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MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO

Coordenação Executiva de Infraestrutura da Rede Física - COINF


Coordenação de Fiscalização – COF
SEC/BA - 2023

INTRODUÇÃO
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia - SEC, têm a satisfação de
entregar mais uma unidade escolar, este equipamento tem importância não somente
para os estudantes e professores, mas para toda a comunidade a qual está inserido.
Com objetivo de estabelecer uma sistemática mais eficiente e eficaz de gestão
dos equipamentos, desenvolvemos este manual com o propósito de fornecer
informações técnicas sobre o funcionamento, manejo e manutenção do imóvel, poupá-
los de transtornos e despesas desnecessárias, além de capacitá-lo a efetuar
pequenos reparos. Ele foi elaborado para orientá-lo na utilização, conservação e
manutenção dos equipamentos. Procuramos colocar à sua disposição todos os
aspectos relevantes ao funcionamento, seus acessórios, equipamentos, peças e
materiais, descrevendo-os, bem como as precauções necessárias, recomendando
procedimentos de correta utilização, conservação e manutenção.
Leia cuidadosamente todas as instruções, procedimentos e orientações de
utilização, conservação e manutenção contidas neste manual, pois nele estão
informações úteis e importantes que, se não cumpridas corretamente, invalidaram as
garantias oferecidas.
Ao promover qualquer tipo de modificação na edificação, certifique-se antes da
habilitação técnica dos executores e lembre-se da interferência das suas reformas
com salas vizinhas.

PROJETOS
Os projetos de Execução da Escola de Tempo Integral serão entregues à
CONDER/SEC (quando se tratar de empresa integrante de consórcio), na data de
entrega oficial das áreas. Caberá a esta a guarda dos mesmos e transferência ao
usuário final.

TERMO DE VISTORIA
Quando a obra for concluída, será efetuada a vistoria do imóvel, utilizando-se
Termo de Vistoria, com o intuito de identificar possíveis inconformidades com as
especificações do Memorial Descritivo e problemas aparentes de construção.
As falhas detectadas serão notificadas pelo fiscal e solucionadas pela empresa.
Após a execução dos serviços e reavaliação da unidade foram entregues todas as

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chaves e Manual de Entrega de Obras e fornecido o Termo de Recebimento Provisório
da Obra.

RESPONSABILIDADES

As responsabilidades se iniciam no momento da vistoria realizada para o


recebimento das chaves, e estão relacionados à manutenção das condições de
estabilidade, segurança e salubridade da edificação. Para manter tais condições em
um nível normal, este manual traz uma série de recomendações importantes para um
uso adequado do imóvel.
O Diretor compromete-se a:

● Não usar a edificação fora das condições previstas e projetadas;

● Não realizar modificações na edificação sem conhecimento e prévia

anuência do construtor e/ou projetistas;

● Seguir o Manual de uso e manutenção da edificação;

● Garantir que as manutenções somente sejam realizadas pelos

profissionais indicados no sistema de gestão de manutenção;

● Registrar as manutenções e inspeções realizadas;

● Atualizar o manual nos casos em que ocorram modificações na

edificação e no caso de não ser o usuário da edificação ou no caso de


transição de usuário repassar o manual.

CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS EQUIPAMENTOS

A manutenção preventiva é uma ação planejada de revisão, controle e


monitoramento dos equipamentos. Ela é feita periodicamente, com o objetivo de reduzir
ou impedir falhas do instrumento.
Diante disso, segue algumas orientações a serem realizadas nos equipamentos
construídos.

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BIBLIOTECA

BLOCO ADM

LABORATÓRIOS

VESTIÁRIOS/SANITÁRIOS

GUARITA

BLOCO DE SALAS DE AULA:

As salas de aula são os locais mais importantes da unidade escolar, a sua


apresentação pode interferir até mesmo na aprendizagem dos alunos, portanto esse
ambiente deve apresentar-se sempre organizado, limpo e com boa iluminação.

Nas salas de aula com dimensão de 7x7m, a depender da distribuição das


carteiras, a capacidade máxima é de 30 alunos, já nas salas de aula com dimensão
8x8m, a capacidade máxima é de 45 alunos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO:

LOUSA: Para a higienização deste equipamento, o indicado é utilizar um pano de


algodão umedecido com água e sabão ou álcool ao final de cada dia de utilização.
Essa ação deve ser realizada depois da retirada da escrita com um apagador
específico.
PISO:
Granilite polido: Este é um tipo de piso de alta resistência, ideal para ambientes com
muita circulação.
Para a sua limpeza, deve-se varrer as salas após cada turno de aula e deve
ser feita, semanalmente, uma limpeza mais minuciosa, onde deve-se utilizar sabão
neutro ou em pó durante a lavagem. Não utilizar produtos de ação corrosiva. Ex.: água
sanitária, ácidos, cloro, detergentes industriais, etc., pois estes desgastam a superfície
do piso, assim como não é recomendado o uso de lavadoras de alta pressão sob o
mesmo.
A aplicação de cera é também um quesito que aumenta a durabilidade do
piso em questão, a cera pode ser a base d´água e aplicada com a utilização de rodo e

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pano.
A reaplicação da resina também é importante para aumentar a durabilidade
do piso, este serviço deve ser realizado entre 2 a 3 anos, de acordo com as
especificações do fabricante, e deve ser feita por equipe especializada no serviço.

PAREDE:
Revestimento cerâmico: Este é o material das paredes da sala de aula, normalmente
até a altura de 1,50m.
Não é indicado utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de
piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar
o sistema de revestimento, para que não haja desgaste excessivo ou danos a
superfície do revestimento.

A limpeza sugerida é a lavagem convencional. O ideal é utilizar detergente


misturado a água morna para esfregar o revestimento. Se houver necessidade de
remover manchas, lave o com detergente e água quente, já que a água remove as
marcas sem agredir. Limpar com uma frequência mensal já é suficiente, mas o ideal é
não deixar a sujeira acumular.

Pintura: O hábito de limpar parede não é muito comum, porém, a falta de cuidado com
essa superfície tende a acumular sujeira e marcas indesejáveis, afetando não somente
a estética, como também a saúde de quem utiliza o ambiente. Para a sua limpeza é
necessário o uso de pano úmido e detergente neutro, onde deve-se esfregar
delicadamente a superfície. Limpar com uma frequência mensal já é suficiente, mas o
ideal é não deixar a sujeira acumular.

TETO:
Forro em Drywall: Para a higienização, misturar água, detergente e um pouco de água
sanitária em um recipiente, umedecer um pano na mistura e torcer bastante, enrolar o
pano em um rodo e aplicar a solução no teto, finalize com um pano seco para evitar
umidade. A limpeza do forro é indicada ao menos uma vez ao mês.

Forro de Fibra Mineral: Este tipo de forro deve ser limpo com um pano ou esponja
umedecidos e com sabão neutro. Use o mínimo de água possível e retire o sabão com
um pano úmido limpo ou uma esponja. A limpeza do forro é indicada ao menos uma

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vez ao mês.
● Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com muita água faz com que o
gesso se decomponha.

Observação: Não fixar, no forro, suportes para pendurar vasos, televisores ou


qualquer outro objeto, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação
de luminárias, verificar recomendações e restrições quanto ao peso.

RODAMEIO:
Revestimento Cerâmico: Composto pelo material de parte das paredes, o rodameio
possui altura de 20cm, e normalmente começa a ser aplicado logo após o revestimento
das paredes, a partir da altura de 1,50.

Não é indicado utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de


piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar
o sistema de revestimento, para que não haja desgaste excessivo ou danos a
superfície do revestimento.

A limpeza sugerida é a lavagem convencional. O ideal é utilizar detergente


misturado a água morna para esfregar o revestimento. Se houver necessidade de
remover manchas, lave o com detergente e água quente, já que a água remove as
marcas sem agredir. Limpar com uma frequência quinzenal já é suficiente, mas o ideal
é não deixar a sujeira acumular.

JANELAS:
Esquadria de alumínio: A limpeza das esquadrias e de seus componentes, que deve
ser feita quinzenalmente, deve ser realizada com pano levemente umedecido. Todo e
qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser
usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie
ou material abrasivo. Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de
arestas ou cantos, para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;

Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de


intempéries ou não; elas devem correr suavemente, não devendo ser forçadas. As
ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva.

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Deve-se evitar também pendurar/fixar objetos nas esquadrias.

Vidros: Para a limpeza, que deve ser feita quinzenalmente, utilizar somente água e
sabão neutro. Não utilizar materiais abrasivos, como por exemplo, palha de aço ou
escovas com cerdas duras. Usar somente pano levemente umedecido ou esponja
macia.

Observações: Não abrir as janelas empurrando a parte do vidro, utilizar os puxadores


e fechos.

Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, visando evitar acidentes


e no caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho
etc.)

PORTAS:
Madeira maciça: Para limpeza, que deve ser mensal, umedecer um pano com água
morna, pingar algumas gotas de detergente e esfregar toda a superfície da porta.
Finalize com um pano úmido e, se desejar, espere que ela esteja seca e passe um
pouco de lustra-móveis usando um pano para dar brilho.

COBERTURA: Para garantir que um telhado cumpra eficazmente a sua função, é


importante que se assegure uma manutenção de pelo menos uma vez ao ano.
Telha cerâmica: É importante limpar as calhas regularmente para evitar entupimentos
e consequentemente danos ao telhado, revisar o estado das telhas regularmente,
analisando se há passagens de luz, pontos de umidade, entre outras irregularidades e
investir em produtos de impermeabilização, evitando assim diminuir a vida útil das
telhas pelo motivo da absorção de água.

Telha termoacústica: Esse tipo de telha requer menos cuidado com a manutenção
quando comparado com as telhas cerâmicas, requerendo apenas limpeza de
superfície.

Limpeza da caixa d’água (para blocos de salas que sejam contemplados com
sanitários.) Os reservatórios de água da Unidade Escolar devem ser higienizados em
intervalos constantes, não superiores a 6 meses. Para higienizações realizadas por
profissionais terceirizados, o responsável deve emitir um Certificado de Realização da
Higienização que identifica: nome da empresa responsável (quando aplicável), a data

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de realização, a localização do reservatório e a assinatura do responsável pela
higienização.

RESTAURANTE ESTUDANTIL:

O ambiente, assim como as áreas circundantes, deve apresentar-se sempre


limpo e organizado, garantindo assim um ambiente livre de focos de insalubridade,
ausência de lixo, objetos em desuso, animais e insetos.
É de suma importância frisar aos alunos/usuários do equipamento a
importância da utilização das pias localizadas próximas ao balcão, para que seja feita a
higienização das mãos antes das refeições.
No depósito de alimentos, em relação aos alimentos com estocagem à
temperatura ambiente, estes devem ser estocados por grupos nas prateleiras da
despensa, distantes da parede e respeitando o empilhamento máximo. Não deve existir
entulho ou material tóxico no estoque e o material de limpeza deve ser armazenado
separadamente dos alimentos.
Os alimentos devem ter embalagens íntegras com identificação visível (nome
do produto e data de validade). Em caso de transferência de produtos de embalagens
originais para outras embalagens de armazenamento, transferir também o rótulo do
produto ou desenvolver um sistema de etiquetagem para uma perfeita identificação do
produto.
Já em relação aos alimentos com estocagem à temperatura controlada, os
refrigeradores, dotados de prateleiras em aço inox, devem ter armazenamento
separado por gêneros (hortifrutis, ovos, recipientes com produtos abertos (por exemplo,
molho de tomate).

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO:

PISO:
Granilite polido: Este é material do piso da área comum deste equipamento, é um tipo
de piso de alta resistência, ideal para ambientes com muita circulação.

Para a sua limpeza, que deve ser feita semanalmente, deve-se utilizar sabão
neutro ou em pó durante a lavagem. Não utilizar produtos de ação corrosiva. Ex.: água

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sanitária, ácidos, cloro, detergentes industriais, etc., pois estes desgastam a superfície
do piso, assim como não é recomendado o uso de lavadoras de alta pressão sob o
mesmo.

A aplicação de cera é também um quesito que aumenta a durabilidade do


piso em questão, a cera pode ser a base d´água e aplicada com a utilização de rodo e
pano.

A reaplicação da resina também é importante para aumentar a durabilidade


do piso, este serviço deve ser realizado entre 2 a 3 anos, de acordo com as
especificações do fabricante, e deve ser feita por equipe especializada no serviço.

Revestimento cerâmico: Este é o material de piso referente às áreas de cozinha e


depósito, habitualmente utilizado em áreas molhadas.
Não é indicado utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de
piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar
o sistema de revestimento; assim como não é indicado arrastar móveis, equipamentos
ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou danos a superfície do
revestimento.

A limpeza semanal sugerida é a convencional, após varrer o ambiente, fazer


a lavagem. O ideal é utilizar detergente neutro misturado à água morna para esfregar o
chão. Se houver necessidade de remover manchas, lave o chão com detergente e
água quente, já que a água remove as marcas sem agredir.

