CartoTematica_Parte1

Prof.
Ricardo Michael Pinheiro Silveira

ricardo.silveira@ufr.edu.br
Cartografia Temática Introdução
Prof. Dr. Ricardo Michael Pinheiro Silveira
Contatos: ricardo.silveira@ufr.edu.br / ricardomichaelps@gmail.com
Formação: Experiência docente:

Graduação em Geografia Secretaria de Educação do Estado do Paraná (2011-2014)
(Licenciatura e Bacharelado) Centro Universitário Internacional (UNINTER) (2019-2021)
Mestrado em Geografia Faculdades Integradas Espírita (2017-2018)
Universidade Federal do Paraná (2019-2022)
Doutorado em Geografia Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia
Pós-doutorado em Geografia Instituto Federal do Paraná - Campus Curitiba (2020-2022)
Universidade Federal de Rondonópolis (2022)
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2691792559401727

Prof. Dr. Ricardo Michael Pinheiro Silveira
ricardo.silveira@ufr.edu.br
ricardomichaelps@gmail.com
NLC – Região Sul

GTD – Montanhas e Serras
GTD - Planaltos
PROGRAMA DA DISCIPLINA:
1. Conceitos e histórico da cartografia temática

1.1 Contextualização histórica sobre a distinção entre Cartografia
Sistemática e Cartografia Temática
1.2 Teorias da comunicação cartográfica
1.3 Semiologia gráfica aplicada à Cartografia Temática
2. O projeto cartográfico e a comunicação visual

2.1 Processo de simbolização e as variáveis visuais
2.3 Elementos constituintes de mapas temáticos
2.4 Elaboração de projetos cartográficos em Sistemas de Informações
Geográficas
3. Métodos de mapeamento temático

3.1 A diversidade dos métodos de mapeamento temático
3.2 Representação qualitativa
3.3 Representação ordenada
3.4 Representação quantitativa
3.5 Representação dinâmica e de síntese
3.6 Representações temáticas exaustivas
4. Cartografia temática em ambiente digital

4.1 Aquisição e sistematização de dados geoespaciais vetoriais e
matriciais
4.2 Processamento dos dados temáticos por técnicas de
geoprocessamento
4.4 Aplicações da Cartografia Temática na análise de fenômenos
geográficos
ARCHELA, R. S.; THÉRY, H. Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos.
Confins, Paris, v. 3, p. 1-21, 2008. Disponível em:
http://www.uel.br/cce/geo/didatico/omar/orientacao_metodologica.pdf
MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2007.
QUEIROZ, D. R. E. A semiologia e a cartografia temática. Boletim de Geografia, Maringá, v. 18, n. 1,

p. 121-127, 2000. Disponível em:
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/BolGeogr/article/download/12866/7295
SAMPAIO, T. V. M. Cartografia Temática. Curitiba: Programa de Pós-Graduação em Geografia -

UFPR, 2019.
SILVEIRA, R. M. P. Cartografia Temática. Editora Intersaberes: Curitiba, 2019.
SLUTER, C. R. Uma abordagem sistêmica para o desenvolvimento de projeto cartográfico como parte
do processo de comunicação. Portal de Cartografia, Londrina, v. 1, n. 1, p. 1-20, 2008. Disponível
em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/portalcartografia/article/download/1365/1084
AVALIAÇÃO
Elaboração de mapas temáticos,

Avaliação 1: Conjunto de atividades práticas realizadas em análise de produtos cartográficos e
laboratório e em campo. Valor: 10; Peso: 1; relatório de campo
(previsão: Chapada dos Guimarães,
17 e 18/09/2022)
Avaliação 2: Prova subjetiva escrita. Valor: 10; Peso: 1.

