O documento justifica a necessidade de um projeto para promover o acesso à informação e cultura entre jovens de periferias vulneráveis. A pesquisa mostrou que esses jovens têm pouco acesso à informação e cultura, mas desejam contribuir para melhorar suas comunidades. O projeto ensinaria dança hip hop para disseminar cultura e conscientização.
O documento justifica a necessidade de um projeto para promover o acesso à informação e cultura entre jovens de periferias vulneráveis. A pesquisa mostrou que esses jovens têm pouco acesso à informação e cultura, mas desejam contribuir para melhorar suas comunidades. O projeto ensinaria dança hip hop para disseminar cultura e conscientização.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O documento justifica a necessidade de um projeto para promover o acesso à informação e cultura entre jovens de periferias vulneráveis. A pesquisa mostrou que esses jovens têm pouco acesso à informação e cultura, mas desejam contribuir para melhorar suas comunidades. O projeto ensinaria dança hip hop para disseminar cultura e conscientização.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O levantamento do Mapa da Juventude da Cidade de São Paulo,
realizado em 2004, pelo Centro de Estudos da Metrópole, Prefeitura Municipal de São Paulo e Fundação SEADE, indicou que os jovens que vivem na periferia dos Distritos urbanos de maior violência e vulnerabilidade social têm pouco acesso às informações. Por outro lado, esse mesmo levantamento aponta o desejo de contribuir e ter um papel mais ativo para mudar a realidade do ciclo da pobreza e de colaborar para melhorar a qualidade de vida das comunidades onde estão inseridos. Sendo assim, o acesso às informações bem como o domínio sobre os dados locais onde vivem passa a ser um elemento chave para operar essa transformação. Também existe o consenso por parte de pesquisadores em desenvolvimento local, que um dos fatores da vulnerabilidade social está na educação. Além do que o acesso restrito à informação e a falta da construção do repertório do conhecimento do saber local contribui, para essas áreas fiquem estagnadas economicamente. A forma como a informação circula e é apresentada, colabora para o baixo nível de assimilação e os padrões de conhecimentos dos jovens permaneçam fechados em guetos. Outros aspectos da exclusão informacional são:
- a inexistência de ferramentas públicas amigáveis;
- a falta de criação de instrumentos de busca e pesquisa sobre
as comunidades;
- linguagens acessíveis, que facilitem o conhecimento da
informação, vista a partir da lógica e das necessidades do cidadão comum, ou seja, do local onde vive e que faça sentido no seu cotidiano. - escassez de equipamentos públicos e privados de ofertas culturais (como por exemplo teatros, salas de cinemas, museus, bibliotecas, entre outros).
Aliada a falta de capacitação para a utilização das novas
tecnologias, e nas barreiras impostas pela lógica da gestão dos poderes públicos, a administração do uso da informação como valor estratégico para tomada de decisões, que afetam as vidas das comunidades, continua sendo algo privativo de um número reduzido de gestores públicos, o que contribui para eternizar a cultura do saber privativo de alguns técnicos que sabem manejar os dados e acaba restringindo a participação do cidadão no processo decisório local o que atrofia a democracia participativa. Desse modo, a auto- estima dessas populações e, sobretudo dos mais jovens são afetadas, uma vez que o cotidiano vivido não é valorizado, esvazia- se o sentido de transmissão de saberes e aprofunda-se o preconceito que as comunidades pobres não têm a capacidade de assimilar, discernir, decidir, construir e re-inventar a sua realidade social.
O distrito do Itaim Paulista localiza-se na região do extremo leste de
São Paulo fazendo divisa com os Municípios de Guarulhos, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e com os distritos do Jardim Helena, Vila Curuçá, Lajeado e Guaianazes compondo um território quase homogêneo ao qual pode ainda ser agregado o distrito de São Miguel Paulista, do qual se emancipou há 23 anos.
Por um lado a comunidade que reside e ou que trabalha em nossos
bairros, não tem acesso às ofertas culturais disponíveis na cidade (bienais, mostras, feiras, exposições, shows, bibliotecas, galerias, museus e diversas outras atividades culturais) muitas vezes por conta da distância, do horário, da falta de transporte, mas em geral por ser uma comunidade que carece de recursos financeiros para fazer frente ao custo destes produtos. De outro lado os jovens (B.Boys) e (B.Girls) (“dançarinos”), não encontram espaço para produzir, ensaiar, apresentar, interagir, divulgar e difundir a dança. A ausência de condições materiais (estruturais), para aprimoramento das técnicas utilizadas para estas danças, estão entre as principais dificuldades encontradas pelos amantes da dança. Mas apesar dessas condições, ambos, (comunidade e dançarinos) têm construído alternativas e mecanismos quase sempre lastreados em laços afetivos que permitem a interação, integração, participação e difusão, ou seja, a socialização e a democratização e o conseqüente aumento das manifestações de apoio à arte alternativa, dando uma verdadeira aula de cidadania.
