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PROJETO CERÂMICA MUSICAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Márcio Olegário Umbelino

RESUMO: Trata-se de um relato de experiência cuja ação ocorreu durante os


três meses que antecederam o Inverno Cultural do ano de 2017, na cidade de
São João del - Rei. Esse relato descreve com detalhes as atividades realizadas
durante o processo do projeto Cerâmica Musical, o qual tinha como objetivo
resgatar as referências africanas dos jovens moradores do bairro senhor dos
montes através da construção do Udu, tambor nigeriano. Os resultados dessa
prática evidenciam a capacidade dos jovens menos privilegiados de
comunidades que se encontram em situação de vulnerabilidade social para
executar qualquer atividade que lhes seja proposta, embora a realidade em que
se encontram seja um fator complicador desse processo. Nosso processo e
resultados demonstram ainda que o apoio da família e da escola são
fundamentais para um bom desempenho nas atividades propostas.

PALAVRAS-CHAVE: Cerâmica Musical; Inverno Cultural; Udu.

INTRODUÇÃO

Com a finalidade de descentralizar as atividades do festival Inverno


Cultural, que acontece tradicionalmente em São João del-Rei há quase 30
anos, bem como promover uma ligação direta entre a universidade e as
comunidades periféricas da cidade, efetivou-se no ano de 2017, entre os
meses de março a julho, a implantação de uma série de projetos de extensão
universitária que possibilitaram a inclusão da população destes bairros, que se
encontra em evidente faixa de vulnerabilidade, em ações culturais. Dentre as
propostas selecionadas, o projeto Cerâmica Musical, idealizado pela professora
do curso de Artes Aplicadas Zandra Coelho, objetivou -se a partir do conceito
prévio de que as comunidades no entorno das cidades são em geral
constituídas por indivíduos afrodescendentes. É sabido que, por herança
histórica, enfrentam diariamente as dificuldades inerentes ao povo negro. A
violenta falta de oportunidade ataca sua autoestima e em alguns casos ataca
também o orgulho de pertencer à raça. Concebido considerando tal
problemática, o projeto Cerâmica Musical propunha a reconstituição dessa
ferida autoestima através do resgate das raízes africanas desses indivíduos por
meio da construção do Udu, um instrumento musical percussivo feito de
cerâmica e de origem nigeriana. Foram selecionados 25 jovens entre 11 e 16
anos do bairro Senhor dos Montes, com o apoio da escola municipal Idalina
Horta Galvão e do Museu do Barro. Para além de promover saberes e fazeres
na área da cerâmica, a proposta considerava a possibilidade de se formar ali
um grupo de percussão com noções de musicalização que, ao final do projeto,
seria transformado num singelo espetáculo, dando a oportunidade dessas
pessoas vivenciarem uma experiência única em suas vidas, apresentando-se
para o público e tendo as peças confeccionadas por eles mesmos expostas em
uma galeria de arte.

O BAIRRO SENHOR DOS MONTES E SUAS DEMANDAS

No bairro senhor dos montes está localizado o ponto urbano mais alto
da cidade de são João del-Rei. O lugar herdou do ciclo do ouro, época em que
a extração e exportação do minério representava a mais expressiva atividade
econômica do Brasil, as graves consequências a que esta prática sentenciou
os escravos e seus descendentes, furtando-lhes o direito de igualdade e de
acesso à vários aspectos de sua cidadania. Não por acaso o bairro apresenta
uma considerável taxa de criminalidade. Não é incomum numa visita ao bonito
cartão postal de São João del-Rei perceber algum movimento na rua
relacionado ao tráfico. Isso prejudica o potencial turístico do bairro Senhor dos
Montes, onde está localizado o Alto do Cristo redentor, que já foi um dos
principais pontos turísticos da cidade mas que hoje encontra-se em parcial
abandono.

Figura 1. Vista do Alto do Cristo, Senhor dos Montes. Agosto de 2017.


