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CDU 51:37
O objetivo principal deste material é possibilitar de uma forma prática e objetiva, que
professores tenham ao seu alcance, atividades experimentais matemáticas que consigam despertar o
interesse do estudante, levando em consideração aquilo que ele já sabe para que a (re)construção dos
conhecimentos possa acontecer de forma relevante.
A experimentação constitui-se na interação com o objeto de conhecimento, ampliando as
possibilidades do ensino formal no processo de elaboração do saber. As atividades experimentais
contribuem para o melhor aproveitamento acadêmico por meio da
prática de problematização do conhecimento.
Desejamos que as atividades propostas auxiliem no ensino
remoto ou presencial contribuindo para integração de conhecimentos
de todas as áreas do saber. Esperamos que os professores possam
desenvolver as atividades propostas neste guia, com intuito de
despertar nos estudantes, o estímulo ao conhecimento contribuindo
para a formação de pensadores e investigadores.
Um forte e cordial abraço!
Sumário
Apresentação --------------------------------------------------------2
Referências bibliográficas----------------------------------------------47
4
Experimentação
1
Matemática
O presente capítulo tem como objetivo trazer referências para a prática docente de
forma a orientar as ações do professor durante a aula de matemática sob uma proposta
pedagógica que leve os estudantes a pensar, questionar, duvidar, enfim, experimentar. Esta
busca teve como propósito encontrar subsídios para elaboração deste guia que pudessem
ajudar o educador, fornecendo elementos de reflexão diante da sua prática pedagógica.
Na Matemática, a experimentação traz grandes benefícios, como o desenvolvimento
do pensamento matemático e da capacidade do estudante trabalhar de forma autônoma,
ressignificando seus conhecimentos. Diferente da resolução de problemas por si só — em que
geralmente o aluno sabe onde quer chegar e deseja obter uma resposta —, a experimentação
Matemática, como estratégia de ensino, enfatiza o caminho a ser percorrido, em que o aluno
tem a responsabilidade de descobrir e justificar suas descobertas. Nas palavras de Ponte,
Bocardo e Oliveira (2009):
5
Assim, os professores são encorajados a não fornecer respostas ou métodos, mas sim
a provocarem os alunos a procurá-las por si próprios,
desenvolvendo seus próprios métodos e
estratégias. Uma condição fundamental para a
aprendizagem é o envolvimento ativo do aluno, pois
ele aprende quando mobiliza seus recursos
cognitivos e afetivos com o intuito de atingir um
objetivo. Essa é uma das características
primordiais da experimentação, pois genuinamente
requer a participação do aluno na formulação das
questões que se irá estudar, o que tende a
favorecer o envolvimento na atividade.
Realizar uma experimentação Matemática é
fazer um mergulho no desconhecido, pois mesmo
que ela já tenha sido realizada por outros sujeitos,
trará ao aluno, e também ao professor, a linda e rica
possibilidade de realmente fazer matemática de uma maneira única, particular.
Diante disso, as experimentações matemáticas permitem que o aluno desenvolva sua
própria maneira de fazer matemática e assim tenha a oportunidade de agir como um verdadeiro
matemático, que problematiza, formula questões, levanta hipóteses e apresenta resultados.
Crê-se que a experimentação Matemática faz parte do processo de Investigação Matemática,
e que ambas se relacionam intrinsecamente, sendo esse último, um procedimento mais amplo
do ensino e aprendizagem da matemática. Sobre o conceito de Investigação Matemática, e a
oportunidade que as atividades experimentais proporcionam para que o aluno atue como um
matemático, Ponte, Bocardo e Oliveira (2009), esclarecem que:
O conceito de investigação matemática, como atividade de ensino-
aprendizagem, ajuda a trazer para sala de aula o espírito da atividade
matemática genuína, constituindo por isso uma poderosa metáfora
educativa. O aluno é chamado agir como um matemático, não só na
formulação de questões e conjecturas e na realização de provas e
refutações, mas também na apresentação dos resultados e na discussão e
argumentação com os seus colegas e o professor (PONTE; BOCARDO;
OLIVEIRA, 2009, p.23).
6
Tecendo a aula de
2 Experimentação
Matemática
aqui, uma reflexão a respeito das situações-problemas levantadas pelo professor em uma aula
de experimentação Matemática.