Para limpar o rejunte de piso cerâmico o ideal é lavá-lo com frequência para
evitar que o rejunte se torne escuro devido a manchas ou seja tomado por fungos.
Nesta limpeza frequente, o ideal é escovar o rejunte com detergente e água morna ou
quente. No caso de um rejunte já encardido ou manchado, pode-se aplicar uma xícara
de café de vinagre por litro de água e esfregar a área com escova para remover as
manchas. O mercado também dispõe de produtos específicos para limpeza de
rejuntes.

PAREDE:
Revestimento cerâmico: Este é o material das paredes referentes às áreas de

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fachadas, cozinha e depósito, habitualmente utilizado em áreas molhadas/molháveis.

Não é indicado utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de


piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar
o sistema de revestimento, para que não haja desgaste excessivo ou danos a
superfície do revestimento.

A limpeza sugerida é a lavagem convencional. O ideal é utilizar detergente


misturado a água morna para esfregar o revestimento. Se houver necessidade de
remover manchas, lave o com detergente e água quente, já que a água remove as
marcas sem agredir. Limpar com uma frequência quinzenal já é suficiente, mas o ideal
é não deixar a sujeira acumular.

Pintura: O hábito de limpar parede não é muito comum, porém, a falta de cuidado com
essa superfície tende a acumular sujeira e marcas indesejáveis, afetando não somente
a estética, como também a saúde de quem utiliza o ambiente. Para a sua limpeza é
necessário o uso de pano úmido e detergente neutro, onde deve-se esfregar
delicadamente a superfície. Limpar com uma frequência quinzenal já é suficiente, mas
o ideal é não deixar a sujeira acumular.

TETO:
Forro de PVC: O PVC é um material delicado, para limpá-lo utilize apenas detergentes
neutros ou produtos multiuso, evitando soluções abrasivas. Após a limpeza, também é
indicado passar um pano só com água, assim, a camada plástica permanecerá intacta
e sem alterações. A limpeza do forro é indicada ao menos uma vez ao mês.

● Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com muita água faz com que o
gesso se decomponha.

Forro em Drywall: Para a higienização, misturar água, detergente e um pouco de


água sanitária em um recipiente, umedecer um pano na mistura e torcer bastante,
enrolar o pano em um rodo e aplicar a solução no teto, finalize com um pano seco para
evitar umidade. A limpeza do forro é indicada ao menos uma vez ao mês.
Observação:

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Não fixar, no forro, suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer
outro objeto, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de
luminárias, verificar recomendações e restrições quanto ao peso.

PORTAS:
Madeira maciça: Para limpeza, que deve ser mensal, umedecer um pano com água
morna, pingar algumas gotas de detergente e esfregar toda a superfície da porta.
Finalize com um pano úmido e, se desejar, espere que ela esteja seca e passe um
pouco de lustra-móveis usando um pano para dar brilho.

Alumínio: A limpeza das portas, que deve ser feita quinzenalmente, deve ser realizada
com pano umedecido e detergente.

JANELAS:
Esquadria de alumínio: A limpeza das esquadrias e de seus componentes, que deve
ser feita quinzenalmente, deve ser realizada com pano levemente umedecido. Todo e
qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser
usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie
ou material abrasivo. Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de
arestas ou cantos, para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;
Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de
intempéries ou não; elas devem correr suavemente, não devendo ser forçadas. As
ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva.
Deve-se evitar também pendurar/fixar objetos nas esquadrias.

Vidros: Para a limpeza, que deve ser feita quinzenalmente, utilizar somente água e
sabão neutro. Não utilizar materiais abrasivos, como por exemplo, palha de aço ou
escovas com cerdas duras. Usar somente pano levemente umedecido ou esponja
macia.

Observações: Não abrir as janelas empurrando a parte do vidro, utilizar os puxadores


e fechos.

Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, visando evitar acidentes


e no caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho

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etc.)

SOLEIRA/RODAPÉ:
Granito: Para desinfetar periodicamente o granito, espalhar solução de água e álcool
isopropílico sobre o granito e deixar repousar por 3-5 minutos, em seguida, enxaguar
com água e secar com um pano limpo. O ideal é realizar a higienização mensalmente.

COBERTURA: Para garantir que um telhado cumpra eficazmente a sua função, é


importante que se assegure uma manutenção de pelo menos uma vez ao ano.

Telha cerâmica: É importante limpar as calhas regularmente para evitar entupimentos


e consequentemente danos ao telhado, revisar o estado das telhas regularmente,
analisando se há passagens de luz, pontos de umidade, entre outras irregularidades e
investir em produtos de impermeabilização, evitando assim diminuir a vida útil das
telhas pelo motivo da absorção de água.

Telha termoacústica: Esse tipo de telha requer menos cuidado com a manutenção
quando comparado com as telhas cerâmicas, requerendo apenas limpeza de
superfície.

ÁREA DE ARMAZENAMENTO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP): O GLP


(Gás Liquefeito de Petróleo) é uma mistura de gases butano e propano. É incolor e
inodoro. A Petrobrás adiciona a esta mistura um produto com odor característico para
acusar os usuários de qualquer vazamento.

A escola foi entregue com uma rede de gás encanado, em tubos de cobre,
interligando todos os pontos à central de gás localizada próxima a casa de bombas.
Para utilização do sistema, a escola deverá fechar contrato de fornecimento de gás
com uma das distribuidoras, adquirir delas os botijões e conectá-los à rede na central
de gás. Para operação do sistema deverão ser seguidos os procedimentos e
recomendações da distribuidora contratada.

O acesso de pessoas à casa de gás deve ser limitado aos funcionários


treinados para o manuseio do gás. Não é permitido fumar no interior da central de gás.

Em caso de vazamento de gás no apartamento, abra as portas e janelas para


ventilar o ambiente e chame o técnico da distribuidora de GLP contratada.

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Nestas áreas, deve-se seguir os critérios de manutenção indicados pelo
fornecedor, além dos seguintes cuidados de uso:

TUBULAÇÃO E COMPONENTES

● Não pendurar objetos em qualquer parte das instalações aparentes;


● Sempre que não houver utilização constante ou em caso de ausência superior a
3 dias do imóvel, manter os registros fechados;
● Nunca efetue teste em equipamento, tubulação ou medidor de gás utilizando
fósforo, isqueiros ou qualquer outro material inflamável ou emissor de chamas. É
recomendado o uso de espuma, de sabão ou detergente;
● Em caso de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com o
fechamento de um registro de gás, chamar a concessionária. Não acione
interruptores ou equipamentos elétricos, ou celulares. Abra portas e janelas e
abandone o local;
● Ler com atenção os manuais que acompanham os equipamentos a gás;
● Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao
eletrodoméstico e trocar, quando necessário;
● Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de
equipamentos a gás, contrate empresas especializadas ou profissionais
habilitados pela concessionária. Utilize materiais (flexíveis, conexões, etc.)
adequados e de acordo com as respectivas normas.
● Nunca bloqueie os ambientes onde se situam os aparelhos a gás ou medidores,
mantenha a ventilação permanente e evite o acúmulo de gás, que pode provocar
explosão;
● Não utilize o local como depósito. Não armazene produtos inflamáveis, pois
podem gerar risco de incêndio.
● Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,
que atenda às recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e
normas específicas do sistema;
● Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem dos equipamentos de acordo
com as recomendações dos fabricantes, da concessionária e legislação vigente;
● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalentes.

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FOGÃO INDUSTRIAL: Fazer a higienização periódica do equipamento. Não jogar
água no fogão enquanto o equipamento estiver quente, pois a mudança brusca de
temperatura pode até rachar o esmalte da pintura. Retirar os resíduos utilizando um
pano úmido enquanto o fogão estiver morno (facilita a não formação de crostas de
gordura). Antes da higienização do fogão, retirar as bocas, porém não as colocar
diretamente na água fria (evitando choque térmico). Após a retirada dos resíduos,
passar a esponja com solução detergente no fogão. Retirar o sabão utilizando um pano
seco e limpo. Higienizar as bocas utilizando esponja e solução detergente. Jamais
utilizar mangueiras ou baldes na higienização do fogão. A limpeza do fogão é indicada
ao menos uma vez na semana.

REFRIGERADOR: Fazer higienização periódica do equipamento desligando-o da


tomada e retirando todos os alimentos de dentro da geladeira provisoriamente.
Remover as prateleiras e equipamentos soltos e lavá-los na pia utilizando água, sabão
e esponja sintética. Enxaguar com água corrente e deixar secar naturalmente. No
interior da geladeira esfregue e lave as paredes, piso e o teto utilizando esponja e
sabão. Enxaguar com água limpa e se necessário com um pano limpo. Recoloque as
prateleiras e acondicione novamente os produtos dentro da geladeira. Feche as portas
e ligue-a na tomada. A limpeza da geladeira é indicada ao menos uma vez na semana.

FREEZER: Fazer higienização periódica do equipamento retirando todos os alimentos


de dentro do freezer provisoriamente. Desligar o equipamento e higienizar a parte
interna utilizando a parte macia da esponja e solução detergente. Retirar o excesso de
sabão utilizando um pano úmido. A borracha deve ser higienizada constantemente
utilizando-se pano umedecido com água quente, evitando assim o seu ressecamento.
A limpeza do freezer é indicada ao menos uma vez na semana.

BEBEDOUROS: A manutenção de um bebedouro escolar deve ser realizada a cada 6


meses. Além disso, o bebedouro deve ser instalado em local coberto e longe do calor.
Ela é fundamental para manter a água sempre limpa e fresca, além disso, a falta de
manutenção pode causar entupimentos e problemas no sistema de regulagem da
temperatura da água.
Cada fabricante estipula qual é o intervalo de tempo correto para realizar a
troca dos filtros. No entanto, a recomendação média é de realizar a troca a cada seis

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meses, garantindo o bom funcionamento do equipamento e a qualidade adequada da
água. A higienização completa do equipamento deve ser feita pelo menos uma vez no
mês, obedecendo as seguintes recomendações:

● Primeiramente escoar toda a água do recipiente do bebedouro;


● Utilizar uma bucha nova e seca para limpar o reservatório;
● Encher o reservatório e para cada 2 litros de água acrescentar 2 colheres de
cloro líquido e deixar essa mistura de repouso por 30 minutos;
● Após isto, escorrer a solução pela torneira e lavar o reservatório pelo menos
duas vezes com água quente para tirar o excesso do cloro, fazendo o mesmo
procedimento também nas torneiras.

Quanto à parte externa do bebedouro, basta aplicar detergente neutro ou sabão em um


pano ou esponja (parte lisa) para realização da limpeza. Cabe informar que o processo
de limpeza precisa ser realizado antes mesmo do primeiro uso do bebedouro, conforme
indicação dos fabricantes.

Limpeza da caixa d’água: Os reservatórios de água da Unidade Escolar devem ser


higienizados em intervalos constantes, não superiores a 6 meses. Para higienizações
realizadas por profissionais terceirizados, o responsável deve emitir um Certificado de
Realização da Higienização que identifica: nome da empresa responsável (quando
aplicável), a data de realização, a localização do reservatório e a assinatura do
responsável pela higienização.

Troca dos filtros: Os filtros devem ser trocados juntamente com a limpeza da caixa
d’água, por empresa especializada. A periodicidade não deve ser superior a 6 meses.

Limpeza das caixas de gordura: As caixas de gordura devem ser higienizadas


periodicamente, na frequência adequada para prevenir entupimentos, refluxos,
transbordamento ou emissão de odores indesejáveis. A limpeza deve ser feita por
empresa especializada, de modo a não contaminar o ambiente. Deve ser assegurado
que a limpeza das caixas seja feita em horário em que não haja manipulação de
alimentos no estabelecimento. Deve-se assegurar também, que não sejam mantidos
alimentos expostos durante a limpeza. Todos os alimentos devem estar devidamente
protegidos.

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COBERTURA: Para garantir que um telhado cumpra eficazmente a sua função, é
importante que se assegure uma manutenção de pelo menos uma vez ao ano.

Telha cerâmica: É importante limpar as calhas regularmente para evitar entupimentos


e consequentemente danos ao telhado, revisar o estado das telhas regularmente,
analisando se há passagens de luz, pontos de umidade, entre outras irregularidades e
investir em produtos de impermeabilização, evitando assim diminuir a vida útil das
telhas pelo motivo da absorção de água.

Telha termoacústica: Esse tipo de telha requer menos cuidado com a manutenção
quando comparado com as telhas cerâmicas, requerendo apenas limpeza de
superfície.

TEATRO:

PISO:
Granilite polido: Este é um tipo de piso de alta resistência, ideal para ambientes com
muita circulação.

Para a sua limpeza, que deve ser feita mensalmente (a depender da


frequência de uso do equipamento), deve-se utilizar sabão neutro ou em pó durante a
lavagem. Não utilizar produtos de ação corrosiva. Ex.: água sanitária, ácidos, cloro,
detergentes industriais, etc., pois estes desgastam a superfície do piso, assim como
não é recomendado o uso de lavadoras de alta pressão sob o mesmo.

A aplicação de cera é também um quesito que aumenta a durabilidade do


piso em questão, a cera pode ser a base d´água e aplicada com a utilização de rodo e
pano.

