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e Liberdades
Estado s.m. 1. O conjunto das instituições (governo, forças armadas,
Democráticas
funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação... 2.
país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado. Laico.
Adj. e s.m. 1 que ou aquele que não pertence ao clero nem a uma ordem
religiosa; leigo. 2. que ou aquele que é hostil à influência, ao controle da
Igreja e do clero sobre a vida intelectual e moral, sobre as instituições e
os serviços públicos. 3. que é independente em face do clero e da Igreja, e,
em sentido mais amplo, de toda confissão religiosa. 4. relativo ao mundo
profano ou à vida civil Liberdades. S.f. 1. grau de independência legítimo
que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como organizado e editado por
ideal. 2 . Conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, considerado
isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Carla Batista e Mônica Maia
Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos
limites que lhe faculta a lei. 3. condição daquele que não se acha submetido
a qualquer força constrangedora física ou moral. 4. condição daquele
que não é cativo ou que não é propriedade de outrem. 5. possibilidade
que tem o indivíduo de exprimir-se de acordo com sua vontade, sua
consciência, sua natureza... Democráticas s.f. 1. que está relacionado com
ou é próprio da democracia. 2. que possui igualitarismo, liberdade de
expressão, antiautoritarismo. 3. próprio do povo; que não possui luxo; que
não está relacionado à elite. 4. que está em contato direto com o povo...
Organização e edição
Carla Batista e Mônica Maia
Projeto gráfico
Carlos Pellegrino
CDU 321.7
realização
apoio
pg.
04 Apresentação
Carla Batista e Mônica Maia
Os textos que agora chegam até vocês resgatam os dois seminários “Estado
Laico e Liberdades Democráticas” organizados no I Fórum Social Brasileiro
(Belo Horizonte, 09 de novembro de 2003) e no I Fórum Social Nordestino
(Recife, 23 de novembro de 2004).
O primeiro seminário foi organizado no contexto das Campanhas: Contra os
Fundamentalismos, por uma Convenção dos Direitos Sexuais e dos Direitos
Reprodutivos, e 28 de Setembro – Campanha pela Legalização do Aborto.
As três campanhas se articulam na América Latina e no Caribe. A atividade
foi construída em uma parceria entre a Articulação de Mulheres Brasileiras
- AMB, a Rede Nacional Feminista de Saúde, o Comitê Latino Americano de
Defesa dos Direitos da Mulher - CLADEM Brasil, o Centro Latino Americano
em Sexualidade e Direitos Humanos - CLAM e Católicas pelos Direitos de
Decidir. O segundo seminário foi promovido pela AMB e pelo SOS Corpo
Instituto Feminista para a Democracia, no contexto das Jornadas Brasileiras
pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro.
Ao distribuir os panfletos convidando para os seminários, não raro as pessoas
perguntavam: “e o que é Estado Laico?”. Tal questão é apenas mais uma
que comprova a relevância do debate. Ele não está instalado mesmo dentro
do campo dos movimentos sociais, e o fato é que, cada vez mais, discutir
a laicidade do Estado se mostra como um tema contemporâneo da maior
relevância para aqueles/as que acreditam e trabalham pela ampliação da
democracia no Brasil.
Infelizmente não foi possível resgatar todas as participações, mas a maioria
delas está aqui. Mantivemos, inclusive, a fala das duas debatedoras das
mesas do primeiro seminário, Fabíola Rohden e Fátima Oliveira. Os textos
apresentados são também uma contribuição à discussão sobre as diversas
faces do conservadorismo, do fundamentalismo religioso, ao mesmo tempo
em que buscam lançar luzes sobre as possibilidades de enfrentá-los. Desejamos
uma boa Leitura, e convidamos a todos/as à ação em defesa da democracia!
Carla Batista
SOS Corpo - Instituto Feminista para a Democracia
e Articulação de Mulheres Brasileiras
Mônica Maia
Rede Nacional Feminista de Saúde
Não é uma tradição no Brasil a gente se referir ao Estado brasileiro como Estado laico.
