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ESPAÇOS CULTURAIS DO

ESTADO DA BAHIA
TERRITÓRIO, EDUCAÇÃO E CULTURA
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
JERÔNIMO RODRIGUES SOUZA

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA


ADÉLIA MARIA CARVALHO DE MELO PINHEIRO

CHEFIA DE GABINETE
ROWENNA DOS SANTOS BRITO

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA


ROSILENE VILA NOVA CAVALCANTE

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS APRENDIZAGENS


ASTOR VIEIRA JÚNIOR

DIRETORIA DE EXECUÇÃO DAS POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA


FÁBIO FERNANDES BARBOSA

COORDENAÇÃO DE EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES


DJENANE SILVA DOS SANTOS

COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO


ROSA HELENA RIBEIRO TEIXEIRA

SECRETARIA DA CULTURA DO ESTADO DA BAHIA


BRUNO MONTEIRO

SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA CULTURA


AMANDA CUNHA

DIRETORIA DE ESPAÇOS CULTURAIS


GEOVAN BRAZ

COORDENAÇÃO DE DINAMIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO


LUIZ FERNANDO JÚLIO BARBOSA

EQUIPE DE ELABORAÇÃO
LUIZ FERNANDO JÚLIO BARBOSA
ÉRIDA BEATRIZ SANTOS
ROSA HELENA RIBEIRO TEIXEIRA

PROJETO GRÁFICO
JOÃO LINO NASCIMENTO NETO
MILENA COSTA DO NASCIMENTO
ROSA HELENA RIBEIRO TEIXEIRA
O território não é apenas o resultado da superposição de um
conjunto de sistemas naturais e um conjunto de sistemas de
coisas criadas pelo homem. O território é o chão e mais a
população, isto é, uma identidade, o fato e o sentimento de
pertencer àquilo que nos pertence. O território é a base do
trabalho, da resistência, das trocas materiais e espirituais e da
vida sobre os quais ele influi. Quando se fala em território, deve-se,
pois, de logo, entender que se está falando em território usado,
utilizado por uma dada população.
(SANTOS, 2003, grifos nossos)
SUMÁRIO

1. ESPAÇOS CULTURAIS DO ESTADO DA BAHIA 05

2. CULTURA, ARTE E CURRÍCULO 07

3. TERRITÓRIO EDUCADOR 09

PROJETOS ESTRUTURANTES E POSSIBILIDADES DE


4. 11
USO DOS ESPAÇOS CULTURAIS

5. PROJETOS DA SECULT NOS ESPAÇOS CULTURAIS 14

6. ENTRE EM CONTATO COM O ESPAÇO CULTURAL


6. 17
MAIS PERTO DA SUA ESCOLA

7. REFERÊNCIAS 18
1. ESPAÇOS CULTURAIS DO ESTADO DA BAHIA
05
Era uma vez uma cidade que possuía uma comunidade, que
possuía uma escola. Mas os muros dessa escola eram fechados a
essa comunidade. De repente, caíram-se os muros e não se sabia
mais onde terminava a escola, onde começava a comunidade. E a
cidade passou a ser uma grande aventura do conhecimento.
(Texto extraído do DVD “O direito de aprender”, uma realização da
Associação Cidade Escola Aprendiz em parceria com a UNICEF)

Os espaços culturais da Secretaria de Cultura (SECULT) são pontos de


conexão entre a arte, cultura e os fazedores do estado. Estão presentes em
12 Territórios de Identidade da Bahia e atendem uma gama imensa de
artistas, produtores e educadores que realizam, na capital e interior do
estado, um grande trabalho de fruição, recepção e proposição artística
cultural. Os Espaços são divididos entre Centros e Casas de Cultura, tendo
dentro das suas potencialidades a recepção e realização de oficinas,
espetáculos, shows, formações e Projetos Estratégicos. Imprescindíveis
para dar vazão à pujança artística e cultural do estado, espaços que
agregam, conectam e servem de pontes para o crescimento identitário da
Bahia.

