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ISCED-UIGE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE ENSINO DE MATEMÁTICA
POR
UÍGE, 2022
TERESA SOUSA MONTEIRO
UÍGE, 2022
DEDICATÓRIA
Agradeço ao meu orientador Venâncio Sebastião Finda MSc., que não poupou esforços
mentais e físicos para que o culminar deste trabalho fosse uma realidade. até verem esse
momento se concretizar.
Aos meus colegas e companheiros de batalha, João Alberto, Miguel Samba, Makaia
Mundele, Carmita da Graça pelo auxílio em cada instante, nesta longa jornada e caminhada que
juntos percorremos.
Às minhas amigas, Alda Leonela e Rita Quessongo, pelo apoio, amizade e irmandade.
Ao meu companheiro Edmundo Nguigilo David Domingos, grata por tudo que fez por
mim.
MUITO OBRIGADA!
RESUMO
The present research is of a quantitative and qualitative approach that originated from
the difficulties that the students of the 8th Grade of the Filhas de Jesus School Complex nº 740
of Negage presented in the cases of triangle similarities. For this reason, this research aimed to
solve a set of exercises that involve cases of similarity of triangles aiming at the development
of abilities of the students of the 8th Grade of the School Complex Filhas de Jesus nº 740 of
Negage. It is an explanatory research taking into account the objective, because it sought to
relate causes and effects. In relation to the object, it is a scientific research, while it is a research
in the field, in terms of the place of realization and it is a bibliographic research and action
research in relation to theoretical procedures. It has a theoretical support based on bibliographic
reviews made in several manuals, books and dissertations related to the teaching-learning
process in general and in particular to the teaching-learning process of Mathematics, thus
acquiring the prerequisites for the proposal. of work using the APA 6th Edition standard. Action
research facilitated the active involvement of the researcher and the action of the subjects
involved in the problem, where observation, interview and diagnostic tests (pre-test and post-
test) are the main instruments for data collection. To reach the desired goal, methods of
theoretical, empirical and mathematical-statistical levels were used. The results of the final test
allowed us to conclude that the set of exercises solved developed the students' skills in cases of
similar triangles.
Keywords: Exercise set. Relations of geometric figures.
Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 7
CONCLUSÕES....................................................................................................................... 47
SUGESTÕES .......................................................................................................................... 48
APÊNDICE ............................................................................................................................. 51
7
INTRODUÇÃO
Ensinar Matemática, é sempre interessante e melhor compreendido quando vinculado à
prática diária. Tornando-a numa ciência lógica e concreta.
De um tempo à esta parte, tem-se vindo a vivenciar tempos de crise quando se trata
sobre o ensino e aprendizagem da Matemática e consequentemente da geometria, que está
intrinsecamente ligada à esta. Graças às pesquisas contínuas particularmente nesta área, se tem
notado o esforço científico evidenciado por aqueles que têm dado resposta às dificuldades
enfrentadas no processo.
Actividades, etapas didácticas, exercícios de redescoberta, etc., tantos outros meios de
ensino se têm empreendido como medida de aperfeiçoamento e superação de impasses no
estudo de semelhança de triângulos.
No presente trabalho, debruçou-se também da mesma necessidade, olhando mais, claro,
para o ensino de semelhança de triângulos de modo que agrupou-se alguns exercícios que deram
aos alunos uma oportunidade maior de resolver os casos de semelhança de triângulos de
qualquer natureza.
Apresentação e delimitação do tema
O trabalho que foi desenvolvido tem como tema: conjunto de exercícios que envolvem
relações de figuras geométricas na 8ª classe. O mesmo será dirigido aos alunos da 8ª Classe
do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº740 do município de Negage.
Abordar sobre figuras geométricas no contexto geral é um campo vasto, por isso, este
trabalho delimitou-se somente na “semelhança de triângulos” aos alunos da 8ª Classe do
Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de Negage.
Problema científico
Como contribuir no desenvolvimento de habilidades dos alunos da 8ª Classe do
Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de Negage, nos casos de semelhança de
triângulos?
Ideia a defender
A resolução de um conjunto de exercícios que envolvem casos de semelhança de
triângulos acompanhados com passos de resolução adequados, contribui no desenvolvimento
de habilidades dos alunos da 8ºClasse do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município
de Negage.
8
Justificativa do tema
O estudo da Geometria para os nossos dias tem sido marcado por várias dificuldades no
processo de ensino e aprendizagem. Durante minha formação, a geometria foi sempre a parte
que menos entendia e lidava. Falar de gráficos, projeções, interpretação e aplicação de conceitos
geométricos, eram até então um grande impasse. Foi, neste exato momento que surgiu o
episódio que serviu de mola impulsionadora para a decisão de pesquisa do tema.
Durante uma aula na qual falava sobre um objeto como medida de exemplo, aconteceu
que os alunos não conheciam tal objeto. Nunca haviam ouvido falar naquilo. Falo precisamente
do termómetro. Naquele momento fiquei refletindo sobre como seria ensinar geometria para
um aluno que não conhece um mero objeto e porque deles não terem conhecido ainda. Indaguei-
me por certo tempo, até que ao longo dos dias fui traçando algumas figuras geométricas no
quadro para avaliar até que ponto conheciam tais figuras, e percebi que os alunos não conheciam
quase nada, senão mesmo nada sobre geometria. Talvez porque estivessem geograficamente
localizados em uma zona rural e que por falta de ensino deste conceito, desde as primeiras
classes em que se fala do tema, muitos alunos ficam inocentes quanto a identificação de certos
objetos. Sendo a geometria um ramo da Matemática que estimula a aprendizagem das figuras e
exploração dos objetos, a falta de conhecimento no assunto levara os alunos numa inocência
tal, que falar de certos objectos havia-se tornado em novidade.
