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PROJETO ESCOLAS CULTURAIS

2017
Sumário

Apresentação (não tem)

1. Contexto Socioeconômico

2.Justificativa

3. Abrangência

4. Objetivos

4.1 Geral

4.2. Específicos

5. Diretrizes

6. Execução do Projeto

7. Metodologia

8. Metas

9. Recursos Envolvidos

10. Recursos Esperados

11. Acompanhamento e Monitoramento


1. Contexto socioeconômico

A Bahia é o maior Estado da Região Nordeste ocupando uma área de 565


km2 – 6,6% do território nacional – sendo que mais de dois terços estão localizados
no Semiárido. Tem 417 municípios e 14 milhões de habitantes. Aproximadamente,
80% de sua população são afrodescendentes (em comparação com a média
nacional de 50%), a Bahia tem a proporção mais alta entre todos os estados
brasileiros.
A Bahia sofre de altos níveis de pobreza, desigualdade e analfabetismo
resultantes de um processo histórico de exclusão social, apresentado um
contingente populacional de 2,5 milhões de pessoas em situação de pobreza
extrema (Censo, 2010). A extrema pobreza tem alta incidência entre crianças e
adolescentes: 16,1% estão na faixa etária entre 0 a 14 anos; 10,1% entre 15 a 24
anos e somente 7,3% têm ente 25 e 64 anos, e, acima disso, apenas 0,4%  (IPEA,
2009). Os pardos, pretos e indígenas somam 84% e as famílias extremamente
pobres são as que têm quatro crianças ou mais (16%), contra 24% sem crianças
(IPEA, 2009). Os extremamente pobres (15 a 60 anos) têm 4,3 anos de estudo e
43%, são analfabetos funcionais e 41,4% têm renda per capita de R$ 40,00,
oriunda do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada –
BPC.
Segundo dados do CadÚnico (2013), do total de 8,9 milhões inscritos no
Cadastro, 3.329.042 são crianças e adolescentes, sendo 1.701.941 do sexo
masculino e 1.627.101 do sexo feminino. Deste total 82,5% é de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família. Nos últimos anos tem-se registrado um
aumento significativo das ocorrências de violação de direitos fundamentais,
especialmente dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. Os casos mais
recorrentes têm sido a violência doméstica e institucional, a violência sexual, a
situação de rua, o trabalho infantil, a negação do direito à convivência familiar e a
morbimortalidade por violência, uso de drogas, exigindo uma resposta efetiva dos
poderes públicos e de toda sociedade que compartilha a responsabilidade com a
garantia dos direitos das crianças e adolescentes, conforme o estabelecido pelo
artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente. Apesar da redução
significativa do trabalho infantil, especialmente na faixa etária de 05 a 13 anos, a
Bahia ainda apresenta índices elevados, refletindo direta e negativamente nas
taxas de escolaridade e frequência escolar. Além disso, impõe às crianças
possíveis sequelas nutricionais (envelhecimento precoce, desnutrição),
psicossociais e culturais, comprometendo o presente e o futuro das gerações.

