo vejamos a legenda de um mapa com a identificação de
diferentes simbologias cartográficas.

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QUESTÕES PROPOSTAS

1) (NCE RJ/IBGE/2005 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) As


coordenadas geográficas são convenções para a localização de
qualquer ponto na superfície da Terra e na sua representação
cartográfica. Essas coordenadas são obtidas pelos:
(A) pontos cardeais e Rosa dos Ventos;
(B) paralelos e meridianos;
(C) pólos Norte e Sul;
(D) continentes e oceanos;
(E) fusos horários e hora solar.

2) (CONSULPAN/IBGE/2009 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Sobre os meridianos e os paralelos pode-se
afirmar que:
A) Os meridianos são círculos máximos que, em consequência,
cortam a Terra, porém possuem dimensões diferentes.
B) Os meridianos são círculos máximos, enquanto os paralelos
são todos os círculos de dimensões iguais.
C) No Hemisfério Sul, à altura de 23º e 27`, temos o Trópico de
Câncer.
D) Quanto aos paralelos que, por sua vez, cruzam os meridianos
perpendicularmente, isto é, em ângulos retos, apenas um é o
círculo máximo – o Equador (0º). Os outros, tanto no Hemisfério
Norte quanto no Hemisfério Sul, vão diminuindo de tamanho, à
proporção que se afastam do Equador, até se transformarem em
cada polo, num ponto, isto é, 90º.
E) No Hemisfério Norte, à altura de 23 e 27`, temos o Trópico de
Capricórnio.

3) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) “Dos elementos cartográficos, _______________
é um dos atributos fundamentais de um mapa, pois estabelece a

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correspondência entre as distâncias representadas no mapa e as


distâncias reais da superfície cartografada.” O elemento
cartográfico que preenche corretamente a lacuna é
A) a legenda
B) o título do mapa
C) a fonte
D) o subtítulo do mapa
E) a escala

4) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Como podem ser definidas as convenções
cartográficas retratadas a seguir?

A) montanha, refinaria de petróleo, minério


B) montanha, porto, cemitério
C) montanha, indústria, minério
D) limites, indústria, refinaria de petróleo
E) cemitério, ponte, túnel

5) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento)
Assinale a definição correta de longitude.
A) Distância, expressa em graus, minutos e segundos de arco,
entre um ponto em um paralelo e a linha do Equador, que divide
a Terra nos hemisférios Norte e Sul.
B) Constituição de meridianos que são paralelos e horizontais
equidistantes.

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C) Distância em graus de qualquer ponto no hemisfério Norte a


qualquer ponto do hemisfério Sul.
D) Distância, expressa em graus, minutos e segundos de arco,
entre o meridiano de um determinado ponto na superfície
terrestre e o meridiano de Greenwich.
E) Constituição de paralelos que são verticais e se convergem
para os polos.

6) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Em função da extensão do fenômeno
representado, distinguem-se três tipos de inserção dos signos
nos mapas, a saber: pontual, linear e zonal. O critério geral mais
importante na elaboração da simbologia é o de garantir a
precisão e a clareza do mapa.

Assinale a opção que apresenta apenas tipo(s) de signo


cartográfico linear.

A) I, II, III B) II, III C) III D) I E) II

7) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Qual a classificação da escala 1:1000000?

A) Gráfica.
B) Gráfica e numérica.
C) Numérica.

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D) Geográfica.
E) A escala não pode ser classificada.

8) (NCE RJ/IBGE/2005 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) -


O mapa é uma forma de registrar elementos (ou fenômenos)
selecionados na superfície da Terra. A identificação dos
elementos mapeados é feita por símbolos que permitem fazer a
leitura do mapa.
Esses símbolos estão representados na:
(A) escala;
(B) latitude;
(C) legenda;
(D) longitude;
(E) projeção.

9) (CESPE/PF/2004 - Perito Criminal Federal) Acerca de


princípios de cartografia, julgue os itens a seguir.
A escala 1: 50.000 é maior que a escala 1:100.000.