Constitui uma novidade o fato de que hoje, no começo do século XXI, depois de cento
e poucos anos de República, haja a necessidade de lembrar, novamente, que nosso
Estado é laico, e de reivindicá-lo como o Estado laico que ele se propõe a ser enquanto
Estado de direito.
Um Estado laico é importante não apenas para as pessoas que não têm religião, mas
principalmente para aquelas que têm religião e que, no Brasil, são cada vez mais
diversificadas na definição de sua confissão, de sua adesão religiosa. Diversidade
religiosa legítima, diferenciação ativa de crenças, tradições, dogmas e práticas, bem
como de figuras e entidades religiosas (santos, santas, anjos, demônios, deuses e
deusas), só é possível haver de forma sustentável se o Estado for laico.
Diz-se que o Estado moderno é um Estado laico quando - ao não tomar partido por uma
religião e afastando-se por igual de todas elas - pode, eventualmente arbitrar de modo
imparcial, e na forma da lei, conflitos entre grupos religiosos particulares, evitando
que esses conflitos se transformem em guerras religiosas fratricidas. Foi exatamente no
contexto das chamadas “guerras de religião” do século XVII, quase dois séculos após
a Reforma Protestante, que surgiu de modo claro e urgente a necessidade, nos países
onde havia católicos e protestantes, de que o Estado fosse um árbitro neutro e isento.
Uma espécie de “juiz de fora”.
Essa fala introdutória me ajuda a entrar de frente na definição do conceito de
fundamentalismo. Fiquei estimulado a ser mais direto na definição do conceito depois
de ouvir aqui, há pouco, alguém fazendo menção a “feministas fundamentalistas”.
Eis aí um uso frouxo do conceito, que tem-se generalizado. No conceito estrito de
fundamentalismo, que eu defendo, uma alusão como essa não é possível. Presenciamos
hoje uma banalização tamanha do conceito que já cheguei a ouvir falar, por exemplo,
que haveria na modernidade um “fundamentalismo da razão”. Isso é um equívoco
em termos definicionais, uma contradição no uso dos termos. O fundamentalismo
começa exatamente no que há de irracional numa convicção religiosa, e sempre há,
o que por outro lado não nos autoriza a tomar toda convicção pessoal ou tomada de
posição inegociável como fundamentalista.
Não só é possível, mas desejável que as pessoas tenham suas convicções e queiram
convencer as outras a partir de argumentos racionais, em espaços de discussão em que
as convicções possam vir à baila e se enfrentarem umas as outras argumentativamente,
para daí resultar algum acordo, algum consenso, sempre temporário e provisório, de
O tema Estado laico e liberdades democráticas está na ordem do dia em todo o mundo.
Uma matéria jornalística, recentemente publicada, mostrou que o principal motivo da
vitória eleitoral do Presidente George Bush foi o suposto resgate dos valores morais,
seguido pela guerra ao terror e, em terceiro, a política econômica.
Foi uma surpresa para mim. Pensava que a prioridade do eleitorado republicano fosse o
combate ao terror, mas preponderou a questão moral. Os Estados Unidos da América
do Norte formam um país dividido, sendo uma parte laica, plural e progressista; e
outra, fundamentalista e moralista.
Durante a campanha eleitoral norte-americana, alguns estados fizeram plebiscito
sobre a possibilidade de casarem pessoas do mesmo sexo e, em todos eles, venceu o
“não”. O fato é: a vitória de Bush foi uma derrota daqueles que almejam o avanço da
humanidade, a liberdade de orientação sexual e o respeito à pluralidade.
No Brasil, o Supremo Tribunal Federal decidiu cassar a liminar que autorizava a
interrupção da gravidez cujo feto era anencéfalo*, e os fundamentos decisórios não foram
técnicos, como apregoado, mas de natureza moral e religiosa, o que viola o direito à
autodeterminação e à liberdade individual de a mulher dispor do seu próprio corpo, ao
obrigá-la a suportar o sofrimento psicológico e físico de gerar um bebê morto.