Foi então que decidi pesquisar acerca da geometria, não somente porque precisava
compreendê-la melhor, enquanto estudante de ciências exatas, mas também, enquanto
professora de Matemática com intuito de contribuir e fazer juízo ao bom ensino.
Para a consumação desta pesquisa escolhemos o estudo do triângulo, levando em conta
que o triângulo é um polígono muito utilizado, tanto como base para estudo de outras figuras
geométricas como também em nosso cotidiano. Por meio desta figura geométrica os alunos
facilmente explorariam suas habilidades. Como a de identificação de outras figuras
geométricas, já que têm apresentado dificuldades neste aspeto. Por outra, a diferença entre
semelhança e igualdade de triângulos causa certo desequilíbrio ao tentar buscar solução visto
que confundem os conceitos de ambos que não são abismalmente diferentes. Uma outra
situação é o tipo de triângulo cuja razão se quer calcular, que também tem trazido bastante
confusão na resolução de problemas relacionados à semelhança de triângulos. Muitas dessas
dificuldades surgem devido o facto de o tema estar quase sempre localizado no final do
programa.
9
OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Resolver um conjunto de exercícios que envolvem casos de semelhanças de triângulos
visando o desenvolvimento de habilidades dos alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas
de Jesus nº 740 do município de Negage.
Objectivos específicos
Fundamentar teoricamente o processo de ensino e aprendizagem dos casos de
semelhanças de triângulos aos alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus
nº 740 do município de Negage.
Diagnosticar as habilidades dos alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de
Jesus nº 740 do município de Negage sobre os casos de semelhanças de triângulos;
Resolver um conjunto de exercícios sobre os casos de semelhaças de triângulos aos
alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de
Negage;
Avaliar o impacto do conjunto de exercícios sobre os casos de semelhanças de
triângulos para o desenvolvimento de habilidades apresentado aos alunos da 8ª Classe
do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de Negage.
Implementar o conjunto de exercícios sobre os casos de semelhanças de triângulos aos
alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de
Negage.
10
Objecto de estudo
Este trabalho tem como objecto de estudo: processo de ensino e aprendizagem da Matemática
na 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de Negage .
CAMPO DE AÇÃO
O trabalho em causa, tem como campo de acção: Desenvolvimento de habilidades dos alunos
da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus 740 do município de Negage nos casos de
semelhanças de triângulos
TAREFAS DE INVESTIGAÇÃO
Para o cumprimento dos objetivos que se pretende almejar, destacar-se-á as seguintes tarefas:
Fundamentos teóricos do processo de ensino e aprendizagem dos casos de semelhanças
de triângulos aos alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº740 do
município de Negage.
Diagnóstico das habilidades dos alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de
Jesus nº 740 do município de Negage sobre os casos de semelhanças de triângulos;
Resolução de um conjunto de exercícios sobre os casos de semelhaças de triângulos aos
alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de
Negage;
Avaliação do impacto do conjunto de exercícios sobre os casos de semelhanças de
triângulos para o desenvolvimento de habilidades apresentados aos alunos da 8ª Classe
do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de Negage.
Implementação do conjunto de exercícios sobre os casos de semelhanças de triângulos
aos alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 do município de
Negage.
Procedimentos metodológicos
Estrutura do trabalho
Esta pesquisa está estruturada conforme o Regulamento para Trabalhos de Fim do Curso
do Instituto Superior de Ciências de Educação do Uíge, e composto de uma introdução, três
capítulos e uma parte final onde consta as conclusões, sugestões, referências bibliográficas e
apêndices. Na parte introdutória, foi apresentado e delimitado o tema, o problema científico, a
ideia a defender, a justificativa, os objectivos, o objecto de estudo, o campo de acção, as tarefas
de investigação e finalmente, apresentou-se um breve resumo sobre o procedimento
metodológico.
[…] o conteúdo de semelhança de triângulos deve receber uma atenção especial, uma
vez que traz contribuições ao processo de ensino e aprendizagem da Geometria, já que
esse conteúdo contempla conceitos que são fundamentais na resolução de problemas de
Geometria. Além do mais, a compreensão do conceito de semelhança constitui-se como
um pré-requisito para o aprofundamento de vários outros conteúdos geométricos.
Para Pereira (2016), estudos mostram que nos últimos anos o ensino de geometria vem
passando por algumas dificuldades como um ensino predominantemente tradicional onde o
livro didático ainda figura como a principal - ou única - ferramenta metodológica utilizada por
professores em sala de aula apontando para a necessidade do desenvolvimento de novas
13
Concordando com Pereira (2016), pode-se deduzir que, o ensino de área de semelhança
de figuras planas por meio de atividades de redescoberta permite que o aluno ao manipular
figuras semelhantes descubra regularidades, propriedades e proporções entre tais figuras, sem
que o professor as tenha que apresentar. E que o trabalho pedagógico com alunos 8ª Classe por
meio de atividades de redescoberta gerou um desempenho acima da média na resolução de
questões envolvendo semelhança de triângulos. Como diz (Paraizor, 2016, p. 8), “ao estudar
semelhança de triângulos, veremos a importância da matemática na vida prática”.