Fonte: Elaborada pelo autor

Segundo dados levantados pelo IBGE, a maioria da população do bairro


Senhor dos Montes é formada por um grande percentual de jovens entre 10
e 19 anos (vide pirâmide etária, figura 2). A adolescência é um período
marcado por mudanças físicas e psicológicas. Vivenciar essa
transitoriedade morando num bairro pobre e ainda inserido numa sociedade
baseada no estímulo ao consumo não é tarefa fácil. O sistema capitalista e
a mídia exercem forte pressão sobre esses jovens, vendendo e pregando a
ideia de que é preciso ter para ser. O termo popular "vencer na vida", ainda
que não se esteja numa competição, está diretamente ligado ao acúmulo de
bens. Na tentativa de se reconhecerem como parte dessa sociedade de
consumo, mas sem as mesmas oportunidades, parte desses jovens
recorrem a práticas ilícitas e têm seu primeiro contato com o crime.
Figura 2. Pirâmide etária do bairro Senhor dos Montes. Fonte: IBGE 4

Embora essa seja uma das realidades do bairro, esse tipo de


violência urbana a que estão expostas as crianças e adolescentes parece
não incomodá-los. A mesma rua é também palco para as brincadeiras e as
descobertas do mundo fora de casa. Os amigos da rua de trás, o
campeonato de pipa que anualmente acontece ali, as festividades religiosas
e o campo de futebol com uma deslumbrante vista para a serra do Lenheiro
promovem, paradoxalmente, diversão e lazer. Vale lembrar também que a
comunidade tem uma forte vocação musical, com intensa participação no
carnaval Sanjoanense. A escola de samba Bate Paus, fundada em 1933
aglutina grande parte destes talentos, sob suas cores verde e rosa, tendo
sido inclusive a bateria melhor pontuada no carnaval de 2017.

4 Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/?nivel=mn.


Acesso em ago, 2017.
Figura 3. Campo de futebol do bairro Senhor dos Montes com vista para a Serra do
Lenheiro.
Fonte: Elaborada pelo autor.

Figura 4. Garoto brincando de pipa no alto do Cristo. O lugar é marcado pelo


movimento do tráfico.
Fonte: Elaborada pelo autor.

A AÇÃO

Fomos designados para a execução do projeto no âmbito da cerâmica,


levando em consideração a experiência que adquirimos ao longo da graduação
em Artes Aplicadas com ênfase em cerâmica. A professora de percussão
Janaína Trindade foi a responsável por coordenar as atividades musicais.
Havia, entretanto, o apoio da equipe do museu o barro em qualquer
necessidade. Os bolsistas do museu faziam regulares visitas às oficinas
contribuindo tanto com sua valiosa mão de obra quanto com a participação nas
gincanas músicas e no convívio com os estudantes, estreitando assim os laços
entre nós e os jovens.
Havia no início certo receio se conseguiríamos contingente suficiente
para a realização do projeto, e de fato foi um tanto trabalhoso vencer este
primeiro obstáculo, visto que, embora a ação tenha sido executada na escola
Estadual Idalina Horta Galvão, ela foi projetada para atender a toda a
comunidade do Senhor dos Montes e até mesmo do bairro vizinho, Alto das
Mercês, cujas características demográficas são muito semelhantes. Com
dificuldades de acesso à população geral do bairro, contatamos a escola
Idalina Horta Galvão para uma possível parceria. Foi quando conhecemos o
Anderson Duarte, um dos personagens mais importantes dessa história e sem
o qual sequer este texto estaria sendo escrito agora. Anderson foi, portanto, a
chave que abriu a porta que nos separava dos jovens com os quais
desejávamos trabalhar. O funcionário da escola exerce o cargo de Assistente
Técnico da Educação Básica, e não só possibilitou que o trabalho fosse
executado com alguns de seus estudantes como ainda nos cedeu um espaço
na instituição para que as oficinas fossem ministradas. A presença de
Anderson nesse texto não se dá como mera ilustração de sua relevância como
facilitador de todo o processo, mas pela maneira inspiradora e exemplar com a
qual ele se relacionava com os alunos e que nos serviu como exemplo.
Iniciamos as atividades com pouco mais de 20 inscritos e nos valemos
de métodos técnicos básicos de modelagem na argila, como a abertura de
placas e o belisque. Como primeira proposta os estudantes produziram, a partir
da citada técnica de belisque, chocalhos de inúmeras formas e tamanhos.
Embora o emprego da técnica que deva ser seguido à risca para que não haja
problemas futuros na no momento da queima, havia uma liberdade muito
grande de expressão no momento da decoração dos instrumentos. Isso era
importante, pois além de um trabalho técnico havia também um trabalho
artístico sendo desenvolvido. Sobretudo, era importante que nossa metodologia
fugisse dos métodos utilizados pela escola tradicional, permitindo que os
envolvidos pudessem se expressar livremente na sala, tanto em diálogos e
brincadeiras com os colegas (desde que não fugisse ao bom senso e respeito
para com o grupo) quanto na maneira escolhida por eles para se expressarem
nos seus trabalhos.

