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T ESE DE D OUTORADO
T ESE DE D OUTORADO
Tese submetida ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica como parte dos re-
quisitos para obtenção do Título de Doutor em Engenharia Mecânica.
T ESE DE D OUTORADO
Dedico este trabalho aos meus pais, Rubens Ribeiro e Irma de Camargo Ribeiro.
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida, por me dar sabedoria e discernimento.
Ao meu orientador Prof. Dr. José Juliano de Lima Junior, meus agradecimentos pela
valiosa dedicação e pelos importantes conselhos.
Aos meus familiares, Lilian Ribeiro, Rubia Ribeiro, Alessandra Ribeiro, Priscila Ribeiro,
Kelly Ribeiro e Juliana Ribeiro e a minha esposa Sandra Regina Biaco Ribeiro.
Aos amigos de doutorado UNIFEI Felipe de Souza Eloy, Luis Guilherme Cunha Santos e
Júlio César Silva de Souza.
À CAPES pelo apoio financeiro concedido à esta pesquisa.
Ao professor Antonio Carlos Ancheloti Junior coordenador do Laboratório de Processa-
mento de Compósitos I.
Aos Professores coordenadores do Laboratório de Vibração e Acústica José Juliano de
Lima Junior, Janaina Cunha Vaz Alboquerque e Sebastião Simões da Cunha Junior.
Ao servidor técnico administrativo Ângelo de Souza.
Ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, ao Instituto de Engenharia
Mecânica e a Unifei pela oportunidade oferecida em aprimorar meus conhecimentos.
"O impossível não existe, acredite em si mesmo e realce voos inimagináveis"
5 ANÁLISE EXPERIMENTAL 73
5.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
5.2 Confecção dos Modelos de Viga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
5.3 Caracterização do Compósito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
5.4 Descrição do Ensaio de Vibração Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
5.5 Cálculo da Frequência Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
5.6 Fatores de Amortecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
i
Sumário ii
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 93
7 CONCLUSÕES 101
7.1 Propostas para Trabalhos Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
D INSTRUMENTAÇÃO 178
iii
Lista de Figuras iv
6.1 Resposta analítica x numérica para os três primeiros modos de vibração de uma
viga contínua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
6.2 1º, 2º 3º modo de vibração para uma viga compósita com núcleo viscoelástico. . 95
6.3 1º, 2º 3º modo de vibração para uma viga compósita com núcleo viscoelástico
biapoiada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
v
Lista de Tabelas vi
Lista de Símbolos
Símbolos Latinos
g Aceleração da gravidade (m/s2 )
h Altura (m)
A Área (m2 )
b Base de uma viga de seção retangular (m)
L Comprimento (m)
ci Constante
k Constante
c0 ,c1 Constantes
x,y,z Coordenadas cartesianas
v Deflexão (m)
w(x, t) Deslocamento vertical (m)
F Força (N)
V Força cortante (N)
q Força por unidade de comprimento (N/m)
g(x) Função de (x)
T (t) Função do tempo (s)
M Massa (kg)
Mc Massa do corpo (kg)
ML Massa do líquido deslocado (kg)
E Modo de elasticidade longitudinal (GPa)
W (x) Modo de vibração ou autovetor
I Momento de inércia de área (m4 )
M Momento fletor (N.m)
Xn (x) N-ésimo modo de vibração
Wf Peso da fibra (kg)
Wm Peso da matriz (kg)
Wr Peso da viga (kg)
K Rigidez (N/m)
t Tempo (s)
Vc Volume do corpo imerso (m3 )
VL Volume do líquido deslocado (m3 )
ix
Símbolos Gregos
λ Autovalor
α Constante
β Constante
γ Constante
ϕ Coordenada horizontal admensional
δ Deflexão de uma viga (m)
ωn Frequência angular natural (rad/s)
β Frequência natural dimensional (m−1 )
ρ Massa específica (kg/m3 )
Caracteres Inferiores
n N-ésima frequência natural
RR Rotação direita
RL Rotação esquerda
TR Translação direita
TL Translação esquerda
Operadores
⊗ Convolução.
•0 ou ∂•
∂x
Derivada parcial de primeira ordem de • com relação a x.
∂2•
•00 ou ∂x2
Derivada parcial de segunda ordem de • com relação a x.
∂3•
•000 ou ∂x3
Derivada parcial de terceira ordem de • com relação a x.
∂•
•˙ ou ∂t
Derivada parcial de primeira ordem de • com relação a t.
∂2•
•¨ ou ∂t2
Derivada parcial de segunda ordem de • com relação t.
δk, n Função delta de Dirac.
Y
Produtório.
P
Somatório.
Lista de Abreviaturas
x
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
1
1.2. Estado da Arte 2
Suas frequências naturais foram comparadas com as obtidas por outros autores e com
a modelagem matemática realizada nesse trabalho, por meio de um programa computacional,
desenvolvido com base na teoria de vigas compósitas apresentada.
Para as vigas sanduíche ensaiadas foi possível a obtenção do fator de amortecimento
utilizando-se a técnica dos mínimos quadrados aplicada à curva de resposta no tempo experi-
mental.
de vibração livre de vigas rotativas, sob a teoria de vigas de Euler-Bernoulli, onde obteve as
frequências naturais e os modos de vibração.
De acordo com Reza (2008), o método da transformada diferencial foi empregado para
obter a matriz de rigidez dinâmica para elementos de viga rotativos não prismáticos com qual-
quer tipo de variação da área da seção transversal e momento de inércia ao longo da viga.
Agboola e Gbadeyan (2010) aplicaram o método da transformada diferencial na solução
de problemas de vibrações, sobre a teoria de vigas de Euler-Bernoulli, no qual foi possível
determinar as frequências naturais e os modos de vibração, para as diferentes condições de
contorno impostas ao sistema.
Wattanasakulpong e Hoffman (2010) utilizaram o método da transformada diferencial na
análise de vibração livre de vigas compósitas, sobre a teoria vigas de Euler-Bernoulli, onde
os apoios da viga foram representados como apoios variáveis elásticos e com condições de
contorno variadas.
O método da transformada diferencial foi empregado na solução da Equação diferencial
de movimento da teoria de vigas de Euler-Bernoulli sob o efeito de uma força axial em vibração
livre por Yesilce (2010).
Arikoglu e Ozkol (2010) realizaram o estudo para a análise da vibração de uma viga
compósita de três camadas com núcleo viscoelástico. As equações de movimento que governam
as vibrações livres da viga sanduíche são derivadas aplicando o princípio de Hamilton. Essas
equações são resolvidas usando o método de transformada diferencial, (DTM), no domínio da
frequência. A variação do fator de perda modal com os parâmetros do sistema é avaliada e
apresentada graficamente. Os resultados obtidos com o (DTM) são comparados aos de estudos
anteriores e uma boa concordância é observada. É a primeira vez que o (DTM) é usado para a
análise de autovalor de uma estrutura de sanduíche.
Soltanalizadeh (2011) aplicou o Método de Transformada Diferencial, (DTM), para re-
solver a Equação hiperbólica do Telégrafo. Este método pode ser usado para obter as soluções
exatas desta Equação. No final, alguns testes numéricos são apresentados para demonstrar a
eficácia e eficiência do método proposto.
Balkaya et al. (2009), Catal (2012), Zhifeng et al. (2013) utilizaram o método da trans-
formada diferencial para realizar uma análise de vibração livre de uma viga contínua por meio
da teoria de vigas de Euler-Bernoulli.
Torabi (2012) utilizou um o método para a solução do problema de vibração da Equa-
ção de quarta ordem do modelo de viga de Euler-Bernoulli chamado método de transformada
diferencial, (DTM), que é um dos métodos numéricos para equações diferenciais ordinárias e
parciais que usam a forma de polinômios como aproximação às soluções exatas.
Kittisak (2012) aplicou o método da transformada diferencial, (DTM), para lidar com o
1.2. Estado da Arte 4
transversal.
Rajasekaran (2008) realizou uma análise de flambagem de vigas e colunas a partir da
teoria de vigas de Euler-Bernoulli, aplicou o método da transformada diferencial e quadratura
diferencial harmônica para várias condições de apoio e considerou a variação de rigidez à flexão.
Catal (2012) analisou o comportamento da viga para diferentes condições de contorno e cargas
dinâmicas.
Izabela (2014) estudou a solução de uma Equação diferencial de quarta ordem com vários
coeficientes que ocorrem no problema de vibração da viga de Euler-Bernoulli. A Equação rela-
cionada foi escrita como uma Equação diferencial de matriz de primeira ordem. Para resolver a
Equação, foi proposto o método das séries de potências.
Kerwin (1959) foi o primeiro a trabalhar com multicamadas sendo uma delas a camada
de amortecimento entre as duas camadas de face. Ditaranto (1965) derivou uma Equação di-
ferencial de sexta ordem para uma viga sanduíche com núcleo viscoelástico com o módulo de
cisalhamento complexo e avaliou as frequências naturais. Mead e Markust (1969) refinaram a
teoria de Ditaranto (1965) e aplicaram para uma viga com as condições de contorno fixa-fixa.
Mead e Markust (1969) estudou a solução da Equação diferencial de movimento de sexta
ordem que foi derivada em termos do deslocamento transversal, w, para uma viga sanduíche de
três camadas com um núcleo viscoelástico. As expressões matemáticas em termos de w foram
encontradas para as diversas condições de contorno da viga.
Tomas (1992) apresentou os resultados teóricos e experimentais preliminares relativos à
modelagem de vigas sanduíche com amortecimento, apresentou-se um método de identificação
dos parâmetros ótimos constitutivos dos materiais viscoelásticos utilizados nas vigas. Os tipos
de vibração em considerações foram vibrações harmônicas forçadas no estado estacionário e
vibrações livres.
Algumas dificuldades ainda são encontradas na introdução dos materiais compósitos na
indústria moderna. Tita (1999) afirma que entre as principais causas disso estão na dificul-
dade de se prever o modo de falha exato do material, os custos na sua fabricação e a falta de
conhecimento sobre o comportamento do material junto a materiais químicos corrosivos.
Uma grande vantagem dos materiais compósitos, como afirma Jones (1999), citado por
Perdigão (2010) é que quando são projetados corretamente, possuem as melhores caracterís-
ticas/qualidades dos seus constituintes ou componentes e, por vezes, algumas qualidades que
nenhum constituinte/componente possui.
Subramanian (2006), os materiais compósitos têm sido extensivamente utilizados nas en-
genharias aeroespacial, automotiva, nuclear, marinha, biomédica e civil, devido ao fato desses
materiais possuírem elevada relação resistência-peso, elevada rigidez em relação ao peso, ca-
racterísticas superiores de fadiga e capacidade de orientação das fibras para atender a requisitos
de projeto.
1.2. Estado da Arte 7
Eloy (2014) realizou um estudo sobre o comportamento dinâmico de vigas compósitas la-
minadas simétricas e escalonadas em várias partes com apoios variáveis elásticos, onde compa-
rou as frequências naturais obtidas pelo modelo de viga de Euler-Bernoulli e de Cisalhamento.
Belarbi e Tati (2017) aplicaram um novo modelo de elemento finito em camadas de ordem
superior, desenvolvido anteriormente pelos presentes autores para a análise estática de compó-
sito laminado e placas sanduíche, foi estendido para estudar o comportamento vibratório de
placas sanduíche multicamadas. No presente modelo em camadas, um campo de deslocamento
de primeira ordem é assumido para as camadas de face, enquanto um campo de deslocamento
de ordem superior é assumido para o núcleo.
Loja (2017) estudou três modelos em camadas de vigas com base em diferentes teorias
de deformação por cisalhamento, implementados por meio de elementos finitos baseados em
Krigagem. O comportamento viscoelástico do núcleo em sanduíche é modelado usando o mé-
todo complexo e o problema dinâmico é resolvido no domínio da frequência. Um conjunto de
estudos de caso ilustra o desempenho dos modelos.
Cherkasov e Yurkin (2017) trabalharam na construção de viga sanduíche que consiste
em duas chapas de aço conectadas por autoadesivas mástique betume-borracha. Os resultados
da pesquisa trata-se de avaliar proporção da espessura da camada na viga sanduíche, o amor-
tecimento, a vibração referente camada viscoelástica de mástique e borracha-betume e suas
propriedades. O artigo apresenta a dependência das propriedades de amortecimento de vibra-
ção das vigas sanduíche sobre a espessura da camada viscoelástica, a frequência de vibração e
temperatura. Afirma-se que o amortecimento eficaz de vibração está na faixa de temperatura de
-40 °C a + 80 °C.
Mageshwaran e Manoharan (2018) investigaram a análise de vibração da viga sanduíche
composta laminada uniforme com núcleo viscoelástico. A Equação diferencial governante de
movimento do compósito laminado da viga sanduíche é derivada na forma de elemento finito
com base na teoria de deformação por cisalhamento de ordem superior (HSDT). O modelo de
elementos finitos desenvolvido foi validado em termos de frequências naturais com @ANSYS
e literatura disponível. Vários estudos paramétricos são realizados para examinar o impacto da
espessura do núcleo, relação de aspecto sob várias condições de limite nas frequências naturais
da estrutura. Os resultados ilustram que as frequências naturais podem ser aumentadas com o
aumento da espessura do núcleo e diminuídas com o aumento do aspecto.
De acordo com Keykubat (2020), as características de vibração livre da viga sanduíche
compósita são examinadas usando um eficiente esquema de solução numérica. A viga simples-
mente apoiada é considerada composta por duas folhas faciais isotrópicas e um núcleo ortotró-
pico. As formulações de elasticidade plana são usadas para derivar as equações de movimento
e a Equação diferencial governante reduzida é resolvida por Método das Funções Complemen-
tares. A análise adimensional das frequências naturais é feita para adquirir a alta precisão junto
1.3. Justificativas e Motivação 8
• Os materiais compósitos são amplamente utilizados em aeronaves, bem como hélice, pás
de helicópteros, asas de aviões, geralmente fabricadas como painéis sanduíches, submeti-
dos a cargas dinâmicas que excitam a vibração da estrutura. Vários trabalhos encontrados
na literatura apresentam lâminas fabricadas a partir de materiais convencionais, como
aço ou alumínio, e somente alguns apresentam estudos de lâminas a partir de materiais
compósitos;
1.4 Objetivos
• Realizar os ensaios de vibração livre das vigas sanduíche compósitas com e sem núcleo
viscoelástico para verificar a sua efetividade na redução da vibração;
• Realização de experimentos com vigas compósitas com várias camadas com e sem nú-
cleo viscoelástico determinando os parâmetros modais e análise do comportamento do
amortecimento do núcleo viscoelástico na redução da vibração;
MÉTODO DA TRANSFORMADA
DIFERENCIAL APLICADO À TEORIA
DE VIGAS DE EULER-BERNOULLI
12
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 13
linha neutra;
• O valor do comprimento da viga é bem maior do que o valor das outras dimensões L/b
> 10 e L/h > 10;
Z t2
δ (T − U + WN c )dt = 0 (2.1)
t1
Z t2
δ (T − U )dt = 0 (2.2)
t1
Para a viga da Figura 3.1 as energias cinéticas e potencial elástica são determinadas pelas
Equações (2.3) e (2.4).
Z L Z h/2 2
1 ∂w(x, t)
T = ρ(x) dzdx (2.3)
2 0 −h/2 ∂t
L h/2 2
∂ 2 w(x, t)
Z Z
1 2
U= E(x)z dzdx (2.4)
2 0 −h/2 ∂x2
" Z Z 2
t2
1 L h/2
Z
∂w(x, t)
δ ρ(x)b dzdx +
t1 2 0 −h/2 ∂t (2.5)
2 #
1 L h/2
Z Z 2
∂ w(x, t)
− bE(x)z 2 dzdx dt = 0
2 0 −h/2 ∂x2
Com as integrais dadas pela Equação (2.6) obtêm-se o momento de inércia de área da
seção transversal e altura da viga.
Z h/2 Z h/2
2
b z dz = I; dz = h (2.6)
−h/2 −h/2
" Z 2
t2
1 L
Z
∂w(x, t)
δ ρ(x)hb dx +
t1 2 0 ∂t (2.7)
2 #
1 L
Z 2
∂ w(x, t)
− EI(x) dx dt = 0
2 0 ∂x2
" Z 2
t2
1 L
Z
∂w(x, t)
δ ρA(x) dx +
t1 2 0 ∂t (2.8)
2 #
1 L
Z 2
∂ w(x, t)
− EI(x) dx dt = 0
2 0 ∂x2
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 15
sendo
ρ(x)bhA(x) = ρ(x)A(x) = ρA(x) e E(x)I(x) = EI(x)
Para simplificar a anotação usa-se w ao invés do w(x, t) nos equacionamentos seguintes.
Z t2
Z L
1 ∂w ∂w
ρA(x)δ dx +
t1 2 0 ∂t ∂t (2.9)
1 L
2
∂ w ∂ 2w
Z
− EI(x)δ dx dt = 0
2 0 ∂x2 ∂x2
1 L
Z
∂w ∂w
I1 = ρA(x)δ dx
2 0 ∂t ∂t (2.10)
1 L
Z
∂w ∂w ∂w ∂w
= ρA(x) δ + δ dx
2 0 ∂t ∂t ∂t ∂t
Z L
∂w ∂w
I1 = ρA(x) δ dx
0 ∂t ∂t (2.11)
Z L
∂w ∂
= ρA(x) (δw)dx
0 ∂t ∂t
Z L
∂w ∂ ∂x
I1 = ρA(x)
(δw) dx
∂t ∂x ∂t (2.12)
Z0 L
∂w ∂x ∂
= ρA(x) (δw)dx
0 ∂t ∂t ∂x
Z L Z L
udv = uv|L0 − vdu (2.13)
0 0
∂w ∂x
u = ρA(x) (2.14)
∂t ∂t
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 16
du ∂ ∂w ∂x
= ρA(x)
dx ∂x ∂t ∂t
∂ ∂w ∂x ∂w ∂ ∂x
= ρA(x) + ρA(x)
∂x ∂t ∂t ∂t ∂x ∂t
∂ ∂w ∂x ∂w ∂ ∂x (2.15)
= ρA(x) + ρA(x)
∂t ∂t ∂x ∂t ∂t ∂x
∂ ∂w
= ρA(x) +0
∂t ∂t
∂ ∂w
= ρA(x)
∂t ∂t
∂ ∂w
du = ρA(x) dx (2.16)
∂x ∂t
∂
dv = (δw)dx (2.17)
∂x
v = δw (2.18)
Z L
∂w ∂x ∂ ∂w
I1 = ρA(x) δw|L0 − δw ρA(x) dx (2.19)
∂t ∂t 0 ∂x ∂t
Z L
∂ ∂w
I1 = − δw ρA(x) dx (2.20)
0 ∂x ∂t
1 L
2
∂ w ∂ 2w
Z
I2 = − EI(x)δ dx
2 0 ∂x2 ∂x2
1 L
2 2
∂ w ∂ w ∂ 2w
Z 2
∂ w
=− EI(x) δ 2 2
+ 2
δ dx
2 0 ∂x ∂x ∂x ∂x2 (2.21)
Z L
∂ 2w
2
∂ w
=− EI(x) 2 δ dx
0 ∂x ∂x2
Z L
∂ 2w ∂ 2
=− EI(x) 2 2 (δw)dx
0 ∂x ∂x
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 17
Fazendo a integração por partes de I2 com as definições tem-se as Equações (2.22), (2.23),
(2.24) e (2.25):
∂ 2w
u = EI(x) (2.22)
∂x2
∂ 2w ∂ 2w
du ∂ ∂
= EI(x) 2 ⇒ du = EI(x) 2 dx (2.23)
dx ∂x ∂x ∂x ∂x
∂2
dv = (δw)dx (2.24)
∂x2
∂
v= (δw) (2.25)
∂x
Substituindo as Equações (2.22) a (2.25) na integração por partes, vem as Equações (2.26)
e (2.27):
L
∂ 2w ∂ ∂ 2w
Z
∂ ∂
I2 = − EI(x) 2 (δw)|L0 − (δw) EI(x) 2 dx (2.26)
∂x ∂x 0 ∂x ∂x ∂x
L
∂ 2w ∂ ∂ 2w
Z
∂ ∂
I2 = −EI(x) 2 (δw)|L0 + EI(x) 2 (δw)dx (2.27)
∂x ∂x 0 ∂x ∂x ∂x
Fazendo a integração por partes da integral da Equação (2.27), vem as Equação (2.28),
(2.29), (2.30) e (2.31)
∂ 2w
∂
u= EI(x) 2 (2.28)
∂x ∂x
∂2 ∂ 2w ∂2 ∂ 2w
du
= EI(x) 2 ⇒ du = EI(x) 2 dx (2.29)
dx ∂x2 ∂x ∂x2 ∂x
∂
dv = (δw)dx (2.30)
∂x
v = δw (2.31)
Z L
∂ 2w ∂ ∂ 2w ∂2 ∂ 2w
∂
I2 = −EI(x) 2 (δw)|L0 + L
EI(x) 2 (δw)|0 − (δw) 2 EI(x) 2 dx
∂x ∂x ∂x ∂x 0 ∂x ∂x
(2.32)
t2 L Z L
∂2 ∂ 2w
Z Z
∂ ∂w
−δw ρA(x) dx − δw 2 EI(x) 2 dx +
t1 0 ∂ ∂t 0 ∂x ∂x (2.33)
2 2
∂ w ∂ ∂ ∂ w
−EI(x) 2 (δw)|L0 + EI(x) 2 (δw)|L0 dt = 0
∂x ∂x ∂x ∂x
Aplicando o Lema do Dubois-Reymand no qual cada termo da Equação (2.33) deve ser
zero independentemente, vem a Equação (2.34):
L Z L 2
∂ 2w
Z
∂ ∂w ∂
− ρA(x) dx − 2
EI(x) 2 dx = 0
0 ∂t ∂t 0 ∂x ∂x
∂ 2 w(0, t)
∂
EI =0 ; δw(0, t) = 0
∂x ∂x2
∂ 2 w(L, t)
∂
EI =0 ; δw(L, t) = 0
∂x ∂x2
∂ 2 w(0, t)
∂w(0, t)
EI =0 ; δ =0
∂x2 ∂x
∂ 2 w(L, t)
∂w(L, t)
EI =0 ; δ =0
∂x2 ∂x
Após a integração, tem-se a Equação (2.34) que é a Equação de movimento de uma viga
com massa específica, modulo de elasticidade e seção transversal variável com x.
∂2 ∂ 2 w(x, t)
∂ ∂w(x, t)
ρA(x) + 2 EI(x) =0 (2.34)
∂t ∂t ∂x ∂x2
∂ 4 w(x, t) ∂ 2 w(x, t)
EI + ρA =0 (2.35)
∂x4 ∂t2
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 19
Sendo, W (x) o modo natural de deflexão da viga, T (t) a função harmônica de tempo, ωn a
frequência angular natural.
Então a Equação (2.35), após a substituição da Equação (2.36), fica como a Equação(2.37):
EI d4 W (x) ρA d2 T (t)
= − = ωn2 (2.37)
W (x) dx4 T (t) dt2
EI 1 d4 W (x) 1 d2 T (t)
= − = ωn2 (2.38)
ρA W (x) dx4 T (t) dt2
x W (x) ρAωn2 L4
ϕ= ; W (ϕ) = ; λ2 = (2.39)
L L EI
a parte espacial da Equação (2.38) fica na forma adimensional vem a Equação (2.40):
∂ 4 W (ϕ)
4
− λ2 W (ϕ) = 0 (2.40)
∂ϕ
∂w(x, t)
w(x, t)|x=0 = 0 e |x=0 = 0 (2.41)
∂x
Escolhendo as condição de contorno para a extremidade livre, do lado direito da viga com
x = L, de acordo a Equação (2.42)
∂ 2 w(x, t) ∂ 3 w(x, t)
|x=L = 0 e |x=L = 0 (2.42)
∂x2 ∂x3
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 20
∂w(x, t) ∂w(x, 0)
w(x, t)|t=0 = w(x, 0) = w0 (x) e |t=0 = = ẇ0 (x) (2.43)
∂t ∂t
λ2 W (k)
W (k + 4) = (2.46)
(k + 4)(k + 3)(k + 2)(k + 1)
combinando a Equação (2.46) com as propriedades das condições de contorno do método da
transformada diferencial e considerando as condições de contorno para viga em balanço da
Figura (2.2), a Equação (2.44) obtém-se W (x) e λ.
