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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
ESCOLA DE APLICAÇÃO PROFESSORA IVONITA ALVES GUERRA

ARTUR MACEDO REIS


AFONSO GABRIEL RODRIGUES DE MORAES
GABRIEL VALENÇA PORTO SABINO CAVALCANTE
GUSTAVO ROCHA MACEDO
JOSÉ VINÍCIUS RODRIGUES DA SILVA
MIGUEL VINICIUS BERNARDO DE ALMEIDA
RAFAEL BARBOSA PEIXOTO MELO FILHO
SAMUEL PEDRO TELES DE LIMA

OS IMPACTOS DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL

GARANHUNS-PE
2023
1

ARTUR MACEDO REIS


AFONSO GABRIEL RODRIGUES DE MORAES
GABRIEL VALENÇA PORTO SABINO CAVALCANTE
GUSTAVO ROCHA MACEDO
JOSÉ VINÍCIUS RODRIGUES DA SILVA
MIGUEL VINICIUS BERNARDO DE ALMEIDA
RAFAEL BARBOSA PEIXOTO MELO FILHO
SAMUEL PEDRO TELES DE LIMA

OS IMPACTOS DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL

Este Trabalho de Aprofundamento Obrigatório, foi solicitado pela


Escola de Aplicação Professora Ivonita Alves Guerra, da UPE,
Campus – Garanhuns, elaborado sob a orientação da Prof.º Abigail
Paranhos.

GARANHUNS-PE
2023

RESUMO
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O trabalho tem como finalidade discutir a possibilidade e viabilidade de redução da


maioridade penal no Brasil. Para isso, é apresentado um histórico sobre a evolução das
normas que regulamentam a responsabilidade penal no país. São apresentados argumentos
favoráveis e contrários à redução da maioridade penal. Entre os argumentos contrários,
destaca-se a importância de medidas socioeducativas e a possibilidade de impacto negativo na
reintegração dos jovens à sociedade. Já os argumentos favoráveis, destaca-se a possibilidade
de redução da criminalidade e a importância da responsabilização dos jovens pelos crimes
cometidos. Foram realizadas pesquisas sobre o estudo, com análise na opinião das pessoas
que responderam o questionário, contrários ou a favor. Segundo um dos gráficos 64,4% das
pessoas são parcialmente a favor, ou seja defendem a redução da maioridade penal, caso haja
algumas mudanças. Já 17,4% das pessoas são totalmente contra ou seja, acreditam que essa
não seja a solução, e 15,2% não tem uma opinião, não pensou sobre esse assunto ainda. Sendo
assim, no final vemos que a redução da maioridade penal pode não ser a solução para a
criminalidade juvenil no país, sendo melhor investir em outras coisas, como por exemplo
medidas socioeducativas e políticas públicas efetivas para combater as causas da
criminalidade. Além disso, foram apontadas as falhas do sistema carcerário brasileiro,
superlotação e más condições para receber jovens infratores, o que pode gerar um problema
social ainda maior.

Palavras-chave: maioridade penal; jovens; redução.


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………….…..........04
2. OBJETIVOS.........................................……………………………………...............05
3. JUSTIFICATIVA…………………………………………………………................06
4. A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL...……..
……………………….............07
4.1 O que é a maioridade penal?................................................................................09
4.2 Como é o sistema de justiça juvenil brasileiro hoje?…………......……...........09
4.3 A PEC da redução da maioridade penal no Brasil ..………………….............10
4.4 Argumentos à favor da redução.....…………………………………….............11
4.5 Argumentos contra a redução..............................................................................11
5. METODOLOGIA……………………………………………………………...........13
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………........…….18
7. REFERÊNCIAS..........................................................................................................19
8. ANEXOS......................................................................................................................21
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1 INTRODUÇÃO

A redução da maioridade penal vem sido extensamente debatida no Brasil. Em 2015, a