Figura 5. Chocalhos confeccionados durante as oficinas.


Fonte: Página do Inverno Cultural no Flickr. 5

As aulas, ministradas ás terças e quintas eram dividias em duas partes: a


primeira, com uma hora e meia de duração, era exclusivamen te dedicada à
parte de modelagem em argila, e a segunda, com uma hora e meia de duração,
era dedicada à musicalização sob a competência de Janaína Trindade. Esta
valeu-se de métodos muito orgânicos para introduzir a musicalização nos
jovens utilizando o próprio corpo como instrumento. O processo da cerâmica é

5Disponível em: https://www.f lickr.com/photos/oinvernoculturaluf sj/35272310114/in/album-


72157684010111903/ Acesso em ago, 2017.
lento, desde a modelagem até a retirada do forno pode se passar semanas.
Portanto, sem instrumentos prontos foi imprescindível a experiência de Janaína
Trindade e sua metodologia, pois embora as atividades tivessem sido recém
iniciadas, faltava apenas 3 meses para a apresentação de um espetáculo
musical cujos instrumentos ainda estavam em processo de confecção. Através
de jogos, gincanas e exercícios, Janaína conseguiu despertar a musica dentro
de cada um. Buscamos respeitar a cultura local e o gosto dos jovens, e
algumas vezes o ritmo trabalhado durante os exercícios era o funk. Sabemos
que esse estilo musical é oriundo de comunidades semelhantes à comunidade
em questão, e que esses jovens se identificam com o gênero. Acreditamos que
o funk seja uma manifestação legítima da cultura nas e das periferias. Contudo,
a fim de instigarmos a curiosidade pelo novo, julgamos importante possibilitar o
acesso a outro viés da música dos morros. Sabemos que o jazz, o hip hop e o
samba são outros exemplos oriundos de comunidades essencialmente negras
e pobres. Tanto quanto o funk, o samba sofreu perseguição e julgamentos:
música de malandro. Hoje é um importante símbolo e orgulho da cultura do
país. Este tesouro que representa internacionalmente o Brasil saiu diretamente
da favela.

Figura 6. Exercício de musicalização com a participação da equipe do Museu do Barro.


Fonte: COELHO, Zandra. São João del Rei, 2017.
Embora dispensássemos muita energia, empenho e disposição, era
cada vez mais frequente evasão dos jovens, diminuindo cada vez mais o
numero de frequentadores. Percebemos que as atividades não regulares, ou
seja, as que não são obrigatórias no sistema escolar, mesmo sendo grandes
oportunidades de aquisição de conteúdo para os jovens, não são de muito
interesse para eles. Isso talvez seja um reflexo da falta de oportunidades morro
abaixo, a qual gera falta de perspectiva e de fé. Sobretudo nos ressentimos em
vários momentos da falta de apoio dos pais ou interesse dos mesmos nas
atividades dos filhos. Ora, é natural que um adolescente prefira soltar pipa e
jogar bola do que ter que voltar ás dependências da escola no período
vespertino. Por isso era imprescindível o apoio dos pais que, nesse caso, foi
um dos fatores determinantes para o declínio da freqüência dos estudantes.