OBJETIVO
Diante desta realidade o grupo XXXXXXXXX, com atuação na área da
dança e expressão corporal, elaborou este projeto visando .... (Complementar).
O Hip Hop, tem pouco mais de 20 anos de existência e é muito difundido
em países de primeiro mundo como Estados Unidos, França e outros países da Europa. É um movimento cultural composto por quatro elementos artísticos principais: O canto do rap, a instrumentação dos DJs, a dança do “break dance” e, a pintura do graffite.
Por se tratar de um movimento cuja cultura desenvolve danças de muita
expressão, entre os jovens de nosso país e do mundo inteiro. O foco do nosso projeto será a Dança de Rua em todos os seus aspectos e expressões, com possibilidades de se descobrir novos talentos para a arte, o hip-hop e suas danças (Breaking, Popping e Locking) O que favorece plenamente a execução desse projeto, sob esta particularidade é a inevitável formação de público, que através da dança estará descobrindo valores sociais e culturais.
O projeto (nas ruas), tem também a obrigação de passar algo diferente
para os alunos, ou seja os dançarinos que a arte do “Break Dance” nos transforma, nos capacita a viver de forma diferente na sociedade.
A proposta do projeto é reunir aqueles que tenham interesse pela cultura
HIP HOP, objetivando contribuir para a disseminação da cultura, como uma forma de conscientização além de dar oportunidade para os jovens se inserirem através da exposição de suas habilidades artísticas.
Nesse projeto estaremos ajudando na contribuição como instrutores da
oficina de break dance, mostrando que amizade e respeito pelo próximo e fundamental na vida, de todo ser humano ao mesmo tempo em que aprenderão um estilo diferente de dança, focados numa metodologia de combate as rivalidades e na importância da compreensão de que verdadeiros “B.Boys” (dançarinos), e “B.Girls” (dançarinas) praticam a dança por amor ao que fazem e não por se acharem melhores que as outras pessoas.
Data: Uma semana após aprovação do projeto
Local: Centro de convivência parque Santa Amélia
Tempo de duração do projeto:
Custo total do projeto:
R$ 20.692,95 (vinte mil, seiscentos e noventa e dois reais e
noventa e cinco centavos).
Objetivos a serem alcançados:
• Difundir a cultura Hip Hop, como principal instrumento para
cidadania colaborando com a diminuição da violência, transmitindo a paz e promovendo a alta estima e criatividade entre os membros da comunidade através do relacionamento inter pessoal. • Realizar apresentações entre os bboys e bbgirls (dançarinos), ao qual os participantes e o publico possa apreciar espetaculos artísticos de alto nível e valor cultural.
• Estimular e revelar novos talentos atraindo a atenção do
empresariado para o investimento na prática desta arte.
• Integrar mais pessoas a essa cultura.
• Incentivar a formação de platéia no público em geral, notadamente
no público juvenil, especialmente oriundo da camada de baixa renda e escolas públicas.
Plano de trabalho
Irão aprender passos básicos, e sua própria maneira de dançar.
Serão desenvolvidas coreografias
Trabalhar a musicalidade
Custo total do projeto
R$:20.692,95(Vinte mil e seiscentos e dois reais e noventa e cinco
sentavos)
Cronograma de atividades
Será composto de aulas teóricas e praticas
Aulas teóricas:
Duração: Uma hora
Historia do hip hop, fundamentos, nomeclaturas dos movimentos.
Aulas praticas:
Duração:Duas horas
Top rock, Footwork, Freeze, powemove e saltos acrobáticos.
Em todo inicio e término de aula pratica será executado os alongamentos
referentes as atividades exercidas
No projeto são realizadas oficinas de formação nos cinco elementos do
Hip Hop: dança (break), a pintura (grafite), a composição (o rap) e a discotecagem (Dj) e sabedoria (conhecimento sobre histórico do Hip Hop, onde também serão discutidas questões de cidadania).
Também será organizado um evento para agregar e dar oportunidade para
que os participantes apresentem o que conseguiram assimilar durante a realização do projeto contando com a participação de expressões locais e regionais, para que sejam valorizadas as produções e a cultura local.
O Projeto se realizará no Distrito do Itaim Paulista
Bairros envolvidos: Jardim das Oliveiras, Encosta Norte, Cidade Kemel I e
II, Jardim Mabel, Jardim Romano e Jardim Camargo Novo.
Qual o público participará das atividades do seu projeto?
As ações do projeto e o formato escolhido para sua socialização podem
atingir público das mais diferentes faixas etárias, porém nosso foco será os jovens de 12 a 20 anos. Contudo crianças a partir de 06 anos terão acolhida em ações que integram nossa programação, como por exemplo a expressão corporal. Nos eventos com platéias esperamos atingir um público entre 100 a 150 participantes por evento. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES (Sugestão) Atividade Dança de Rua Dia da 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Semana Horário Turma 1 Turma 3 Turma 1 Turma 3 Turma 1 Turma 3 (9has 12h) Turma 2 Turma 4 Turma 2 Turma 4 Turma 2 Turma 4 ( 14h as 17h)