Figura 1 - Localização dos Espaços Culturais do Estado da Bahia


2. CULTURA, ARTE E CURRÍCULO
06
Educação Integral que, como direito de cidadania, supõe uma oferta
de oportunidades educativas, na escola e além dela, que promovam
condições para o desenvolvimento pleno de todas as
potencialidades da criança e do jovem. Sua inclusão no mundo do
conhecimento e da vida passa pela garantia de um repertório
cultural, social, político e afetivo que realmente prepare um presente
que fecundará todos os outros planos para o futuro. (Guará, 2009, p.
77)

A concepção de educação cunhada pela Secretaria Estadual de


Educação se assenta na definição de que os sujeitos são múltiplos,
multidimensionais e integrais, requerendo portanto ações intersetoriais a
fim de demarcar a integralidade que as ações educativas requerem para a
consolidação de uma formação cidadã. A epígrafe deste capítulo,
coaduna com a concepção já citada e aponta para a viabilidade de
oportunidades educativas para a formação integral dos sujeitos.
As discussões sobre uma educação que não se limita às salas de aula,
não significa que a mediação pedagógica dos professores não é
importante, do contrário, ela deve caminhar para a consolidação do
Projeto Político Pedagógico da escola e toda a sua intencionalidade
pedagógica. O papel da escola e dos professores é justamente a mediação
das aprendizagens neste território físico e abstrato.
2. CULTURA, ARTE E CURRÍCULO
07
Assentindo o quanto dispõe o educador Paulo Freire (1996) no livro
Pedagogia da Autonomia, “Há uma pedagogicidade indiscutível na
materialidade do espaço”. E a materialidade do espaço não diz respeito
apenas aos equipamentos físicos, mas em toda e qualquer relação que
aconteça naquele espaço, tanto a cultura, os saberes populares e as
múltiplas identidades que convivem mutuamente na escola.
O acesso aos bens e serviços culturais figura espaço profícuo para a
expansão do repertório sociocultural dos estudantes para a formação para
a cidadania na cidadania. Dessa forma, pensando no desenvolvimento
pleno das potencialidades dos estudantes, sejam eles crianças, jovens ou
adultos, na premissa de uma educação ao longo da vida, como pressupõe
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) a educação deve
ser assentida enquanto um processo coletivo.

Visando a construção de um projeto comum, o direito aos bens culturais


e à cidade, o acesso aos serviços culturais, o ingresso e uso das instituições
de cultura coaduna com a ideia de uma educação enquanto processo
coletivo.
2. CULTURA, ARTE E CURRÍCULO
08
No Estatuto da Criança e do Adolescente e no Estatuto da Juventude,
entende-se que o processo educacional deve respeitar os valores culturais,
artísticos e históricos das crianças e adolescentes. Os direitos culturais às
juventudes é previsto:

Art. 22. Na consecução dos direitos culturais da juventude, compete


ao poder público:
I - garantir ao jovem a participação no processo de produção,
reelaboração e fruição dos bens culturais;
II - propiciar ao jovem o acesso aos locais e eventos culturais,
mediante preços reduzidos, em âmbito nacional;
III - incentivar os movimentos de jovens a desenvolver atividades
artístico-culturais e ações voltadas à preservação do patrimônio
histórico;
IV - valorizar a capacidade criativa do jovem, mediante o
desenvolvimento de programas e projetos culturais;
V - propiciar ao jovem o conhecimento da diversidade cultural,
regional e étnica do País;
VI - promover programas educativos e culturais voltados para a
problemática do jovem nas emissoras de rádio e televisão e nos
demais meios de comunicação de massa;
VII - promover a inclusão digital dos jovens, por meio do acesso às
novas tecnologias da informação e comunicação;
VIII - assegurar ao jovem do campo o direito à produção e à fruição
cultural e aos equipamentos públicos que valorizem a cultura
camponesa; e
IX - garantir ao jovem com deficiência acessibilidade e adaptações
razoáveis. (BRASIL, 2013)

O direito aos bens culturais e à cidade, o acesso aos bens e serviços


culturais, o ingresso e uso das instituições de cultura coaduna com a ideia
de uma educação enquanto processo coletivo.
3. TERRITÓRIO EDUCADOR
09

O território não é apenas o resultado da superposição de um


conjunto de sistemas naturais e um conjunto de sistemas de coisas
criadas pelo homem. O território é o chão e mais a população, isto
é, uma identidade, o fato e o sentimento de pertencer àquilo que
nos pertence. O território é a base do trabalho, da resistência, das
trocas materiais e espirituais e da vida sobre os quais ele influi.
Quando se fale em território, deve-se, pois, de logo, entender que se
está falando em território usado, utilizado por uma dada população
(SANTOS, 2003).