Se a fundamentação contra a mulher abortar um feto anencéfalo fosse legítima, a
doação de órgão de pessoa em estado de morte cerebral não deveria ser possível. No
entanto, o STF vem admitindo tal prática.
É, assim, incongruente dizer que há vida no feto sem cérebro e que não há nos doadores
com diagnóstico de morte cerebral. Existe, portanto, uma opção por valores.
No contexto da luta por uma cultura laica e democrática que respeite as liberdades
individuais e valorize a diversidade, o conflito é importante. A disputa entre perspectivas
de valores e de interesses é o grande motor da história, não há futuro para a humanidade
com a imposição de doutrinas fundamentalistas.
As liberdades democráticas encampam várias vertentes: uma delas é a religiosa, cujo
exercício, ao querer impor dogmas, conflita com o direito à orientação sexual, o direito
* O Deputado se refere ao caso de Gabriela de Oliveira Cordeiro, de 19 anos, que descobriu aos
quatro meses de gestação que o feto não tinha cérebro. Em cinco meses, o casal teve a interrupção da
gravidez proibida, depois autorizada, em seguida cassada, novamente permitida e por fim suspensa
A disputa final foi travada no Supremo Tribunal Federal, mas quando os ministros se reuniram para
votar em definitivo a causa, o bebê já havia nascido e morrido (Fonte: http://revistaepoca.globo.
com/Epoca/0,6993,EPT695764-1664-2,00.html).
** Em fevereiro de 2005, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que retirou do Código Penal
expressões como “mulher honesta”, e acabou com o crime de adultério.
Estado Laico e Liberdades Democráticas Reflexões sobre Laicidade. Maria Betania de Melo Ávila 17
Temos um programa de saúde das mulheres, saúde reprodutiva e saúde sexual, muito
avançado. Mas, muitas vezes, esse programa social avançado é cerceado ideologicamente
quando uma paciente chega ao serviço de saúde e é maltratada porque vai fazer um
aborto. Profissionais de saúde se acham no direito de fazer um julgamento, em nome
de uma moral religiosa. Ali acontece o que Richard Parker chama de “morte civil”,
porque é retirado o direito da pessoa, é negada a sua condição de cidadã.
Em resumo, para pensar em um Estado laico é preciso pensar mais profundamente no
significado entre a ordem das igrejas e a sua dominação sobre a sociedade, e de como
essa relação é remetida imediatamente para uma ordem de Estado, por meio do poder
político.
Ora, as mulheres em seus relatos sobre experiências da vida reprodutiva afirmam que
fazem promessas e pedem a Deus que as protejam na hora do aborto. Mas elas não
têm coragem de declarar isso publicamente, porque sabem que há uma sanção da
sociedade, da igreja pela via do pecado, e uma sanção do Estado, porque o aborto,
salvo nos casos de estupro e risco de vida, é considerado crime do ponto de vista da lei.
O dilema que deveria ocorrer no lugar privado, diante da questão da incompatibilidade
com a fé, parece não existir para a maioria das mulheres na hora de se enfrentar com
essa fé religiosa e a decisão do aborto. No dia-a-dia do senso comum não existe a
incompatibilidade que está na formalidade, na lei, na normativa, nem na ordem
social que vem do princípio religioso. Acredito que, para aprofundar a discussão do
Estado laico, temos que partir, também, de uma análise crítica sobre o significado da
democracia na vida cotidiana e nas relações sociais como um todo.
Acredito que o sujeito político, no Brasil atual, que levanta a questão do Estado laico
com mais evidência é o feminismo, tanto pelas questões que defende quanto pelo seu
próprio método de análise da realidade social, que quebra totalmente com a dicotomia
entre liberdade na esfera pública e privação na esfera privada. O feminismo também
traz para a discussão política a necessidade de transformação das duas dimensões, a
material e a simbólica.