Para Berlinghoff e Gouvêa (2012, p.01) citado por (Vidal & Eustáquio, 2014, p. 4),
“aprender sobre Matemática é como começar a conhecer outra pessoa. Quanto mais você sabe
de seu passado, melhor pode entendê-la e interagir com ela, agora e no futuro”. Da mesma
maneira, para conhecer melhor a Geometria é necessário voltar no início onde se deram as
primeiras práticas deste conceito. Por isso, para ensinar e aprender a geometria, é necessário
que se parta pela breve história que o caracteriza.
O relato histórico descrito nesta pesquisa é fruto de várias leituras feitas nos trabalhos
já defendidos por outros autores. Tal como, Eves (2004), Boyer (2012) ambos citados (Vidal &
Eustáquio, 2014, p. 4) que relataram:
Assim, estudos foram feitos, analisados, experimentados e desenvolvidos até chegar aos
dias de hoje. A descoberta dos conceitos geométricos foi um processo paulatino, em que o
homem primitivo foi lidando com esta prática à medida que crescia sua necessidade de
exploração e de contagem de seus bens. Pois que, passados tantos séculos de pesquisas e estudos
sobre a mesma [geometria], temos hoje, conceitos mais ampliados e definidos.
Segundo Pavanello (1993) citado por (Piaseski, 2010, p. 13) o ensino de Geometria está
sendo deixado para o final do ano letivo, como se tal conteúdo fosse menos importante, ou
como se a falta de tempo para esse trabalho não viesse a ser um grande problema. Associado a
isso, um ensino baseado na apresentação de teoremas e aplicação de fórmulas, na resolução de
exercícios, são fatores que contribuem para a situação em que se encontra o ensino de geometria
na atualidade. Ainda este autor diz que, o ensino da geometria, em diferentes níveis, vem
gradualmente desaparecendo do currículo das escolas. Muitos são os problemas relacionados
ao ensino-aprendizagem da matemática, gerados pelo mínimo ou pela ausência do aprendizado
1
Profissionais que medem e dividem propriedades rurais.
15
de conteúdos geométricos. Para ela, é um problema global, resultado da ausência do tema nos
programas escolares.
Nesta senda de ideias, esta pesquisa defende que o estudo sobre os casos de semelhança
de triângulos é um marco importante para o estudo dos outros conceitos da geometria, pois que,
é um dos primeiros conceitos tratados na introdução ao tema que fala da geometria na 8ª classe,
o que faz com que seja fundamental a abordagem sucinta sobre o mesmo no processo de ensino
e aprendizagem.
Hoje, com a existência dos meios tecnológicos mais avançados e modernizados, quase
nos limitamos ao que podemos apenas ler e ver, sem antes precisar experimentar e\ou analisar
devidamente. Uma aula dessa natureza-semelhança de triângulos, é ministrada tal e qual está
no manual do aluno: mesma linguagem, mesma expressão significativa, exemplos superficiais
e muito abstratos. É passada para o aluno, a ideia de que o estudo dos conceitos matemáticos
em geral não são experimentais nem necessários para a prática diária e que só precisamos
“entender” aquilo que nos é passado de tal forma.
Este facto é bem mais verdadeiro nos dias de hoje, porque a dificuldade não está
somente na aprendizagem, como também no ensino. Tanto alunos quanto professores têm
enfrentado vários impasses quando se trata de geometria já que, professores hoje, foram alunos
ontem, os mesmos que não tiveram bagagem no assunto. É frequente ouvir que um professor
pulou uma aula ou despachou-a para não precisar ministrá-la com receio de que falhe no ensino.
A insegurança num professor é desconfiança para o aluno que deseja aprender. Um dos
perigos no ensino é a insegurança que um professor pode transmitir para o seu aluno.
16
Diferentemente do que ocorre nas escolas urbanas, acontece nas zonas rurais e
suburbanas. Nestas zonas, não só a aprendizagem é mais debilitada como também é quase
impossível atingir o programa até a meta. A dificuldade do processo de ensino-aprendizagem é
mais acentuada nestas localidades sendo que nestas zonas os habitantes estão mais preocupados
com as atividades agrícolas do que com a escola, bem, o que não é propriamente culpa do
professor. E é por isso, que achamos interessante que deveria ser o contrário pois que, embora
o conceito da geometria esteja bem patente no nosso dia-a-dia, ao falarmos de semelhança de
triângulos, estamos a falar de um assunto mais perto da realidade deste aluno do que talvez seja
para o aluno que estuda na zona urbana (se estivermos a falar sobre a origem e motivação da
descoberta da geometria). Como disse Piaget (1970, p. 53) citado pelas autoras (Favarão &
Farias, s/d, p. 1) que, “o principal objetivo da Educação é criar homens capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram-homens criativos, inventivos
e descobridores”.
Para Santos (2014), calcular a altura da pirâmide Tales fincou uma vara verticalmente
no chão e aguardou até o momento em que a sombra e a própria vara tivessem a mesma medida.
