Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 1

INGRESSO.COM UOL HOST PAGBANK PAGSEGURO CURSOS UOL PLAY !

BUSCA " BATE-PAPO # EMAIL

Pesquise aqui

Disciplinas Especial Tire Dúvidas Enem Vestibular + Pesquisas Educador O que é? Exercícios Monografias Vídeos

A GalForte tem a Solução


Atendemos Todo o Estado de SP
Estrutura Metálica para Galpão. Revestimento de Lona Vinílica de Alta Qualidade

galfo?e.com.br ABRIR

HOME > QUÍMICA > QUÍMICA GERAL > ATOMÍSTICA

Atomística
A atomística estuda tudo relacionado ao átomo, desde a sua estrutura e como as partículas subatômicas estão nele distribuídas até
as semelhanças existentes entre os átomos.

A atomística é a área da química que lida com os conceitos relacionados ao átomo, a unidade básica da matéria.

!'()*+,($-./0/1"2)/,)3%4/)/5()*)/#)-6/47-)7(%./.8"$9
!"#$%& :&:: Imprimir Texto: A+ A-

PUBLICIDADE A atomística é a parte da Química que trata do estudo do átomo e suas


características. Cabe a esse segmento definir a estrutura atômica, bem como o
histórico de elaboração dos nossos modelos atômicos, os tipos de semelhanças
entre os átomos, a representação dos elementos químicos e as notações envolvidas.

O átomo é a unidade básica da matéria que compõe todas as substâncias


existentes. A palavra átomo é de origem grega e significa “sem parte” ou “indivisível”.
Atualmente, já são conhecidas as chamadas partículas subatômicas, que
comprovam que o átomo é divisível, porém foi mantido seu nome, devido ao tempo
que vinha sendo utilizado.

Leia também: Estrutura do Átomo

Tópicos deste artigo


1 - Estrutura do átomo
2 - Eletrosfera
3 - Mapa mental: Atomística
4 - Notações importantes
5 - Videoaula: Atomística
6 - Semelhança atômica
Isótopos
Isótonos
Isóbaros
Isoeletrônicos
Exemplos

7 - História
8 - Exercício resolvido

Estrutura do átomo

O átomo é dividido em núcleo, onde encontram-se os prótons e os nêutrons, e a eletrosfera, onde estão os elétrons.

O modelo atual do átomo propõe que ele esteja dividido em duas regiões principais: o núcleo, em que estão concentradas as
partículas positivas ou prótons, e os nêutrons, que são partículas sem carga necessárias para dar estabilidade ao núcleo. Ainda
há a eletrosfera, região onde os elétrons orbitam ao redor do núcleo.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Eletrosfera
O conceito de eletrosfera apareceu em 1911, com o modelo atômico proposto por Rutherford, que disse que os elétrons
estavam girando em órbitas ao redor do núcleo em espaços vazios, semelhante ao Sistema Solar.

Com o avanço dos modelos atômicos, a eletrosfera foi sofrendo algumas alterações nas suas características. Bohr, por exemplo,
reformulou o modelo atômico proposto por Rutherford organizando os elétrons da eletrosfera em órbitas de energias.

A eletrosfera é dividida em 7 órbitas, que possuem energia fixa que aumenta proporcionalmente com sua distância do núcleo.
Essas órbitas (ou camadas) são denominadas K, L, M, N, O, P e Q, sendo a camada K a mais próxima e de menor energia e a
camada Q a mais distante e com maior energia.

A relação de tamanho entre o núcleo e a eletrosfera gira em torno de 10.000 a 100.000 vezes, ou seja, a eletrosfera é bem maior
que o núcleo do seu átomo. Isso nos mostra que o átomo é formado em sua maior parte por espaços vazios.