A reaplicação da resina também é importante para aumentar a durabilidade


do piso, este serviço deve ser realizado entre 2 a 3 anos, de acordo com as
especificações do fabricante, e deve ser feita por equipe especializada no serviço.

PAREDE:
Laminado Melamínico: É indicado limpar este revestimento mensalmente, utilizando
um pano umedecido em água e sabão neutro. As manchas podem ser retiradas com

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álcool, mas os saponáceos e produtos à base de amônia devem ser evitados. Caso o
mesmo se apresente opaco indica-se utilizar ceras e óleos específicos disponíveis no
mercado.

Pintura: O hábito de limpar parede não é muito comum, porém, a falta de cuidado com
essa superfície tende a acumular sujeira e marcas indesejáveis, afetando não somente
a estética, como também a saúde de quem utiliza o ambiente. Para a sua limpeza é
necessário o uso de pano úmido e detergente neutro, onde deve-se esfregar
delicadamente a superfície. Limpar com frequência mensal.

SOLEIRA/RODAPÉ/RODAMEIO:
Granito: Para desinfetar periodicamente o granito, espalhar solução de água e álcool
isopropílico sobre o granito e deixar repousar por 3-5 minutos, em seguida, enxaguar
com água e secar com um pano limpo. O ideal é realizar a higienização mensalmente.

TETO:
Forro de PVC: O PVC é um material delicado, para limpá-lo utilize apenas detergentes
neutros ou produtos multiuso, evitando soluções abrasivas. Após a limpeza, também é
indicado passar um pano só com água, assim, a camada plástica permanecerá intacta
e sem alterações. A limpeza do forro é indicada ao menos uma vez ao mês.

● Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com muita água faz com que o
gesso se decomponha.

Forro em Drywall: Para a higienização, misturar água, detergente e um pouco de água


sanitária em um recipiente, umedecer um pano na mistura e torcer bastante, enrolar o
pano em um rodo e aplicar a solução no teto, finalize com um pano seco para evitar
umidade. A limpeza do forro é indicada ao menos uma vez ao mês.
Forro de Fibra Mineral: Este tipo de forro deve ser limpo com um pano ou esponja
umedecidos e com sabão neutro. Use o mínimo de água possível e retire o sabão com
um pano úmido limpo ou uma esponja. A limpeza do forro é indicada ao menos uma
vez ao mês.
● Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com muita água faz com que o
gesso se decomponha.

PORTAS:

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Madeira maciça: Para limpeza, que deve ser mensal, umedecer um pano com água
morna, pingar algumas gotas de detergente e esfregar toda a superfície da porta.
Finalize com um pano úmido e, se desejar, espere que ela esteja seca e passe um
pouco de lustra-móveis usando um pano para dar brilho.

Alumínio: A limpeza das portas, que deve ser feita quinzenalmente, deve ser realizada
com pano umedecido e detergente.

Porta Corta-Fogo

São elementos normalmente utilizados para o fechamento de aberturas em


paredes corta- fogo, que isolam a escada de emergência, antecâmaras, saídas de
emergência, casa de máquinas etc. São utilizadas para proteger as rotas de fuga em
caso de emergência de incêndio. São dotadas de ferragens especiais (dobradiças em
aço, maçanetas de alavanca ou barras antipático). As portas são dotadas de
fechamento automático, por meio de dispositivo incorporado à dobradiça. Para limpeza,
que deve ser mensal, umedecer um pano com água morna, pingar algumas gotas de
detergente e esfregar toda a superfície da porta. Finalize com um pano úmido e, se
desejar, espere que ela esteja seca e passe um pouco de lustra-móveis usando um
pano para dar brilho.

CUIDADOS DE USO

● As portas corta-fogo devem permanecer sempre fechadas, com auxílio do


dispositivo de fechamento automático;
● Uma vez aberta a porta, para fechar basta soltá-la. Não é recomendado
empurrá-la para seu fechamento;
● É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos que
impeçam o livre fechamento da porta, podendo causar danos e comprometer a
segurança dos ocupantes do edifício;
● Não trancar as portas com cadeados ou trincos;
● É vedada a utilização de pregos, parafusos e aberturas de orifícios na folha da
porta, pois podem alterar suas características gerais, comprometendo o
desempenho ao fogo e do sistema de pressurização da escada;
● Quando for efetuada a repintura das portas, não pintar a placa de identificação
do fabricante, selo da ABNT, nem remover a placa luminescente;

17
● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
● O conjunto porta corta-fogo e piso ao redor não deve ser lavado com água ou
qualquer produto químico. A limpeza das superfícies pintadas deve ser feita com
pano levemente umedecido em água e pano seco para que a superfície fique
seca;
● No piso ao redor da porta não devem ser utilizados produtos químicos, como
água sanitária, removedores e produtos ácidos, pois são agressivos à pintura e,
consequentemente, ao aço que compõem o conjunto da porta.

JANELAS:
Esquadria de alumínio: A limpeza das esquadrias e de seus componentes, que deve
ser feita quinzenalmente, deve ser realizada com pano levemente umedecido. Todo e
qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser
usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie
ou material abrasivo. Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de
arestas ou cantos, para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;

Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de


intempéries ou não; elas devem correr suavemente, não devendo ser forçadas. As
ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva.
Deve-se evitar também pendurar/fixar objetos nas esquadrias.

Vidros: Para a limpeza, que deve ser feita quinzenalmente, utilizar somente água e
sabão neutro. Não utilizar materiais abrasivos, como por exemplo, palha de aço ou
escovas com cerdas duras. Usar somente pano levemente umedecido ou esponja
macia.

Observações: Não abrir as janelas empurrando a parte do vidro, utilizar os puxadores


e fechos.

Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, visando evitar acidentes


e no caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho
etc.)

18
SUBESTAÇÃO:

A subestação é um conjunto de equipamentos responsáveis por elevar ou


rebaixar a tensão da energia elétrica de forma segura. Por isso, seu principal
componente é o transformador, que executa a tarefa de alterar a energia de média
para baixa tensão, por exemplo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Transformadores de tensão e corrente: A manutenção preventiva nos


transformadores deve ser feita em períodos de no máximo seis anos, verificando os
seguintes aspectos:

● Estado geral de conservação;


● Se há vazamento de óleo isolante;
● Como está a conservação das vedações;
● O aterramento do tanque principal;
● Relés de gás e de fluxo;
● Válvula de alívio de pressão;
● Saturação do material secante;
● Conservação de bolsas e membranas do conservador;
● Nível do óleo isolante;
● Sistema de resfriamento;
● Sistema de comutação;
● Fiação e caixas de interligação;
● Potência e capacidade das buchas.

Capacitores: Para os capacitores, as ações de manutenção da subestação de energia


devem ocorrer a cada dois anos, no máximo. Os itens a serem verificados são:

● Estado geral de conservação;


● Conexões;
● Vazamentos e deformações;
● Medição de capacitância;
● Filtros indutivos e/ou módulos de tiristores;
● Medição de corrente de desbalanço;

19
● Reaperto de conexões.

Disjuntores: Na manutenção preventiva de disjuntores da subestação de energia são


recomendadas as seguintes atividades:

● Verificação de pintura, estado das porcelanas e corrosão;


● Remoção de indícios de ferrugem e lubrificação;
● Verificações do sistema de acionamento e acessórios;
● Verificações do circuito de comando e sinalizações e dos níveis de alarmes;
● Verificação das caixas de interligações;
● Verificação de aperto de parafusos;
● Verificação de vazamentos de gás ou óleo (para disjuntores de média tensão);
● Ensaios de resistência de contatos do circuito principal;
● Ensaios de operação mecânica;
● Execução de ensaios nos circuitos auxiliar e de controle;
● Execução de ensaios de condutividade;
● Medição dos tempos de operação;
● Teste do comando local e a distância e acionamento de relés.

Observação: A manutenção de subestações de energia deve ser realizada por


profissionais especializados e que sigam à risca todas as normas técnicas e padrões
sugeridos pelos fabricantes de equipamentos e componentes da subestação.

LIMPEZA

A limpeza geral da subestação elétrica precisa ser realizada periodicamente,


observando a conservação geral dos equipamentos e a prevenção de poeira, umidade,
poluentes urbanos e gases, em conexões elétricas e contatos.

O CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) recomenda que a


manutenção em subestações seja realizada ao menos uma vez ao ano; porém, caso
necessário, pode ser efetivada em intervalos menores.

JANELAS:
Esquadria de alumínio: A limpeza das esquadrias e de seus componentes, que deve

20
ser feita quinzenalmente, deve ser realizada com pano levemente umedecido. Todo e
qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser
usados detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie
ou material abrasivo. Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de
arestas ou cantos, para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes.

Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de


intempéries ou não; elas devem correr suavemente, não devendo ser forçadas. As
ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva.
Deve-se evitar também pendurar/fixar objetos nas esquadrias.

Vidros: Para a limpeza, que deve ser feita quinzenalmente, utilizar somente água e
sabão neutro. Não utilizar materiais abrasivos, como por exemplo, palha de aço ou
escovas com cerdas duras. Usar somente pano levemente umedecido ou esponja
macia.

Observações: Não abrir as janelas empurrando a parte do vidro, utilizar os puxadores


e fechos.

Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, visando evitar acidentes


e no caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho
etc.)

PAREDE
Pintura: O hábito de limpar parede não é muito comum, porém, a falta de cuidado com
essa superfície tende a acumular sujeira e marcas indesejáveis, afetando não somente
a estética, como também a saúde de quem utiliza o ambiente. Para a sua limpeza é
necessário o uso de pano úmido e detergente neutro, onde deve-se esfregar
delicadamente a superfície. Limpar com frequência mensal.

SOLEIRA/RODAPÉ/RODAMEIO:
Granito: Para a limpeza do granito, recomenda-se realizar com pano úmido e
detergente neutro, onde deve-se esfregar delicadamente a superfície, em seguida,
enxaguar com água e secar com um pano limpo. O ideal é realizar a higienização
mensalmente.

PORTA:
A limpeza das portas, que deve ser feita quinzenalmente, deve ser realizada

21
com pano umedecido e detergente.

QUADRA DE VOLEIBOL E VÔLEI DE AREIA:

A quadra de Voleibol contém alambrado estruturado por tubos de aço


galvanizado, com tela de arame galvanizado, estruturado por tubos de aço
galvanizado, com tela de arame galvanizado, malha quadrada 5x5cm, altura indicada
em detalhes do projeto e piso de concreto e pintura acrílica para piso. Já a quadra de
Vôlei de areia contém alambrado estruturado por tubos de aço galvanizado, com tela
de arame galvanizado, malha quadrada 7,5x7,5cm, altura indicada em detalhes do
projeto e piso de areia.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO

● Mantenha a quadra sempre limpa, o acúmulo de resíduos como areia e folhas

podem causar problemas no piso da quadra, além de ser um grande foco de


acidentes entre os usuários do espaço;
● Após chuvas ou mesmo limpeza, a superfície da quadra deverá estar seca
antes das atividades. Eventuais sistemas de irrigação ao redor da quadra
devem ser regulados de modo a não molhar constantemente o piso;

● A cada seis meses renove a pintura do piso, especialmente as demarcações.

Utilize uma tinta de quadra esportiva, como a epóxi, que é mais resistente à
sujeira e manchas;
● Os ralos e drenos da quadra devem passar por uma limpeza e desobstrução
periódica, porque poças de água podem provocar infiltrações e desgaste do
piso;

● Os acessórios como alambrados, telas, traves, redes, postes, entre outros

detalhes da quadra esportiva devem ser revisados periodicamente, se eles não


estiverem em bom estado conserte ou troque esses itens;

● Manutenção na iluminação, lâmpadas quebradas ou queimadas devem ser

trocadas;
● Verificar danos nas redes de modo que elas percam sua função.

22
Ao longo do tempo podem aparecer manchas de fungos provocadas por umidade
excessiva ou outras manchas. Neste caso é recomendável lavar a quadra utilizando
solução de água com sabão neutro e vassouras ou escovas de cerdas macias,
enxaguando bem o piso com água abundante. Não utilizar removedores, diluentes,
ácidos ou substâncias oleosas para limpeza que podem danificar ou manchar de forma
permanente.

● Utilizar somente calçados de solado flexível, sem travas ou cravos. Além disso,
solados pretos deixam marcas de difícil remoção no piso, então, evite-os;
● Não colocar objetos como mesas, bancos, ou qualquer outro utensílio com peso
nos apoios sobre a quadra, o que pode marcar ou perfurar a superfície;
● Deve-se evitar o plantio de árvores, trepadeiras ou arbustos próximos à quadra,
já que as raízes podem penetrar sob ela e levantar o piso.
● Quando houver necessidade de lavagem, a mesma deve ser feita com água e
vassoura. Pode ser utilizado qualquer tipo de sabão neutro, desde que seja bem
enxaguado e totalmente removido;
● Para qualquer tipo de lavagem, pode-se utilizar um jato d'água de alta pressão.
Porém, este procedimento requer o cuidado de não aproximar demasiadamente
o bico do jato no piso (manter distância de 50 cm).

