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CARACTERIZAÇÃO
QUÍMICA
PROF. Me CRISTIANO RÉGIS F. de BRITO
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
Compreender a estrutura do que compõe a matéria: os átomos,
como eles se combinam para formar moléculas e a forma com
que as moléculas interagem entre si.
H O modelo atômico de Dalton, proposto no início do século XIX, considerava os átomos como
C esferas indivisíveis e idênticas. No entanto, a descoberta de partículas subatômicas, como elétrons,
O
prótons e nêutrons, no final do século XIX e início do século XX, abalou essa visão.
H
- -
O modelo de Thomson, conhecido como "modelo do pudim de passas", introduziu a ideia de que - -
+
os átomos consistiam em uma massa positiva com elétrons incrustados. - -
- -
- -
A concepção de Thomson para o átomo foi seguida pelo modelo de Rutherford, que propôs um
- + -
núcleo central denso e carregado positivamente, ao redor do qual os elétrons orbitavam.
- -
-
- -
O modelo de Bohr (1910), introduziu a ideia de órbitas eletrônicas quantizadas, onde os elétrons
poderiam ocupar níveis de energia específicos. Isso explicou muitos aspectos do espectro de +++
-
emissão dos átomos, mas era falho em explicar completamente o comportamento dos elétrons. - -
A verdadeira revolução veio com o modelo quântico, desenvolvido por volta da década de 1920
+++ (Schroedinger). Baseado na teoria quântica, esse modelo descreve os elétrons como ondas de
probabilidade em torno do núcleo, substituindo as órbitas definidas.
OS ÁTOMOS E A TABELA PERIÓDICA
Os elementos químicos se diferenciam entre si com base em suas propriedades atômicas únicas, que são
determinadas pelo número de partículas subatômicas que os constituem. Cada átomo tem um número
fixo de prótons, elétrons e nêutrons. O número de prótons é chamado de número atômico (Z), e ele define
o elemento químico de maneira exclusiva.
C
iguais: aproximadamente 1,0 u.m.a. (unidade de massa atômica). Já os elétrons, que
orbitam o núcleo, tem massa de apenas 0,0005 u.m.a. Daí, como consequência:
C
Um átomo neutro possui número de elétrons (-) igual ao número de prótons (+). Dessa 12
12,011
forma, conhecendo o número de massa e o número atômico, podemos caracterizar o 6
átomo em termos de suas quantidades de partículas subatômicas.
* 1 unidade de
= 1,6605 x 10-24 g
O átomo de Cálcio (Ca) possui número atômico igual a 20 e massa atômica.
EXEMPLO: número de massa igual a 40,0 u.m.a. Quantas são as suas
partículas subatômicas (prótons, elétrons e nêutrons)?
OS ÁTOMOS E A TABELA PERIÓDICA
A forma com que os elétrons se distribuem na eletrosfera dos átomos é fundamental para entender as
propriedades e comportamentos químicos dos elementos. Os elétrons orbitam ao redor do núcleo, em
“camadas” ou níveis de energia.
N=4
K (1) 1 s² Até 2 elétrons L=2
Raio Atômico
O raio atômico é a medida da metade da
distância entre os núcleos de dois átomos
vizinhos de um mesmo elemento.
+++ +++
r = d/2
Eletronegatividade
A Eletronegatividade representa a
tendência que um átomo tem de atrair
elétrons para si.
Energia de ionização:
A Energia de Ionização é a energia mínima
necessária para remover um elétron de um
átomo ou íon no estado gasoso. Esse
elétron é sempre retirado da última
camada eletrônica, que é a mais externa
(camada de valência).
Por isso, a energia de ionização dos elementos químicos na Tabela Periódica também aumenta no sentido
contrário ao aumento do raio atômico, isto é, de baixo para cima e da esquerda para a direita.
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Os átomos interagem entre si de maneira única e complexa para formar moléculas, as unidades
fundamentais das substâncias químicas. Essa interação é impulsionada pela busca dos átomos
por maior estabilidade e pela obtenção de configurações eletrônicas mais estáveis.