Deflexão Inclinação
W (0) = 0 W (1) = 0
∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) = 0 (2.48)
k=0
já são zero, não se pode considerar todas as condições de contorno com valor zero se não fica
impossibilitado de representar o lado direito da viga como sendo o lado livre da viga.
Realizando-se os somatórios das condições de contorno com auxílio da Equação (2.46)
isto é, variando o valor de k de 0 até 11, obtém-se a Tabela 3.2. O valor de k para esse caso foi
escolhido apenas como uma forma de truncamento e como uma forma de exemplo para que a
tabela não ficasse muito extensa.
Variação de k Resultado
W (0) 0
W (1) 0
W (2) c0
W (3) c1
W (4) 0
W (5) 0
λ2 c0
W (6) 360
λ2 c1
W (7) 840
W (8) 0
W (9) 0
λ4 c0
W (10) 1814400
λ4 c1
W (11) 6652800
2! λ2k c0
W (4k + 2) = k = 1, 2... (2.51)
(4k + 2)!
3! λ2k c1
W (4k + 3) = k = 1, 2... (2.52)
(4k + 3)!
É importante salientar que ocorrerá uma substituição apenas nas condições de contorno
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 23
∞ ∞
X 2! λ2k c0 X 2! λ2k c0
(4k + 2)(4k + 1) = (4k + 2)(4k + 1) =0 (2.55)
k=0
(4k + 2)! k=0
(4k + 2)(4k + 1)(4k)!
∞
X 2! λ2k c0
=0 (2.56)
k=0
(4k)!
∞
X 3! λ2k c1
(4k + 3)(4k + 2)W (4k + 3) =0 (2.57)
k=0
(4k + 3)!
∞
X 3! λ2k c1
(4k + 3)(4k + 2) =0 (2.58)
k=0
(4k + 3)(4k + 2)(4k + 1)!
∞
X 3! λ2k c1
=0 (2.59)
k=0
(4k + 1)!
∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) = 0 (2.60)
k=0
∞
X
(4k + 2)(4k + 2 − 1)(4k + 2 − 2)W (4k + 2) +
k=0
+(4k + 3)(4k + 3 − 1)(4k + 3 − 2)W (4k + 3) = 0 (2.61)
∞
X 2! λ2k c0
(4k + 2)(4k + 1)(4k) =0
k=0
(4k + 2)!
∞
X 2! λ2k c0
(4k + 2)(4k + 1)(4k) =0 (2.62)
k=0
(4k + 2)(4k + 1)(4k)(4k − 1)!
∞
X 2! λ2k c0
=0 (2.63)
k=0
(4k − 1)!
∞
X 3! λ2k c1
(4k + 3)(4k + 2)(4k + 1) =0
k=0
(4k + 3)!
∞
X 3! λ2k c1
(4k + 3)(4k + 2)(4k + 1) =0 (2.64)
k=0
(4k + 3)(4k + 2)(4k + 1)(4k)!
∞
X 3! λ2k c1
=0 (2.65)
k=0
(4k)!
com isso:
2.1. Análise de Vibração Livre da Viga de Euler-Bernoulli 25
∞ ∞ ∞
X X 2! λ2k c0 X 3! λ2k c1
k(k − 1)W (k) = + =0 (2.66)
k=0 k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)!
∞ ∞ ∞
X X 2! λ2k c0 X 3! λ2k c1
k(k − 1)(k − 2)W (k) = + =0 (2.67)
k=0 k=0
(4k − 1)! k=0
(4k)!
Dividindo a 2ª parcela da Equação (2.68) pela 1ª parcela da mesma Equação vem a Equação
(2.69):
∞ ∞
c0 X λ2k X λ2k
=3 / (2.69)
c1 k=0
(4k + 1)! k=0 (4k)!
Dividindo a 2ª parcela da Equação (2.70) pela 1ª parcela da mesma Equação vem a Equação
(2.71):
∞ ∞
c0 X λ2k X λ2k
=3 / =0 (2.71)
c1 k=0
(4k)! k=0
(4k − 1)!
fazendo
∞ ∞
X λ2k X λ2k
e11 = e12 =
k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)!
∞ 2k ∞
X λ X λ2k
e21 = e22 = (2.72)
k=0
(4k − 1)! k=0
(4k)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
X λ2k X λ2k X λ2k X λ2k
f k (λ) = − (2.74)
k=0
(4k)! k=0 (4k)! k=0
(4k − 1)! k=0 (4k + 1)!
Variação de (k) x(4k) W (4k) x(4k+1) W (4k + 1) x(4k+2) W (4k + 2) x(4k+3) W (4k + 3)
0 x0 W (0) x1 W (1) x2 W (2) x3 W (3)
1 x4 W (4) x5 W (5) x6 W (6) x7 W (7)
2 x8 W (8) x9 W (9) x10 W (10) x11 W (11)
com isso substitui-se a Equação (2.77), na Equação (2.78), e multiplica-se toda Equação por c0 ,
e determina-se a forma modal do sistema obtendo-se a Equação (2.78):
λ2k
P∞
∞ ∞
X λ2k k=0
(4k)! X λ2k
w(x) = x(4k+2) − 2k
x(4k+3) (2.78)
k=0
(4k + 2)! P ∞ λ k=0
(4k + 3)!
k=0
(4k + 1)!
Capítulo 3
EQUACIONAMENTO DO MODELO DE
VIGA COMPÓSITA DE
EULER-BERNOULLI COM APOIOS
ELÁSTICOS VARIÁVEIS
• As lâminas são perfeitamente unidas, de modo que não haja deslocamentos relativos entre
as mesmas;
• A espessura da matriz (resina) presente entre uma lâmina e outra é considerada muito
pequena, de modo que possa ser desprezada.
A Figura 3.1 ilustra uma viga laminada. A viga em questão possui seção retangular A(x), em
(m2 ), base b em (m), altura h em (m) e comprimento L em (m). O deslocamento vertical em
uma seção transversal de abscissa x em um tempo t, é representado por w.
Considera-se inicialmente que a viga possui carregamento vertical na direção z. Devido
ao fato da viga ser esbelta (b << L), as tensões são ignoradas na direção z, o que implica
27
3.1. Equacionamento do Modelo de Viga 28
que os efeitos do coeficiente de Poisson podem ser ignorados, Eloy (2014). Então a força e o
momento na direção x, são:
" # " #" #
Nx A11 B11 εx0
= (3.1)
Mx B11 D11 kx
Se a viga for simétrica em relação ao seu plano de referência Bij = 0, então o momento
fletor da viga, M (x, t), é dado na Equação (3.3):
∂ 2 w(x, t)
M (x, t) = b(x)D11 (x) (3.3)
∂x2
sendo M (x, t) momento fletor (N m), D11 termo da matriz de rigidez à flexão (N m), b(x) base
da viga (m) e w(x, t) deflexão ao longo do eixo z. O produto expresso por b(x)D11 (x) diz
respeito à rigidez flexural para vigas compósitas de seção retangular, ao invés de EI(x) usada
para materiais isotrópicos, com I momento de inércia de área (m4 ) e E módulo de elasticidade
longitudinal do material (P a).
A substituição do momento fletor, Equação (3.3), na Equação (2.34) resulta na Equação
(3.4):
∂2 ∂ 2 w(x, t)
∂ ∂w(x, t)
ρA(x) + 2 b(x)D11 (x) =0 (3.4)
∂t ∂t ∂x ∂x2
3.2. Solução da Equação utilizando DTM 29
Se b(x)D11(x) e A(x) são admitidos constantes ao longo da viga, a Equação (3.4) simplifica-
se obtendo a Equação (3.5) que é a diferencial de vibração livre:
s
2 4
∂ w(x, t) ∂ w(x, t) bD11
2
+ c2 =0 , c= (3.5)
∂t ∂x4 ρA
Figura 3.2: Modelo de uma viga contínua laminada de Euler-Bernoulli com apoios variáveis elásticos.
A solução da Equação (3.5) é obtida por separação de variáveis, w(x, t) = W (x)T (t).
Inicia-se os cálculos a partir da Equação (3.5), que corresponde à Equação de movimento da
viga compósita, na forma adimensional conforme Equação (2.40) e tem-se a Equação (3.6)
d4 W (ϕ) ρAωn2 L4
− λ2 W (ϕ) = 0 e λ2 = (3.6)
dϕ4 bD11
kT L L 3 kRL L
βT L = βRL = (3.9)
bD11 bD11
kT R L3 kRR L
βT R = βRR = (3.12)
bD11 bD11
Deslocamento Inclinação
dW (ϕ)
W (0) = W (ϕ) = c0 W (1) = = c1
dϕ
2W (2) − βRL c1 = 0
βRL c1
W (2) = (3.15)
2
6W (3) + βT L c0 = 0
β T L c0
W (3) = − (3.16)
6
λ2 W (k)
W (k + 4) = (3.18)
(k + 1)(k + 2)(k + 3)(k + 4)
3.2. Solução da Equação utilizando DTM 32
λ2k c0
W (4k) =
(4k)!
λ2k c1
W (4k + 1) =
(4k + 1)!
λ2k βRL c1
W (4k + 2) =
(4k + 2)!
λ2k βT L c0
W (4k + 3) = − (3.19)
(4k + 3)!
∞
X ∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) − W (k)βT R = 0 (3.21)
k=0 k=0
∞
X
kW (k)βRR = 0
k=0
∞
X λ2k βRR c0
W (4k) =
k=0
(4k − 1)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) = (4k + 1)βRR
k=0
(4k + 1)(4k)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) =
k=0
(4k)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) = (4k + 2)βRR
k=0
(4k + 2)(4k + 1)!
∞ 2k
X λ βRR βRL c1
W (4k + 2) =
k=0
(4k + 1)!
∞
X λ2k βT L c0
W (4k + 3) = (4k + 3)βRR
k=0
(4k + 3)(4k + 2)!
∞
X λ2k βRR βT L c0
W (4k + 3) = (3.23)
k=0
(4k + 2)!
3.2. Solução da Equação utilizando DTM 35
∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) = 0
k=0
∞
X λ2k c0
W (4k) = (4k)(4k − 1)(4k − 2)
k=0
(4k)(4k − 1)(4k − 2)(4k − 3)!
∞ 2k
X λ c0
W (4k) =
k=0
(4k − 3)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) = (4k + 1)(4k)(4k − 1)
k=0
(4k + 1)(4k)(4k − 1)(4k − 2)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) =
k=0
(4k − 2)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) = (4k + 2)(4k + 1)(4k)
k=0
(4k + 2)(4k + 1)(4k)(4k − 1)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) =
k=0
(4k − 1)!
∞
X λ2k βT L c0
W (4k + 3) = (4k + 3)(4k + 2)(4k + 1)
k=0
(4k + 3)(4k + 2)(4k + 1)(4k)!
∞ 2k
X λ βT L c0
W (4k + 3) = (3.24)
k=0
(4k)!
3.2. Solução da Equação utilizando DTM 36
∞
X
− Y (k)βT R = 0
k=0
∞
X λ2k c0
W (4k) = βT R
k=0
(4k)!
∞ 2k
X λ β T R c0
W (4k) = −
k=0
(4k)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) = βT R
k=0
(4k + 1)!
∞
X 2k λ β T R c1
W (4k + 1) = −
k=0
(4k + 1)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) = βT R
k=0
(4k + 2)!
∞
X λ2k βT R βRL c1
W (4k + 2) = −
k=0
(4k + 2)!
∞
X λ2k βT L c0
W (4k + 3) = βT R
k=0
(4k + 3)!
∞
X 2k λ βT R βT L c0
W (4k + 3) = − !
k=0
(4k + 3)
(3.25)
Após substituir as Equações (3.19) generalizadas nas Equações (3.20) e (3.21), de contorno,
que representam a extremidade direita da viga em ϕ = 1, escreve-se os polinômios tem-se as
Equações (3.26) e(3.27):
∞
X ∞
X
k(k − 1)W (k) + kW (k)βRR =
k=0 k=0
∞ 2k ∞ ∞ ∞
X λ c0 X λ2k c1 X λ2k βRL c1 X λ2k βT L c0
+ + + +
k=0
(4k − 2)! k=0 (4k − 1)! k=0 (4k)! k=0
(4k + 1)!
∞ ∞ ∞
X λ2k βRR c0 X λ2k βRR c1 X λ2k βRR βRL c1
+ + + +
k=0
(4k − 1)! k=0 (4k)! k=0
(4k + 1)!
∞
X λ2k βRR βT L c0
+ (3.26)
k=0
(4k + 2)!
3.2. Solução da Equação utilizando DTM 37
∞
X ∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) − W (k)βT R =
k=0 k=0
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k c0 X λ2k c1 X λ2k βRL c1 X λ2k βT L c0
+ + + +
k=0
(4k − 3)! k=0 (4k − 2)! k=0 (4k − 1)! k=0 (4k)!
∞ ∞ ∞
X λ2k βT R c0 X λ2k βT R c1 X λ2k βT R βRL c1
− − − +
k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)! k=0
(4k + 2)!
∞
X λ2k βT R βT L c0
−
k=0
(4k + 3)!
(3.27)
Após descrever as somas polinomiais por meio das Equações (3.26) e (3.27), obtêm-se a Equa-
ção (3.28) onde essa Equação trata-se dos termos que irão compor a formação da matriz da
Equação (3.29).
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βRR X λ2k βT L X λ2k βRR βT L
e11 = + − −
k=0
(4k − 2)! k=0 (4k − 1)! k=0 (4k + 1)! k=0 (4k + 2)!
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βRR X λ2k βRL X λ2k βRR βRL
e12 = + + +
k=0
(4k − 1)! k=0 (4k)! k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)!
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βT R X λ2k βT L X λ2k βT R βT L
e21 = − − +
k=0
(4k − 3)! k=0 (4k)! k=0
(4k)! k=0
(4k + 3)!
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βT R X λ2k βRL X λ2k βT R βRL
e22 = − + −
k=0
(4k − 2)! k=0 (4k + 1)! k=0 (4k − 1)! k=0 (4k + 2)!
(3.28)
Com isso forma-se a matriz com seus devidos elementos, encontra-se a Equação (3.29):
" #( ) ( )
e11 e12 c0 0
= (3.29)
e21 e22 c1 0
f k (λ) =
" ∞ ∞
! ∞ ∞
!#
X λ2k X λ2k βRR X λ2k βT L X λ2k βRR βT L
+ − +
(4k − 2)! (4k − 1)! (4k + 1)! (4k + 2)!
"k=0∞ k=0
∞
! k=0
∞
k=0
∞
!#
X λ2k X λ2k βRL X λ2k βT R X λ2k βT R βRL
× + − − +
(4k − 2)! (4k − 1)! (4k + 1)! (4k + 2)!
" k=0∞
k=0
∞
! k=0∞ k=0
∞
!#
2k 2k 2k
X λ X λ βT R βT L X λ βT R X λ2k βT L
− + − +
(4k − 3)! (4k + 3)! (4k)! (4k)!
" k=0∞
k=0
∞
! k=0
∞
k=0
∞
!#
X λ2k X λ2k βRR βRL X λ2k βRR X λ2k βRL
× + + + =0
k=0
(4k − 1)! k=0
(4k + 1)! k=0
(4k)! k=0
(4k)!
(3.30)
∞ ∞
X λ2k (4k+1) X λ2k
w(x) = c0 x + c1 x(4k+1) +
k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)!
∞ ∞
X λ2k βRL (4k+2) X λ2k βT L (4k+3)
+c1 x + c0 x
k=0
(4k + 2)! k=0
(4k + 3)!
(3.32)
3.3. Frequências Naturais Dimensionais e Adimensionais de Vigas Contínuas Compósitas 39
e11
c1 = − c0 (3.33)
e12
Um programa computacional foi desenvolvido para modelos de viga contínuas, por meio
da representação da teoria de vigas de Euler-Bernoulli e o método da transformada diferencial
no Apêndice A.
Para os diferentes tipos de apoios variáveis elásticos, usam-se as constantes βT L , βRL , βT R
e βRR apresentadas nas Equações (3.9) e (3.12), pela facilidade de se trabalhar com constantes
adimensionais. Essas constantes são diretamente proporcionais à rigidez de rotação kRL , kRR e
translação, kT L , kT R , respectivamente. Logo, quando a rigidez de rotação e translação tendem
para infinito, as constantes adimensionais βRL , βRR e βT L , βT R tendem a infinito também, neste
caso, o apoio apresenta uma rigidez muito alta, o que corresponde a um apoio engastado, e se
essas constantes tendem a zero, significa que não há nenhuma restrição à rotação ou à transla-
ção no apoio da viga, de modo que o apoio é livre. Então variando os valores das constantes
adimensionais e simulam-se as diferentes condições de contorno estudadas.
As simulações a serem apresentadas são realizadas em função das propriedades do mate-
rial e geometria da viga laminada mostrada na Tabela (3.5), os dados apresentados nesta Tabela
foram obtidos de Eloy (2014).
com as frequências encontradas na literatura para materiais laminados, em função das con-
dições de apoio e da relação comprimento sobre espessura dessas vigas. Essas propriedades
foram obtidas de Yildirim e kiral (2000) e são valores característicos do compósito de fibra de
carbono/resina epóxi, sendo o reforço unidirecional.
A Tabela (3.6), mostra os valores das frequências em kHz para uma viga contínua lami-
nada, constituída de uma única lâmina orientada a (0º), simplesmente apoiada nas extremida-
des, onde se comparam os valores obtidos para uma viga esbelta e para uma viga espessa, sendo
L
= 120, h = 6, 35 mm, b = 24, 5 mm.
h
Tabela 3.6: Frequências naturais em (kHz) para uma viga esbelta simplesmente apoiada (0º).
β̂ Viga Contínua β̂
Freq Eloy(2014) Chandrashekhara et al. (1990) Autor(DTM)
1ª 0,051 0,051 0,051
2ª 0,203 0,203 0,203
3ª 0,457 0,457 0,457
4ª 0,813 0,812 0,813
5ª 1,270 1,269 1,270
Cabe ressaltar aqui que essas frequências naturais adimensionais (ωad ) são diferentes da-
quelas mostradas anteriormente, β̂. Para vigas compósitas, as frequências adimensionais dadas
pela Equação (3.35), são as mais comuns encontradas na literatura.
r
2 ρ
ωad = ωn L (3.35)
E1 h2
sendo ωn a frequência natural angular da viga (rad/s), L o comprimento da viga (m), ρ a massa
3.3. Frequências Naturais Dimensionais e Adimensionais de Vigas Contínuas Compósitas 41
A Tabela (3.7) mostra as frequências naturais adimensionais dadas pela Equação (3.35),
para diferentes ângulos de orientação das fibras das lâminas, bem como para diferentes condi-
ções de contorno. O laminado Angle-Ply trata-se da posição das fibras em relação ao ângulo re-
ferente as camadas de montagem, podendo ser [+45/−45/−45/+45] = [±45] e [30/−30/30/−30/−30/30/
[±30]
Tabela 3.7: Frequências naturais adimensionais para uma viga feita a partir de um laminado ”angle-
ply”(α/-α/-α/α).