𝐴̂ = 𝐴̂ ´ 𝑒 𝐵̂ = 𝐵̂ ´
17
Umas das condições é que todos os lados dos triângulos sejam correspondentemente
proporcionais, que chamaremos neste caso de k. Ressaltando que essa razão foi
construída pela divisão de cada lado correspondente: veja que o lado A’B’ do segundo
triângulo corresponde ao lado AB do primeiro triângulo. Por este fato, a divisão foi feita
entre eles, e de mesmo modo com os outros lados. Entretanto, apenas a condição de
proporcionalidade dos lados não é suficiente para afirmarmos a semelhança entre os
dois triângulos. Necessitamos que seus ângulos correspondentes sejam iguais. (Santos,
2014, p. 33)
Portanto, de acordo com (Nascimento, 2016, p. 61) pode-se deduzir que dois triângulos
são semelhantes, se:
Definição: Para (Paraizor, 2016, p. 9), “dois triângulos são semelhantes se, e somente
se, possuem os três ângulos ordenadamente congruentes e os lados homólogos proporcionais”.
Ao passo que, segundo (Iezzi, Dolce, Degenszajn, Périgo & Almeida, 2006, p. 271), “dois
triângulos são semelhantes quando possuem os ângulos correspondentes congruentes e os lados
homólogos2 proporcionais”. Como mostra a figura a baixo.
Assim:
2
São lados que ocupam a mesma posição nas figuras
3
Elementos que, em figuras semelhantes, estão dispostos da mesma maneira.
18
̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅̅̅
𝐵´𝐶´
= = =𝑘
̅̅̅̅̅̅
𝐴´𝐶´ ̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅
𝐴´𝐵´ 𝐵´𝐶´
Porém, para o aluno, esta realidade não é encarada de tal maneira. Quando se trata de
exercitação com figuras geométricas, tomam a ideia de que farão desenhos, traços e linhas como
se se tratasse de uma aula de desenho apenas. Uma das primeiras coisas que os alunos preparam
antes de uma aula sobre figuras geométricas, são os instrumentos de desenho ou o estojo.
Pensam prontamente que nada se fará de diferente nesta aula sobre figuras geometrias além de
desenhar e riscar. A percepção espacial e a criatividade são capacidades que os alunos pararam
de cultivar, exercitar e considerar, dada a forma como provavelmente é transmitida a ideia de
semelhança de triângulos e de forma geral a geometria.
Segundo os autores (Sousa, Valcácio, Nascimento, & Silva, 2018, p. 2), afirmam que:
Assim, o aluno está frequentemente em contato com este conceito, quando faz um
barquinho ou um avião de papel, passa necessariamente no polígono triangular. Outro exemplo
é, quando este faz um papagaio (brinquedo de papel que se lança ao vento), vê-se que o
brinquedo tem a forma de um triângulo, em que os pontos extremos são ligados por pauzinhos
não transversais mas que simplesmente seguem o formato do brinquedo.
achamos importante argumentar mais sobre tais figuras, para melhor situar não só os conceitos
como também, a forma de resolução.
Apesar de já se ter conhecido os tipos de triângulos quanto aos ângulos e aos lados, e
não seja o objecto de estudo deste trabalho, os casos de semelhança de triângulos podem vir de
formas diferentes, nomeadamente de duas formas divergentes mais comuns. Ou seja, atendendo
aos diversos tipo de situação-problemas em que as figuras podem estar dispostas. Tal como se
pode constatar em https://m.brasilescola.uol.com.br/matematica/semelhanca-triangulos.htm
“quando comparamos duas figuras, geralmente queremos saber quais são as semelhanças
existentes entre ambas. Em algumas vezes elas são iguais, outras vezes são somente parecidas
e também existem os casos em que tais figuras comparadas são completamente diferentes. Em
Matemática, regularmente as figuras geométricas são comparadas ou associadas às outras e
os resultados possíveis são: figuras congruentes, semelhantes ou diferentes”.
Para Facchini (2021), triângulos sem pontos em comuns ou separados “são aqueles cuja
comparação não denota nenhum ponto em comum entre ambos”.
Nota-se que existe uma ligeira diferença no conceito entre dois triângulos semelhantes
e dois triângulos iguais, o que leva a destacar alguns casos de semelhança de triângulos.
Apoiando-se em https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-semelhanca-
triangulos.htm, apresenta-se os seguintes casos de semelhanças:
3) Lado-Lado-Lado (LLL): sempre que dois triângulos possuírem três lados correspondentes
proporcionais, então eles serão semelhantes.
̅̅̅̅ 𝐴𝐵
𝐴𝐶 ̅̅̅̅ 𝐶𝐵
̅̅̅̅
= = =𝑘
̅̅̅̅
𝐷𝐹 ̅̅̅̅𝐷𝐸 ̅̅̅̅
𝐹𝐸
Analisando o exposto acima e estando de acordo com (Santos, 2014, p. 33), pode-se
afirmar que, uma das condições é que todos os lados dos triângulos sejam correspondentemente
proporcionais, que chamaremos neste caso de k. Ressaltando que essa razão foi construída pela
divisão de cada lado correspondente: veja que o lado ̅̅̅̅
𝐷𝐸 do segundo triângulo corresponde ao
22
lado ̅̅̅̅
𝐴𝐵 do primeiro triângulo. Por este fato, a divisão foi feita entre eles, e de mesmo modo
com os outros lados. Entretanto, apenas a condição de proporcionalidade dos lados não é
suficiente para afirmar a semelhança entre os dois triângulos. Para tal, necessita-se que seus
ângulos correspondentes sejam iguais.