No caso de o piso apresentar manchas escuras, decorrentes do desenvolvimento de


fungos (mais comuns em locais excessivamente úmidos), processar a lavagem com
solução de água e cloro (20 litros de água para 1 litro de cloro). Por se tratar de
organismo vivo, é necessário, primeiramente, provocar a morte do fungo com aplicação
do cloro e depois sua remoção com lavagem simples.

QUADRAS DE AREIA:

● Rake a areia para trazer quaisquer objetos cortantes e lixo, isso inclui a remoção
de todas as rochas afiadas ou pedras que poderiam cortar os pés descalços dos
jogadores;
● Os equipamentos instalados na quadra de areia como os postes e redes, sofrem
diariamente os efeitos da ação do clima e também do uso constante, com isso
eles podem ficar quebrados, deteriorados e enferrujados, para isso é necessário
a revisão dos materiais utilizados;

23
● No caso de suspeita de infestação, toda a areia deve ser substituída;
● O uso de soluções de cloro (hipoclorito de sódio) para desinfecção da areia tem
eficiência relativa, pois sua ação é limitada, combatendo apenas larvas e não
ovos de protozoários. Além disso, se não usado adequadamente, o cloro pode
causar queimaduras nos usuários;
● Deve-se impedir o consumo de alimentos no interior ou próximo da quadra de
areia, uma vez que a presença de restos de comida atrai insetos, roedores,
pombos, gatos e outros animais, gerando riscos de outras doenças, como
leptospirose e toxoplasmose.

LIMPEZA SEMANAL:
Semanalmente, realizar a limpeza de toda a área da pista de salto e remoção de
galhos e lixos da areia.
LIMPEZA MENSAL:
Mensalmente, peneirar a areia e utilizar 10 gramas de hipoclorito de sódio (em pó) em
1 litro de água para cada metro quadrado de areia. Se utilizar água sanitária a 2,5%,
prepare uma solução com 15 colheres do produto + 2,5 litros de vinagre em 5 litros de
água para cada metro quadrado. Essa solução deve ser aplicada na areia, ser coberta
e não usar a quadra por dois dias.

PISTA DE ATLETISMO:

A pista é composta por 3 faixas de pista de corrida revestida com material


flexível de poliuretano na cor vermelha. O material apresenta alta flexibilidade, com
elevada resistência, maciez, visando proteção corporal em caso de quedas e rigidez
para combater o desgaste por contato com chuva, luz solar e sujeiras. A instalação da
manta de borracha é feita com adesivo bicomponente de poliuretano, conforme a
geometria da pista.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO

A manutenção do local, desde limpeza e troca de equipamentos, quando


necessário, deve ser feita de forma periódica, com detergente neutro e vassouras de
cerdas macias, a fim de conservar o espaço e favorecer o desempenho do atleta e
deve ser realizada semanalmente.

24
Não é indicado utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de
piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar
o sistema de revestimento, para que não haja desgaste excessivo ou danos a
superfície do revestimento.

PISTA DE SALTO

A pista de salto é dividida em três segmentos: uma pista de impulso com


40m de comprimento; uma tábua de madeira maciça com 1,22m de comprimento,
30cm de largura e 10 de espessura, fixada ao solo ao nível da pista de impulso, antes
da caixa de areia e a caixa em si, onde o atleta deve cair ao saltar. O solo da pista de
impulso é toda revestida com material flexível de poliuretano na cor terracota.
Na caixa de areia recomenda-se utilizar areia de rio lavada. Pode-se usar a
mistura de areia de rio lavada nº 1 com a nº2. Na falta da mesma pode-se usar areia
de construção, desde que a mesma seja muito bem peneirada, ou ainda a areia de
praia, porém essas opções tendem a se compactar, necessitando o cuidado de
sempre estar sendo remexidas.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO

A manutenção da pista de impulso deve ser feita de forma periódica Sua limpeza
deverá ser realizada com detergente neutro e vassouras de cerdas macias, a fim de
conservar o espaço e favorecer o desempenho do atleta.

Não é indicado utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de


piaçava, escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço,
espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar
o sistema de revestimento, para que não haja desgaste excessivo ou danos a
superfície do revestimento.
Na caixa de areia, a umidade e o calor colaboram para proliferação de
microrganismos e muitas vezes trocar a areia não resolve o problema, pois a areia
poderá vir contaminada do fornecedor, visto que os depósitos também estão sujeitos à
visitas de pragas e vetores urbanos.
Orientações:

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● Na impossibilidade de cercar a caixa de areia, providenciar, em certos casos,
sua cobertura com lona plástica ou outro material similar durante o período em
que não estiverem sendo utilizados;
● No caso de suspeita de infestação, toda a areia da caixa deve ser substituída;
● O uso de soluções de cloro (hipoclorito de sódio) para desinfecção da areia tem
eficiência relativa, pois sua ação é limitada, combatendo apenas larvas e não
ovos de protozoários. Além disso, se não usado adequadamente, o cloro pode
causar queimaduras nos usuários;
● Deve-se impedir o consumo de alimentos no interior ou próxima da caixa de
areia e de outros compartimentos, uma vez que a presença de restos de comida
atrai insetos, roedores, pombos, gatos e outros animais, gerando riscos de
outras doenças, como leptospirose e toxoplasmose;
● Periodicamente, peneirar a areia para retirar pedrinhas, galhos e pequenos
objetos perdidos.

LIMPEZA SEMANAL:
Semanalmente, realizar a limpeza de toda a área da pista de salto e remoção de
galhos e lixos da caixa de areia.

LIMPEZA MENSAL:
Mensalmente, peneirar a areia e utilizar 10 gramas de hipoclorito de sódio (em pó) em
1 litro de água para cada metro quadrado de areia. Se utilizar água sanitária a 2,5%,
prepare uma solução com 15 colheres do produto + 2,5 litros de vinagre em 5 litros de
água para cada metro quadrado. Essa solução deve ser aplicada na areia, ser coberta
e não usar o tanque por dois dias.

QUADRA POLIESPORTIVA COBERTA:

A quadra poliesportiva contém alambrado estruturado por tubos de aço galvanizado,


com tela de arame galvanizado, estruturado por tubos de aço galvanizado, com tela
de arame galvanizado, malha quadrada 5x5cm, mureta e piso de concreto e pintura
acrílica para piso, altura indicada em detalhes do projeto.

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO

● Mantenha a quadra sempre limpa, o acúmulo de resíduos como areia e folhas

podem causar problemas no piso da quadra, além de ser um grande foco de


acidentes entre os usuários do espaço;
● Após chuvas ou mesmo limpeza, a superfície da quadra deverá estar seca
antes das atividades. Eventuais sistemas de irrigação ao redor da quadra
devem ser regulados de modo a não molhar constantemente o piso;

● A cada seis meses renove a pintura do piso, especialmente as demarcações.

Utilize uma tinta de quadra esportiva, como a epóxi, que é mais resistente à
sujeira e manchas;
● Os ralos e drenos da quadra devem passar por uma limpeza e desobstrução
periódica, porque poças de água podem provocar infiltrações e desgaste do
piso;

● Os acessórios como alambrados, telas, traves, redes, postes, entre outros

detalhes da quadra esportiva devem ser revisados periodicamente, se eles não


estiverem em bom estado conserte ou troque esses itens;

● Manutenção na iluminação, lâmpadas quebradas ou queimadas devem ser

trocadas;
● Verificar danos nas redes de modo que elas percam sua função.

Ao longo do tempo podem aparecer manchas de fungos provocadas por umidade


excessiva ou outras manchas. Neste caso é recomendável lavar a quadra utilizando
solução de água com sabão neutro e vassouras ou escovas de cerdas macias,
enxaguando bem o piso com água abundante. Não utilizar removedores, diluentes,
ácidos ou substâncias oleosas para limpeza que podem danificar ou manchar de forma
permanente.

● Utilizar somente calçados de solado flexível, sem travas ou cravos. Além disso,
solados pretos deixam marcas de difícil remoção no piso, então, evite-os;
● Não colocar objetos como mesas, bancos, ou qualquer outro utensílio com peso
nos apoios sobre a quadra, o que pode marcar ou perfurar a superfície;

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● Deve-se evitar o plantio de árvores, trepadeiras ou arbustos próximos à quadra,
já que as raízes podem penetrar sob ela e levantar o piso.
● Quando houver necessidade de lavagem, a mesma deve ser feita com água e
vassoura. Pode ser utilizado qualquer tipo de sabão neutro, desde que seja bem
enxaguado e totalmente removido;
● Para qualquer tipo de lavagem, pode-se utilizar um jato d'água de alta pressão.
Porém, este procedimento requer o cuidado de não aproximar demasiadamente
o bico do jato no piso (manter distância de 50 cm).

No caso de o piso apresentar manchas escuras, decorrentes do desenvolvimento de


fungos (mais comuns em locais excessivamente úmidos), processar a lavagem com
solução de água e cloro (20 litros de água para 1 litro de cloro). Por se tratar de
organismo vivo, é necessário, primeiramente, provocar a morte do fungo com aplicação
do cloro e depois sua remoção com lavagem simples.

COBERTURA: Para garantir que um telhado cumpra eficazmente a sua função, é


importante que se assegure uma manutenção de pelo menos uma vez ao ano.

Telha termoacústica: Esse tipo de telha requer menos cuidado com a manutenção
quando comparado com as telhas cerâmicas, requerendo apenas limpeza de
superfície.

CAMPO SOCIETY COM GRAMA SINTÉTICA:

O campo society contém alambrado estruturado por tubos de aço galvanizado,


com tela de arame galvanizado, malha quadrada 5x5cm, altura indicada em detalhes
do projeto. O Acesso no campo, se dá através de portões de ferro. A demarcação do
campo de futebol é feita com cal / grama sintética na cor branca e sua grama sintética,
com alta durabilidade, cor verde, com proteção a raios UV e luz solar, areia tratada e
borracha.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO

● Não há necessidade de aparar a grama;

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● Realizar a limpeza para não prejudicar a vida útil, lavar o gramado com

frequência com água e sabão neutro;

● Inspeção visual frequente, observando se há imperfeições ou outros problemas

que exijam a troca de placas do gramado;

● Os acessórios como alambrados, telas, traves, redes, postes, entre outros

detalhes da quadra esportiva devem ser revisados periodicamente, se eles não


estiverem em bom estado conserte ou troque esses itens;

● Os ralos e drenos do campo devem passar por uma limpeza e desobstrução

periódica, porque poças de água podem provocar infiltrações e desgaste do


piso;

● O campo de jogo deve ser marcado por linhas de cor branca bem visíveis, com

10 cm de largura, as quais devem acompanhar o nível do campo;

● Verificar pontos de ferrugem e rever pintura dos postes de iluminação,

lâmpadas quebradas ou queimadas devem ser trocadas.

Limpeza regular

A limpeza regular deve ser feita toda semana, caso haja muita utilização ou acúmulo de
sujeira em excesso. Nesse estágio inicial, preza-se pela eliminação de resíduos
maiores e superficiais, como folhas e galhos. Para isso, o enxágue leve com uma
mangueira é suficiente.

Limpeza abrangente

Todo mês é preciso fazer uma limpeza abrangente, com foco na remoção de detritos
enterrados profundamente na grama. Para tal, é indicado o uso de uma vassoura de
cerdas duras. Evite usar as versões com cerdas de metal, pois prejudicam o gramado.

PISCINA:

Piscina semiolímpica com 05 (cinco) raias, adequada para prática de natação


com arquibancada com 03 (três) degraus. A piscina é retangular e tem as seguintes

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dimensões: 12,50 m de largura e 25,00 m de comprimento e profundidade de 1,60m.
Perfazendo uma área de 312,50m².

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E HIGIENIZAÇÃO

TRATAMENTO FÍSICO:

● Limpeza ao redor da piscina.

● Limpeza de pedras e pisos.

● Limpeza das bordas ( retirada de folhas secas, insetos e outros dejetos ).

● Limpeza da casa de máquinas.

● Limpeza de skimmers.

● Peneiração.

● Escovação.

● Aspiração.

● Filtração.

● Lavagem do filtro.

● Substituição da carga filtrante (troca da areia do filtro ).

● Reparo de motores.

TRATAMENTO QUÍMICO - Cada produto tem sua função na limpeza e manutenção


da piscina.

● Cloro Orgânico: Desinfetante e sanitizante.

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● Clarificante: Decantador e de clareador da água da piscina, deixando-a límpida e

transparente.

● Algicida: Combate e prevenção das algas na piscina.

● Elevador de pH ou pH+: Eleva o pH da água.

● Redutor de pH ou pH-: Reduz o pH da água.

● Oxidante: Elimina matéria orgânica e restaura o brilho da água.

Antes de manusear os produtos químicos, leia todas as informações sobre


suas características e aplicações, siga cuidadosamente as instruções do fabricante,
execute-as tão fielmente quanto possível para aplicação dos produtos. E faça a
aplicação sempre individualmente. A mistura de produtos pode originar reações
químicas entre eles, com consequências imprevistas, portanto nunca misture produtos
diferentes e aplique sempre um tratamento de cada vez.