L
ωad = 15
h
Ângulo(0º) Referência SS CC CF CS
0 Eloy(2014) 2,8577 6,4779 1,018 4,4642
Autor(DTM) 2,8577 6,4779 1,018 4,4642
15 Eloy(2014) 2,6812 6,0779 0,9552 4,1885
Autor(DTM) 2,6813 6,0779 0,9552 4,1886
30 Eloy(2014) 2,2046 4,9975 0,7853 3,4439
Autor(DTM) 2,2048 4,9985 0,7851 3,4433
45 Eloy(2014) 1,5771 3,5751 0,5618 2,4638
Autor(DTM) 1,5781 3,5748 0,5620 2,4646
60 Eloy(2014) 1,0234 2,3201 0,3646 1,5988
Autor(DTM) 1,0236 2,3228 0,3652 1,6014
75 Eloy(2014) 0,7648 1,7338 0,2725 1,1948
Autor(DTM) 0,7658 1,7379 0,2732 1,1982
90 Eloy(2014) 0,7353 1,6668 0,2619 1,1487
Autor(DTM) 0,7363 1,6708 0,2613 1,1470
42
4.1. Equação de Movimento 43
Por meio da geometria da viga, Figura 5.2, as relações cinemáticas são derivadas da se-
guinte maneira e obtêm-se as Equações (4.1) a (4.4):
h2 h1 ∂w(x, t) h1 h1
u1 (x, t) = u0 (x, t) − ϕ(x, t) − z + , − ≤z≤ (4.1)
2 2 ∂x 2 2
h2 h2
u2 (x, t) = u0 (x, t) − zϕ(x, t), − ≤z≤ (4.2)
2 2
h2 h3 ∂w(x, t) h3 h3
u3 (x, t) = u0 (x, t) + ϕ(x, t) − z − , − ≤z≤ (4.3)
2 2 ∂x 2 2
h1 ∂ 2 w
∂u0 h2 ∂ϕ h1 h1
ε(1)
xx = − − z+ , − ≤z≤ (4.5)
∂x 2 ∂x 2 ∂x2 2 2
4.1. Equação de Movimento 45
(2) ∂w h2 h2
γxz = −ϕ − ≤z≤ (4.6)
∂x 2 2
h3 ∂ 2 w
∂u0 h2 ∂ϕ h3 h3
ε(3)
xx = + − z− , − ≤z≤ (4.7)
∂x 2 ∂x 2 ∂x2 2 2
(1)
σxx = E1 ε(1)
xx (4.8)
(2)
σxz = G∗2 γxz
(2)
(4.9)
(3)
σxx = E3 ε(3)
xx (4.10)
Ei = Q11 cos4 (θi ) + Q22 sin4 (θi ) + 2(Q12 + 2Q66 ) sin2 (θi ) cos2 (θi ), i = 1, 3. (4.11)
Z t
(δU − δT )dt = 0 (4.13)
0
Z tZ L Z h1 /2
∂w ∂w ∂u1 ∂u1
(1) (1)
− ρ1
σxx δεxx δ + δ dzdxdt +
0 0 −h1 /2 ∂t ∂t ∂t ∂t
Z t Z L Z h2 /2
(2) (2) ∂w ∂w ∂u2 ∂u2 (4.14)
+ σxz δγxz − ρ2 δ + δ dzdxdt +
0 0 −h2 /2 ∂t ∂t ∂t ∂t
Z t Z L Z h3 /2
(3) (3) ∂w ∂w ∂u3 ∂u3
+ σxx δεxx − ρ3 δ + δ dzdxdt = 0
0 0 −h3 /2 ∂t ∂t ∂t ∂t
(1) (1)
δU1 = σxx δε
xx (4.15)
h1 ∂ 2 w h1 ∂ 2 w
∂u0 h2 ∂ϕ ∂u0 h2 ∂ϕ
= E1 − − z+ δ − − z+
∂x 2 ∂x 2 ∂x2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x2
h1 ∂ 2 w
∂u0 ∂u0 ∂u0 h2 ∂ϕ ∂u0
δU1 = E1 δ − E1 δ − E1 δ z+ +
∂x ∂x ∂x 2 ∂x ∂x 2 ∂x2
h1 ∂ 2 w
h2 ∂ϕ ∂u0 h2 ∂ϕ h2 ∂ϕ h2 ∂ϕ
−E1 δ + E1 δ + E1 δ z+ +
2 ∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x2 (4.16)
h1 ∂ 2 w ∂u0 h1 ∂ 2 w h2 ∂ϕ
−E1 z + δ + E1 z + δ +
2 ∂x2 ∂x 2 ∂x2 2 ∂x
h1 ∂ 2 w h1 ∂ 2 w
+E1 z + δ z+
2 ∂x2 2 ∂x2
1 ∂w ∂w ∂u1 ∂u1
δT1 = − ρ1 δ +
2 ∂t ∂t ∂t ∂t (4.17)
∂w ∂w ∂u1 ∂u1
= −ρ1 δ + δ
∂t ∂t ∂t ∂t
h1 ∂ 2 w
h2 h2
δT1 = −ρ1 ẇδ ẇ − ρ1 u̇0 − ϕ̇ − z + δ u̇0 − ϕ̇ −
2 2 ∂t∂x 2 (4.18)
2
h1 ∂ w
+ z+
2 ∂t∂x
4.1. Equação de Movimento 47
h1 ∂ 2 w
h2
δT1 = −ρ1 ẇδ ẇ − ρ1 u̇0 δ u̇0 − u̇0 δ ϕ̇ − u̇0 δ z + +
2 2 ∂t∂x
h1 ∂ 2 w
h2 h2 h2 h2
−ρ1 − ϕ̇δ u̇0 + ϕ̇δ ϕ̇ + ϕ̇δ z + +
2 2 2 2 2 ∂t∂x (4.19)
h1 ∂ 2 w h1 ∂ 2 w h2
−ρ1 − z + δ u̇0 + z + δ ϕ̇ +
2 ∂t∂x 2 ∂t∂x 2
h1 ∂ 2 w h1 ∂ 2 w
+ z+ δ z+
2 ∂t∂x 2 ∂t∂x
∂w ∂w
δU2 = (2)
σxz (2)
δγxz = G∗2 γxz δγxz = G∗2 −ϕ δ −ϕ (4.20)
∂x ∂x
∂w ∂w ∂w ∂w
δU2 = G∗2 δ − ∗
δϕ + G2 −ϕδ + ϕδϕ (4.21)
∂x ∂x ∂x ∂x
1 ∂w ∂w ∂u2 ∂u2
δT2 = − ρ2 δ +
2 ∂t ∂t ∂t ∂t (4.22)
∂w ∂w ∂u2 ∂u2
= −ρ2 δ + δ
∂t ∂t ∂t ∂t
δT2 = −ρ2 ẇδ ẇ − ρ2 (u̇0 δ u̇0 − u̇0 δz ϕ̇) − ρ2 (−z ϕ̇δ u̇0 + z ϕ̇δz ϕ̇) (4.24)
(3) (3)
δU3 = σxx δε
xx (4.25)
h3 ∂ 2 w h3 ∂ 2 w
∂u0 h2 ∂ϕ ∂u0 h2 ∂ϕ
= E3 + − z− δ + − z−
∂x 2 ∂x 2 ∂x2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x2
4.1. Equação de Movimento 48
h3 ∂ 2 w
∂u0 ∂u0 ∂u0 h2 ∂ϕ ∂u0
δU3 = E3 δ + E3 δ − E3 δ z− +
∂x ∂x ∂x 2 ∂x ∂x 2 ∂x2
h3 ∂ 2 w
h2 ∂ϕ ∂u0 h2 ∂ϕ h2 ∂ϕ h2 ∂ϕ
E3 δ + E3 δ − E3 δ z− +
2 ∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x2 (4.26)
h3 ∂ 2 w ∂u0 h3 ∂ 2 w h2 ∂ϕ
−E3 z − δ − E3 z − δ +
2 ∂x2 ∂x 2 ∂x2 2 ∂x
h3 ∂ 2 w h3 ∂ 2 w
+E3 z − δ z−
2 ∂x2 2 ∂x2
h3 ∂ 2 w
h2
δT3 = −ρ3 ẇδ ẇ − ρ3 u̇0 δ u̇0 + u̇0 δ ϕ̇ − u̇0 δ z − +
2 2 ∂t∂x
h3 ∂ 2 w
h2 h2 h2 h2
−ρ3 ϕ̇δ u̇0 + ϕ̇δ ϕ̇ − ϕ̇δ z − +
2 2 2 2 2 ∂t∂x (4.29)
2 2
h3 ∂ w h3 ∂ w h2
−ρ3 − z − δ u̇0 − z − δ ϕ̇ +
2 ∂t∂x 2 ∂t∂x 2
h3 ∂ 2 w h3 ∂ 2 w
+ z− δ z−
2 ∂t∂x 2 ∂t∂x
Assim substituindo as Equações (4.16), (4.19), (4.21), (4.24), (4.26) e (4.29) na Equação
(4.14), tem-se a Equação (4.30):
Z tZ L Z h1 /2 Z tZ L Z h2 /2
(δU1 + δT1 )dzdxdt + (δU2 + δT2 )dzdxdt +
0 0 −h1 /2 0 0 −h2 /2 (4.30)
Z t Z L Z h3 /2
+ (δU3 + δT3 )dzdxdt = 0
0 0 −h3 /2
Com as seguintes definições das Equações (4.16) e (4.19) obtêm-se as Equações (4.31) a
(4.50):
Z tZ L Z h1 /2 Z t 9
X Z t 19
X
(δU1 + δT1 )dzdxdt = E1 Ii dt + ρ1 Ii dt (4.31)
0 0 −h1 /2 0 i=1 0 i=10
4.1. Equação de Movimento 49
Z L Z h1 /2
∂u0 ∂u0
I1 = δ dzdx (4.32)
0 −h1 /2 ∂x ∂x
Z L Z h1 /2
h2 ∂u0 ∂ϕ
I2 = − δ dzdx (4.33)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x
L h1 /2
∂u0 ∂ 2 w
Z Z
h1
I3 = − z+ δ dzdx (4.34)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x2
Z L Z h1 /2
h2 ∂ϕ ∂u0
I4 = − δ dzdx (4.35)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x
Z L Z h1 /2 2
h2 ∂ϕ ∂ϕ
I5 = δ dzdx (4.36)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x
L h1 /2
∂ϕ ∂ 2 w
Z Z
h2 h1
I6 = z+ δ dzdx (4.37)
0 −h1 /2 2 2 ∂x ∂x2
L h1 /2
∂ 2 w ∂u0
Z Z
h1
I7 = − z+ δ dzdx (4.38)
0 −h1 /2 2 ∂x2 ∂x
L h1 /2
∂ 2 w ∂ϕ
Z Z
h2 h1
I8 = z+ δ dzdx (4.39)
0 −h1 /2 2 2 ∂x2 ∂x
L h1 /2 2 2
∂ w ∂ 2w
Z Z
h1
I9 = z+ δ dzdx (4.40)
0 −h1 /2 2 ∂x2 ∂x2
Z L Z h1 /2
I10 = − ẇδ ẇdzdx (4.41)
0 −h1 /2
Z L Z h1 /2
I11 = − u̇0 δ u̇0 dzdx (4.42)
0 −h1 /2
4.1. Equação de Movimento 50
Z L Z h1 /2
h2
I12 = (u̇0 δ ϕ̇) dzdx (4.43)
0 −h1 /2 2
L h1 /2
∂ 2w
Z Z
h1
I13 = z+ u̇0 δ dzdx (4.44)
0 −h1 /2 2 ∂t∂x
Z L Z h1 /2
h2
I14 = (ϕ̇δ u̇0 ) dzdx (4.45)
0 −h1 /2 2
Z L Z h1 /2 2
h2
I15 = − ϕ̇δ ϕ̇dzdx (4.46)
0 −h1 /2 2
L h1 /2
∂ 2w
Z Z
h2 h1
I16 = − z+ ϕ̇δ dzdx (4.47)
0 −h1 /2 2 2 ∂t∂x
L h1 /2
h1 ∂ 2 w
Z Z
I17 = z+ δ u̇0 dzdx (4.48)
0 −h1 /2 2 ∂t∂x
L h1 /2
h1 ∂ 2 w
Z Z
h2
I18 = − z+ δ ϕ̇dzdx (4.49)
0 −h1 /2 2 2 ∂t∂x
L h1 /2 2
∂ 2w ∂ 2w
Z Z
h1
I19 = − z+ δ dzdx (4.50)
0 −h1 /2 2 ∂t∂x ∂t∂x
Para o núcleo substituindo as Equações (4.21) e (4.24), tem-se as Equações (4.51) a (4.60):
Z tZ L Z h2 /2 Z t 23
X Z t 28
X
(δU2 + δT2 )dzdxdt = G∗2 Ii dt + ρ2 Ii dt (4.51)
0 0 −h2 /2 0 i=20 0 i=24
Assim:
Z L Z h2 /2
∂w ∂w
I20 = δ dzdx (4.52)
0 −h2 /2 ∂x ∂x
Z L Z h2 /2
∂w
I21 = − δϕdzdx (4.53)
0 −h2 /2 ∂x
4.1. Equação de Movimento 51
Z L Z h2 /2
∂w
I22 = − ϕδ dzdx (4.54)
0 −h2 /2 ∂x
Z L Z h2 /2
I23 = ϕδϕdzdx (4.55)
0 −h2 /2
Z L Z h2 /2
I24 = − ẇδ ẇdzdx (4.56)
0 −h2 /2
Z L Z h2 /2
I25 = − u̇0 δ u̇0 dzdx (4.57)
0 −h2 /2
Z L Z h2 /2
I26 = u̇0 δz ϕ̇dzdx (4.58)
0 −h2 /2
Z L Z h2 /2
I27 = z ϕ̇δ u̇0 dzdx (4.59)
0 −h2 /2
Z L Z h2 /2
I28 = − z 2 ϕ̇δ ϕ̇dzdx (4.60)
0 −h2 /2
Para a terceira camada com a substituição das Equações (4.26) e (4.29), tem-se as Equa-
ções (4.61) a (4.80):
Z tZ L Z h3 /2 Z t 37
X Z t 47
X
(δU3 + δT3 )dt = E3 Ii dt + ρ3 Ii dt (4.61)
0 0 −h3 /2 0 i=29 0 i=38
Z L Z h3 /2
∂u0 ∂u0
I29 = δ dzdx (4.62)
0 −h3 /2 ∂x ∂x
Z L Z h3 /2
h2 ∂u0 ∂ϕ
I30 = δ dzdx (4.63)
0 −h3 /2 2 ∂x ∂x
L h3 /2
∂u0 ∂ 2 w
Z Z
h3
I31 = − z− δ dzdx (4.64)
0 −h3 /2 2 ∂x ∂x2
4.1. Equação de Movimento 52
Z L Z h3 /2
h2 ∂ϕ ∂u0
I32 = δ dzdx (4.65)
0 −h3 /2 2 ∂x ∂x
Z L Z h3 /2 2
h2 ∂ϕ ∂ϕ
I33 = δ dzdx (4.66)
0 −h3 /2 2 ∂x ∂x
L h3 /2
h3 ∂ϕ ∂ 2 w
Z Z
h2
I34 = − z− δ dzdx (4.67)
0 −h3 /2 2 2 ∂x ∂x2
L h3 /2
∂ 2 w ∂u0
Z Z
h3
I35 = − z− δ dzdx (4.68)
0 −h3 /2 2 ∂x2 ∂x
L h3 /2
h3 ∂ 2 w ∂ϕ
Z Z
h2
I36 = − z− δ dzdx (4.69)
0 −h3 /2 2 2 ∂x2 ∂x
L h3 /2 2
∂ 2w ∂ 2w
Z Z
h3
I37 = z− δ dzdx (4.70)
0 −h3 /2 2 ∂x2 ∂x2
Z L Z h3 /2
I38 = − ẇδ ẇdzdx (4.71)
0 −h3 /2
Z L Z h3 /2
I39 = − u̇0 δ u̇0 dzdx (4.72)
0 −h3 /2
Z L Z h3 /2
h2
I40 = − (u̇0 δ ϕ̇) dzdx (4.73)
0 −h3 /2 2
L h3 /2
∂ 2w
Z Z
h3
I41 = z− u̇0 δ dzdx (4.74)
0 −h3 /2 2 ∂t∂x
Z L Z h3 /2
h2
I42 = − (ϕ̇δ u̇0 ) dzdx (4.75)
0 −h3 /2 2
4.1. Equação de Movimento 53
Z L Z h3 /2 2
h2
I43 = − (ϕ̇δ ϕ̇) dzdx (4.76)
0 −h3 /2 2
L h3 /2
∂ 2w
Z Z
h2 h3
I44 = z− ϕ̇δ dzdx (4.77)
0 −h3 /2 2 2 ∂t∂x
L h3 /2
h3 ∂ 2 w
Z Z
I45 = z− δ u̇0 dzdx (4.78)
0 −h3 /2 2 ∂t∂x
L h3 /2
∂ 2w
Z Z
h2 h3
I46 = z− δ ϕ̇dzdx (4.79)
0 −h3 /2 2 2 ∂t∂x
L h3 /2 2 2
∂ w ∂ 2w
Z Z
h3
I47 = − z− δ dzdx (4.80)
0 −h3 /2 2 ∂t∂x ∂t∂x
Após a resolução por partes das Equações (4.32) a (4.50), (4.52) (4.60) e (4.62) a (4.80),
encontram-se as Equações (4.81) a (4.127), cuja solução detalhada encontra-se no Apêndice C.
L h1 /2
∂ 2 u0
Z Z
I1 = − δu0 dzdx (4.81)
0 −h1 /2 ∂x2
L h1 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I2 = δϕ 2 dzdx (4.82)
0 −h1 /2 2 ∂x
L h1 /2
∂ 3 u0
Z Z
h1
I3 = − z+ δw 3 dzdx (4.83)
0 −h1 /2 2 ∂x
L h1 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I4 = δu0 2 dzdx (4.84)
0 −h1 /2 2 ∂x
L h1 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I5 = − δϕ dzdx (4.85)
0 −h1 /2 2 ∂x2
L h1 /2
∂ 3ϕ
Z Z
h2 h1
I6 = z+ δw 3 dzdx (4.86)
0 −h1 /2 2 2 ∂x
4.1. Equação de Movimento 54
L h1 /2
∂ 3w
Z Z
h1
I7 = z+ δu0 dzdx (4.87)
0 −h1 /2 2 ∂x3
L h1 /2
∂ 3w
Z Z
h2 h1
I8 = − z+ δϕ 3 dzdx (4.88)
0 −h1 /2 2 2 ∂x
L h1 /2 2
∂ 4w
Z Z
h1
I9 = z+ δw 4 dzdx (4.89)
0 −h1 /2 2 ∂x
L h1 /2
∂ 2w
Z Z
I10 = δw dzdx (4.90)
0 −h1 /2 ∂t2
L h1 /2
∂ 2 u0
Z Z
I11 = δu0 dzdx (4.91)
0 −h1 /2 ∂t2
L h1 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I12 = − δϕ 2 dzdx (4.92)
0 −h1 /2 2 ∂t
L h1 /2
∂ 3 u0
Z Z
h1
I13 = − z+ δw 2 dzdx (4.93)
0 −h1 /2 2 ∂t ∂x
L h1 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I14 = − δu0 2 dzdx (4.94)
0 −h1 /2 2 ∂t
L h1 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I15 = δϕ dzdx (4.95)
0 −h1 /2 2 ∂t2
L h1 /2
∂ 3ϕ
Z Z
h2 h1
I16 = − z+ δw 2 dzdx (4.96)
0 −h1 /2 2 2 ∂t ∂x
Z L Z h1 /2 3
h1 ∂ w
I17 = − δu0 z + dzdx (4.97)
0 −h1 /2 2 ∂t2 ∂x
4.1. Equação de Movimento 55
L h1 /2
∂ 3w
Z Z
h2 h1
I18 = z+ δϕ 2 dzdx (4.98)
0 −h1 /2 2 2 ∂t ∂x
L h1 /2 2
∂ 4w
Z Z
h1
I19 = − z+ δw dzdx (4.99)
0 −h1 /2 2 ∂t2 ∂x2
L h2 /2
∂ 2w
Z Z
I20 = − δw dzdx (4.100)
0 −h2 /2 ∂x2
Z L Z h2 /2
∂w
I21 = − δϕdzdx (4.101)
0 −h2 /2 ∂x
Z L Z h2 /2
∂ϕ
I22 = δw dzdx (4.102)
0 −h2 /2 ∂x
Z L Z h2 /2
I23 = ϕδϕdzdx (4.103)
0 −h2 /2
L h2 /2
∂ 2w
Z Z
I24 = δw dzdx (4.104)
0 −h2 /2 ∂t2
L h2 /2
∂ 2 u0
Z Z
I25 = δu0 dzdx (4.105)
0 −h2 /2 ∂t2
L h2 /2
∂ 2 u0
Z Z
I26 = − zδϕ dzdx (4.106)
0 −h2 /2 ∂t2
L h2 /2
∂ 2ϕ
Z Z
I27 = − zδu0 dzdx (4.107)
0 −h2 /2 ∂t2
L h2 /2
∂ 2ϕ
Z Z
I28 = (z)2 δϕ dzdx (4.108)
0 −h2 /2 ∂t2
L h3 /2
∂ 2 u0
Z Z
I29 = − δu0 2 dzdx (4.109)
0 −h3 /2 ∂x
4.1. Equação de Movimento 56
L h3 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I30 = − δϕ 2 dzdx (4.110)
0 −h3 /2 2 ∂x
L h3 /2
∂ 3 u0
Z Z
h3
I31 = z− δw dzdx (4.111)
0 −h3 /2 2 ∂x3
L h3 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I32 = − δu0 2 dzdx (4.112)
0 −h3 /2 2 ∂x
L h3 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I33 = − δϕ dzdx (4.113)
0 −h3 /2 2 ∂x2
L h3 /2
∂ 3ϕ
Z Z
h2 h3
I34 = − z− δw dzdx (4.114)
0 −h3 /2 2 2 ∂x3
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h3
I35 = z− δu0 dzdx (4.115)
0 −h3 /2 2 ∂x3
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h2 h3
I36 = z− δϕ 3 dzdx (4.116)
0 −h3 /2 2 2 ∂x
L h3 /2 2
∂ 4w
Z Z
h3
I37 = z− δw 4 dzdx (4.117)
0 −h3 /2 2 ∂x
L h1 /2
∂ 2w
Z Z
I38 = δw dzdx (4.118)
0 −h1 /2 ∂t2
L h3 /2
∂ 2 u0
Z Z
I39 = δu0 2 dzdx (4.119)
0 −h3 /2 ∂t
L h3 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I40 = δϕ 2 dzdx (4.120)
0 −h3 /2 2 ∂t
4.1. Equação de Movimento 57
L h3 /2
∂ 3 u0
Z Z
h3
I41 = z− δw dzdx (4.121)
0 −h3 /2 2 ∂t2 ∂x
L h3 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I42 = δu0 2 dzdx (4.122)
0 −h3 /2 2 ∂t
L h3 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I43 = δϕ dzdx (4.123)
0 −h3 /2 2 ∂t2
L h3 /2
∂ 3ϕ
Z Z
h2 h3
I44 = z− δw 2 dzdx (4.124)
0 −h3 /2 2 2 ∂t ∂x
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h3
I45 = − z− δu0 2 dzdx (4.125)
0 −h3 /2 2 ∂t ∂x
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h2 h3
I46 = − z− δϕ 2 dzdx (4.126)
0 −h3 /2 2 2 ∂t ∂x
L h3 /2 2
∂ 4w
Z Z
h3
I47 = z− δw 2 2 dzdx (4.127)
0 −h3 /2 2 ∂t ∂x
Após a integração e substituição dos limites em todas as integrais por partes demonstradas
anteriormente deve-se agrupar todos os termos relacionados aos δu0 , δϕ e δw. Assim das
Equações (4.81) à (4.127).
