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No Brasil adota-se um sistema de punição para menores de 18 anos que

estejam em desagravo com a lei, sendo reconhecidos nos termos da lei como
menos menores infratores. Esses jovens que cometem atos infracionais, quando
penalizados, cumprem medidas socioeducativas que garantem a sua reinserção
básica novamente na sociedade, haja vista os jovens são inimputáveis.
Em princípio, verifica-se a existência de um debate contra e a favor da
redução da maioridade penal no Brasil, permeado de discussões acerca das
políticas públicas para a juventude. Os principais pontos contra, portanto, é o
aumento de crimes cometidos por jovens menores de 18 anos, prevenir para
combater e, a crise carcerária no Brasil, que segundo o Data Folha, é a terceira
maior população do mundo.
Ademais, os argumentos a favor da redução da maioridade penal, está
baseado na ideia de que a impunidade de menores gera apenas mais violência,
assim como punir gasta menos que prevenir. Outro fator determinante, é a
tendência de a redução da maioridade penal afetar os jovens negros, pobres, e
os moradores das grande periferias e favelas.
Diante o exposto, urge a necessidade de o Poder Público intensificar o
debate da redução da maioridade penal no Brasil, visto que o sistema penal
brasileiro não contribui para a devida reinserção dos jovens na sociedade. Este
argumento está fundamentado no fato de não haver estrutura adequada para
recuperar os presidiários, bem como, a alta taxa de reincidência dos mesmos.
Para tanto, investimento em educação de qualidade é a melhor ferramenta para
enfrentar a criminalidade entre os jovens, em contraposição a punibilidade e
criação de mais prisões.

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