+++
19
9 F
Li
7
A Regra do Octeto ou Teoria do Octeto estabelece que os átomos 3
devem possuir oito elétrons em sua camada de valência de modo a
adquirir estabilidade química +++
A capacidade dos átomos de formar ligações químicas é o que dá origem à diversidade de compostos e substâncias no mundo.
As diferentes combinações de átomos, tipos de ligações e arranjos moleculares levam a uma gama variada de propriedades
físicas e químicas que caracterizam os materiais ao nosso redor.
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Iônica As ligações iônicas são interações químicas poderosas que ocorrem entre átomos com
diferenças significativas em suas eletronegatividades. Essas ligações resultam na formação
de íons, que são átomos ou grupos de átomos com carga elétrica devido à perda ou ganho
de elétrons.
LiF +++ Nas ligações iônicas, átomos com baixa energia de ionização (tendência a perder elétrons)
cedem um ou mais elétrons para átomos com alta afinidade eletrônica (tendência a ganhar
elétrons). Isso resulta na formação de íons positivos, chamados cátions, e íons negativos,
+++ F - chamados ânions.
A atração eletrostática entre os íons opostamente carregados mantém esses átomos unidos
Li + em uma estrutura sólida conhecida como composto iônico ou sal. Um exemplo clássico é o
fluoreto de lítio (LiF), onde um átomo de Lítio (Li) doa um elétron para um átomo de flúor
(F), formando íons Li+ e F-. Esses íons são mantidos juntos pela atração das cargas opostas.
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Iônica Os compostos formados por ligações iônicas possuem várias características distintas.
Algumas das principais características desses compostos são:
LiF
Cristalino e ordenada, na qual os íons positivos (cátions) e
+++ Ordenado
negativos (ânions) se alternam em um padrão
tridimensional repetitivo. Essa organização contribui
para a dureza e a fragilidade dos compostos.
+++ F -
Devido às fortes forças eletrostáticas entre os íons na estrutura, os
Alto Ponto de Fusão compostos iônicos têm pontos de fusão e ebulição geralmente elevados. É
Li + e Ebulição necessário fornecer uma quantidade significativa de energia para superar
essas forças e alterar o estado do composto.
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Iônica Os compostos formados por ligações iônicas possuem várias características distintas.
Algumas das principais características desses compostos são:
LiF
Enquanto no estado sólido os compostos iônicos são isolantes elétricos, quando
Condutividade
+++
dissolvidos em água ou fundidos, os íons podem se mover livremente e conduzir
Elétrica
eletricidade. Isso ocorre devido à mobilidade dos íons carregados.
+++ F - Dureza e
Fragilidade
São geralmente duros e quebradiços devido à rigidez da estrutura cristalina
e à força das ligações eletrostáticas. Qualquer movimento de íons pode
perturbar a organização cristalina, levando à quebra.
Li +
Propriedades Alguns compostos iônicos exibem cores vivas devido à presença de íons com
Coloridas elétrons desemparelhados que absorvem certas frequências de luz visível.
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Iônica As Fórmulas Químicas dos compostos iônicos mostram a proporção mais simples de
número inteiro entre cátions e ânions. Em um composto iônico, o número de cargas positivas
dos cátions deve ser igual ao número de cargas negativas dos ânions. Portanto, para prever
a fórmula de um composto iônico, é preciso conhecer as cargas dos íons envolvidos.
LiF +++
Deduzir as fórmulas para compostos iônicos formados a partir dos
Exemplo:
seguintes átomos:
+++ F -
17 Cl
35
Li
7
S
32
3
Mg
24 16
Li + 12
127
I 11 Na
23
53
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Covalente As ligações covalentes são interações químicas nas quais átomos compartilham elétrons
para alcançar maior estabilidade eletrônica. Essas ligações ocorrem entre átomos que têm
uma afinidade eletrônica semelhante, resultando em uma distribuição mais equilibrada de
elétrons ao redor dos núcleos.