Data prevista: 27/09/2022.
A média final (MF) será obtida com a seguinte apuração:
MF = _Av1 + Av2_
2
ANÁLISE DE MAPAS TEMÁTICOS

Instruções: selecione e analise os mapas temáticos de 5 trabalhos científicos sob a
perspectiva da comunicação cartográfica. Os mapas devem constar em artigos publicados
em periódicos ou teses e dissertações. Posteriormente realize a mesma análise para 2
representações temáticas que não estejam vinculadas a publicações científicas (pode ser
da publicidade, televisão, aplicativos, redes sociais, jornalismo, jogos etc.).
Sugestões de periódicos: Data de entrega:

Raega - O Espaço Geográfico em Análise
Revista Brasileira de Geomorfologia 15/10/2022
Revista Brasileira de Climatologia
Boletim Goiano de Geografia Enviar por e-mail
Revista Mercator (ricardo.silveira@ifpr.edu.br) ou
Revista Brasileira de Cartografia postar no Google Classroom.
ANÁLISE DE MAPAS TEMÁTICOS

Na sequência, apresente-as para outras pessoas e verifique se o entendimento delas sobre
as características dos mapas temáticos condizem com as suas. Por fim, argumente sobre o
processo comunicativo de cada representação. O conteúdo é transmitido de forma
adequada?
Sugestões de periódicos: Data de entrega:

Raega - O Espaço Geográfico em Análise
Revista Brasileira de Geomorfologia 15/10/2022
Revista Brasileira de Climatologia
Boletim Goiano de Geografia Enviar por e-mail
Revista Mercator (ricardo.silveira@ifpr.edu.br) ou
Revista Brasileira de Cartografia postar no Google Classroom.
“Mandar recitar de
memoria lo que
no se entiende es hacer
papagayos”
(Eduardo Galeano, Espejos)
Aviso MUITO importante sobre a

disciplina de Cartografia Temática:
Коммуникация — главная
особенность карты.
Пространственная информация
передается, если представление
подходит для читателя.
Obrigado.
Cartografia Temática Histórico
Mapa de Ga-Sur, datado com aproximados 4500 anos (2500 a. C), da civilização mesopotâmica.
Mapa do oeste da Toscana (Itália), de 1503, de Leonardo da Vinci. Fonte: Royal Collection Trust (2019).
O contexto técnico, científico, social e político da

Cartografia. O que mudou?
Pinturas rupestres da Toca do

Boqueirão da Pedra Furada
(Parque Nacional da Serra da
Capivara, PI)
Divisão entre a cartografia geral e a

cartografia temática:
Enquanto a primeira tem enfoque na

exatidão posicional e geométrica de
dados geoespaciais, a segunda vincula-
se aos métodos de representação
gráfica voltados para a comunicação de
temas geográficos.
Cartografia Temática
Cartografia geral Cartografia temática
1. Quanto ao público que atende
Amplo e diversificado. Especializado e reduzido.
2. Quanto aos propósitos
Grande diversidade. Assuntos mais restritos.
3. Quanto aos elementos representados
Qualquer elemento, até mesmo os de natureza
Elementos físicos ou a eles relacionados.
abstrata (ex. densidade demográfica)
4. Quanto à durabilidade da informação
Em geral, os documentos podem ser usados por Duração mais limitada, pois os dados são
O que difere? longo tempo. superados com mais rapidez.
5. Quanto ao nível da informação
Maior ênfase para dados qualitativos. Dados quantitativos e qualitativos.
6. Quanto ao preparo do leitor
Não exige necessariamente conhecimentos
Exige, em geral, conhecimentos especializados.
específicos para a compreensão dos documentos.
7. Quanto ao preparo do executor
Documentos executados por especialistas em Documentos podem ser executados por pessoas
Cartografia. não especialistas em Cartografia.
8. Quanto ao significado das cores
Em geral, têm significado qualitativo. Significado tanto quantitativo como qualitativo.
Dent (1999, p. 7)
A Revolução Científica e a sistematização da Cartografia

Temática:
Mapas pioneiros: o “Mapa dos ventos alísios e das monções”,

de 1686, e o “Mapa das declinações magnéticas”, de 1701, de
Edmond Halley, que embasou o método isarítmico;
Recomenda-se a leitura:
MARTINELLI, M.; GRAÇA, A. J. S. Cartografia temática: uma breve história
repleta de inovações. Revista Brasileira de Cartografia, Rio de Janeiro, n.
67/4, p. 913-928, 2015.
O “Mapa dos ventos alísios e das monções”, de 1686, de Edmond Halley.

Cartografia sistemática X Cartografia temática.
Apresentação propositiva para a classificação dos métodos

gráficos, em 1857, no Terceiro Congresso Internacional de
Estatística realizado em Viena, na qual um mapa temático poderia
contemplar quatro categorias de fenômenos geográficos: i) o
objeto (natureza, existência, propriedades: o “o quê?”); ii) a
potência (quantidade, intensidade: o “quanto?”); iii) o espaço
(posição, extensão: o “onde?”); iv) o tempo (movimento,
progressão, modificação: o “quando?”) (Martinelli e Graça, 2015,
p. 924).
Cartografia Temática Comunicação
Teorias vinculadas à Cartografia Temática.