10) Na escala 1:250.000, 1 cm no mapa equivale a 2.500 m₂ no


terreno.

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QUESTÕES COMENTADAS

1) (NCE RJ/IBGE/2005 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) As


coordenadas geográficas são convenções para a localização de
qualquer ponto na superfície da Terra e na sua representação
cartográfica. Essas coordenadas são obtidas pelos:
(A) pontos cardeais e Rosa dos Ventos;
(B) paralelos e meridianos;
(C) pólos Norte e Sul;
(D) continentes e oceanos;
(E) fusos horários e hora solar.

Comentários:
Os valores dos pontos localizados na superfície terrestre são expressos
por suas coordenadas geográficas, latitude e longitude, contendo
unidades de medida angular, ou seja, graus (/), minutos (') e segundos
(").

Gabarito: B

2) (CONSULPAN/IBGE/2009 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Sobre os meridianos e os paralelos pode-se
afirmar que:
A) Os meridianos são círculos máximos que, em consequência,
cortam a Terra, porém possuem dimensões diferentes.
B) Os meridianos são círculos máximos, enquanto os paralelos
são todos os círculos de dimensões iguais.
C) No Hemisfério Sul, à altura de 23º e 27`, temos o Trópico de
Câncer.
D) Quanto aos paralelos que, por sua vez, cruzam os meridianos
perpendicularmente, isto é, em ângulos retos, apenas um é o
círculo máximo – o Equador (0º). Os outros, tanto no Hemisfério

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Norte quanto no Hemisfério Sul, vão diminuindo de tamanho, à


proporção que se afastam do Equador, até se transformarem em
cada polo, num ponto, isto é, 90º.
E) No Hemisfério Norte, à altura de 23 e 27`, temos o Trópico de
Capricórnio.

Comentários:
a) Errada. – Os meridianos são círculos máximos que cortam o planeta
Terra em duas partes iguais, de pólo a pólo. Todos os meridianos têm o
mesmo tamanho, por isto são denominados de círculos máximos.
b) Errada. Os meridianos são círculos máximos, todos têm o mesmo
tamanho. Apenas um paralelo é um círculo máximo, o Equador (0º). Os
outros, tanto no hemisfério Norte quanto no hemisfério Sul, vão
diminuindo de tamanho à proporção que se afastam do Equador, até se
transformarem em cada pólo, num ponto (90º).
c) Errada. O Trópico de Câncer é um paralelo situado a 23° 26' 16"
(vinte e três graus, vinte e seis minutos e dezesseis segundos) de
latitude Norte, no hemisfério Norte.
d) Certa. Os paralelos cruzam os meridianos perpendicularmente em
ângulos retos. O Equador (0°) é o único círculo máximo. Os outros,
tanto no Hemisfério Norte quanto no Hemisfério Sul, vão diminuindo de
tamanho, à proporção que se afastam do Equador, até se
transformarem em cada polo, num ponto, isto é, 90º.
e) Errada. O Trópico de Capricórnio é um paralelo situado a 23° 26'
16" de latitude Sul, no hemisfério Sul.

Gabarito: D

3) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) “Dos elementos cartográficos, _______________
é um dos atributos fundamentais de um mapa, pois estabelece a
correspondência entre as distâncias representadas no mapa e as
distâncias reais da superfície cartografada.” O elemento
cartográfico que preenche corretamente a lacuna é
A) a legenda

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B) o título do mapa
C) a fonte
D) o subtítulo do mapa
E) a escala

Comentários:
a) Errada. A legenda decodifica os símbolos usados (como as cores e
formas, como linhas de diferentes espessuras para diferenciar, por
exemplo, ruas e rodovias).
b) Errada. O titulo revela o assunto do mapa.
c) Errada. A fonte indica a origem dos dados apresentados e a data a
que se referem.
d) Errada. Se houver, é o título colocado abaixo do título principal e que
vem como um desdobramento ou especificação deste.
e) Certa. A escala estabelece a correspondência entre as distâncias
representadas no mapa e as distâncias reais da superfície cartografada.