Leia também: Tabela Periódica

Mapa mental: Atomística


SEMELHANÇAATôMiCA aNÚMEROATôMiCO ESTRUTURA
(z) ATôMiCA
-IsóToPos:=Prótons
a)SiMBOLO Nucleo
CARBONO LaPROTONS
-ISórONos:=Néutrons 12 oMassaAtôMiCA *NÊUTRONS
(A)
-ISOBAROS:=Massa(A ELETROSfERA
LIELÉTRONS
-ISOELETRÔNiCOS:=Elétrons Representação
dosElementosQuíMicoS
A=2
Lenêutron

ATOMÍSTICA*.
s
(PRÓtONS)
†Massa
IONS massado
concentra-se
átomo
NUCLEO

PRÓTONS#ELÉTRONS
i c us
rét
MODELOSATÔMiCOS
p
Br
(GANHA
pier -

Kt Br Dalton Thomson Rutherford Bohr


•Excessode Excessodel
1808 1887
PROTONS ELEtRONS 1911 1033

¡ESCOLA

*Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!

Notações importantes
Com base na estrutura do átomo, podemos extrair informações que explicam algumas características químicas e físicas dos
elementos químicos. O número atômico, representado pela letra Z, indica a quantidade de prótons existentes no núcleo de cada
átomo. Também serve como forma de identificação dos átomos, uma vez que não existem átomos diferentes com a mesma
quantidade de prótons.

Isso nos leva à definição de elemento químico: o conjunto de átomos que possuem o mesmo número atômico. É dessa forma
que representamos os átomos na Tabela Periódica, por um conjunto de átomos dispostos em ordem crescente de número
atômico.

Outra informação importante que podemos retirar da estrutura atômica é o número de massa, representado pela letra A. Uma
vez que a massa do átomo está concentrada no núcleo, já que o elétron possui massa desprezível em relação aos prótons e
nêutrons, podemos calcular a massa do átomo somando a quantidade de prótons e nêutrons do núcleo. Segue a fórmula:

A = Z + n      ou      A = p + n 

A representação dos átomos na forma de elementos químicos inclui algumas dessas informações, bem como o símbolo utilizado
para representá-los. Obrigatoriamente, a representação de um elemento químico deve conter seu número de massa, seu
número atômico e seu símbolo.

Algumas tabelas periódicas complementam essas informações com estado físico, distribuição eletrônica, propriedades
periódicas etc.

A ideia de Thomson de um átomo neutro (mesma quantidade de partículas positivas e negativas) manteve-se no decorrer da
evolução dos modelos atômicos. Quando essa neutralidade ocorre, dizemos que os átomos encontram-se em seu estado
fundamental, isto é, o número de prótons no núcleo é igual ao número de elétrons na eletrosfera.

Quando essa igualdade não é mantida, dizemos que os átomos tornaram-se íons — o número de prótons é diferente do número
de elétrons. Isso ocorre quando o átomo ganha ou perde elétrons, a fim de alcançar um estado de menor energia, um estado
mais estável.

Quando o átomo perde elétrons, ele passa a ter mais prótons, tornando-se positivamente carregado. Ao íon positivo, ou seja,
com excesso de prótons, damos o nome de cátion. Quando o átomo ganha elétrons, ele se torna negativamente carregado, ou
seja, tem mais elétrons do que prótons. Ao íon negativo, com excesso de elétrons, damos o nome de ânion.

A seguir, demonstraremos dois exemplos:

o íon Mg2+, que perdeu dois elétrons e tornou-se um cátion bivalente;

e o íon F-, que recebeu um elétron e tornou-se um ânion monovalente.

Como podemos aplicar essas informações a respeito dos íons? Vejamos um exemplo do íon cádmio e como calcular a
quantidade de suas partículas subatômicas e de sua massa.

Com base na representação do íon, podemos retirar as seguintes informações: A = 112 e Z= 48 ou p = 48

Pela fórmula A = p + n, podemos calcular o número de nêutrons:

A=p+n

112 = 48 + n

n = 112 – 48

n = 64

Por ser um cátion bivalente, seu número de elétrons é duas unidades menor que o número de prótons, portanto: 48 – 2 = 46
elétrons.