Fonte: Adaptado de Girardi (2003).
Cartografia Temática Comunicação Emissor ↔ Mensagem ↔ Receptor
Proposta de comunicação cartográfica de Salichtchev.

Fonte: Adaptado de Martinelli (1991).
Emissor ↔ Mensagem ↔ Receptor
POLISSEMIA
Como contraposição à comunicação polissêmica, a

Semiologia Gráfica aplicada à Cartografia Temática
resultou na Teoria Geral dos Signos.
Conforme Archela (2001, p. 45), "a semiologia gráfica

pode ser compreendida como um conjunto de diretrizes
que orientam a elaboração de mapas temáticos com o uso
de símbolos caracterizadores da informação".
A principal contribuição para o estabelecimento dessa

corrente advém do francês Jacques Bertin, que considerava a
Cartografia como uma linguagem universal e, portanto,
monossêmica. A sistematização de uma linguagem gráfica
tendo como base um sistema de símbolos gráficos com
significado (expressão do conceito) e significante (expressão
gráfica), de modo simultâneo,
eliminaria a ambiguidade no
processo de comunicação
cartográfica (Bertin, 1967).
Polissemia:
“Para a aula de campo, ficou combinado que nos

encontraremos no banco da Praça dos Carreiros”
O significante é o mesmo, mas

o significado é diferente.
Considerando que o tema dos mapas abaixo é o mesmo

(temperatura), o que muda no processo comunicativo?
Quais são as principais diferenças entre um

receituário médico ilegível e um mapa poluído?
Em ambos os casos há dificuldade na leitura e, consequentemente,

da compreensão das informações que se deseja transmitir.
Relações entre os dados que compõem um mapa temático.

Fonte: Silveira (2019, p. 37), elaborado com base em Martinelli (2007).
Cartografia Temática Semiologia gráfica
Exemplo da utilização das variáveis visuais com implantação pontual.

Fonte: Adaptado de Olaya (2014).
Tomando como exemplo a figura anterior, questiona-se:
i) A variável visual forma (com um círculo e um quadrado) permite

atribuir um nível de importância entre o objeto A e o objeto B?
ii) Se os dois objetos (A e B) se referissem à população de municípios, seria
possível definir qual deles possui maior quantidade pelas variáveis
orientação ou forma?
iii) Se os dois objetos (A e B) se referissem ao ano de fundação de
municípios, seria possível inferir qual é o mais antigo pela variável cor
sem consultar a legenda?
iv) Se os dois objetos (A e B) se referissem a uma cachoeira e a uma
caverna, seria possível inferir qual é qual pela variável visual valor sem
consultar a legenda?
Variáveis visuais, propriedades perceptivas e modos de implantação.

Fonte: Adaptado de Cardoso (1984).
Variáveis visuais com implantação linear e pontual.

Fonte: Silveira (2019, p. 69 e 70).
Variáveis visuais com implantação zonal.

Fonte: Silveira (2019, p. 71).
Variáveis visuais conforme proposta de Slocum (1998).

Fonte: Ramos (2005, p. 24).
Puntos de vista
(Eduardo Galeano)
En algún lugar del tiempo, más allá del tiempo, el mundo era gris. Gracias a los
indios ishir, que robaron los colores a los dioses, ahora el mundo resplandece; y los
colores del mundo arden en los ojos que los miran.
Ticio Escobar acompañó a un equipo de la televisión, que viajó al Chaco, desde muy
lejos, para filmar escenas de la vida cotidiana de los ishir.
Una niña indígena perseguía al director del equipo, silenciosa sombra pegada a su
cuerpo, y lo miraba fijo a la cara, de muy cerca, como queriendo meterse en sus raros
ojos azules.
El director recurrió a los buenos oficios de Ticio, que conocía a la niña y entendía su
lengua.
Ella confesó:
–Yo quiero saber de qué color ve usted las cosas.
–Del mismo que tú –sonrió el director.
––¿Y cómo sabe usted de qué color veo yo las cosas?
Referente aos exemplos de temas abaixo, quais são as relações

entre os dados que comporiam o mapa temático?
Tema 1: Exportação de carne bovina na Região Sul do Brasil.
Tema 2: Unidades de conservação do estado de Minas Gerais.
Tema 3: Nível de degradação do solo no estado do Acre entre

1990 e 2010.
Tema 4: Notas dos alunos referente à prova de Cartografia

Temática.
Projeto cartográfico
Desenvolvimento de
projeto cartográfico
proposto por Sluter
(2008).
Componentes da informação geográfica e aplicação da simbologia.