PEC 171/93 - que diminui a idade mínima com que uma pessoa pode ir para a prisão em caso
de crimes hediondos -, chegou a ser aprovada pela Câmara e atualmente aguarda a apreciação
pelo Senado Federal, o assunto tem diversas opiniões a favor e contra.
O nosso trabalho visa analisar o tema em questão, com o intuito de comparar a
situação da justiça juvenil em países que colocaram em prática a redução da maioridade penal
com aqueles que não a adotaram, como é o caso no Brasil. Além disso, busca-se investigar o
que faz as pessoas terem opiniões favoráveis ou contrárias a essa medida, assim como analisar
as consequências possíveis para a população carcerária.
A delinquência juvenil é um tema complexo e sensível, que envolve variáveis sociais,
políticas e culturais. Países que adotaram a redução da maioridade penal e países que não
adotaram sofrem com desafios em relação a justiça juvenil e ao tratamento de adolescentes
envolvidos em atos infracionais. É de grande importância a comparação entre países que
adotaram a redução da maioridade penal e os países que não a utilizam para podermos
entender possíveis consequências desses sistemas judiciais.
A compreensão das motivações por trás de diferentes posições em relação à redução
da maioridade penal é fundamental. Diversos argumentos favoráveis a essa medida estão
ligados a ideia de que os jovens devem sofrer as consequências cabíveis pelos seu atos
infracionais. Por outro lado, as razões contrárias explicam que os adolescentes devem receber
ações socioeducativas que buscam a reintegração social e ressocialização desses jovens.
Uma das principais preocupações em relação a redução da maioridade penal está
ligada as possíveis consequências para a população carcerária. O sistema penitenciário do
Brasil enfrenta problemas como a superlotação de celas, o domínio do sistema por facções
criminosas, a insalubridade e o consumo de drogas nas unidades. O aumento de presos por
conta da medida poderia agravar ainda mais essas questões.
Diante disto, é relevante a realização de uma pesquisa que permita uma análise
comparativa entre os países que adotaram a redução da maioridade penal e aqueles que não a
adotaram, a busca das razões pelas quais fazem as pessoas serem favoráveis ou contrárias a
essa medida e as consequências que possivelmente o a população carcerária irá sofrer.
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2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

Analisar o conjunto de prós e contras advindos da redução da maioridade penal no


Brasil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

● Entender como funciona o atual sistema penal juvenil no Brasil;

● Identificar as principais razões que levam as pessoas a serem a favor ou contra a


redução da maioridade penal;

● Analisar as possíveis consequências da redução da maioridade penal para a população


carcerária.
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3 JUSTIFICATIVA

A diminuição da maioridade penal é um assunto discutido há mais de 20 anos, porém,


após o ex-presidente Jair Bolsonaro, candidato da última eleição, prometer a aprovação da
redução da maioridade penal, o tema voltou à tona.
A partir do momento em que discutimos acerca desse assunto, queremos mostrar que a
redução da maioridade penal pode ser um avanço, porém, é preciso um planejamento
detalhado devido aos problemas que essa redução pode trazer, como a superlotação das
cadeias.
Nesse contexto, o trabalho explicará o que é a maioridade penal, além de explanar a
PEC da redução da maioridade penal; os pontos positivos dessa redução e os pontos negativos
da mesma, fazendo uma comparação entre o Brasil e países com a maioridade penal reduzida.
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4 A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

Um dos temas que emergiram nos últimos anos é a questão da maioridade penal e se esta
deveria ser reduzida ou não. Poucos sabem que esse debate tem sido discutido desde o século
20. Muitas pessoas argumentam que a época em que essa idade mínima foi estabelecida era
diferente.

É notório que as condições sociais de 1940, quando se fixou o limite mínimo


da imputabilidade penal aos dezoito anos, já não são as de hoje. Tudo
mudou, de forma radical e sensível: as condições sociais, que possibilitam
condutas permissivas, ensejam ao jovem conhecer amplamente o mundo; e assim
por diante. Por via de consequência, o pressuposto biológico não será mais mesmo.
O jovem de hoje, aos dezesseis anos, costuma ter ela capacidade para entender o
caráter ilícito do fato e determinar-se de acordo com este entendimento. Como então
insistir em estabelecer aos dezoito anos o limite mínimo da imputabilidade penal?