KIT BÁSICO PARA TRATAMENTO DE PISCINAS

Equipamentos: Ferramentas que vão ajudar na rotina para manter o controle de


qualidade da água e para fazer a retirada da sujeira. São eles:

● Kit para medição de cloro e pH;


● Kit para medição da alcalinidade;
● Fita Teste para medição de pH, cloro e alcalinidade;
● Cabo telescópico;
● Peneira cata-folhas;
● Escova;
● Aspirador de fundo;
● Mangueira flutuante.

MEDIR E AJUSTAR O pH

O pH é a medida de acidez ou basicidade da água. O pH das águas de piscinas deve


estar situado entre 7,2 e 7,6.

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Em pH menor que 7 a água se torna ácida e passa a ser irritante aos olhos e mucosas,
além de provocar o aumento da corrosão, em função da maior presença de gás
carbônico.

Em pH acima de 8,3 se inicia o processo de transformação de bicarbonatos de cálcio


em carbonatos de cálcio, o que confere turbidez à água e provoca processos de
incrustações.

O pH interfere no processo de desinfecção dos derivados clorados.

Para medir o pH de sua piscina, utilize um kit de teste por reagentes no mínimo duas
vezes por semana.

● Se o pH estiver acima de 7,6, utilizar redutor de pH.


● Se o pH estiver abaixo de 7,0, utilizar elevador de pH.

ALCALINIDADE DA ÁGUA

Entre as impurezas encontradas na água, existem aquelas que são capazes de reagir
com ácidos, podendo neutralizar certa quantidade desses reagentes. Essas impurezas
conferem à água a característica de alcalinidade que é a sua capacidade quantitativa
de neutralizar um ácido forte até um determinado pH. A alcalinidade se dá,
principalmente, pela presença de bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos.

Mesmo a água com pH inferior a 7,0, em geral apresenta alcalinidade, pois


normalmente contém bicarbonatos.

● Valores de pH acima de 9,4: hidróxidos e carbonatos (alcalinidade cáustica);


● Valores de pH entre 8,3 e 9,4: carbonatos e bicarbonatos;
● Valores de pH entre 4,4 e 8,3: apenas bicarbonatos.

COMO MEDIR E AJUSTAR A ALCALINIDADE

A medição de alcalinidade deve ser feita com o auxílio dos estojos de testes
específicos para alcalinidade, pelo menos uma vez a cada 2 semanas. O ajuste precisa
ser feito, dependendo do resultado aferido na medição. Confira como fazer:

● Primeiramente, lave o estojo a ser utilizado com a própria água da piscina;

32
● Em seguida, colete a água a aproximadamente 30 cm de profundidade;
● Deixe a água coletada na marca indicada no tubo (25 ml) e adicione 5 gotas da
Solução 2, agitando o tubo;
● Adicione gotas da Solução 1, contando uma a uma e agitando o tubo até se
obter uma coloração rosada ou amarelada;
● Verifique na tabela contida no estojo de acordo com o número de gotas
colocadas, a quantidade do produto “PH estável” a ser utilizado por 1.000 litros
de água.
● 16 gotas ou mais: adicione Redutor de pH para reduzir a alcalinidade

PROBLEMAS COMUNS E COMO SOLUCIONÁ-LOS

Água turva

Causa: Filtração insuficiente; partículas em suspensão; resíduos de sulfato de alumínio


na água.

Solução:

● Retrolave o filtro e aplique o clarificante na água.


● Filtre por 24 horas e retrolave o filtro (repita se necessário).
● Evite o uso de sulfato de alumínio em sua piscina.

Água verde

Causa: Desenvolvimento de algas, devido à insuficiência de cloro ou alcalinidade baixa.

Solução:

● Ajuste a alcalinidade e deixe entre 180 a 220 ppm.


● Aplicar Algicida de Choque, esfregar as paredes no dia seguinte.
● Aplicar o clarificante.
● Aplicar Cloro Orgânico mantendo o residual entre 1 e 3 ppm.

Irritação dos olhos, pele ou forte cheiro de cloro

Causa: PH inferior a 7,2 ou excesso de substâncias orgânicas na água, como


bronzeadores, suor, urina, etc.

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Solução:

● Ajuste o pH.
● Mantenha o residual de cloro livre entre 1 e 3 ppm.

Gordura na superfície da água

Causa: Bronzeadores e/ou fuligem.

Solução:

● Oxidação de choque e limpeza das bordas com limpa bordas.

Espuma na água

Causa: Acúmulo de material orgânico devido à falta de cloro; excesso de algicida à


base de quaternário de amônia; uso de limpa bordas de alta espumação.

Solução:

● Oxidação de choque.
● Manter o residual de cloro entre 1 e 3 ppm.

Presença de animais e/ou insetos mortos na água

Solução: Cloração de choque imediata.

Ausência frequente de residual de cloro

Causa: Piscina não estabilizada exposta ao sol perde seu residual de cloro
rapidamente pela ação da luz UV.

Solução: Aumentar a quantidade de cloro para manter o residual entre 1 e 3 ppm.

CUIDADOS DIÁRIOS COM A PISCINA

● Parâmetros da água: Preferencialmente todos os dias verifique como estão os


níveis de pH, cloro e alcalinidade da água. Analise os resultados obtidos com os
kits de medição e faça as correções sempre que preciso.
● Retirada de folhas: Para que a sujeira não se acumule no fundo, todos os dias

34
retire as folhas e as outras impurezas que estiverem na superfície. Isso também
vai evitar alterações nos níveis de cloro e no pH, e tornará a aspiração do fundo
mais prática.
● Aplicação de algicida: O algicida pode ser aplicado todos os dias para garantir
a cristalinidade da água. Faça a aplicação sempre ao entardecer.

CUIDADOS 2 VEZES POR SEMANA

● Limpeza do skimmer: O skimmer tem a função de aspirar e barrar a sujeira,


insetos, folhas, entre outros. Faça a limpeza do cesto do skimmer 2 vezes por
semana para garantir a sua eficácia.
● Aspiração do fundo: A sujeira acumulada no fundo deve ser aspirada 2 vezes
por semana. Use o decantador para eliminar todas as impurezas.

CUIDADOS SEMANAIS

● Limpeza da bomba: O cesto da bomba também acumula sujeira, e a frequência


sugerida para remoção dessa é 1 vez por semana.
● Escovação da piscina: A retirada manual da sujeira incrustada nas paredes e
no fundo também precisa ser feita 1 vez a cada semana para não deixar
acumular demais.
● Limpeza da borda: Com a ajuda do detergente limpa bordas, faça a limpeza da
linha da água e das bordas da piscina para eliminar incrustações e devolver a
coloração natural da água.
● Limpeza do filtro: Nos períodos de uso mais intenso da piscina, que são
geralmente nos meses quentes, a limpeza do filtro deve ser feita toda semana.
Esse processo é realizado por meio da função de retrolavagem e de enxágue.

CUIDADOS MENSAIS

Quando a piscina estiver com pouco uso, geralmente nos meses mais frios, o
filtro pode ser limpo 1 vez por mês apenas.

CUIDADOS SEMESTRAIS

Outras medições de parâmetros da piscina também devem ser incluídas na

35
rotina. Porém, isso pode acontecer com uma frequência bem menor do que para o pH,
cloro e alcalinidade. Trata-se da medição dos metais pesados.

Piscinas com metais pesados na água devem ser tratadas com o inibidor de
metais, que vai prevenir manchas no revestimento.

TRATAMENTO DE PISCINAS NO INVERNO

A medição do pH, cloro e alcalinidade deve acontecer com menor frequência,


como 2 ou 3 vezes na semana. A aplicação de cloro também será menor, mas ainda
necessária. A quantidade de produto também será menor, porque não haverá muitas
partículas orgânicas para reagir com ele.

Outro cuidado que faz parte do tratamento de piscinas no inverno é a remoção


de partículas em suspensão. Nos meses mais frios, a quantidade de insetos diminui,
mas a de folhas aumenta. Por isso, você precisa continuar usando a peneira para
retirá-las.

A aspiração do fundo também poderá ser necessária. O vento pode sujar muito
a água da piscina, trazendo partículas de sujeira que se acumulam no ar por causa da
estiagem natural desses meses.

Esses cuidados vão manter a água limpa, saudável e pronta para ser utilizada.
Também vão manter os mosquitos bem longe e garantir a proteção dos equipamentos
contra problemas decorrentes da falta de manutenção.

NOTA: Observe as condições de segurança indicadas pelo fabricante e não se


esqueça de utilizar equipamentos de proteção adequados, quando o rótulo do produto
assim indicar. Leia e compreenda as instruções contidas em cada produto antes de
utilizá-lo.

OPERAÇÕES DO EQUIPAMENTO FILTRANTE

ASPIRAR FILTRANDO
COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO FILTRAR.

Quando a piscina apresentar pouca sujeira não há a necessidade de drenar, então


temos que aspirar filtrando.

36
● Abrir o registro de aspiração;
● Abrir o registro do retorno;
● Fechar os demais.

ASPIRAR DRENANDO

COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO DRENAR.

Esta operação é usada quando necessitamos “baixar” a água da piscina ou em


situações em que se depositam pequenas partículas no fundo da piscina, que o filtro
não consegue reter.

● Abrir o registro de aspiração;


● Abrir o registro de esgoto;
● Fechar os demais.

LAVAR A AREIA DO FILTRO POR 1 MINUTO (aprox.)

O visor mostra, na medida em que o meio filtrante vai sendo lavado, a diminuição da
turbidez da água. Recomendamos lavar a areia antes da 1ª utilização do filtro.

● Abrir o registro do ralo de fundo (dreno);


● Abrir o registro de esgoto;
● Fechar os demais.

FILTRAR ÁGUA DA PISCINA

COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO FILTRAR.

● Abrir o registro do ralo de fundo (dreno);


● Abrir o registro do retorno;
● Fechar os demais.

SKIMMER

COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO FILTRAR.

Esta operação é usada para a remoção de resíduos sólidos flutuantes (folhas, insetos e
etc.).

37
● Abrir o registro do retorno;
● Abrir o registro do skimmer;
● Fechar os demais.

RECIRCULAR (MISTURAR PRODUTOS NA ÁGUA)

COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO RECIRCULAR.

É executada para deixar homogênea a mistura dos produtos químicos no tratamento da


água.

● Abrir o registro do ralo de fundo (dreno);


● Abrir o registro do retorno;
● Fechar os demais.

CASCATA

COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO FILTRAR.

● Abrir o registro da cascata;


● Abrir o registro do ralo de fundo (dreno);
● Fechar os demais.

PRÉ FILTRAR

COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO PRÉ FILTRAR.

Esta operação é executada após a operação retrolavar/lavar e antes da operação


filtrar, para impedir que as impurezas retornem à piscina.

● Abrir o registro do ralo de fundo (dreno);


● Abrir o registro do retorno;
● Abrir o registro de esgoto;
● Fechar os demais.

DRENAR (ESVAZIAR A PISCINA)

COLOCAR A ALAVANCA DO FILTRO NA POSIÇÃO DRENAR.

● Abrir o registro do ralo de fundo (dreno);

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● Abrir o registro de esgoto;
● Fechar os demais.

LIMPEZA DO CESTO DO PRÉ-FILTRO (TAMPA TRANSPARENTE DO MOTOR)

Repetir esta operação sempre após a operação de aspirar drenando.

● Com o motor desligado, fechar todos os registros;


● Colocar a alavanca na posição fechar;
● Retirar o cesto do pré-filtro;
● Fazer a limpeza lavando e retirando todos os resíduos acumulados;
● Recolocar o cesto, apertar bem a tampa e executar a 3ª operação.

REVESTIMENTOS
O revestimento interno da piscina é em revestimento cerâmico. Em todo
perímetro da piscina, com uma faixa pavimentada com material antiderrapante e
absorvente com caimento para a grelha de drenagem.

A limpeza sugerida é a lavagem convencional. O ideal é utilizar detergente


misturado a água morna para esfregar o revestimento. Se houver necessidade de
remover manchas, lave o com detergente e água quente, já que a água remove as
marcas sem agredir. Limpar com uma frequência quinzenal já é suficiente, mas o ideal
é não deixar a sujeira acumular.

PISO
O piso externo da piscina é o piso antiderrapante na cor cinza. A borda da
piscina com granito antiderrapante. Soleira em granito cinza andorinha. O piso da área
dos chuveiros cerâmicos tem 20x20cm, com antiderrapante.
Para a limpeza deverá ser usada de modo geral água e sabão neutro: o uso de
detergentes, solventes e removedores químicos deverão ser restritos e feitos de modo
a não causar danos nos materiais.
É recomendável que a limpeza na área externa da piscina seja realizada
semanalmente.

PAREDE:

39
Revestimento cerâmico: Este é o material das paredes referentes às áreas de ducha,
habitualmente utilizado em áreas molhadas/molháveis.
Não é indicado utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava,
escovas com cerdas duras, peças pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas
metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na limpeza, pois podem danificar o sistema
de revestimento, para que não haja desgaste excessivo ou danos a superfície do
revestimento.