Fonte: Silveira (2019, p. 54)
Analise os mapas temáticos de 5 trabalhos científicos sob

a perspectiva da comunicação cartográfica. Os mapas
devem constar em artigos publicados em periódicos ou
teses e dissertações defendidas (não é necessário indicar a
autoria).
Projeto cartográfico Exemplos
Exemplo 1:
Tema do mapa: Tipos de templos religiosos no município de São
Paulo.
Classes do mapa: Terreiro de umbanda, igreja cristã, centro espírita,
sinagoga (templo judaico), mesquita (templo islâmico) e templo
budista.
Nível de medida do fenômeno: Nominal (qualitativo), pois o
fenômeno não apresenta valores numéricos e também não evidencia
níveis de importância entre os objetos.
Natureza do fenômeno: Discreta e com ocorrência suave (os templos
religiosos são bem distribuídos em todo o município).
Dimensão espacial: Pontual.
Variáveis visuais recomendadas: Cor, forma, textura ou orientação.
Exemplo 2:
Tema do mapa: Administração da rede viária no município de
Paranaguá.
Classes do mapa: Vias municipais, vias estaduais e vias federais.
Nível de medida do fenômeno: Ordinal, pois o objetivo principal do
mapa é destacar a hierarquia da responsabilidade administrativa. Do
contrário, seria nominal.
Natureza do fenômeno: Discreta e com ocorrência abrupta, pois as
vias se concentram na área urbana do município.
Dimensão espacial: Linear.
Variáveis visuais recomendadas: Valor ou textura.
Exemplo 3:
Tema do mapa: Produção de sedimentos dos rios da bacia hidrográfica
do Alto Iguaçu.
Classes do mapa: < 1 t/ano, 1,1 t/ano a 3 t/ano, 3,1 t/ano a 5 t/ano e
> 5 t/ano (tonelada por ano).
Nível de medida do fenômeno: De razão, pois os valores são absolutos.
Natureza do fenômeno: Discreta e com distribuição suave.
Dimensão espacial: Linear.
Variáveis visuais recomendadas: Tamanho ou valor.
Exemplo 4:
Tema do mapa: Precipitação pluviométrica anual dos municípios do
estado de Santa Catarina.
Classes do mapa: 0 a 1500mm, 1501mm a 1800mm, 1801mm a
2200mm e > 2200mm.
Nível de medida do fenômeno: De razão.
Natureza do fenômeno: Contínua e com distribuição suave. Embora a
precipitação pluvial possa ocorrer de forma descontínua no espaço, ao
considerar o montante anual numa área específica passa a ser um
fenômeno contínuo.
Dimensão espacial: Areal.
Variável visual recomendada: Valor.
Exemplo 5:
Tema do mapa: Densidade demográfica dos municípios do estado do
Paraná.
Classes do mapa: < 25 hab./km², 25 hab./km² a 50 hab./km², 51 hab./km² a
100 hab./km² e > 100 hab./km².
Nível de medida do fenômeno: De razão.
Natureza do fenômeno: Contínua e com distribuição suave. Ressalta-se que
a distribuição de pessoas é um fenômeno discreto (descontínuo). Entretanto,
assim como no caso da precipitação pluvial anual, a densidade demográfica é
considerada contínua por consistir num índice em que o valor total é dividido
por unidade de área (no caso, os municípios).
Variável visual recomendada: Valor.
Exemplo 6:
Tema do mapa: Temperatura média da Noruega no ano de 2017.
Classes do mapa: < - 10ºC, - 10ºC a 0 ºC, 0,1ºC a 10 ºC e > 10 ºC.
Nível de medida do fenômeno: Intervalar, pois diferentemente dos
exemplos 3, 4 e 5, no caso da temperatura o valor zero não significa
ausência do fenômeno.
Natureza do fenômeno: Contínua e com distribuição suave.
Variável visual recomendada:Valor.
Exemplo 7:
Tema do mapa: Capacidade de público nos estádios de futebol do
Uruguai.
Classes do mapa: < 1000, 1001 a 5000, 5001 a 10000 e > 10000 pessoas.
Nível de medida do fenômeno: De razão. Se fossem poucos estádios,
haveria a possibilidade de representar o fenômeno de modo nominal,
sem necessidade de criar intervalos numéricos entre as categorias.
Natureza do fenômeno: Discreta e com distribuição abrupta,
concentrada na capital, Montevidéu.
Dimensão espacial: Pontual, já que a escala do mapa proposto não
permite a representação dos estádios como áreas.
Variável visual recomendada: Tamanho ou valor.
Métodos de mapeamento temático
Tipos de representação
conforme a escala de
mensuração, as variáveis
visuais e os modos de
implantação.
Fonte: Adaptado de Ramos