δu0 aparece nas integrais e tem-se a Equação (4.128):
Z t
[E1 (I1 + I4 + I7 ) + ρ1 (I11 + I14 + I17 ) + ρ2 (I25 + I27 ) (4.128)
0
+ E3 (I29 + I32 + I35 ) ρ3 (I39 + I42 + I45 )] dt = 0
Z t
[E1 (I2 + I5 + I8 ) + ρ1 (I12 + I15 + I18 ) + G∗2 (I21 + I23 ) (4.129)
0
+ ρ2 (I26 + I28 ) + E3 (I30 + I33 + I36 + I40 ) + ρ3 (I43 + I46 )] dt = 0
4.1. Equação de Movimento 58
Z t
[E1 (I3 + I6 + I9 ) + ρ1 (I10 + I13 + I16 + I19 ) + G∗2 (I20 + I22 ) (4.130)
0
+ ρ2 I24 + E3 (I31 + I34 + I37 ) + ρ3 (I38 + I41 + I44 + I47 )] dt = 0
t
∂ 2 u0 h2 ∂ 2ϕ
Z
δu0 (E1 h1 + E3 h3 ) + (E 3 h 3 − E 1 h 1 ) +
0 ∂x2 2 ∂x2
1 ∂ 3w ∂ 2 u0 (4.131)
+ E3 h23 − E1 h21 − (h 1 ρ1 + h 2 ρ 2 + h 3 ρ 3 ) +
2 ∂x3 ∂t2
∂ 2ϕ 1 2 ∂ 3w
− (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) 2 − h3 ρ3 − h21 ρ1 dt+
∂t 2 ∂t2 ∂x
t
∂ 2 u0 h2 ∂ 2ϕ
Z
+ δϕ (E3 h3 − E1 h1 )
+ (E 1 h1 + E 3 h3 ) +
0 ∂x2 2 ∂x2
3 ∂ 2 u0
1 2 2 ∂ w ∗ ∂w (4.132)
+ E1 h1 + E3 h3 + 2G 2 − ϕ − (h 3 ρ3 − h1 ρ 1 ) +
2 ∂x3 ∂x ∂t2
∂ 2ϕ 1 2 ∂ 3w
h2 2
− (h2 ρ2 + 3h1 ρ1 + 3h3 ρ3 ) 2 − h ρ1 + h3 ρ3 dt+
6 ∂t 2 1 ∂t2 ∂x
Z t
∂ 3 u0
1
+ δw E3 h23 − E1 h21 +
0 2 ∂x3
h2 ∂ 3ϕ 1 4
3 ∂ w
+ E1 h21 + E3 h23 + E h3
1 1 + E h
3 3 +
4 ∂x3 3 ∂x4 (4.133)
2 3 3
∂ϕ ∂ w 1 ∂ u0 h2 2 ∂ ϕ
+G∗2 h2 − 2 − h23 ρ3 − h21 ρ1 h1 ρ1 + h23 ρ3
2
− +
∂x ∂x 2 ∂t ∂x 4 ∂t2 ∂x
∂ 4w ∂ 2w
1 3 3
− h1 ρ1 + h3 ρ3 − (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) 2 dt = 0
3 ∂t2 ∂x2 ∂t
∂ 2 u0 h2 ∂ 2ϕ 1 2
3
2 ∂ w
(E1 h1 + E3 h3 ) + (E 3 h3 − E1 h1 ) + E 3 h3 − E 1 h1 (4.134)
∂x2 2 ∂x2 2 ∂x3
2 2 3
∂ u0 h2 ∂ ϕ 1 2 ∂ w
= (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) 2 + (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) 2 + h3 ρ3 − h21 ρ1
∂t 2 ∂t 2 ∂t2 ∂x
4.1. Equação de Movimento 59
∂ 2 u0 h2 ∂ 2ϕ 1 3
2 2 ∂ w ∗ ∂w
(E3 h3 − E1 h1 ) + (E1 h1 + E3 h3 ) 2 + E1 h1 + E3 h3 + 2G2 −ϕ
∂x2 2 ∂x 2 ∂x3 ∂x
∂ 2 u0 h2 ∂ 2ϕ 1 2 ∂ 3w
= (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) 2 + (3h1 ρ1 + h2 ρ2 + 3h3 ρ3 ) 2 + h1 ρ1 + h23 ρ3
∂t 6 ∂t 2 ∂t2 ∂x
(4.135)
1 ∂ 3 u0 h2 3
2 ∂ ϕ 1 4
3 ∂ w
E3 h23 − E1 h21 + E h
1 1
2
+ E h
3 3 + E h
1 1
3
+ E h
3 3 +
2 ∂x3 4 ∂x3 3 ∂x4
∂ϕ ∂ 2 w ∂ 3 u0 ∂ 3 ϕ (4.136)
1 2 h2 2
+G∗2 h2 − = h ρ 3 − h2
ρ
1 1 + h ρ
1 1 + h2
ρ
3 3
∂x ∂x2 2 3 ∂t2 ∂x 4 ∂t2 ∂x
1 3 ∂ 4w ∂ 2w
+ h1 ρ1 + h33 ρ3 − (h ρ
1 1 + h ρ
2 2 + h ρ
3 3 )
3 ∂t2 ∂x2 ∂t2
Para uma forma da vibração harmônica da viga sanduíche, os deslocamentos podem ser
considerados, como as Equações (4.137) a (??):
∂u0 ∂
u0 eiωt = u00 eiωt
=
∂x ∂x
∂ϕ ∂
ϕeiωt = ϕ0 eiωt
= (4.140)
∂x ∂x
∂w ∂
weiωt = w0 eiωt
= (4.141)
∂x ∂x
∂ 2 u0 ∂2 iωt
= u000 eiωt
= u 0 e (4.142)
∂x2 ∂x2
4.1. Equação de Movimento 60
∂ 2ϕ ∂2
ϕeiωt = ϕ00 eiωt
2
= 2
(4.143)
∂x ∂x
∂ 3 u0 ∂3 iωt
= u000 iωt
= u0 e 0e (4.144)
∂x3 ∂x3
∂ 3w ∂3 iωt
= w000 eiωt
3
= 3
we (4.145)
∂x ∂x
∂ 3ϕ ∂3
ϕeiωt = ϕ000 eiωt
3
= 3
(4.146)
∂x ∂x
∂ 4w ∂4 iωt
= wiv eiωt
= we (4.147)
∂x4 ∂x4
∂ 2 u0 ∂2 iωt
∂ iωt
2 2 iωt
2 iωt
= u0 e = u0 iωe = u 0 i ω e = u 0 −ω e (4.148)
∂t2 ∂t2 ∂t
∂ 2ϕ ∂2 iωt
∂ iωt
2 2 iωt
2 iωt
= ϕe = ϕ iωe = ϕ i ω e = ϕ −ω e (4.149)
∂t2 ∂t2 ∂t
∂ 2w ∂2 ∂
weiωt = w iωeiωt = w i2 ω 2 eiωt = w −ω 2 eiωt
2
= 2
(4.150)
∂t ∂t ∂t
∂ ∂ 2 u0 ∂ 2 iωt
0 2 iωt
= u0 −ω e = u0 −ω e (4.151)
∂x ∂t2 ∂x
4.1. Equação de Movimento 61
∂ ∂ 2ϕ ∂
ϕ −ω 2 eiωt = ϕ0 −ω 2 eiωt
2
= (4.152)
∂x ∂t ∂x
∂ 2 ∂ 2w ∂2 2 iωt
00 2 iωt
= w −ω e = w −ω e (4.153)
∂x2 ∂t2 ∂x2
h2 1
(E1 h1 + E3 h3 ) eiωt u000 + (E3 h3 − E1 h1 ) eiωt ϕ00 + E3 h23 − E1 h21 eiωt w000
2 2
(4.154)
= (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) u0 (−ω 2 eiωt ) +
h2 1 2
+ (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) ϕ(−ω 2 eiωt ) + h3 ρ3 − h21 ρ1 w0 (−ω 2 eiωt )
2 2
h2 1
(E3 h3 − E1 h1 ) eiωt u000 + (E1 h1 + E3 h3 ) eiωt ϕ00 + E1 h21 + E3 h23 eiωt w000 +
2 2
(4.155)
+2G∗2 (eiωt w0 − ϕeiωt ) = (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) u0 (−ω 2 eiωt ) +
h2 1 2
+ (+3h1 ρ1 + h2 ρ2 + 3h3 ρ3 ) ϕ(−ω 2 eiωt ) + h1 ρ1 + h23 ρ3 w0 (−ω 2 eiωt )
6 2
1
G∗2 h2 (eiωt ϕ0 − eiωt w00 ) + E3 h23 − E1 h21 eiωt u000
0 +
2
h2 1
E1 h21 + E3 h23 eiωt ϕ000 + E1 h31 + E3 h33 eiωt wiv
+
4 3 (4.156)
1 2
h ρ3 − h21 ρ1 u00 (−ω 2 eiωt ) − (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) w(−ω 2 eiωt ) +
=
2 3
h2 2 1 3
h1 ρ1 + h23 ρ3 ϕ0 (−ω 2 eiωt ) + h1 ρ1 + h33 ρ3 w00 (−ω 2 eiωt )
+
4 3
Colocando o termo eiωt em evidência tem-se equações iguais a zero. Como eiωt não é zero
para todo t ≥ 0, logo tem-se a Equação diferencial que descreve o comportamento dinâmico da
viga compósita e tem-se as Equações (4.157) a (4.159):
h2 1
(E1 h1 + E3 h3 ) u000 + (E3 h3 − E1 h1 ) ϕ00 + E3 h23 − E1 h21 w000
2 2 (4.157)
h 2 1
= −ω 2 (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) u0 + h2 ρ3 − h21 ρ1 w0
(h3 ρ3 − h1 ρ1 ) ϕ +
2 2 3
h2 1
(E3 h3 − E1 h1 ) u000 + (E1 h1 + E3 h3 ) ϕ00 + E1 h21 + E3 h23 w000 + 2G∗2 (w0 − ϕ)
2 2 (4.158)
h 2 1
= −ω 2 (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) u0 + h2 ρ1 + h23 ρ3 w0
(3h1 ρ1 + h2 ρ2 + 3h3 ρ3 ) ϕ +
6 2 1
4.1. Equação de Movimento 62
1 h2 1
G∗2 h2 (ϕ0 − w00 ) + E3 h23 − E1 h21 u000 E1 h21 + E3 h23 ϕ000 + E1 h31 + E3 h33 wiv
0 +
2 4 3
1 h2
= −ω 2 h23 ρ3 − h21 ρ1 u00 − (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) w + h21 ρ1 + h23 ρ3 ϕ0 +
2 4
1 3 3
00
+ h1 ρ1 + h3 ρ3 w
3
(4.159)
h2 1
(E1 h1 + E3 h3 ) u000 (E3 h3 − E1 h1 ) ϕ000 + E3 h23 − E1 h21 wiv
0 +
2 2 (4.160)
h2 1 2
= −ω 2 (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) u00 + (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) ϕ0 + h3 ρ3 − h21 ρ1 w00
2 2
h2 1
(E3 h3 − E1 h1 ) u000 (E1 h1 + E3 h3 ) ϕ000 + E1 h21 + E3 h23 wiv + 2G∗2 (w00 − ϕ0 )
0 +
2 2 (4.161)
h 2 1
= −ω 2 (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) u00 + (3h1 ρ1 + h2 ρ2 + 3h3 ρ3 ) ϕ0 + h2 ρ1 + h23 ρ3 w00
6 2 1
1 h2 1
G∗2 h2 (ϕ0 − w00 ) + E3 h23 − E1 h21 u000 E1 h21 + E3 h23 ϕ000 + E1 h31 + E3 h33 wiv
0 +
2 4 3
2 1 h2 2
0
2 2
h1 ρ1 + h23 ρ3 ϕ0 +
= −ω h3 ρ3 − h1 ρ1 u0 − (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) w +
2 4
1 3 3
00
+ h1 ρ1 + h3 ρ3 w
3
(4.162)
Após aumentar os termos das derivadas de ordem dois para ordem três, será aplicado o
Método das Transformada Diferencial nas Equações (4.160) a (4.162), lembrando que a forma
de aplicar o método das transformadas diferenciais pode ser visto no Apêndice E. O método da
transformada diferencial é aplicado para transformar equações diferenciais em equações poli-
nomiais, baseadas na série de Taylor e obter com isso as Equações (4.163) a (4.165):
4.1. Equação de Movimento 63
a31 a32 a33 WK+4 c31 UK+1 + c32 ΦK+1 + c33 WK+2 + c34 WK
(4.168)
4.1. Equação de Movimento 65
1 2
WK+4 = 6ω h2 (h3 − h1 ) ρ2 (K
2 (K + 1) (K + 2) (K + 3) (K + 4) (E1 h31 + E3 h33 )
+ 1) UK+1 + 2 6G∗2 (h1 + 2h2 + h3 ) − ω 2 h31 ρ1 + h33 ρ3 (K + 1) (K + 2) WK+2 +
+24ω 2 (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) WK
+ ω h2 (h1 + h3 ) ρ2 − 12G∗2 (h1 + 2h2 + h3 ) (K + 1) ΦK+1
2 2
(4.169)
h2
(E1 h1 + E3 h3 ) (K + 2)(K + 1)U (K + 2) + (E3 h3 − E1 h1 ) (K + 2)(K + 1)Φ(K + 2) +
2
1
+ E3 h23 − E1 h21 (K + 3)(K + 2)(K + 1)W (K + 3)
2
2 h2
= −ω (h1 ρ1 + h2 ρ2 + h3 ρ3 ) U (K) + (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) Φ(K) +
2
1 2 2
+ h3 ρ3 − h1 ρ1 (K + 1)W (K + 1)
2
(4.170)
h2
(E3 h3 − E1 h1 ) (K + 2)(K + 1)U (K + 2) + (E1 h1 + E3 h3 ) (K + 2)(K + 1)Φ(K + 2) +
2
1
+ E1 h21 + E3 h23 (K + 3)(K + 2)(K + 1)W (K + 3) + 2G∗2 (K + 1)W (K + 1) +
2
∗ 2 h2
−2G2 Φ(K) = −ω (h3 ρ3 − h1 ρ1 ) U (K) + (3h1 ρ1 + h2 ρ2 + 3h3 ρ3 ) Φ(K) +
6
1 2 2
+ h1 ρ1 + h3 ρ3 (K + 1)W (K + 1)
2
(4.171)
Na sequência de separação dos termos monta-se uma matriz 2x2, onde os termos de a13
e a23 multiplicados por WK+3 passem a fazer parte do sistema como termos independentes e
obtêm-se a Equação (4.174):
1
UK+2 = (K + 3) (h1 − h3 ) WK+3
4
2G∗2 (E1 h1 − E3 h3 ) + ω 2 h1 h3 (E1 h3 ρ3 − E3 h1 ρ1 )
− WK+1 +
4 (K + 2) E1 E3 h1 h3
12G∗2 (E1 h1 − E3 h3 ) + ω 2 h2 [E3 h3 (6h1 ρ1 + h2 ρ2 ) − E1 h1 (h2 ρ2 + 6h3 ρ3 )]
+ ΦK +
24 (K + 1) (K + 2) E1 E3 h1 h3
ω 2 [E3 h3 (2h1 ρ1 + h2 ρ2 ) + E1 h1 (h2 ρ2 + 2h3 ρ3 )]
− UK
4 (K + 1) (K + 2) E1 E3 h1 h3
(4.175)
ΦK+2
12G∗2 (E1 h1 + E3 h3 ) − ω 2 h2 (6E3 h1 h3 ρ1 + E1 h1 h2 ρ2 + E3 h2 h3 ρ2 + 6E1 h1 h3 ρ3 )
= ΦK
12 (K + 1) (K + 2) E1 E3 h1 h2 h3
(K + 3) (h1 + h3 )
− WK+3 +
2h2
2G∗ (E1 h1 + E3 h3 ) + ω 2 h1 h3 (E3 h1 ρ1 + E1 h3 ρ3 )
− 2 WK+1 +
2 (K + 2) E1 E3 h1 h2 h3
ω 2 [E3 h3 (2h1 ρ1 + h2 ρ2 ) − E1 h1 (h2 ρ2 + 2h3 ρ3 )]
+ UK
2 (K + 1) (K + 2) E1 E3 h1 h2 h3
(4.176)
4.1. Equação de Movimento 67
L
h2 (3) (1)
Nx − Nx δϕ = 0 (4.178)
2 0
L
(2) ∂ (1) ∂ (3) h1 ∂ (1) h3 ∂ (3)
Qx + Mx + Mx + Nx − Nx δw = 0 (4.179)
∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x 0
L
h3 (3) h1 (1) (1) (3) ∂w
Nx − Nx − Mx − Mx δ = 0 (4.180)
2 2 ∂x 0
Z hi /2 Z hi /2 Z hi /2
Nx(i) = (i)
σxx dz, Q(i)
x = (i)
σxx dz, Mx(i) = (i)
zσxx dz i = 1, 2, 3 (4.181)
−hi /2 −hi /2 −hi /2
Para o problema considerado, o momento e a força são obtidos das Equações (4.5) a (4.10)
e aplicadas na Equação (4.181), com isso tem-se as Equações (4.182) a (4.186):
∂ϕ 1 2 ∂ 2 w
∂u0 1
Nx(1) = E1 h1 − h1 h2 − h (4.182)
∂x 2 ∂x 2 1 ∂x2
∂ϕ 1 2 ∂ 2 w
∂u0 1
Nx(3) = E3 h3 + h2 h3 + h (4.183)
∂x 2 ∂x 2 3 ∂x2
∂w
Q(2)
x = G∗2 h2 −ϕ (4.184)
∂x
4.1. Equação de Movimento 68
1 ∂ 2w
Mx(1) = − E1 h31 2 (4.185)
12 ∂x
1 ∂ 2w
Mx(3) = − E3 h33 2 (4.186)
12 ∂x
∂ 2w 2
∂u0 1 ∂ϕ 1 ∂u0 1 ∂ϕ 1 2∂ w
E1 h1 − E1 h1 h2 − E1 h21 2 + E3 h3 + E3 h2 h3 + E3 h3 2 = 0
∂x 2 ∂x 2 ∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x
(4.187)
1 1 1 1
E1 h1 u00 + E3 h3 u00 − E1 h1 h2 ϕ0 + E3 h2 h3 ϕ0 − E1 h21 w00 + E3 h23 w00 = 0 (4.188)
2 2 2 2
2
h2 ∂u0 1 ∂ϕ 1 2∂ w
E3 h3 + E3 h2 h3 + E3 h3 2
2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x (4.190)
2
∂u0 1 ∂ϕ 1 2∂ w
+ −E1 h1 + E1 h1 h2 + E1 h1 2 = 0
∂x 2 ∂x 2 ∂x
h22 h22
h2 0 0 h2 2 00 h2 0 0 h2 2 00
E3 h3 u0 + E3 h3 ϕ + E3 h3 w + − E1 h1 u0 + E1 h1 ϕ + E1 h1 w = 0
2 4 4 2 4 4
(4.191)
Para os outros dois termos das condições de contorno livre, Equações (4.179) e (4.180),
substitui-se as Equações (4.182) a (4.186) na Equação (4.179) tem-se as Equações (4.193) e
(4.194):
∂ ∂ 2w ∂ ∂ 2w
∂w 1 1
G∗2 h2 −ϕ + 3
− E1 h1 + 3
− E3 h3
∂x ∂x ∂x2 12 ∂x ∂x2 12
2
h1 ∂ ∂u0 1 ∂ϕ 1 ∂ w (4.193)
+ E1 h1 − E1 h1 h2 − E1 h21 2
2 ∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x
2
h3 ∂ ∂u0 1 ∂ϕ 1 2∂ w
− E3 h3 + E3 h3 h2 + E3 h3 2 = 0
2 ∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x
3 3
∗ ∂w ∗ ∂ w 1 3 ∂ w 1 3
G2 h2 − G2 h2 ϕ + − E1 h1 + − E3 h3 +
∂x ∂x3 12 ∂x3 12
2 2 2 2 3 3
E1 h1 ∂ u0 E1 h1 h2 ∂ ϕ E1 h1 ∂ w (4.194)
+ − − +
2 ∂x2 4 ∂x2 4 ∂x3
E3 h23 ∂ 2 u0 E3 h23 h2 ∂ 2 ϕ E3 h33 ∂ 3 w
− + + =0
2 ∂x2 4 ∂x2 4 ∂x3
E1 h31 E3 h33
G∗2 h2 w0
− G∗2 h2 ϕ
+ − 000
w + − w000
12 12 (4.195)
2 2 3 2 2 3
E1 h1 00 E1 h1 h2 00 E1 h1 000 E3 h3 00 E3 h3 h2 00 E3 h3 000
+ u0 − ϕ − w − u + ϕ + w =0
2 4 4 2 0 4 4
12G∗2 h2 (w0 − ϕ) + 6 E1 h21 − E3 h23 u000 − 3h2 E1 h21 + E3 h23 ϕ00 − 4 E1 h31 − E3 h33 w000 = 0
(4.196)
2
h3 ∂u0 1 ∂ϕ 1 2∂ w h1 ∂u0
E3 h3 + E3 h2 h3 + E3 h3 2 − E1 h1 +
2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x 2 ∂x
2
1 ∂ϕ 1 2∂ w (4.197)
− E1 h1 h2 − E1 h1 2 +
2 ∂x 2 ∂x
2 2
1 3∂ w 1 3∂ w
− − E1 h1 2 − − E3 h3 2 = 0
12 ∂x 12 ∂x
4.1. Equação de Movimento 70
A Tabela 5.1 trata das configurações finais das condições de contorno bi-engastada (CC),
livre-livre (FF) e simplesmente apoiada (SC).
CC u0 = 0, ϕ = 0, w = 0, w0 = 0
recorrência:
C.C. DTM
CC U0 = 0, Φ0 = 0, W0 = 0, W1 = 0
FF U1 = 0, Φ1 = 0, W2 = 0,
2h2 G∗2 (W1 − Φ0 ) + E1 h21 (2U2 − h2 Φ2 ) − E3 h23 (2U2 + h2 Φ2 )
W3 =
4 (E1 h31 + E3 h33 )
SC U0 = 0, Φ1 = 0, W0 = 0, W2 = 0
Tabela 4.3: DTM para as condições de contorno em x = L.
Condições de contorno
4.1. Equação de Movimento
CC
k k k k−1
ΣN
k=0 Uk L = 0, ΣN
k=0 Φk L = 0, ΣN
k=0 Wk L = 0, ΣN
k=0 kWk L =0
k−1 k−1 2 2
FF k−2
ΣN 2 (E 1 h1 + E3 h3 ) kUk L + h2 (E 3 h3 − E 1 h1 ) kΦ k L + (E 3 h3 − E 1 h 1 ) k (k − 1) W k
k−1 k−1 2 2 k−2
k=0 L =0
ΣN
k=0 2 (E h
3 3 − E h
1 1 ) kU k L + h 2 (E h
1 1 + E h
3 3 ) kΦ k L + (E h
1 1 + E h
3 3 ) k (k − 1) Wk L =0
N ∗ 2 2 2 2 2
Σk=0 [12G2 h2 L (kWk − Lϕk ) + 6 (E1 h1 − E3 h3 ) Lk (k − 1) Uk − 3h2 (E1 h1 + E3 h3 ) Lk (k − 1) Φk
−4 (E1 h31 − E3 h33 ) k (k − 1) (k − 2) Wk ] Lk−3 = 0
2 2 2 2 3 3 k−2
ΣNk=0 [6 (E3 h3 − E1 h1 ) LkUk + 3h2 (E1 h1 + E3 h3 ) LkΦk + 4 (E1 h1 + E3 h3 ) k (k − 1) Wk ] L =0
SC
k
ΣN
k=0 W kL = 0
k−1
ΣN
k−1
k=0 2 (E1 h1 + E3 h3 ) kUk L + h2 (E3 h3 − E1 h1 ) kΦk Lk−1 + (E3 h23 − E1 h21 ) k (k − 1) Wk Lk−2 = 0
ΣN
k=0 2 (E3 h3 − E1 h1 ) kUk L + h2 (E1 h1 + E3 h3 ) kΦk Lk−1 + (E1 h21 + E3 h23 ) k (k − 1) Wk Lk−2 = 0
2 2 2 2 3 3 k−2
ΣNk=0 [6 (E3 h3 − E1 h1 ) LkUk + 3h2 (E1 h1 + E3 h3 ) LkΦk + 4 (E1 h1 + E3 h3 ) k (k − 1) Wk ] L =0
72
Capítulo 5
ANÁLISE EXPERIMENTAL
5.1 Introdução
A parte experimental do presente trabalho consta de três etapas: A primeira trata da con-
fecção dos modelos de viga contínua em material compósito laminado com núcleo viscoelástico
e sem o núcleo viscoelástico, A segunda refere-se ao ensaio de vibração livre para a obtenção
das frequências naturais experimentais dessas vigas. A terceira é a determinação dos fatores
de amortecimento através da curva de ajuste da resposta experimental da velocidade no tempo.
A seguir, essas etapas são descritas, incluindo os processos utilizados, os materiais e equipa-
mentos envolvidos. Todos os dados técnicos dos equipamentos estão no Apêndice D com as
características dos equipamentos utilizados na tese.
73
5.2. Confecção dos Modelos de Viga 74
tico e 8 camadas sem o viscoelástico, de modo a formar uma placa com espessura constante ao
longo de seu comprimento para cada divisão. O valor de 24, 12 e 8 camadas foi utilizado para
garantir uma boa rigidez estrutural, visto que em testes anteriores utilizando apenas 3 camadas
a estrutura apresentou-se com uma rigidez muito baixa, impossibilitando o ensaio de vibração
livre experimental.
Todas as lâminas foram colocadas de modo que a orientação de suas fibras fosse 0º com relação
ao seu comprimento. Esta combinação de lâminas é mostrada na Figura 5.2.
Dessa forma, após a infusão da resina nas lâminas, a placa pode ser cortada no sentido
de seu comprimento, assim obtendo-se os modelos de viga contínua. Montado o esquema de
laminação, parte-se para o procedimento de infusão da resina no tecido de fibra de vidro. Para
isso foi utilizada a Moldagem por Transferência de Resina Assistida por Vácuo (VARTM), que
consta de um processo onde a resina é transferida para o interior das fibras das lâminas através
de um gradiente de pressão desenvolvido no interior de uma bolsa de vácuo, onde se encontra a
pré-forma (ou fibras do reforço), como mostrado na Figura 5.3 tirada de Eloy (2014).
Inicialmente, passou-se sobre o ferramental (ou base de isolamento), neste caso uma su-
perfície metálica plana, um desmoldante, cuja função é facilitar a desmoldagem na retirada do
5.2. Confecção dos Modelos de Viga 75
laminado. Em seguida foi colocada uma camada de peel ply, que é um tecido fino e poroso
responsável pelo bom acabamento do material. Sobre a primeira camada de peel ply, foram
colocadas as lâminas do tecido de fibra de vidro (pré-forma) na disposição desejada, tal como
na Figura 5.2.
Sobre a pré-forma, colocou-se novamente outra camada de peel ply, e sobre esta, uma
rede de plástico (tecido de distribuição de resina) do tamanho aproximado da placa do reforço,
cuja função é facilitar e acelerar o movimento da resina sobre as fibras, diminuindo-se assim o
tempo do processo.
Após esse arranjo, foram colocados dois dutos em forma de espiral, nas extremidades do
laminado. Em seguida, toda a montagem foi coberta por um plástico para a formação da bolsa
de vácuo, de modo que esse plástico teve suas bordas vedadas através de um selante de bordas,
que foi colocado entre o plástico e a base de isolamento.
Fechada a bolsa de vácuo como mostra a Figura 5.4, o próximo passo foi conectar uma
mangueira externa a um dos dutos e a um funil que iria conter a resina à pressão atmosférica.
Outra mangueira foi conectada no outro duto e em uma bomba de vácuo. Para a averiguação do
correto fechamento da bolsa antes da infusão da resina, ligou-se a bomba e retirou-se todo o ar
de dentro da bolsa, e foi procurada qualquer possível entrada de ar na mesma.
Logo após, a resina foi preparada, sendo misturados 200,00 gramas de RESINA EPOXI
AR 21 com 76 gramas de ENDURECEDOR A21, tal como indicado pelo fabricante (100 partes
em peso de resina para 38 de endurecedor). A quantidade necessária dessas duas partes é
uma função da área ou do peso do reforço e do volume de fibras desejado, de acordo com o
recomendado pelo fabricante. Os componentes da resina foram misturados manualmente por 5
minutos com o auxílio de uma haste de madeira para homogeneizar a mistura. Em seguida, a
resina então misturada foi levada a um tanque de pressão, onde permaneceu por um tempo de
5.2. Confecção dos Modelos de Viga 76
10 minutos sob pressão de 26 inHg exercida pela bomba de vácuo. Assim todas as bolhas de
ar devidas à mistura manual foram retiradas, eliminando-se então o possível aparecimento de
vazios no interior do laminado.
Após toda a preparação, partiu-se finalmente para a infusão da resina de acordo com
a Figura 5.5 , onde foi colocado um funil suspenso e conectado a uma mangueira com uma
válvula para o controle de seu fluxo.
Assim, a partir do momento em que a bomba de vácuo foi ligada, devido ao gradiente de
pressão a resina começou a ser movimentada sobre a pré-forma de acordo com a Figura 5.6. O
tempo total da infusão foi de aproximadamente 19 minutos.
seu comprimento para a obtenção dos modelos de viga a serem ensaiados, desprezando-se as
bordas longitudinais e transversais de cada viga. A máquina utilizada no corte foi uma máquina
de disco de corte com jato de água.
Ep = mL g (5.1)
5.3. Caracterização do Compósito 78
ou a Equação (5.2).
Ep = ρL VL g (5.2)
Vc = VL = V (5.3)
mc
V = (5.4)
ρc
mc
Ep = ρL g (5.5)
ρc
mc
ρc = ρL (5.6)
mL
Desta forma, a partir da Equação (5.6) torna-se possível a obtenção da densidade do com-
pósito.
Para a determinação das demais propriedades deste material, através da Regra das Mis-
turas, as características de cada componente são dadas separadamente na Tabela 6.1, dados
obtidos do fabricante do material citado anteriormente.