2. Justificativa

Para superação da pobreza faz-se, portanto necessária a atuação articulada e


convergente do conjunto de políticas públicas capazes de absorver as principais
demandas e necessidade dessa população visando prevenir a ocorrência de risco
e promover a inclusão social destes segmentos mais vulneráveis.
Partindo deste pressuposto é construído o Projeto Escolas Culturais por meio
de iniciativa interinstitucional, firmada entre as Secretarias da Educação (SEC),
Secretaria de Cultura (SECULT) e Secretaria de Justiça Direitos Humanos e
Desenvolvimento Social (SJDHDS), com o objetivo de fomentar ações que
promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas e
experiências culturais em comunidades locais e nos diversos territórios, a partir de
um novo paradigma de desenvolvimento social e de condução das políticas
públicas que reafirmam o compromisso com as pessoas, com a redução das
desigualdades, com a emancipação e autonomia dos segmentos populacionais em
situação de vulnerabilidade social e com a participação e controle social da
sociedade.
Nesta linha, as Secretarias pretendem intensificar contatos e intercâmbios na
busca de conhecimento técnico, científico, artístico e cultural, produzido pela
comunidade escolar e local (estudantes, professores, funcionários, familiares e
outros), de conhecimentos e saberes populares tradicionais trazidos pelos idosos,
mestres e mestras, artistas e fazedores de cultura das comunidades, com a
finalidade de contribuir para a formação integral e promoção social individual e
coletiva dos estudantes e professores envolvidos nas ações do Projeto.
O referido Projeto se constitui por práticas sociais, educacionais e culturais
desenvolvidas por meio de ações transversais que dialogam com as diversas
linguagens artísticas de acordo com os objetivos e diretrizes adequadas às
características, anseios e potencialidades do público local, fortalecendo a escola
pública como lócus de aprendizagens múltiplas, tornando mais fortes os vínculos
familiares e comunitários.
Nesse contexto, é proposta a dinamização das escolas, por meio da cultura,
em benefício da comunidade de ações que objetivam a promoção do acesso
sociocultural de jovens e crianças de municípios baianos, por meio da
universalização às instalações e serviços oferecidos nas unidades escolares, além
da garantida de Políticas Públicas voltadas à proteção e promoção dos direitos
humanos.
O contato com a arte e as manifestações culturais podem se limitar ao
entretenimento e lazer ou ir além: servir como instrumento de expressão social e
construção de identidade; promoção de inclusão social, de tradições culturais e
sensibilização para o aprendizado. Os jovens querem ter voz ativa, eles descobrem
no envolvimento com as manifestações artísticas uma forma de ampliar horizontes
e transformar realidades.
As atividades artísticas e culturais na escola,permitem o exercício da
criatividade interferindo nas relações interpessoais do pensamento crítico
dinamizando as relações de cultura e sociedade, possibilitando, assim, o
empoderamento do sujeito reforçando, por consequência, a identidade cultural dos
estudantes com a interferência na realidade sócio-cultural em que o sujeito se
encontra. Para tanto, serão constituídas salas de cinemas e ou espaços de
audiovisual com kits multifuncionais para acesso da comunidade à uma agenda
cultural diversa.
A educação pública, gratuita e de qualidade é obrigação da escola. A história
tem comprovado, porém, que a educação de qualidade não é provida somente
pelas unidades escolares, seus professores e técnicos. A educação, enquanto
transformação pressupõe um conjunto de ações formativas do próprio sujeito, em
sua individualidade e subjetividade próprias.
Nesse sentido, a educação inovadora propõe debates e ações que vão além
das esferas escolares. A educação transformadora da qual os jovens baianos
precisam e pela qual esperam está imbricada em práticas culturais, ludicidade e
diálogos com os diversos saberes disponíveis na sociedade.
Dessa forma, acredita-se também que o Projeto Escolas Culturais, permite a
mobilização dos jovens ao protagonismo juvenil, no campo das expressões
artísticas, dialogando com aspectos relacionados com a estética plural, cultura
identitária, entre outros.
Compreendendo também a importância das diversas linguagens como
ferramenta pedagógica o Projeto Escolas Culturais trabalha na perspectiva da
implantação da Lei 11.796 de 2008 que torna obrigatório música nos currículos
escolares.
Esse processo de construção artística, pedagógica, cultural e social pode
contribuir para o despertar de um olhar despido de preconceitos sobre a
diversidade cultural do nosso estado, corroborando, assim, para o direcionamento
do desenvolvimento humano e de produções artísticas desafiadoras, superando,
muitas vezes, as adversidades socioeconômicas da sociedade na qual estão
inseridos.

3. Abrangência
O Projeto Escolas Culturais, compreendendo o território como um espaço
ocupado e transformado, "indivisível dos seres humanos e de suas ações", é de
abrangência estadual. Nesse sentido, as comunidades escolares selecionadas
estão situadas nos 27 territórios de identidade, sendo essa escolha considerada
por assimilar princípios básicos da democratização, e descentralização das
políticas públicas e a regionalização das ações das secretarias envolvidas no
Projeto. Outro critério de abrangência é referente a unidades escolares com
auditórios para implantação de espaços de audiovisual e salas de cinema.

4. Objetivos

4.1.Geral

Fortalecer e dinamizar a escola no âmbito cultural, com uma estrutura


formativa, artística, inovadora e sociocultural em benefício da aprendizagem dos
estudantes e do vínculo com a comunidade local, potencializando ações voltadas à
proteção e promoção dos direitos humanos e garantindo a promoção da inclusão e
cidadania.