Num plano, a interseção de retas paralelas, por retas transversais, formam segmentos
proporcionais, ou seja, se houver uma reta paralela a um dos lados de um triângulo e ela
intercepta os outros dois lados em pontos distintos, dois triângulos serão formados e eles
serão semelhantes.
Figura 5: Ilustração do Teorema de Tales
Fonte:http://brasilescola.uol.com.br
Fonte: Wikipedia
Fonte: http://N.infoescola.com.br
A área do triângulo ABC será:
𝐵𝐶 × 𝐴𝑀
𝐴𝐴𝐵𝐶 =
2
24
(Thiollent, 1985, p. 14) citado por (Gil, 2002, p. 55), esta pesquisa “é concebida e realizada em
estreita associação com uma acção ou com a resolução de um problema colectivo e no qual os
pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de
modo cooperativo ou participativo”.
Quanto ao local de realização, esta monografia é uma pesquisa em campo que segundo
(Souza, Muller, Fracassi & Romeiro, 2013, p. 18), esta pesquisa “ocorre no próprio local onde
o problema se manifesta e pesquisador não modifica o local, nem as condições e composição
de nada, apenas relata as condições que encontra e verifica os efeitos que se manifestam em
relação ao problema estudado”.
As várias ideias dos autores citados, permitiu deduzir que, o método é a via científica
que se usa para alcançar um determinado objectivo. Por isso, para se atingir os objectivos desta
pesquisa, foram utilizados os seguintes métodos:
Ao falar de método, Collera (2017, p. 43) descreve que, “os métodos teóricos cumprem
uma função gnoseológica importante, pois possibilitam a interpretação conceptual dos dados
empíricos”. Além disso, Ramos e Naranjo (2013, p. 100) esclarecem que, os métodos teóricos
“permitem explicar os factos e aprofundar as relações essenciais e as qualidades fundamentais
dos processos, factos e fenómenos; contribuem para o desenvolvimento das teorias científicas”.
27
Análise e síntese: permitiu fazer o estudo bibliográfico a fim de retirar a ideia principal
que serviu de apoio para este trabalho final;
Ao tratar de métodos, Collera (2017, p. 45) descreve que, “os métodos empíricos
funcionam sobre a base da relação prática mais próxima possível entre o investigador e o
objecto a investigar”. Além disso, Ramos e Naranjo (2013, p. 134) esclarecem que, “os métodos
empíricos proposcionam os dados empíricos para o desenvolvimento da teoria científica”
Observação: este método que por sinal esteve sempre presente em todo o processo de
pesquisa e com mais ênfases na sala de aulas, possibilitou constatar na prática a aprendizagem
dos alunos, e o estado dos seus conhecimentos e habilidades relativamente ao tema em estudo.
Entrevista: permitiu saber as opiniões dos professores que leccionam este conteúdo no
Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740, possibilitando assim uma maior riqueza na obtenção
de informações necessárias sobre esta temática.
Uma guia de observação de aulas (Ver apêndice A), que permitiu observar
directamente a metodologia usada pelos professores no ensino de Matemática em geral e em
particular na resolução de semelhança de triângulos na 8ª Classe e a interacção dos alunos na
aprendizagem deste conteúdo;
Em função disso, para aplicar o inquérito e realizar as actividades de campo, teve-se em conta
uma população de um (1) professor e cinquenta e sete (57) alunos da 8ª Classe. Quanto a
amostra, (Costa, 2011, p. 22) descreve que, “é uma parte ou um subconjunto representativo de
uma população, isto é, é um conjunto de elementos extraídos da população. Os dados de
observação registrados na amostra fornecem informações sobre a população”. Relativamente
aos critérios de selecção da amostra, para o professor utilizou-se a amostragem intencional por
razões de ser o único que lecciona a disciplina de Matemática 8ª Classe, como diz (Sampaio,
Assumpção & Fonseca, 2018, p. 11), “de acordo com determinado critério, é escolhido
intencionalmente um grupo de elementos que comporão a amostra. O pesquisador se dirige
intencionalmente a grupos de elementos dos quais deseja saber a opinião”.
Para a selecção da amostra dos alunos, utilizou-se a amostragem aleatória simples que
segundo (Farias, 2008, p. 3), “toda amostra de tamanho n tem igual chance (probabilidade) de
ser sorteada”. Em relação ao tamanho da amostra dos alunos, foi calculada com base a fórmula
retirada em (Lopes, 2003, p. 98) para uma população finita, que segundo (Costa, 2011, p. 21),
esta população “apresenta um número limitado de elementos. Dessa forma, é possível enumerar
todos os elementos componentes”. Para tal, assumiu-se um nível de confiança de 95% e uma
margem de erro de 5%. Sendo considerado um valor crítico (abscissa da normal padrão) de
1,96. Assim, dos 57 alunos, foram seleccionados 50 calculados da seguinte maneira:
𝑛 = 49,75 ≈ 50 ⟹ 𝑛 = 50
Nota2:
Exercício 1:
Determinar a razão de semelhança dos dois triângulos sem pontos em comum abaixo:
1º Passo: observando ambos os triângulos, pode-se notar que o maior entre eles é o
∆𝐴´𝐵´𝐶´ e o menor é o ∆𝐴𝐵𝐶.