A limpeza sugerida é a lavagem convencional. O ideal é utilizar detergente


misturado a água morna para esfregar o revestimento. Se houver necessidade de
remover manchas, lave o com detergente e água quente, já que a água remove as
marcas sem agredir. Limpar com uma frequência quinzenal já é suficiente, mas o ideal
é não deixar a sujeira acumular.

Pintura: O hábito de limpar parede não é muito comum, porém, a falta de cuidado com
essa superfície tende a acumular sujeira e marcas indesejáveis, afetando não somente
a estética, como também a saúde de quem utiliza o ambiente. Para a sua limpeza é
necessário o uso de pano úmido e detergente neutro, onde deve-se esfregar
delicadamente a superfície. Limpar com uma frequência quinzenal já é suficiente, mas
o ideal é não deixar a sujeira acumular.

SOLEIRA/RODAPÉ:

Granito: Para desinfetar periodicamente o granito, espalhar solução de água e álcool


isopropílico sobre o granito e deixar repousar por 3-5 minutos, em seguida, enxaguar
com água e secar com um pano limpo. O ideal é realizar a higienização mensalmente.

CASTELO D’ÁGUA:

Realizando a limpeza da caixa d’água periodicamente será assegurado a


qualidade da água que estará sendo distribuída, evitando o uso e consumo de água
contaminada por microrganismos tóxicos e bactérias (que naturalmente podem vir na
tubulação e se instalar no reservatório) e que podem ser prejudiciais à saúde. A
limpeza da caixa d’água deve ser realizada a cada seis meses (ideal seguir as
instruções do fabricante).

40
● Programe com antecedência o dia da lavagem da sua caixa d'água. Prepare os
materiais e equipamentos necessários, incluindo a solução com hipoclorito de
sódio (ou água sanitária), para que os organismos patogênicos que estão na
caixa d'água sejam destruídos. É essencial o uso de botas e luvas para realizar
todo o processo, e de uma escada em caso de caixas elevadas;
● Tenha certeza de que a escada que dá acesso à caixa está bem posicionada e
que não há o risco de escorregar;
● Feche o registro da entrada de água no imóvel ou amarre a bóia. Consuma a
água até deixar o volume suficiente para a próxima etapa;
● Armazene a água da própria caixa para usar enquanto estiver fazendo a
limpeza;
● Esvazie o reservatório totalmente;
● Tampe a saída para poder usar este palmo de água do fundo e para que a
sujeira não desça pelo ralo;
● Lavar as paredes e o fundo da caixa d'água com escova, lavadora de alta
pressão, pano e vassoura (de fibra vegetal ou de fio de plástico macio). Não
utilize escova de aço, sabão, vassoura de piaçava, detergente ou outros
produtos químicos;
● Retire a água da lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos.
Seque o fundo com panos limpos e evite passá-los nas paredes;
● Em um balde plástico prepare a solução de hipoclorito, adicionando 20 ml de
hipoclorito de sódio a 10% para cada 10 litros de água. Essa solução será
utilizada para borrifar nas paredes do reservatório;
● Ainda com a saída da caixa fechada borrifar a solução de hipoclorito de sódio
nas paredes e fundo do reservatório. Verifique a cada 30 minutos se as paredes
secaram. Se isso tiver acontecido, faça quantas aplicações da mistura forem
necessárias até completar duas horas;
● Não use esta água de forma alguma por duas horas;
● Passadas as duas horas, ainda com a bóia amarrada ou o registro fechado, abra
a saída da caixa e a esvazie. Abra todas as torneiras e acione as descargas
para desinfetar todas as tubulações da edificação;
● Para evitar o desperdício, essa água pode ser utilizada para lavar os pisos do
imóvel;

41
● Tampe bem a caixa para que não entrem insetos, sujeiras ou pequenos animais.
Isso evita a transmissão de doenças. A tampa tem que ter sido lavada antes de
ser colocada no lugar. Desamarre a bóia ou abra o registro do imóvel;
● Anote do lado de fora da caixa a data da limpeza e na agenda a data para a
próxima limpeza. Abra a entrada de água e deixe a caixa encher. Esta água já
pode ser usada.

Somente água sanitária na proporção deve ser utilizada na limpeza da caixa d'água.
Nunca use detergentes, removedor, sabão ou outros produtos químicos. Outro ponto
muito importante é manter a caixa bem tampada, para que não entrem insetos, sujeira
ou mesmo animais pequenos.

NOTA: Os colaboradores que executarem o serviço de limpeza precisam ser


profissionais qualificados e precisam ter treinamento de NR33 e NR35.

O hipoclorito de sódio serve para purificar a água para consumo humano, para
reduzir as chances de contaminação por vírus, parasitas e bactérias causadores de
diarreia, hepatite A, cólera ou rotavírus.

ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO

Componente construtivo, cuja função principal é permitir ou impedir a passagem


de pessoas, animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.
As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis,
alçapões, painéis de fachada e outros elementos arquitetônicos.

CUIDADOS DE USO

● Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de

intempéries;

● As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;

● As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força

excessiva;

● Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos

decorrentes de impacto;

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● A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser feita com detergente

neutro e esponja macia. Retirar todo e qualquer excesso com pano seco. Em
hipótese nenhuma deverão ser usados detergentes contendo saponáceos,
esponjas de aço de qualquer espécie, materiais alcalinos, ácidos ou qualquer
outro material abrasivo;

● Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;

● Os trilhos inferiores das esquadrias e dos orifícios de drenagem devem ser

frequentemente limpos para garantir o perfeito funcionamento dos seus


componentes;

● As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou

equipamentos que causem esforços adicionais;

● Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;

● Evitar o uso de vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado

do petróleo, pois, além de ressecar plásticos e borrachas, implicam na perda de


sua função de vedação;

● Evitar a remoção das borrachas ou massas de vedação;

● Reapertar parafusos aparentes, regular freio e fazer lubrificação (quando

aplicável);

● Adotar procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção,

principalmente quando houver trabalho em altura, conforme legislação vigente.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e


normas específicas do sistema, quando houver;

● Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalentes.

43
IMPERMEABILIZAÇÃO

É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as


construções contra a ação de fluidos ou vapores e da umidade em áreas molhadas. As
áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é
aplicável.

CUIDADOS DE USO

● Limpar os pisos dos subsolos no modo “lavagem a seco”. Somente em casos

imprescindíveis a lavagem com água poderá ser realizada e desde que,


imediatamente após sua execução, seja realizada a secagem com uso de rodos
e com descarte da água nos extravasores;

● Não alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, que

podem danificar a impermeabilização ou obstruir os drenos de escoamentos;

● Nas jardineiras deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo

da borda para evitar infiltrações;

● Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros

equipamentos, por meio de fixação com buchas, parafusos, pregos ou


chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É recomendado o uso de base de
concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem a
necessidade de remoção ou causa de danos. Para qualquer tipo de instalação
de equipamento sobre superfície impermeabilizada, o serviço deverá ser
realizado por meio de empresa especializada em impermeabilização, com o
devido registro das obras, conforme descrito na ABNT NBR 5674;

● Manter ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre limpos;

● Lavar os reservatórios somente com produtos químicos adequados e

recomendados, conforme o tipo de impermeabilização adotado;

● Manter o reservatório vazio somente o tempo necessário para sua limpeza;

● Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos ou

ferramentas como espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material

44
pontiagudo. É recomendável que a lavagem seja feita por empresa
especializada com o devido registro do serviço, conforme a ABNT NBR 5674;

● Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, como picaretas e

enxadões, nos serviços de plantio e manutenção dos jardins, a fim de evitar


danos a camada de proteção mecânica existente;

● Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e


normas específicas do sistema, quando houver;

● Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalente;

● No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com materiais e

sistemas diferentes ao aplicado originalmente, pois a incompatibilidade poderá


comprometer o desempenho do sistema;

● No caso de danos à impermeabilização, efetuar reparo com empresa

especializada.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUA POTÁVEL

Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores,


eletromecânicos, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados
a conduzir água fria potável da fonte de abastecimento aos pontos de utilização,
mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água provém
diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um
reservatório da edificação.

ÁGUA FRIA

45
Origem do Sistema: o sistema de instalações de água fria se origina no ponto de
abastecimento da empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de
água potável;
Medição de consumo: passando pelo hidrômetro do cavalete, onde é medido o
consumo total do edifício e, quando houver legislação pertinente, por meio da medição
individualizada para as unidades autônomas;
Reservação: do hidrômetro segue para um ou mais reservatórios no edifício, que
poderão ser inferiores, superiores ou ambos;
Bombas de recalque: do (s) reservatório (s) inferior (es) a água é bombeada para o
(s) reservatório (s) superior (es), caso exista, ou pressurizada diretamente para
abastecer os pontos de consumo de água fria. O bombeamento e controlado por um
sistema eletromecânico;
Distribuição: as tubulações seguem para o barrilete quando provém do reservatório
superior, ou diretamente aos andares, quando provém do sistema de pressurização.
Após o barrilete, as tubulações alimentam os andares, quando se denominam
“prumadas de água fria” ascendentes ou descendentes. Nas unidades, as prumadas
sofrem variações dotadas de registros de manobra, após os quais passarão a ser
chamados de ramais de distribuição de água, que alimentam os diversos pontos, tais
como: vasos sanitários, chuveiros, pias etc. Em algumas instalações, conforme projeto,
será possível efetuar a medição de consumo individual por unidade privativa;
Sistema de redução de pressão: são instalados componentes redutores de pressão
quando a pressão de entrada da concessionária ou da prumada de água fria for
superior ao especificado em projeto;

Subsistemas de apoio:
Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o eventual
excesso de água de reservatórios nos quais foi superado o nível de transbordamento;
Sistema de aviso: tubulação de extravasão destinada a conduzir parte do excesso de
água para um local visível, servindo de aviso de falha no sistema de reserva do edifício;
Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos
reservatórios para limpeza ou manutenção.

Sistema de pressurização de água

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Sistema destinado a garantir a alimentação da água fria com pressão mínima
estabelecida em projeto nos pontos mais críticos do edifício, quando necessário;
Identificação: os componentes do sistema de água fria (ex. tubulação, registros)
deverão ser identificados conforme a ABNT NBR 6493.

ÁGUA QUENTE

Origem: os sistemas de instalações de água quente se originam no equipamento de


aquecimento da água, até o ponto de mistura e fornecimento;
Distribuição: sua distribuição é feita da mesma forma que a da água fria. Essas
tubulações (embutidas ou não) recebem uma proteção térmica, quando necessário,
para minimizar a perda de calor;
Identificação: quando aparentes, deverão ser identificadas conforme a ABNT NBR
6493.

CUIDADOS DE USO

EQUIPAMENTOS

● Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;

● Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, a fim de não o

desconectar do motor;

● Não apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;

● Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de

aperto das conexões, a fim de evitar danos aos componentes;

● Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do cliente

(exemplo chuveiros, duchas higiênicas, aquecedores), os mesmos deverão


seguir as características definidas no manual de uso e operação para garantir o
desempenho do sistema, os quais devem definir com clareza todas as
características dos equipamentos, incluindo vazão máxima e mínima prevista em
projetos;

47
● Não efetuar alterações na regulagem das válvulas redutoras de pressão;

● No caso de existência de sistema de pressurização de água, os equipamentos

deverão estar regulados para manter a parametrização da pressão e não


comprometer os demais componentes do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico

que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e


normas específicas do sistema, quando houver;

● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalente;

● Manter os registros gerais das áreas molhadas fechados quando da ausência do

imóvel por longos períodos.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros


componentes destinado a conduzir água da fonte de abastecimento aos pontos de
utilização, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de
abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório do edifício.
Reserva de incêndio: usualmente fica na caixa d’água superior, entre o nível de fundo
da caixa-d’água e o nível de saída da tubulação de abastecimento da edificação,
garantindo assim que o sistema de incêndio nunca fique sem água;
Distribuição: através das tubulações das colunas de incêndio, são alimentados os
sistemas de hidrantes e/ou de sprinkler, podendo existir conjuntos motobomba. Estes
equipamentos são acionados automaticamente ou manualmente por meio de botoeiras.
O sistema termina em um registro, que fica dentro de uma caixa embutida no passeio
público;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme ABNT NBR
6493.

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MANGUEIRAS E MANGOTINHOS

Componente formado por mangueira flexível, dispositivos e peças de utilização,


destinados a conduzir e direcionar água da fonte de abastecimento aos focos de
incêndio, podendo ser direto, quando a água provém diretamente da fonte de
abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório do edifício.

● Mangueiras de borracha revestidas de lona composta por fio sintético com

diâmetro de 40 a 65 mm, normalmente acomodadas dentro das caixas metálicas


dos hidrantes e conectadas aos registros, tendo em sua extremidade o esguicho
metálico. Podendo estar enroladas ou dobradas de forma serem prontamente
utilizadas em situação de incêndio.

● Mangotinhos de borracha revestidos de lona composta por fio sintético, de

calibre reduzido, estando enrolados em carretéis metálicos para serem


facilmente desenrolados e utilizados.