Tabela 5.1: Propriedades dos constituintes do compósito.
em peso de cada constituinte. Para isso foram retirados três corpos de prova (2,0 x 2,0 cm2 )
da placa com a finalidade de secagem dos mesmos em estufa por 3 horas a 400 ºC, assim,
consegue-se a remoção da resina e determina-se a porcentagem em peso referente às fibras.
A Tabela 6.2 mostra os valores das porcentagens em peso da fibra (Wf ) e da matriz (Wm ),
bem como os valores das massas iniciais e finais de cada corpo de prova.
Tabela 5.2: Valores das massas iniciais, finais e das porcentagens em peso de cada fase.
Foram analisadas sete vigas compósitas laminadas contínuas, sendo 4 com núcleo visco-
elástico e 3 sem o núcleo viscoelástico. As Figuras 5.8 a 5.13 mostram as vigas e a respectiva
denominação de seus parâmetros geométricos.
A Tabela 6.4, contém os valores referentes à largura, espessura da viga, espessura do viscoelás-
tico, comprimento de cada viga mostrada nas Figuras 5.8 a 5.13. Esses valores foram medidos
com um paquímetro digital.
com alta rigidez. Os parafusos do suporte foram apertados usando um torquímetro reduzindo a
condição de folga e propiciando a repetibilidade das condições de fixação. A viga é colocada
em oscilação mediante a aplicação de um impulso no plano perpendicular ao plano de fixação
da viga, na altura de sua linha neutra e em sua extremidade livre. O impulso aplicado excita
dinamicamente a viga através do shaker ligado a uma haste metálica cujo a ponta da haste
continha uma célula de carga que tocava na viga excitando de acordo com o sinal de impulso
gerado pelo programa. Esse impulso tem uma amplitude em volts que no caso transmitia esse
5.4. Descrição do Ensaio de Vibração Livre 82
Tabela 5.4: Propriedades geométricas das vigas utilizadas nos ensaios em mm, com viscoelástico (cv) e
sem viscoelástico (sv).
Vigas Comprimento (A) Esp. viga (C) Largura (B) Esp.visco (D)
24 camada cv 230 5,0 20 0,7
24 camada sv 230 4,3 20 0,7
12 camada cv 230 3,3 20 0,7
12 camada sv 230 2,6 20 0,7
8 camada cv 230 2,0 20 0,7
8 camada sv 230 1,3 20 0,7
sinal para a bobina do shaker. Assim a viga entra em movimento e o sinal deste movimento
é captado pelo vibrômetro laser, posicionado no mesmo plano de aplicação da força impulsiva
e transmitido ao analisador de sinais, conforme a Figura 5.14, todos os equipamentos para a
realização do ensaio de vibração livre e para a confecção das vigas estão no Apêndice D.
!2 s
β̂1,k b1 D11
ωnk = (5.7)
L ρA1
ωnk
fnk = (5.8)
2π
Sendo ωnk a k-ésima frequência angular natural em rad/s, β̂1,k a k-ésima frequência natural
adimensional. L é o comprimento total da viga em (m), D11 o termo que reflete a rigidez à
flexão do material da viga (Nm), b1 a largura da viga (m), ρ a massa específica (kg/m3 ), A1 a
área da seção transversal da viga em (m2 ), fnk a k-ésima frequência natural (Hz), k o índice que
indica a k-ésima frequência natural e 1 o índice de β.
As Figuras 5.15 a 5.26 mostram os espectros de frequência de cada viga ensaiada através
do experimento, onde o sinal obtido teve uma médias de 30 repetições onde o intervalo de cada
batida para a excitação da viga era de 1 minuto e sua resposta no tempo.
Os desvios relativos % para todas as Tabelas são calculados pela Equação (5.9) e os valo-
res das frequências de laboratório Tabeladas são retirados das figuras de espectro de frequência.
F reqexperimental − F reqcalculada
Desvio Relativo (%) = × 100 (5.9)
F reqexperimental
Sendo F reqexperimental as frequências naturais provenientes dos ensaios e F reqcalculada as frequên-
cias naturais calculadas pelo programa computacional desenvolvido pelo autor.
mente e através do programa computacional desenvolvido pelo autor. Já a Tabela 5.6 mostra o
desvio relativo entre as mesmas.
Tabela 5.5: Duas frequências experimentais obtidas para a viga compósita com 24 camadas e núcleo
viscoelástico em (Hz).
1ª 64,82 64,51
2ª 381,5 379,06
Tabela 5.6: Desvios relativos (%) calculados entre as frequências naturais experimentais e numéricas
viga 24 camada com núcleo viscoelástico.
Tabela 5.7: Duas frequências experimentais obtidas para a viga compósita com 24 camadas sem núcleo
viscoelástico em (Hz).
1ª 55,3 55,34
2ª 345,7 320,21
Tabela 5.8: Desvios relativos (%) calculados entre as frequências naturais experimentais e numéricas
viga 24 camada sem núcleo viscoelástico.
Tabela 5.9: Duas frequências experimentais obtidas para a viga compósita com 12 camadas e núcleo
viscoelástico em (Hz).
1ª 42,11 42,63
2ª 238,7 235,38
Tabela 5.10: Desvios relativos (%) calculados entre as frequências naturais experimentais e numéricas
viga 12 camada com núcleo viscoelástico.
1ª 26,09 26,60
2ª 170,8 166,45
Tabela 5.12: Desvios relativos (%) calculados entre as frequências naturais experimentais e numéricas
viga 12 camada sem núcleo viscoelástico.
Tabela 5.13: Duas frequências experimentais obtidas para a viga compósita com 8 camadas e núcleo
viscoelástico em (Hz).
1ª 29,75 29,73
2ª 160,5 158,52
Tabela 5.14: Desvios relativos (%) calculados entre as frequências naturais experimentais e numéricas
viga 8 camada com núcleo viscoelástico.
Tabela 5.15: Duas frequências experimentais obtidas para a viga compósita com 8 camadas sem núcleo
viscoelástico em (Hz).
1ª 16,48 16,47
2ª 103,4 103,7
Tabela 5.16: Desvios relativos (%) calculados entre as frequências naturais experimentais e numéricas
viga 8 camada sem núcleo viscoelástico.
Após o ensaio de vibração livre, gravaram-se as respostas das velocidades das vigas em
função do tempo. Um exemplo de curva de velocidade pelo tempo é mostrado na Figura 5.27.
Com essas respostas na forma gráfica, tornou-se possível a determinação dos fatores de amor-
tecimento das vigas sanduíche com e sem o material viscoelástico que é descrito a seguir.
Figura 5.27: Resposta de velocidade no tempo para a viga sanduíche de 24 camadas com núcleo visco-
elástico.
ẏ (t) = e−ζωnt [−Bωd cos (ωd t) − Aωd sin (ωd t) − ωn ζ (A cos (ωd t) + B sin (ωd t))] (5.11)
p
ωd = ωn 1 − ζ2 (5.12)
Assim, a Equação (5.11) foi implementada através do sof tware computacional @Ori-
gin, no qual os valores das constantes e do fator de amortecimento tiveram seus valores iniciais
atribuídos pelo usuário. Na Figura 5.28, apresenta-se um ajuste realizado para o exemplo da
Figura 5.27, bem como os quatro parâmetros da resposta analítica já apresentada, sendo eles
as constantes arbitrárias A e B, o fator de amortecimento ajustado representado pela letra q, e
a frequência natural dada em rad/s representada pela letra r. O coeficiente de determinação,
representado por Adj.R-quadrado na Tabela da Figura 5.28, tal como obtido pelo sof tware
computacional @Origin, indica o ajuste do modelo estatístico ou, no caso, da Equação (5.11)
com os dados ou a curva experimental obtida no ensaio de vibração livre. O coeficiente de
determinação a ser apresentado nas Tabelas seguintes terá a nomenclatura de R. Os valores
de frequência do ajuste são diferente dos valores de frequência obtido pelo método por que o
modelo de ajuste trata-se de um sistema com apenas um grau de liberdade, o valor do amorte-
cimento para os casos viscosos aumenta quando se diminui o valor do número de camadas. O
valor obtido na tabela referente a R trata-se do valor em % que mostra a confiabilidade do ajuste
feito para este modelo, para um valor de ajuste aceitável o valor de R deve estar acima de 90%.
Figura 5.28: Ajuste da curva de amplitude no tempo para a viga sanduíche de 24 camadas com núcleo
viscoelástico.
5.6. Fatores de Amortecimento 91
Figura 5.29: Ajuste da curva de amplitude no tempo para a viga sanduíche de 24 camadas sem núcleo
viscoelástico.
Figura 5.30: Ajuste da curva de amplitude no tempo para a viga sanduíche de 12 camadas com núcleo
viscoelástico.
A Tabela 6.17 relaciona-se o número de camadas das vigas com o seu fator de amorte-
cimento, onde o fator de perda do material viscoelástico foi obtido a temperatura ambiente de
20ºC.
5.6. Fatores de Amortecimento 92
Figura 5.31: Ajuste da curva de amplitude no tempo para a viga sanduíche de 12 camadas sem núcleo
viscoelástico.
Figura 5.32: Ajuste da curva de amplitude no tempo para a viga sanduíche de 8 camadas com núcleo
viscoelástico.
Figura 5.33: Ajuste da curva de amplitude no tempo para a viga sanduíche de 8 camadas sem núcleo
viscoelástico.
Tabela 5.17: Relação do número de camadas das vigas e seu fator de amortecimento.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 6.1: Frequências naturais adimensionais β̂, para a viga contínua em balanço.
De acordo com a Tabela 6.1 observa-se que os valores referentes para as três primeiras
frequência naturais utilizando o método da transformada diferencial foi idêntico as três pri-
meiras frequências obtidas pelos os outros dois autores conforme a literatura. Utilizando as
três primeiras frequências naturais adimensionais obtidas pelo autor e substituindo na Equação
(2.74) é possível obter-se os modos de vibração para cada uma dessas frequências. O gráfico da
Figura 6.1 mostra a 1ª, 2ª e 3ª forma modal de vibração referentes às três primeiras frequências
naturais e as compara com o resultado analítico da literatura.
Analisando-se os resultados apresentados na Tabela 6.1 e Figura 6.1 verifica-se que o
93
94
Figura 6.1: Resposta analítica x numérica para os três primeiros modos de vibração de uma viga contí-
nua.
Camadas 1 e 3
Módulo de elasticidade E1 = E3 = 69 GPa
Densidade ρ1 = ρ3 = 2.800 kg/m3
Espessura h1 = h3 = 1,5 mm
Camada viscoelástica (camada 2)
Módulo de cisalhamento G2 = 0,69 MPa
Densidade ρ2 = 968,3 kg/m3
Espessura h2 = 0,127 mm
Fator de perda η = 0,1, 0,2, 0,3, 0,6, 1,0, 1,5
Comprimento total da viga L = 177,8 mm
Na Tabela 6.3 os valores das frequências de vibração são apresentados para os primeiros
três modos e diferentes valores para os fatores de perda.
De acordo com os desvios relativos percentuais determinados das frequências da Tabela
6.3 apresentados na Tabela 6.4 nota-se que ouve uma pequena variação nos valores de reposta
para as frequências. O maior desvio relativo percentual foi de 3,2658% para o fator de perda
1,5, 3ª frequência em relação a Johnson et al. (1981).
Os modos de vibração que estão representados na Figura (6.1) trata-se dos modos de vi-
bração referentes a primeira, segunda e terceira frequência natural utilizando-se o fator de perda
η com valor igual a 0,1 onde a condição de contorno para essa viga refere-se a uma viga engas-
tada livre.
Figura 6.2: 1º, 2º 3º modo de vibração para uma viga compósita com núcleo viscoelástico.
Observa-se que Shi e Hua (2006) utilizaram o método inverso para identificação do ma-
terial da viga, Johnson et al. (1981) usou o método dos elementos finitos e finalmente Arikoglu
e Ozkol (2010) utilizaram o DTM e elementos finitos.
96
Figura 6.3: 1º, 2º 3º modo de vibração para uma viga compósita com núcleo viscoelástico biapoiada.
A Tabela 6.5 apresenta as propriedades do material e geometria para três problemas com
camadas viscoelástica. As frequências naturais são apresentadas na Tabela 6.6.
Após a obtenção das frequências naturais demonstradas na Tabela 6.6 referentes aos pro-
blemas 1, 2 e 3, observa-se que ocorreu um pequeno desvio nos valores das frequências naturais
do autor em comparação com as frequências naturais obtidas na literatura. Os valores dos des-
vios percentuais podem ser visualizados na Tabela 6.7. Nota-se que o maior desvio relativo
percentual foi de 0,1444% para a 3ª frequência do problema 2. Observa-se que Tang e Lums-
daine (2008) utilizaram o Princípio de Hamilton e uma Equação de sexta ordem para descrever
a porção da viga coberta pela camada de restrição viscoelástica. Lall et al. (1988) utilizaram
o método de Rayleigh-Ritz para determinar as frequências naturais. Assim verifica-se a boa
concordância dos resultados e a efetividade do DTM.
No capítulo 5 encontram-se os resultados experimentais e numéricos para uma viga com-
pósita com várias camadas e com e sem núcleo viscoelástico, conforme as Tabelas 5.5, 5.7, 5.9,
5.11, 5.13 e 5.16.
Os resultados obtidos pelo autor através do ensaio de vibração livre com o objetivo de
se determinar as frequências naturais, e compara-las com os resultados obtidos pelo autor por
meio do método da transformada diferencial. Calculou-se os desvios relativos percentuais entre
97
o valores obtidos pela frequências naturais experimentais com os valores das frequências calcu-
ladas pelo autor conforme as Tabelas 5.6, 5.8, 5.10, 5.12, 5.14 e 5.16. O fator de amortecimento
estrutural foi determinado para cada uma das vigas cujo os valores são apresentados na Tabela
5.17.
O maior desvio relativo percentual relativo para a 1ª frequência experimental foi de 2%
para a viga com 12 camadas sem o núcleo viscoelástico. Para a 2ª frequência natural experi-
mental o maior valor foi de 2,5% para a mesma viga. Uma exceção foi viga com 24 camadas
sem o núcleo viscoelástico que foi de 7,4%. De maneira geral os resultados mostram que o
DTM reproduziu os resultados experimentais com boa aproximação.
98
CONCLUSÕES
• O modelo de viga compósita com o seu desenvolvimento teórico detalhado foi apresen-
tado e os seus resultados numéricos utilizando o método da transformada diferencial apre-
sentaram uma boa concordância com os resultados experimentais e numéricos apresenta-
dos pelo autor e por outros autores;
101
7.1. Propostas para Trabalhos Futuros 102
• Assim conclui-se, finalmente, que esta tese conseguiu atingir os seus objetivos, sendo
assim um referencial para trabalhos futuros.
• Utilizar outros materiais para a fabricação das vigas sanduíche, como manta de fibra de
carbono, fibra de coco ou fibra de algodão;
• Fazer uma análise dinâmica para vigas, placas ou cascas multicamadas com múltiplos
núcleos viscoelásticos.
7.1. Propostas para Trabalhos Futuros 103
————————————————————————–
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Apêndice A
Deflexão Inclinação
dy(x)
y(0) = 0 =0
dx x=0
109
110
Deflexão Inclinação
dy(x)
y(0) = 0 =0
dx x=1
Rescrevendo a Equação A.2, para uma melhor disposição temos a Equação (A.3):
! Kλ2 Y (K)
Y (K + 4) = =0 (A.3)
(K + 1)(K + 2)(K + 3)(K + 4)Y (K + 4)
em x = 1, tem-se:
Deflexão Inclinação
dy(x)
y(x)|x=1 =0
dx x=1
∞
X
KY (K) = 0 (A.5)
K=0
2! λ2K c1
Y (4K + 2) = K = 1, 2..., (A.8)
(4K + 2)!
3! λ2K c0
Y (4K + 3) = K = 1, 2..., (A.9)
(4K + 3)!
Substituindo as Equações (A.8) e (A.9), generalizadas nas Equações (A.4) e (A.5), impor-
tante salientar que vamos substituir apenas as condições de contorno generalizadas que forem
diferentes de zero.
∞
X
Y (K) = 0
K=0
∞
X 2! λ2K c1
Y (4K + 2) =
K=0
(4K + 2)!
∞
X 3! λ2K c0
Y (4K + 3) = (A.10)
K=0
(4K + 3)!
∞
X
KY (K) = 0
K=0
∞ ∞
X 2! λ2K c1 X 2! λ2K c1
Y (4K + 2) = (4K + 2) ⇒ Y (4K + 2) =
K=0
(4K + 2)(4K + 1)! K=0
(4K + 1)!
∞ ∞
X 3! λ2K c0 X 3! λ2K c0
Y (4K + 3) = (4K + 3) ⇒ Y (4K + 3) =
K=0
(4K + 3)(4K + 2)! K=0
(4K + 2)!
(A.11)
∞ ∞ ∞
X X 2! λ2K c0 X 3! λ2K c1
KY (K) = + (A.13)
K=0 K=0
(4K + 1)! K=0 (4K + 2)!
113
∞ ∞
c1 X λ2K X λ2K
=3 / =0 (A.15)
c0 K=0
(4K + 3)! K=0 (4K + 2)!
∞ ∞
c1 X λ2K X λ2K
=3 / =0 (A.16)
c0 K=0
(4K + 2)! K=0 (4K + 1)!
Onde:
∞ ∞
X λ2K X λ2K
e11 = e12 =
K=0
(4K + 2)! K=0
(4K + 3)!
∞ ∞
X λ2K X λ2K
e21 = e22 = (A.17)
K=0
(4K + 1)! K=0
(4K + 2)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
X λ2K X λ2K X λ2K X λ2K
f K (λ) = − (A.19)
K=0
(4K + 2)! K=0 (4K + 2)! K=1
(4K + 1)! K=0 (4K + 3)!
0 1
x Y (0) x Y (1)
4
x Y (4) = Y (4K) x5 Y (5) = Y (4K + 1)
x8 Y (8) x9 Y (9)
2 3
x Y (2) x Y (3)
6
x Y (6) = Y (4K + 2) x7 Y (7) = Y (4K + 3) (A.20)
10 11
x Y (10) x Y (11)
Para que possamos dar sequência para encontrarmos o equacionamento da forma modal, deve-
mos nos atentar que a solução do sistema da Equação (B.18), possui um determinante nulo, com
isso devemos atribuir um valor para uma das variáveis do sistema, adotaremos para a variável c0
o valor igual a 1, e colocamos a variávelc1 em função de variável c0 e tem-se a Equação (A.22):
e11
c1 = − c0 (A.22)
e22
Com isso devemos substituir a Equação (A.22), na Equação (A.23) e multiplicarmos toda a
equação por c0 , com isso determinaremos a forma modal do sistema dada na Equação (A.24)
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K + 2)! X λ2K
y(x) = c0 x(4K+2) − c0 c 0 x(4K+3) (A.24)
K=0
(4K + 2)! P∞ λ2K K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 3)!
Sabendo-se que a constante c0 , possui o valor unitário igual a 1, a forma modal final fica como
a Equação (A.25):
115
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K + 2)! X λ2K
y(x) = x(4K+2) − 2K
x(4K+3) (A.25)
K=0
(4K + 2)! P∞ λ K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 3)!
O início desta análise ocorreu a partir da equação de movimento de viga, proveniente da teoria
de vigas de Euler-Bernoulli, assim sendo:
Equação (2.5), referente a equação de movimento do sistema vibratório, na forma adimensional
com a Equação (A.26).
∂ 4 Y (ϕ)
− λ2 Y (ϕ) = 0 (A.26)
∂ϕ4
d2 y(x)
y(0) = 0 =0
dx2 x=0
Deflexão Inclinação
d2 y(x)
y(0) = 0 =0
dx2 x=1
Rescrevendo a Equação (A.27), para uma melhor disposição tem-se a Equação (A.28):
! Kλ2 Y (K)
Y (K + 4) = =0 (A.28)
(K + 1)(K + 2)(K + 3)(K + 4)Y (K + 4)
transformada diferencial, de acordo com a tabela 2 das condições de contorno. Como exemplo
considerou uma viga com a condição clássica de contorno, bi-apoiada (S-S), de acordo com a
Figura A.2.
Considerando as condições de contorno da viga bi-apoiada em sua extremidade esquerda
em x = 0, tem-se:
Deflexão Inclinação
d2 y(x)
y(0) = 0 =0
dx2 x=0
∞
X
K(K − 1)Y (K) = 0 (A.30)
K=0
1! λ2K c1
Y (4K + 1) = K = 1, 2..., (A.32)
(4K + 1)!
3! λ2K c0
Y (4K + 3) = K = 1, 2..., (A.34)
(4K + 3)!
Substituindo as Equações (A.32) e (A.34), generalizadas nas Equações (A.29) e (A.30), impor-
tante salientar que vamos substituir apenas as condições de contorno generalizadas que forem
diferentes de zero, e tem-se obtêm-se as Equações (A.35) e (A.36)
∞
X
Y (K) = 0
K=0
∞
X 1! λ2K c1
Y (4K + 1) =
K=0
(4K + 1)!
∞
X 3! λ2K c0
Y (4K + 3) = (A.35)
K=0
(4K + 3)!
118
∞
X
K(K − 1)Y (K) = 0
K=0
∞
X 1! λ2K c1
Y (4K + 1) = (4K + 1)(4K) ⇒
K=0
(4K + 1)(4K)(4K − 1)!
∞
X 1! λ2K c1
Y (4K + 1) =
K=0
(4K − 1)!
∞
X 3! λ2K c0
Y (4K + 3) = (4K + 3)(4K + 2) ⇒
K=0
(4K + 3)(4K + 2)(4K + 1)!
∞
X 3! λ2K c0
Y (4K + 3) = (A.36)
K=0
(4K + 1)!
∞ ∞ ∞
X X 1! λ2K c1 X 3! λ2K c0
K(K − 1)Y (K) = + (A.38)
K=0 K=0
(4K − 1)! K=0 (4K + 1)!
Realizando a separação de variáveis, das Equações (A.37) e (A.38), podemos obter as Equações
(A.39) a (A.41):
∞ ∞
X λ2K X λ2K
1! c1 + 3! c0 =0 (A.39)
K=0
(4K + 1)! K=0
(4K + 3)!
∞ ∞
c0 X λ2K X λ2K
=6 / =0 (A.40)
c1 K=0
(4K + 3)! K=0 (4K + 1)!
∞ ∞
c0 X λ2K X λ2K
=6 / =0 (A.41)
c1 K=0
(4K + 1)! K=0 (4K − 1)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
X λ2K X λ2K X λ2K X λ2K
f K (λ) = − (A.44)
K=0
(4K + 1)! K=0 (4K + 1)! K=0
(4K − 1)! K=0 (4K + 3)!
Após obtermos as frequências naturais do sistema vamos determinar os modos de vibração, para
que isso seja possível, vamos substituir as Equações (A.32),(A.34) na Equação (E.5) generali-
zadas.
A Equação (E.5) trata-se da transformada inversa do método da transformada diferencial, com
isso temos a Equação (A.45):
0 1
x Y (0) x Y (1)
4
x Y (4) = Y (4K) x5 Y (5) = Y (4K + 1)
x8 Y (8) x9 Y (9)
2 3
x Y (2) x Y (3)
6
x Y (6) = Y (4K + 2) x7 Y (7) = Y (4K + 3) (A.45)
10 11
x Y (10) x Y (11)
∞
X ∞
X
(4K)
y(x) = Y (4K)x + Y (4K + 1)x(4K+1)
K=0 K=0
∞
X ∞
X
+ Y (4K + 2)x(4K+2) + Y (4K + 3)x(4K+3) (A.46)
K=0 K=0
Para que possamos dar sequencia para encontrarmos o equacionamento da forma modal, deve-
mos nos atentar que a solução do sistema da Equação (A.43), possui um determinante nulo, com
isso devemos atribuir um valor para uma das variáveis do sistema, adotaremos para a variável c1
o valor igual a 1, e colocamos a variávelc0 em função de variável c1 obtêm-se a Equação (A.47):
e11
c0 = − c1 (A.47)
e22
120
Com isso devemos substituir a Equação (A.47), na Equação (A.48) e multiplicarmos toda a
equação por c1 , com isso determinaremos a forma modal do sistema na Equação (A.49):
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K + 1)! X λ2K
y(x) = c1 x(4K+1) − c1 2K
c 1 x(4K+3) (A.49)
K=0
(4K + 1)! P∞ λ K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 3)!