Figura 7. Registro de um dia de oficina já com grande número de evasão.


Fonte: COELHO, Zandra. São João del Rei, 2017.

Tão logo os chocalhos ficaram prontos, iniciamos a construção dos udus


e claves. Utilizando a metodologia de abertura de placas e moldes
improvisados com bacias utilitárias de cozinha, dividimos os adolescentes em
grupos de dois ou três, a fim de que praticassem também o coleguismo. Com o
apoio de alguns integrantes do museu do barro, construímos o total de 6 udus,
8 claves, 20 chocalhos e um ganzá.
Figura 8. Conjunto de udus e chocalhos produzidos durante a ação.
Fonte: Página do Inverno Cultural no Flickr. 6

Ocasionais visitas ao Museu do Barro aconteceram para que os


participantes acompanhassem a montagem e a desmontagem do forno.
Nessas visitas foi providencial a disponibilidade do secretário Anderson e da
professora Zandra Coelho no que se refere à logística, visto que não havia
qualquer subsídio para o transporte. Esse contato esporádico com Anderson
desde o início do projeto no possibilitou perceber uma interessante fórmula
para lidar com os alunos. Não era raro os jovens apresentarem um
comportamento indócil e, por que não dizer, desafiador. Assim, foi crucial
observar que mais do que uma "autoridade", no sentido mais sutil que essa
6
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/oinvernoculturalufsj/35943314892/in/album-
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palavra possa ter - se é que há algum -, era importante que fossemos todos
muito amigos, e que falássemos de igual para igual. Com a amizade vem o
respeito, com o respeito a confiança, com a confiança a consideração. A partir
da conquista desses valores, percebemos que éramos mais ouvidos por eles.
Na medida em que se aproximava o espetáculo, aumentava nossa
apreensão. Havia uma projeção de evasão significativa a cada aula e isso nos
trouxe mais um ensinamento. A expectativa de início era promover um
espetáculo que, embora singelo, contasse com a participação massiva dos
jovens locais, dispondo de toda energia que seus corpos em plena vitalidade
dispunham. Percebemos com a gradativa evasão a cada aula que essa ideia
estaria longe de ser concretizada. Foi a partir dessa frustração que a reflexão
veio. Entendemos que o que importava de fato era o tempo que passávamos
juntos, e que valiosas trocas haviam sido feitas no transcurso das oficinas.
Mesmo assim havia um compromisso a ser cumprido, deveríamos, ao final do
processo, apresentar 3 produtos: um espetáculo musical, uma exposição das
peças confeccionadas pelos estudantes e uma oficina de percussão aberta ao
público geral durante o Inverno Cultural. Ao final do projeto estávamos
trabalhando com 3 jovens: Dandara, Paulo e Sandler. Era nítida a dedicação
de Paulo em comparação aos demais, e em razão disso, seu desempenho na
musica foi muito além do esperado. Trabalhamos no espetáculo, com a ajuda
da flautista Júlia Dusi, a canção Suíte de Pescador, de Dorival Caymmy, e
alguns exercícios rítmicos do percussionista Naná Vasconcelos para a
apresentação. Para a execução destes temas, introduzimos o ritmo africano
Ijexá, o qual os estudantes interpretaram com maestria.
Figura 9. Ensaio e passagem de som no Centro Cultural da UFSJ, véspera da estreia.
Fonte: COELHO, Zandra, São João del Rei, 2017.