(2005).
Mapas qualitativos:
Coleção de mapas (conjunto de representações);
Método corocromático (atribuição de cores distintas por áreas);
Pontos e linhas nominais.

Mapas ordenados e quantitativos:
Método coroplético (atribuição de diferentes intensidades de cor,

num gradiente, por áreas);
Método dos símbolos proporcionais e pontos de contagem;
Método isarítmico (obtida a partir da interpolação de valores

pontuais, resultando mapas isométricos ou isopléticos).
Mapas dinâmicos:
Método dos fluxos (variações no espaço);
Método dos círculos concêntricos (variações no tempo).
Método de síntese (obtidos a partir da combinação de dois ou

mais temas e exige muita atenção aos critérios utilizados);
Mapas exaustivos (com múltiplos temas individualizados, mas

que são representados conjuntamente sob uma única base
cartográfica).
Métodos de mapeamento temático Coleção de mapas
Evolução da cobertura
florestal no Paraná.
Fonte: Gubert Filho (2010)

Métodos de mapeamento temático Coleção de mapas
Evolução da cobertura florestal no Paraná.

Fonte: IAP (2010)
Exemplo de representação
corocromática. Mapa dos
compartimentos de relevo do
Brasil, conforme classificação
do IBGE.
Fonte: Adaptado de IBGE

(2018).
ordenada. IDHM desagregado
por situação de domicílio nos
estados brasileiros em 2010.
Fonte: PNUD et al. (2017).

ordenada. Eras geológicas do
município de Curitiba (PR).
Fonte: Silveira (2019)

coroplética.
Fonte: IBGE (2018)

Exemplo de mapa com

símbolos proporcionais. Pessoal
ocupado total em municípios do
Rio Grande do Sul, em 2010.
Fonte: Cargnin (2013), Atlas

Socioeconômico do Rio Grande
do Sul.
Exemplo de mapa isarítmico

(representação isométrica).
Temperaturas mínimas do ar no
estado do Paraná em
01/05/2016.
Fonte: SIMEPAR.
Exemplo de mapa de fluxos.

Ligações aéreas e passageiros
em aeroportos do Brasil, em
2010.
Fonte: IBGE (2013)

Questões operacionais....
Exemplo de mapa de fluxos no QGis

• https://www.youtube.com/watch?v=SzfcIwmdYRs
Exemplo de mapa de fluxos no ArcGIS

• https://www.youtube.com/watch?v=0nX1_tiLgM8
Exemplo de mapa de círculos

concêntricos. Evolução do
crescimento populacional das
capitais brasileiras de 1872 a
2000.
Fonte: Archela e Thery (2008).

Processo de elaboração de um mapa de síntese.

Fonte: Sampaio (2012).

Mapa exaustivo com

representação coroplética e de
símbolos proporcionais.
Variação do crescimento
populacional no Brasil entre
2000 e 2007.
Fonte: IBGE (2018).

Mapa exaustivo com

representação corocromática,
coroplética, por símbolos
proporcionais e linhas
nominais. Origem dos
migrantes no Brasil entre 2005
e 2010.
Fonte: IBGE (2018).

Cartografia Temática em ambiente digital
ENTRADA/
TRATAMENTO DE
DADOS
INTEGRAÇÃO/VISUALIZAÇÃO/
COMPARTILHAMENTO
ANÁLISES
Fonte: Silvana Philippi

MUNDO REAL TOMADA DE DECISÃO Camboim (2019)
AQUISIÇÃO DE DADOS
Fonte: Olaya (2014)

Métodos de classificação para um mapa

coroplético de precipitação média anual do estado
do Paraná.
Métodos de interpolação a
partir de pontos cotados.