(COSTA JÚNIOR, 2000, p. 118).

Para fortalecer ainda mais essa ideia e percebermos que estamos atualmente imersos em um
cenário distinto, o que nos leva à necessidade indispensável de efetuar transformações em
relação à maioridade penal, é relevante considerar a citação de Fábio José Bueno (2015):

"Eu sou favorável à redução da maioridade penal em relação a todos os crimes. Em


1940, o Brasil estipulou a maioridade em 18 anos. Antes disso, já foi 9 anos, já foi
14. Naquela época, os menores eram adolescentes abandonados que praticavam
pequenos delitos. Não convinha punir esses menores como um adulto. Passaram-se
70 anos e hoje os menores não são mais os abandonados. O menor infrator, na sua
maioria, é o adolescente que vem de família pobre, porém, não miserável. Tem casa,
comida, educação, mas vai em busca de bens que deem reconhecimento a ele. As
medidas do Estatuto da Criança e do Adolescente não intimidam. Eles praticam os
atos infracionais, porque não são punidos na medida. A pena tem a função de
intimidação, que a medida socioeducativa não tem. É importante saber que o crime
não compensa, que haverá uma pena, uma punição." (BUENO, 2015)
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Um dos pontos a qual acaba sempre fortalecendo essa ideia é da precocidade de consciência a
qual os jovens de hoje em dia tem diferente das de 1940, essa ideia é enfatizada por Miguel
Reale:

“Tendo o agente ciência de sua impunidade, está dando justo motivo à


imperiosa mudança na idade limite da imputabilidade penal, que deve
efetivamente começar aos dezesseis anos, inclusive, devido à precocidade
da consciência delitual resultante dos acelerados processos de
comunicação que caracterizam nosso tempo”. (REALE, 2001, p. 161)

Um dos pontos fortes para os defensores da redução da maioridade penal, é a respeito da


diminuição da violência, mas é muito cedo para dizer algo a respeito disso, como Michello
Bueno (2015) fala:

"Como policial militar, temos visto que tem aumentado bastante o índice da
participação de menores nos crimes e a reincidência entre eles também,
principalmente, por causa da impunidade. Agora, dizer que a redução da maioridade
vai resolver a questão, é muito cedo para dizer. Pode ser que a solução não seja essa
e sejam necessárias outras medidas a longo prazo. De imediato, acho que [a redução
da idade penal para alguns casos] pode resultar em uma melhora, sim, mas também
acredito que será preciso tomar outras medidas para que a redução na criminalidade
entre jovens seja efetiva. Não adianta só prender. É preciso investir em outras
medidas, como o combate ao uso e tráfico de drogas e o aumento de investimentos
em educação para que as crianças nem entrem nesse mundo." (BUENO, 2015)

Todos têm seu ponto de vista favorável, mas é claro que também há desvantagens. No caso da
alteração da lei, é importante considerar não apenas os aspectos positivos, nos quais muitas
vezes nos concentramos, mas também os impactos negativos que podem surgir. Devemos ter
sempre uma visão abrangente sobre tudo que envolve a modificação na lei. O ex-juiz da Vara
da Infância e Juventude do Distrito Federal, Renato Scussel, aborda essa questão ao dizer:

"Sou contra. O que, a princípio, parece justo pode acarretar injustiça por não se tratar de um
critério objetivo. A primeira avaliação da ocorrência ou não do dolo [intenção de cometer o
crime] é da autoridade policial. Se a conduta for considerada crime, o jovem poderá ir para a
prisão. Com a apuração dos fatos, é possível que o juiz criminal entenda se tratar de ato
infracional e não de crime e decline da sua competência ao juiz infantojuvenil. Situações
como essa geram insegurança jurídica e trazem consequências graves, até irreversíveis, para a
ressocialização do jovem. O ECA acaba de completar 25 anos e talvez seja este o momento de
repensar dispositivos a fim de aperfeiçoar e adequar o sistema de atendimento socioeducativo.
Aumentar o prazo de internação para atos mais gravosos torna mais claro o processo
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socioeducativo para o adolescente. Ele compreende que sua liberdade será restringida por mais
tempo, porque praticou um ato mais grave." (SCUSSEL, 2015)