Os movimentos sociais representam forças políticas, mas frente ao poder econômico e ao
poder das igrejas cristãs há evidentemente uma correlação de forças muito desfavorável.
Quando a conquista dos mandatos eleitorais não era definida como principal objetivo,
o movimento feminista já teve partidos aliados no seu enfrentamento com os setores
patriarcais conservadores. Hoje, quando a questão do poder está colocada como algo
a ser conquistado a qualquer custo, isto é, se desfazendo de compromissos históricos e
princípios éticos, as alianças se tornaram escassas e personalizadas. Penso que a grande
questão para os movimentos sociais é o que nós queremos com o poder, construir
rupturas ou acessar e se manter no poder?
O movimento feminista tem lutado contra a apropriação do poder político pelo poder
econômico, que é um poder de interesse privado, o qual tem uma imensa influência nos
resultados dos processos eleitorais. Mas, também contra os interesses da(s) igreja(s),
que é também instituição privada e também tenta dominar esses processos. A igreja é
uma instituição que não pode se impor como pública, já que cada um/uma tem direito
Estado Laico e Liberdades Democráticas Reflexões sobre Laicidade. Maria Betania de Melo Ávila 18
à liberdade de crença e de escolha de filiação, ou não, a uma igreja. Ou seja, pertencer
a uma igreja é uma escolha particular e não uma imposição pública.
As feministas têm dito que um dos dramas na luta pela legalização do aborto é o
sentimento de abandono na época de eleição, pois mesmo partidos que, de alguma
maneira, já apoiaram essa luta, abandonaram-na completamente como parte de suas
estratégias de acesso ao poder, e ainda reagem à entrada do tema na agenda política.
Evidentemente que dentro dos partidos progressistas há aliados. Mas mesmo os
partidos de esquerda não conseguem definir o aborto como parte da sua pauta de
defesa de propostas nas eleições ou nos congressos do partido. É uma correlação
difícil dentro da estrutura partidária. Por outro lado, estamos defendendo o Estado
laico, mas, e os partidos? Os evangélicos estão formando partidos verdadeiramente
dominados pelo princípio do interesse da igreja, publicamente colocados assim. Isso é
uma coisa gravíssima para nossa sociedade, porque é uma forma de reordenamento da
relação entre sociedade, religião e política.
Seria interessante interrogar como os partidos democráticos e materialistas vão se
contrapor a essa formação de poder dos partidos evangélicos. Os evangélicos estão se
arraigando na base social e estão se transformando em blocos de poder econômico e
de comunicação muito forte no Brasil.
Por fim, também é preciso discutir a relação entre transformação social e espiritualidade,
não como religião, mas como transcendência. A religiosidade é completamente
capturada pelas igrejas como sendo o único lugar de expressão de transcendência da
espiritualidade.
É lógico que dentro das igrejas existem movimentos de reação contra essa história de
dominação, e esses movimentos estão baseados em uma posição que associa a missão
religiosa ao compromisso com a justiça social. As Comunidades Eclesiais de Base
foram atores importantes no processo recente da democratização brasileira. A teoria
da Libertação é referência para uma ação pastoral voltada para a luta contra a injustiça
social. A organização feminista “Católicas pelo Direito de Decidir” representa um setor
de mulheres vinculadas a Igreja com compromisso e militância em prol da cidadania
das mulheres. Essa organização de mulheres confronta no interior da instituição um
lugar central da dominação religiosa, a dominação sobre o corpo e a sexualidade das
mulheres. Essa luta no entanto não conta com o apoio de outros setores da Igreja, que
mesmo comprometidos com a justiça social, não colocam como parte dessa justiça a
emancipação das mulheres.
Estado Laico e Liberdades Democráticas Reflexões sobre Laicidade. Maria Betania de Melo Ávila 19
A luta pelo direito ao aborto:
um caso emblemático.
Maria Lúcia Silveira
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Socióloga, professora da UNIFMU, integrante da
Marcha Mundial de Mulheres e da SOF.