Para compreender um território, portanto, é preciso relacioná-lo ao


conceito de identidade, que é justamente o sentimento de pertença dos
sujeitos que constroem dinamicamente um lugar, através de trocas
culturais constantes, manifestadas na língua, nas crenças, nos costumes,
na arte e que veicula um espírito próprio e singular. (COELHO, 2008).
3. TERRITÓRIO EDUCADOR
10
Partindo da discussão teórica sobre território e identidade entende-se a
necessidade de aplicar intencionalidade pedagógica às identidades dos
territórios a partir da concepção de um território educador.
A oportunidade educativa de incluir o território no projeto pedagógico da
unidade escolar contribui para mapear os territórios e os seus saberes,
reduzir muros entre escola e comunidade, intensificar atividades
extensionistas, oportunidade educativa para a comunidade do entorno
intensificando a função social da escola.
O território educador pode contribuir ainda para a construção do projeto
de vida do estudante, vejamos:

Assim como a identidade, a elaboração de um projeto de vida


também é fruto de um processo de aprendizagem. Cabe nos
perguntar: em que medida nossas ações educativas estão
contribuindo para que os jovens possam se conhecer melhor,
conhecer os limites e as possibilidades do seu meio social e assim
melhor se capacitarem para elaborar os seus projetos? (DAYRELL e
GOMES, p.13, 2009).

O território educador pode contribuir em uma dupla perspectiva nos


aspectos de identidade: 1) identidade coletiva da comunidade e 2)
identidade e protagonismo juvenil. Assim, compreende-se que o
fortalecimento da identidade coletiva dentro dos territórios de identidade
contribuem para a construção da identidade juvenil, tanto individual do
jovem quanto coletiva do território.

A educação integral propõe a relação entre os diversos espaços e agentes


de um território para garantir o desenvolvimento dos indivíduos em todas
as suas dimensões. Compreende-se que, para tão complexa tarefa, faz-se
necessária a integração de todos esses agentes em torno de um projeto
comum, um projeto que possa criar territórios educativos. (SINGER, 2015)

Esta concepção de educação que concebe o território de identidade


enquanto educador permite a interação entre os sujeitos sociais não só da
unidade escolar, mas de toda a comunidade pertencente àquele território.
A concepção de território educador propicia ainda o exercício da
cidadania, a criatividade e a autonomia. Os aspectos geográficos,
históricos, culturais, artísticos, esportivos, e outras características do
território são incorporadas não só ao currículo, mas à cultura escolar.
4. PROJETOS ESTRUTURANTES E POSSIBILIDADES DE USO DOS
ESPAÇOS CULTURAIS
11
Os programas e projetos estratégicos da Secretaria podem e devem
incorporar os aspectos da cultura dos estudantes, quer seja Artes Visuais
Estudantis (AVE); Festival Anual da Canção Estudantil (FACE); Tempos de
Arte Literária (TAL); Educação Patrimonial e Artística (EPA); Dança
Estudantil (DANCE); Encontro de Canto Coral Estudantil (ENCANTE);
Produção de Vídeos Estudantis (PROVE) e Festival de Teatro Estudantil
(FESTE).
Uma Educação Integral que seja coerente com as múltiplas dimensões
do humano, potencializando inúmeras singularidades e realidades
culturais, assim como processos de aprendizagens, exigem outro tempo.
Confluir diferentes programas, e conteúdos para práticas pedagógicas
territorializadas que ressignifiquem a escola e a cidade, a partir de uma
proposta de formação humana Integral, Integrada e Integradora. Enfim,
pensar num espaço educativo, capaz de promover o entrelaçamento de
saberes e conhecimentos com novas formas criativas e práticas
pedagógicas que considerem os cenário do território, comunidade, cidade
ou campo.