4.1 O que é a maioridade penal?

A Constituição Federal do Brasil estabelece em seu artigo 228 que a responsabilidade


penal começa aos 18 anos. Isso significa que antes dessa idade, o indivíduo não pode ser
submetido a penas criminais, sendo considerado inimputável.
A importância da maioridade penal no Brasil está relacionada ao reconhecimento do
processo de desenvolvimento da personalidade e da maturidade psicológica e emocional. A lei
estabelecida em 1988 estabelece que a maioridade penal é aos 18 anos.
Essa proteção constitucional é fundamental para garantir que jovens em
desenvolvimento não sejam expostos a penas cruéis e desumanas, ou a reeducativas
desnecessárias. A presunção de inocência é um direito fundamental de todo cidadão, e a
inimputabilidade penal de menores é uma forma de garantir que esse direito seja respeitado e
que não haja punições prematuras e injustas.

Para que os direitos gerais das crianças continuassem sendo garantidos, foi criado o
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que
regulamenta o artigo 227 da Constituição Federal, define as crianças e os adolescentes como
sujeitos de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento, que demandam proteção
integral e prioritária por parte da família, sociedade e do Estado.
Como consequência da doutrina de proteção integral à criança e ao adolescente, o
ECA prevê a integração operacional dos órgãos e instituições públicas e entidades da
sociedade civil, visando à proteção, à responsabilização por ação ou omissão de violação dos
direitos, à aplicação dos instrumentos postulados pelo sistema e à interação entre os atores
desse sistema.
Segundo o ECA, “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho”.

4.2 Como é o sistema de justiça juvenil brasileiro hoje?


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A Justiça brasileira é um tema complexo e bastante discutido no país. Trata-se de um


sistema que visa garantir a aplicação das leis, a proteção dos direitos individuais e coletivos,
além de promover a resolução de conflitos de maneira imparcial e equitativa.
No âmbito da justiça voltada para os jovens, também tem havido uma evolução
significativa. Após a criação de diversas leis e órgãos federais, tem sido possível manter um
controle sobre a vida dos jovens que enfrentam dificuldades em suas casas, especialmente
adolescentes envolvidos em atividades criminosas.
O Estatuto da Juventude é um conjunto de regras que auxilia os jovens a obterem
direitos em várias áreas, como profissionalização e educação. Além desse estatuto, temos o
ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que é o principal estatuto que regula as leis mais
importantes voltadas para crianças e jovens. O ECA possui três pilares fundamentais, são eles:
crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, possuem uma condição própria de pessoa em
desenvolvimento, têm prioridade absoluta na garantia de seus direitos.
No artigo 131 do ECA, estabelece-se que o órgão do Conselho Tutelar é responsável
por zelar pelas crianças e adolescentes, além de assegurar o cumprimento das leis previstas no
estatuto.
Caso um jovem cometa algum crime e seja penalizado, ele será encaminhado para um
centro reeducativo ou socioeducativo, como a FUNASE, FEBEM, cujo nome varia de acordo
com a região.

4.3 A PEC da redução da maioridade penal no Brasil

O artigo 228 da Constituição Federal, que dispõe sobre a maioridade penal, foi objeto
da PEC 171/93, também conhecida como Proposta de Emenda Constitucional nº 171 de 1993,
proposta legislativa que foi apresentada ao Congresso Nacional do Brasil.
O plano buscava reduzir a idade legal para cometer crimes graves como estupro,
homicídio em primeiro grau e agressão seguida de homicídio de 18 para 16 anos. Como
resultado, jovens entre 16 e 17 anos que cometessem esse tipo de crime enfrentariam o
mesmo castigo dos adultos.
A PEC 171/93 gerou polêmica e divisão na sociedade brasileira. A fim de aliviar a
impunidade e a sensação de impunidade ligada a crimes cometidos por adolescentes, seus
defensores reivindicavam que a maioridade penal deveria ser reduzida. Além disso, alegaram
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que os jovens de 16 e 18 anos já possuem maturidade para enfrentar as consequências de seus