CUIDADOS DE USO

● Não modifique o sistema de combate a incêndio;

● Não altere o volume de reserva do sistema de combate a incêndio;

● Não utilize as mangueiras e o sistema dos hidrantes para qualquer finalidade

que não seja o combate a incêndio;

● Não efetuar testes das mangueiras utilizando água.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● O sistema de combate a incêndio necessita de um plano de manutenção

específico que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT


NBR 5674;

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● As mangueiras de incêndio necessitam de um plano específico de manutenção

que atenda às recomendações dos fabricantes e a norma NBR 12779 que trata
da inspeção, manutenção e cuidados.

● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características

comprovadamente semelhantes.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - ÁGUA NÃO POTÁVEL

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros


componentes destinados a conduzir águas não potáveis do(s) ponto(s) de captação da
edificação ao ponto destinado pela concessionária de serviço público ou ponto de
tratamento da mesma.

ESGOTO
Origem: as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos
líquido dos lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou
qualquer ponto previsto em norma e seguem para os ramais de coleta;
Distribuição: dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto através
dos andares até os coletores, que serão conectados à rede pública de esgotos. No
caso dos pavimentos que estão abaixo do nível da rede pública de esgoto, os coletores
conectam-se a um reservatório, de onde um sistema eletromecânico fará o
bombeamento dos efluentes até a rede pública;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT
NBR 6493.

ÁGUA SERVIDA
Origem: água coletada em grelhas, extravasores ou ralos de subsolos, conforme
normatização vigente;
Distribuição: dos ramais de coleta são encaminhadas para as redes de esgoto ou
pluviais, conforme normatização vigente;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT
NBR 6493.

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ÁGUAS PLUVIAIS e DRENAGEM
Origem: ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, tais como ralos
de floreiras, canaletas, calhas etc., e seguem para os ramais de coleta;
Distribuição: os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações de prumadas de
águas pluviais, que as transportam através dos andares, chegando até os coletores,
que levarão até o sistema público de coleta. Caso necessário, poderá haver um
sistema eletromecânico que bombeia a água de chuva para o sistema público de
coleta. Podem ainda fazer parte deste sistema as instalações de drenagem, que se
destinam a conduzir as águas do lençol freático que estiverem em contato com a
edificação de um determinado pavimento para baixo;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT
NBR 6493.

ÁGUA DE REUSO
Origem: pontos de captação, específicos e previstos em projeto e seguem para os
ramais de coleta e tratamento;
Distribuição: seguem para os ramais de coleta e tratamento;
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT
NBR 6493;
Observação: o reuso da água para fins não potáveis deverá ocorrer após seu
tratamento, obedecendo a legislação vigente, de parâmetros de qualidade de água
para usos restritivos não potáveis e realizados por técnico ou empresa especializada.

REDE COLETORA DE GORDURA (CASO PREVISTO NO PROJETO)


Origem: pontos de captação, específicos e previstos em projeto;
Distribuição: a gordura acumulada deverá ser retirada manualmente em pontos
específicos e destinados a este fim, e os fluidos seguem para os ramais de coleta e
tratamento;
Identificação: quando aparentes, essas tribulações deverão ser conforme a ABNT
NBR 6493.

CUIDADOS DE USO

TUBULAÇÃO

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● Não lançar objetos nas bacias sanitárias e ralos, pois poderão entupir o sistema;

● Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatório;

● Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de

cozinha;

● Não utilizar para eventual desobstrução do esgoto hastes, água quente, ácidos

ou similares;

● Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos

podem desencadear mau cheiro, em função da ausência de água nas bacias


sanitárias sifonadas e sifões. Para eliminar esse problema, basta adicionar uma
pequena quantidade de água.

EQUIPAMENTOS

● Não retirar elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.), podendo

sua falta ocasionar quebra ou queda da peça ou bancada;

● Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos

na limpeza de metais sanitários, ralos das pias e lavatório, louças e cubas de


aço inox em pias, dando preferência ao uso de água e sabão neutro e pano
macio;

● Não sobrecarregar as louças sobre a bancada;

● Não subir ou se apoiar nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar,

causando ferimentos graves;

● Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo

do motor;

● Não apertar em demasia registros, torneiras, misturadores etc.;

● Durante a instalação de filtros, torneiras e chuveiros, atentar-se ao excesso de

aperto das conexões, a fim de evitar danos aos componentes;

52
● A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar em

ressecamento de alguns componentes e acúmulo de sujeira, causando


vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses problemas sejam detectados,
não mexer nas peças e acionar a assistência técnica do fabricante.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes e as diretivas da ABNT NBR


5674 e normas específicas do sistema, quando houver;

● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalente;

● Manter os registros das áreas molhadas fechados, no caso de longos períodos

de ausência na utilização.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada
em uma edificação, conforme projeto específico elaborado dentro de padrões descritos
em normas técnicas brasileiras (ABNT).

CUIDADOS DE USO - QUADROS LUZ E FORÇA

● Não alterar as especificações dos disjuntores (diferencial, principal ou

secundários) localizados nos quadros de distribuição das edificações, pois estes


estão dimensionados em conformidade com a capacidade dos circuitos e
aderentes às normas brasileiras e possuem a função de proteger os circuitos de
sobrecarga elétrica. Os quadros deverão possuir esquema identificando os
circuitos e suas respectivas correntes suportadas (amperagem);

● Não abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição;

● Utilizar somente equipamentos com resistências blindadas, pois os quadros

possuem interruptor DR (Diferencial Residual), que tem função de medir as


correntes que entram e saem do circuito elétrico e, havendo eventual fuga de

53
corrente, como no caso de choque elétrico, o componente automaticamente se
desliga. Sua função principal é proteger as pessoas que utilizam a energia
elétrica;

● Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se

desligará automaticamente. Neste caso, religar o componente. Caso volte a


desligar, significa sobrecarga contínua ou curto em algum aparelho ou no próprio
circuito, o que torna necessário solicitar análise de profissional habilitado;

● Não ligar aparelhos diretamente nos quadros.

CIRCUITOS, TOMADAS E ILUMINAÇÃO

● Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados, a fim de evitar sobrecarga

da capacidade do circuito que alimenta a tomada e garantir o seu funcionamento


nas condições especificadas pelos fabricantes e previstas no projeto da
edificação;

● Não utilizar benjamins (dispositivos que possibilitam a ligação de vários

aparelhos em uma tomada) ou extensão com várias tomadas, pois elas


provocam sobrecargas;

● Utilizar proteção individual como, por exemplo, estabilizadores e filtros de linha

em equipamentos mais sensíveis, como computadores, home theaters, central


de telefone etc.;

● As instalações de equipamentos, luminária ou similares deverão ser executadas

por empresa capacitada, observando-se aterramento, tensão (voltagem), bitola e


qualidade dos fios, além de isolamentos, tomadas e plugs a serem empregados;

● Não ligar aparelhos de voltagem diferente das especificadas nas tomadas;

● Manutenções devem ser executadas com os circuitos desenergizados

(disjuntores desligados) e por profissional habilitado ou capacitado, dependendo


da complexidade;

54
● Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de

lâmpadas, limpeza e reapertos dos componentes, desligar os disjuntores


correspondentes.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

● Em caso de incêndio, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;

● Quando instaladas nas escadarias, os interruptores com sensores de presença

nunca devem ser travados após o seu acionamento, pois podem queimar
quando mantidas acesas por muito tempo;

● Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto (no caso dos circuitos

de 110 volts, utilizar preferencialmente lâmpadas de 127 volts, a fim de


prolongar a vida útil das mesmas);

● Não colocar líquidos ao contato dos componentes elétricos do sistema;

● Os cabos alimentadores, que saem dos painéis de medição e vão até os

diversos quadros elétricos, não poderão possuir derivação de suprimento de


energia;

● Em caso de pane ou qualquer ocorrência na subestação (caso haja na

edificação), deverá ser contatada a concessionária imediatamente;

● Só permitir o acesso às dependências do centro de medição de energia a

profissionais habilitados ou agentes credenciados da companhia concessionária


de energia elétrica;

● Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações,

equipamentos e áreas técnicas de eletricidade, evitando curto-circuito, choque,


risco à vida etc.;

● Não utilizar o local do centro de medição como depósito nem armazenar

produtos inflamáveis que possam gerar risco de incêndio;

● Não pendurar objetos nas instalações aparentes;

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● Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas

de quadros etc.) somente com pano seco;

● A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície do forro

de gesso, caso esteja muito próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou


pinturas constantes neste local;

● Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva

podem ter seu tempo de vida diminuído, necessitando de manutenções


frequentes, como, por exemplo, vedações e isolamentos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e


normas específicas do sistema, quando houver;

● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalentes.

TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES

Telefonia - Sistema de telecomunicação por voz, que compartilha números de linhas


externas com concessionárias para a realização de chamadas de voz externas;
Sistema de interfones - Sistema que conecta os telefones internos, por meio de uma
central, sem acesso às concessionárias.

CUIDADOS DE USO

● No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos em um

mesmo circuito;

● Recomenda-se o uso de nobreak ou fonte auxiliar, a fim de evitar

descontinuidade do sistema em caso de interrupção do fornecimento de energia;

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● Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio inadequado

dos equipamentos;

● Seguir as recomendações do fabricante.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e


normas específicas do sistema, quando houver;

● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalentes.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Sistema destinado a clarear as áreas da edificação, específicas e previstas no


projeto (por exemplo, halls, escadarias, subsolos, rotas de fuga e outros) no caso de
interrupção do fornecimento de energia elétrica da concessionária.

CUIDADOS DE USO

● Manter o equipamento permanentemente acionado para que o sistema de

iluminação de emergência seja acionado automaticamente no caso de


interrupção da energia elétrica;

● Trocar as lâmpadas das luminárias com as mesmas potência e tensão

(voltagem) quando necessário;

● Não utilizar como depósito o local onde estão instalados os equipamentos,

principalmente não armazenar produtos inflamáveis que possam gerar risco de


incêndio;

● Utilizar somente componentes ou equipamentos que atendam aos critérios

definidos na ABNT NBR 10898.

57
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes e as diretrizes da ABNT NBR


5674, ABNT NBR 10898 e normas específicas do sistema, quando houver;

● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalentes.

SISTEMA CENTRALIZADO COM BATERIAS RECARREGÁVEIS

● Para manusear as baterias, use luvas de borracha, óculos de proteção e chave

de fenda isolada.

BATERIAS COMUNS

● Para evitar choque elétrico, desligar o disjuntor interno, desligar o interruptor e

retirar o fusível antes da verificação dos níveis de solução ácida, ao remover as


tampas das células, limpeza dos bornes e terminais.

AR CONDICIONADO

Sistema de condicionamento de ar do ambiente para alterar a temperatura e


proporcionar conforto térmico. O sistema pode ser individualizado ou central.

A higienização dos aparelhos de ar condicionado deve ser feita regularmente e o ideal


é que o filtro seja trocado com a periodicidade sugerida no manual do fabricante. É de
suma importância que durante o uso do equipamento as janelas encontram-se
fechadas, visando seu melhor funcionamento e maior vida útil.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Para manutenção, tomar cuidados específicos com a segurança e a saúde das


pessoas que irão realizar as atividades. Desligar o fornecimento geral de energia
do sistema;

58
● Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,
que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e
normas específicas do sistema, quando houver;
● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características
comprovadamente equivalente;
● Realizar a manutenção recomendada pelo fabricante em atendimento à
legislação vigente;
● Realizar com frequência (sugestão de a cada 15 dias devido ao grande fluxo de
usuários) limpeza de filtros, bandejas e drenos;
● Limpeza das serpentinas, evaporador e condensador;
● Verificar apoio dos equipamentos na base;
● Verificar ruídos, vibrações e estado de oxidação;
● Inspeção geral e ajuste no rendimento do equipamento;
● Inspeção e reaperto das conexões.

SISTEMAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA

Sistema de exaustão mecânica com o objetivo de renovar o ar do ambiente.

CUIDADOS DE USO

● Para manutenção, tomar os cuidados com a segurança e saúde das pessoas

responsáveis pelas atividades, desligando o fornecimento geral de energia do


sistema.

SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR

Sistemas que contribuem parcialmente para o aquecimento da água, por meio


de energia captada dos raios solares.

CUIDADOS DE USO

● Não efetuar testes do equipamento com água não potável ou com presença de

detritos;

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● Caso haja válvulas anticongelantes no sistema, estas deverão ser retiradas e

limpas antes do período de inverno;

● Não colocar o sistema em operação caso o reservatório não esteja completo;

● Efetuar os procedimentos necessários para que o sistema não funcione com

presença de ar na tubulação.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e


normas específicas do sistema, quando houver;

● Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalente;

● Manter os registros das áreas molhadas fechados durante longos períodos de

ausência na utilização.

JARDINS
Áreas (podendo ser permeáveis ou não) destinadas ao cultivo de plantas
ornamentais.