É de suma importância que essas situações venham ao encontro da realidade dos
alunos, que tratem de assuntos que eles realmente necessitem experimentar, experenciar e
descobrir, algo que realmente lhes faça diferença, sentido, lhes seja útil e que esteja inserida
em todo um contexto investigativo, por mais simples que esse seja. Madruga e Klug (2015),
chamam a atenção para que as atividades de experimentação na disciplina de Ciências tenham
sempre um cunho investigativo, e o mesmo pode ser defendido em relação as atividades de
experimentação Matemática:
Para preparar as atividades experimentais, podemos nos apoiar nos estudos de Garcia
(1999) quando refere que a organização de uma situação problema deve estar pautada nos
seguintes critérios: criatividade, situações qualitativas, promoção de um ambiente criativo,
método e autoavaliação. A criatividade, implica na correspondência entre os conceitos a
aprender e a sua relação com a ciência/sociedade/ tecnologia. As situações qualitativas são
aquelas que podem levar à quantificação com caráter criativo, lúdico, imaginativo e
contextualizado da situação. A promoção de um ambiente criativo na sala de aula é
caracterizado pela reflexão. A preparação de um heurístico geral ou método, que facilite ao
estudante a solução de problemas e que possa ser considerado como um sistema de tarefas.
A utilização de um sistema de autoavaliação, como guia metacognitivo, que possibilite a busca
de ferramentas heurísticas, como mapa de navegação, para a solução do problema.
Organizada a tarefa, o professor deve pensar a estrutura das aulas, a maneira como o
trabalho se dará (individual ou em grupos) e quais os materiais que serão utilizados. Após,
recomenda-se que se faça a apresentação da atividade para a turma. É fundamental mensurar
a quantidade de informações que serão fornecidas aos estudantes e como isso se fará (forma
oral, escrita ou mista), nunca esquecendo que esse é um dos aspectos fundamentais, já que
resulta na compreensão da proposta pelos alunos e a direção que poderão tomar durante a
atividade experimental. Quanto menor for a idade das crianças, maior deverá ser o cuidado com
a linguagem empregada em sala de aula (LORENZATO, 2010).
Durante a realização da atividade, orienta-se que o professor
incentive a autoconfiança e a reflexão dos alunos,
promovendo a interação entre os estudantes, de maneira
que eles possam descobrir novas relações entre
conceitos matemáticos, assim como estimular a
criatividade e raciocínio. Por fim, e não menos
importante, deve haver um diálogo. O conhecimento
e as descobertas produzidas pelos alunos devem ser
partilhados com toda a turma, confrontando as ideias,
afirmações e justificativas. O professor atua como moderador e orientador,
explorando ao máximo essa dinâmica coletiva e fazendo com que os alunos reflitam sobre a
atividade realizada.
Ao propor essa prática para alunos que nunca tiveram contato com esse tipo de
atividade, é demasiado comum encontrar alguma dificuldade e resistência (PONTE, BOCARDO
E OLIVEIRA, 2009), isso ocorre pela falta de entendimento do que é investigar. Mesmo que
10
para se atingir os objetivos desejados para uma atividade experimental, o aluno precise
trabalhar de forma autônoma, o professor continua a ser uma peça de extrema importância
nessas aulas. Ele tem como principal função promover meios para que o aluno aprenda e
compreenda o que significa experimentar e assim seja capaz de fazê-lo. “O professor não deve
dar as respostas: os alunos devem descobri-las por meios idealizados e executados por eles”.
(LORENZATO, 2010, p.75.). Ainda nas palavras de Lorenzato (2010):
dos alunos exigirá um tipo de representação nunca antes utilizada. De acordo com Ponte,
Bocardo e Oliveira (2009):
No que se refere ao teste com conjecturas, observa-se que se trata de uma etapa do
processo experimental, que os alunos geralmente interiorizam com facilidade, e que muitas
vezes, se une ao próprio processo intuitivo. O professor precisa estar atento para a tendência
que os alunos tem de aceitar as conjecturas como verdades, mesmo tendo as verificado em
um número reduzido de casos. Uma forma que o professor tem de refutar essa tendência é
dando apoio aos grupos, seja na fase de discussões ou estimulando-os a procurar
contraexemplos, e desta forma assegurando que os alunos evoluam na realização de
experimentações, fazendo questionamentos que os levem a olhar em outras direções e reflitam
a respeito do que estão fazendo.
passo que os alunos vão interiorizando a necessidade de justificar suas afirmações e que suas
ferramentas matemáticas vão sendo enriquecidas, as provas matemáticas vão se tornando
mais fáceis de serem realizadas (PONTE; BOCARDO; OLIVEIRA, 2009). A necessidade de
justificar matematicamente as afirmações feitas, é percebida e desenvolvida através do trabalho
continuado com esse tipo de tarefa.