crimes.
Por outro lado, seus opositores afirmam que a redução da maioridade penal não
acabará com os problemas do país com crime e violência. Muitos especialistas em psicologia
e sociologia argumentaram que os programas públicos direcionados à prevenção, reabilitação
e educação devem ser usados para abordar a delinquência juvenil de forma mais abrangente.
O Congresso vem debatendo e votando a PEC 171/93 há mais de 20 anos. Várias
propostas para diminuir a maioridade penal foram expostas e discutidas ao longo dos anos. No
entanto, nenhuma delas teve sucesso até então.

4.4 Argumentos à favor da redução

A discussão sobre a redução da maioridade penal tem sido um dos assuntos mais
debatidos nos últimos anos. A maioria da população brasileira, mais especificamente 87% dos
brasileiros, é a favor da redução da maioridade penal, ou seja, acredita que jovens entre 16 e
17 anos têm pleno conhecimento do que é certo ou errado e, portanto, deveriam ser
responsabilizados por seus atos.
Acredita-se que essa mudança na lei poderia ajudar a diminuir a criminalidade, uma
vez que muitos criminosos se aproveitam de adolescentes nessa faixa etária para cometer
crimes, sabendo que eles têm menos chances de serem penalizados. Além disso, argumenta-se
que a redução da maioridade penal poderia estimular a profissionalização dos adolescentes, já
que muitos abandonam os estudos. Isso seria benéfico para termos jovens mais preparados no
mundo. Um exemplo de programa que facilita a entrada do adolescente no mundo do trabalho
é o Jovem Aprendiz. No entanto, há poucas vagas disponíveis, o que limita a participação de
muitos jovens.
Alguns têm o ponto de vista de que as medidas tomadas pelo órgão responsável pelos
menores, o Estatuto da Criança e do Adolescente, é ineficaz, o ECA prevê apenas 3 anos
como punição máxima para os jovens infratores, mesmo aqueles que tenham cometido crimes
hediondos. Além disso, aqueles que foram infratores em sua menoridade, mantém sua ficha
limpa ao chegar na maioridade, o que é considerado uma falha do sistema. Isso causa certa
revolta na sociedade brasileira.
Outro ponto levantado é o fato de que muitos adolescentes já utilizam automóveis
mesmo sem estarem legalmente autorizados. Com a redução da maioridade penal, poderia
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haver a liberação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para pessoas a partir de 16 anos,
o que poderia contribuir para evitar acidentes, já que eles teriam que frequentar a autoescola.

4.5 Argumentos contra a redução

A redução da maioridade penal no Brasil é um assunto muito polêmico. Assim como


temos opiniões à favor da redução, temos opiniões contra ela. Podemos usar como exemplo
que a redução da maioridade penal não diminuirá a violência, já que ela tem relação com o
contexto social, familiar e cultural do indivíduo.
Seguindo esse mesmo argumento, não existe nenhum estudo metodológico que
estabeleça uma relação direta entre a maioridade penal e a diminuição da violência. Nesse
contexto, a ideia do recrudescimento das políticas penais se apresenta como uma proposta
ineficaz e ilusória.
Além disso, o sistema não tem capacidade para abrigar mais pessoas. De acordo com o
último levantamento nacional de informações penitenciárias, o Infopen,, 89% das unidades
prisionais estão superlotadas. A taxa de ocupação se aproxima dos 200%
Diversas entidades de psicologia posicionaram-se contra a redução, pois entendem que
a adolescência é uma fase de desenvolvimento e amadurecimento, e por isso os indivíduos
nessa fase devem ser protegidos por políticas de promoção de saúde, educação e lazer. Aliás,
o artigo 228 da Constituição de 1988 diz que menores de 18 anos são penalmente
inimputáveis, ou seja, não podem ser condenados à prisão como os adultos.
Uma das consequências dessa redução seria que ela afetaria, preferencialmente, jovens
negros, pobres e moradores de áreas periféricas, na medida que este é o perfil de boa parte da
população carcerária do Brasil. De acordo com um estudo da UFSCar (Universidade Federal
de São Carlos), 72% da população carcerária brasileira é composta por negros.
Em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em educação e em políticas
públicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabilidade deles ao crime. O sistema
prisional brasileiro é considerado falido e isso justifica o baixo investimento do Poder
Público.
Na cadeia o condenado, de forma geral, não tem acesso à estudo e trabalho, quem dirá
a cultura ou talvez a espiritualidade que poderia o reformar. Uma vez dentro do sistema
carcerário, o condenado envolve-se com drogas, com o tráfico e com o crime organizado. E
resta para o condenado apenas reproduzir novamente o que tirou a liberdade do mesmo.
Assim, a redução da maioridade penal não colocaria um freio na violência.
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5 METODOLOGIA