A cultura e os arranjos produtivos locais contribuem e fomentam formas


de aprendizagem que contribuem uma educação contextualizada que
considera o local e o geral de forma a partir da realidade cultural e
territorial do estudante para, assim, viabilizar a sua devida relação com o
conhecimento historicamente sistematizado. Para tanto, entende-se a
necessidade de educar e aprender NO TERRITÓRIO, PARA O TERRITÓRIO E
COM O TERRITÓRIO.
4. PROJETOS ESTRUTURANTES E POSSIBILIDADES DE USO DOS
ESPAÇOS CULTURAIS
12
5.1 Audiovisual
Os Espaços Culturais da Secult/Ba serão modernizados em 2024, as
estruturas dos espaços serão adaptadas para receber as demandas de
audiovisual, os equipamentos técnicos terão aguda reformulação, bem
como a programação será ampliada e teremos atividades potentes que
envolvam o universo do audiovisual.
Exibição de filmes, documentários, espetáculos fará parte do escoamento
da produção profissional e amadora do estado, nosso Espaços Culturais
poderão atender profissionais, criadores, pesquisadores e as comunidades
para proporem, formarem e fluírem no campo do audiovisual. Essas
perspectivas são ideais para acolher o Produção de Vídeos Estudantis -
PROVE.

5.2 Teatro
As Salas de Espetáculos dos ESPAÇOS CULTURAIS onde podem ser
apresentadas produções de pequeno, médio e grande porte. Além da
recepção de espetáculos, performances e apresentações teatrais, temos
como base um universo formativo que envolve uma gama de oficinas. Este
ano também daremos foco a essa característica e vamos incentivar que
artistas, pesquisadores e estudantes de artes cênicas desaguem suas
produções e fricções em nossos espaços de arte e cultura. Nesse contexto
vemos que o FESTE - Festival de Teatro Estudantil pode ser beneficiado e
acolhido.

5.3 Dança
A configuração arquitetônica dos nossos espaços favorecem a realização
de apresentações de dança, seja na Sala Principal ou nas Salas Multiuso,
nessas dependências a dança pode habitar e fazer expressão. Espaços
ideais para apresentação e/ou ensaios do DANCE - Dança Estudantil.

5.4 Artes Visuais


As Galerias, em nossos espaços, estão presentes na utilização dos Foyer,
espaços destinados para a edificação de exposições de artes visuais e
instalações performáticas. Esses espaços podem ser locais perfeitos para a
criação, fruição e exposição do AVE - Artes Visuais Estudantis.
4. PROJETOS ESTRUTURANTES E POSSIBILIDADES DE USO DOS
ESPAÇOS CULTURAIS
13
5.5 Música
A música está presente nos ESPAÇOS CULTURAIS de forma transversal.
Todos os espaços têm possibilidades de acolhimento da música enquanto
expressão artística. Salas com equipamento técnico destinado a essa
possibilidade estão espalhadas por 12 Territórios de Identidade na Bahia. As
apresentações das etapas territoriais dos Projetos Estruturantes, mas
temos estruturas para encadear outras atividades do Festival Anual da
Canção Estudantil - FACE.

5.6 Literatura
A Literatura está presente nos Territórios por toda Bahia, nossos Espaços
Culturais são casa para muitos saraus, lançamentos de livros, batalhas de
rima e tantas outras atividades que englobam as LITERATURAS. Muitas
ações que estão ligadas às artes literárias fazem parte da nossa
programação e fruem com as comunidades artísticas e culturais. O TAL -
Tempos de Artes Literárias pode estar nos Espaços Culturais ao longo do
ano, mesmo antes das apresentações na etapa final.
5. PROJETOS DA SECULT NOS ESPAÇOS CULTURAIS
14
Com 17 equipamentos espalhados por 12 Territórios de Identidade a
Secretaria de Cultura (SECULT) se conecta com a engrenagem do fazer
artístico do estado e tem em seus espaços um atracadouro de diversos
fazeres (teatro, dança, performance, música, literatura, artes visuais,
audiovisual, palestras, oficinas e cinema).
Diante da ampla atuação dos espaços e seus entrelaçamentos com as
artes e cultura de cada território, nos deteremos ao Projetos Estratégicos,
braço importante da SECULT para ampliar as potências das ações. Esses
projetos servem para orientar e fortalecer as características dos territórios,
dos espaços e ampliar seus alcances.

EM 2024 SERÃO OFERTADOS OS SEGUINTES:


I. VISITAS GUIADAS
II. CINEMA E CINE CLUBE
III. SARAU
IV. A QUARTA É NOSSA
V. CLUBE DO LIVRO
VI. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
VII. MESES TEMÁTICOS
VIII. ESPAÇOS CULTURAIS EM DIÁLOGOS

I
I. VISITAS GUIADAS Um projeto que já é realizado pelos Espaços Culturais -
Casa de Cultura Mutuípe, Casa da Música e ESPAÇO CULTURAL de
Alagoinhas -, é visto com muito apreço pela Coordenação de Dinamização
e Comunicação. As visitas guiadas podem ser uma excelente porta de
entrada para que a sociedade possa conhecer e interagir com nossos
espaços.