Sequência de
3 Ensino
Experimental
1- Proposição da situação Para iniciar o professor organiza a turma O aluno reconhece a situação
desacomodadora. dispondo os alunos individualmente ou problemática e formula as primeiras
distribuindo-os em grupos, de acordo com questões.
a metodologia mais adequada para o
desenvolvimento da atividade
experimental em questão. Em seguida, o
educador propõe a situação
desacomodadora aos estudantes,
apresentando e distribuindo o material
experimental a ser usado na solução da
situação problema.
2- Agindo sobre os Ao professor cabe o papel de identificar se Os alunos se debruçam sobre o
materiais experimentais. a situação problema proposta foi material experimental para se
entendida pelos alunos, dando alguma familiarizar com os elementos.
assistência, caso seja necessário, sem Iniciam-se as primeiras explorações
nunca dar respostas prontas. da situação problemática.
3- Agindo sobre os O educador deve pedir que os alunos Já habituados com o material, os
materiais experimentais mostrem e relatem o que estão fazendo, estudantes passarão a organizar
para obter a solução criando condições para que refaçam dados e formular as primeiras
desejada. mentalmente suas ações e as verbalizem. conjecturas com o intuito de
alcançar solução da situação
problema proposta.
4- Tomando consciência Depois que os alunos concluírem a Nessa etapa os alunos realizam
de como foi alcançada a resolução da situação problema, o testes a fim de verificar a validade
solução desejada. professor deve recolher o material de suas conclusões.
experimental e organizar os alunos em
círculo ou semicírculo. Em seguida, deve
pedir que todos relatem como fizeram para
alcançar os resultados obtidos, levando-os
a tomar consciência do que fizeram. O
docente deve estar atendo as colocações
e descrições.
5- Dando explicações Quando o professor percebe que todos já Nessa etapa os alunos refinam suas
conceituais. relataram como fizeram para resolver o conjecturas iniciais.
problema, ele deve solicitar que os alunos
expliquem os motivos da solução
encontrada. É nesta fase que os discentes
buscam uma justificativa para o
acontecido, mostrando para todos uma
argumentação científica sobre os
conteúdos em foco.
6- Escrevendo e Essa é a etapa da sistematização Nessa etapa os alunos justificam
desenhando. individual do conhecimento, em que o suas conjecturas e avaliam o
educador solicita aos estudantes que raciocínio ou o resultado do
escrevam um relatório e/ou façam um raciocínio.
desenho sobre a experimentação,
podendo ser sugerido que relatem o que
fizeram, bem como o que aprenderam
através do desenvolvimento da atividade.
Objetivos Específicos:
Desenvolvimento:
1Fonte: https://www.historiadetudo.com/
1
Informações retiradas do site História de Tudo, disponível em https://www.historiadetudo.com. Acesso em 25.
mai.2021.
21
- Levante a seguinte situação e diga para que os alunos a resolvam com auxílio da
calculadora:
Escolha um número qualquer com três algarismos, por exemplo: 593. Repita o número
formando 593.593
Agora divida-o por 7; divida o resultado por 11; divida o resultado por 13.
Questione os estudantes:
- Qual resultado vocês obtiveram? Interessante, não?
Vamos fazer mais uma experimentação;
Escolha outro número qualquer com três algarismos, por exemplo: 294. Repita o
número formando 294.294.
Agora divida-o por 7; divida o resultado por 11; divida o resultado por 13.
Questione os estudantes:
- E aí, o que aconteceu?
Façam quantas experimentações
forem necessárias, até que você tenha a
certeza de que todos os alunos perceberam
que o resultado final das operações sempre
volta para o número teclado inicialmente.
Quando isto tiver sido alcançado questione:
- Por que será que isso acontece?
Deixe que os alunos exponham suas
ideias, hipóteses, opiniões. Você pode ir
anotando no quadro as explicações que forem
surgindo.
Solicite que os alunos experimentem
livremente utilizando outros números de sua
escolha a luz do questionamento:
- Por que será que isso acontece?
22
Desta forma, a inversão não parece algo tão incrível, ou até mesmo útil, mas o que ela
nos mostra é que 781 × 13 × 11 × 7 = 781.781. Portanto, pode ser uma boa ideia descobrir
quanto é 13 × 11 × 7.
Pegue sua calculadora e faça a conta.
13x11x7 = 1001,
e é por isso que
o truque
funciona!
Se multiplicarmos um número de 3
algarismos abc por 1.001, o resultado é
abcabc. Por quê?
Bem, multiplicando por 1.000,
temos abc000. Então somamos o abc final
para multiplicar por 1.001.