Para a elaboração deste trabalho tivemos que buscar opiniões da população e


informações de fontes verificadas para que tivéssemos um melhor aprofundamento em nossa
tese “Os Impactos da Redução da Maioridade Penal no Brasil”, para isso, recorremos a
diferentes meios, como: vídeos, artigos, PDFs, pesquisa de campo, dentre outros. Assim, esta
pesquisa é bibliográfica e documental com pesquisa de campo, através de um questionário
estruturado e aplicado on-line para estudantes da Escola de Aplicação Professora Ivonita
Alves Guerra e respondido voluntariamente.
Esta pesquisa científica pode ser aplicada em diferentes tipos, sendo eles: pesquisa
qualiquantitativa, visto que “interpreta as informações quantitativas por meio de símbolos
numéricos e os dados qualitativos mediante a observação, a interação participativa e a
interpretação do discurso dos sujeitos (semântica)” (KNECHTEL, 2014, p. 106).
Pesquisa aplicada, segundo Thiollent “Abrange estudos elaborados com a finalidade
de resolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os pesquisadores
vivem.” (2009, p. 36).
Pesquisa explicativa, segundo Antônio Carlos Gil, serve para “Identificar os fatores
que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais
aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso,
é o tipo mais complexo e delicado”. (GIL, 2002, p.42)

Pesquisa bibliográfica, segundo Fonseca.


“É feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas
por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web
sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que
permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem,
porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica,
procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações
ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a
resposta” (FONSECA, 2002, p. 31/32)

A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não


sendo fácil por vezes distingui-las.

“A pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem


tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios,
documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de
empresas, vídeos de programas de televisão, etc.” (FONSECA, 2002, p. 32).
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Pesquisa de campo, ainda segundo o mesmo autor “Caracteriza as investigações em


que para além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se coletam dados junto de pessoas,
utilizando diversos tipos de pesquisa (ex-post-facto, pesquisa ação, pesquisa participante,
etc.)” (FONSECA, 2002, p. 32).
A pesquisa participante, de acordo com Marconi e Lakatos. “É onde o pesquisador
entra em contato com os membros do grupo pesquisado e participa das atividades normais do
mesmo.” (MARCONI; LAKATOS, 2011, p.79).

Com base no questionário realizado, obtivemos os seguintes resultados:

Gráfico 1- Qual é a sua posição em relação a redução da maioridade penal?

No 1⁰ gráfico, podemos observar que 41,3% dos questionados afirmaram que são a
favor da redução da maioridade penal, e outra grande parte de 39,1% afirmaram que são
totalmente a favor, nos mostrando o pleno posicionamento do público a favor da redução.
6,5% ainda estão sem uma opinião informada, 10,9% são parcialmente contra a redução da
maioridade penal e uma pequena quantidade dos entrevistados falaram que são totalmente
contra.

Gráfico 2- Em sua opinião, a redução da maioridade penal contribuiria para a diminuição da


criminalidade no Brasil?
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Como vemos no gráfico 2⁰, uma grande parte de 67,4% dos entrevistados declararam
que a redução da maioridade penal teria um impacto positivo na diminuição da criminalidade,
já 17,4% acham que a redução da maioridade penal não seria algo eficaz para a diminuição da
criminalidade e 15,2% não souberam responder.