No Brasil, que possui uma cultura política de tradição autoritária e conservadora, ainda
estamos muito longe de visualizar um Estado que seja, de fato, laico, democrático e
republicano. Seria assim, se houvesse dentre os elementos de equilíbrio entre Estado e
sociedade civil, um regime de gênero que respeitasse os direitos sexuais e reprodutivos.
Como defendem algumas teóricas do feminismo, o Estado Moderno foi construído
a partir de um contrato social que excluiu as mulheres. Carol Pateman (1988, 1993)
nos fala do contrato sexual que deixou as mulheres subordinadas na hierarquia de
gênero. Mais recentemente, Carol Pateman escreveu sobre o contrato social onde o
patriarcado foi substituído por uma ordem liberal democrática, num contrato fraternal
entre homens, no qual as mulheres ainda permanecem em condição de subordinação.
Assim, é preciso desconstruir as relações de gênero, de classe e de raça/etnia que
permeiam o Estado formalmente democrático. A permanência da subordinação
resulta na limitação do direito básico das mulheres de disporem do próprio corpo, e de
reconhecê-lo como base da identidade.
O Estado sempre legislou em torno da família e, por meio da família, controlou a
sexualidade das mulheres. Assim, a definição de políticas pró-natalidade ou de
controle de natalidade, que atingem especialmente mulheres pobres e mulheres negras,
exemplificam interesses conjunturais ou estratégicos.
Muitas vezes o Estado prejudica a saúde das mulheres optando por políticas de
saúde que resultam seja em uma medicalização excessiva, seja no uso de métodos
anticoncepcionais duvidosos (Silver, L. 2000). No Peru, por exemplo, o governo
Fujimori esterilizou mulheres indígenas com um método de esterilização química;
nos EUA se fazem implantes hormonais (implanon, norplan) em adolescentes e
jovens negras.
Mas o Estado também pode interferir positivamente, quando torna acessíveis métodos
anticoncepcionais discutidos com as próprias mulheres. É preciso controle social sobre
os programas de saúde da mulher. Por exemplo, indagar como é para uma mulher pobre
ser usuária de um implante hormonal, que ela não pode retirar sozinha, caso não se
sinta bem, se ela não tem acesso a consultas médicas regulares? Como se garante que
essa mulher está decidindo sobre a sua anticoncepção?
O Estado também interfere indiretamente na família, sobretudo na vida das mulheres,
quando enxuga os programas sociais, como ocorreu com as políticas neoliberais
Referências Bibliográficas
BRUSCHINI, C. e UNBEHAUN, S. (orgs) Gênero, Democracia e Sociedade
Brasileira. São Paulo: Editora 34, 2003.
FARIA, N. Derechos Reproductivos en el contexto de la globalización. In:
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ACSUR, 2004.
LAURETIS, T. “A tecnologia de gênero”. In: Buarque de Hollanda, H. (org)
Tendências e Impasses. O feminismo como crítica da cultura. RJ: Rocco, 1994.
MARCHA MUNDIAL DE MULHERES. Brasil. Jornal da Marcha, julho 2004.
PATEMAN, C. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
PATEMAN, The Fraternal Sexual Contract. In: Keany, J. (ed.) Civil Society and
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RECAMÁN, M.; Venturi, G. e Oliveira, S. (orgs) A mulher Brasileira no espaço
público e privado. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
SILVER, L. Tecnologias e Consumo. Faria, N. e Silveira, M. L. (orgs) Mulheres,
Corpo e Saúde. Coleção Cadernos Sempre Viva. São Paulo: SOF, 2000.
SILVEIRA, M. L. Políticas Públicas de Gênero: Impasses e Desafios para
Fortalecer a Agenda Política na Perspectiva da Igualdade. In: Silveira,
M.L. e Godinho, T. Políticas Públicas e Igualdade de Gênero. São Paulo:
Coordenadoria Especial da Mulher/FES-ILDES, Cadernos n.8, PMSP, 2004.
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