Gabarito: E

4) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Como podem ser definidas as convenções
cartográficas retratadas a seguir?

A) montanha, refinaria de petróleo, minério


B) montanha, porto, cemitério
C) montanha, indústria, minério
D) limites, indústria, refinaria de petróleo

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E) cemitério, ponte, túnel

Comentários:
Veja-se um exemplo de convenções cartográficas. O símbolo da
esquerda representa as curvas de nível de uma montanha. O símbolo do
meio e o da direita são muito fáceis, indústria e minério
respectivamente.

Gabarito: C

5) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento)
Assinale a definição correta de longitude.
A) Distância, expressa em graus, minutos e segundos de arco,
entre um ponto em um paralelo e a linha do Equador, que divide
a Terra nos hemisférios Norte e Sul.
B) Constituição de meridianos que são paralelos e horizontais
equidistantes.
C) Distância em graus de qualquer ponto no hemisfério Norte a
qualquer ponto do hemisfério Sul.
D) Distância, expressa em graus, minutos e segundos de arco,
entre o meridiano de um determinado ponto na superfície
terrestre e o meridiano de Greenwich.
E) Constituição de paralelos que são verticais e se convergem
para os polos.

Comentários:

A definição de longitude está na assertiva D.

6) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Em função da extensão do fenômeno
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representado, distinguem-se três tipos de inserção dos signos


nos mapas, a saber: pontual, linear e zonal. O critério geral mais
importante na elaboração da simbologia é o de garantir a
precisão e a clareza do mapa.

Assinale a opção que apresenta apenas tipo(s) de signo


cartográfico linear.

A) I, II, III B) II, III C) III D) I E) II

Comentários:
O quadro I apresenta a forma pontual, o II a forma linear e o III a
forma zonal.

Gabarito: E

7) (CONSULPAN/IBGE/2011 – Agente de Pesquisa e


Mapeamento) Qual a classificação da escala 1:1000000?

A) Gráfica.
B) Gráfica e numérica.
C) Numérica.
D) Geográfica.
E) A escala não pode ser classificada.

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Questão simples, fácil. Escala numérica.

Gabarito: C

8) (NCE RJ/IBGE/2005 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) - O


mapa é uma forma de registrar elementos (ou fenômenos)
selecionados na superfície da Terra. A identificação dos
elementos mapeados é feita por símbolos que permitem fazer a
leitura do mapa.
Esses símbolos estão representados na:
(A) escala;
(B) latitude;
(C) legenda;
(D) longitude;
(E) projeção.

Os símbolos estão representados na legenda.

Gabarito: C

9) (CESPE/PF/2004 - Perito Criminal Federal) Acerca de


princípios de cartografia, julgue os itens a seguir.
A escala 1: 50.000 é maior que a escala 1: 100.000.

Comentários:
Na escala 1:50.000 cada centímetro no mapa equivale a 500 metros no
terreno; ao passo que na escala 1:100.000 cada centímetro no mapa
equivale a 1.000 metros no terreno.
Em qual escala podemos ver com maior riqueza de detalhes o terreno
cartografado? Naquela com maior aproximação, que é a escala
1:50.000, sendo portanto maior que a escala 1:100.000.

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Gabarito: Certo

10) Na escala 1:250.000, 1 cm no mapa equivale a 2.500 m₂ no


terreno.

Comentários:
A escala representa as distâncias. E metro quadrado (m₂) é medida de
área. Portanto, 1cm na escala apresentada equivale a 250.000
centímetros no terreno, ou 2.500 metros.

Gabarito: Errado

GABARITO

01 - B 02 - D 03 - E 04 - C 05 - D

06 - E 07 - C 08 - C 09 - Certo 10 - Errado

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