Sabendo-se que a constante c1 , possui o valor unitário igual a 1, a forma modal final fica como
a Equação (A.50):
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K + 1)! X λ2K
y(x) = x(4K+1) − x(4K+3) (A.50)
K=0
(4K + 1)! P∞ λ2K K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 3)!
O início desta análise ocorreu a partir da equação de movimento de viga, proveniente da teoria
de vigas de Euler-Bernoulli, assim sendo:
Equação (2.5), referente a equação de movimento do sistema vibratório, na forma adimensional
têm-se a Equação (A.51):
∂ 4 Y (ϕ)
− λ2 Y (ϕ) = 0 (A.51)
∂ϕ4
d2 y(x) d3 y(x)
=0
dx2 dx3 x=0
d2 y(x) d3 y(x)
=0
dx2 dx3 x=1
Rescrevendo a Equação (A.52), para uma melhor disposição temos a Equação (A.53):
! Kλ2 Y (K)
Y (K + 4) = =0 (A.53)
(K + 1)(K + 2)(K + 3)(K + 4)Y (K + 4)
d2 y(x) d3 y(x)
=0
dx2 dx3 x=0
d2 y(x) d3 y(x)
=0
dx2 dx3 x=1
Aplicando o método da transformada diferencial nas condições de contorno da viga livre-livre
na extremidade direita em x = 1, tem-se as Equações (A.54) e (A.55):
∞
X
K(K − 1)Y (K) = 0 (A.54)
K=0
∞
X
K(K − 1)(K − 2)Y (K) = 0 (A.55)
K=0
1! λ2K c0
Y (4K) = K = 1, 2..., (A.56)
(4K)!
3! λ2K c1
Y (4K + 1) = K = 1, 2..., (A.57)
(4K + 1)!
Substituindo as Equações (A.56) e (A.57), generalizadas nas Equações (A.54) e (A.55), impor-
tante salientar que vamos substituir apenas as condições de contorno generalizadas que forem
diferentes de zero e obtêm-se as Equações (A.60) e (A.61).
∞
X
K(K − 1)Y (K) = 0
K=0
∞
X λ2K c0
Y (4k) = (4K)(4K − 1) ⇒
K=0
(4K)(4K − 1)(4K − 2)!
∞
X λ2K c0
Y (4k) =
K=0
(4K − 2)!
∞
X λ2K c1
Y (4K + 1) = (4K + 1)(4K) ⇒
K=0
(4K + 1)(4K)(4K − 1)!
∞
X λ2K c1
Y (4k + 1) = (A.60)
K=0
(4K − 1)!
∞
X
K(K − 1)(K − 2)Y (K) = 0
K=0
∞
X λ2K c0
Y (4K) = (4K)(4K − 1)(4K − 2) ⇒
K=0
(4K)(4K − 1)(4K − 2)(4K − 3)!
∞
X λ2K c0
Y (4K) =
K=0
(4K − 3)!
∞
X λ2K c1
Y (4K + 1) = (4K + 1)(4K)(4K − 1) ⇒
K=0
(4K + 1)(4K)(4K − 1)(4K − 2)!
∞
X λ2K c1
Y (4K + 1) = (A.61)
K=0
(4K − 2)!
∞ ∞ ∞
X λ2K c0
X X λ2K c1
K(K − 1)(K − 2)Y (K) = + (A.63)
K=0 K=0
(4K − 3)! K=0 (4K − 2)!
Realizando a separação de variáveis, das Equações (A.62) e (A.63), podemos obter obtêm-se as
Equações (A.64) a (A.66):
∞ ∞
X λ2K X λ2K
c0 + c1 =0 (A.64)
K=0
(4K − 2)! K=0
(4K − 1)!
∞ ∞
c1 X λ2K X λ2K
= / =0 (A.65)
c0 K=0 (4K − 1)! K=0 (4K − 2)!
∞ ∞
c1 X λ2K X λ2K
= / =0 (A.66)
c0 K=0 (4K − 2)! K=0 (4K − 3)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
X λ2K X λ2K X λ2K X λ2K
f K (λ) = − (A.69)
K=0
(4K − 2)! K=0 (4K − 2)! K=0
(4K − 3)! K=0 (4K − 1)!
Após obtermos as frequências naturais do sistema vamos determinar os modos de vibração, para
que isso seja possível, vamos substituir as Equações (A.56),(A.57) na Equação (E.5) generali-
zadas.
A Equação (E.5) trata-se da transformada inversa do método da transformada diferencial, com
125
0 1
x Y (0) x Y (1)
4
x Y (4) = Y (4K) x5 Y (5) = Y (4K + 1)
x8 Y (8) x9 Y (9)
2 3
x Y (2) x Y (3)
6
x Y (6) = Y (4K + 2) x7 Y (7) = Y (4K + 3) (A.70)
∞
X ∞
X
(4K)
y(x) = Y (4K)x + Y (4K + 1)x(4K+1)
K=0 K=0
∞
X ∞
X
+ Y (4K + 2)x(4K+2) + Y (4K + 3)x(4K+3) (A.71)
K=0 K=0
Para que possamos dar sequencia para encontrarmos o equacionamento da forma modal, deve-
mos nos atentar que a solução do sistema da Equação (A.68), possui um determinante nulo, com
isso devemos atribuir um valor para uma das variáveis do sistema, adotaremos para a variável
c0 o valor igual a 1, e colocamos a variávelc1 em função de variável c0 e obtêm-se a Equação
(A.72):
e11
c1 = − c0 (A.72)
e22
Em sequência damos continuidade para determinarmos o equacionamento da forma modal e
tem-se a Equação (A.73):
∞ ∞
X λ2K (4K) X λ2K
y(x) = c0 x + c1 x(4K+1) (A.73)
K=0
(4K)! K=0
(4K + 1)!
Com isso devemos substituir a Equação (A.72), na Equação (A.73) e multiplicarmos toda a
equação por c0 , com isso determinaremos a forma modal do sistema e obtermos a Equação
(A.74):
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K (4K) K=0
(4K − 2)! X λ2K
y(x) = c0 x − c0 c 0 x(4K+1) (A.74)
K=0
(4K)! P∞ λ2K K=0
(4K + 1)!
K=0
(4K − 1)!
126
Sabendo-se que a constante c0 , possui o valor unitário igual a 1, a forma modal final fica como
a Equação (A.75):
P∞ λ2K
∞ 2K ∞
X λ K=0
(4K − 2)! X λ2K
y(x) = x(4K) − 2K
x(4K+1) (A.75)
K=0
(4K)! P∞ λ K=0
(4K + 1)!
K=0
(4K − 1)!
d2 y(x)
y(x) = 0 =0
dx2 x=0
d2 y(x) d3 y(x)
=0 =0
dx2 dx3 x=1
Rescrevendo a Equação (A.77), para uma melhor disposição temos a Equação (A.78):
! Kλ2 Y (K)
Y (K + 4) = =0 (A.78)
(K + 1)(K + 2)(K + 3)(K + 4)Y (K + 4)
d2 y(x)
y(x) = 0 =0
dx2 x=0
d2 y(x) d3 y(x)
=0
dx2 dx3 x=1
∞
X
K(K − 1)Y (K) = 0 (A.79)
K=0
∞
X
K(K − 1)(K − 2)Y (K) = 0 (A.80)
K=0
1! λ2K c1
Y (4K + 1) = K = 1, 2..., (A.82)
(4K + 1)!
3! λ2K c0
Y (4K + 3) = K = 1, 2..., (A.84)
(4K + 3)!
Substituindo as Equações (A.82) e (A.84), generalizadas nas Equações (??) e (A.80), impor-
tante salientar que vamos substituir apenas as condições de contorno generalizadas que forem
129
∞
X
K(K − 1)(K − 2)Y (K) = 0
K=0
∞
X λ2K c1
Y (4K + 1) = (4K + 1)(4K)(4K − 1) ⇒
K=0
(4K + 1)(4K)(4K − 1)(4K − 2)!
∞
X λ2K c1
Y (4K + 1) =
K=0
(4K − 2)!
∞
X λ2K c0
Y (4K + 3) = (4K + 3)(4K + 2)(4K + 1) ⇒
K=0
(4K + 3)(4K + 2)(4K + 1)(4K)!
∞
X λ2K c0
Y (4K + 3) = (A.86)
K=0
(4K)!
∞ ∞ ∞
X λ2K c1
X X λ2K c0
K(K − 1)(K − 2)Y (K) = + (A.88)
K=0 K=0
(4K − 2)! K=0 (4K)!
Realizando a separação de variáveis, das Equações (A.87) e (A.88), podemos obter as Equações
130
(A.89) a (A.91):
∞ ∞
X λ2K X λ2K
c1 + c0 =0 (A.89)
K=0
(4K − 1)! K=0
(4K + 1)!
∞ ∞
c0 X λ2K X λ2K
= / =0 (A.90)
c1 K=0 (4K + 1)! K=0 (4K − 1)!
∞ ∞
c0 X λ2K X λ2K
= / =0 (A.91)
c1 K=0 (4K)! K=0 (4K − 2)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
X λ2K X λ2K X λ2K X λ2K
f K (λ) = − (A.94)
K=0
(4K)! K=0 (4K − 1)! K=0
(4K − 2)! K=0 (4K + 1)!
Após obtermos as frequências naturais do sistema vamos determinar os modos de vibração, para
que isso seja possível, vamos substituir as Equações (A.82),(A.84) na Equação (E.5) generali-
zadas.
A Equação (E.5) trata-se da transformada inversa do método da transformada diferencial, com
isso obtêm-se a Equação (A.95):
131
0 1
x Y (0) x Y (1)
4
x Y (4) = Y (4K) x5 Y (5) = Y (4K + 1)
x8 Y (8) x9 Y (9)
2 3
x Y (2) x Y (3)
6
x Y (6) = Y (4K + 2) x7 Y (7) = Y (4K + 3) (A.95)
10 11
x Y (10) x Y (11)
∞
X ∞
X
(4K)
y(x) = Y (4K)x + Y (4K + 1)x(4K+1)
K=0 K=0
∞
X ∞
X
+ Y (4K + 2)x(4K+2) + Y (4K + 3)x(4K+3) (A.96)
K=0 K=0
Para que possamos dar sequencia para encontrarmos o equacionamento da forma modal, deve-
mos nos atentar que a solução do sistema da Equação (A.93), possui um determinante nulo, com
isso devemos atribuir um valor para uma das variáveis do sistema, adotaremos para a variável
c0 o valor igual a 1, e colocamos a variávelc1 em função de variável c0 tem-se a Equação (A.97):
e11
c1 = − c0 (A.97)
e22
Em sequência damos continuidade para determinarmos o equacionamento da forma modal para
a Equação (A.98):
∞ ∞
X λ2K (4K+1)
X λ2K
y(x) = c0 x + c1 x(4K+3) (A.98)
K=0
(4K + 1)! K=0
(4K + 3)!
Com isso devemos substituir a Equação (A.97), na Equação (A.98) e multiplicarmos toda a
equação por c0 , com isso determinaremos a forma modal do sistema na Equação (A.99):
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K − 1)! X λ2K
y(x) = c0 x(4K+1) − c0 c 0 x(4K+3) (A.99)
K=0
(4K + 1)! P∞ λ2K K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 1)!
Sabendo-se que a constante c0 , possui o valor unitário igual a 1, a forma modal final fica como
a Equação (A.100):
132
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K − 1)! X λ2K
y(x) = x(4K+1) − 2K
x(4K+3) (A.100)
K=0
(4K + 1)! P∞ λ K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 1)!
Deflexão Inclinação
dy(x)
y(x) = 0 =0
dx x=0
d2 y(x)
y(x) = 0 =0
dx2 x=1
Rescrevendo a Equação (A.102), para uma melhor disposição temos a Equação (A.103):
! Kλ2 Y (K)
Y (K + 4) = =0 (A.103)
(K + 1)(K + 2)(K + 3)(K + 4)Y (K + 4)
133
d2 y(x)
y(x) = 0 =0
dx2 x=1
∞
X
K(K − 1)Y (K) = 0 (A.105)
K=0
2! λ2K c1
Y (4K + 2) = K = 1, 2..., (A.108)
(4K + 2)!
3! λ2K c0
Y (4K + 3) = K = 1, 2..., (A.109)
(4K + 3)!
∞
X
K(K − 1)Y (K) = 0
K=0
∞
X 2! λ2K c1
Y (4K + 2) = (4K + 2)(4K + 1) ⇒
K=0
(4K + 2)(4K + 1)(4K)!
∞
X 2! λ2K c1
Y (4K + 2) =
K=0
(4K)!
∞
X 3! λ2K c0
Y (4K + 3) = (4K + 3)(4K + 2) ⇒
K=0
(4K + 3)(4K + 2)(4K + 1)!
∞
X 3! λ2K c0
Y (4K + 3) = (A.111)
K=0
(4K + 1)!
∞ ∞ ∞
X X λ2K c1 X λ2K c0
K(K − 1)Y (K) = + (A.113)
K=0 K=0
(4K)! K=0 (4K + 1)!
Realizando a separação de variáveis, das Equações (A.112) e (A.113), podemos obter as Equa-
ções (A.114) a (A.116):
∞ ∞
X λ2K X λ2K
2! c1 + 3! c0 =0 (A.114)
K=0
(4K − 1)! K=0
(4K + 1)!
136
∞ ∞
c1 X λ2K X λ2K
=3 / =0 (A.115)
c0 K=0
(4K + 3)! K=0
(4K + 2)!
∞ ∞
c1 X λ2K X λ2K
=3 / =0 (A.116)
c1 K=0
(4K + 1)! K=0
(4K)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
K
X λ2K X λ2K X λ2K X λ2K
f (λ) = − (A.119)
K=0
(4K + 1)! K=0 (4K + 2)! K=0
(4K)! K=0 (4K + 3)!
0 1
x Y (0) x Y (1)
4
x Y (4) = Y (4K) x5 Y (5) = Y (4K + 1)
x8 Y (8) x9 Y (9)
2 3
x Y (2) x Y (3)
6
x Y (6) = Y (4K + 2) x7 Y (7) = Y (4K + 3) (A.120)
10 11
x Y (10) x Y (11)
137
∞
X ∞
X
y(x) = Y (4K)x(4K) + Y (4K + 1)x(4K+1)
K=0 K=0
∞
X ∞
X
+ Y (4K + 2)x(4K+2) + Y (4K + 3)x(4K+3) (A.121)
K=0 K=0
Para que possamos dar sequencia para encontrarmos o equacionamento da forma modal, deve-
mos nos atentar que a solução do sistema da Equação (A.118), possui um determinante nulo,
com isso devemos atribuir um valor para uma das variáveis do sistema, adotaremos para a va-
riável c1 o valor igual a 1, e colocamos a variávelc0 em função de variável c1 tem-se a Equação
(A.122):
e11
c0 = − c1 (A.122)
e22
Em sequência damos continuidade para determinarmos o equacionamento da forma modal
obtêm-se a Equação (A.123):
∞ ∞
X λ2K X λ2K
y(x) = c1 x(4K+2) + c0 x(4K+3) (A.123)
K=0
(4K + 2)! K=0
(4K + 3)!
Com isso devemos substituir a Equação (A.122), na Equação (A.123) e multiplicarmos toda a
equação por c0 , com isso determinaremos a forma modal do sistema tem-se a Equação (A.124):
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K + 2)! X λ2K
y(x) = c1 x(4K+2) − c1 c 1 x(4K+3) (A.124)
K=0
(4K + 2)! P∞ λ2K K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 3)!
Sabendo-se que a constante c1 , possui o valor unitário igual a 1, a forma modal final fica como
a Equação (A.125):
P∞ λ2K
∞ ∞
X λ2K K=0
(4K + 2)! X λ2K
y(x) = x(4K+2) − x(4K+3) (A.125)
K=0
(4K + 2)! P∞ λ2K K=0
(4K + 3)!
K=0
(4K + 3)!
Apêndice B
APLICAÇÃO DO MÉTODO DA
TRANSFORMADA DIFERENCIAL EM
VIGAS DE EULER-BERNOULLI COM
APOIOS VARIÁVEIS ELÁSTICOS
Nesta seção foi realizada uma abordagem utilizando a teoria de vigas de Euler-Bernoulli,
porém com outros tipos de condições de contorno, conhecidos como apoios variáveis elásticos.
Para que possa resolver os problemas de vibrações mecânicas referente à teoria de vigas de
Euler-Bernoulli, aplicou-se o método da transformada diferencial. O método da transformada
diferencial foi aplicado na teoria de vigas, com a finalidade de obter as frequências naturais e
os modos de vibrações.
O modelo de viga pode ser visto na Figura B.1.
138
139
∂ 4 W (ϕ)
− λ2 W (ϕ) = 0 (B.1)
∂ϕ4
Para o caso da Figura B.1, as condições de contorno referentes a extremidade esquerda para
x = 0, tem-se a Equação (B.2):
dW (x)
kT L W (x) + EIV (x) = 0 kRL − M (x)EI = 0 (B.2)
dx
kT L L 3 kRL L
βT L = βRL = (B.5)
EI EI
W (x)
kT R W (x) − EIV (x) = 0 kRR + M (x)EI = 0 (B.6)
dx
se a Equação (B.8)
kT R L3 kRR L
βT R = βRR = (B.9)
EI EI
dW (ϕ)
W (0) = W (ϕ) = c0 e W (1) = = c1 (B.10)
dϕ
As expressões para os valores diferentes de zero referentes ao momento fletor e força cisalhante
para a extremidade em ϕ = 0, podem ser escritas como:
se a Equação (B.13).
dW (ϕ)
2W (2) − βRL =0
dϕ
βRL c1
W (2) = (B.13)
2
6W (3) + βT L W (ϕ) = 0
β T L c0
W (3) = − (B.14)
6
λ2 W (k)
W (k + 4) = (B.16)
(k + 1)(k + 2)(k + 3)(k + 4)
λ2k c0
W (4k) =
(4k)!
λ2k c1
W (4k + 1) =
(4k + 1)!
λ2k βRL c1
W (4k + 2) =
(4k + 2)!
λ2k βT L c0
W (4k + 3) = − (B.17)
(4k + 3)!
142
∞
X ∞
X
k(k − 1)W (k) + kW (k)βRR = 0 (B.18)
k=0 k=0
∞
X ∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) − W (k)βT R = 0 (B.19)
k=0 k=0
∞
X
kW (k)βRR = 0
k=0
∞
X λ2k c0
W (4k) = (4k)βRR
k=0
(4k)(4k − 1)!
∞
X λ2k βRR c0
W (4k) =
k=0
(4k − 1)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) = (4k + 1)βRR
k=0
(4k + 1)(4k)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) =
k=0
(4k)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) = (4k + 2)βRR
k=0
(4k + 2)(4k + 1)!
∞
X λ2k βRR βRL c1
W (4k + 2) =
k=0
(4k + 1)!
∞
X λ2k βT L c0
W (4k + 3) = (4k + 3)βRR
k=0
(4k + 3)(4k + 2)!
∞ 2k
X λ βRR βT L c0
W (4k + 3) = (B.21)
k=0
(4k + 2)!
145
∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) = 0
k=0
∞
X λ2k c0
W (4k) = (4k)(4k − 1)(4k − 2)
k=0
(4k)(4k − 1)(4k − 2)(4k − 3)!
∞ 2k
X λ c0
W (4k) =
k=0
(4k − 3)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) = (4k + 1)(4k)(4k − 1)
k=0
(4k + 1)(4k)(4k − 1)(4k − 2)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) =
k=0
(4k − 2)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) = (4k + 2)(4k + 1)(4k)
k=0
(4k + 2)(4k + 1)(4k)(4k − 1)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) =
k=0
(4k − 1)!
∞
X λ2k βT L c0
W (4k + 3) = (4k + 3)(4k + 2)(4k + 1)
k=0
(4k + 3)(4k + 2)(4k + 1)(4k)!
∞ 2k
X λ βT L c0
W (4k + 3) = (B.22)
k=0
(4k)!
146
∞
X
− W (k)βT R = 0
k=0
∞
X λ2k c0
W (4k) = βT R
k=0
(4k)!
∞ 2k
X λ β T R c0
W (4k) = −
k=0
(4k)!
∞
X λ2k c1
W (4k + 1) = βT R
k=0
(4k + 1)!
∞
X 2k λ β T R c1
W (4k + 1) = −
k=0
(4k + 1)!
∞
X λ2k βRL c1
W (4k + 2) = βT R
k=0
(4k + 2)!
∞
X λ2k βT R βRL c1
W (4k + 2) = −
k=0
(4k + 2)!
∞
X λ2k βT L c0
W (4k + 3) = βT R
k=0
(4k + 3)!
∞
X 2k λ βT R βT L c0
W (4k + 3) = − !
k=0
(4k + 3)
(B.23)
∞
X ∞
X
k(k − 1)(k − 2)W (k) − W (k)βT R =
k=0 k=0
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k c0 X λ2k c1 X λ2k βRL c1 X λ2k βT L c0
+ + + +
k=0
(4k − 3)! k=0 (4k − 2)! k=0 (4k − 1)! k=0 (4k)!
∞ ∞ ∞
X λ2k βT R c0 X λ2k βT R c1 X λ2k βT R βRL c1
− − − +
k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)! k=0
(4k + 2)!
∞
X λ2k βT R βT L c0
−
k=0
(4k + 3)!
(B.25)
Descrevendo as somas polinomiais por meio das Equações (B.24) e (B.25), e reescrevendo para
o formato dos índices matriciais tem-se tem-se a Equação (B.26).
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βRR X λ2k βT L X λ2k βRR βT L
e11 = + − −
k=0
(4k − 2)! k=0 (4k − 1)! k=0 (4k + 1)! k=0 (4k + 2)!
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βRR X λ2k βRL X λ2k βRR βRL
e12 = + + +
k=0
(4k − 1)! k=0 (4k)! k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)!
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βT R X λ2k βT L X λ2k βT R βT L
e21 = − − +
k=0
(4k − 3)! k=0 (4k)! k=0
(4k)! k=0
(4k + 3)!
∞ ∞ ∞ ∞
X λ2k X λ2k βT R X λ2k βRL X λ2k βT R βRL
e22 = − + −
k=0
(4k − 2)! k=0 (4k + 1)! k=0 (4k − 1)! k=0 (4k + 2)!
(B.26)
Com isso forma-se a matriz com seus devidos índices, ficando conforme a Equação (B.27):
" #( ) ( )
e11 e12 c0 0
= (B.27)
e21 e22 c1 0
f k (λ) =
" ∞ ∞
! ∞ ∞
!#
X λ2k X λ2k βRR X λ2k βT L X λ2k βRR βT L
+ − +
(4k − 2)! (4k − 1)! (4k + 1)! (4k + 2)!
"k=0∞ k=0
∞
! k=0
∞
k=0
∞
!#
X λ2k X λ2k βRL X λ2k βT R X λ2k βT R βRL
× + − −
k=0
(4k − 2)! k=0
(4k − 1)! k=0
(4k + 1)! k=0
(4k + 2)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
X λ2k X λ2k βT R βT L X λ2k βT R X λ2k βT L
− + − +
k=0
(4k − 3)! k=0
(4k + 3)! k=0
(4k)! k=0
(4k)!
∞ ∞
! ∞ ∞
!
X λ2k X λ2k βRR βRL X λ2k βRR X λ2k βRL
× + + + =0
k=0
(4k − 1)! k=0
(4k + 1)! k=0
(4k)! k=0
(4k)!
(B.28)
Após obter-se as frequências naturais do sistema, determinar-se os modos de vibração, para que
isso seja possível substituir-se as Equações (B.17) na Equação (E.5). A Equação (E.5) trata-se
da transformada inversa do DTM.
Variação de (k) x(4k) W (4k) x(4k+1) W (4k + 1) x(4k+2) W (4k + 2) x(4k+3) W (4k + 3)
0 x0 W (0) x1 W (1) x2 W (2) x3 W (3)
1 x4 W (4) x5 W (5) x6 W (6) x7 W (7)
2 x8 W (8) x9 W (9) x10 W (10) x11 W (11)
∞ ∞
X λ2k (4k+1) X λ2k
W (x) = c0 x + c1 x(4k+1)
k=0
(4k)! k=0
(4k + 1)!
∞ ∞
X λ2k βRL (4k+2) X λ2k βT L (4k+3)
+c1 x + c0 x
k=0
(4k + 2)! k=0
(4k + 3)!