Cartografia Temática em ambiente digital Normalização e discretização
Exemplos de operações algébricas calculadas pela técnica da álgebra de mapas.

Estrutura dual de dados geoespaciais

Dados vetoriais e matriciais (raster)
Cartografia Generalização
A escala de dados matriciais (raster):

Resolução espacial ou tamanho do pixel


Erros de topologia em feições areais (polígonos): lacunas e sobreposições.

Fonte: Slocum et al. (2009, p. 102)

Fonte: Slocum et al. (2009, p. 102)

Fonte: Fonte: INPE (2019)

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Introdução ao Geoprocessamento. Disponível em:
<http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html>. Acesso em: 27/09/2019.
AQUISIÇÃO
Exemplo: Uso do solo (1:50.000); Geomorfologia (1:250.000);
Hidrografia (1:100.000); Imagens de satélite (1:10.000); Planta cadastral
(1:1.000)
PROCESSAMENTO
Soma ou combinação das distintas
Informações coletadas
RESULTADO FINAL
Mapas temáticos, mapas de
síntese, modelos etc.
AQUISIÇÃO
Exemplo: Uso do solo (1980); Imagens de satélite (2015); Planta
cadastral (2005); Dados socioeconômicos: CENSO 2000.
PROCESSAMENTO
Soma ou combinação das distintas
Informações coletadas
RESULTADO FINAL
Mapas temáticos, mapas de
síntese, modelos etc.
AQUISIÇÃO
PROCESSAMENTO
RESULTADO
FINAL
Cartografia Temática em ambiente digital Estimador Kernel
Fotointerpretação Conceitos e características
O que é a fotointerpretação
“Fotointerpretação é a arte de examinar as imagens dos objetos nas
fotografias e de deduzir a sua significação” (Marchetii e Garcia, 1986)
“A fotogrametria compreende a fotointerpretação como o ato de examinar e

identificar objetos (ou situações) em fotografias aéreas (ou outros sensores)
e determinar o seu significado” (Collwel, 1983)
“A fotointerpretação pode ser dividida em duas: a visual e a automática. A

primeira é aquela efetuada diretamente pelo intérprete (...) A segunda
precisa do uso de equipamentos computacionais” (Loch, 1993)
Características que antecedem as etapas da fotointerpretação:

ESCALA
Fotografias analógicas Imagens digitais
Altura do voo, distância focal e Características dos sensores e

ângulo de abertura da câmera resolução espacial (pixel)
Características que antecedem as etapas da fotointerpretação:

AQUISIÇÃO
Fotointerpretação Conceitos e características Onde há vegetação?
Conceitos e categorias
(o que mapear?)
Fotografia analógica Imagem digital
Interpretação visual Processamento Digital de Imagens (PDI)
Chave de interpretação Automática Semiutomática
Produtos cartográficos e simbolização

Cartografia Temática aplicada à Geografia Geologia
Cartografia Temática aplicada à Geografia Pedologia Convenção de cores para mapas de solos
Fonte: adaptado de IBGE (2007)
Cartografia Temática aplicada à Geografia Climatologia Análise sinótica da América do Sul.
Fonte: INPE/CPTEC (2018).
Cartografia Temática aplicada à Geografia Climatologia Representação coroplética das anomalias de
temperatura do mar em março de 2018.
Fonte: INPE/CPTEC (2018).
Cartografia Temática aplicada à Geografia Geomorfologia


Cartografia Temática aplicada à Geografia Vegetação e uso e cobertura da terra
Cores das classes de

mapeamento do uso da
terra.
Fonte: adaptado de
IBGE (2013).
Exemplo de convenção de legenda atribuída às
classes de vegetação. Fonte: adaptado de IBGE
Cartografia Temática aplicada à Geografia Temas socioeconômicos
Índice de vulnerabilidade social dos municípios brasileiros (2000 e 2010).

Fonte: Atlas da vulnerabilidade social nos municípios brasileiros (Costa e Marguti,
2015).
Usuários de internet a nível mundial em 2015.