Chegado o dia da primeira apresentação, mais precisamente na noite de


22 de julho de 2017, às 20h no Centro Cultural da Universidade Federal de São
João del-Rei, lá estava o magnífico trio. O menino Paulo com seu tambor de
cerâmica e couro, Sandler ficou responsável pelos graves do Udu e a artista
nata Dandara era quem conduzia o grupo nas claves. Regidos pela maestrina
Janaína Trindade, levaram o público ao ápice da emoção. Imagine se deparar
com 3 jovens muito miúdos tocando raros instrumentos de cerâmica feitos por
eles mesmos, interpretando Dorival Caymmi. Após a apresentação,
ovacionados pelo publico, os jovens foram conceder pela primeira vez algumas
entrevistas. Num dia são pessoas comuns, com todas as dificuldades que
enfrentam no seu cotidiano. Lidam com a falta de visibilidade, de
oportunidades, de informação. No outro eram poderosos, respeitados. O
público queria saber quem eram aqueles adolescentes que criaram uma
atmosfera tão mágica naquele ambiente com a sua a música. Nesse momento
percebemos que alcançamos o nosso objetivo. Uma segunda apresentação
aconteceu no da seguinte no período da manhã. Era importante que os jovens,
agora elevados ao status de músicos/artistas, levassem o espetáculo de volta
ao lugar onde foi gerado: o bairro Senhor dos Montes. Dessa vez, mais
experientes e sem a tensão da estreia, num palco exclusivo montado defronte
à simpática capela do Senhor Bom Jesus dos Montes, datada de 1847,
exibiram-se para um público mais íntimo. Amigos e parentes do bairro
prestigiaram a performance dos três jovens que, com corpos e olhares tão
afáveis, revelaram-se fortes e resistentes.

Figura 10. Primeira apresentação do projeto Cerâmica Musical.


Fonte: https://www.flickr.com/photos/oinvernoculturalufsj/35723973850/in/album -
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Figura 11. Segunda apresentação do espetáculo Cerâmica Musical, no Senhor dos
Montes.
Fonte: Página do Inverno Cultural no Flickr. 7

Figura 12. Instrumentos em exposição no Centro Cultural da UFSJ durante o Inverno


Cultural.
Fonte: COELHO, Zandra, São João del Rei, 2017.

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Disponível em: https://www.flickr.com/photos/oinvernoculturalufsj/35978829291/in/al bum-
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CONCLUSÃO

Havia um objetivo: apresentar ao final do projeto 3 produtos.


Apresentamos. Mas o que de fato nos importou foi o caminho para
alcançarmos esse objetivo, e a apresentação do espetáculo foi mera ilustração
desse processo. Concluímos então que o mais valioso de toda essa
experiência foi a convivência e troca mútua que acontecia nesses encontros.
Cada dia era especial, pois tínhamos ali a oportunidade de fazer parte da vida
daquelas pessoas e elas das nossas, e o quanto isso contribuiu para a
evolução de todos nós como seres humanos. Essa contribuição bilateral foi,
portanto, o mais sincero e honesto produto que pudemos gerar juntos.
O projeto Cerâmica Musical recebeu muitas contribuições e ideias para
possíveis aprofundamentos e variações tanto em termos de metodologia no
ensino da música quanto ideias e dicas para aprimorar e criar novos
instrumentos, e ainda, muitos elogios e convites. Percebemos o potencial desta
interface interdisciplinar entre as artes plásticas e a música e reafirmamos
nosso interesse em dar continuidade e aprofundar esta pesquisa e seus
desdobramentos em termos de educação musical e aplicabilidade social.

REFERÊNCIAS

SOBRINHO, Gaio Antônio. Notas sobre o bairro Senhor dos Montes. Jornal
da Asap, São João del Rei.
Disponível em: https://saojoaodelreitransparente.com.br/works/view/14
Acesso em: 19 ago. 2017.

COELHO, Zandra e RIBEIRO, Glória Maria Ferreira. Centro de Referências


da Cultura Popular no Fortim dos Emboabas: Histórico da Implementação
e Perspectivas. São João del Rei.

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