(B.30)
Dando sequência para encontrar o equacionamento da forma modal, onde a solução do sistema
da Equação (B.27), possui um determinante nulo, com isso atribuir-se um valor para uma das
variáveis do sistema adota-se para a variável c0 o valor igual a 1, e coloca-se a variável c1 em
função de variável c0 , com isso tem-se a Equação (B.31):
e11
c1 = − c0 (B.31)
e12
Z Z
udv = uv − vdu (C.1)
Z L Z h1 /2
∂u0 ∂u0
I1 = δ dzdx (C.2)
0 −h1 /2 ∂x ∂x
∂u0
u = (C.3)
∂x
∂ 2 u0
du = (C.4)
∂x2
v = δu0 (C.5)
∂u0
dv = δ (C.6)
∂x
L Z L Z h1 /2
∂u0 ∂ 2 u0
I1 = δu0 − δu0 2 dzdx (C.7)
∂x 0 0 −h1 /2 ∂x
(C.8)
L h1 /2
∂ 2 u0
Z Z
I1 = − δu0 2 dzdx (C.9)
0 −h1 /2 ∂x
150
151
Z L Z h1 /2
h2 ∂u0 ∂ϕ
I2 = − δ dzdx (C.10)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x
∂u0
u = (C.11)
∂x
∂ 2 u0
du = (C.12)
∂x2
v = δϕ (C.13)
∂ϕ
dv = δ (C.14)
∂x
L Z L Z h1 /2 !
∂ 2 u0
h2 ∂u0 (C.15)
I2 = − δϕ − δϕ 2 dzdx
2 ∂x 0 0 −h1 /2 ∂x
L h1 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I2 = δϕ 2 dzdx (C.16)
0 −h1 /2 2 ∂x
L h1 /2
∂u0 ∂ 2 w
Z Z
h1
I3 = − z+ δ dzdx (C.17)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x2
∂u0
u = (C.18)
∂x
∂ 2 u0
du = (C.19)
∂x2
∂w h1
v = δ z+ (C.20)
∂x 2
2
∂ w h1
dv = δ 2 z + (C.21)
∂x 2
L Z L Z h1 /2 #
h1 ∂ 2 u0
∂u0 ∂w h1 ∂w
I3 = − δ z+ − δ z+ dzdx (C.22)
∂x ∂x 2 0 0 −h1 /2 ∂x 2 ∂x2
L h1 /2
∂ 2 u0
Z Z
∂w h1
I3 = δ z+ dzdx (C.23)
0 −h1 /2 ∂x 2 ∂x2
152
∂ 2 u0
h1
u = z+ (C.24)
∂x2 2
3
∂ u0 h1
du = z+ (C.25)
∂x3 2
v = δw (C.26)
∂w
dv = δ (C.27)
∂x
L Z L Z h1 /2
∂ 2 u0 h1 ∂ 3 u0
I3 = δw − δw z + dzdx (C.28)
∂x2 0 0 −h1 /2 2 ∂x3
L h1 /2
∂ 3 u0
Z Z
h1
I3 = − δw z + dzdx (C.29)
0 −h1 /2 2 ∂x3
Z L Z h1 /2
h2 ∂ϕ ∂u0
I4 = − δ dzdx (C.30)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x
∂ϕ
u = (C.31)
∂x
∂ 2ϕ
du = (C.32)
∂x2
v = δu0 (C.33)
∂u0
dv = δ (C.34)
∂x
L Z L Z h1 /2 !
2
h2 ∂ϕ ∂ ϕ
I4 = − δu0 − δu0 2 dzdx (C.35)
2 ∂x 0 0 −h1 /2 ∂x
L h1 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I4 = δu0 2 dzdx (C.36)
0 −h1 /2 2 ∂x
Z L Z h1 /2 2
h2 ∂ϕ ∂ϕ
I5 = δ dzdx (C.37)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂x
153
∂ϕ
u = (C.38)
∂x
∂ 2ϕ
du = (C.39)
∂x2
v = δϕ (C.40)
∂ϕ
dv = δ (C.41)
∂x
2 L Z L Z h1 /2 !
∂ 2ϕ
h2 ∂ϕ
I5 = δϕ − δϕ 2 dzdx (C.42)
2 ∂x 0 0 −h1 /2 ∂x
L h1 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I5 = − δϕ dzdx (C.43)
0 −h1 /2 2 ∂x2
L h1 /2
∂ϕ ∂ 2 w
Z Z
h2 h1
I6 = z+ δ dzdx (C.44)
0 −h1 /2 2 2 ∂x ∂x2
∂ϕ
u = (C.45)
∂x
∂ 2ϕ
du = (C.46)
∂x2
∂w h1
v = δ z+ (C.47)
∂x 2
∂ 2w
h1
dv = δ 2 z + (C.48)
∂x 2
L Z L Z h1 /2 #
h1 ∂ 2 ϕ
h2 ∂ϕ ∂w h1 ∂w
I6 = δ z+ − δ z+ dzdx (C.49)
2 ∂x ∂x 2 0 0 −h1 /2 ∂x 2 ∂x2
L h1 /2
h1 ∂ 2 ϕ
Z Z
h2 ∂w
I6 = − δ z+ dzdx (C.50)
0 −h1 /2 2 ∂x 2 ∂x2
154
∂ 2ϕ
u = (C.51)
∂x2
∂ 3ϕ
du = (C.52)
∂x3
h1
v = δw z + (C.53)
2
∂w h1
dv = δ z+ (C.54)
∂x 2
L Z L Z h1 /2 #
h2 ∂ 2 ϕ h1 ∂ 3 ϕ
h1
I6 = − δw z + − δw z + dzdx (C.55)
2 ∂x2 2 0 0 −h1 /2 2 ∂x3
L h1 /2
h1 ∂ 3 ϕ
Z Z
h2
I6 = δw z + dzdx (C.56)
0 −h1 /2 2 2 ∂x3
L h1 /2
∂ 2 w ∂u0
Z Z
h1
I7 = − z+ δ dzdx (C.57)
0 −h1 /2 2 ∂x2 ∂x
∂ 2w
h1
u = z+ (C.58)
∂x2 2
∂ 3w
h1
du = z+ (C.59)
∂x3 2
v = δu0 (C.60)
∂u0
dv = δ (C.61)
∂x
L Z L Z h1 /2 #
∂ 2w 3
h1 ∂ w h1
I7 = − z+ δu0 − δu0 3 z + dzdx (C.62)
∂x2 2 0 0 −h1 /2 ∂x 2
L h1 /2
∂ 3w
Z Z
h1
I7 = z+ δu0 dzdx (C.63)
0 −h1 /2 2 ∂x3
L h1 /2
∂ 2 w ∂ϕ
Z Z
h2 h1
I8 = z+ δ dzdx (C.64)
0 −h1 /2 2 2 ∂x2 ∂x
155
∂ 2w
h1
u = z+ (C.65)
∂x2 2
∂ 3w
h1
du = z+ (C.66)
∂x3 2
v = δϕ (C.67)
∂ϕ
dv = δ (C.68)
∂ϕ
L Z L Z h1 /2 #
h2 ∂ 2 w 3
h1 ∂ w h1
I8 = z+ δϕ − δϕ 3 z + dzdx (C.69)
2 ∂x2 2 0 0 −h1 /2 ∂x 2
L h1 /2
h2 ∂ 3 w
Z Z
h1
I8 = − δϕ 3 z+ dzdx (C.70)
0 −h1 /2 2 ∂x 2
L h1 /2 2 2
∂ w ∂ 2w
Z Z
h1
I9 = z+ δ dzdx (C.71)
0 −h1 /2 2 ∂x2 ∂x2
2
∂ 2w
h1
u = z+ (C.72)
∂x2 2
2
∂ 3w
h1
du = z+ (C.73)
∂x3 2
∂w
v = δ (C.74)
∂x
∂ 2w
dv = δ 2 (C.75)
∂x
2 L Z Z 2
L h1 /2
∂ 2w ∂w ∂ 3 w
h1 ∂w h1
I9 = z+ δ − δ z+ dzdx (C.76)
∂x2 2 ∂x 0 −h1 /2 ∂x ∂x
3 2
0
L h1 /2 2
∂w ∂ 3 w
Z Z
h1
I9 = − δ 3
z+ dzdx (C.77)
0 −h1 /2 ∂x ∂x 2
156
2
∂ 3w
h1
u = z+ (C.78)
∂x3 2
2
∂ 4w
h1
du = z+ (C.79)
∂x4 2
v = δw (C.80)
∂w
dv = δ (C.81)
∂x
"
3
2 L Z L Z h1 /2 4
2
∂ w h1 ∂ w h1
I9 = − z + δw − E δw z + dzdx (C.82)
1
∂x3 2 ∂x4 2
0 −h1 /2
0
L h1 /2 2
∂ 4w
Z Z
h1
I9 = z+ δw 4 dzdx (C.83)
0 −h1 /2 2 ∂x
Z L Z h1 /2
I10 = − ẇδ ẇdzdx (C.84)
0 −h1 /2
∂w
u = (C.85)
∂t
∂ 2w
du = (C.86)
∂t2
v = δw (C.87)
∂w
dv = δ (C.88)
∂t
L Z L Z h1 /2 !
∂ 2w
∂w
I10 = − δw − δw 2 dzdx (C.89)
∂t 0 0 −h1 /2 ∂t
L h1 /2
∂ 2w
Z Z
I10 = δw dzdx (C.90)
0 −h1 /2 ∂t2
Z L Z h1 /2
I11 = − u˙0 δu0 dzdx (C.91)
0 −h1 /2
157
∂u0
u = (C.92)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.93)
∂t2
v = δu0 (C.94)
∂u0
dv = δ (C.95)
∂t
L Z L Z h1 /2 !
2
∂u0 ∂ u0
I11 = − δu0 − δu0 2 dzdx (C.96)
∂t 0 0 −h1 /2 ∂t
L h1 /2
∂ 2 u0
Z Z
I11 = δu0 dzdx (C.97)
0 −h1 /2 ∂t2
Z L Z h1 /2
h2
I12 = u˙0 δ ϕ̇dzdx (C.98)
0 −h1 /2 2
∂u0
u = (C.99)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.100)
∂t2
v = δϕ (C.101)
∂ϕ
dv = δ (C.102)
∂t
L Z L Z h1 /2 !
∂ 2 u0
h2 ∂u0
I12 = δϕ − δϕ 2 dzdx (C.103)
2 ∂t 0 0 −h1 /2 ∂t
L h1 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I12 = − δϕ 2 dzdx (C.104)
0 −h1 /2 2 ∂t
Z L Z h1 /2
h1 ∂u0
I13 = z+ u˙0 δ dzdx (C.105)
0 −h1 /2 2 ∂t∂x
158
∂u0
u = (C.106)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.107)
∂t2
∂w h1
v = δ z+ (C.108)
∂x 2
2
∂ w h1
dv = δ z+ (C.109)
∂t∂x 2
L Z L Z h1 /2
∂w ∂ 2 u0
∂u0 ∂w h1 h1
I13 = δ z+ − z + δ dzdx (C.110)
∂t ∂x 2 0 0 −h1 /2 2 ∂x ∂t2
∂ 2 u0
u = (C.111)
∂t2
∂ 3 u0
du = (C.112)
∂t2 ∂x
h1
v = z+ δw (C.113)
2
h1 ∂w
dv = z+ δ (C.114)
2 ∂x
L Z L Z h1 /2
h1 ∂ 2 u0 ∂ 3 u0
h1
I13 = z+ δw − z + δw dzdx (C.115)
2 ∂t2
0 0 −h1 /2 2 ∂t2 ∂x
L h1 /2
∂ 3 u0
Z Z
h1
I13 = − z+ δw 2 dzdx (C.116)
0 −h1 /2 2 ∂t ∂x
Z L Z h1 /2
h2
I14 = ϕ̇δu0 dzdx (C.117)
0 −h1 /2 2
∂ϕ
u = (C.118)
∂t
∂ 2ϕ
du = (C.119)
∂t2
v = δu0 (C.120)
∂u0
dv = δ (C.121)
∂t
159
L Z L Z h1 /2 !
2
h2 ∂ϕ ∂ ϕ
I14 = δu0 − δu0 2 dzdx (C.122)
2 ∂t 0 0 −h1 /2 ∂t
L h1 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I14 = − δu0 2 dzdx (C.123)
0 −h1 /2 2 ∂t
Z L Z h1 /2 2
h2
I15 = − ϕ̇δ ϕ̇dzdx (C.124)
0 −h1 /2 2
∂ϕ
u = (C.125)
∂t
∂ 2ϕ
du = (C.126)
∂t2
v = δϕ (C.127)
∂ϕ
dv = δ (C.128)
∂t
2 L Z L Z h1 /2 !
∂ 2ϕ
h2 ∂ϕ
I15 = − δϕ − δϕ 2 dzdx (C.129)
2 ∂t 0 0 −h1 /2 ∂t
L h1 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I15 = δϕ dzdx (C.130)
0 −h1 /2 2 ∂t2
L h1 /2
∂ 2w
Z Z
h2 h1
I16 = − z+ ϕ̇δ dzdx (C.131)
0 −h1 /2 2 2 ∂t∂x
∂ϕ
u = (C.132)
∂t
∂ 2ϕ
du = (C.133)
∂t2
∂w h1
v = δ z+ (C.134)
∂x 2
∂ 2w
h1
dv = δ z+ (C.135)
∂t∂x 2
L Z L Z h1 /2 #
∂w ∂ 2 ϕ
h2 ∂ϕ ∂w h1 h1
I16 = − δ z+ − δ 2
z+ dzdx (C.136)
2 ∂t ∂x 2 0 0 −h1 /2 ∂x ∂t 2
160
L h1 /2
h2 ∂w ∂ 2 ϕ
Z Z
h1
I16 = δ z+ dzdx (C.137)
0 −h1 /2 2 ∂x ∂t2 2
∂ 2ϕ
h1
u = z+ (C.138)
∂t2 2
∂ϕ h1
du = z+ (C.139)
∂t3 2
v = δw (C.140)
∂ 2w
dv = δ (C.141)
∂t∂x
L Z L Z h1 /2 #
∂ 2 u0 ∂ 3ϕ
h2 h1
I16 = δw − δw 3 z+ dzdx (C.142)
2 ∂t2 0 0 −h1 /2 ∂t ∂x 2
L h1 /2
∂ 3ϕ
Z Z
h2 h1
I16 = − z+ δw 3 dzdx (C.143)
0 −h1 /2 2 2 ∂t ∂x
L h1 /2
h1 ∂ 2 w
Z Z
I17 = z+ δ u˙0 dzdx (C.144)
0 −h1 /2 2 ∂t∂x
h1 ∂ 2 w
u = z+ (C.145)
2 ∂t∂x
3
h1 ∂ w
du = z+ (C.146)
2 ∂t2 ∂x
v = δu0 (C.147)
∂u0
dv = δ (C.148)
∂t
L Z L Z h1 /2 3
h1 ∂w h1 ∂ w
I17 = z+ δu0 − δu0 z + dzdx (C.149)
2 ∂t∂x 0 0 −h1 /2 2 ∂t2 ∂x
Z L Z h1 /2 3
h1 ∂ w
I17 = − δu0 z + dzdx (C.150)
0 −h1 /2 2 ∂t2 ∂x
L h1 /2
h1 ∂ 2 w
Z Z
h2
I18 = − z+ δ ϕ̇dzdx (C.151)
0 −h1 /2 2 2 ∂t∂x
161
h1 ∂ 2 w
u = z+ (C.152)
2 ∂t∂x
3
h1 ∂ w
du = z+ (C.153)
2 ∂t2 ∂x
v = δϕ (C.154)
∂ϕ
dv = δ (C.155)
∂t
L Z L Z h1 /2 2 #
h2 h1 ∂w h1 ∂ w
I18 = − z+ δϕ − δϕ z + dzdx (C.156)
2 2 ∂t∂x 0 0 −h1 /2 2 ∂t2 ∂x
L h1 /2
∂ 3w
Z Z
h2 h1
I18 = z+ δϕ 2 dzdx (C.157)
0 −h1 /2 2 2 ∂t ∂x
L h1 /2 2
∂ 2w ∂ 2w
Z Z
h1
I19 = − z+ δ dzdx (C.158)
0 −h1 /2 2 ∂t∂x ∂t∂x
2
∂ 2w
h1
u = z+ (C.159)
2 ∂t∂x
2
∂ 3w
h1
du = z+ (C.160)
2 ∂t2 ∂x
∂w
v = δ (C.161)
∂x
∂ 2w
dv = δ (C.162)
∂t∂x
" L Z Z
2 2 L h1 /2 2 3
h1 ∂ w ∂w h1 ∂ w
I19 = − z+ δw − δ z+ dzdx (C.163)
2 ∂t∂x 0 −h1 /2 ∂x 2 ∂t2 ∂x
0
2 3
h1 ∂ w
u = z+ (C.164)
2 ∂t2 ∂x
4
h1 ∂ w
du = z+ (C.165)
2 ∂t2 ∂x2
v = δw (C.166)
∂w
dv = δ (C.167)
∂x
162
L h1 /2 2
∂ 3w
Z Z
∂w h1
I19 = δ z+ dzdx (C.168)
0 −h1 /2 ∂x 2 ∂t2 ∂x
∂ 3w
u = (C.169)
∂t2 ∂x
∂ 4w
du = (C.170)
∂t2 ∂x2
2
h1
v = z+ δw (C.171)
2
2
h1 ∂w
dv = z+ δ (C.172)
2 ∂x
2 3 L Z Z
L h1 /2 4
h1 ∂ w h1 ∂ w
I19 = z+ δw − δw z + dzdx (C.173)
2 2
∂t ∂x 2 ∂t2 ∂x2
0 −h1 /2
0
L h1 /2 2
∂ 4w
Z Z
h1
I19 = − z+ δw dzdx (C.174)
0 −h1 /2 2 ∂t2 ∂x2
Z L Z h2 /2
∂w ∂w
I20 = δ dzdx (C.175)
0 −h2 /2 ∂x ∂x
∂w
u = (C.176)
∂x
∂ 2w
du = (C.177)
∂x2
v = δw (C.178)
∂w
dv = δ (C.179)
∂x
L Z L Z h2 /2
∂w ∂ 2w
I20 = δw − δw 2 dzdx (C.180)
∂x 0 0 −h2 /2 ∂x
L h2 /2
∂ 2w
Z Z
I20 = − δw dzdx (C.181)
0 −h2 /2 ∂x2
Z L Z h2 /2
∂w
I21 = − δϕdzdx (C.182)
0 −h2 /2 ∂x
163
Z L Z h2 /2
∂w
I22 = − ϕδ dzdx (C.183)
0 −h2 /2 ∂x
u = ϕ (C.184)
∂ϕ
du = (C.185)
∂x
v = δw (C.186)
∂w
dv = δ (C.187)
∂x
!
Z L Z h2 /2
∂ϕ
I22 = − ϕδw |L0 − δw dzdx (C.188)
0 −h2 /2 ∂x
Z L Z h2 /2
∂ϕ
I22 = δw dzdx (C.189)
0 −h2 /2 ∂x
Z L Z h2 /2
I23 = ϕδϕdzdx (C.190)
0 −h2 /2
Z L Z h2 /2
I24 = − ẇδ ẇdzdx (C.191)
0 −h2 /2
∂w
u = (C.192)
∂t
∂ 2w
du = (C.193)
∂t2
v = δw (C.194)
∂w
dv = δ (C.195)
∂t
L Z L Z h2 /2 !
∂ 2w
∂w
I24 = − δw − δw 2 dzdx (C.196)
∂t 0 0 −h2 /2 ∂t
L h2 /2
∂ 2w
Z Z
I24 = δw 2 dzdx (C.197)
0 −h2 /2 ∂t
164
Z L Z h2 /2
I25 = − u˙0 δ u˙0 dzdx (C.198)
0 −h2 /2
∂u0
u = (C.199)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.200)
∂t2
v = δu0 (C.201)
∂u0
dv = δ (C.202)
∂t
L Z L Z h2 /2 !
2
∂u0 ∂ u0
I25 = − δu0 − ρ2 δu0 2 dzdx (C.203)
∂t 0 0 −h2 /2 ∂t
L h2 /2
∂ 2 u0
Z Z
I25 = δu0 2 dzdx (C.204)
0 −h2 /2 ∂t
Z L Z h2 /2
I26 = u˙0 δz ϕ̇dzdx (C.205)
0 −h2 /2
∂u0
u = (C.206)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.207)
∂t2
v = zδϕ (C.208)
∂ϕ
dv = zδ (C.209)
∂t
L Z L Z h2 /2
∂u0 ∂ 2 u0
I26 = zδϕ − zδϕ 2 dzdx (C.210)
∂t 0 0 −h2 /2 ∂t
L h2 /2
∂ 2 u0
Z Z
I26 = − zδϕ dzdx (C.211)
0 −h2 /2 ∂t2
Z L Z h2 /2
I27 = z ϕ̇δ u˙0 dzdx (C.212)
0 −h2 /2
165
∂ϕ
u = z (C.213)
∂t
∂ 2ϕ
du = z 2 (C.214)
∂t
v = δu0 (C.215)
∂u0
dv = δ (C.216)
∂t
L Z L Z h2 /2
∂ϕ ∂ 2ϕ
I27 = z δu0 − zδu0 2 dzdx (C.217)
∂t 0 0 −h2 /2 ∂t
L h2 /2
∂ 2ϕ
Z Z
I27 = − zδu0 dzdx (C.218)
0 −h2 /2 ∂t2
Z L Z h2 /2
I28 = − z 2 ϕ̇δ ϕ̇dzdx (C.219)
0 −h2 /2
∂ϕ
u = z2 (C.220)
∂t
2
∂ ϕ
du = z 2 2 (C.221)
∂t
v = δϕ (C.222)
∂ϕ
dv = δ (C.223)
∂t
L Z !
L Z h2 /2 2
2 ∂ϕ ∂ ϕ
I28 =− z δϕ − ρ2 δϕz 2 dzdx (C.224)
∂t 0 0 −h2 /2 ∂t2
L h2 /2
∂ 2ϕ
Z Z
2
I28 = z δϕ 2 dzdx (C.225)
0 −h2 /2 ∂t
Z L Z h3 /2
∂u0 ∂u0 (C.226)
I29 = δ dzdx
0 −h3 /2 ∂x ∂x
166
∂u0
u = (C.227)
∂x
∂ 2 u0
du = (C.228)
∂x2
v = δu0 (C.229)
∂u0
dv = δ (C.230)
∂x
L Z L Z h3 /2
∂u0 ∂ 2 u0
I29 = δu0 − δu0 2 dzdx (C.231)
∂x 0 0 −h3 /2 ∂x
L h3 /2
∂ 2 u0
Z Z
I29 = − δu0 dzdx (C.232)
0 −h3 /2 ∂x2
Z L Z h3 /2
h2 ∂u0 ∂ϕ (C.233)
I30 = δ dzdx
0 −h3 /2 2 ∂x ∂x
∂u0
u = (C.234)
∂x
∂ 2 u0
du = (C.235)
∂x2
v = δϕ (C.236)
∂ϕ
dv = δ (C.237)
∂x
L Z L Z h3 /2 #
∂ 2 u0
h2 ∂u0
I30 = δϕ − δϕ 2 dzdx (C.238)
2 ∂x 0 0 −h3 /2 ∂x
L h3 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I30 = − δϕ 2 dzdx (C.239)
0 −h3 /2 2 ∂x
L h3 /2
∂u0 ∂ 2 w
Z Z
h3
I31 = − z− δ dzdx (C.240)
0 −h3 /2 2 ∂x ∂x2
167
∂u0
u = (C.241)
∂x
∂ 2 u0
du = (C.242)
∂x2
∂w h3
v = δ z− (C.243)
∂x 2
2
∂ w h3
dv = δ 2 z − (C.244)
∂x 2
L Z L Z h3 /2 #
h3 ∂ 2 u0
∂u0 ∂w h3 ∂w
I31 =− δ z− − δ z− dzdx (C.245)
∂x ∂x 2 0 0 −h3 /2 ∂x 2 ∂x2
L h3 /2
h3 ∂ 2 u0
Z Z
∂w
I31 = δ z− dzdx (C.246)
0 −h3 /2 ∂x 2 ∂x2
∂ 2 u0
u = (C.247)
∂x2
∂ 3 u0
du = 3
(C.248)
∂x
h3
v = δw z − (C.249)
2
∂w h3
dv = δ z− (C.250)
∂x 2
L Z L Z h3 /2
∂ 2 u0 h3 ∂ 3 u0
h3
I31 = δw z − − δw z − dzdx (C.251)
∂x2 2 0 0 −h3 /2 2 ∂x3
L h3 /2
∂ 3 u0
Z Z
h3
I31 = − z− δw 3 dzdx (C.252)
0 −h3 /2 2 ∂x
Z L Z h3 /2
h2 ∂ϕ ∂u0
I32 = δ dzdx (C.253)
0 −h3 /2 2 ∂x ∂x
168
∂ϕ
u = (C.254)
∂x
∂ 2ϕ
du = (C.255)
∂x2
v = δu0 (C.256)
∂u0
dv = δ (C.257)
∂x
L Z L Z h3 /2 !