4.2. Específicos
a) Reconhecer e promover a escola como espaço de circulação e produção
da diversidade cultural territorial, proporcionando condições para o
desenvolvimento de atividades culturais, com foco no fortalecimento da autonomia
juvenil e na melhoria do processo ensino-aprendizagem;
b) Criar nos municípios espaços para produção, fruição e/ou exibição de
audiovisual e salas de cinema.
c) Desenvolver atividades que promovam a interlocução entre experiências
culturais e artísticas e o projeto pedagógico de escolas públicas;
d) Dinamizar os projetos estruturantes artísticos (AVE – Arte Visual, FACE –
Festival Anual da Canção Estudantil, PROVE- Produção de Vídeo Estudantil, TAL –
Tempo de Arte Literária, EPA – Educação Patrimonial Artística, DANCE – Dança
Estudantil, FESTE – Festival Estudantil de Teatro e ENCANTE – Encontro dos
Corais Estudantis);
e) Valorizar o diálogo entre saberes comunitários e escolares como
elemento para promoção, fortalecimento e consolidação de territórios educativos;
f) Promover o reconhecimento do processo educativo como construção
cultural em constante formação e transformação;
g) Envolver alunos, professores e pessoas de comunidade escolares em
apresentações públicas com múltiplas linguagens artísticas;
h) Realizar mapeamento cultural e artístico da escola e da sua localidade de
atuação para orientar e fortalecer atividades e produções a serem construídas;
i) Proporcionar exposições, mostras, gratuidade de pauta, entrada gratuita e
formação em arte e cultura para as escolas públicas estaduais próximas dos
equipamentos de cultura gerenciados pela SECULT;

5. Diretrizes

a) Dinamização cultural nos municípios baianos;


b) Incentivo do uso da escola como equipamento cultural e de interação
social nas comunidades;
c) Capacitação de professores e comunidade para a gestão cultural,
produção audiovisual, e outras linguagens artísticas;
d) Instituição de ação transversal capaz de contribuir para a diminuição dos
índices de vulnerabilidade infanto-juvenil à violência.

6. Execução do Projeto

Constituição de um Comitê Interinstitucional de Acompanhamento, composto


pelas Secretarias da Educação, Cultura e Justiça Direitos Humanos e
Desenvolvimento Social, que dialoga com a coordenação pedagógica que é
composta por profissionais das seguintes linguagens artísticas- Dança, Audiovisual,
Música e Arte Literária junto à coordenação executiva e Gestão do Projeto pela
Neojibá, conforme previsto no diagrama abaixo.

Comitê
Interinstitucional de
Acompanhamento

NEOJIBA
Coordenação Pedagógica
Coordenação
Dança/Audiovisual/
Executiva e
Música e Arte Literária Gestão do Projeto
NUCLEO DE ARTE E
CULTURA
*4 profissionais
Técnicos das linguagens
+ RTC + estudantes

O Projeto Escolas Culturais será executado pelo INSTITUTO DE AÇÃO


SOCIAL PELA MÚSICA – IASPM, por meio do Contrato de Gestão nº 001/2014 e
seus aditivos, celebrado entre o Instituto de Ação Social Pela Música - IASPM e
Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), cujo
objeto se corporifica no gerenciamento do serviço “Gestão Núcleos Estaduais de
Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia - NEOJIBA”, atendendo ao disposto no art.
27 da Lei Estadual n 8.647/2003, que regulamenta o Programa Estadual de
Organizações Sociais.
7. Metodologia