Saiba também: Raio iônico

Videoaula: Atomística

Vídeos

Semelhança atômica
Quando comparamos dois átomos, podemos encontrar algumas semelhanças nas quantidades de partículas subatômicas
presentes em suas estruturas ou ainda na sua massa. E para cada tipo de semelhança, temos uma classificação diferente:

Isótopos
Ocorrem quando dois átomos apresentam o mesmo número de prótons (p), ou seja, possuem o mesmo número atômico (Z). 
Veja o exemplo dos isótopos do carbono:

ISÓTOPOS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS

  PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS

CARBONO 12 – 12C 6 6 6

CARBONO 13 – 13C 6 7 6

CARBONO 14 – 14C 6 8 6

Como a quantidade de prótons e a quantidade de elétrons são iguais para átomos neutros, átomos isótopos terão também o
mesmo número de elétrons quando não estivermos comparando átomos neutros e íons. Note também que átomos isótopos
possuem diferentes números de nêutrons e de massa.

Isótonos
Ocorrem quando dois átomos possuem a mesma quantidade de nêutrons no núcleo. Veja o exemplo em que são comparados
um átomo de cálcio e um átomo de cloro:

ISÓTONOS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS

  PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS

40
20Ca 20 20 20

37
17Cl 17 20 17

Nesse caso, a única semelhança entre os átomos está no número de nêutrons, diferindo-se em todos os outros aspectos.

Isóbaros
São átomos que possuem semelhança no número de massa, como o potássio e o argônio:

ISÓBÁROS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS

  PRÓTONS NEUTRONS ELÉTRONS

40
19K 19 21 19

40
20Ar 20 20 20

Apesar das diferenças nas partículas que compõem o núcleo desses átomos, eles possuem a mesma massa atômica.

Isoeletrônicos
Quando duas espécies químicas (átomos ou íons) apresentam o mesmo número de elétrons. No caso dos íons, deve-se levar em
conta sua carga para identificar a quantidade de elétrons. Veja no exemplo:

ISOELETRÔNICOS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS

  PRÓTONS NEUTRONS ELÉTRONS

+2 24
12 Mg 12 12 10

20
10 Ne 10 10 10

Obs.: Átomos neutros isótopos também são classificados como isoeletrônicos.

Exemplos
Veja, a seguir, como são trabalhados os conceitos de semelhanças atômicas:

1. Dois átomos (A e B) são isóbaros. O átomo A tem número de massa igual a 7x + 5 e número atômico igual a 5x – 4. O átomo
B tem número de massa igual a 9x – 3. Quais são o número atômico, o número de massa, o número de nêutrons e o número
de elétrons do átomo A?

Para resolver essa questão, precisamos, primeiramente, encontrar o valor de x. Para isso, vamos igualar a massa do átomo A
com a massa do átomo B, já que eles são isóbaros:

7x + 5 = 9x – 3

9x – 7x = 5 +3

2x = 8

x=4

Com o valor de X, basta substituí-lo nas expressões fornecidas e encontrar as informações pedidas:

- Número atômico:

Z = 5x – 4

Z=5.4–4

Z = 20 – 4

Z = 16

- Número de massa:

A = 7x + 5

A=7.4+5

A = 28 + 5

A = 33

- Número de nêutrons:

A=p+n

33 = 16 + n

n = 33 – 16

n = 17

Portanto, o número atômico, o número de massa, o número de nêutrons e o número de elétrons do átomo A são,
respectivamente: 16, 33, 17 e 16 (por ser um átomo neutro, p = e). Para saber mais sobre, acesse: Semelhanças atômicas.

História
A composição da matéria é estudada desde a Antiguidade, mais especificamente desde o século V a.C., quando os filósofos
gregos Leucipo e Demócrito propuseram a explicação de que a matéria era constituída de pequenas partículas que não
poderiam ser divididas e deram a essas partículas o nome de átomos.

Essa teoria vigorou por vários anos, até que o químico e físico inglês John Dalton, por volta de 1808, após estudos baseados
nas leis ponderais e em experimentos, propôs que a matéria era formada por partículas de formato esférico, indivisível e sem
carga.

Dentro dessa perspectiva, átomos que tivessem as mesmas características e propriedades seriam do mesmo elemento químico
e sofreriam um rearranjo quando realizassem uma reação química. Esse modelo ficou conhecido como bola de bilhar, por ser
esférico e maciço. Para saber mais sobre, leia: Modelo atômico de Dalton.

Com a diversificação das pesquisas e o aprofundamento dos experimentos, foram surgindo outros modelos mais plausíveis e
que possibilitavam a explicação de outros fenômenos.