Dê continuidade à experimentação
problematizando a seguinte situação:
6 - Escrevendo e desenhando:
Objetivos Específicos:
• Desenvolver a capacidade de
argumentação;
• Observar regularidades;
• Discutir a ideia de sequências
Numéricas;
• Identificar a sequência de
Fibonacci presente em diferentes elementos
da natureza.
• Possibilitar a reflexão entre os
conteúdos;
• Relacionar matemática à natureza
• Desenvolver a oralidade e a
participação ativa nas atividades de
experimentação em sala de aula;
• Estimular o uso da língua escrita para registrar as atividades de observação;
Desenvolvimento:
Fonte: https://www.pngwing.com/pt/free-png-tqkth
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cada numeral com o numeral que o antecede. No caso do 1, repete-se esse numeral e soma-
se, ou seja, 1 + 1 = 2.
De seguida soma-se o resultado com o numeral que o antecede, ou seja, 2 + 1 = 3 e
assim sucessivamente, numa sequência infinita:
3+2=5
5+3=8
8 + 5 = 13
13 + 8 = 21
21 + 13 = 34
34 + 21 = 55
55 + 34 = 89
- Questione os alunos:
1) Quantas pétalas temos em cada flor?
2) Será que encontraremos flores com a mesma quantidade de pétalas?
3) Será que a quantidade de pétalas das flores obedecerá a alguma sequência?
2
Fonte: https://mentalidadesmatematicas.org.br
. . . .
. . . .
. . . .
Fonte: Fey, 2021
2
Informações retiradas do site Mentalidades Matemáticas. Disponível em
https://mentalidadesmatematicas.org.br. Acesso em: 01 jun.2021.
29
3 Fonte
Fonte: http://www.mat.uc.pt/
Conte para os alunos que essa sequência percebida nas pétalas das flores, também
pode ser encontrada no arranjo das sementes sobre a cabeça de flor.
Como podemos ver as "pétalas" a laranja parecem formar espirais curvas tanto à
esquerda e à direita. Na verdade, e se contarmos as espirais, o que se pode verificar é que o
3
Informações retiradas do site da Universidade de Coimbra. Disponível em https://www.mat.uc.pt/ Acesso em:
01 jun.2021.
30
par de números (contando espirais para a curva de esquerda e curva à direita) são vizinhos da
série de Fibonacci.
Fonte: http://www.mat.uc.pt/~mat0839/fibo.html
As espirais de Fibonacci também são claramente visíveis nas pinhas. Vejamos a imagem
seguinte de uma pinha comum, vista a partir da sua base, onde a haste conecta à árvore e
verfiquemos que existem dois conjuntos de espirais. Um dos conjuntos tem 8 espirais e o outro
tem 13, o que nos leva, mais uma vez, aos números de Fibonacci!
Fonte: http://www.mat.uc.pt/~mat0839/fibo.html
31
- Apresente aos alunos a sequência Fibonacci, você pode escrevê-la no quadro, por
exemplo: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, ...
- Peça para que os alunos observem bem a sequência de Fibonacci e questione se eles
conseguem perceber alguma relação existente entre os termos da sequência.
Leve-os a perceber que a sequência é formada começando pelo 1 e somando cada
numeral com o numeral que o antecede. No caso do 1, repete-se esse numeral e soma-se,
ou seja, 1 + 1 = 2.
Seguindo soma-se o resultado com o numeral que o antecede, ou seja, 2 + 1 = 3 e assim
sucessivamente, numa sequência infinita.
Explique aos alunos que a Sequência de Fibonacci é uma sequência numérica recursiva.
Uma sequência é dita recursiva ou recorrente quando determinado termo pode ser
calculado em função de termos antecessores.
6 - Escrevendo e desenhando:
Objetivos Específicos:
• Desenvolver a capacidade de
argumentação;
• Favorecer a construção do
conceito de ângulo reto;
• Explorar a ideia intuitiva de
ângulos;
• Possibilitar a reflexão entre os
conteúdos;
• Desenvolver a oralidade e a
participação ativa nas atividades de investigação
em sala de aula;
• Estimular o uso da língua escrita para registrar as atividades de observação;
Desenvolvimento:
Dica:
Entregue um círculo de papel
para cada um dos alunos e deixe-os Já que estamos falando em círculo, aqui vai uma dica
muito importante:
manusear o círculo livremente.
Quando você faz uma “rodinha” com os alunos, você não
um círculo!
Compreendeu?
Lembrete:
Explique aos alunos que o instrumento construído por eles serve para medir ângulos
retos.