Gráfico 3- Em sua opinião, qual principal fator deve ser considerado ao debater a redução da
maioridade penal no Brasil?

Como mostra o 3⁰ gráfico, A maioria, ou seja, 60,9% alegaram que o principal fator a ser
considerado ao debater sobre a redução da maioridade penal deve ser a maturidade mental e
emocional dos adolescentes e jovens, 21,7% acham que é o contexto social e econômico dos
jovens infratores, já 13% disseram que eficácia do sistema socioeducativo deve ser o principal
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critério, e uma quantidade mínima de pessoas falaram que além da maturidade emocional e
psicológica, também deve se levar em conta a educação dos jovens.

Gráfico 4- Qual é a sua percepção sobre a eficácia do sistema prisional em relação aos jovens
infratores?

Ao analisarmos o 4° gráfico, observamos que 47,8% dos questionados afirmam que


em alguns aspectos o sistema prisional juvenil é eficaz, todavia tem como melhorar, já 39,1%
acham pouco eficaz, 6,5% acham muito eficaz, e por último 6,5% falaram que possui
nenhuma eficácia.

Gráfico 5-Você acredita que investir em programas de prevenção e ressocialização seria mais
eficaz do que a redução da maioridade penal?
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Podemos identificar no 5° gráfico que 67,4% informaram que tanto a redução da


maioridade penal quanto o investimento em programas de prevenção e ressocialização são
mais eficazes, 13% acham que os programas de prevenção são mais eficazes, por outro lado
6,5% acham que a redução da maioridade penal é mais eficaz e 13% não tem uma opinião
concreta sobre o assunto.

Gráfico 6-A maioridade penal poderia afetar desproporcionalmente certos grupos sociais?

No 6° gráfico mais da metade dos questionados (58,7%) declararam que a maioridade


penal poderia afetar certos grupos sociais de forma desproporcional, por outro ponto de vista,
28,3% acreditam que não afetaria certos grupos sociais e 13% não tem uma opinião formada
sobre o tema.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho pretendeu entender redução da maioridade penal no Brasil com a


intenção de mostrar prós e contras em relação a mesma, para que aqueles que lerem este
trabalho possam se informar sobre o tema e assim definir sua opinião.
Para realização deste trabalho, utilizamo-nos de pesquisas bibliográficas em sites na
internet e uma pesquisa de campo através de formulários on-line.
O objetivo principal foi analisar o conjunto de prós e contras advindos da redução da
maioridade penal no Brasil. Para se atingir uma compreensão do mesmo, foram definidos o os
objetivos específicos. O primeiro: entender como funciona o atual sistema penal juvenil no
Brasil, tendo em vista que, não poderíamos argumentar acerca da redução sem antes saber
como o sistema funciona atualmente. Seguindo-se de identificar as principais razões que
levam as pessoas a serem a favor ou contra a redução da maioridade penal, A análise permitiu
concluir que, existem diversos argumentos tanto à favor, quanto contra a redução, porém os
principais são, nos argumentos à favor: a redução da criminalidade, porque atualmente os
meliantes se aproveitam dos menores de idade, que não sofrem penas severas, para serem
encarregados dos crimes. Já nos argumentos contra, são: a violência não terá redução, aliás,
não existe nenhum estudo metodológico em relação a isso, tornando a proposta da redução
ineficaz e ilusória. E, por último, Analisar as possíveis consequências da redução da
maioridade penal para a população carcerária. Foi identificado que, atualmente as prisões já se
encontram em superlotação, então, se os menores infratores fossem incluídos a superlotação
somente aumentaria e pioraria as condições de vida da população carcerária.
Por fim, conclui-se que a redução da maioridade penal pode agregar muito para a
sociedade brasileira, porém deve ser bem pensada e planejada antes de ser executada, pois
pode acabar acarretando em problemas para a sociedade brasileira.
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7 REFERÊNCIAS

GRACIO SOCIEDADE DE ADVOGADOS. 7 argumentos a favor e contra a redução da


maioridade penal, 2018. Disponível em:<https://www.gracioadvogados.com.br/post/7-
argumentos-a-favor-e-contra-a-redu%C3%A7%C3%A3o-da-maioridade-penal>. Acesso em:
22 de Mai. de 2023.