Fonte: IBGE (2018)
Cartografia Temática aplicada à Geografia Turismo
Cartografia Temática aplicada à Geografia
Cartografia Temática aplicada à Geografia
Exemplo: como elaborar um

mapeamento temático preliminar
sobre a suscetibilidade à
inundação em Rondonópolis?
Avaliação
Elaborar projetos cartográficos contemplando todos os

aspectos teórico-metodológicos discutidos durante a
disciplina.
Avaliação
1) Analise as indicações de cores dos manuais técnicos do

IBGE para vegetação e pedologia. Aplique-as num recorte
(shapefile) e compare-as: valores próximos prejudicam a
comunicação?
2) Quais são as principais diferenças das opções

(interfaces) dos histogramas de dados vetoriais
(quantitativos) e dados raster no ArcGIS e no QGIS? Há
parâmetros que auxiliam a elaboração de mapas
coropléticos? Analise-os.

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Contatos: ricardo.silveira@ufr.edu.br / ricardomichaelps@gmail.com

Formação: Experiência docente:

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2691792559401727

NLC – Região Sul

1. Conceitos e histórico da cartografia temática

2. O projeto cartográfico e a comunicação visual

3. Métodos de mapeamento temático

4. Cartografia temática em ambiente digital

QUEIROZ, D. R. E. A semiologia e a cartografia temática. Boletim de Geografia, Maringá, v. 18, n. 1,

SAMPAIO, T. V. M. Cartografia Temática. Curitiba: Programa de Pós-Graduação em Geografia -

SILVEIRA, R. M. P. Cartografia Temática. Editora Intersaberes: Curitiba, 2019.

Elaboração de mapas temáticos,

Avaliação 2: Prova subjetiva escrita. Valor: 10; Peso: 1.

A média final (MF) será obtida com a seguinte apuração:

ANÁLISE DE MAPAS TEMÁTICOS

Sugestões de periódicos: Data de entrega:

ANÁLISE DE MAPAS TEMÁTICOS

Sugestões de periódicos: Data de entrega:

Aviso MUITO importante sobre a

O contexto técnico, científico, social e político da

Pinturas rupestres da Toca do

Divisão entre a cartografia geral e a

Enquanto a primeira tem enfoque na

A Revolução Científica e a sistematização da Cartografia

Mapas pioneiros: o “Mapa dos ventos alísios e das monções”,

O “Mapa dos ventos alísios e das monções”, de 1686, de Edmond Halley.

Cartografia sistemática X Cartografia temática.

Apresentação propositiva para a classificação dos métodos

Teorias vinculadas à Cartografia Temática.

Proposta de comunicação cartográfica de Salichtchev.

Como contraposição à comunicação polissêmica, a

Conforme Archela (2001, p. 45), "a semiologia gráfica

A principal contribuição para o estabelecimento dessa

“Para a aula de campo, ficou combinado que nos

O significante é o mesmo, mas

Considerando que o tema dos mapas abaixo é o mesmo

Quais são as principais diferenças entre um

Em ambos os casos há dificuldade na leitura e, consequentemente,

Relações entre os dados que compõem um mapa temático.

Exemplo da utilização das variáveis visuais com implantação pontual.

Tomando como exemplo a figura anterior, questiona-se:

i) A variável visual forma (com um círculo e um quadrado) permite

Variáveis visuais, propriedades perceptivas e modos de implantação.

Variáveis visuais com implantação linear e pontual.

Variáveis visuais com implantação zonal.

Variáveis visuais conforme proposta de Slocum (1998).

Referente aos exemplos de temas abaixo, quais são as relações

Tema 1: Exportação de carne bovina na Região Sul do Brasil.

Tema 2: Unidades de conservação do estado de Minas Gerais.

Tema 3: Nível de degradação do solo no estado do Acre entre

Tema 4: Notas dos alunos referente à prova de Cartografia

Componentes da informação geográfica e aplicação da simbologia.

Analise os mapas temáticos de 5 trabalhos científicos sob

Fonte: Adaptado de Ramos

Coleção de mapas (conjunto de representações);

Método corocromático (atribuição de cores distintas por áreas);

Pontos e linhas nominais.

Mapas ordenados e quantitativos:

Método coroplético (atribuição de diferentes intensidades de cor,

Método dos símbolos proporcionais e pontos de contagem;

Método isarítmico (obtida a partir da interpolação de valores