Questione os alunos se eles encontraram ângulos retos em todos os elementos que
mediram. Através dos debates, leve-os a perceber que nem todos os objetos que estão
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presentes no nosso cotidiano, e os elementos da natureza, são formados apenas por ângulos
retos.
4
Fonte: http://www.cmm.gov.mo/por/activities/2017/Mathinfinity/N11.html
6 - Escrevendo e desenhando:
4
Informações retiradas do site Museu das Comunicações. Disponível em
https://www.cmm.gov.mo/por/activities/2017/Mathinfinity/N11.html. Acesso em: 01 jun.2021.
36
Objetivos Específicos:
• Desenvolver a capacidade de
observação;
• Identificar partes do corpo como
unidades de medida;
• Reconhecer a importância dos
padrões de medidas;
• Utilizar diferentes instrumentos de
medidas;
• Possibilitar a reflexão entre os
conteúdos;
• Desenvolver a oralidade e a participação ativa nas atividades de experimentação
em sala de aula;
Estimular o uso da língua escrita para registrar as atividades de observação;
Desenvolvimento:
5
Fonte: https://super.abril.com.br/blog/superlistas/conheca-a-
origem-de-11-unidades-de-medida
5
Informações retiradas do site da Revista Super Interessante. Disponível em:
https://super.abril.com.br/blog/superlistas/conheca-a-origem-de-11-unidades-de-
medida/https://www.somatematica.com.br/https://escolakids.uol.com.br/ Acesso em: 01 jun.2021.
39
Metro
A palavra metro vem do gegro métron e significa “o que mede". Foi estabelecido
inicialmente que a medida do do Pólo Norte ao Equador, no meridiano que passa por Paris. No
Brasil, o metro foi adotado oficialmente em 1928.
Fonte: https://www.somatematica.com.br/
Fonte: https://escolakids.uol.com.br/
6 - Escrevendo e desenhando:
Objetivos Específicos:
Desenvolvimento:
Deixe que os alunos brinquem com as moedas e façam lançamentos livremente, sem
precisar se preocupar, nesse momento, com registros.
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Solicite que os alunos joguem dez vezes a moeda para o alto e a partir de agora,
registrem em seus cadernos o número de lançamentos e quantas vezes o resultado obtido foi
cara ou coroa.
Dica:
6
Fonte: brasilescola.uol.com.br
Você pode sugerir que as anotações sejam feitas em uma tabela como a que segue
abaixo:
Número do Lançamento Cara Coroa
1 x
2 x
3 x
.
.
.
10
Total de lançamentos: Total de caras: Total de coroas:
Fonte: Fey, 2021
6
Informações retiradas do site Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br. Acesso em: 01
jun.2021.
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Discuta com os alunos quais foram os resultados obtidos ao longo das dez rodadas.
Questione-os:
- É possível prever antecipadamente qual dos lados da moeda cairá voltado para
cima? Por quê?
Explore outras situações, como por exemplo o lançamento de dados cúbicos,
tetraédricos e octaédricos. Acompanhe cada grupo e explore os resultados encontrados.
Probabilidade
Experimento aleatório
Experimentos aleatórios são aqueles que, quando repetidos por diversas vezes e
mantendo-se os processos de execução, resultam em resultados improváveis. Por exemplo
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quando lançamos uma moeda dez vezes seguidas, os resultados são improváveis, visto que,
em cada lançamento, pode aparecer a face cara ou a face coroa.
Espaço amostral
Vamos chamar de espaço amostral o conjunto de todos os possíveis resultados de
determinado fenômeno ou do experimento aleatório.
Exemplos:
a) Ao lançar uma moeda, os possíveis resultados são cara ou coroa, logo o espaço
amostral é:
E1 = {cara, coroa}
b) No lançamento de um dado honesto, os possíveis resultados são as seis faces do
dados, logo:
E2 = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
c) Uma moeda é lançada duas vezes, assim, o espaço amostral é determinado pelos
pares ordenados em que o primeiro elemento representa o resultado do primeiro lançamento e
o segundo representa o resultado do segundo lançamento, assim:
E = {(c, c), (c, k), (k, k), (k, c)}
c → Coroa
k → Cara
Fonte: https://escolakids.uol.com.br/matematica/probabilidade.htm
6 - Escrevendo e desenhando:
Solicite um relatório final, que deve ser feito em duplas ou em grupo, a respeito da
atividade desenvolvida, através do qual os alunos deveriam expressar sua opinião a respeito
da experimentação desenvolvida e o que aprenderam com ela.
Referências Bibliográficas