CENTRO DE LIDERANÇA PÚBLICA. Uma análise do sistema prisional brasileiro:


problemas e soluções, 2022. Disponível em:<https://www.clp.org.br/uma-analise-do-sistema-
prisional-brasileiro-problemas-e solucoes/#:~:text=Ainda%20que%20bem%20amparado
%20na,consumo%20de%20drogas%20nas%20unidades>. Acesso em: 23 de Mai. de 2023.

CHAGAS, Inara; BLUME, Bruno André. POLITIZE!. Redução da maioridade penal:


argumentos contra e a favor, 2015. Disponível em:<https://www.politize.com.br/reducao-da-
maioridade-penal-argumentos/>. Acesso em: 23 de Mai. de 2023.

BARROS, Bruno. Quero Bolsa. Maioridade Penal: o que é e argumentos prós e contra, 2022.
Disponível em:<https://querobolsa.com.br/enem/geografia/maioridade-penal>. Acesso em: 25
de Mai. de 2023

EDITORA FÓRUM. Redução da maioridade penal: veja 5 argumentos contra e 5 a favor,


2015. Disponível:<https://www.editoraforum.com.br/noticias/reducao-da-maioridade-penal-
veja-5-argumentos-contra-e-5-a-favor/>. Acesso em: 24 de Mai. de 2023.

RIBEIRO, Vinícius. Maioridade penal: menos cadeias, mais escolas, 2017. Disponível
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%25C3%25A1fica.pdf&ved=2ahUKEwjL_LS9pqD_AhWVrJUCHSFZDhkQFnoECCoQAQ
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ANEXOS

1⁰) Qual é a sua posição em relação à redução da maioridade penal?

( ) Sou totalmente a favor da redução da maioridade penal.

( ) Sou parcialmente a favor da redução da maioridade penal, desde que seja aplicada apenas
em casos específicos.

( ) Sou totalmente contra a redução da maioridade penal.

( ) Sou parcialmente contra a redução da maioridade penal, mas acredito que medidas
alternativas devem ser implementadas.

( ) Estou indeciso ou não tenho uma opinião formada sobre a redução da maioridade penal

2⁰) Em sua opinião, qual principal fator deve ser considerado ao debater a redução da
maioridade penal no Brasil?

( ) Maturidade psicológica e emocional dos adolescentes

( ) Eficácia do sistema socioeducativo

( ) Contexto social e econômico dos jovens infratores

( ) Outros fatores (Qual): ______________

3⁰) A maioridade penal poderia afetar desproporcionalmente certos grupos sociais?

( ) Sim, acredito que certos grupos sociais, como os mais vulneráveis, poderiam ser afetados
de forma desproporcional.

( ) Não, acredito que a redução da maioridade penal afetaria igualmente todos os jovens
infratores.

( ) Não tenho uma opinião formada sobre o impacto da redução da maioridade penal em
diferentes grupos sociais.
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4⁰) Qual é a sua percepção sobre a eficácia do sistema prisional em relação aos jovens
infratores?

( ) Muito eficaz.

( ) Alguns aspectos são eficazes, mas há espaço para melhorias.

( ) Pouco eficaz.

( ) Nenhuma eficácia.

5⁰) Você acredita que investir em programas de prevenção e ressocialização seria mais eficaz
do que a redução da maioridade penal?

( ) Sim, programas de prevenção são mais eficazes.

( ) Não, a redução da maioridade penal é a melhor solução.

( ) Ambos são importantes e devem ser implementados em conjunto.

( ) Não tenho opinião formada.

6⁰) Em sua opinião, a redução da maioridade penal contribuiria para a diminuição da


criminalidade no Brasil?

( ) Sim, acredito que a redução da maioridade penal teria impacto positivo na diminuição da
criminalidade.

( ) Não, acredito que a redução da maioridade penal não seria eficaz na diminuição da
criminalidade.

( ) Não tenho certeza ou não tenho opinião formada sobre o assunto.

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