Assim, foi em 1887 que o físico britânico Joseph John Thomson alterou a ideia de partícula indivisível que se fazia do átomo.
Por meio de experimentos com raios catódicos, ele descobriu o elétron, uma partícula de carga negativa que está presente na
estrutura atômica.

Para explicar o caráter neutro da matéria, ele indicou que o átomo seria uma massa positiva, com os elétrons distribuídos
uniformemente. Esse modelo ficou conhecido como o pudim de passas. Para saber mais sobre, leia: Modelo atômico de
Thomson.

Em 1911, o físico Ernest Rutherford, nascido na Nova Zelândia, descobriu que o átomo não era uma esfera maciça, como
indicavam os outros modelos, e sim uma estrutura com grandes espaços vazios. Ele fez essa descoberta após realizar
experimentos para entender um pouco mais sobre a radioatividade e as partículas alfa, tendo sido essas, para tanto,
bombardeadas em uma fina lâmina de ouro.

Nesse experimento, Rutherford pôde observar que algumas partículas alfa não atravessavam a lâmina de ouro, outras sofriam
um desvio na trajetória, e a maioria delas passava direto, sem alteração na direção. 

Experimento de Rutherford em que partículas alfa foram bombardeadas em uma fina camada de ouro.

Após essas observações, Rutherford concluiu que o átomo era composto por um núcleo denso e positivo, em que estavam
contidos os prótons, e os elétrons orbitavam ao redor do núcleo em um grande espaço vazio, chamado eletrosfera. Essa
descrição lembra o Sistema Solar, nome pelo qual se designou esse modelo atômico. Para saber mais sobre, leia: Modelo
atômico de Rutherford.

O modelo atômico de Rutherford é conhecido como o modelo planetário.

Baseado no modelo atômico de Rutherford, o físico dinamarquês Niels Bohr propôs uma reformulação do modelo atômico, e,
assim, em 1913, surgiu o modelo de Bohr (em alguns casos, também chamado de Rutherford-Bohr), que explicava como os
elétrons estavam distribuídos na eletrosfera. Para tanto, elaborou alguns postulados, a fim de descrever sua teoria:

1. Os elétrons movimentam-se ao redor do núcleo em órbitas circulares e com energias definidas, denominadas camadas
eletrônicas.
2. Cada camada possui uma energia permitida para os elétrons, a qual aumenta à medida que se distancia do núcleo. Os
elétrons não perdem ou ganham energia espontaneamente ao movimentarem-se na camada.
3. Os elétrons podem absorver energia e saltar para uma camada mais externa, porém de maneira instável. Quando o elétron
retorna para sua camada de origem, ele emite a energia absorvida na forma de luz ou calor. Esse fenômeno é denominado
salto quântico.

O modelo atômico de Bohr considerou os níveis de energia em que os átomos orbitavam ao redor do núcleo.

Leia também: Distribuição eletrônica de elétrons

Exercício resolvido
(Enem) Os núcleos dos átomos são constituídos de prótons e nêutrons, sendo ambos os principais responsáveis pela sua
massa. Nota-se que, na maioria dos núcleos, essas partículas não estão presentes na mesma proporção. O gráfico mostra a
quantidade de nêutrons (N) em função da quantidade de prótons (Z) para os núcleos estáveis conhecidos.

Gráfico com quantidade de prótons e nêutrons. (Foto: Reprodução/Enem)

O antimônio é um elemento químico que possui 50 prótons e possui vários isótopos ― átomos que só se diferem pelo número
de nêutrons. De acordo com o gráfico, os isótopos estáveis do antimônio possuem

a) entre 12 e 24 nêutrons a menos que o número de prótons.

b) exatamente o mesmo número de prótons e nêutrons.

c) entre 0 e 12 nêutrons a mais que o número de prótons.

d) entre 12 e 24 nêutrons a mais que o número de prótons.

e) entre 0 e 12 nêutrons a menos que o número de prótons.

Analisando o gráfico, mais precisamente na linha dos 50 prótons, percebe-se que os isótopos possuem de 62 a 74 nêutrons, isto
é, de 12 a 24 nêutrons a mais que o número de prótons do antimônio.

Gabarito: Letra D.

Você também pode gostar