Constituição de 85 espaços de cultura no âmbito de unidades escolares dos


27 Territórios de Identidade para a realização de práticas voltadas às linguagens
artísticas (dança, audiovisual, música, e arte literária) conforme descrito no quadro
abaixo.
LINGUAGEM – MÚSICA PARCERIAS INTERFACES
SECULT ENCANTE
Oficinas de prática coletiva musical nas unidades escolares, apoiadas nas experiências SEC FACE
dos projetos estruturantes da SEC e SJDHDS, fomentando a prática musical como SECOM NEOJIBÁ
meio de desenvolvimento social, com foco na identidade do território, articulando as UFBA
diferentes áreas do conhecimento e linguagens artísticas. Construindo assim uma UNEB
agenda cultural junto à comunidade escolar e local. FUNCEB
TCA
LINGUAGEM – AUDIOVISUAL PARCERIAS INTERFACES
Oficinas de produção e fruição de audiovisual para a comunidade escolar, como forma SECOM PROVE
de dialogar questões de identidade cultural do território, numa linha que incentive o UFBA REDE ANÍSIO TEIXIERA
contato com várias vertentes e linguagens audiovisuais e como forma de capacitação UNEB CJCC
dos jovens para serem empreendedores culturais; FUNDAÇÃO
Desenvolver o potencial educativo e artístico, por meio de oficinas de criação de GREGÓRIO DE
roteiros de vídeos para a produção, diversificação e socialização de saberes; MATOS
Encontros Formativos em audiovisual com o apoio dos Núcleos de Audiovisual dos SECTI
Centros Juvenis de Ciência e Cultura e Rede Anísio; UFRB
Ancorado na experiência do Projeto PROVE, agregando o fomento do audiovisual com FUNCEB
foco na identidade do território e articulado as diversas áreas do conhecimento, IRDEB
construir uma agenda cultural junto à comunidade escolar e local com sessões de
Cinema semanal e com debates após a exibição dos filmes com apoio dos Centros de
Cultura.
LINGUAGEM – DANÇA PARCERIAS INTERFACES
A proposta metodológica deste trabalho para as Escolas Culturais, pauta nas relações SECULT DANCE
da Dança-Teatro com a Dança de Rua, permeando sobre essas duas vertentes da SEC FESTE
Dança, aliando às diversas modalidades da Dança e principalmente às múltiplas e UFBA
diversas influências culturais que constituem uma construção coreográfica na Rede UNEB
Estadual de Ensino do Estado da Bahia. FUNCEB
Oficinas de Dança de rua nas unidades escolas, com duração de 2 horas diárias em 2 CENTROS DE
dias semanal; CULTURAIS
Montagem de 3 coreografias durante o ano para apresentações para a unidade POPULARES
escolar.
Propor parcerias com entidades e associações ligadas as Secretarias do Estado da
Bahia, que viabilizem apresentações das produções realizadas pelos alunos e
comunidade, com o apoio dos Centros de Cultura.
LINGUAGEM – ARTE LITERÁRIA PARCERIAS INTERFACES
Fundado na experiência do Projeto TAL, agregando o fomento das artes literárias com SECULT TAL
foco na identidade do território e articulado as diferentes áreas do conhecimento SEC EPA
construir uma agenda cultural junto à comunidade escolar e local, dialogada com os SECOM CJCC
Centros de Cultura. UFBA
Fomentar a criação de Saraus Literários e produções das escolas e comunidade. UNEB
Oficina de produção literária para a comunidade escolar e local, a fim de potencializar FUNCEB
o perfil do jovem empreendedor; CCPI
Viabilizar a participação dos estudantes das escolas culturais em eventos literários FUNDAÇÃO
como Flica, entre outros. PALMARES
Fomento das Salas de Leitura como espaço de produção, exposição, curadoria, FUNDAÇÃO
apoiado pelos Centros de Cultura. GÓRIO DE
MATOS
FUNDAÇÃO
PEDRO
CALMOM

8. Metas

a) Implementar o Programa Escolas Culturais em 85 escolas públicas


estaduais, distribuídas nos 27 Territórios de Identidade, em comunidades escolares
situadas em localidades com vulnerabilidade social;
b) Disponibilizar 85 kits multimídias composto de: um equipamento de
sonorização, 01 notebook e um projetor a cada escola participantes do Projeto
Escolas Culturais.
c) Disponibilizar 4 profissionais das seguintes áreas: Arte Literária, Música
(NEOJIBA), Audiovisual e Dança em cada uma das unidades escolas do Projeto;
d) Desenvolver atividade musical coletiva;
e) Realizar 425 apresentações públicas, sendo 5 por escola, com as
múltiplas linguagens artísticas, envolvendo alunos, professores e atores da
comunidade;
f) Atendera 62 mil estudantes (público matriculado nas escolas eleitas no
ano de 2017);
g) Disponibilizar 85 salas de cinemaabertas à comunidade local, com
sessões cinematográficas com acervos disponibilizados pela Secult.
h) Implementar uma página na internet como plataforma para divulgação de
todas as ações das escolas culturais.
i) Disponibilizar 85 kits de instrumentos composto de: Bateria Acústica,
Teclado musical, Contra Baixo elétrico, Violão.

9. Recursos Envolvidos

A Secretaria da Educação irá custear as despesas fixas que incorrem à


implementação das ações dizem respeito aos custos de depreciação e manutenção dos
bens das próprias escolas, bem como os gastos com materiais secundários, como energia,
água e serviços de telefonia e internet, a serem quantificados, tendo em vista tratar-se de
um projeto cujas instalações e condições básicas de funcionamento são cedidas pelas
unidades escolares.
Já quanto aos custos variáveis, o projeto incorpora os valores referentes aos desembolsos
em apoio às atividades culturais das comunidades escolares, aquisição de equipamentos.
9.1 Recursos Financeiros Envolvidos
9.2 Atribuições e Perfil dos Recursos Humanos Envolvidos

Conselho de Monitoramento- SEC/SECULT/SJDHDS

O Conselho de Monitoramento será responsável por acompanhar, monitorar e


avaliar o Projeto Escolas Culturais, através de relatórios elaborados pela
coordenação executiva do Projeto e de reuniões de trabalho da equipe.

Coordenação Executiva – Neojibá

A Coordenação Executiva será responsável por executar o projeto escolas culturais


nas 85 unidades escolares. Subsidiando e capacitando os Núcleos de Arte e Cultura
e monitorando e avaliando o desenvolvimento das ações nas unidades escolares.