CUIDADOS DE USO

● Não trocar e nem incluir vegetação nos jardins sem que seja realizada prévia

consulta ao projetista (paisagista). Isso pode causar danos ao sistema;

● No caso de troca do solo do jardim observar que não ocorra sobrecarga na laje,

manter o sistema de drenagem e ter atenção com a qualidade do solo que está
sendo colocado;

● Não transitar sobre os jardins, a não ser durante sua manutenção;

● Ao regar, não usar jato forte de água diretamente nas plantas;

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● Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, tais como picaretas,

enxadões etc. nos serviços de plantio e manutenção, de modo a evitar danos à


impermeabilização existente;

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

● Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico,

que atenda às recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e


normas específicas do sistema, quando houver;

● Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características

comprovadamente equivalente;

● Realizar manutenção geral mensalmente com empresa capacitada para tal;

● Sempre que necessário e de acordo com a empresa capacitada para realização

da manutenção dos jardins, incorporar matéria orgânica ao solo;

● Manter a área dos jardins sempre limpa, livre de lixo e de restos de vegetação

morta.

INSTALAÇÕES ESPECIAIS

SISTEMA DE COMBATE À INCÊNDIO


Este edifício possui sistema de proteção e combate a incêndios, projetado em
conformidade com as normas da ABNT e o Código de Segurança contra Incêndio e
Pânico.
A localização e os tipos de equipamentos instalados não podem ser modificados
sem prévia aprovação da SUCOM.
Do sistema de proteção contra incêndios fazem parte os extintores, as caixas de
incêndio, pára-raios e as portas corta-fogo. A localização destes equipamentos pode
ser verificada no projeto de instalações.

Hidrantes

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O sistema é composto de uma rede de hidrantes, que interliga o reservatório
superior às caixas localizadas em cada pavimento.
Em caso de incêndio, na caixa de cada pavimento existem mangueiras com
engate rápido que se acoplam facilmente no registro e tem comprimento suficiente para
alcançar qualquer ponto no pavimento. Em frente à guarita, existe um registro de
recalque protegido por uma tampa de ferro fundido para permitir ao corpo de
bombeiros, se necessário, o abastecimento do sistema através de carro pipa. A
administração do condomínio deve promover treinamento de combate a incêndio com
os funcionários para que os mesmos estejam aptos a manobrar o sistema com rapidez
em caso de sinistro.
As mangueiras dos hidrantes têm como objetivo, único e exclusivo, o combate a
incêndio, não devendo em hipótese alguma ser utilizado para serviços de lavagens e
outros.

Extintores
Em cada pavimento do edifício existe um acionador manual (quebra-vidro) e
extintores portáteis do tipo ABC. Na subestação Gerador ABC. Os extintores servem
para combater princípios de incêndio para que não se alastram. Cada tipo serve a uma
finalidade específica que deve ser conhecida, pois o combate inicial do foco evita uma
tragédia maior.
O extintor de incêndio tipo ABC é utilizado para combater fogo em qualquer tipo
de material, podendo ser utilizado em materiais combustíveis, tais como: papel,
madeira, tecidos e em líquidos inflamáveis como gasolina, óleo, tintas e gás. Indicado
contra incêndio de Classe “ABC”, com alta eficiência, este extintor é recomendado para
ser utilizado em áreas de grandes riscos e/ou locais onde se concentram equipamentos
de alto valor agregado. Elimina a necessidade de instalação de diferentes tipos de
extintores num mesmo local.
O extintor de CO2 é utilizado para combater fogo em circuitos e equipamentos
elétricos.
Os prazos de validade destes equipamentos devem ser verificados
periodicamente e, quando necessário, devem ser recarregados por empresa
especializada.

Alarme de Incêndio

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O sistema de alarme de incêndio é composto de uma central de comandos
integrados de acionadores tipo "quebre o vidro". Em caso de incêndio o sistema avisa
através de uma sirene aos ocupantes do edifício e o painel identifica o pavimento onde
se iniciou o sinistro para que as providências sejam tomadas.

Porta Corta-Fogo
As portas corta-fogo servem para impedir a propagação do fogo e proteger as
escadas durante a fuga, em caso de incêndio. Para um funcionamento perfeito, devem
ser periodicamente lubrificadas e não se deve permitir que permaneçam abertas,
seguras por pedaços de madeira ou outros objetos.
O acesso a estas portas nunca pode ser obstruído.
Na limpeza de corredores, halls e escadas devem ser evitados produtos que
possam causar corrosão às portas corta-fogo.
As escadas não devem servir de depósito para móveis, bicicletas e outros
objetos.
A iluminação de emergência de escadas e de antecâmaras deverá ser mantida
em perfeito funcionamento.

Para-Raios
O pára-raios faz parte do sistema preventivo contra incêndios. Ele tem a
finalidade de proteger a edificação contra as descargas atmosféricas que ocorrem em
dias de tempestade. O sistema é constituído de: malha de terra, constituída de hastes
de cobre enterradas no solo.
Quando detectados quaisquer avarias ou problemas, os elementos do sistema
deverão ser imediatamente reparados ou substituídos.
Dicas úteis em caso de incêndio

● A primeira providência é telefonar para o Corpo de Bombeiros, pelo número 193.

● Nunca devem ser utilizados os elevadores, devem ser utilizadas as escadas.

● O fogo deve ser combatido com a utilização do extintor mais apropriado.

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● Em caso de não saber manusear os extintores e as mangueiras, deve-se sair

imediatamente do local, desligando a eletricidade, fechando portas e janelas


atrás de si e alertando aos demais usuários.

● Não se deve jogar água sobre instalações elétricas energizadas.

Cuidados com os equipamentos de combate ao incêndio

O registro geral da coluna de incêndio não pode ser fechado. O sistema de


pressurização sempre deverá ser mantido ligado.
Os equipamentos de combate a incêndio não devem ser utilizados para outras
finalidades. O acesso aos extintores não pode ser obstruído.
A pressurização e a integridade do lacre dos extintores devem ser verificadas
periodicamente.
Manutenção e recargas devem ser programadas em etapas, de maneira a não deixar a
edificação desprotegida.
O estado geral das mangueiras deve ser verificado periodicamente, detectando-se a
existência de nós, furos, trechos desfiados, ressecados ou descascados.
Vazamentos detectados nos registros devem ser imediatamente consertados.
As etiquetas existentes nas portas corta-fogo (marcas de conformidade) não podem ser
retiradas ou pintadas.
Os tubos e as conexões não podem ter suas especificações alteradas, salvo legislação
específica.

MANUTENÇÃO

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO

Um imóvel é planejado e construído/reformado para atender a seus usuários por


muitos anos. Isso exige realizar a manutenção do imóvel e de seus vários
componentes, considerando que estes, conforme suas naturezas, possuem
características diferenciadas e exigem diferentes tipos, prazos e formas de
manutenção. A manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo improvisado

64
e casual: deve ser entendida como um serviço técnico e realizada por empresas
especializadas ou, ainda, equipe de manutenção local, conforme a complexidade.
Apresentamos um modelo de programa de manutenção, cuja elaboração e
implementação atende a ABNT NBR 5674.
Para que a manutenção obtenha os resultados esperados de conservação e crie
condições para que seja atingida a vida útil do imóvel, é necessária a implantação de
um sistema de gestão de manutenção que contemple o planejamento de atividades e
recursos, bem como a execução de cada um deles de acordo com as especificidades
de cada empreendimento. A manutenção deve ser iniciada tão logo inicie o uso da
edificação.
Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem estar
baseados nas normas ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.
Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção das áreas da
unidade. Nos termos da ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 15575, o proprietário é
responsável pela manutenção.
O programa consiste na determinação das atividades essenciais de
manutenção, sua periodicidade, os responsáveis pela execução e os recursos
necessários.
Cabe ao proprietário atualizar o respectivo programa, podendo contratar uma
empresa ou profissional especializado para auxiliar na elaboração e gerenciamento do
projeto, conforme ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674.
A contratação de empresas especializadas, de profissionais qualificados e o
treinamento adequado da equipe de manutenção para a execução dos serviços são de
extrema importância.
Recomenda-se também a utilização de materiais de boa qualidade na
construção, preferencialmente seguindo suas especificações. No caso de peças de
reposição de equipamentos, utilizar artigos originais.

PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
Todos os serviços de manutenção devem ser definidos em períodos de curto,
médio e longo prazo, em consonância com o programa de manutenção e de maneira a:
Coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de
sucessivas intervenções;

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Minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da edificação e a
interferência dos usuários sobre a execução dos serviços de manutenção;
Otimizar o aproveitamento de recursos humanos, financeiros e equipamentos.
O Planejamento da Gestão das Manutenções deve abranger a previsão
orçamentária anual, os meios de controle de documentos, a reserva de recursos para
serviços de manutenção não planejada, a reposição de equipamentos ou sistemas
após o término de sua vida útil e os serviços específicos.
Por exemplo, quando há limpeza de fachada, o consumo de água e energia é
maior.

VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO


Verificações do programa de manutenção ou inspeções são avaliações
periódicas do estado de uma edificação e suas partes constituintes, e são realizadas
para orientar as atividades de manutenção.
São fundamentais e obrigatórias para a gestão de um programa de manutenção,
conforme a ABNT NBR 5674.
A definição da periodicidade das verificações e sua forma de execução fazem
parte da elaboração do programa de manutenção de uma edificação, que deve ser feita
logo após entrega da obra, conforme responsabilidades definidas pela ABNT NBR
14037 e ABNT NBR 5674. As informações contidas neste Manual fornecido pela
construtora e o programa de manutenção elaborado auxiliam no processo de
elaboração das listas de conferência s padronizadas (check-list) a serem utilizadas,
considerando:

● Um roteiro lógico de inspeção e verificações das edificações;

● Os componentes e equipamentos mais importantes da edificação;

● As formas de manifestação esperadas do desgaste natural da edificação;

● As solicitações e reclamações dos usuários.

Os relatórios das verificações avaliam eventuais perdas de desempenho e classificam


os serviços de manutenção conforme o grau de urgência nas seguintes categorias:

● Serviços de urgência para imediata atenção;

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● Serviços a serem incluídos em um programa de manutenção.

A elaboração de planilhas (check-list) de verificações deve seguir modelo feito


especialmente para cada edificação, com suas características e grau de complexidade,
com definição de ações, prazos e responsáveis, conforme ABNT NBR 5674 e ABNT
NBR 14037.
As verificações periódicas permitem que os responsáveis pela administração da
edificação percebam rapidamente pequenas alterações de desempenho de materiais e
equipamentos, viabilizando seu reparo com maior rapidez e menor custo, sem contar a
melhoria na qualidade de vida e segurança dos usuários e na valorização do
empreendimento.

REGISTRO DA REALIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO

São considerados registros: notas fiscais, contratos, laudos, certificados, termos de


garantia e demais comprovantes da realização dos serviços ou da capacidade das
empresas ou profissionais para executá-lo.
Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover evidências da efetiva
implementação do programa de manutenção, do planejamento, das inspeções e da
efetiva realização das manutenções durante o período de vida útil dos sistemas
construtivos da edificação, para eventual comprovação em demandas diversas, em
especial de assistência técnica.
Cada registro deverá conter:

● Identificação;

● Funções dos responsáveis pela coleta dos dados que compõem o registro;

● Estabelecimento da forma e do período de arquivamento do registro.

A organização e a coleta de dados devem ser registradas de forma a indicar os


serviços de manutenções, bem como alterações realizadas.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

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É importante que os responsáveis estejam atentos aos aspectos ambientais e
promovam a conscientização dos usuários e funcionários para que colaborem em
ações que tragam benefícios, como:

USO RACIONAL DA ÁGUA

● Verificar mensalmente as contas para analisar o consumo de água e checar o

funcionamento dos medidores ou existência de vazamentos. Em caso de


oscilações, chamar a concessionária para inspeção (essa prática também deve
ser adotada para o uso de gás);

● Orientar os usuários e a equipe de manutenção local para aferir mensalmente a

existência de perda de água (torneiras “pingando”, bacias “escorrendo” etc.);

● Orientar os usuários e a equipe de manutenção local quanto ao uso adequado

da água, evitando o desperdício. Exemplo: ao limpar as calçadas, não utilizar a


água para “varrer”.

USO RACIONAL DA ENERGIA


É recomendado o uso adequado de energia, desligando, quando possível,
pontos de iluminação e equipamentos. Lembre-se de não atingir os equipamentos que
permitem o funcionamento (ex.: bombas, alarmes, etc.);
Para evitar fuga de corrente elétrica, realizar as manutenções sugeridas, como:
rever estado de isolamento das emendas de fios, reapertar as conexões do quadro de
distribuição e as conexões de tomadas, interruptores e pontos de luz e, ainda, verificar
o estado dos contatos elétricos, substituindo peças que apresentam desgaste;
É recomendado o uso de equipamentos que possuam bons resultados de
eficiência energética, como o selo PROCEL em níveis de eficiência A ou B ou de
desempenho semelhante.

RESÍDUOS SÓLIDOS

● É recomendado implantar um programa de coleta seletiva e destinar os

materiais coletados a instituições que possam reciclá-los ou reutilizá-los;

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● No caso de reforma ou manutenção, que gerem resíduos de construção ou

demolição, atender a legislação específica.

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