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Conteudista:
Valeria Moreira Garcia Vilar Veiga
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
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1. INTRODUÇÃO
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Como você pode ver, são diferentes opções para manter
os conhecimentos atualizados. Os cursos de capacitação,
por exemplo, são uma ótima oportunidade, para você, pro-
fessor, ampliar o seu campo de educação, conhecer novas
metodologias, técnicas e estratégias do componente Curri-
cular Arte no Currículo Referência de Minas Gerais – CRMG
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?
Então, será que estamos trabalhando em nos-
sas escolas a Arte de forma a alcançar a exce-
lência na educação?
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QUER SABER MAIS SOBRE OS ARTISTAS ACIMA, VEJA OS
LINKS A SEGUIR:
Paul Klee, 1920.
Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Klee
Vassily Kandinsky, 1910.
Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wassily_Kandinsky
Paul Cézanne, 1903.
Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_C%C3%A9zanne
Pablo Picasso, 1925.
Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pablo_Picasso
Andy Warhol.
Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Andy_Warhol
Leonardo da Vinci.
Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci
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Segundo o dicionário Aurélio (1993), a arte é a “Capacidade que
tem o homem de, dominando a matéria, pôr em prática uma ideia
(grifos nossos).” Desta definição, podemos extrair duas ideias
principais, que estão no artigo “Arte-educação: a arte como me-
todologia educativa” da autora Iara de Carvalho Villaça.
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1.2 ARTE E EDUCAÇÃO
Vamos começar?
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Século Inicia-se um considerável público, que tinha posses e
XVII era voltado às produções artísticas, isto porque con-
figurou-se uma nova classe social. Houve um cresci-
mento dos povoados, uma larga produção de ouro,
com isto surgiu um grande número de comerciantes,
artesãos, pequenos empresários. Estes faziam sa-
raus, usavam instrumentos musicais e tinham resi-
dências ricas. Neste período, a arte vinda da Europa
era a Barroca, cuja função no Brasil foi para fins re-
ligiosos, ou seja, conversão à fé católica dos negros,
índios e, com o passar do tempo, dos artesãos popu-
lares;
As primeiras peças barrocas vieram com os missio-
nários, mas a partir do século XVII começaram a
se formar escolas conventuais locais de escultura,
compostas principalmente por religiosos francisca-
nos e beneditinos, mas com alguns artesãos laicos,
que trabalhavam principalmente o barro. Já os jesu-
ítas esculpiam na madeira. Os índios das Reduções,
também esculpiram santos, apresentando muitas
vezes traços étnicos indígenas no rosto das imagens;
Presença de uma comitiva de arquitetos, artistas e
intelectuais, dentre eles Albert Eckhout, que em ce-
nas do cotidiano retratou negros e índios, inclusive
com os corpos nus. Com isto estabelece-se uma
cultura local diferente da dos jesuítas, favorecendo
a abertura e descentralização da produção artística,
até então focada no sagrado.
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A partir Vivem-se movimentos culturais para além da moder-
da déca- nidade e as vanguardas, se concretizando na Semana
da de 20 de Arte Moderna.
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Fins da Época dos festivais das canções e experiências teatrais,
década havia pouca formação de professores, os artistas podiam
de 60 e assumir as Disciplinas de Desenho, Desenho Geométrico,
70 Artes Plásticas e Música. Na década de 70 e 80, os pro-
fessores recém-formados em Educação Artística são res-
ponsabilizados por educar estudantes, em escolas de en-
sino médio, onde, neste caso, o professor é polivalente em
Arte, diminuindo a qualificação dos saberes específicos
em Arte, com ênfase na atividade reprodutiva e fazer ex-
pressivo dos estudantes.
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Com a Constituição iniciam-se discussões sobre a Nova
Em 1988
LDB, sancionada em 20 de Dezembro 1996, havendo
manifestações e protestos de educadores contrários a
uma das versões da lei, que retirava a obrigatoriedade
da arte.
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?
E assim, após ler e passear pela tabe-
la acima, que nos conta um pouquinho
da História da Arte no Brasil, conse-
guindo viajar através do tempo, não é
mesmo? Que tal, agora, aprofundar-
mos um pouquinho mais sobre essa
história lendo o artigo abaixo?
Link: https://www.fasul.edu.br/projetos/
app/webroot/files/controle_eventos/ce_
producao/20161024-171844_arquivo.pdf
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Link do filme: que segue no link:
https://www.youtube.com/watch?v=cTT-
6mRiINYE
Agora estou curiosa para saber qual a sua resposta, não econo-
mize nas palavras e na criatividade para responder ao questio-
namento.
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1.3. ARTE E EXPRESSÃO
?
Vamos refletir um pouco? Então ten-
te responder as perguntas que se se-
guem. Uma dica antes de ler minhas
colocações: faça uma pequena pausa
e tente imaginar você abordando este
conteúdo com seus alunos.