2
h2 ∂ϕ ∂ ϕ
I32 = δu0 − δu0 2 dzdx (C.258)
2 ∂x 0 0 −h3 /2 ∂x
L h3 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I32 = − δu0 2 dzdx (C.259)
0 −h3 /2 2 ∂x
Z h3 /2 2
h2 ∂ϕ ∂ϕ
I33 = δ dzdx (C.260)
−h3 /2 2 ∂x ∂x
∂ϕ
u = (C.261)
∂x
∂ 2ϕ
du = (C.262)
∂x2
v = δϕ (C.263)
∂ϕ
dv = δ (C.264)
∂x
2 L Z L Z h3 /2 !
∂ 2ϕ
h2 ∂ϕ
I33 = δϕ − δϕ 2 dzdx (C.265)
2 ∂x 0 0 −h3 /2 ∂x
L h3 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I33 = − δϕ 2 dzdx (C.266)
0 −h3 /2 2 ∂x
L h3 /2
h3 ∂ϕ ∂ 2 w
Z Z
h2
I34 = − z− δ dzdx (C.267)
0 −h3 /2 2 2 ∂x ∂x2
169
∂ϕ
u = (C.268)
∂x
∂ 2ϕ
du = (C.269)
∂x2
∂w h3
v = δ z− (C.270)
∂x 2
2
∂ w h3
dv = δ 2 z − (C.271)
∂x 2
L Z L Z h3 /2 #
h3 ∂ 2 ϕ
h2 ∂ϕ ∂w h3 ∂w
I34 =− δ z− − δ z− dzdx (C.272)
2 ∂x ∂x 2 0 0 −h3 /2 ∂x 2 ∂x2
L h3 /2
h3 ∂ 2 ϕ
Z Z
h2 ∂w
I34 = δ z− dzdx (C.273)
0 −h3 /2 2 ∂x 2 ∂x2
∂ 2ϕ
u = (C.274)
∂x2
∂ 3ϕ
du = (C.275)
∂x3
h3
v = δw z − (C.276)
2
∂w h3
dv = δ z− (C.277)
∂x 2
L Z L Z h3 /2 #
h2 ∂ 2 ϕ h3 ∂ 3 ϕ
h3
I34 = δw z − − δw z − dzdx (C.278)
2 ∂x2 2 0 0 −h3 /2 2 ∂x3
L h3 /2
∂ 3ϕ
Z Z
h2 h3
I34 = − z− δw dzdx (C.279)
0 −h3 /2 2 2 ∂x3
L h3 /2
h3 ∂ 2 w
Z Z
∂u0
I35 = − z− δu0 dzdx (C.280)
0 −h3 /2 2 ∂x2 ∂x
170
∂ 2w
h3
u = z− (C.281)
∂x2 2
∂ 3w
h3
du = z− (C.282)
∂x3 2
v = δu0 (C.283)
∂u0
dv = δ (C.284)
∂x
L Z L Z h3 /2
∂ 2w ∂ 3w
h3 h3
I35 = z− δu0 −
δu0 3 z − dzdx (C.285)
∂x2 2 0 0 −h3 /2 ∂x 2
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h3
I35 = z− δu0 dzdx (C.286)
0 −h3 /2 2 ∂x3
L h3 /2
h3 ∂ 2 w ∂ϕ
Z Z
I36 = − z− δ dzdx (C.287)
0 −h3 /2 2 ∂x2 ∂x
∂ 2w
h3
u = z− (C.288)
∂x2 2
∂ 3w
h3
du = z− (C.289)
∂x3 2
v = δϕ (C.290)
∂ϕ
dv = δ (C.291)
∂x
L Z L Z h3 /2 #
2 3
h2 ∂ w h3 ∂ w h3
I36 = − 2
z− δϕ − δϕ 3 z − dzdx (C.292)
2 ∂x 2 0 0 −h3 /2 ∂x 2
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h2 h3
I36 = z− δϕ 3 dzdx (C.293)
0 −h3 /2 2 2 ∂x
L h3 /2 2
∂ 2w ∂ 2w
Z Z
h3
I37 = z− δ dzdx (C.294)
0 −h3 /2 2 ∂x2 ∂x2
171
2
∂ 2w
h3
u = z− (C.295)
∂x2 2
2
∂ 3w
h3
du = z− (C.296)
∂x3 2
∂w
v = δ (C.297)
∂x
∂ 2w
dv = δ 2 (C.298)
∂x
2 L Z Z 2
L h3 /2
∂ 2w ∂w ∂ 3 w
h3 ∂w h3
I37 = z− δ − δ z− dzdx (C.299)
∂x2 2 ∂x 0 −h3 /2 ∂x ∂x
3 2
0
L h3 /2 2
∂w ∂ 3 w
Z Z
h3
I37 = − δ 3
z− dzdx (C.300)
0 −h3 /2 ∂x ∂x 2
2
∂ 3w
h3
u = z− (C.301)
∂x3 2
2
∂ 4w
h3
du = z− (C.302)
∂x4 2
v = δw (C.303)
∂w
dv = δ (C.304)
∂x
" 3
2 L Z L Z h3 /2 4
2
∂ w h3 ∂ w h3
I37 =− z − δw − δw z − dzdx (C.305)
∂x3 2 ∂x4 2
0 −h3 /2
0
L h3 /2 2
∂ 4w
Z Z
h3
I37 = z− δw 4 dzdx (C.306)
0 −h3 /2 2 ∂x
Z L Z h3 /2
I38 = − ẇδ ẇdzdx (C.307)
0 −h3 /2
172
∂w
u = (C.308)
∂t
∂ 2w
du = (C.309)
∂t2
v = δw (C.310)
∂w
dv = δ (C.311)
∂t
L Z L Z h3 /2 #
∂ 2w
∂w
I38 =− δw − ρ3 δw 2 dzdx (C.312)
∂t 0 0 −h3 /2 ∂t
L h1 /2
∂ 2w
Z Z
I38 = δw dzdx (C.313)
0 −h1 /2 ∂t2
Z L Z h3 /2
I39 = − u˙0 δ u˙0 dzdx (C.314)
0 −h3 /2
∂u0
u = (C.315)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.316)
∂t2
v = δu0 (C.317)
∂u0
dv = δ (C.318)
∂t
L Z L Z h3 /2 #
2
∂u0 ∂ u0
I39 =− δu0 − δu0 2 dzdx (C.319)
∂t 0 0 −h3 /2 ∂t
L h3 /2
∂ 2 u0
Z Z
I39 = δu0 dzdx (C.320)
0 −h3 /2 ∂t2
Z L Z h3 /2
h2
I40 = − u˙0 δ ϕ̇dzdx (C.321)
0 −h3 /2 2
173
∂u0
u = (C.322)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.323)
∂t2
v = δϕ (C.324)
∂ϕ
dv = δ (C.325)
∂t
L Z L Z h3 /2 #
∂ 2 u0
h2 ∂u0
I40 =− δϕ − δϕ − dzdx (C.326)
2 ∂t 0 0 −h3 /2 ∂t2
L h3 /2
h2 ∂ 2 u0
Z Z
I40 = δϕ 2 dzdx (C.327)
0 −h3 /2 2 ∂t
L h3 /2
∂ 2w
Z Z
h3
I41 = z+ u˙0 δ dzdx (C.328)
0 −h3 /2 2 ∂t∂x
∂u0
u = (C.329)
∂t
∂ 2 u0
du = (C.330)
∂t2
∂w h3
v = δ z+ (C.331)
∂x 2
2
∂ w h3
dv = δ z− (C.332)
∂t∂x 2
L Z L Z h3 /2 #
h3 ∂ 2 u0
∂u0 ∂w h3 ∂w
I41 =− δ z− − δ z− dzdx (C.333)
∂t ∂x 2 0 0 −h3 /2 ∂x 2 ∂t2
L h3 /2
h3 ∂ 2 u0
Z Z
∂w
I41 = − δ z− dzdx (C.334)
0 −h3 /2 ∂x 2 ∂t2
174
∂ 2 u0
u = (C.335)
∂t2
∂ 3 u0
du = (C.336)
∂t2 ∂x
h3
v = δ z+ (C.337)
2
∂w h3
dv = δ z− (C.338)
∂x 2
L Z L Z h3 /2 #
∂ 2 u0 h3 ∂ 3 u0
h3
I41 =− δw z + − δw z + dzdx (C.339)
∂t2 2 0 0 −h3 /2 2 ∂t2 ∂x
L h3 /2
∂ 3 u0
Z Z
h3
I41 = z− δw 2 dzdx (C.340)
0 −h3 /2 2 ∂t ∂x
Z L Z h3 /2
h2
I42 = − ϕ̇δ u˙0 dzdx (C.341)
0 −h3 /2 2
∂ϕ
u = (C.342)
∂t
∂ 2ϕ
du = (C.343)
∂t2
v = δu0 (C.344)
∂u0
dv = δ (C.345)
∂t
L Z L Z h3 /2 !
2
h2 ∂ϕ ∂ ϕ
I42 =− δu0 − δu0 2 dzdx (C.346)
2 ∂t 0 0 −h3 /2 ∂t
L h3 /2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I42 = δu0 2 dzdx (C.347)
0 −h3 /2 2 ∂t
Z L Z h3 /2 2
h2
I43 = − ϕ̇δ ϕ̇dzdx (C.348)
0 −h3 /2 2
175
∂ϕ
u = (C.349)
∂t
∂ 2ϕ
du = (C.350)
∂t2
v = δϕ (C.351)
∂ϕ
dv = δ (C.352)
∂t
2 L Z L Z h3 /2 !
∂ 2ϕ
h2 ∂ϕ
I43 = − δϕ − δϕ 2 dzdx (C.353)
2 ∂t 0 0 −h3 /2 ∂t
L h3 /2 2
∂ 2ϕ
Z Z
h2
I43 = δϕ dzdx (C.354)
0 −h3 /2 2 ∂t2
Z L Z h3 /2 2
h3 ∂ w
I44 = ϕ̇ z + δ dzdx (C.355)
0 −h3 /2 2 ∂t∂x
∂ϕ
u = (C.356)
∂t
∂ 2ϕ
du = (C.357)
∂t2
∂w h3
v = δ z− (C.358)
∂x 2
∂w h3
dv = δ z− (C.359)
∂t∂x 2
L Z L Z h3 /2 #
∂w ∂ 2 ϕ
h2 ∂ϕ ∂w h3 h3
I44 = δ z− − δ 2
z− dzdx (C.360)
2 ∂t ∂x 2 0 0 −h3 /2 ∂x ∂t 2
L h3 /2
∂w ∂ 2 ϕ
Z Z
h2 h3
I44 = z− δ dzdx (C.361)
0 −h3 /2 2 2 ∂t ∂t2
∂ 2ϕ
h3
u = z− (C.362)
∂t2 2
3
∂ ϕ h3
du = z− (C.363)
∂t2 ∂x 2
v = δw (C.364)
∂w
dv = δ (C.365)
∂t∂x
176
L Z #
L h3 /2
∂ 2ϕ ∂ 3ϕ
Z
h2 h3 h3
I44 = − z− δw − δw 2 z− dzdx (C.366)
2 ∂t2 2 0 0 −h3 /2 ∂t ∂x 2
L h3 /2
∂ 3ϕ
Z Z
h2 h3
I44 = z− δw 2 dzdx (C.367)
0 −h3 /2 2 2 ∂t ∂x
L h3 /2
h3 ∂ 2 w
Z Z
I45 = z− δ u˙0 dzdx (C.368)
0 −h3 /2 2 ∂t∂x
h3 ∂ 2 w
u = z− (C.369)
2 ∂t∂x
3
h3 ∂ w
du = z− (C.370)
2 ∂t2 ∂x
v = δu0 (C.371)
∂u0
dv = δ (C.372)
∂t
L Z L Z h3 /2 3
h3 ∂w h3 ∂ w
I45 = z− δu0 −
δu0 z − dzdx (C.373)
2 ∂t∂x 0 0 −h3 /2 2 ∂t2 ∂x
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h3
I45 = − z− δu0 2 dzdx (C.374)
0 −h3 /2 2 ∂t ∂x
L h3 /2
∂ 2w
Z Z
h2 h3
I46 = z− δ ϕ̇dzdx (C.375)
0 −h3 /2 2 2 ∂t∂x
h3 ∂ 2 w
u = z− (C.376)
2 ∂t∂x
3
h3 ∂ w
du = z− (C.377)
2 ∂t2 ∂x
v = δϕ (C.378)
∂ϕ
dv = δ (C.379)
∂t
L Z L Z h3 /2 3 #
h2 h3 ∂w h3 ∂ w
I46 = z− δϕ − δϕ z − dzdx (C.380)
2 2 ∂t∂x 0 0 −h3 /2 2 ∂t2 ∂x
177
L h3 /2
∂ 3w
Z Z
h2 h3
I46 = − z− δϕ 2 dzdx (C.381)
0 −h3 /2 2 2 ∂t ∂x
L h3 /2 2
∂ 2w ∂ 2w
Z Z
h3
I47 = − z− δ dzdx (C.382)
0 −h3 /2 2 ∂t∂x ∂t∂x
2
∂ 2w
h3
u = z− (C.383)
2 ∂t∂x
2
∂ 3w
h3
du = z− (C.384)
2 ∂t2 ∂x
∂w
v = δ (C.385)
∂x
∂w
dv = δ (C.386)
∂t∂x
" L Z Z
2 2 L h3 /2 2 3
h3 ∂ w ∂w ∂w h3 ∂ w
I47 = − z− δ − δ z− 2 ∂x
dzdx (C.387)
2 ∂t∂x ∂x 0 −h3 /2 ∂x 2 ∂t
0
2
∂ 3w
h3
u = z− (C.388)
2 ∂t2 ∂x
2
∂ 4w
h3
du = z− (C.389)
2 ∂t2 ∂x2
v = δw (C.390)
∂w
dv = δ (C.391)
∂x
2 L Z L Z h3 /2 2 4
h3 h1 ∂ w
I47 = z− δw − δw z − dzdx (C.392)
2 0 −h3 /2 2 ∂t2 ∂x2
0
L h3 /2 2
∂ 4w
Z Z
h1
I47 = − z− δw 2 2 dzdx (C.393)
0 −h3 /2 2 ∂t ∂x
Apêndice D
INSTRUMENTAÇÃO
⇒ Analisador de Sinais
Descrição: Analisador de sinais Brüel & Kjaer
Modelo: Modelo PHOTON+
Características: 4 entradas e uma saída
⇒ Amplificador
Descrição: Amplificador Brüel & Kjaer
178
179
Modelo: 2712
Limitador de corrente: 2 à 15 A rms
Impedância de saída: Alta e baixa
Ganho de amplificação: 1 a 10.
Obs:O ganho utilizado neste trabalho foi de 7.
⇒ Shaker
Descrição: Shaker Brüel & Kjaer
Modelo: 4808
Faixa de frequência: 5 Hz à 10 kHz
⇒ Vibrômetro
Descrição: Vibrômetro OMETRON
180
Modelo: VQ-500-D
Faixa de frequência: 0,5 Hz à 22 kHz
Faixa de medição: 20 mm/s, 100 mm/s e 500mm/s
Melhor resolução: 0,02 µm/s(Hz)
⇒ Paquímetro digital
Descrição: Paquímetro digital - DIGIMESS
Modelo: 100.178 BL
Resolução: 0,01 mm
Capacidade: 200 mm
⇒ Misturador mecânico
Descrição: Agitador mecânico FISATOM
Modelo: 713D
Características: Dois eixos de acionamento, rotação regulável de até 5000 rpm.
⇒ Máquina de corte
Descrição: Máquina de corte Norton
182
MÉTODO DA TRANSFORMADA
DIFERENCIAL
∞ k
X 1 k d y(x)
y(x) = (x − xi ) (E.1)
k=0
k! dxk x=xi
∞
1 k dk y(x)
X
y(x) = x (E.2)
k=0
k! dxk xi =0
183
E.1. Teoremas da Transformada Diferencial 184
Das Equações (E.1) e (E.2), a equação diferencial de ordem n da série de Taylor da função
de expansão y(x) é definida no ponto x = xi , como apresentada na Equação (E.3).
1 dk y(x)
Y (k) = (E.3)
k! dxk x=xi
∞
X
y(x) = Y (k)xk (E.4)
k=0
Em aplicações reais, a função y(x) é expressa por uma série finita da Equação (E.4) que pode
ser escrita pela Equação (E.5).
N
X
y(x) = Y (k)xk (E.5)
k=0
1 dk
k
dk g(x)
1 d f (x)
Y (k) = k
(af (x) ± bg(x))|x=0 = a +b |x=0 = aF (k) ± bG(k) (E.7)
k! dx k! dxk dxk
1 d k
n 1 d x 0 k 6= n
k n
Y (k) = ax |x=0 = a = aδn, k (E.8)
k! dxk k! dxk 1, k = n
ak
Se y(x) = eax+b , então Y (k) = eb
k!
Prova, por definição tem-se a Equação (E.9).
1 dk ax+b 1 dk ax b 1 b k ax ba
k
Y (k) = e |x=0 (e e ) = e a e |x=0 = e (E.9)
k! dxk k! dxk k! k!
ak ak
kπ kπ
Y (k) = sin +b e G(k) = cos +b (E.10)
k! 2 k! 2
1 dk
1 k kπ
Y (k) = sin (ax + b) |x=0 = a sin ax + b + |x=0
k! dxk k! 2
ak
kπ
= sin +b (E.11)
k! 2
ak
kπ
Y (k) = cos +b (E.12)
k! 2
1 dk
n
d
Y (k) = f (x) |x=0
k! dxk dxn
1 dk+n
= f (x)|x=0 = f (x)|x=0 =
k! dxk+n
dk+n
(k + n)! 1 (k + n)!
f (x) = F (k + n) (E.13)
k! (k + n)! dxk+n k!
f 0 (x) ⇔ (k + 1)F (k + 1)
f 00 (x) ⇔ (k + 1)(k + 2)F (k + 2)
f 000 (x) ⇔ (k + 1)(k + 2)(k + 3)F (k + 3)
Prova, estes resultados são obtidos fazendo n= 1,2,3 no teorema 7.
Teorema 9 - Convolução
k
X
F (k) ⊗ G(k) = F (k)G(k − r) (E.14)
r=0
então
f (x)g(x) ⇔ F (k) ⊗ G(k) = G(k) ⊗ F (k) (E.15)
E.1. Teoremas da Transformada Diferencial 187
k
dk X r
k d f (x) d
k−r
g(x)
k
f (x)g(x) = (r ) r k−r
(E.17)
dx r=0
dx dx
k
1 dk 1 X k! dr dk−r
Y (k) = f (x)g(x)|x=0 = f (x) g(x)|x=0
k! dxk k! r=0 r! (k − r)! dxr dxk−r
k k
X 1 dr 1 dk−r X
= r
f (x)|x=0 k−r
g(x)|x=0 = F (r)G(k − r) (E.18)
r=0
r! dx (k − r)! dx r=0
k
X k
X
G(r)F (k − r) = F (k − r)G(r) (E.19)
r=0 r=0
k1
k X kn−2
X X
Y [k] = ... F1 (r1 )F2 (r2 )...Fn−1 (rn−1 )F (kn−1 ) (E.22)
r1=0 r2=0 rn−1=0
p
Y
kp = k − ri , 1 ≤ p < n (E.23)
i=1
n
!
1 dk Y
Y (k) = fi (x) |x=0 (E.24)
k! dxk i=1
k n
! !
r1 k−r1
1 X k! d d Y
Y (k) = r
f1 (x) k−r1 fi (x) |x=0 (E.25)
k! r k1 ! r1 ! dx 1 dx i=2
1=0
k k2 n
! !
k2
X X 1 d Y
Y (k) = F1 (r1 ) F2 (r2 ) fi (x) |x=0 (E.26)
r1=0 r2=0
k2 ! dxk2 i=3
k k1 kn−2
dkn−1
X X X 1
Y (k) = F1 (r1 ) F2 (r2 )... Fn−1 (rn−1 ) fn (x) |x=0 (E.27)
r1=0 r2=0 rn−1=0
kn−1 ! dxkn−1
k k1 kn−2
X X X
= F1 (r1 ) F2 (r2 )... Fn−1 (rn−1 )F (kn−1 ) (E.28)
r1=0 r2=0 rn−1=0
k1
k X kn−2
X X
= ... F1 (r1 )F2 (r2 )...Fn−1 (rn−1 )F (kn−1 ) (E.29)
r1=0 r2=0 rn−1=0
Teorema 11
dn dm
y(x) = f (x) g(x) (E.30)
dxn dxm
então do Teorema 7, obtêm-se a Equação (E.31):
E.1. Teoremas da Transformada Diferencial 189
k n
! n
!
X Y Y
Y (k) = (r + i) (k − r + j) F (r + n)G(k − r + m) (E.31)
r=0 i=1 j=1
1 dk dn dm
Y (k) = f (x) m g(x) (E.32)
k! dxk dxn dx
k
1 X k dr dn dk−r dm
= C f (x) g(x) (E.33)
k! r=0 r dxr dxn dxk−r dxm
k
1 dr+n dm+k−r
X 1
= f (x) g(x) (E.34)
r=0
r! dxr+n (k − r)! dxm+k−r
k
X (r + n)! (m + k − r)!
= F (r + n) G(m + k − r) (E.35)
r=0
r! (k − r)!
k n
! m !
dr+n dk+m−r
X Y Y 1 1
Y (k) = (r + i) (k + j − r) f (x) g(x)
r=0 i=1 j=1
(r + n)! dxr+n (k + m − r)! dxk+m−r
(E.36)
k n
! m
!
X Y Y
= (r + i) (k + j − r) F (r + n)G(k − r + m) (E.37)
r=0 i=1 j=1
Teorema 12
Se y(x) = (1 + x)m
então tem-se a Equação (E.55).
m(m − 1)...(m − k + 1)
Y (k) = Ckm = (mk ) = df racm!k! (m − k)! (1 + x)m−k |x=0
k!
m(m − 1)...(m − k + 1) m!
= = (mk ) = Ckm (E.38)
k! k! (m − k)!
1 dk
Y (k) = k
(1 + x)m |x=0 (E.39)
k! dx
Prova, tomando f (x) como anti derivada de f (x), então tem-se a Equação (E.42).
Z x
f (t)dt = f (x) − f (0) (E.42)
0
1 dk 1 dk−1 F (k − 1)
Y (k) = k
f (x) − f (0) |x=0 = k−1
f (x)|x=0 = (E.45)
k! dx k! dx k
dn a
y(x)|x=0 = a então Y (n) = (E.51)
dxn n!
1 dk
Y (k) = y(x)|x=0 (E.52)
k! dxk
1 dn
Y (n) = y(x)|x=0 (E.53)
n! dxn
a
Y (n) = (E.54)
n!
Colorário 16
y(0) = a0 ⇔ Y (0) = a0
y 0 (0) = a1 ⇔ Y (1) = a1
a2
y 00 (0) = a2 ⇔ Y (2) =
2!
n an
y (0) = an ⇔ Y (n) = (E.55)
n!
E.1. Teoremas da Transformada Diferencial 192
Se a, bea0 são contantes na equação diferencial ordinária linear de primeira ordem tem-se
a Equação (E.59).
dy(x)
a + by(x) = 0, y(0) = a0 (E.59)
dx
então o método da transformada diferencial converge para a solução exata.
Prova, a equação diferencial tem uma solução geral tem-se a Equação (E.60).
b
−
x
y(x) = a0 e a (E.60)
b
Y (k + 1) = − Y (k) (E.62)
a(k + 1)
E.1. Teoremas da Transformada Diferencial 193
∞ k ∞ k b
X 1 −b k
X 1 bx − x
y(x) = a0 x = a0 − = a0 e a (E.64)
k=0
k! a k=0
k! a
para a solução exata quando o problema envolvido é linear (homogêneo ou não homogêneo).
———————————————————————–