Cl A quantidade de elétrons compartilhados varia, dando origem a ligações simples, duplas ou
+++
triplas, dependendo do número de pares de elétrons compartilhados. Uma característica
importante das ligações covalentes é que elas geralmente ocorrem entre átomos não
+++ metálicos, pois esses tendem a ter alta eletronegatividade.
Ligação Covalente Existem dois principais tipos de ligações covalentes: ligações covalentes simples e ligações
covalentes dativas (ou coordenadas). Ambos os tipos envolvem o compartilhamento de
elétrons entre átomos, mas com algumas diferenças fundamentais:
O
elétrons compartilhados,
Ligação Covalente As ligações covalentes são classificadas em duas categorias, apolares e polares,
dependendo da diferença de eletronegatividade entre os átomos ligados. Em uma ligação
apolar, os elétrons são igualmente compartilhados, enquanto nas ligações polares, o
compartilhamento ocorre de forma desigual, sendo que o átomo mais eletronegativo ganha
Cl uma fração maior dos elétrons compartilhados e adquire uma carga negativa parcial.
+++
Átomo de cloro é mais eletronegativo e atrai o elétron
com mais força que o Hidrogênio. O Cloro então fica
+++
Cl ligeiramente negativo e, em consequência, o Hidrogênio
H Cl
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Metálica
As ligações metálicas são um tipo único de interação química que ocorre nos metais e em
suas ligas. Essas ligações são responsáveis pelas propriedades características dos metais,
+++ como a condutividade elétrica, a maleabilidade e o brilho metálico.
+++ Nas ligações metálicas, os átomos de metal compartilham seus elétrons mais externos,
+++ conhecidos como elétrons de valência, em uma "nuvem" eletrônica que se estende por
toda a estrutura. Essa nuvem de elétrons móveis não está rigidamente associada a
+++
átomos individuais, mas é livre para mover-se através da estrutura metálica. Isso cria
uma ligação não direcional e altamente móvel entre os átomos de metal.
Li
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Metálica
Devido à mobilidade dos elétrons, as ligações metálicas conferem aos metais várias
propriedades únicas:
Li Maleabilidade e
A capacidade dos átomos em um metal de mover-se facilmente permite que
os metais sejam maleáveis (capazes de serem moldados) e dúcteis (capazes
Ductilidade de serem esticados em fios).
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
Existem três tipos principais de ligações:
Ligação Metálica
Devido à mobilidade dos elétrons, as ligações metálicas conferem aos metais várias
propriedades únicas:
Li
AS LIGAÇÕES QUÍMICAS
E AS MOLÉCULAS
A massa molecular (a massa de 1 molécula) corresponde à soma das massas atômicas de todos os átomos que
compõe uma dada molécula, independentemente do tipo de ligação envolvidas em sua formação.
F mO3 = mO + mO + mO = 3xmO
mCl2 = mCl + mCl = 2xmCl +++
mO3 = 3x16,00 = 48,00u.m.a
mCl2 = 2x35,45 = 70,90u.m.a Li+
+++
O +++
Cl
+++
mLiF = mLi + mF +++ O
+++ mLiF = 6,94 + 19,00 +++
Cl mLiF = 25,94u.m.a O
Cl2
FORÇAS
INTERMOLECULARES
Cl As forças intermoleculares desempenham um papel crucial na determinação dos estados físicos da
+++ matéria, ou seja, se uma substância será um sólido, líquido ou gás em uma determinada temperatura
e pressão. A intensidade e a natureza das forças intermoleculares influenciam diretamente como as
+
moléculas interagem entre si, afetando as propriedades físicas das substâncias.
𝛿− 𝛿+ H Nos sólidos, as forças intermoleculares são fortes o suficiente para manter as moléculas ou íons
próximos e organizados em uma estrutura rígida. Isso resulta em uma estrutura cristalina, na qual as
𝛿+ moléculas têm vibrações limitadas e não possuem mobilidade significativa.
