Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2223 5ºano Teste1-5º-A
2223 5ºano Teste1-5º-A
DA FIGUEIRA DA FOZ
ESCOLA BÁSICA JOÃO DE BARROS
Para responderes às questões que se seguem, vais ouvir o conto “A magia da amizade”
(http://media.rtp.pt/zigzag/hora-do-conto/magia.da-amizade).
Antes de iniciares a audição do texto, lê as questões. Em seguida, ouve atentamente o
texto duas vezes e responde ao que é pedido.
a) O rato pediu, então, ao corvo que sobrevoasse a floresta para encontrar o amigo veado.
c) Muito admirado com tudo o que se tinha passado, o caçador exclamou para si próprio
que havia magia a funcionar naquele bosque. De facto, havia a magia da amizade, pois
foi a amizade profunda entre estas quatro criaturas que fez com que escapassem ilesas.
e) O corvo viu o veado preso numa armadilha e os amigos foram ajudá-lo e soltaram-no.
f) Era uma vez quatro amigos que viviam numa floresta perto de um lago: o veado, a
tartaruga, o corvo e o rato.
h) Todos os dias, estes animais encontravam-se no lago para beber água e conversar.
Certo dia, porém, o veado não apareceu e os outros ficaram preocupados.
2. Assinala com X, em 2.1. e 2.2., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.
GRUPO II - LEITURA
Os membros da família dos ursos são mamíferos enormes e peludos, com cabeças grandes,
patas grossas e caudas curtas, possuindo cinco garras em cada pé.
Famílias de ursos
Existem apenas oito tipos de ursos no mundo, incluindo o urso-polar e o urso-pardo.
Urso-pardo: é um grande carnívoro terrestre que pode atingir os 3,5 m de altura quando está de pé,
ou seja, o dobro do tamanho de um homem alto.
10 Urso-polar: é o maior urso e também o mais mortífero; vive no Ártico.
Urso-de-óculos (urso-de-lunetas): recebeu este nome porque parece usar óculos.
Urso-negro-americano: dorme até um máximo de seis meses durante o período de hibernação1.
Urso-beiçudo: possui garras com 8 cm, que utiliza para esventrar2 formigueiros.
Panda-gigante: vive sempre sozinho; alimenta-se essencialmente de rebentos de bambu, mas, por
15 vezes, come também pequenas larvas3 de animais.
Urso-malaio ou dos coqueiros: utiliza a língua de 25 cm para sugar4 o mel das árvores.
Urso-negro-asiático: é muito raro, tratando-se de uma espécie protegida.
Ursos trepadores
Os ursos, em geral, andam vagarosamente, mas se acharem necessário são capazes de galopar
25 a velocidades muito altas. Pode parecer pouco provável devido ao seu tamanho, mas a maioria dos
ursos também consegue subir às árvores.
Ursos aquáticos
Os ursos-polares vivem no Ártico. Possuem uma pelagem espessa para mantê-los quentes
nesse clima gélido. São excelentes nadadores e conseguem suster 6 a respiração debaixo de água
Vocabulário
até um máximo de dois minutos.
30
1
hibernação – período de adormecimento prolongado por que passam
alguns animais para poderem suportar melhor os rigores do inverno.
Amor
2 maternal
esventrar – abrir o ventre de algo ou de alguém.
3
larvas –
A ursa seres correspondentes
progenitora 7 aozelosa
cuida primeiroeestado de
ferozmente das suas crias durante o seu primeiro ano de vida,
desenvolvimento de alguns animais, assim que saem do ovo.
ensinando-as
4
comopor
sugar – sorver; extrair sobreviver.
sucção. Por vezes, ela ergue-se nas patas traseiras para aumentar o seu
5
ininterruptamente – sem8interrupção; continuamente.
tamanho
6 e afugentar os inimigos.
suster – conter; segurar.
7
progenitora – mãe.
8
afugentar – enxotar; afastar. Penelope Arlon, Primeira enciclopédia animal, Porto, Civilização Editora, 2004,
pp. 20-21 (texto adaptado e com supressões)
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.6., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.
Coluna A Coluna B
Tipo de urso Caracterização/Descrição
Os viandantes e o urso
Um homem devia ir à aldeia mais próxima para comprar uma foice nova. Mas, como
o caminho não era muito seguro, não lhe agradava fazer a viagem sozinho. Por isso, foi
ter com o vizinho e perguntou-lhe se, por acaso, também precisava de ir à aldeia.
– Deves ter lido o meu pensamento, Temístocles! – respondeu o outro. – Ontem
5 acabou a lã à minha mulher e estava mesmo a pensar em ir ao mercado comprar mais.
Quando partimos?