II. CINEMA E CINE CLUBE Essa modalidade está diretamente ligada à


apresentação de vídeos, filmes, documentários, clipes ou material de
audiovisual produzido na cidade, território ou por todo país. Em especial,
que sejam produzidos na cidade e território, mas que não têm encontrado
espaços para escoamento da produção
Parceria com escolas e com o NTE para exibição do material produzido
por estudantes no PROVE - Produção de Vídeos Estudantis, na Lei Aldir
Blanc, na Lei Paulo Gustavo e no acervo da SECULT.
5. PROJETOS DA SECULT NOS ESPAÇOS CULTURAIS
15
III. SARAU Os saraus são realizados na Casa da Música e tem o objetivo
de congregar pessoas para realização de atividades recreativas e
socialização de músicas, poesias e diálogos temáticos. Dessa forma,
artistas que queiram mostrar sua arte e proporcionar um momento de
apresentações artísticas.

IV. A QUARTA É NOSSA Trata-se de um evento mensal, no qual artistas e


sociedade se reuniram para discutir sobre os entrelaces da arte, cultura,
educação e temas urgentes que interferem no labor da classe artística.
Com diversas atrações da música, teatro, artes visuais, dança, fotografia,
cinema, culturas populares e outras que emergiram do entrelaçamento e
fusão improvisada em momentos de experimentações.

V. CLUBE DO LIVRO O Clube do Livro, se realizado em nossos espaços,


pode lograr sucesso quando propuser a leitura de autores da cidade,
território, ou de grandes escritores que precisam ser debatidos. É um
excelente aglutinador de leitores e uma oportunidade potente de incentivar
a leitura e emancipar pessoas através da literatura baiana.

VI. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS A cultura popular, as relações da


comunidade, do bairro, do espaço e dos que habitam o entorno são uma
preciosidade que nem sempre temos a real noção da importância. Assim
sendo, convidar os mais antigos, pensadores, criadores, pesquisadores e
curiosos para contarem suas histórias e falarem de sua relação com a
cidade e o espaço cultural pode ser um caminho para entrelaçar
conhecimento, história, identidade e pertencimento sobre os Espaços
Culturais, a arte, cultura e a cidade.