̅̅̅̅̅̅
𝐴´𝐵´ ̅̅̅̅̅̅
𝐴´𝐶´ 𝐵´𝐶´
= = =𝑘
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅
𝐵𝐶
̅̅̅̅̅̅
𝐴´𝐵´ ̅̅̅̅̅̅
𝐴´𝐶´ 𝐵´𝐶´ 8 12 10
= = =𝑘⟹ = = =2=𝑘⟹𝑘=2
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅
𝐵𝐶 4 6 5
Exercício 2
̅̅̅̅.
Determine o lado 𝑁𝑃
1º Passo: observando ambos os triângulos, pode-se notar que o maior entre eles é o
∆𝑀𝑁𝑃 e o menor é o ∆𝐴𝐵𝐶.
̅̅̅̅
𝑁𝑃 ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅
𝑀𝑃
= = =𝑘
̅̅̅̅
𝐵𝐶 ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
𝐴𝐶
̅̅̅̅ 𝑀𝑁
𝑁𝑃 ̅̅̅̅̅ 𝑀𝑃̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ 21 33
𝑁𝑃 ̅̅̅̅
𝑁𝑃
= = =𝑘⟹ = = =𝑘=3⟹ = 3 ⟹ ̅̅̅̅
𝑁𝑃 = 24
̅̅̅̅
𝐵𝐶 ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
𝐴𝐶 8 7 11 8
2º Passo: Determinar as proporções duas a duas de acordo com os valores de cada lado
3º Passo: Aplicar a regra de três simples (ou seja, a regra dos produto dos meios com os
extremos)
Exercício 3
32
16 20
=
𝑥 4
3º Passo: Aplicando a regra de três simples (ou seja, a regra dos produto dos meios com
os extremos), isolando a incógnita:
16 20
= ⟹ 20𝑥 = 64
𝑥 4
16 20 64 16 16
= ⟹ 20𝑥 = 64 ⟹ 𝑥 = = ⟹𝑥=
𝑥 4 20 5 5
16
=𝑘
16 20 16 20 16
= =𝑘⟺ = =𝑘⟹ 5 ⟹𝑘=5
𝑥 4 16 4 20
5 =𝑘
{4
20 4
=
16 𝑥
3º Passo: Aplicando a regra de três simples (ou seja, a regra dos produto dos meios com
os extremos), isolando a incógnita:
20 4
= ⟹ 20𝑥 = 64
16 𝑥
16 20 64 16 16
= ⟹ 20𝑥 = 64 ⟹ 𝑥 = = ⟹𝑥=
𝑥 4 20 5 5
16
=𝑘
16 20 16 20 16
= =𝑘⟺ = =𝑘⟹ 5 ⟹𝑘=5
𝑥 4 16 4 20
5 =𝑘
{4
Exercício 4:
𝑥 + 4 15 + 6
=
𝑥 15
34
3º Passo: Aplicando a regra de três simples (ou seja, a regra dos produto dos meios com
os extremos), isolando a incógnita:
𝑥 + 4 15 + 6
= ⟹ 15(𝑥 + 4) = 𝑥(15 + 6)
𝑥 15
𝑥 + 4 15 + 6
= ⟹ 15(𝑥 + 4) = 𝑥(15 + 6) ⟹ 15𝑥 + 60 = 15𝑥 + 6𝑥 ⟺ 6𝑥 = 60 ⟹ 𝑥 = 10
𝑥 15
14
𝑥 + 4 15 + 6 10 + 4 15 + 6 =𝑘 7
= =𝑘⟹ = = 𝑘 ⟹ {10 ⟹𝑘=
𝑥 15 10 15 21 5
=𝑘
15
Exercício 5
Dada a figura
Resolução:
𝑏 + 𝑎 10 + 5
=
𝑏 10
𝑏 + 𝑎 10 + 5 21 15
= ⟺ =
𝑏 10 𝑏 10
3º Passo: Aplicando a regra de três simples (ou seja, a regra dos produto dos meios com
os extremos), isolando a incógnita:
21 15
= ⟹ 21 × 10 = 15𝑏
𝑏 10
21 15 210
= ⟹ 21 × 10 = 15𝑏 ⟹ 210 = 15𝑏 ⟹ 𝑏 = = 14 ⟹ 𝑏 = 14
𝑏 10 15
2.5.3.Triângulos Justapostos
3º Passo: Calcular o valor da variável que aparecer num dos lados da figura.