𝛿−
H +
Cl Nos líquidos, as forças intermoleculares são mais fracas do que nos sólidos, permitindo que as
moléculas tenham maior mobilidade e vibração. No entanto, ainda há atrações suficientes para
+++ manter as moléculas próximas o suficiente para formar um líquido coeso. A intensidade das forças
intermoleculares influencia a viscosidade, tensão superficial e outros comportamentos dos líquidos.
Nos gases, as forças intermoleculares são ainda mais fracas, permitindo que as moléculas estejam
separadas por distâncias maiores e tenham liberdade de movimento quase total. A energia cinética
das moléculas é grande o suficiente para superar as interações intermoleculares, levando a uma
compressibilidade muito maior e à expansão para preencher um espaço disponível.
FORÇAS
INTERMOLECULARES
Cl
+++ Forças Dipolo-Dipolo (ou Dipolo Permanente)
+ As forças intermoleculares do tipo dipolo permanente, também conhecidas como forças dipolo-
dipolo, são interações atrativas que ocorrem entre moléculas polares. (distribuição desigual de
𝛿− 𝛿+ H carga elétrica devido a diferenças na eletronegatividade dos átomos envolvidos na ligação).
Quando moléculas polares se aproximam, as regiões positivas de uma molécula atraem as regiões
𝛿+ 𝛿− negativas de outra molécula, formando uma ligação dipolo-dipolo. Essa interação fortalece as
forças intermoleculares e contribui para a coesão das substâncias em estados líquido e sólido.
H +
Cl
+++
Pontes de Hidrogênio
As pontes de Hidrogênio são um tipo específico (e mais forte) e interações Dipolo-Dipolo,
caracterizado pela alta diferença de eletronegatividade entre o polo positivo (Hidrogênio) e
outro átomo com elevada eletronegatividade (por exemplo, Flúor, Oxigênio e o Nitrogênio).
Como são interações mais fortes, as substâncias onde ocorrem as pontes de hidrogênio são,
geralmente, líquidos pouco voláteis (requerem mais energia para separar as moléculas).
FORÇAS
INTERMOLECULARES
Cl
+++ Forças Dipolo-Induzido (ou Forças de Vander Waals
+ ou Forças de dispersão de London)
𝛿− 𝛿+ H As forças intermoleculares do tipo Van der Waals, também conhecidas como forças de
dispersão de London, são interações fracas que ocorrem entre todas as moléculas, sejam elas
polares ou apolares. Essas forças são resultado de flutuações temporárias na distribuição
𝛿+ eletrônica de uma molécula, criando dipolos instantâneos.
𝛿−
H +
Cl Mesmo em moléculas apolares, como gases nobres ou hidrocarbonetos, as nuvens eletrônicas
podem se concentrar temporariamente em uma região da molécula, criando um dipolo
+++ instantâneo. Essa mudança transitória na carga induz dipolos em moléculas vizinhas, resultando
em uma atração temporária conhecida como força de London.
A natureza fraca das forças de Van der Waals, geralmente leva a substância a permanecer no
estado gasoso, nas condições ambientais normais. A maioria das substâncias diatômicas simples
(H2, O2 Cl2 etc.), por resultarem em moléculas apolares, interagem entre si na forma de Forças
de Vander Waals e, por isso, apresentam-se na forma gasosa..
CONCENTRAÇÃO
E PUREZA
Em ciências e nas Engenharias existe uma necessidade intrínseca de quantificar as
substâncias químicas para, por exemplo, estudar proporções em que materiais são
misturados para formar novos materiais.
Ou seja, 1 mol de uma substância qualquer possui 6,022 x 1023 moléculas dessa
substância; 1 mol de átomos de um elemento qualquer possui 6,022 x 1023 átomos
desse elemento etc.
Do ponto de vista das substâncias puras, até a água pode ser citada “impureza”.