– Amanhã, ao nascer do Sol, Xenofonte. O caminho é comprido e não chegaremos
à aldeia antes do anoitecer.
No dia seguinte, ainda o Sol não se tinha levantado, já Temístocles e Xenofonte iam
10 a caminho. Como a viagem era longa, começaram a tagarelar1, conversando sobre
tudo o que lhes vinha à cabeça, apenas para melhor passarem o tempo. E conseguiram
fazê-lo tão bem que quase sem darem por isso, depois de uma pausa para comerem
alguma coisa e um pequeno descanso, chegaram perto do seu destino.
Ao pôr do Sol, puderam entrever as casinhas brancas da aldeia e foi então que, do
bosque de carvalhos que ladeava o caminho, se fez ouvir um grande ruído de ramos e
15 uma série de rosnadelas surdas.
– Para, Temístocles! O que é isto? – exclamou Xenofonte.
– Parece ser um animal grande... esperemos que não seja uma fera.
Ainda Temístocles não tinha acabado de falar, já a mata se abria a poucos passos,
dela saindo um grande vulto2 escuro, baloiçando-se.
20 – Por todos os deuses do Olimpo! – murmurou Temístocles. – Um urso! Força,
Xenofonte, mãos aos cajados3, que o partimos ao meio!
E voltou-se para o amigo que caminhava ao seu lado. Mas qual não foi o seu
espanto ao reparar que ele tinha desaparecido.
Entretanto, o urso aproximava-se cada vez mais, rosnando de forma cada vez mais
25 ameaçadora. Fugir era impossível, mas enfrentar a fera sozinho significaria ser feito em
bocados. Que fazer?
De repente, Temístocles teve uma ideia: lembrou-se de ter ouvido contar que os
ursos só atacam quem se mexe. Então, procurando vencer o medo, rodou sobre si
próprio, fechou os olhos, colocou as mãos sobre a cabeça e caiu como morto bem no
30 meio do caminho.
Curioso, o urso aproximou-se e começou a andar à volta do “cadáver”. Tocou-lhe
com uma pata, encostou-lhe o focinho à cabeça e farejou-o4 demoradamente. Por fim
virou-lhe as costas e tornou a mergulhar no bosque, lançando fortes grunhidos.
Quando teve a certeza de que ele já ia longe, Temístocles abriu os olhos: primeiro
um e depois o outro. Por fim, sentou-se, com o coração a martelar-lhe na garganta e um
suor frio a escorrer-lhe pelas costas.
35 Foi então que ouviu um sussurro, que vinha de cima:
– Temístocles! Eh, Temístocles!
Levantou a cabeça. Junto ao caminho crescia um carvalho e era de lá que saía
aquela voz. Aguçou a vista e, empoleirado num ramo, estava Xenofonte.
– Estás bem? – sussurrou ainda a voz. – Espera que eu desço já.
40
Ouviu-se um frufru proveniente das ramagens, seguido de uma queda. Xenofonte
saltara para o chão e agora ajudava o amigo a pôr-se de pé.
– Eh, Temístocles, correu tudo bem?
– Sim...
– Mas diz-me uma coisa: eu vi o urso inclinar-se mesmo sobre a tua orelha.
45
Sussurrou-te alguma coisa, por acaso?
– Bem, sim, de facto...
– Verdade? E que foi que te disse? Morro de curiosidade!
– Se queres mesmo saber, disse-me: “Amigo, para a próxima vez que fores viajar
escolhe um bom companheiro e não um velhaco5 que fuja e te deixe sozinho na
50
primeira ocasião de perigo” – respondeu secamente Temístocles.
A moral da fábula é clara como a água: é nos momentos de aflição que se
distinguem os verdadeiros amigos.
Vocabulário Esopo, As mais belas fábulas de Esopo, Lisboa,
1
tagarelar – falar muito e à toa. Círculo de Leitores, 1994, pp. 51-54
55 2 vulto – figura pouco nítida.
3
cajados – paus normalmente usados pelos pastores.
4
farejou-o – cheirou-o.
5
velhaco – fingido; manhoso.
3. Sem teres em conta o parágrafo da moralidade, delimita os momentos que constituem esta
fábula: introdução, desenvolvimento e conclusão.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. Explica, por palavras tuas, a moral que está contida no último parágrafo.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
GRUPO IV - GRAMÁTICA
2. Assinala com um X a única palavra que não pertence à família da palavra “medo”.
a)
b) amedrontado c) receio d) medonho
medricas
5. Identifica os nomes presentes na frase que se segue e classifica-os quanto à sua subclasse.
“De repente, Temístocles teve uma ideia: lembrou-se de ter ouvido contar que os ursos
só atacam quem se mexe.” (linhas 28-29)
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
FIM