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Séculos depois, em 2012, na China, a emissora estatal
de televisão fez cobrir a genitália do Davi de Michelan-
gelo quando o apresentou em uma reportagem sobre a
exposição.
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?
Qual é o limite da Arte?
■ proibição do anonimato,
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Deve haver sensura na Arte?
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1.4. LEGISLAÇÃO E DIRETRIZES NO ENSINO DE ARTE
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LDB em Quadrinhos: O Direito à Educação
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Fonte: Meugibi.com
https://meugibi.com/gibi.php?id=121779&pagina=1
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A legislação já prevê que o ensino da arte, especialmente em suas
expressões regionais, seja componente curricular obrigatório na
educação básica, “de forma a promover o desenvolvimento cul-
tural dos estudantes”.
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Qual a importância dos PCNs no ensino de Artes?
Link:
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noti-
cias/base-nacional-comum-curricular-bncc-o-que-e-e-
-qual-a-sua-importancia
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O que diz a BNCC sobre o ensino de Arte?
Criação
Crítica
Estesia
Expressão
Fruição
Reflexão
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Quais são as Unidades Temáticas de Arte na BNCC?
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Música – ampliar a produção dos
conhecimentos musicais para vi-
venciar a música inter-relacio-
nada à diversidade e desenvolver
saberes musicais fundamentais
para sua inserção e participação
crítica e ativa na sociedade.
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Quais são as 10 Competências Gerais da Base Nacional Comum
Curricular?
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O que mudou no ensino de Arte com a BNCC no ensino funda-
mental – anos finais?
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Exemplo 1: A base não é um documento elaborado isoladamente,
e sua concepção segue alinhada com outras definições impor-
tantes para o direcionamento nacional de mudanças e metas da
educação brasileira, na qual, percebe-se que, em Arte, esse com-
ponente curricular perde sua dimensão de área de conhecimen-
to específico, tornando-se subordinada à Área de Linguagens.
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1.5. COMPONENTES CURRICULARES EM ARTE
Professores de Arte
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Objetivos Educacionais
em Arte
Conteúdos Escolares
em Arte
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Métodos de Ensino e
Aprendizagem em Arte
Meios de Comunicação
Escolares em Arte
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Estudantes de Arte
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Para concluir o estudo da Unidade...
Prezado professor! Chegamos ao final de nossa lei-
tura nesta unidade, que bom! Você conheceu um
pouco de nossa história sobre o ensino de Arte no
Brasil, Liberdade de Expressão em Arte, conheceu
as Legislações e Diretrizes que regem a nossa Edu-
cação em Arte e, os Componentes Curriculares em
Arte, sendo assim, imagino que seus conhecimen-
tos acerca do Ensino de Arte se consolidaram e es-
pero que eles tenham lhe provocado no sentido de
querer aprender mais, nos próximos capítulos.
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REFERÊNCIAS
AURELIO, O mini dicionário da língua portuguesa. 4ª edição revista e ampliada do mini dicionário
Aurélio. 7ª impressão – Rio de Janeiro, 2002.
BARBOSA, Ana Mãe (Org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
BOSI, História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Ed. Cultrix, 1970. 50ª. Edição, 2015. Edição
em língua espanhola: História Concisa de la Literatura Brasileña. México: Ed. Fondo de Cultura
Económica, 1983; 2.ª edição, 2001.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília,
DF, 2018. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_
versaofinal_site.pdf >. Acessado em: 10/09/2021.
_______ . Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96.
Portal do MEC.
_______ . Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 4024, de 20
de dezembro de 1961. (1961). Portal do MEC.
_______ . Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases para o ensino de 1º e 2º graus. Lei nº 5692,
de 11 de agosto de 1971. (1971). Portal do MEC.
_______ . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Justiça. Resolução Nº. 23, de outubro
de 1973. Fixa normas de estruturação ao curso de Licenciatura em Educação Artística. In: Livro de
Resoluções e Portaria do Conselho Federal de Educação nos anos de 1962 a 1978. Brasília: MEC/CFE,
1979, p. 90-93.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 12287/2010. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino da arte. Brasília,
Distrito Federal: MEC, 2010. Publicado no D.O.U. em 14/07/2010. Disponível em: . Acesso em 29/05/16.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: pedagogia crítico – social dos conteúdos.
SP: Loyola, 1985.
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LUCKESI, C. C. (1986). Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo, Revista de
Educação AEC, nP 60.
MARTINS, M. C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M. T. T. Didática do ensino de arte: língua do mundo. São
Paulo: FTD, 1998.
ROSA, A.; BELLELLI, G.; BAKHURST, D. Representaciones del pasado, cultura personal e identidad
nacional. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.34, n.1, p.167-195, jan.-abr. 2008.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez Autores
Associados, 1980.
UNICEF, Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) –
documento que norteia e garante os direitos e liberdades para todos. Em seu Artigo 19º. Disponível
em: <https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos >. Acessado em:
17/09/2021.
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