Muitas vezes, para fazer uso seguro e racional de uma substância, é necessário
determinar o seu teor de umidade ou o seu grau de hidratação.
PESAGEM DA SECAGEM/
PREPARO AMOSTRA ÚMIDA CALCINAÇÃO
PESAGEM DA
AMOSTRA SECA CÁLCULOS
CONCENTRAÇÃO
E PUREZA CÁLCULOS
Um método analítico bastante usado para determinar o teor de umidade e/ou o grau
de hidratação de espécies químicas é a Gravimetria por Volatilização.
PESAGEM DA Após conhecer a massa exata do recipiente, deve-se pesar, dentro dele,
AMOSTRA uma alíquota de massa conhecida da amostra úmida/hidratada.
• 1ª Pesagem: 53,6432 g
• 2ª Pesagem: 53,5775 g
• 3ª Pesagem: 53,4986 g
• 4ª Pesagem: 53,4022 g
• 5ª Pesagem: 53,4022 g
Daí, o grau de hidratação (x) pode ser calculado através a fórmula química dos
compostos envolvidos:
mH2 O 0,4764g
nH2 O MMH2 O 18,0000 g/mol
x=
nNa2 CO3
= m
Na2 CO3
=
1,4022 g
= 𝟐, 𝟎𝟎𝟎𝟓 Na2CO3.2H2O
MMNa2 CO3 105,9888g/mol
SOLUÇÕES, COLÓIDES E
SUSPENSÕES
Uma vez que as substâncias raramente são encontradas “puras” na natureza, elas costumam apresentar-se combinadas com
outros materiais. Por exemplo, praticamente não encontramos rochas grandes e maciças de ouro “puro” em seu estado
natural, é mais comum encontrarmos diminutas pepitas espalhadas por grandes volumes de terra, ou seja, junto com o ouro
também são encontradas uma série de outras substancias: sílica (areia), óxidos de ferro etc. Ou seja, as substâncias são
encontradas na forma de misturas.
SOLUÇÕES 1,0 nm
COLÓIDES 1000 nm
SUSPENSÕES
Tamanho do disperso
Misturas Dispersões Misturas
Homogêneas Coloidais Heterogêneas
(fase única) (duas fases) (duas fases)
Água com Açúcar Gelatina Água com areia
SOLUÇÕES, COLÓIDES E
SUSPENSÕES
Costumamos caracterizar quantitativamente uma mistura através da relação entre a quantidade de disperso e quantidade do
dispersante. Essas relações são chamadas de Concentração em Massa ou Concentração em Quantidade de Matéria.
𝐌𝐀𝐒𝐒𝐀 𝐃𝐎 𝐃𝐈𝐒𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐬𝐬𝐚 𝐂 =
𝐐𝐔𝐀𝐍𝐓𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐃𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐔𝐑𝐀 Se a mistura for sólida, essa
Quantidade é a massa. Se a mistura
𝐍Ú𝐌𝐄𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐦𝐨𝐥𝐬 𝐃𝐎 𝐃𝐈𝐒𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎 for um líquido ou gás, é mais comum
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐞𝐦 𝐐𝐭𝐝𝐝 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚 𝐌 = utilizar o volume.
𝐐𝐔𝐀𝐍𝐓𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐃𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐔𝐑𝐀
Também é possível (e mais usual para alguns fins, como na caracterização de ligas metálicas) expressar a concentração em
termos percentuais (conhecida como fração ou teor) em relação a quantidade total de mistura:
𝐐𝐔𝐀𝐍𝐓𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐎𝐍𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐗
𝐅𝐫𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐝𝐞 𝐗 %𝐗 =
𝐐𝐔𝐀𝐍𝐓𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐃𝐄 𝐌𝐈𝐒𝐓𝐔𝐑𝐀 A fração pode ser tomada tanto em termos
de massa quanto em termos de volume.
EXPERIMENTAÇÃO E DESAFIOS EM ENGENHARIA
CARACTERIZAÇÃO
QUÍMICA
PROF. Me CRISTIANO RÉGIS F. de BRITO