Exercício 6
Seja a figura:
Determine:
a) o lado ̅̅̅̅
𝐶𝐸
36
b) O valor de 𝑦
c) A constante de proporcionalidade
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐶 𝐶𝐵
= =
̅̅̅̅
𝐷𝐸 ̅̅̅̅𝐷𝐸 ̅̅̅̅
𝐶𝐸
12 11 15
Substituindo os valores, segue-se: = = ̅̅̅̅
5 𝑦 𝐶𝐸
3º Passo: Calculando o valor da variável incógnita que aparecer num dos lados da figura,
nota-se que, além da incógnita 𝑦, tem-se o lado ̅̅̅̅
𝐶𝐸 cujo valor correspondente é também
desconhecido. Assim, para calcular o valor de y, deve-se antes achar o valor de seu lado usando
a primeira fracção para facilitar a operação. Assim, tem-se:
12 15 75 25 25
= ̅̅̅̅ = 5 × 15 ⟹ 12𝐶𝐸
⟹ 12𝐶𝐸 ̅̅̅̅ = 75 ⟹ ̅̅̅̅
𝐶𝐸 = = ⟹ ̅̅̅̅
𝐶𝐸 =
5 𝐶𝐸 12 4 4
12 11 55
= ⟹ 12𝑦 = 5 × 11 ⟹ 12𝑦 = 55 ⟹ 𝑦 =
5 𝑦 12
12 11 15 12 11 15 12 132 60 12 12 12
= = =𝑘⟹ = = =𝑘⟹ = = =𝑘⟹𝑘= = =
5 𝑦 ̅̅̅̅
𝐶𝐸 5 55 25 5 55 25 5 5 5
12 4
12
Como a razão de proporcionalidade é 𝑘 = 5
e é igual para todos os lados, os triângulos
justapostos são semelhantes.
Exercício 6:
1º Passo: O ponto comum (vértice) que liga ambos os triângulos, é o ponto E. Logo,
temos um triângulo ABE maior e DCE, o menor.
2º Passo: Para que dois triângulos sejam semelhantes é necessário que a razão de suas
proporções seja constante, assim, em proporcionalidade inversa, fica:
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝐴𝐸 𝐵𝐸̅̅̅̅
= =
̅̅̅̅
𝐷𝐶 ̅̅̅̅𝐶𝐸 ̅̅̅̅
𝐷𝐸
24 22 30
= =
̅̅
10̅̅ 𝑋̅ ̅̅̅̅
𝐷𝐸
24 22
=
̅̅
10̅̅ 𝑋̅
220 55
24𝑥 = 22 × 10 → 24𝑥 = 220 → 𝑥 = /÷ 4 → 𝑥 =
24 6
22 30 55 1650 275
= ̅̅̅̅ = 30 ×
→ 22𝐷𝐸 ̅̅̅̅ =
→ 22𝐷𝐸 ̅̅̅̅ = 275 → ̅̅̅̅
→ 22𝐷𝐸 𝐷𝐸 =
55 ̅̅̅̅
𝐷𝐸 6 6 22
6
→ ̅̅̅̅
𝐷𝐸 = 12,5
2) Em determinada hora do dia, uma pessoa de 1,80m de altura projecta uma sombra
de 2,40m; no mesmo instante um objecto próximo de altura desconhecida projecta
uma sombra de 12m. Qual é a altura do objecto?
1) 𝑥=9
2) ℎ=9
3) 𝑥=2
4) 𝑥=7
5) 𝑥 = 2,1
6) ℎ = 2,1
40
Este capítulo tem como objectivo apresentar, analisar e interpretar de forma quantitativa
e qualitativa os resultados obtidos durante os testes aplicados, no sentido de situar o grau de
dificuldades e habilidades que os alunos do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº740
apresentaram na resolução de semelhança de triângulos, antes e depois da intervenção da autora
deste trabalho.
3º Momento: administrou-se três aulas relacionadas com os conteúdos que estão nas
páginas 20 a 24 do capítulo I com os 50 alunos seleccionados. Onde a primeira aula tratou-se
dos triângulos separados ou sem pontos comum. Nesta aula, durante o desenvolvimento,
apresentou-se a proposta de como fazer a resolução de semelhança de triângulos separados; a
segunda aula fez referência a semelhança de triângulos em posição de Tales. Também nesta
aula, durante o desenvolvimento, fez-se a apresentação da proposta para a resolução destes
casos de semelhança de triângulos; Finalmente, a terceira aula teve como assunto, a semelhança
de triângulos justapostos, que no seu desenrolar, apresentou-se também a proposta para
resolução deste caso de semelhança. A seguir, apresenta-se o esboço das mesmas aulas duma
forma resumida:
41
Respostas
Questões Certas Erradas Total
Nº % Nº %
1ªQuestão 6 12 44 88 50
2ªQuestão 7 14 43 86 50
3ªQuestão 6 12 44 88 50
4ªQuestão 2 4 48 96 50
Fonte: Dados da Pesquisa
Gráfico do Pré-teste
48
50 44 43 44
40
30
20
6 7 6
10 2
0
1ª Q 2ª Q 3ª Q 4ª Q
CERTAS ERRADAS
Por último, para a questão quatro, constatou-se também que existiu um nível
elevado de dificuldades pelos alunos, dado que dos 50 testados, somente 2 (4%) deles
puderam dar a resposta correta. Sendo que os outros 48 (96%), erraram na mesma
questão.