VII. MESES TEMÁTICOS As propostas acima poderão se relacionar com a


ideia de meses temáticos que estão no cerne do funcionamento dos
Espaços Culturais e na construção de atividades para nossa dinamização.
Os meses temáticos estão definidos da seguinte maneira: Março: Teatro,
Circo e Feminismos; Abril: Dança; Maio: Diversidades sexuais e relações de
gêneros; Junho: Música; Julho: Julho das Pretas; Agosto: Cultura Popular /
Revolta dos Búzios; Setembro: Acessibilidade / Eventos LGTBQIAPN+;
Outubro: Cultura da infância; Novembro: Étnico-Racial (Movimentos
Negros);Dezembro: Folguedos (Terno de reis, Pastorinhas, Autos Natalinos,
Folias de Reis, Autos de Reis entre outros) / Direitos Humanos.
5. PROJETOS DA SECULT NOS ESPAÇOS CULTURAIS
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VIII. ESPAÇOS CULTURAIS EM DIÁLOGOS Nos Espaços Culturais em Diálogo
são abordados os mais diversos assuntos, desde as políticas culturais no
Estado, assuntos relevantes para todo comunidade artística do território,
desenvolvimento territorial da cultura, além de reforçar diretrizes aos
parceiros e à sociedade civil da SecultBA, através de discussão
democrática e participativa.
6. ENTRE EM CONTATO COM O ESPAÇO CULTURAL MAIS PERTO
DA SUA ESCOLA
17
NTE 05 - LITORAL SUL
Centro de Cultura Adonias Filho (P. José Almeida Alcântara, s/n, Centro, Jardim do Ó,
Itabuna – BA);
NTE 06 - BAIXO SUL
Centro de Cultura Olívia Barradas (Rua Maestro Barrinha s/n – Graça. Valença – BA);
NTE 09 - VALE DO JIQUIRIÇÁ
Casa de Cultura de Mutuípe (Av. Dr. Bartolomeu Chaves, nº 95, Centro. Mutuípe – BA);
NTE 10 - SERTÃO DO SÃO FRANCISCO
Centro de CulturaJoão Gilberto (Rua José Petitinga s/n. Juazeiro – BA);
NTE 13 - SERTÃO PRODUTIVO
Centro de Cultura de Guanambi (Rua Manoel Bandeira, s/n, Centro. Guanambi – BA);
NTE 18 - LITORAL NORTE E AGRESTE BAIANO
Centro de Cultura de Alagoinhas (Rua Coronel Filadelfo Neves, s/n. Alagoinhas – BA);
NTE 19 - PORTAL DO SERTÃO
Centro de Cultura Amélio Amorim (Av. Presidente Dutra, nº 2222. Capuchinhos - Feira de
Santana – BA);
NTE 20 - SUDOESTE BAIANO
Centro de CulturaCamillo de Jesus Lima (Av. Rosa Cruz, nº 45, Candeias, Vitória da
Conquista – BA);
NTE 21 - RECÔNCAVO BAIANO
Teatro Dona Canô (R. do Imperador – Centro. Santo Amaro – BA).
NTE 22 - MÉDIO RIO DE CONTAS
Centro de Cultura ACM (Praça Duque de Caxias – s/n. Jequié – BA);
NTE 26 - SALVADOR REGIÃO METROPOLITANA
Casa da Música (Parque Metropolitano do Abaeté, Itapuã, Salvador – BA);
Centro Cultural Plataforma (Praça São Brás - S/N. Plataforma, Salvador – BA);
Espaço Cultural Alagados (Rua Direita do Uruguai, Uruguai. Salvador – BA);
Espaço Xisto Bahia (Rua General Labatut, nº 27 – Barris. Salvador – BA);
Cine Teatro Solar Boa Vista (Parque Solar Boa Vista de Brotas – Engenho Velho de
Brotas, Salvador - BA);
Cine/Teatro Lauro de Freitas (Praça João Thiago Santos (Centro), Lauro de Freitas – BA);
NTE 27 - COSTA DO DESCOBRIMENTO
Centro de Cultura de Porto Seguro (Rua 15 de Novembro, Centro, s/n. Porto Seguro – BA);
7. REFERÊNCIAS
18
BAHIA. Documento Curricular Referencial da Bahia para o ensino médio (v. 2) / Secretaria
da Educação do Estado da Bahia. – Rio de Janeiro: FGV Editora, 2022. 563 p. ISBN: 978-65-
86289-39-8.

BRASIL, Casa Civil. Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>.

______. Ministério da Educação. Lei 9.394, de 20 dezembro de 1996. Estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Senado Federal, Brasília/DF, 23 de dezembro de 1996. Disponível
em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_ 03/leis/l9394.htm. Acesso em 26 de outubro de 2016.

______. Lei Federal nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e


dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de
juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm>.

COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário: cultura, arte e política pós 2001. São Paulo:
Iluminuras: Itaú Cultural, 2008.

DAYRELL, Juarez; GOMES, Nilma Lino. A juventude no Brasil. Belo Horizonte, 2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à Prática Educativa. São


Paulo: Paz e Terra, 1996. - (Coleção Leitura). ISBN 85-219-0243-3. Disponível em:
<https://nepegeo.paginas.ufsc.br/files/2018/11/Pedagogia-da-Autonomia-Paulo-
Freire.pdf>

GUARÁ, Isa Maria F. R. Educação e desenvolvimento integral: articulando saberes na escola


e além da escola. Em aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 65-81, abr. 2009. Disponível em:
<http://emaberto.inep.gov.br/ojs3/index.php/emaberto/article/view/2419/2158>

SANTOS, Milton. Território e dinheiro. Revista GEOgraphia, Niterói: PPGEO/UFF: AGB, v. 1, n. 1, p.


7-13, 1999. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13360/8560>.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
São Paulo: Record, 2000.

SINGER, Helena (Org.). Territórios educativos: experiências em diálogo com o Bairro-Escola.


- São Paulo: Moderna, 2015. - (Coleção Territórios Educativos; v. 2). ISBN 978-85-16-09808-7.
Disponível em: <https://www.cidadeescolaaprendiz.org.br/wp-
content/uploads/2015/03/Territorios-Educativos_Vol2.pdf>

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