Coordenação Pedagógica - Núcleo das Linguagens

A Coordenação Pedagógica, que será composta por 4 profissionais das linguagens


Arte Literária, Música, Dança e Audiovisual será responsável por elaborar plano de
atividade para os Núcleos de Arte e Cultura desenvolver nas unidades escolares, e
será ainda de responsabilidade da coordenação as proposições de atividades e
apresentações que as unidades escolares desenvolverão ao longo do ano.

Núcleo de Arte e Cultura

O Núcleo de Arte e Cultura será constituído por profissionais das áreas de arte
literária, dança, audiovisual e música. Será responsável por executar o plano de
atividade desenvolvido pelo núcleo pedagógico nas unidades escolares.
Desenvolverá suas atividades nas escolas culturais, com 12 horas semanais de
dedicação exclusiva para o Projeto.

Perfil dos Profissionais em Audiovisual

 Experiência em produção de conteúdo e produtos audiovisuais e conhecimentos


de filmagem e edição. 
-Possuir espírito investigativo;
-Gostar de trabalhar em equipe;
-Ser sociável e ter habilidade para lidar com o público;
-Extroversão, sociabilidade, espírito de investigação, facilidade de expressão,
habilidade para escrita, interesse em adquirir conhecimentos em diversas áreas;
-Gosto pela pesquisa;
-Possuir interesse social coletivo;
-Atualização constante, dinamismo;
-Admitir opiniões diferentes, capacidade de observação e improvisação.
 
Perfil dos Profissionais em Arte Literária

-Experiência comprovada em Contação de Histórias, Poesia e/ou Repentes e


Literatura de Cordel;
-Vivência com crianças e/ou adolescentes;
-Teatralidade;
-Facilidade para comunicar-se e transmitir idéias com clareza;
-Ter senso crítico, flexibilidade, dinamismo e habilidade de interpretação;
-Capacidade de síntese, criatividade, curiosidade e gosto pela leitura.
 
Perfil dos Profissionais de Dança

-Experiência comprovada em Dança e suas modalidades, como bailarino, dançarino,


diretor ou assistente de palco.
-Capacidade de desenvolver atividades ligadas à criação e execução de dança;
-Conhecer os diferentes gêneros e estilos de dança;
-Empregar técnicas de dança e recursos de improvisação, em espaços cênicos, e
em ambientes externos como formas de expressão corporal.
-Noção de coreografia, ritmo, movimento e expressão corporal;
-Prontidão;
-Interação Grupal.

Perfil dos Profissionais de Música

- Conhecimento de linguagem musical.


- Estar apto a ensinar linguagem, teoria musical e harmonia popular.
- Noções básicas de composição e arranjo popular.
- Experiência em iniciação musical.
- Experiência em prática musical coletiva. 
- Experiência em ensino musical coletivo. 
- Experiência com canto popular e canto coral.
- Proatividade 

10. Resultados Esperados

a) Dinamização cultural das comunidades escolares;


b) Salas de cinemas instaladas nos municípios do Projeto com escolas
equipadas;
c) Aumento do acervo cultural das escolas participantes do Projeto;
d) Integração e Transversalidade das Políticas de Educação, às Políticas de
Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, e de Cultura da Bahia;
e) Escolas equipadas e qualificadas na área cultural;
f) Professores capacitados e com maior engajamento no projeto Escolas
Culturais;
g) Catalogação de personalidades, atrações e vocação cultural dos
municípios do Projeto Escolas Culturais;
h) Rede de gestores das escolas culturais fortalecidos e engajados.

11. Acompanhamento e Monitoramento

O monitoramento tem a finalidade de registrar dados que deverão possibilitar a


avaliação dos impactos, méritos e problemas deste Projeto, contribuindo com o
aperfeiçoamento e continuidade da parceria SEC/SECULT. Será constituída uma
memória do projeto, documentando suas atividades por meio de relatórios mensais
de planejamento e desenvolvimento, fotos, vídeos e portfólios. Propomos que esse
registro seja feito desde o princípio, diante da liberação dos recursos, até o
encerramento das atividades. Esses registros, pedagógicos, podem, inclusive, ser
feitos com a participação da comunidade escolar envolvida nas atividades, orientada
pelos responsáveis doprojeto, escola e parceiro cultural. As atividades mensais
serão registradas em uma página da internetque também terá uma função de
divulgação das atividades nas escolas, haverá ainda a estratégia para
acompanhamento das ações do Escolas Culturais em visitas técnicas in loco.

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