Respostas
Questões Certas Erradas Total
Nº % Nº %
1ªQuestão 43 86 7 14 50
2ªQuestão 41 82 9 18 50
3ªQuestão 45 90 5 10 50
4ªQuestão 42 84 8 16 50
Fonte: Dados da Pesquisa
Gráfico do Pós-teste
47
50 45
41 42
40
30
20
9 8
7
10 5
0
1ª Q 2ª Q 3ª Q 4ª Q
CERTAS ERRADAS
Após ter-se dado os dois testes diagnósticos (pré-teste e pós-teste) aos cinquenta
(50) alunos da 8ª Classe do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº740, compara-se os
resultados obtidos em forma de tabela e gráfico da seguinte maneira:
45
Após a representação dos resultados obtidos pelos 50 alunos postos ao dois testes
aplicados na forma tabelar, a seguir apresenta-se os mesmos na forma gráfica, usando o
gráfico de colunas.
Gráfico comparativo
48
50 44 44 45
43 43 42
45 41
40
35
30
25
20
15 9
7 7 8
10 6 6 5
5 2
0 0
0
1ª Q 2ª Q 3ª Q 4ª Q 1ª Q 2ª Q 3ª Q 4ª Q
CERTAS ERRADAS
Comparando os resultados obtidos pelos alunos da 8 ª Classe postos aos testes aplicados
(pré-teste e pós-teste), deduz-se o seguinte:
CONCLUSÕES
Tratar sobre os casos de semelhança de triângulos, fez com que realmente se verificasse
os níveis de dificuldades que os alunos do Complexo Escolar Filhas de Jesus nº 740 tinham.
Desse modo, para poder minimizar tais níveis de dificuldades, apresentou-se a eles um conjunto
de exercícios envolvendo os casos de semelhanças de triângulos para o desenvolvimento de
suas habilidades. Com base nisso, chegou-se às seguintes conclusões:
1. Há falta de interesse por parte do aluno quanto ao assunto em causa e pouca motivação
advém do professor ao se tratar do assunto.
SUGESTÕES
1. Que haja interesse por parte dos alunos quanto ao assunto em causa e muita motivação
por parte do professor ao se tratar do assunto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Afonso, A., & Nunes, C. (2019). Probabilidades e Estatística: Aplicações e soluções em SPSS.
Évora: Universidade de Évora.
Costa, P. R. (2011). Estatística (3ª ed.). Santa Maria-RS: Colégio Técnico Industrial, UFSM.
Favarão, A. K., & Farias, M. I. (s/d). O Ensino da Matemática nas Escolas do campo. Paraná:
UFPR.
Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projectos de Pesquisa (4ª ed.). São Paulo: Editoras Atlas
S.A.
Iezzi, G., Dolce, O., Degenszajn, D., Périgo, R., & Almeida, N. d. (2006). Colecção Matemática
Ciência e Aplicações 1: ensino médio (4ª reimpressão ed.). Sõ Paulo: Atual.
Nascimento, I. d. (2016). Matemática; manual do aluno 8ª classe (2ª ed.). (L.-A. Texto
Editores, Ed.) Luanda.
Sampaio, N. A., Assumpção, A. R., & Fonseca, B. B. (2018). Estatística Inferencial (1ª ed.).
Belo Horizonte: Editora Poisson.
Sousa, C. F., Valcácio, M. A., Nascimento, W. C., & Silva, L. C. (2018). Actividades Didácticas
para o Estudo de Semelhança de Triângulos: Resultados de Uma Investigação-Acção
na Formação de Professores de Matemática . UFPB/Campus IV: VI Congresso
Nacional da Educação.
Souza, D. I., Muller, D. M., Fracassi, M. A., & Romeiro, S. B. (2013). Manual de orientações
para projectos de pesquisa. Novo Hamburgo: FESLSVC.
APÊNDICE
52
APÊNDICE A
GUIA DE OBSERVAÇÃO DE AULAS
Objectivos:
Data:___________________________
Disciplina_______________________
Assunto_________________________________________________________
Classe:____________________
APÊNDICE B
ENTREVISTA REALIZADA AO PROFESSOR
Objectivo: Recolher informações a cerca do processo de ensino e aprendizagem da semelhança
de triângulos na 8ª Classe
Estimado professor, está a se fazer uma pesquisa sobre o processo de ensino e aprendizagem
sobre a semelhança de triângulos para desenvolvimento de habilidades nos alunos da 8ª Classe.
Com isso, solicita-se uma entrevista com o objectivo de recolher informações a cerca do
processo de ensino e aprendizagem. A sua colaboração nesta pesquisa é de extrema importância
para se alcançar os objectivos almejados.
Eis as questões:
APÊNDICE C
Pré-teste
Estimado (a) aluno (a), a ficha que tem em sua posse, é um inquérito. Com ele pretende
saber o seu nível de conhecimento face a temática semelhança de triângulos. Por isso, responde
as questões que lhe são apresentadas sem receio, visto que, as suas respostas contribuirão
significativamente para a realização desta pesquisa ligada ao ramo de educação, concretamente
a opção de Ensino de Matemática do ISCED-UÍGE.
Questionário
APÊNDICE D
Pós-teste
Estimado (a) aluno (a), a ficha que tem em sua posse, é um inquérito. Com ele pretende
saber o seu nível de conhecimento face a temática semelhança de triângulos. Por isso, responde
as questões que lhe são apresentadas sem receio, visto que, as suas respostas contribuirão
significativamente para a realização desta pesquisa ligada ao ramo de educação, concretamente
a opção de Ensino de Matemática do ISCED-UÍGE.
Questionário